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Lição1

A relação de Deus
Com o homem

Introdução: Deus tinha em mente um propósito ao criar o homem. E seu propósito não
mudou, continua o mesmo. Assim, antes de qualquer coisa precisamos saber que
propósito é este? Deus não criaria o homem, apenas por brincadeira. Ele tem um alvo
em mente.

I. Deus criou o homem


1. Deus criou o homem do pó da terra.

“Então, do pó da terra, o SENHOR formou o ser humano”. Gênesis 2:7a

2. Deus deu ao homem fôlego de vida .

“O SENHOR soprou no nariz dele uma respiração de vida, e assim ele se tornou um ser
vivo”. Gênesis 2:7b

3. Deus criou o homem a sua imagem e semelhança .

“Aí ele disse: Agora vamos fazer os seres humanos, que serão como nós, que se
parecerão conosco. Eles terão poder sobre os peixes, sobre as aves, sobre os animais
domésticos e selvagens e sobre os animais que se arrastam pelo chão. Assim Deus criou
os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus. Ele os criou homem e mulher.”
Gênesis 1.26-17

4. O homem é imagem e semelhante a Deus em três áreas:

a) Em sua responsabilidade moral .

O ser humano é responsável por suas palavras, atos e pensamentos. Deus dotou o
homem de poder intelectual, afeto natural e liberdade moral. Ao ser salvo, o homem
recupera o propósito perdido.

“Vistam-se com a nova natureza, criada por Deus, que é parecida com a sua própria
natureza e que se mostra na vida verdadeira, a qual é correta e dedicada a ele.”
Efésios 4.22-24
“...e se vestiram com uma nova natureza. Essa natureza é a nova pessoa que Deus, o
seu criador, está sempre renovando para que ela se torne parecida com ele, a fim de
fazer com que vocês o conheçam completamente.” Colossenses 3.10
b) Em sua natureza espiritual .
Como Deus, o homem possui uma natureza espiritual (João 4.24), para que haja
comunhão e comunicação efetiva entre ele e Deus. Não podemos conhecer a Deus por
meio dos cinco sentidos físicos, mas pela revelação dele em nosso espírito.

“Porém quem se une com o Senhor se torna, espiritualmente, uma só pessoa com ele.”
1 Coríntios 6.17;

“O Espírito de Deus se une com o nosso espírito para afirmar que somos filhos de
Deus.” Romanos 8.16;

“Mas acontece que dentro das pessoas há um espírito, há um sopro do Todo-Poderoso


que dá sabedoria.” Jó 32.8.

c) No exercício da autoridade .

Ao formar o homem Deus lhe delegou autoridade sobre certas áreas específicas da
criação. Para poder exercer sua autoridade, o homem tem de submeter à autoridade
maior, que é Deus.

“...que é um simples ser humano para que penses nele? Que é um ser mortal para que
te preocupes com ele? No entanto, fizeste o ser humano inferior somente a ti mesmo e
lhe deste a glória e a honra de um rei. Tu lhe deste poder sobre tudo o que criaste; tu
puseste todas as coisas debaixo do domínio dele: as ovelhas e o gado e os animais
selvagens também; os pássaros e os peixes e todos os seres que vivem no mar. Ó
SENHOR, nosso Deus, a tua grandeza é vista no mundo inteiro.” Salmos 8.4-8.

II. O homem desobedeceu a Deus


1. A tentação que precedeu a queda.

A mulher viu que a árvore era bonita e que as suas frutas eram boas de se comer. E ela
pensou como seria bom ter entendimento. Aí apanhou uma fruta e comeu; e deu ao seu
marido, e ele também comeu. Gênesis 3:6

Neste texto encontramos os três desejos pessoais de Eva foram envolvidos na tentação
que lhe sobreveio quando ela se encontrou com a serpente na condição de instrumento
de satanás. Estes desejos foram sintetizados em I João 2:16: “Os maus desejos da
natureza humana, a vontade de ter o que agrada aos olhos e o orgulho pelas coisas da
vida, tudo isso não vem do Pai, mas do mundo.”

Vejamos como estes desejos se manifestaram

a) A mulher viu que a árvore era bonita ... (a vontade de ter o que agrada aos olhos)
b) ...e que as suas frutas eram boas de se comer ... (Os maus desejos da natureza
humana)

c) E ela pensou como seria bom ter entendimento ... (o orgulho pelas coisas da
vida)
2. As consequências da queda

a) Perversão

“Por isso Deus entregou os seres humanos aos desejos do coração deles para fazerem
coisas sujas e para terem relações vergonhosas uns com os outros. Eles trocam a
verdade sobre Deus pela mentira e adoram e servem as coisas que Deus criou, em vez
de adorarem e servirem o próprio Criador, que deve ser louvado para sempre. Amém!
Por causa das coisas que essas pessoas fazem, Deus as entregou a paixões
vergonhosas. Pois até as mulheres trocam as relações naturais pelas que são contra a
natureza. E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se
queimam de paixão uns pelos outros. Homens têm relações vergonhosas uns com os
outros e por isso recebem em si mesmos o castigo que merecem por causa dos seus
erros. E, como não querem saber do verdadeiro conhecimento a respeito de Deus, ele
entregou os seres humanos aos seus maus pensamentos, de modo que eles fazem o que
não devem. Estão cheios de todo tipo de perversidade, maldade, ganância, vícios,
ciúmes, crimes de morte, brigas, mentiras e malícia. Caluniam e falam mal uns dos
outros. Têm ódio de Deus e são atrevidos, orgulhosos e vaidosos. Inventam maneiras de
fazer o mal, desobedecem aos pais, são imorais, não cumprem a palavra, não têm amor
por ninguém e não têm pena dos outros. Eles sabem que o mandamento de Deus diz que
aqueles que fazem essas coisas merecem a morte. Mas mesmo assim continuam a fazê-
las e, pior ainda, aprovam os que fazem as mesmas coisas que eles fazem.” Romanos
1:24-32

b) Juízo
O juízo de Deus veio para o ser humano após sua queda estes juízos foram:

• Maldição sobre a serpente


Então o SENHOR Deus disse à serpente: Por causa do que você fez você será
castigada. Entre todos os animais só você receberá esta maldição: de hoje em diante
você vai andar se arrastando pelo chão e vai comer o pó da terra. Gênesis 3:14

• Sofrimento sobre a mulher


Para a mulher Deus disse: “Vou aumentar o seu sofrimento na gravidez, e com muita
dor você dará à luz filhos. Apesar disso, você terá desejo de estar com o seu marido, e
ele a dominará”. Gênesis 3:16

• O destino do homem
E para Adão Deus disse o seguinte: “Você fez o que a sua mulher disse e comeu a fruta
da árvore que eu o proibi de comer. Por causa do que você fez, a terra será maldita.
Você terá de trabalhar duramente a vida inteira a fim de que a terra produza alimento.
Ela lhe dará mato e espinhos, e você terá de comer ervas do campo. Terá de trabalhar
no pesado e suar para fazer com que a terra produza algum alimento; isso até que você
volte para a terra, pois dela você foi formado. Você foi feito de terra e vai virar terra
outra vez.” Gênesis 3:17-19

• O destino da terra
“...Por causa do que você fez, a terra será maldita...” Gênesis 3:17
Leiamos ainda Romanos 1:18-19
“ Do céu Deus revela a sua ira contra todos os pecados e todas as maldades das
pessoas que, por meio das suas más ações, não deixam que os outros conheçam a
verdade a respeito de Deus. Deus castiga essas pessoas porque o que se pode conhecer
a respeito de Deus está bem claro para elas, pois foi o próprio Deus que lhes mostrou
isso.”

c) Morte
“...Não coma a fruta dessa árvore; pois, no dia em que você a comer, certamente
morrerá.” Gênesis 2:17

• Morte espiritual
• Morte eterna
• Morte física

d) Vergonha
“Nesse momento os olhos dos dois se abriram, e eles perceberam que estavam nus.
Então costuraram umas folhas de figueira para usar como tangas.” Gênesis 3:7

e) Temor
“Naquele dia, quando soprava o vento suave da tarde, o homem e a sua mulher
ouviram a voz do SENHOR Deus, que estava passeando pelo jardim. Então se
esconderam dele, no meio das árvores. Mas o SENHOR Deus chamou o homem e
perguntou: Onde é que você está? O homem respondeu: Eu ouvi a tua voz, quando
estavas passeando pelo jardim, e fiquei com medo porque estava nu. Por isso me
escondi.” Gênesis 3:8-10

f) Discórdia
“O homem disse: A mulher que me deste para ser a minha companheira me deu a fruta,
e eu comi. Então o SENHOR Deus perguntou à mulher: Por que você fez isso? A
mulher respondeu: — A cobra me enganou, e eu comi.” Gênesis 3:12-13

g) Expulsão
“Então o SENHOR Deus disse o seguinte: Agora o homem se tornou como um de nós,
pois conhece o bem e o mal. Ele não deve comer a fruta da árvore da vida e viver para
sempre. Por isso o SENHOR Deus expulsou o homem do jardim do Éden e fez com que
ele cultivasse a terra da qual havia sido formado. Deus expulsou o homem e no lado
leste do jardim pôs os querubins e uma espada de fogo que dava voltas em todas as
direções. Deus fez isso para que ninguém chegasse perto da árvore da vida.” Gênesis
3:22-24

III. Deus decide salvar o homem

O plano de salvação
Devido a desobediência de nossos primeiros pais no Jardim do Éden o homem precisa
se arrepender para poder voltar à comunhão com Deus e recuperar a glória perdida.
Agora estudaremos sobre a salvação e os termos paralelos que se costuma ouvir em
pregações: arrependimento, redenção e justificação. Estes termos são todos correlatos,
isto é, andam juntos.

1. Tratando a questão do pecado .


a) O pecado alcançou toda a raça humana .
Por isso, temos medo de Deus e tentamos viver de nosso jeito.
“Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu
próprio caminho. Mas o SENHOR castigou o seu servo; fez com que ele sofresse o
castigo que nós merecíamos.” Isaías 53:6

b) O pecado quebra nossa relação com Deus.

Pois são os pecados de vocês que os separam do seu Deus, são as suas maldades que
fazem com que ele se esconda de vocês e não atenda as suas orações. Isaías 59.2

2. A solução para o pecado.


Primeiro: Reconhecer que todos os seres humanos pecaram:
“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Romanos 3.23

Segundo: Reconhecer que todos precisam ser salvos:


“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em
Cristo Jesus, nosso Senhor”. Romanos 6.23

Terceiro: Reconhecer a necessidade do arrependimento:


O homem se apropria da salvação através do arrependimento de seus pecados.
“Pedro respondeu: — Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de
Jesus Cristo para que os seus pecados sejam perdoados, e vocês receberão de Deus o
Espírito Santo” Atos 2.38

3 A Regeneração.
Quando o homem reconhece que é pecador e se volta pra Deus, começa o processo de
regeneração.

a) A regeneração é a vida que nos é dada por Deus.


Essa vida que nos é dada é “vida eterna”, conhecimento espiritual de Deus, comunhão
com ele.
“E a vida eterna é esta: que eles conheçam a ti, que és o único Deus verdadeiro; e
conheçam também Jesus Cristo, que enviaste ao mundo.” João 17.3

b) A necessidade de sermos regenerados .


Jesus fala claramente que o homem tem de ser regenerado para ter a vida eterna, e
entendia regeneração como um novo nascimento espiritual.
“ Jesus respondeu: Eu afirmo ao senhor que isto é verdade: ninguém pode ver o Reino
de Deus se não nascer de novo. “João 3.3

Nenhuma religião, sistema moral, cultural, filosófico ou leis podem melhorar o espírito
humano (Jo 3.4-6). A pessoa que não foi regenerada “o eu” está no comando da vida.
No regenerado, o Senhor passa a controlar nossa vida.
c) O Espírito Santo é quem realiza a regeneração no homem.
Ele é o agente da salvação (Jo 3.6,8). Ele nos prepara para recebermos o Senhor Jesus
(Jo 16.8).

d) O Espírito Santo habita no crente.


Uma vez regenerado o homem se torna habitação do Espírito Santo (1 Co 3.16; Jo
14.17); daí o cuidado de não ofender o Espírito Santo (Ef 4.30; 1 Ts 5.19).

Verdade prática: A jornada da vida cristã começa sempre e invariavelmente com o


arrependimento. Sem mudança de vida, não se pode ser discípulo de Jesus Cristo.

4. Arrependimento.
Deus pede ao homem que se arrependa!

a) O arrependimento é uma mudança de mente.


É mudança de direção. Significa renunciar meus conceitos e ideias de salvação e aceitar
as que Deus deixou nas Escrituras.

• Deus pede que você confesse os seus pecados.


“Mas, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o
que é correto: ele perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade.” 1 João
1.9.

• Deus pede que você creia na provisão que ele preparou para você
“Se você disser com a sua boca: Jesus é Senhor e no seu coração crer que Deus
ressuscitou Jesus, você será salvo. Porque nós cremos com o coração e somos aceitos
por Deus; falamos com a boca e assim somos salvos. Romanos “10.9-10

• Reconheça que a salvação é gratuita: Não se paga com dinheiro, com esforço próprio
ou boas obras “Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem
de vocês, mas é um presente dado por Deus. A salvação não é o resultado dos esforços
de vocês; portanto, ninguém pode se orgulhar de tê-la.” Efésios 2.8-9

“Pois vocês sabem o preço que foi pago para livrá-los da vida inútil que herdaram dos
seus antepassados. Esse preço não foi uma coisa que perde o seu valor como o ouro ou
a prata. Vocês foram libertados pelo precioso sangue de Cristo, que era como um
cordeiro sem defeito nem mancha. “I Pedro 1:18-19

• É preciso convidar a Jesus para fazer parte de sua vida

• Isto pode ser feito com uma simples oração. “


“porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” Romanos 10.13.

O propósito eterno de Deus para o homem


1. O Desenvolvimento do propósito de Deus
O pecado afastou o homem do propósito de Deus. Salvação significa restaurar o homem
para que cumpra com o propósito de Deus na terra.
a) O pecado é um desvio do propósito eterno.
O homem pecou, perdeu a imagem de Deus e, expulso de sua presença, perdeu a
comunhão com o Senhor (Rm 3.23). O sentido aqui é: O homem pecou e ficou aquém,
ou distante da glória de Deus. Ele não consegue ter a glória de Deus em pecado. Ele
errou o alvo.

b) A redenção ou salvação não é o fim do propósito de Deus .


Você agora está sendo salvo para corrigir o desvio provocado pelo pecado. Muitos se
equivocam achando que o propósito de Deus é a salvação do homem, mas, se assim
fosse, Deus seria cúmplice do pecado, porque pra salvar o homem, Deus teria que levá-
lo primeiro a pecar. Seria admitir que Deus estava pedindo ao homem pra pecar para
levar adiante o propósito da salvação!

c) O propósito final de Deus não é de ser salvador ou criador, mas de ser Pai .
Resumindo, Deus nos criou e nos salvou visando um fim, uma meta ou alvo que é:
• Deus, o Pai de muitos filhos.
• Jesus: O modelo ou primogênito entre muitos irmãos.
• Nós: Filhos de Deus e irmãos em Cristo Jesus, segundo o modelo que é Jesus.

2. Restaurando a imagem de Deus no homem.

a) A salvação ou redenção restaura a imagem de Deus no homem.


Depois de salvo você passará a cumprir as exigências apostólicas conforme 1 João 2.6 e
1 Pedro 2.21.

O alvo da salvação é restaurar no homem a imagem de Deus levando-o a ser como Jesus
nos seguintes aspectos:

1. Ser manso como Jesus (Mateus 11.29).

2. A amar como Jesus amou (João 13.24-25).

3. A perdoar como Jesus perdoou (Colossenses 3.13).

4. Servir como Jesus serviu (João 13.14-15).

5. Agradar em tudo ao Pai como Jesus (João 8.29).

6. Ser santo como Jesus (João 17.18).

Conclusão desta lição:


Depois de descobrir que Deus tem um alvo, o homem deve obedecer em tudo a Jesus
para que o alvo seja cumprido na raça humana.
Lição2
E agora?

O Batismo
Introdução: O primeiro profeta a anunciar a necessidade do batismo para a remissão de
pecados foi João Batista. O próprio Jesus foi até o rio Jordão para ser batizado por João.

“Nessa ocasião Jesus veio de Nazaré, uma pequena cidade da região da Galiléia, e foi
batizado por João Batista no rio Jordão” (Mc 1.9 NTLH).

I. Batismo é uma ordenança de Jesus aos


seus seguidores (Mt 28.19-20).

a) Todo seguidor ou discípulo de Jesus deve seguir o exemplo dele e ser também
batizado .

Dois textos bíblicos mostram que Jesus e seus discípulos batizavam os seguidores
(Veja João 3.22-23 e 4.1-2).

II. Exemplos importantes de batismos


no novo testamento

A seguir, sugerimos que, em casa, você confira as experiências de batismo que as


pessoas tiveram ao se converter a Cristo:

1. Três mil pessoas (At 2.41).

2. Os samaritanos eram batizados logo que se convertiam a Cristo (At 8.12).

3. O Etíope foi batizado no mesmo dia da conversão (At 8.38,39).

4. Saulo foi batizado três dias depois (At 9.17,18 e 22.13-16).

5. Cornélio e toda sua família e amigos foram batizados (At 10.44-48).

6. Lídia e toda a sua família (At 16.13-15).

7. O carcereiro e sua família (At 16.30-34).

8. Crispo e outros (At 18.8).


9. Os doze homens batizados na cidade de Éfeso (At 19.4,5).

III. O significado do batismo

a) O batismo é um símbolo histórico , pois inclui o discípulo na morte e na


ressurreição de Cristo. Leia 1 Coríntios 15.3-4; Romanos 6.3 e Colossenses 2.12.
O batismo fala de nossa morte para o mundo e ressurreição para Deus: “porque
morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Cl 3.3). O
batismo indica que nossa relação com o mundo foi cortada para sempre. Já não nos
conformamos com o mundo (Rm 12.2; 1 Pe 1.14).

b) O batismo fala de nossa nova natureza de discípulos de Cristo


(Romanos 6.4; 2 Coríntios 5.17). Fala de nosso sepultamento com Cristo (Rm 6.1-7).
Estou unido a Cristo, sou enxertado em Cristo, submergido em Cristo e introduzido
nele. A expressão “unido” tem o sentido de ser enxertado, como se faz com uma planta.

c) Através do batismo nos tornamos membros do corpo de Cristo, não apenas


na igreja da localidade, mas na igreja universal, isto é, a igreja espalhada por todo o
mundo (1 Coríntios 12.13; Atos 2.41-47; 8.12).

Verdade prática: O batismo não é um ritual de entrada numa igreja. A pessoa que se
batiza está obedecendo ao mandamento de Jesus, torna-se membro da igreja de Cristo
universalmente, e prova, por sua obediência que teve os pecados perdoados: “E agora
não espere mais. Levante-se, peça a ajuda do Senhor e seja batizado, e os seus pecados
serão perdoados” (At 22.16).

d) O batismo é uma declaração de fé.


Uma declaração de que você crê pessoalmente que Jesus morreu, foi sepultado, e
ressuscitou ao terceiro dia, e que você também ressuscitará no último dia quando a
trombeta de Deus chamar seus filhos para casa.

e) O batismo é um testemunho público de que é discípulo de Jesus.


Um testemunho público que declara que você é um discípulo do Senhor.
É através deste ato que podemos mostrar a todos em qual lado estamos.

f) O batismo é o selo da fé.


O batismo deve ser visto como um selo da justiça que vem pela fé, e evidentemente
deve seguir a fé, como determinam as palavras finais de Jesus que se encontram
registradas no evangelho de Marcos 16.15,16. Esta é a razão porque não batizamos e
nem tampouco validamos o batismo de crianças; é necessário crer primeiro e então se
batizar. Obedecemos o princípio bíblico de consagrar os filhos ao Senhor, mas só os
batizamos depois que puderem crer e professar sua fé.

g) O batismo é um ato que acompanha a salvação.


O batismo não salva ninguém. Jesus disse que quem crer (e for batizado por crer) será
salvo e quem não crê será condenado; note que ele não disse “quem não for batizado
será condenado”, mas sim “quem não crê”. O batismo segue a fé que nos leva à
salvação, mas ele em si não é um meio de salvação. Que o diga aquele ladrão que foi
crucificado com Cristo e a quem Jesus disse que estaria com ele ainda aquele dia no
paraíso (Lucas 23.39 a 43). Ele somente creu e nem pôde ser batizado, mas não deixou
de ser salvo por isto.
O batismo, portanto, não salva, mas nem por isso deixa de ser importante e necessário;
aquele ladrão não tinha condições de passar pelo batismo, mas alguém que crê deve
obedecer à ordenança de Cristo e ser batizado, caso contrário estará em deliberada
desobediência a Deus, o que poderá impedir-lhe de entrar para a vida eterna. Podemos
dizer que o batismo é parte do processo de salvação, mas não que ele em si salve; o
apóstolo Pedro escreveu o seguinte acerca do batismo: “não sendo a remoção da
imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio
de Jesus Cristo” (1 Pedro 3.21).

h) Condições para se batizar na ASSEMBLÉIA DE DEUS DE CACHOEIRINHA

1. Ter convicção de que JESUS É O ÚNICO E SUFICIENTE SALVADOR.

2. Frequentar os CULTOS REGULARMENTE.

3. Participar do curso de BATISMO.

4. Ter o estado civil REGULARIZADO.

5. Não estar consumindo nenhum tipo de drogas ILÍCITAS OU LÍCITAS.

A Ceia do Senhor
Mateus 26.17-30 e Atos 26.6-12

Introdução: Jesus instituiu a ceia, ou o partir do pão para seus discípulos. Ele fez uma
transposição do sentido da páscoa que os judeus celebravam anualmente, para a ceia. A
páscoa era a comemoração anual da libertação do Egito em que se matava um animal
que era assado e comigo com ervas amargas (Ex 12). A tradição judaica da páscoa,
passou à igreja com novo sentido. Logo que a igreja começou, os irmãos se reuniam
para comer e partir o pão juntos, em memória de Jesus Cristo. A ceia começou a fazer
parte da vida da igreja.

a) Os discípulos reuniram-se .
Os discípulos têm como característica o tempo que gastam juntos (At 20.7). Eles
estavam juntos “no partir do pão” (At 2.42). E faziam isto “de casa em casa” (2.46).

b) A ceia acontecia sempre no Domingo .


O primeiro dia da semana, o domingo, era celebrado como o “dia do Senhor” (Ap 1.10).
Foi o dia da ressurreição de Cristo e do derramamento do Espírito Santo. As ofertas
eram separadas no “primeiro dia da semana” (1 Co 16.1). Especialmente porque Jesus
ressuscitou num domingo e apareceu a eles também num domingo (Jo 20.19).

c) O objetivo da reunião era partir o pão (At 20.7).


Paulo fala que o “pão que partimos é a comunhão é a comunhão do corpo de Cristo”
(1 Co 10.16). “Todos eles comeram de um só manjar espiritual” (1 Co 10.3).
d) Essa prática da vida da igreja tem um sentido muito profundo.
e) A ceia fala de nossa aliança com Deus e da aliança de Deus conosco
( Jr 31.33; 1 Co 11.25).

Por que nova aliança? Porque a primeira foi aquela feita com os judeus na saída do
Egito (Ex 12). Alguns fatores faziam parte da aliança: (1) a data; (2) o cordeiro; (3) o
sangue.
f) A ceia é a lembrança de nosso compromisso com Deus (Lc 22.19).

g) A ceia é o selo de compromisso com nosso irmão (At 2.41-42).

Todo membro deveria se comprometer em se reunir com seus irmãos para partir o pão e
beber do vinho. Só posso dar do pão que tenho em mãos ao meu irmão se estou em
plena
comunhão com ele.
O “comer juntos” no Novo Testamento fala de nossa “comunhão”. Sempre que me
assento
com alguém para comer, implica em comunhão (1 Co 5.11). Minha associação com o
irmão é na base do sangue de Cristo. Se ele vive pecando e deixou esta base, não posso
permanecer em comunhão com ele.

h) A ceia identifica a igreja como uma sociedade diferente (1 Pe 2.9).

A ceia é o marco divisório entre o mundo e a igreja. É o ritual que nos diferencia do
mundo. Nenhuma religião tem em sua “liturgia” esse tipo de celebração como tem a
igreja!

i) A ceia é proclamação do poder do sangue de Cristo (Mt 26.28)


“Isto é o meu sangue, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (1 Co
11.24-25).

• O pão fala do próprio Cristo. Se no antigo testamento falava do sofrimento que tinham
no Egito, no novo testamento fala dos “sofrimentos de Cristo” por nós. Cristo é o pão.
Ver o texto de João 6.32-35, 48-59.

• O pão que comeram no deserto os saciava diariamente. Era o maná. Feito pelos anjos.
O maná era uma sombra de Cristo! O comer o pão na ceia é a celebração deste Cristo
que é o nosso alimento. Era chamado de pão dos anjos (Sl 78.25; 105.40). Quando
comemos o pão na reunião da ceia estamos confirmando que Cristo, nosso pão, nos
alimenta. Ele é a nossa comida.

j) A ceia é um memorial entre os crentes, como a páscoa o era para os judeus.


“Fazei isto em memória de mim”. Não é um símbolo, é um memorial (1 Co 11.24,25).

k) Ela é o anúncio de que Cristo breve voltará.


Foi o próprio Jesus quem disse: “E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei
deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco, no reino
de meu Pai” (Mt 26.29). Assim, eles “anunciavam a morte do Senhor até que ele
venha” (1 Co 11.25,26). É um anúncio feito um para o outro.
Conclusão: Quando a igreja se reúne para tomar a ceia, algumas coisas acontecem no
mundo espiritual:

a) A igreja está dizendo a Cristo: Estamos firmes, unidos aqui na terra, esperando tua
volta.

b) Ela está afirmando e declarando nos céus o compromisso de unidade.

c) Está dizendo às potestades espirituais que tem uma aliança com Cristo.
O que é o comer indignamente?
• Comer sem confessar os seus pecados;
• Comer sem discernir a obra expiatória de Cristo na cruz;
• Comer sem discernir o corpo de Cristo na Cruz;
• Comer sem discernir o corpo de Cristo na terra, a igreja.
Lição3
Continue crescendo

I. DEVOCIONAL DIÁRIO

Uma das partes essenciais no crescimento do discípulo, é o hábito do Devocional


Diário. Nada pode substituir a importância deste tempo diário com Jesus.
Se você quer mais de Deus, a maneira de alcançar isto, será através do seu culto
particular.
Aquele que ama a Jesus, naturalmente, desejará comunicar-se com ele
diariamente.

1. O QUE É O DEVOCIONAL?

1.1. É o habito de cultuar a Deus, diariamente, em particular.

2. QUAIS AS RAZÕES PARA O DEVOCIONAL DIÁRIO?

2.1. Conhecer a Deus através da comunhão com Ele, 1Jo 1.3.

2.2. Levar as suas necessidades a Deus, Fp 4.6,19; Hb 4.16.

2.3. Receber a direção para as suas decisões diárias.

2.4. Conhecer a vontade de Deus, através do estudo de Sua Palavra.

2.5. Ter comunhão com o Espírito Santo de Deus.

2.6. Ser capacitado por Deus, para o serviço cristão.

2.7. Diariamente render-se à vontade de Deus.


“Deus não quer que trabalhemos para Ele, mas quer trabalhar através de nós”.

3. O QUE FAZER NO DEVOCIONAL?

3.1. Leia a Palavra de Deus. Comece pelo Novo Testamento.

3.2. Medite na Palavra de Deus. Após a leitura, ouça o que Deus está lhe
dizendo no texto.

3.3. Invista um bom tempo em oração, Mc 1.35-37; Lc 22.39-41.


4. ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA O DEVOCIONAL:

4.1. Determine um horário certo.

4.2. Determine um lugar onde você possa ficar a sós com Deus, Mt 6.6.

4.3. Siga um método

a. Tenha um programa de leitura bíblica.

DATA REFERÊNCIA

b. Faça uma lista de oração.

DATA PEDIDO RESPOSTA

Você tem um tempo regular para Deus em sua vida?


O que você vai fazer para investir tempo com Deus à partir de hoje?

II. VENCENDO AS TENTAÇÕES


1. O QUE É A TENTAÇÃO?

1.1. A tentação é um impulso, uma incitação ao pecado, Tg 1.14,15.

2. QUAL A DIFERENÇA ENTRE A TENTAÇÃO E O PECADO?

2.1. A tentação é o simples impulso para pecar; o pecado é quando a tentação


prevalece, tornando-se um ato consumado.

3. DE ONDE PROVÉM AS TENTAÇÕES?


“Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus. Pois Deus não pode ser
tentado pelo mal, e Ele a ninguém tenta,” Tg 1.13.
3.1. De Satanás (o diabo), Gn 3.1-5; Ef 6.12; 1Pe 5.8; Ap 20.1-3.

3.2. Da carne, Rm 8.5-8,13; Gl 5.16-21; Mt 26.41.

3.3. Do mundo, 1Jo 2.15-17; Rm 12.2.

4. COMO VENCER AS TENTAÇÕES?

4.1. Seja vigilante, Mt 26.41; 1Co 10.12; 1Pe 5.8; Ef 6.18

4.2. Busque ser cheio do Espírito Santo, Ef 5.15-18.

4.3. Reaja prontamente, corte o mal pela raiz, Tg 1.14,15.

4.4. Resista ao inimigo, Tg 4.7; 1Pe 5.8,9.

4.5. Conheça o que a Palavra ensina sobre o inimigo:


a. Ele é o nosso adversário, 1Pe 5.8.
b. Ele é mentiroso, Jo 8.44.
c. Ele é astuto (versado na arte de enganar), 2Co 2.9-11; 2Ts 2.9,10.

4.6. Conheça as suas armas: Ef 6.10-17.


a. A Palavra de Deus, Mt 4.1-11; Ef 6.17.
b. O nome de Jesus, Fp 2.9-11; Lc 10.17-19.
c. O sangue de Jesus, Ap 12.10,11.

Para concluir, gostaríamos de lembrá-lo:


 Você não está sozinho, “E fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que
podeis resistir, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais
resistir”, 1Co 10.13.
 Se, porem, você pecar, Jesus Cristo é o seu advogado: “Meus filhinhos, estas
coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, porém, alguém pecar, temos um
advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo” (1Jo 2.1). “Se confessarmos os
nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de
toda injustiça” (1Jo 1.9).
Lição4
Conhecendo a Igreja

I. Definindo a palavra Igreja


A palavra Igreja vem do grego “ekklesia”, formado pelas palavras “ek”, que quer dizer
“tirados para fora” e “klesis”, “chamados”. Era uma palavra usada entre os gregos para
designar um corpo de cidadãos “reunidos”, para tratar ou discutir os negócios de estado
(At 19.39). Estêvão usou esta palavra para falar da congregação de Israel no deserto (At
7.38). A mesma palavra é usada em relação a Israel, e aparece em algumas versões
bíblicas como “assembléia” (At 19.32,41).

Nos evangelhos a palavra “igreja” aparece apenas duas vezes.

1. A primeira delas em Mateus 16.16 na declaração de Pedro a Jesus:


“Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”.
Jesus explica que a declaração de Pedro foi uma revelação dada pelo Pai: “Simão, filho
de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a você por nenhum ser
humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no céu” (Mt 16.17). Depois, Jesus
declara: “Eu edificarei a minha igreja” (v 18). Então, três coisas importantes temos
nesta revelação:
• A igreja é do Senhor Jesus Cristo!
• Ele é quem edifica!
• O inferno não tem poder sobre ela!

2. A segunda vez que aparece a palavra igreja é em Mateus 18.17.


Este é um texto que fala da congregação, do que acontece na vida da igreja. Jesus aqui
fala do perdão entre os irmãos; do poder que a igreja tem de ligar e desligar e da força
da concordância entre os irmãos quando oram juntos.

II. O fundamento da Igreja é Cristo

a) Paulo diz que lançou o fundamento que é Cristo . ( 1 Co 3.10,11).


Ele era um construtor prudente que alinhou toda a construção na pedra de
esquina que é Cristo (Ef 2.20; Rm 15.20).

b) Pedro fala da pedra de esquina ou pedra de ângulo (1 Pe 2.1-10).


A pedra angular, determina o alinhamento da construção .
Se estivermos firmados em Cristo, não perderemos o rumo. A construção será correta
(Hb 12.1,2).

c) Paulo usou quatro figuras para dizer o que é igreja:


• Cooperadores;
• Lavoura de Deus;
• Edifício de Deus (1 Co 3.9);
• Templo e santuário da habitação de Deus (2 Co 6.14-18 e 1 Co 6.15).

d) A igreja é o mistério a que Paulo se refere (Ef 3.3.1-11).


Mas planejada dentro do propósito de Deus (Ef 3.11; At 20.27; Cl 1.25-29).

e) A igreja é descrita como o corpo de Cristo.


“A igreja que é o seu corpo” (Ef 1.22; 5.23). Um grupo de crentes:
(At 20.28; 1 Co 1.2; Gl 1.13; 1 Ts 1.1; 2 Ts 1.1; 1 Tm 3.5).

III. Os cinco propósitos da Igreja

a) Adoração.
A igreja serve para adorar a Deus. Não importa se estivermos sós, com um grupo
pequeno ou com milhares de pessoas.

b) Serviço.
Através do serviço/ministério a igreja demonstra o amor de Deus aos outros, atendendo
suas necessidades e curando suas feridas em nome de Jesus.

c) Evangelização.
Através do evangelismo a igreja proclama a Palavra de Deus ao mundo. É
responsabilidade de cada cristão compartilhar a boa nova em todos os lugares.

d) Comunhão.
Somos chamados não apenas para acreditar mas também para participar e pertencer a
família de Cristo e ser membros de seu corpo.

e) Discipulado.
Através do discipulado somos educados para termos nosso caráter moldado pelos
valores de Cristo.

IV. Igreja um lugar para pertencer

Fomos criados para viver em comunidade, moldados para o companheirismo e


formados para uma família nenhum de nós podemos cumprir os propósitos de Deus
sozinho e sem ajuda. Embora nosso relacionamento com Cristo seja pessoal, Deus
nunca quis que fosse particular. Na família de Deus você esta unido a todos os outros
crentes, e faremos parte uns dos outros por toda eternidade. A seguir veremos algumas
razões porque precisamos pertencer a igreja:

a) Pertencer a igreja o identifica como um cristão autêntico.


Não posso afirmar que sou um seguidor de Cristo se não sou comprometido com um
grupo específico de discípulos.

b) Pertencer a igreja tira você do isolamento egoísta.


A igreja é a sala de aula onde você aprenderá a se relacionar com a família de Deus.
É o laboratório para a prática do altruísmo e do amor compassivo.

c) Pertencer à igreja o ajudará desenvolver seus “músculos espirituais”.


Você jamais chegará a maturidade apenas comparecendo aos cultos de adoração como
um espectador passivo. Somente a participação nas atividades da igreja local desenvolve
músculos espirituais.

d) O corpo de Cristo precisa de você.


Deus tem uma função especifica para você desempenhar na sua família. Isso se chama
“ministério”, e Deus lhe concedeu talentos para esta missão. A igreja local é o lugar que
Deus planejou para que você descobrisse, desenvolvesse e utilizasse seus talentos.

e) Através da igreja você participará da missão de Cristo no mundo.

f) Pertencer a igreja nos ajudará nos momentos de dificuldades.


Nenhum de nós está imune à tentação. Nas circunstâncias apropriadas, qualquer um de
nós somos capazes de pecar. A igreja local também proporciona a proteção espiritual de
líderes devotos. Deus dá aos pastores a responsabilidade de guardar, proteger, defender
e cuidar do bem estar espiritual dos cristãos.

“Melhor é serem dois do que um...” (Eclesiastes 4.9-12).

V. Resumo histórico da Assembleia de Deus

No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem


protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais,
nosso país era ainda quase que totalmente católico.

A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o
mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte.

Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma


que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no
início da Igreja Primitiva (Atos cap. 2). Assim, eles foram chamados de “pentecostais”.

Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento


do século 20 falaram em outras línguas que não as suas originais quando receberam o
batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia,
interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram (Atos cap. 2).

Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren, chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro


de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar
um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por
meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e
a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As igrejas existentes
na época – Batista de Belém do Pará, Presbiteriana, Anglicana e Metodista, ficaram
bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa
de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. A irmã Celina de
Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente a receber
o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos.

O clima ficou tenso naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros
curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração.
Resultado: eles e mais dezenove irmãos acabaram sendo desligados da Igreja Batista.
Convictos e resolvidos a se organizar, fundaram a Missão de Fé Apostólica em 18 de
junho de 1911, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembléia de Deus.

Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu,


começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos
como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença


no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma
possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação
protestante.

VI. Nosso Credo

Nos cremos...

1 - Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito


Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).

2 - Na inspiração verbal da Bílbia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a


vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17).

3 - Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua


ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm
8.34 e At 1.9).

4 - Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o


arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode
restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19).

5 - Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante


do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus
(Jo 3.3-8).

6 - No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da


alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em
nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).

7 - No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas, em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo
(Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12).
8 - Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra
expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e
santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder
de Cristo (Hb 9.14 e 1Pd 1.15).

9 - No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a
intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua
vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7).

10 - Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua
edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.1-12).

11 - Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira -


invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação;
segunda - visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo
durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).

12 - Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber


recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).

13 - No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).

14 - E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os


infiéis (Mt 25.46).

O que esperamos de nossos membros


I. Compromisso da membresia

1.Proteger a unidade de minha igreja

...agindo com amor para com os outros membros;


“Esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua”
(Rm14.19).
“Agora que vocês purificaram a sua vida pela obediência à verdade, visando ao amor
fraternal e sincero, amem sinceramente uns aos outros e de todo o coração” (1Pe
1.22).

...recusando-me a fazer fofoca;


“Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar
os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem” (Ef
4.29).

...seguindo os líderes.
“Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês
como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma
alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês” (Hb 13.17).
2. Compartilhar a responsabilidade de minha igreja

...orando por seu crescimento;


“...à igreja [...] Sempre damos graças a Deus por todos vocês, mencionando-os em
nossas orações” (1 Ts 1.1,2).

...convidando os sem-igreja a frequentá-la;


“Então o senhor disse ao servo: ‘Vá pelos caminhos e valados e obrigue-os a entrar,
para que a minha casa fique cheia’” (Lc 14.23).

...dando calorosamente boas-vindas aos visitantes.


“Aceitem-se uns aos outros, da mesma forma que Cristo os aceitou, a fim de que vocês
glorifiquem a Deus” (Rm 15.7)

3. Servir no ministério de minha igreja

...descobrindo meus dons e talentos;


“Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a
graça de Deus em suas múltiplas formas” (1 Pe 4.10).

...sendo equipado pelos pastores para servir;


“Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e
outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do
ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado” (Ef 4.11,12).

...desenvolvendo um coração de servo.


“Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos
outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que [veio] para ser servo” (Fp
2:4-7).

4. Apoiar o testemunho de minha igreja

...freqüentando fielmente;
“Não deixemos de reunir-se como igreja, segundo o costume de alguns, mas
procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se
aproxima o Dia” (Hb 10.25).

...vivendo uma vida cristã;


“Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho
de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja. Quer apenas ouça a seu respeito em
minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito,
lutando unânimes pela fé evangélica” (Fp 1.27).

...ofertando regularmente.
“No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com a
sua renda, reservando-a para que não seja preciso fazer coletas quando eu chegar” (1
Co 16.2).

“Todos os dízimos da terra, seja dos cereais, seja das frutas, pertencem ao Senhor; são
consagrados ao Senhor” (Lv 27.30)
ORIENTAÇÕES

I. PARA O DIA DO BATISMO

a) Chegar uma hora antes do horário do batismo

b) Comparecer a mesa de apoio para confirmação da presença

c) Se dirigir aos responsáveis que fornecerão a capa batismal

d) Se dirigir ao local onde os candidatos ficarão reunidos para o batismo

e) Se desejar poderá tirar algumas fotos juntamente com os seus convidados antes do
batismo

II. O QUE É NECESSÁRIO TRAZER PARA O DIA DO BATISMO

a) Vir trajado com a roupa que irá se batizar (calça de abrigo e camiseta), as roupas
deverão
ser preferencialmente de tonalidade escura

b) Chinelo havaianas

c) Toalha de banho

d) Uma muda completa de roupa

e) Uma pessoa que ficará responsável pelos pertences durante o batismo

f) Não ter nada nos bolsos (carteira, dinheiro, celular, etc...) durante o batismo

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