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Texto Biblico: II 4
INTRODUÇÃO: Uma mulher cujo nome não sabemos pois o termo “Sunamita” advém de um adjetivo
pátrio, ou seja, ela era uma mulher da cidade de Suném, portanto sunamita . A Bíblia nos diz que ela
morava em Suném e era uma mulher importante.
Para Deus, ela não só era importante, mas era uma mulher de coração dócil e sensível.
Ao ver que Eliseu, o profeta de Deus, passava sempre por sua cidade, ela abriu as portas de sua casa e
seu coração para acolhê-lo. Esta sua atitude mostrou o quanto ela amava e era sensível aos que
estavam precisando dela, o quanto ela era hospitaleira, qualidade difícil de se encontrar, hoje em dia.
A mulher sunamita era casada com um homem muito rico. Este temia a Deus, e ambos Lhe serviam
com suas vidas e suas ofertas. Só que havia algo de muito especial naquela mulher que a fazia
diferente de todas as outras sunamitas de sua época: ela era uma mulher graciosa. E o que mais
chamou a atenção de Deus foi o fato de que se mostrava graciosa para com todos, e não apenas para
com os que ela amava. Vendo ela que o profeta Eliseu, homem de Deus, sempre passava por sua
cidade, costumava sempre lhe oferecer comida.
Porém, um dia, decidiu que podia fazer algo além do que já era de costume. Ela e seu marido
resolveram então construir um quarto para que Eliseu pudesse descansar todas as vezes que passasse
pela cidade. O profeta ficou surpreso com a sua atitude graciosa, visto que ela não estava recebendo
coisa alguma em troca. Sendo assim, ele se sentiu obrigado a abençoá-la de alguma forma. Então,
perguntou à mulher o que ela gostaria de receber de Deus.
A Bíblia nos diz que o profeta Eliseu recolheu-se ao seu quarto e se deitou. Conversando com o seu
servo Geazi, ele pediu que chamasse a mulher Sunamita. Ela veio e, ao chegar junto ao profeta, ela
ouviu dele o seguinte: "... A este tempo determinado, daqui a um ano, abraçarás um filho" (2Re 4.16a).
Contudo, aquela sunamita não estava fazendo tudo aquilo em troca de bênçãos ou com a finalidade de
receber alguma coisa em troca. Sua atitude era fruto de um desejo sincero de ser graciosa. Ela sabia
que o que fizesse para o homem de Deus, estaria fazendo para o próprio Deus. Por isso, não hesitou em
gastar o seu dinheiro, o seu tempo e seus esforços para servi-lo. Contudo, o homem de Deus não ficou
satisfeito com a sua resposta e decidiu perguntar aos seus servos. Foi então que ele descobriu que ela
não tinha filhos. Certamente, ter filhos era o maior sonho daquela mulher.
Porém, seu marido já era idoso e ela já havia perdido todas as esperanças. Eliseu, então, não pensou
duas vezes antes de abençoá-la com aquilo que ela nunca havia sequer pedido a Deus, mas com o qual
sonhara a vida inteira: um filho. ( 2 Ris 4.8-17). O profeta declarou que em nove meses ela estaria com
o filho no colo e ela disse: não minta para tua serva.
Mas no tempo determinado ela teve um bebe. Vemos aqui o exemplo de uma mulher que conquistou
algo pelo qual jamais lutou, tudo por causa do seu espírito diferente. Ela se diferenciou das mulheres de
sua época de tal forma que Deus fez questão de mencionar a sua atitude na Bíblia.
Sunamita percebeu que um homem passava, algumas vezes, em frente à sua casa, e esse homem era o
profeta Eliseu. Certa vez ela disse ao seu marido, que aquele homem é um santo homem de Deus, disse
mais ainda ao seu marido: vamos fazer um pequeno quarto para ele, colocaremos uma cama, uma
mesa, uma cadeira e um candeeiro, e assim fizeram, e o profeta Eliseu tornou seus hospede.
Algumas mulheres não precisam de muita coisa para se aborrecer. Se uma agulha se perde o mundo o
ouvirá. Pensemos no descontentamento de algumas mulheres e em como isso afeta seus filhos, e muito
mais, seus maridos. Não poderá o marido viver alegre, afinal, quem deveria alegrar-lhe está sempre
triste e reclamando.
A sunamita era jovem, provavelmente bonita, e, sendo casada com um homem bem mais velho,
estava impossibilitada de ter filhos. Ela não tinha qualquer esperança de conceber um filho.
Para uma mulher daquele tempo isso era um sinal muito triste, não ter filhos era tido como
amaldiçoado por Deus.
Podia ela viver aborrecida? Mas não! Ela está satisfeita. Quando o profeta quis devolver a benfeitoria
ela prontamente recusou, alegando: Eu vivo feliz no meio do meu povo?
Para ela o simples fato de viver entre as pessoas que a amava e a respeita já era motivo de ser feliz.
Seria bom se todos tivessem consciência de quando estão realmente bem. O coração contente não
precisa de muito para sentir-se feliz e em paz.
Os lares mais felizes e abençoados são aqueles onde a mulher edifica um espírito de contentamento e
gratidão, pois, mesmo as bênçãos não pedidas e inesperadas chegam como recompensa do temor ao
Senhor. Deus tem prazer em contemplar o desejo secreto! Porque, vosso Pai sabe o que vos é
necessário antes de vós lho pedirdes? (Mt 6:8).
Veja a Sunamita. Mesmo sem pedir, Deus lhe deu um filho. Uma mãe contente é uma mãe que espera
em Deus, e é isso que ela deve transmitir aos filhos.
Você é uma mulher assim? Seu marido pode contar com você nas horas mais difíceis? É tu um
amortecedor dos impactos? Que seja! Faça tudo para ser. Sua família precisa de você. O marido precisa
de uma mulher em quem confiar, pois esse é o propósito de Deus para a esposa, ou seja, ser-lhe uma
adjuntora. Para que o coração do seu marido está nela confiado (Pv 31:11-12).
Eliseu se sentia confortável ao se hospedar no quarto que a Sunamita havia pedido ao marido para
construir especialmente para ele.
Por causa da generosidade e da hospitalidade desta mulher de Deus é que se tornou um hábito para
Eliseu parar na casa dela.
Todas nascem com essa habilidade, mas nem todas estão dispostas a usá-la – infelizmente! Muitas
mulheres pensam que, sendo indiferentes às necessidades das outras pessoas, estarão evitando
problemas para si mesmas. Outras não se importam porque estão mais preocupadas com o que as
pessoas vão pensar delas ou, simplesmente, porque estão muito ocupadas com suas próprias vidas.
Uma mulher de Fé
(2 RE 4.16)
Mas, depois de alguns anos, o filho já era um garoto grande, ele teve um problema e morreu. Ela
colocou o filho morto no quarto do profeta e foi ao encontro do profeta, no monte Carmelo.
Quando o profeta mandou perguntar se ela estava bem, ela respondeu a Geazi: vai tudo bem. E
continuou até estar de frente ao homem de Deus. Na presença do profeta ela rasgou o coração, se
prostrou e chorou: “Eu não pedi um filho, eu disse para não brincar comigo”.
Ela não murmurou, juntou as forças possíveis e foi à presença de Deus. Ela não tinha pedido para ser
mãe, mas agora, que era mãe, não poderia perder seu filho. Ela foi ao monte, monte é o lugar da
presença de Deus. Ela foi ao homem de Deus. Resultado: Eliseu orou e seu filho reviveu. Ela lutou pela
vida do filho!
Deus está interessado no desenvolvimento de nossa fé, de moldar a nossa vida, de ampliar nossa visão
e nossos horizontes, através da sua graça, do seu amor, e sua habilidade para satisfazer as nossas
necessidades. Não importa o que a vida pode trazer vamos buscá-Lo em cada situação.
2.3-Ter fé
A sunamita resolveu buscar o homem de Deus porque sabia que este poderia ressuscitar o menino.
Para Geazi, ela disse que tudo estava bem, mas, diante do homem de Deus, ela derramou suas
lágrimas, chorou e desabafou (2 Reis 4.26,27).
1. A mulher ficou decepcionada, frustrada e profundamente triste. (2 Re 4.27-28) Ela podia fazer duas
coisas.
a. Culpar a Deus e o profeta por lhe dar um filho sem pedir e depois tira-lo.
1. Ela acreditava que o Deus que lhe deu um filho, poderia ressuscitá-lo.
Deus está interessado no desenvolvimento de nossa fé, Não importa o que a vida pode trazer vamos
buscá-Lo em cada situação.
Temos de aprender pela fé a superar e lidar com todos os nossos medos confiando na boa mão de
Deus.
CONCLUSÃO
Que Deus nos ajude a imitar a fé e sabedoria da mulher Sunamita em nome de Jesus. jamais devemos
desistir de lutar pela bênção que Deus lhe reservou. Mesmo diante da morte, a sunamita não desistiu,
pois confiava que Deus poderia operar um milagre e fazer o impossível tornar-se possível.