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A mão de Deus cura onde a medicina não alcança..

     🤚🤚🤚

Breno Silva 11/19/18
Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. - Hebreus 11:1

o glórias e aleluaias     🤩🤩👣👣🤚🤚


Princípios de Interpretação Bíblicos
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Os Princípios Básicos de Interpretação Bíblicos
 
O Grupo de Princípios de Contexto
O grupo de Princípios do Contexto se refere àqueles princípios pelo quais a interpretação de
versículo das Escrituras é determinada, levando-se em consideração o contexto, seja do próprio
versículo, de uma passagem, do livro ou do Testamento.
O Grupo de Princípios de Contexto inclui, dentre outros:
O Princípio da Primeira Menção;
O Princípio da Menção Comparativa;
O Princípio da Menção Progressiva
O Princípio da Menção Completa.
Ao usar o Princípio da Primeira Menção, chegaremos em qual é o significado da primeira menção
de qualquer aspecto ao tema referido. Geralmente, a primeira menção, seja uma palavra
especifica ou conceito, traz a verdade em forma de uma semente.
Ao usar o Princípio da Menção Comparativa, compararemos texto com texto e apresentaremos
juntas, as passagens que podem ser contrastadas ou comparadas, com o objetivo de ajudar
nossa compreensão. Isso ocorrerá especialmente à luz do Antigo Testamento e do cumprimento
do Novo Testamento. Isso é “conferindo coisas espirituais com espirituais”. (I Co 15.45,46).
Ao usar o princípio da Menção Progressiva consideraremos a revelação progressiva de Deus.
Essa Revelação é dada linha após linha, um pouco aqui, um pouco ali, através das Escrituras.
Finalmente, pelo uso do Princípio da Menção Completa, teremos considerado todas as referências
diretas na Bíblia. Ao unirmos todos os fragmentos, seremos capazes de ver plenamente a verdade
que Deus distribuiu através de sua Palavra, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
Princípios Teológicos
Existem certos princípios que se destacam na Teologia, e esses princípios podem ser agrupados
graças à sua função com relação aos propósitos de Deus. Esses princípios são o de Eleição,
Aliança, Divisão Étnica e o Cronométrico. Eles são, especialmente vistos com relação à nação de
Israel nos tempos do Antigo Testamento, e então em Cristo e sua Igreja. Ao usar esses princípios,
o intérprete trabalha da parte para o todo e do todo para a parte.
O Princípio da Eleição mostra como Deus elegeu Davi, Salomão e a Nação de Israel para seus
propósitos nos tempos do Antigo Testamento e, depois Cristo e sua Igreja nos tempos do Novo
Testamento.
O Princípio da Aliança é especialmente usado, com relação à Antiga Aliança ou Aliança Mosaica e
em relação à Nova Aliança em Cristo, Moisés e Jesus representam essas duas Alianças. O
sistema da Antiga Aliança, no qual, por exemplo, o Templo foi edificado, encontra cumprimento
espiritual e eterno no sistema da Nova Aliança, em Cristo e na Igreja. É importante reconhecer
que Deus nada toma da Antiga Aliança para colocar na Nova Aliança, mas a faz convergir para a
Cruz do Senhor Jesus Cristo.
A Aliança Davídica encontra pleno cumprimento no grande Filho de Davi, o Rei Messiânico, Jesus
Cristo.
O Princípio da Divisão Étnica também é importante. Ele está relacionado com propósitos de Deus
referentes às Nações, sejam Judeus, Gentios ou a Nova Etnia, a Igreja, composta de Judeus e
Gentios. Essa é agora “a Nação Santa” de Deus (IPe 2.5-9).
Ao usar o Principio Cronométrico, que é relacionado com o Templo, encontramos compreensão
para discernir “os Tempos e as Épocas” de acordo com o que está relacionado ao Templo do
Senhor. Isso é especialmente visto no mês da Dedicação do Templo, na Festa dos Tabernáculos,
a Festa do Sétimo Mês.
O Princípio Cristrocêntrico
As Escrituras mostram que Cristo é a Pessoa central da Bíblia. A Palavra escrita gira em torno
dele, que é a Palavra viva. Ele é o centro da roda da verdade e todas as verdades ditas na
Palavra são relacionadas a Ele.
Princípio Moral
O Princípio Moral está relacionado com as lições práticas ou princípios que podem ser aplicados à
vida de uma pessoa, à sua conduta em geral e ao comportamento. Nesse sentido, sempre haverá
muitas lições práticas e princípios que podem ser vistos e aplicados para o crente em Cristo que
desfruta dessas verdades espirituais nele.
O Grupo de Princípios relacionados às figuras de Linguagem
Há vários princípios específicos que podem ser agrupados, porque eles têm a ver com figuras de
linguagem ou extensões delas. Três desses princípios são especialmente observados aqui:
O Princípio dos Símbolos;
O Princípio dos Números;
O Princípio dos Tipos.
Toda a Escritura é rica em coisas que são usadas no sentido simbólico, e só poderemos
compreender esses elementos simbólicos ao usarmos o Princípio dos Símbolos. Pelo uso do
símbolo, Deus empregou algo para representar uma outra coisa. Ao discernir o vínculo comum
entre o símbolo, e aquilo que ele representa, desabriremos a verdade que Deus desejava ocultar.
No exemplo que citamos acerca do Templo, temos os objetivos simbólicos, vestes simbólicas,
vasos, cores, criaturas, ações medidas, etc. Tudo isso possui sua interpretação apropriada.
Ao usar o Princípio dos Números, descobriremos a verdade que Deus tem ocultado no uso de
certos números. Os números pertencem também ao grupo dos símbolos. Assim, novamente, a
edificação do Templo do Senhor teve lugar num mês especifico, em dias específicos. Várias
medidas são especificadas para a edificação do templo, assim como para a mobília. Todas essas
coisas demonstram verdades que, pelo uso do Princípio dos Números, podem ser descobertas. E
assim também podemos observar em relação às demais Verdades apresentadas nas Escrituras.
O Princípio dos Tipos é também de grande importância para nos ajudar a chegar à verdade
demonstrada nas Escrituras. Os serviços no Templo, por exemplo, eram tipos. De fato, toda a
instituição do Templo é uma sombra figurada e profética das grandes coisas por vir. Um tipo é
uma figura antecipada, um símbolo profético. No Templo, havia pessoas, ofícios, instituições e
eventos que eram tipos. Não podemos edificar doutrinas sobre esses tipos, mas os tipos são
usados para ilustrar doutrinas. O Princípio dos Tipos pode ser usado para interpretar porções do
Templo na forma de uma analogia extensiva entre o próprio Templo e a pessoa e a obra de Cristo.
Veremos no decorrer desse livro.
Esses são os princípios básicos de interpretação aplicados nesse texto, e o estudante fará bem
em mantê-los em mente à medida que prossegue no estudo. Dessa forma, resumindo de didática
esses Princípios temos:
Princípios de Contexto:
      1. Princípio da Primeira Menção
Geralmente, a primeira menção, seja uma palavra específica ou um conceito, traz o aspecto da
Verdade em forma de semente.
Exemplo: Neguebe – Gn 12:9 e Sl 126:4 – Lugar de Decisões Maduras.
Mispa – Gn 31:49 e I Sm 7:11-12;16 – Vigilância do Eu.
Dentre outros…
     2. Princípio da Menção Comparativa
Utilizamos textos similares com respeito ao tema em análise e isso nos ajuda, através da
comparação ou do contraste, a compreender melhor o aspecto da Verdade em referência.
Exemplo: Câmaras dos Sacerdotes no Templo e a Ornamentação do interior do Templo. Época de
Ezequiel – Ez 8:12-16
Época da construção do Templo – I Rs 6:29-35
     3. Princípio da Menção Progressiva
Estabelece uma forma através da qual a Verdade vai sendo, paulatinamente revelada em maior
grau de intensidade e detalhes.
Exemplo: Sacrifício de Sangue para remissão dos pecados. Inicia com um cordeiro e, ao final,
somos instruídos sobre Quem é o verdadeiro Cordeiro. Lv 1:3-9 – Oferta de Holocausto/Oferta
Queimada – Cordeiro.
Is 53:3-11 – O Cordeiro é um Homem (alma)
Jo 1:29 – Jesus Cristo é este Cordeiro; é este Homem.
     4. Princípio da Menção Completa
Geralmente é estabelecido em porções específicas sobre temas específicos, ou se obtêm através
da análise detalhada de todas as menções correlatas quando postas em estudo conjuntamente.
Exemplo: A Palavra de Deus – Sl 119
O Amor – I Co 13
Figuras de Linguagem:
      1. Princípio dos Símbolos
Através da simbologia podemos entender muito das Escrituras. Ao discernir o vínculo entre o
símbolo e aquilo que ele está a representar, podemos compreender aquilo que Deus parecia
“ocultar” e a relação de cunho espiritual pelo qual o símbolo é utilizado.
      2. Princípio dos Números
A Bíblia possui uma série de números que guardam relação com Verdades de natureza Espiritual.
Precisamos entender os números e correlaciona-los às Verdades a que se referem. Isso amplia
nosso campo de visão e aumenta a revelação sobre aquele aspecto em estudo.
       3. Princípio dos Tipos
Um tipo é uma figura, um símbolo que carrega consigo uma revelação. Meditando sobre os tipos,
compreendemos princípios espirituais e podemos compreender melhor as doutrinas diretas ou
indiretamente ligadas aos mesmos. Não podemos utilizar os tipos para estabelecer doutrinas, mas
podemos utilizar os tipos para ver a Verdade, a doutrina ilustrada.
A Guematria
Quando o Senhor entregou sua Palavra aos homens, Ele O fez de forma que todos a pudessem
compreender, pois o próprio nome Torah significa Instrução.
Mas, apesar do Senhor escrever sua sabedoria em uma linguagem simples e humana, onde todos
podem desfrutar e aprender o caminho da justiça, Ele também pôs nesse livro, códigos para que
todos aqueles que tem sede de Deus pudessem desvendá-los, penetrando na dimensão de Seu
infinito Amor e Sabedoria.
Há uma lógica por trás das letras hebraicas, simplesmente inacreditável e insondável. O estudo
baseado na matemática das vinte e duas consoantes hebraicas chama-se GUEMATRIA.
O fato de cada letra representar um número, nos permite ter uma ideia de como este é um campo
vasto e muitos caminhos precisam ser desbravados. Imagine que cada palavra da bíblia em
hebraico tem um valor numérico e que cada valor numérico tem uma raiz e um radical de onde se
originou aquela palavra.

Ainda que o termo Guematria seja moderno; essa metodologia já era utilizada há milênios atrás
pelos estudiosos hebreus. Encontramos algumas referências Bíblicas sobre esta ciência: “Aqui há
sabedoria. Aquele que tem entendimento, CALCULE o número da besta; porque é o número de
um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”. (Ap13:18)
O apóstolo João, subliminarmente, estava codificando algo para seus irmãos de fé. O profeta
Daniel escreveu: “Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos o
ESQUADRINHARÃO, e a ciência se multiplicará”. (Daniel 12:4)
Esquadrinhar é examinar minuciosamente, perscrutar. E, nesse contexto numérico, significa
medir, somar. Exatamente o que fazemos quando lançamos mão da ciência guematria.
O alfabeto hebraico é um idioma consonantal, composto de 22 consoantes apenas. Não existem
vogais em hebraico. Os traços massoréticos, vêm como suprimento dessa carência e são
adicionados nas consoantes. Lembrando também que no hebraico a leitura é feita da direita para
a esquerda.
Exemplificação Resumida
YHWH
Tetragrama é como ficou conhecido o Nome de Deus, por ser composto por quatro consoantes: (
‫)י‬Yúd, (‫ )ה‬Hê, (‫ )ו‬Vav e (‫ )ה‬Hê. Transliterado: YHVH, que erroneamente puseram Jeová. Vamos
descobrir seu valor numérico:
‫ י‬Yúd, é a décima letra do alfabeto hebraico e seu valor numérico é = 10
‫ ה‬Hê, é a quinta letra do alfabeto hebraico e seu valor é = 5
‫ ו‬Vav, é a sexta letra do alfabeto hebraico e seu valor é = 6
‫ ה‬Hê, é a quinta letra do alfabeto hebraico e seu valor é = 5
10 + 5 + 6 + 5 = 26
O valor numérico total do nome de Deus é 26. Para encontrar o valor da raiz numérica, do nome
de Deus é só somar os dois algarismos que compõem o numero 26. 2 + 6 = 8
A raiz numérica do nome de Deus é 8!
YESHUA
Vamos analisar o nome YE’SHUA pela Guematria e descobrir também seu valor numérico:
‫ י‬Yúd, é a décima letra do alfabeto hebraico e seu valor numérico é = 10
‫ ש‬Shin, é a vigésima primeira letra do hebraico e seu valor é = 300
‫ ו‬Vav, é a sexta letra do alfabeto hebraico e seu valor é = 6
‫ ע‬Ayin, é a décima sexta letra do alfabeto hebraico e seu valor é = 70
Logo: 10 + 300 + 6 + 70 = 386.
O valor numérico total do nome YE’SHUA é 386, e sua dezena é 17.
3 + 8 + 6 = 17 isto é: 1 + 7 = 8
A raiz numérica do nome de YE’SHUA também é 8!
TORAH
‫ ת‬Tav, é a vigésima segunda letra do hebraico, e seu valor é = 400
‫ ו‬Vav, é a sexta letra do alfabeto hebraico, e seu valor é = 6
‫ ר‬Resh, é a vigésima letra do alfabeto hebraico, e seu valor é = 200
‫ ה‬Hê, é a quinta letra do alfabeto hebraico, e seu valor é = 5
Logo: 400 + 6 + 200 + 5 = 611
O valor numérico total da palavra Torah, é 611.
E sua raiz numérica é 8. (6+1+1 = 8)
A mesma raiz numérica do nome do Eterno (YHVH) e de seu Filho Yeshua!
Resumindo e decodificando:
A raiz do nome YHWH é……. 8;
A raiz do nome YESHUA é….8;
A raiz da TORAH é…………….8.
“Se guardardes os Meus mandamentos (a minha Torah – nº 8) permanecereis no meu Amor:
Assim como Eu (Yeshua – nº 8) tenho guardado os mandamentos (a Torah – nº 8) de meu Pai
(YHWH – nº 8) e no seu Amor permaneço”. (João 15:10)
O Candelabro (Menorah)
“Os Sete Ruach (Espíritos) de Elohim” sempre apontam para o número 8.
Some a 1ª haste com a 7ª haste 1 + 7 = 8
Some a 2ª haste com a 6ª haste 2 + 6 = 8
Some a 3ª haste com a 5ª haste 3 + 5 = 8
Encontramos três oitos (888) uma alusão à Yeshua, Elohim e a Torah!
Níveis de Interpretação e Estudo Rabínicos
O entendimento do judaísmo sobre as escrituras chega a quatro impressionantes níveis, toda a
interpretação da Torah depende muito da forma como os Judeus estudam a Torah e o Tanach,
que nas Bíblias Cristãs equivalem ao Antigo Testamento, é possível chegar ao nível mais
profundo de interpretação chamado: Pardes.
Pardes na tradução literal significa Jardim, apontando para o Paraíso, porém significa um
acróstico de um método de estudo das Sagradas Escrituras; em outras palavras, Pardes
representa quatro diferentes abordagens da exegese das Escrituras Sagradas no Judaísmo
rabínico:
1 – Pshat (‫– )פשט‬ Simplista ou simplificado – Corresponde ao significado literal do texto.
2 – Remez (‫– )רמז‬ Sugestivo – Corresponde ao sentido tipológico, que alude ou exige uma
exposição ampliada do sentido literal. – Relaciona-se a um significado alegórico e não somente
literal.
3 – Drash (‫)דרש‬- Método que se vale das comparações entre textos e suas respectivas
ocorrências – Envolve a análise das palavras, seu significado, sua colocação no texto, a
comparação de palavras e formas equivalentes, e também a ocorrência de palavras e temas
semelhantes noutros locais.
4 – Sôd (Revelação) – Envolve o aspecto mais relacionado à própria revelação de Deus acerca de
Sua Palavra, evidentemente em acordo com o restante das Escrituras e considerando, dentre
outros, os aspectos acima mencionados.
As iniciais das quatro dimensões juntas formam PDRS ou PaRDeS = Jardim ou Paraíso!
“Examinais as Escrituras (Torah), porque julgais ter nelas a vida eterna (Pardes); e são elas que
dão testemunho de mim” (João 5:39).
Considerações Gerais
Aspectos importantes a serem considerados na busca de uma melhor interpretação das Escrituras
e na busca de maior revelação de Deus no contexto do Estudo, que neste caso, refere-se às
Estações no Deserto.
Contexto Histórico-Cultural – Ex: Casamento Judaico (Jo 14), etc…
Contexto Geográfico – Ex: Montes, Vales, Rios, Fontes, e suas respectivas simbolizações e
significados.
Contexto Arqueológico – Ex: Historicidade e Morfologia Mineral (Ex. Pedras Preciosas).
Contexto ligado à Botânica – Ex: Árvores
Dentre outros.
Buscaremos ainda, com a ajuda do Senhor, utilizar alguns elementos para melhor compreensão
da Palavra:
Diagramas de Cronologia e Genealogia.
“Mapas Mentais” de Estudos.
Mapas Geográficos.
Dentre outros.
Linha cronológica da revelação da Palavra – Aspectos Importantes
Gênesis – Importância das primeiras menções, pré-ciência de Deus e genealogias, com ênfase na
compreensão da Verdade sobre as Promessas aos Patriarcas em conexão com “As Duas Casas
de Israel”
Êxodo – Festas Bíblicas, Tabernáculo e a saída do Egito mediante o julgamento dos ídolos.
Levítico – Ofertas e Leis das Ofertas, a relação entre o terreno e o espiritual nas Leis de Deus,
bem como a estrutura do livro com vistas à caminhada. Aspectos fundamentais relacionados ao
processo de formação de Cristo em nós.
Números – Caminhada, estações e aspectos individuais e corporativos.
Deuteronômio – Detalhes importantes da caminhada e a ênfase na repetição das Leis.
Características relevantes.
Josué – A conquista gradual de Canaã, as guerras com os inimigos e a posse da Terra. Aspecto
processual e as realidades espirituais correspondentes.
Juízes – Os inimigos espirituais e o processo de Deus para salvar nossas almas.
Livros Históricos – Ênfase no Templo e na formação cristã para sermos transformados em
verdadeiras “Pedras Preciosas”, “Pedras que Vivem”. Correlação com as Pedras Preciosas e o
preparo para Reinar com o Senhor tipificado pela vida de Davi. A unidade na diversidade. A
complementariedade cristã. Dentre outros.
Profetas – A pertinência das profecias, suas causas, seus aspectos cronológicos e as questões
relacionadas aos eventos futuros e à correlaçao com a salvação de nossas almas.
Sabedoria – Faremos, com a Graça e a permissão do Senhor, um estudo detalhado em conexão
com o todo da Escritura. Aliás, tal abordagem retrospectiva e prospectiva a partir de cada livro
será uma tônica de nosso estudo.
Novo Testamento – Além de uma análise detalhada do tema, princípios espirituais e verdades
contidas em cada livro, vamos procurar correlacionar o Antigo Testamento ao Novo Testamento,
procurando demonstrar a unidade e absoluta perfeição das Escrituras; a Palavra de Deus.
Obs: Tudo o que acima foi mencionado deverá ser objeto de estudo com algum nível de
profundidade, porém sempre correlacionando o A.T. com o N.T. para demonstrar a unidade do
todo da Palavra e a relação indissolúvel entre Lei e Graça, entre o Velho e o Novo Testamento.
Mas, evidentemente, nosso propósito central e focal é ver Nosso Senhor Jesus Cristo, Sua
Pessoa, Sua Obra e Suas insondáveis riquezas com vistas ao cumprimento pleno do Eterno
propósito de Deus.
Sem a Santificação ninguém verá o Senhor
 23/05/2012  Claudio Crispim 23415 visualizações  6 Comentários amor, bem, com todos, Cristo
Jesus, disciplina, fé, Justiça, mal, metonímia, mocidade, paz, santidade, santíssimo, santo, segui a
santificação, seguia paz, senhor, ver, verá

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Seguir ‘a paz’ e ‘a santificação’ é o mesmo que seguir ‘a justiça’, ‘a fé’, ‘o amor’ e ‘a paz’. A justiça,
a fé (evangelho), o amor e a paz são progressivos? O amor de Deus não foi plenamente
demonstrado através da pessoa de Cristo? Seguir a paz e a santificação com todos, é seguir a
Cristo juntamente com todos os que invocam ao Senhor (Igreja), isto porque os que seguem a
Cristo recebem um novo coração puro ( Mt 5:8 ; Sl 51:10 ).

Sem a Santificação ninguém verá o Senhor


“Segui a paz com todos e a santificação; sem a santificação ninguém verá o Senhor” ( Hb
12:14 )
O contexto de Hebreus 12, verso 14 demonstra uma mensagem de incentivo aos crentes,
exortando a permanecerem olhando para Cristo, considerando o que Ele suportou pelos
pecadores.
Os cristãos ainda não haviam resistido até o sangue ( Hb 12:4 ), e deveriam guardar na lembrança
a exortação que os admoesta e chama de filhos, conforme preconiza Pv 3:11.
Os filhos são exortados a:
a) Não desprezar ou desmaiar (ficar amedrontado) quando for repreendido por Deus ( Hb 12:5 );
b) Conscientizar-se de que é repreendido porque foi recebido por filho ( Hb 12:8 ). O objetivo de o
cristão ser repreendido está em permanecer participante da santidade de Deus “… para sermos
participantes da sua santidade” ( Hb 12:10 ).
Seguindo o raciocínio do escritor aos Hebreus, o cristão deve estar tranqüilo, descansado,
pois “… não tendes chegado ao monte palpável…” ( Hb 12:18 ), a semelhança do povo de Israel
no deserto, que se pôs ao longe para não ouvir a voz do Senhor. Significa que o cristão não mais
está sob a maldição da lei mosaica, antes, chegou ao monte Sião, que representa a graça divina.
Depreende-se da exortação que:
a) Deus disciplina os cristãos como filhos, pois qual filho há a quem o pai não corrige? Ser
corrigido pelo Senhor é prova de que o cristão é participante da sua santidade, por ser recebido
como filho. O proveito em ser corrigido pelo Senhor é o de já ser participante da sua santidade!
Como o cristão é santificado, então? Ao tornar-se filho segundo a vontade do Senhor, e não
através de suas ações!
b) “Considerai aquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não
canseis, desfalecendo em vossas almas” ( Hb 12:3 ). A ideia introduzida neste versículo se
encerra no versículo doze: “Portanto, levantai as mãos cansada…”. Ao considerar a Cristo e a
oposição que suportou, advém algumas determinações elencadas no versículo três:
levantai as mão cansadas;
levantai os joelhos vacilantes;
fazei veredas direitas;
segui a paz;
segui a santificação;
tende cuidado;
não seja devasso ou profano.
Se não observar a ideia geral do texto, o leitor acaba por considerar que a santificação decorre do
que o homem faz quanto a essas determinações. Observe: “Considerai” a Jesus “para que não
vos canseis, desfalecendo em vossas almas” (…) “portanto, levantai as mãos cansadas…” Aquele
que considera a oposição a que Cristo foi submetido, acaba por levantar as mãos, mesmo que
cansadas, e este é o objetivo apontado pelo apóstolo: “para que não vos canseis”.
Entre as determinações temos: “Segui a paz com todos, e a santificação; sem a santificação
ninguém verá o Senhor” ( Hb 12:14 ). Para entender as determinações apregoadas pelo escritor
aos Hebreus é necessário entender a extensão do significado da palavra “seguir” neste contexto
bíblico.
O ‘seguir’ neste contexto personifica a ‘paz’ e a ‘santificação’. Observe este salmo:
“Aparta-te do mal, e faze o bem; procura a paz, e segue-a” ( Sl 34:14 ).
O texto da carta aos Hebreus apresenta um número crescente de ideias que se somam e
complementam-se desde o verso 3 do capítulo 12. O escritor solicita aos irmãos para
considerarem a Jesus e o quanto ele suportou de oposição dos pecadores.
O objetivo que o escritor quer alcançar está em que os cristãos não se cansem, que não
desfaleçam ( Hb 12:3 ). Ao concluir a ideia no versículo doze temos: levantai as mãos cansadas! A
determinação de ‘não canseis’ deve atingir a totalidade do homem: mãos, joelhos e pés! Estes
membros, por sua vez, são os responsáveis pela movimentação do homem, o que remete a
veredas, desviar e seguir dos versos 12 e 13 ( Hb 12:12 – 13).
O seguir a paz diz da disposição que os discípulos devem possuir ao seguir as pisadas de seu
Mestre. O cristão deve seguir a Cristo, que é a ‘nossa Paz’, considerando aquilo que Ele sofreu.
Compare: “Pois ele é a nossa paz, a qual de ambos os povos fez um, e destruiu a parede de
separação, a barreira de inimizade que estava no meio, desfazendo na sua carne” ( Ef 2:14 ).
Os dois versículos têm ideias distintas com relação à paz: o primeiro fala do caminho que o cristão
deve trilhar, ou seja, um caminho de paz! Aqui não está dizendo que o cristão deve ter paz com
todos os homens, antes que todos devem seguir a Cristo, a ‘nossa paz’.
O versículo de Paulo aos Efésios por sua vez fala de paz, entretanto, mostra a paz estabelecida
entre os chamados dentre dois povos, que se tornaram a igreja de Cristo (gentios e judeus),
através da morte de Cristo.
O sentido exato sobre o ‘segui a paz’ está expresso em Colossenses: “Portanto, assim como
recebeste a Cristo Jesus, o Senhor, assim também andai nele” ( Cl 2:6 ), diferente do sentido que
alguns querem dar e que encontramos em Romanos: “Se for possível, quando depender de vós,
tende paz com todos os homens” ( Rm 12:18 ).
Da mesma forma que se diz: ‘segui a paz’, devemos entender o ‘segui a santificação’. Não há
neste texto qualquer ideia que dê suporte ao pensamento de que é preciso ao cristão santificar-se
gradativamente. O ‘seguir’ a santificação diz da necessidade do cristão andar conforme aquele
que o santificou.
Neste ponto temos uma ressalva do escritor: “Sem a santificação ninguém verá o Senhor” ( Hb
12:14 ). Observe os textos seguintes:
“Em verdade, em verdade te digo que quem não nascer de novo, não pode ver o reino de
Deus” ( Jo 3:3 );
“Sem a santificação ninguém verá o Senhor” ( Hb 12:14 );
“Bem aventurado os puros de coração, porque eles verão a Deus” ( Mt 5:8 ).
Através destas comparações pode-se observar que a Santificação só é alcançada através da
filiação divina, e não através de esforços humanos, ou em ‘cooperar’ com Deus.
Alguns consideram que o homem é santificado através de uma renuncia pessoal ao pecado, ou
através de um auto-julgamento, ou de perseguir uma santidade progressiva.
Observe está comparação:
“Segui a paz com todos e a santificação; sem a santificação ninguém verá ao Senhor” ( Hb 12:14
0;
“Foge também dos desejos da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com
um coração puro, invocam o Senhor” ( 2Tm 2:22 ).
Seguir ‘a paz’ e ‘a santificação’ é o mesmo que seguir ‘a justiça’, ‘a fé’, ‘o amor’ e ‘a paz’. A justiça,
a fé (evangelho), o amor e a paz são progressivos? O amor de Deus não foi plenamente
demonstrado através da pessoa de Cristo?
Seguir a paz e a santificação com todos é seguir a Cristo juntamente com todos os que invocam
ao Senhor (Igreja), isto porque os que seguem a Cristo recebem um novo coração puro ( Mt 5:8 ;
Sl 51:10 ).
Cristo estabeleceu a Paz e Santificou os Cristãos pela fé em seu nome ( At 26:18 ). A santificação
é obra exclusiva de Deus por intermédio de Cristo.
Diante desta obra maravilhosa realizada por Deus, o escritor aos Hebreus utiliza-se de um recurso
próprio à linguagem (metonímia) para fazer referência à obra maravilhosa realizada por Cristo. Ele
empregou o termo “santificação”, que se refere à obra realizada, em lugar do Autor da
santificação, dada a possibilidade de associação entre Cristo e a sua obra.
Metonímia – é um emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a
possibilidade de associação entre eles.

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mesmo?

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Claudio Crispim
É articulista do Portal Estudo Bíblico (https://estudobiblico.org), com mais de 360 artigos
publicados e distribuídos gratuitamente na web. Nasceu em Mato Grosso do Sul, Nova Andradina,
Brasil, em 1973. Aos 2 anos de idade sua família mudou-se para São Paulo, onde vive até hoje. O
pai, ‘in memória’, exerceu o oficio de motorista coletivo e, a mãe, é comerciante, sendo ambos
evangélicos. Cursou o Bacharelado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública na
Academia de Policia Militar do Barro Branco, se formando em 2003, e, atualmente, exerce é
Capitão da Policia Militar do Estado de São Paulo. Casado com a Sra. Jussara, e pai de dois
filhos: Larissa e Vinícius.
Deus usa os médicos para curar doenças ou não?
 Gabriel Filgueiras
 
 25 de março de 2020
 
 4 Comentários

Última atualização em 1 de abril de 2020


De algumas décadas até os dias de hoje várias pragas atingiram a humanidade e fizeram milhares
e até milhões de vítimas. Em meio a todo este caos nos perguntamos, Deus realmente usa os
médicos para curar doenças? Por que Ele não realiza milagres em vez disso?
O vídeo abaixo, gravado pelo Kennedy William, um dos escritores aqui do blog Bíblia se Ensina,
mostra as doenças que mais mataram nas últimas décadas.
É fato que os médicos trabalharam muito em tempos de epidemia para encontrar cura para
doenças, e até mesmo com base nisso muitos ateus falam que Deus não ajudou em nada, que foi
unicamente o ser humano que alcançou tal cura.
Mas será que Deus realmente usa os médicos para encontrar a cura para doenças?
As pragas que nos tem acontecido neste último século, sabemos, foram prenunciadas na Bíblia
Sagrada, há pelo menos 2 milênios atrás, pela boca do próprio Senhor Jesus (Lc 21:11).
De fato, muitos milagres aconteceram nos tempos bíblicos, hoje ainda acontecem, porém Deus
também dotou homens de inteligência para realizarem obras, no caso da medicina, para fazer uso
dos recursos naturais, criados por Deus, para encontrar cura e remédio.
Temos um exemplo bíblico para isso.
A Bíblia diz, em Êxodo capítulo 31, que Deus não só deu sabedoria, entendimento e
conhecimento, mas como chamou por nome a Bezalel, para elaborar obras habilidosas, para
trabalhar em ouro, e em prata, e em bronze, e em lavrar pedras, para engastá-las, e em esculpir
madeira, para trabalhar em todo tipo de mão de obra.
Também Deus chamou a Aoliabe para trabalhar junto com Bezalel. e encheu-os com sabedoria do
coração, para trabalhar em toda obra de mestre, de gravador, e a mais elaborada, e a do
bordador, em azul, em púrpura, em escarlate, e em linho fino, e a do tecelão, também a daquele
que faz qualquer trabalho, e a daqueles que elaboram trabalho esmerado.
Deus ainda lhes dispôs o coração para ensinarem a outros (Êx 35:30-35).
Portanto, não erreis, meus amados irmãos. Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do
alto, e descem do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação. (Tg
1:16-17)

A Bíblia diz que o SENHOR pela sabedoria fundou a terra; pelo entendimento estabeleceu os
céus, (Pv 3:19), portanto, por ser o nosso Criador, Ele sabe muito bem para que propósito cada
um de nós foi criado; Ele deu a cada um sabedoria e entendimento específico para realizar
alguma obra.
Por isso, direta ou indiretamente, sendo um trabalhador da medicina ateu ou crente, Deus
realmente usa os médicos para curar doenças, ou melhor dizendo, encontrar a cura para estas.
Logo, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos os homens dá
liberalmente, e sem acepção, e lhe será concedida. Mas peça-a com fé, não hesitando; porque o
que hesita é como a onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte.
Não pense tal homem que receberá alguma coisa do Senhor. (Tg 1:5-7)
Você também acha que Deus realmente usa os médicos para curar doenças, ou seja, encontrar a
cura para elas? Compartilhe conosco nos comentários aqui abaixo.
Debaixo da mão de Deus
Postado em 
15 de julho de 2020
1

por Tony Cameneti (Brisbane -Austrália)


*Pastor da Rhema Family Church 
Quero compartilhar a respeito da mão de Deus e sobre permanecermos debaixo dela.
Um certo ministro itinerante, bem conhecido, uma vez disse assim: “Nos últimos dias, eu quero
estar onde Deus estiver se movendo. Eu não quero saber se preciso me mudar de cidade para
cidade, de país para país, eu quero estar onde Deus está se movendo”.
No primeiro momento, achei isso bom, mas eu estava lendo a Bíblia e, em I Pedro 5.
6, diz: “Sendo assim, humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte no
tempo certo”. A palavra de Deus falou comigo e percebi o Espírito Santo falando o seguinte: “O
melhor lugar para se estar é debaixo da mão de Deus”. 
SE NÓS QUEREMOS ESTAR NO LUGAR CORRETO, PRECISAMOS ESTAR DEBAIXO DA
MÃO DE DEUS.
O Senhor nos observa se estamos tendo a condição de nos humilharmos para estarmos nesta
posição. A graça de Deus vem sobre nós e a gente quer ficar debaixo dela. Vamos olhar um
pouco do Antigo Testamento:
“…fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel passou em seco este Jordão. Porque o SENHOR,
vosso Deus, fez secar as águas do Jordão diante de vós, até que passásseis, como o SENHOR,
vosso Deus, fez ao mar Vermelho, ao qual secou perante nós, até que passamos. Para que todos
os povos da terra conheçam que a mão do SENHOR é forte, a fim de que temais ao SENHOR,
vosso Deus, todos os dias” (Josué 4.22-24).
A mão do Senhor veio sobre eles, que foram capazes de vencer essa batalha. Foi o poder de
Deus, a unção d’Ele que os ajudou a terem a vitória. 
Em I Reis 18.46 lemos que o Senhor ajudou a Elias, que pôde correr mais veloz do que os
cavalos por 16 dias. Foi a capacidade de Deus para ele fazer algo que ele nem conseguia. Isso
mostra um pouco daquilo que é a mão de Deus.
Em tudo o que fazemos requer essa poderosa mão de Deus. Para ministrar, operar nos dons,
profetizar, etc. Mas o que seria a mão de Deus? Ela vem sobre nós para fazermos algo espiritual.
Essa mão ajuda, por exemplo, a um grupo de música enquanto eles fazem tudo, e eles fazem
além de sua capacidade natural. Essa mão também vem sobre o diaconato, o pessoal da mídia,
enfim, os ajudando a operar.
A MÃO DE DEUS É A GRAÇA D’ELE QUE VEM SOBRE NÓS E NOS CAPACITA A FAZERMOS
AQUILO QUE NÃO PODERÍAMOS FAZER.
Como ficar debaixo dessa mão de Deus? Isso é pra todo mundo! A primeira coisa é identificar a
graça de Deus que está sobre a nossa vida. Romanos 12.6 diz que temos diferentes dons. Neste
capítulo, diz também que, como corpo, precisamos renovar a nossa mente. Mas será que nós não
estamos nos isolando? Será que estamos numa posição de esperar a voz de Deus, ou de
dizermos que não temos a graça para fazer determinada tarefa? A gente deve ficar “fazendo
nada” até identificar uma graça para tal atividade? A resposta é não. 
Eu aceitei Jesus quando tinha 23 anos de idade, agora eu estou com 65. Depois que me converti,
eu encontrei a minha primeira igreja, que inclusive tinha um pastor italiano. Convidei o meu irmão
para irmos lá. Fomos e ficamos ali plantados.
Uma das primeiras coisas que devemos fazer para permanecermos debaixo da mão de Deus é
nos plantarmos em uma igreja.
O pastor dessa igreja descobriu que eu tocava contrabaixo e me convidou para fazer o teste a fim
de entrar no grupo de música. Nesta fase inicial, Deus usa autoridades espirituais para nos ajudar
e nos conduzir para debaixo da mão d’Ele.
Após isso, fui cursar a escola bíblica Rhema em Tulsa, Oklahoma, com a bênção do meu pastor, e
quase que eu esquecia de levar o meu contrabaixo, mas o levei. Na próxima igreja em que eu
estava indo, em Tulsa, eu toquei contrabaixo e o líder do louvor trabalhava para o Rhema. Ele me
convidou para fazer um teste para entrar no “Rhema Singers and Band” (Rhema Cantores e
Banda). Aquele contrabaixo abriu portas para mim. Fiquei exposto à unção e próximo ao
irmão Kenneth E. Hagin. Hoje, ministro muito sobre cura, mas grande parte disso é porque tive
contato com o irmão Hagin. Estive lá servindo e estava lá plantado. Se você não é o líder
presidente, os seus líderes podem ajudá-lo a ficar debaixo da mão de Deus. Plante a si mesmo
em Cristo, na Palavra e em uma igreja local. Não é para você viver isolado para ouvir algo grande
e espetacular, ninguém começa assim.

Identifique a graça e se humilhe diante dela.

Quando eu terminei a escola, quis permanecer lá em Tulsa, onde eu conheci uma jovem, a Patsy.
Pensei: “Ela vai ser minha esposa”. Mas Deus me disse para voltar a minha cidade natal, que era
bem distante. Meu irmão havia fundado uma igreja e eu fui guiado por Deus para ajudá-lo. Auxiliei
na limpeza dos banheiros, no louvor, no evangelismo… Estava buscando permanecer debaixo da
mão de Deus. Dei um passo de cada vez e em cada passo eu fiz o meu melhor para permanecer
nesse lugar. Valorize a graça de Deus que está sobre você, porque cada um de nós é importante.
Há também algumas coisas que podem nos colocar para fora desse lugar, debaixo da mão de
Deus. O que pode provocar isso? Vou trazer alguns exemplos.
Eu era uma espécie de zelador na igreja do meu irmão. Certa vez, fui limpar a sujeira de um copo
que caiu no chão e quebrou. Veio uma senhora e falou: “Você foi para a escola com seu irmão e
hoje ele está pregando, mas você está varrendo e passando o pano”.
Naquele mesmo momento eu tive uma “minivisão” apontando o dedo para dizer àquela mulher o
que eu era capaz de fazer, mas o amor de Deus me impediu de agir assim. Apenas sorri e
entreguei para Deus. Foi uma grande tentação para me tirar daquele lugar sob a graça de Deus.
Depois que a Patsy e eu nos casamos, eu fui rebaixado para a parte de “encomendas” no
ministério em que estávamos. Isso depois de já ter servido em uma posição acima. Por causa
daquele fato, me demiti. Em seguida, ouvi de Deus que eu estava errando, então eu voltei e retirei
o meu pedido de demissão e permaneci plantado onde Ele queria. Talvez eu não estivesse aqui
hoje se eu deixasse que a ofensa me perturbasse.
Você pode ficar em um lugar longe da mão de Deus por causa de ofensas, por causa de orgulhos,
por sede de altas posições, por preguiça ou até mesmo provas e tribulações. Ao longo de tudo
isso precisamos permanecer debaixo da mão de Deus e permitir que Ele nos guie. 
Aprendemos sobre fé, cura, autoridade e podemos receber a cura pela fé, mas existe uma
resistência a Deus que permite que principados e potestades passem a atrapalhar. Através da fé
podemos até mover uma montanha e repreender o diabo, mas não podemos usá-la para
conseguir títulos e posições. Na verdade, é a humildade e o permanecer debaixo da mão d’Ele
que nos leva a isso. 
“Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos
exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.Sede sóbrios e
vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém
para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se
cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo. Ora, o Deus de toda a graça, que em
Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há
de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos.
Amém!” (I Pedro 5.6-11).
Vemos três relacionamentos diferentes neste texto: jovens cristãos, idosos e Deus. Precisamos
manter os nossos relacionamentos com Deus, com as autoridades espirituais e uns com os
outros. Se violarmos esses relacionamentos, Deus chamará isto de soberba. Não podemos coisas
como estas pela fé, pois são princípios. 
Não assuma uma ofensa ao ponto de se machucar. Devemos lançar sobre o Senhor toda a nossa
ansiedade. Se você não está onde gostaria, ainda deve permanecer plantado e deve confiar em
Deus, sendo fiel a quem você está servindo. Isso transfere de você a responsabilidade e coloca
ela diante de Deus. 
Permaneça plantado, confie em Deus e permaneça leal! 
Talvez você esteja plantado, mas será que você está sendo leal? O diabo está como um leão,
querendo tirar as pessoas de perto da mão de Deus. Resista ao diabo e permaneça na fé.
Existem sofrimentos decorrentes da nossa obediência, mas o Senhor vai lhe fazer crescer
fortalecido espiritualmente, fundamentado, para então frutificar!

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