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2 Reis 4:8-10

Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher
importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas as
vezes que passava por ali entrava para comer pão. E ela disse a seu
marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é
um santo homem de Deus. Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto
ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um
candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá.
E entrou ela, e se prostrou a seus pés, e se inclinou à terra; e tomou o
seu filho e saiu.
A palavra fala de uma mulher rica que sempre recebia em sua casa o profeta
Eliseu para comer pão. Porém em certa ocasião conversou com o seu marido e
lhe propôs fazer um quarto para o profeta, para que estivesse mais tempo em
sua casa. Ela viu que Eliseu era um santo homem de Deus.
Esta atitude é profética, pois ao fazer um quarto para o profeta, a sua relação
com o profeta aumentaria, deixaria de ser temporária, para ser duradoura.
Quanto mais tempo o profeta estivesse em sua casa, maior seria o benefício.
Como igreja, precisamos agir de igual modo, não podemos viver alguns
momentos de comunhão com Deus, é necessário que abramos as portas da
nossa casa para Deus e lhe reservamos um lugar para ficar. Lucas 24:29 “E
eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já
declinou o dia. E entrou para ficar com eles.”
Um detalhe que chama atenção é que o profeta entrava para comer pão. O pão
é tipo da doutrina. Se tem doutrina, o profeta vai entrar. Pão + Profeta =
Palavra Revelada. Ela tinha pão, mas não tinha o profético.
O benefício que ela recebeu foi o filho que não possuía, apesar de dizer que
era rica, não precisava de nada, que tinha bastante. Ela nunca havia gerado. O
homem às vezes quer esconder as suas tristezas, mas o Senhor conhece o
coração do homem, sabe de tudo, conhece o vazio que há em sua vida e gera
aquilo que alma deseja. Na verdade, nem nós sabemos o que precisamos e
queremos.
O filho que aquela mulher gerou, representa a Obra do Espírito Santo, aponta
para o Senhor Jesus, o projeto de Salvação, que após gerado em nós,
precisamos cuidar e zelar por este.
Porém aquela mulher entregou o seu filho em certa ocasião ao pai, delegou ao
Pai uma responsabilidade que era sua, o filho adoeceu e o Pai devolveu a
mulher, no entanto o filho pereceu.
O Senhor gerou o filho para que pudéssemos cuidar, não tirar os olhos dele. O
nosso Deus nos revelou uma obra, nos fez um chamado, nos chamou para o
trabalho em sua casa, nos chamou para o ministério, diaconato, louvor,
instrumentos, trabalho das senhoras, professoras, não podemos delegar isto a
ninguém, precisamos cuidar. Não quer cuidar, está ocupado com muitas
coisas. Entrega ao Pai. Aquela velha desculpa “Deus sabe de todas as coisas”.
O filho morreu, mas ela o amava e o queria vivo, lembrou-se do quarto que
fizera ao profeta, subiu e deitou o filho na cama do profeta. Aquilo representava
que toda sua aflição, ela deitaria no Senhor.
A sunamita foi buscar o profeta, pois entendeu que somente aquele que lhe
tinha dado o filho, poderia fazer revivê-lo.
Como sempre, todas as vezes que nos dispusemos a buscar o Senhor, surgem
os obstáculos, os questionamentos (hoje não é sábado), porém ela não se
deteve, apenas confiou.
Muitas vezes saímos para o culto com o filho morto em casa, um problema
insolúvel. A Fé nos impulsiona a buscar o Senhor. No caminho ela se encontra
com Geazi, “Vai bem contigo? Vai bem com teu marido? Vai bem com o filho?
A resposta correta seria “Não”. Em nossa caminhada, muitas vezes somos
interpelados pelas pessoas. Não adiantaria responder a Geazi que o filho
estava morto, ele não poderia resolver aquela situação. Porque vou expor os
meus problemas aqueles que nada podem fazer, somente o profeta poderia
ajudá-la naquele momento. O nosso socorro vem do Senhor.
Bom, o profeta ouviu a queixa daquela mulher e foi a sua casa, atendeu ao
clamor de uma mãe que queria o filho vivo, não se conformou em perder o
filho. A igreja hoje clama a Deus para que a Obra permaneça viva, falhamos
em alguns momentos, somos displicentes, porém queremos a Obra viva. Não
pouparemos esforços.
O profeta Elizeu ressuscitou o filho, o filho não estava mais morto, e ele
entregou o filho vivo na mão da mãe e ela saiu.
O Senhor Jesus morreu por causa dos pecados do homem, mas Jesus
ressuscitou, Ele está vivo. O Espírito Santo vai nos entregar o filho vivo
naquele dia. E com o filho vivo a igreja vai sair deste mundo.

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