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Linguagens, Códigos e suas

Tecnologias - Português
Ensino Fundamental
Gênero textual:
POEMA
POEMA
Poema ou poesia?
Você já deve ter ouvido a
expressão “a poesia está no ar”
POEMA
Poema ou poesia?
Poesia: é a caracterização de um estado de
espírito, de um sentimento que pode ser
estimulado por algum fato, por uma
imagem, por uma imagem, uma música, um
filme, uma cena, uma obra de arte.
POEMA
Poema ou poesia?
Poema: é um gênero textual (literário) com
características específicas: versos, sonoridade
e ritmo (musicalidade), linguagem figurada .
Um poema é feito de versos. Cada linha do
poema é um verso. Um conjunto de versos
chama-se estrofe.
Imagem : Children looking at picture books at school, Santa Clara, Utah/Russell Lee
(1903–1986)/U.S. Federal Government/Public Domain.

LEITURA DE POEMAS
EM SALA DE AULA
Sabemos que a leitura é
fundamental em nossa vida, e
o universo da poesia é muito
rico e encantador. Por isso
vamos nos colocar neste
mundo maravilhoso da leitura
de poemas e nos deixar
envolver de forma lúdica e
prazerosa.

Imagem: Carl Holsøe (1863–1935) / Girl-reading-in-an-interior, ca 1900 / Public Domain.


Haicai

Tempestade faz
As três pás do moinho
Perderem a paz

Estela Bonini

O moinho da Galette – 1886 . Vicent van Gogh.


Óleo sobre tela.
CAIXA MÁGICA DE SURPRESA

Um livro
é uma beleza
é caixa mágica

só de surpresa.

Imagem: Giuseppe Crespi (1665–1747) / Book


shelf with music writings,
1725-30 / Civico Museo Bibliografico Musicale,
Bologna / Disponibilizado
por Mefusbren69 / Public Domain.
Um livro
parece mudo,
mas nele a gente
descobre tudo.

Imagem Children looking at picture books at school, Santa Clara, Utah/Russell Lee
(1903–1986)/U.S. Federal Government/Public Domain.
Um livro tem asas
longas e leves

que, de repente,
levam a gente
longe, longe.
Um livro
é parque de diversões
cheio de sonhos coloridos,
cheio de doces sortidos,
cheio de luzes e balões.

Imagem: AJ / Disponibilizado por Liftarn / Creative Commons CC0 1.0 Universal Public Domain Dedication.
Um livro
é uma floresta
com folhas e flores
e bichos e cores.
É mesmo uma festa,
um baú de feiticeiro,
um navio pirata no mar,
um foguete perdido no ar,
é amigo e companheiro.
Elias José

Imagem: Guillaume Paumier, flower by Mariana Ruiz Villarreal / GNU Free Documentation License.
Língua Portuguesa, 7º Ano do Ensino Fundamental
Gênero Textual: Poema

Quando se lê um poema, ouve-se uma espécie de música.


O poeta sempre dedica especial atenção ao lado sonoro do
seu texto, ou seja, ao som do poema.

O poema requer a leitura em voz alta para que capturemos


melhor o ritmo dos versos.

Dessa forma, a leitura de poemas desenvolve habilidades


de percepção sensorial do senso estético e suas competências
leitoras e simbólicas.
A rua da rimas

Guilherme de Almeida
A rua que imagino, desde menino, para meu destino pequenino
uma rua de poeta, reta, quieta, discreta,
direita, estreita, bem feita, perfeita,
Com pregos matinais de jornais, aventais nos portais, animais
e varais nos quintais;
E acácias paralelas, todas elas belas, singelas, amarelas,
Douradas, descabeladas, debruçadas como namoradas para as
calçadas; [...]
Língua Portuguesa, 7º Ano do Ensino Fundamental
Gênero Textual: Poema

Não há regra ou fórmula pronta para


escrever o que sentimos, e poesia é puro
sentimento, é usar a sensibilidade, para colocar de
forma poética o que acontece em nosso dia a dia,
as injustiças, a paixão, as perdas, a ilusão, a
morte, a esperança, o amor, enfim, imaginação e
graça.
Linguagem figurada
Metáfora: ao sentido literal da palavra se acrescenta outro
sentido por associação de significados, por relação de
semelhança.
Personificação: atribuir qualidades próprias dos seres humanos
a animais, plantas, objetos.
Aliteração: Repetição de sons de consoantes em diferentes
palavras de um verso ou de uma frase.
Assonância: Repetição do som de uma vogal em diferentes
palavras de um verso.
Trocadilho: jogo de palavras com significados diferentes, mas
sons semelhantes.
Metáfora

Amor é fogo que arde sem se ver


Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
(Luís Vaz de Camões, séc. XVI)
Personificação
Borboletas – Vinícius de Moraes
“Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas.
Borboletas brancas
São alegres e francas.
Borboletas azuis
Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então...
Assonância e Aliteração
Violões que choram
(poema de Cruz e Sousa)
Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
[...]
Noites de além, remotas, que eu recordo,
Noites da solidão, noites remotas
[...]
Quando os sons dos violões vão soluçando,
Quando os sons dos violões nas cordas gemem,
[...]
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
[...]
Trocadilho
Poemas Concretos
Poemas Concretos
Poemas Concretos
Poemas Concretos
Poemas Concretos
Poemas Concretos
Poemas Concretos

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