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segundo o Novo Acordo Ortográ co da Língua
Portuguesa. Os textos bíblicos citados estão na versão
Almeida Corrigida Fiel (ACF), da Sociedade Bíblica
Trinitariana do Brasil, salvo expressa menção.
Edição e coordenação editorial: Sandra Gouvêa
Direção de arte e capa: Paulo Junior
Projeto grá co: Alison Leite
Diagramação: Duda Steola
Revisores: Kaique Ferreira e Adriana Bonone
Assistentes editoriais: Ana Lima e Ricardo Rodrigues
Colaboradoras: Laís Klaiber e Raquel Souza
Conversão para e-book: Gabriela Arruda

M141v
MACEDO, EDIR, 1945 -
VIDA COM ABUNDÂNCIA / EDIR MACEDO. - 2ª EDIÇÃO -
SÃO PAULO : UNIPRO EDITORA, 2020.
ISBN 978-65-86018-72-1
1. FÉ INTELIGENTE. 2. FIDELIDADE. 3. PROSPERIDADE.
I. TÍTULO.
CDD 240
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Àqueles que desejam
viver na alegria, na
abundância e na
fartura.
SUMÁRIO
Prefácio
Introdução
Capítulo 1
A volta triunfal
A grande decisão
Um propósito divino
A decisão é sua

Capítulo 2
Pai rico, lhos ricos
Um Pai rico
Filhos ricos
A vontade de Deus
Capítulo 3
Promessas de abundância
Administradores temporários
O que Deus diz
A nossa herança

Capítulo 4
A fé possuidora
A fé vitoriosa
O bom cristão

Capítulo 5
Saúde é vida abundante
Abundantes promessas
Deus cura hoje
A certeza da cura
Pai sadio, lhos sadios

Capítulo 6
Provando a Deus
Provar a nós mesmos
Dinheiro, ferramenta sagrada

Capítulo 7
O milagre do dízimo
A importância do dízimo
Deus é Dono de tudo
Provar a Deus
Sócios de Deus
Enganam-se os que oram pedindo fé. Isso
nunca devemos fazer. A fé vem pelo ouvir, e
o ouvir a Palavra de Deus: essa é a
prescrição para adquiri-la (cf. Romanos
10.17). Nunca ore pedindo fé para ser
curado. Ao aprender a conhecer a Palavra
de Deus, você terá fé. A Palavra desenvolve
a fé. Conheça seus direitos, então terá fé; e
você só pode conhecer seus direitos lendo e
ouvindo a Palavra.
Não acho difícil exercer fé em mil dólares se
sei que tenho essa importância na gaveta.
Inconscientemente ponho a minha fé em
ação, tirando da gaveta qualquer quantia até
essa importância. Posso assinar um cheque
nesse valor sem perceber que exercitei fé no
talão de cheques, no banqueiro, no caixa ou
no banco. Sei que o cheque será
compensado porque li o extrato da minha
conta acusando saldo su ciente.
Creio que podemos ter um conhecimento
tão pleno da verdade da Palavra de Deus
que não mais precisaremos exercer,
conscientemente, a nossa fé quando
necessitarmos de cura. Sabemos que a cura
é nossa, pois nos foi provida. A
enfermidade foi removida por Cristo.
Somos libertos dela quando Deus diz: “Eu
sou o SENHOR que te sara” (Êxodo 15.26).
Isso se torna uma verdade vital em mim.
Vamos tratá-la como a resistência da ponte
que atravessa um grande des ladeiro. Não
duvidamos da capacidade da ponte de
sustentar o peso do nosso automóvel.
Simplesmente atravessamos conduzindo o
carro. Empregamos a nossa fé; contudo,
fazemos inconscientemente. A Palavra se
torna tão real e vital, ao encararmos uma
necessidade já providenciada, que
atravessamos o “impossível”, considerando
nada mais senão o fato de que Deus
sustenta essa Palavra. Ela não pode falhar.
Confessamos sua e cácia e avançamos. Não
mais nos esforçamos para sermos curados.
Deus diz que já fomos sarados. Por isso,
confessamos a nossa cura e O agradecemos.
Não mais nos esforçamos para crer.
A fé verdadeira possui, e as conquistas da fé
são tão verdadeiras quanto as possessões
físicas. As coisas espirituais são tão reais
quanto as coisas materiais. Expresse a fé e
você será sempre vencedor. Acostume-se a
falar a linguagem de Deus e se habilite para
falá-la por causa da abundância dela no seu
coração.
T. L. Osborn
Introdução
Em toda a Bíblia encontramos sempre uma
única mensagem. Parece incrível que, em
meio a tantas leis e ensinamentos
doutrinários, se possa extrair um
pensamento que sintetiza o Livro de Deus,
mas a grande verdade da qual ninguém
pode fugir é que a mensagem bíblica é a
chamada para que o homem volte à
comunhão com Deus.
Porque Deus amou ao mundo de tal
maneira que deu o Seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nEle crê não
pereça, mas tenha a vida eterna. Porque
Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não
para que condenasse o mundo, mas para
que o mundo fosse salvo por Ele.
João 3.16 -17

A grande verdade que a Bíblia nos ensina é


que somos coparticipantes da obra de Deus,
isto é, que fazemos parte dos planos do
Criador para a execução da Sua obra.
Mas para que, entre nós e vós, e entre as
nossas gerações depois de nós, nos seja em
testemunho, para podermos fazer o serviço
do SENHOR diante dEle com os nossos
holocaustos, e com os nossos sacrifícios, e
com as nossas ofertas pací cas; para que
vossos lhos não digam amanhã a nossos
lhos: Não tendes parte no SENHOR.
Josué 22.27

Quando Deus ndou a obra da criação,


chamou Adão e lhe deu o privilégio de
designar os nomes para os animais que
havia criado. Deus quis que Adão tivesse
participação em Sua obra. Ele criou e Adão
deu os nomes ao que Ele criou; assim, os
dois, Deus e o homem, se associaram na
obra da criação, e queria o Senhor que essa
feliz parceria nunca tivesse m.
Havendo, pois, o SENHOR Deus formado
da terra todo o animal do campo, e toda a
ave dos céus, os trouxe a Adão, para este
ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão
chamou a toda a alma vivente, isso foi o
seu nome.
Gênesis 2.19

Houve uma tragédia no Jardim do Éden,


onde o homem tinha o seu quartel-general
de atuação para trabalhar lado a lado com o
Criador. O homem pecou, desobedeceu e,
por isso, foi expulso do Paraíso.
Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o
homem é como um de Nós, sabendo o bem e
o mal; ora, para que não estenda a sua
mão, e tome também da árvore da vida, e
coma e viva eternamente.
Gênesis 3.22

É claro que não poderia mais haver


comunhão entre os dois. O homem ouviu a
voz do diabo — a velha serpente — e não
tinha mais condições de encarar o seu
Criador. Escondeu-se, mentiu e acabou
desfazendo a sociedade que Deus lhe havia
proposto. Em seu ser havia a malícia do
pecado, e como Deus não pode Se associar
ao erro, teve de destituir Adão de todas as
suas regalias e privilégios. Pobre Adão...
O SENHOR Deus, pois, o lançou fora do
jardim do Éden, para lavrar a terra de
que fora tomado.
Gênesis 3.23

A partir de então, Deus, na Sua in nita


bondade e misericórdia, iniciou a via crucis
para trazer o homem ao seu estado
primitivo, ao seu estado natural, que é o de
graça, virtude, felicidade e abundância.
Desde a saída de Adão de Sua presença,
Deus, com todo amor, misericórdia e
compaixão, vem tentando trazer o homem
de volta à total participação nos Seus
planos, pois Ele nunca declarou a exclusão
do homem como coparticipante de Sua
obra; muito pelo contrário, tudo faz para tê-
lo de volta.
A loso a da Bíblia é sempre a mesma, e
vemos, no decorrer da história da
humanidade, o esforço de Deus em fazer
com que o homem seja o mais participante
possível, que seja abundante assim como o
próprio Deus é.
No tempo de Abrão, a promessa foi:
Sai-te da tua terra, da tua parentela e da
casa de teu pai, para a terra que Eu te
mostrarei. E far-te-ei uma grande nação,
e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu
nome.
Gênesis 12.1-2

Hoje o Senhor diz para você, amigo leitor:


“Saia da sua religiosidade, abandone os seus
pecados, entregue a Mim os seus caminhos
e lhe mostrarei o Reino em que você vai
habitar; o abençoarei, engrandecerei o seu
nome e o farei abundante.”
A Moisés, a promessa foi:

Far-vos-ei subir da a ição do Egito à


terra do cananeu, do heteu, do amorreu, do
perizeu, do heveu e do jebuseu, a uma
terra que mana leite e mel.
Êxodo 3.17

Hoje o Senhor diz: “Far-lhe-ei subir da


a ição, dos gemidos e da miséria, para a
terra do gozo, da alegria, da abundância e
da fartura.”
Agora, amigo leitor, se na época da Lei —
na qual prevalecia a intransigência do “olho
por olho, dente por dente” (Êxodo 21.24;
Mateus 5.38) — havia promessas
maravilhosas de Deus para o homem,
imagine agora, que vivemos na dispensação
da graça, quando o Senhor Jesus já levou
sobre Si todas as nossas dores e
enfermidades e foi castigado, para que
vivêssemos em paz com Deus.
Para que se cumprisse o que fora dito pelo
profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre Si
as nossas enfermidades, e levou as nossas
doenças.
Mateus 8.17

Vivemos na época do Espírito Santo, que


tem feito cumprir os mínimos detalhes das
promessas de Deus, nos dirigindo segundo
a Sua vontade, através do amor inseparável
de Deus para com todos os que O invocam
em Espírito e em verdade.
Nisso, vemos a vontade de Deus para o
homem: participação efetiva em toda a Sua
obra. Quando vejo pessoas sendo curadas,
recebendo o Espírito Santo, prosperando
nanceiramente e vivendo num estado de
vitória constante, me alegro muito. Chamo
isso de “viver no Reino de Deus”, pois a
pessoa que vive assim é um verdadeiro
cidadão desse Reino.
Ser cristão é ser lho de Deus e coerdeiro
do Senhor Jesus; dono, por herança, de
todas as coisas que existem na face da Terra;
proprietário de todo o Universo. Isso não é
arrogância nem utopia; pelo contrário, é
ocupar a posição que Deus quer que
ocupemos e viver na real condição de lho
de Deus, manifestando Sua glória e
exuberância.
Você, leitor, é herdeiro de todas as coisas e,
na sua vida, deve resplandecer a glória do
seu Pai. Nada de se contentar com a
desgraça ou com a pobreza. Levante-se
agora mesmo e assuma a sua posição!

E, se nós somos lhos, somos logo herdeiros


também, verdadeiramente herdeiros de
Deus, e coerdeiros de Cristo: se é certo que
com Ele padecemos, para que também com
Ele sejamos glori cados.
Romanos 8.17

Cada um contribua segundo propôs no seu


coração; não com tristeza, ou por
necessidade; porque Deus ama ao que dá
com alegria.
2Coríntios 9.7

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