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CPIV 2 2022

PROVA: 13/12/2022

1• QUESTÃO: (Valor -4 pontos)


fim de
No dia 26 de Junhode 2018, IZOLDA se dirigiu a uma agência bancária aque
sacar a segunda parcela do seguro-desempregoa que fazia jus, ocasião em foi
no dia 18 de
Informada por uma funcionária da agência de que tal parcela já havia sido paga
Junho de 2018.
Realizada uma verificação, restou constatado que tais valores haviam sido
previamente sacados por terceira pessoa, com a utilização de Cartão Cidadão emitido pelo
Ministériodo Trabalho, sem prévia solicitação de IZOLDA, em agência da mesma instituição
bancária, localizada em Estado distinto.
Diante do caso concreto narrado, tipifique, de forma fundamentada, qual crime
contra o património restou configurado por essa terceira pessoa.

2a QUESTÃO: (Valor - 4 pontos)


JORGE, na companhia de um indivíduo não identificado,subtraiu garrafas de bebida
do Bar Mirante, colocando-as no interiorde uma mochila.
Ocorre que a ação foi notada por funcionáriosdo bar, e, quando instado a devolver
os produtos,JORGE desferiu duas facadas no braço de MAURO, um dos funcionáriosdo
bar, que saiu ferido, com bastante sangramento.
PAULO, outro funcionáriodo bar, arremessou uma placa de piso nas mãos de
JORGE, fazendo com que a faca caísse no chão, ocasião em que PAULO conseguiu
imobilizá-lo.
Ato contínuo,a polícia foi acionada. JORGE acabou detido ainda no local, e as
garrafas foram devolvidas imediatamente ao proprietáriodo bar.
Em razão desses fatos, MAURO ficou internadopor dois dias no Hospital Miguel
Couto, ficando afastado do trabalho por aproximadamentetrês meses e, ainda, perdeu um
pouco dos movimentos dos dedos.
Com base nos fatos narrados, tipifique a conduta praticada por JORGE. Fundamente
a sua resposta.

ATENCÂO: Responda uma única questão em cada folha.

- EMERJ -
QUESTAO C"SCURSIVA DA PROVA FINAL DE
DIREITO PENAL CP!V
No dia 26 de Junho de 20 18, so lima Vi'ôncia bancária a fim de
que
sacar a segunda parcela do segurcyjesemprogo quo fazia jus, ocasião em sido
foi informada por uma funcionária da agência de que tal parcela já havia
paga no dta 18 de junho de 2018.
Realizada uma verificação, restou constatadoque tais valores haviam sido
previamentesacados por terceira pessoa, com a utilização de Cartão Cidadão
emitido pelo Ministériodo Trabalho, sem prévia solicitação de IZOLDA, em
agência da mesma instituiçãobancária, localizada em Estado distinto.
Diante do caso concreto narrado, tipifique, de forma fundamentada, qual crime
contra o património restou configurado por essa terceira pessoa.

Gabarito:
STJ
Processo: CC 167440 / RJ
CONFLITO DE COMPETENCIA 2019/02233284
Relator(a)MinistroREYNALDO SOARES DA FONSECA (1170)
órgão Julgador:S3 - TERCEIRA SEÇÃO
Data do Julgamento: 11/12/2019
Data da Publicação/Fonte: DJe 17/12/2019
Ementa:CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. INQUÉRITO POLICIAL.
COMPETÊNCIA RELATIVA. FURTO MEDIANTE FRAUDE. SAQUE DE
PARCELA DE SEGURO-DESEMPREGO SEM O CONSENTIMENTO OU
CONHECIMENTO DA VÍTIMA.
TEORIA DA AMOTIO.CONSUMAÇÃONO LOCAL EM QUE OS VALORES
FORAMSACADOS.
1. Situação em que, ao tentar sacar parcela do seguro-desemprego a que fazia
jus, a vítima foi informada,por funcionáriade agência da Caixa Econômica
Federal, em Niterói/RJ,que tais valores haviam sido previamentesacados por
terceiro não identificadoem agência da mesma instituiçãobancária, localizada
em Praia Grande/SP. O relatórioda autoridadepolicial informaa existência de
uma série de investigações de delitos com modus operandi semelhante, nos
quais saques foram efetuados em autoatendimentoou lotéricas, com utilização
de cartão cidadão emitido pelo Ministério do Trabalho, sem prévia solicitação dos
beneficiários, cujos endereços de entrega foram indevidamente alterados.
Embora se suspeite da existência de uma mesma organização criminosa
responsável por grande parte dos delitos, não há, ainda, evidências palpáveis de
que ela se situe no Estado do Rio de Janeiro ou de que envolva servidores do
Ministériodo Trabalho ou da Caixa Econômica Federal.
2. Diferenciando o estelionato do furto com fraude, a Ministra MARIA
THEREZA DE ASSIS MOURA esclarece que "0 furto mediante fraude,
escalada ou destreza não se confunde com o estelionato. No primeiro, a
fraude visa a diminuir a viqilância da vítima, sem que esta perceba que está
sendo desapossada: há discordância expressa ou presumida do titular do
direito patrimonial em relação à conduta do agente. No sequndo, a fraude
visa a fazer com que a vítima incida em erro e, espontaneamente,entreque
o bem ao aqente: o consentimento da vítima inteqra a própria fiqura
delituosa"(CC 86.241/PR,Rel. MinistraMARIATHEREZA DE ASSIS MOURA,
Terceira Seção, julgado em 8/8/2007, DJ 20/8/2007,p. 237).
3. Se o agente fraudadorteve acesso aos valores de seguro-desemprego sem o
conhecimento ou anuência do legítimo beneficiário, que náo colaborou de forma
alguma para a consumação do delito, é de se concluir que a conduta investigada
melhorse amolda ao furto qualificadopela fraude, previstono art. 155, S 40,
inciso II, do Código Penal.
4. Tendo em conta que o Código Penal adota a teoria da aprehensio ou amotio,
segundo a qual a consumação do crime de furtoocorre com a simples inversão
da posse da res, e que, de posse do cartão cidadão, os valores do seguro-
desemprego podem ser sacados em qualquer agência bancária da Caixa
Económica Federal, em máquinas de autoatendimentoou em lotéricas, é de se
reconhecerque o delitose consuma no momentoe no local em que ocorre o
saque. Precedentes:CC 168.878/RJ, Rel. MinistroJOEL ILAN PACIORNIK,
Terceira Seção, julgado em 27/11/2019,DJe 6/12/2019.Decisões monocráticas:
CC 168.183/RJ (Rel. MinistroRIBEIRO DANTAS, DJe de 8/10/2019;CC
167.258/RJ;Rel. MinistroLEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO (Desembargador
Convocado do TJ/PE), DJe de 15/10/2019;CC 167.033/RJ, Rel. MinistroJORGE
MUSSI, DJe de 12/11/2019;CC 167.948/RJ,Rel. MinistroSEBASTIÃO REIS
JÚNIOR, DJe de 5/9/2019;CC 167.037/RJ,MinistroANTONIO SALDANHA
PALHEIRO, DJe de 2/9/2019; CC 166.228/RJ, Rel. Ministro ROGÉRIO
SCHIETTI CRUZ, DJe de 2/8/2019.
5. Conflito conhecido, a fim de declarar competente para a condução do Inquérito
Policial o Juízo Federal da 1a Vara de São Vicente - SJ/SP, o suscitado.

eocp: 1

Valor d: 40 poaioo.
-.-...—4---..——--
VI de torova#0
2' QUESTÃO DISCURSIVA DA PROVA FINAL DE
DIREITO PENAL CP!V AB
JORGE ôna companh'a de um Individuonào Ident'ficado.subtra;ugarrafas de
beb'da do Bar Mirante. colocando-as no intenorde uma mochila
Ocorre que a açao foi notada por funcionáriosdo bar, e, quando instado a
aevotver os produtos, JORGE desferiu duas facadas no braço de MAURO, um
dos funcionámos do bar, que saiu ferido, com bastante sangramento.
PAULO, outro funcionáriodo bar, arremessou uma placa de piso nas mãos de
JORGE, fazendo com que a faca caísse no cháo, ocasião em que PAULO
conseguiu imobilizá-lo.
Ato contínuo, a polícia foi acionada. JORGE acabou detido ainda no local, e as
garrafas foram devolvidas imediatamente ao proprietáriodo bar.
Em razão desses fatos, MAURO ficou internadopor dois dias no Hospital Miguel
Couto, ficando afastado do trabalho por aproximadamentetrês meses e, ainda,
perdeu um pouco dos movimentos dos dedos.
Com base nos fatos narrados, tipifiquea conduta praticada por JORGE.
Fundamentea sua resposta.
Gabarito: TJRJ
APELAÇÃO 0096122-14.2016.8.19.0001
Des(a). MARCUS HENRIQUE PINTO BASÍLIO
Julgamento: 13/06/2017
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL
EMENTA: PENAL ¿ PROCESSO PENAL ¿ DENÚNCIA¿ CORRELAÇÃO
ROUBO IMPRÓPRIO DUPLAMENTE MAJORADO¿ DESCLASSIFICAÇÃO -
ROUBO QUALIFICADO PELA LESÃO GRAVE ¿ ELEMENTAR NÃO
DESCRITA NA DENÚNCIA ¿ IMPOSSIBILIDADE - DOUTRINA - AUSÊNCIA DE
EXAME DA RES FURTIVAE ¿ RECURSO DEFENSIVO ¿ PRETENSÃO
ABSOLUTÓRIA ¿ ROUBO E CORRUPÇÃO DE MENORES - AUTORIA E
MATERIALIDADE COMPROVADAS ¿ RECONHECIMENTO DA FORMA
TENTANTA ¿ IMPOSSIBILIDADE ¿ PENA
Em se tratando de nulidade no Processo Penal, tem-se como princípio básico o
disposto no artigo 563 do CPP, ou seja, só se declara nulidade quando evidente,
de modo objetivo, efetivo prejuízo para o acusado, o que não restou evidenciado
no caso em exame, eis que todos os princípios inerentes à defesa foram
rigorosamente respeitados, não influindona verdade substancial dos fatos.
De outro giro, para o reconhecimento do crime de roubo se exige a prova de que
o agente no curso da ação criminosa ameaçou ou empregou violência contra a
vítima, comportamentoque permitiu a subtração da coisa, porquantoo lesado,
em razão daquele atuar do agente, ficou atemorizado e impossibilitadode reagir,
certo que a violência, no roubo impróprio,é praticada logo após a subtração,
sendo irrelevantea ausência do laudo de avaliação do bem subtraído para
comprovação da materialidade delitiva, eis que o valor da coisa, neste tipo de
delito patrimonial, se mostra sem importância, ao contrário do que ocorre com o
furto,apenas se exigindo que o bem subtraído tenha algum valor económico,
seja ele qual for.
Na hipótese, sendo sendo subtraídas garrafas de whisky, evidente o seu valor
comercial.
os comes patnmonjals a
palavra da vitima e o
em juízo. Inquestionavelmente, por ela efetuado
um juízo de reprovação, formam um conjunto probatono apto a escorar
prova, como ocorreu no mormente quando ratificados por outros elementos de
caso presente, através dos depoimentosuníssonos e
coerentes dos policiais e de
O roubo im ró rio se ti outra testemunha de acusaçao.
ifica uando oa ente Io ode ois de subtraída a
coisa em re a violência
asse urar a im unidade doou rave amea a contra a essoa a fim de
terceiro. crime ou a deten ao da coisa ara si ou ara
Ob•etivaoa ente inicialmente a rática do furto e de ois ro
para o delito maior de roubo, ride
A questão de difícil avaliação éocorrendo à chamada proqressâo criminosa.
identificaro limitetemporalda expressão logo
depois. Penso ser a melhor posição
à consumação do delito inicial de aquela que delimitaeste espaço de tempo
furto.
Já tendo o furto se consumado, a violência ou grave ameaça
depois empregada
constitui crime autónomo, não se podendo falar em roubo impróprio.
No caso concreto o erada a subtra ao elo acusado ainda dentro do
estabelecimento lesado uando instado a devolver as coisas ue
procurara esconder dentro da mochila do adolescente, o acusado desferiu
facadas na vítima, o que é suficiente para o reconhecimento da violência e
qrave ameaça indispensáveis para aqravar a conduta para roubo, não
podendo ser mantida a condenação pelo crime de roubo qualificado pela
lesão grave, eis que tal elementar da forma qualificada não foi narrada na
denúncia, sequer sendo pedida pela acusação nas alegações, sendo evidente
a surpresa para a vítima, sem desconsiderar a ausência de laudo pericial
confirmando aquela gravidade.
Na linha da jurisprudência dos Tribunais Superiores, com a ressalva do relator,
o crime de roubo se consuma com a subtração, independentede posse mansa,
pacífica e desvigiada da coisa subtraída.
Ademais, sem maior controvérsia na doutrina, tratando-se de roubo impróprio, a
consumação ocorre com o emprego da violência posteriorà subtração. No que
concerne o crime do artigo 244-B do E.C.A., continua o debate na doutrina e na
jurisprudência acerca da natureza do delito, alguns defendendo que se trata de
crime formal, enquanto outros sustentam se tratar de delito material, exigindo
prova da efetiva corrupção do menor para a configuração do tipo respectivo.
Penso que tal delito procura punir a utilização do menor, pelo maior, na prática
de ilícitos, arrastando-o para a criminalidade.
Como tenho decidido na hipótese, o delito tipificado anteriormenteno artigo 10
da Lei 2252/54, agora inserido no E.C.A. (vide Lei 12015/09), se caracteriza com
a demonstraçãode que o agente atraiuo menorpara auxiliá-lo na prática de
crime, comportamentoque estaria a facilitar, estimularou encorajar o jovem a
aderir o caminho do ilícito. A meu sentir pouco importa se o menor já tenha antes
praticadooutra ¿infração penal¿. Tal circunstância, por si só, não autoriza o
maior a atraí-lo para a criminalidade. No caso presente, restando certo que o
acusado praticou o roubo na companhia de menor inimputável, havendo indício
de que houve a atração antes referida, deve ser reconhecido configurado o delito
do artigo 244-B do E.C.A. Prova suficiente. Condenação mantida. Apelante com
maus antecedentes e reincidente. Regime fechado que se mantém, mormente
em razão da reincidência.
E$COLA DA MAGISTRATURA
Do ESTADO DO RIO DE JANEIRO
- EMERJ -
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO

PROVA FINAL DE DIREITO PENAL


QUESTÕES OBJETIVAS
CPIV AB 2 2022
NOME:
PROVA: 13/12/2022
MATRÍCULA:

3a QUESTÃO: (Valor - pontos)


João ministra veneno a Maria, em dose apta a causar-lhe a morte, pois ela iria
informarà autoridadepolicial que João havia mantidorelação sexual incestuosa e consentida
com a filha dele, de 16 anos. Antes que o resultado se efetive, João socorre Maria, levando-a
a um pronto-socorro.Lá, o médico de plantão deixa de atender Maria, sob a única razão de
estar almoçando. Maria, que seria salva caso o médico interviesse, morre.
Diantedesse cenário, que admite múltiplasqualificações jurídicas, assinale a alternativa que
melhorse adeque à espécie.
(A) João cometeu homicídio; o médico cometeu lesão corporal seguida de morte.
(B) João cometeuhomicídioqualificado;o médico cometeu omissão de socorro com pena
triplicada pelo resultado morte.
(C) João será beneficiadopelo arrependimentoposteriore não sofrerá qualquer reprimenda
penal; o médico cometeu homicídio culposo, na modalidade negligência.
(D) João cometeu lesão corporal seguida de morte;o médico cometeu omissão de socorro
em concurso com homicídio culposo, na modalidade negligência.
(E) João cometeuhomicídioduplamentequalificado;o médico cometeu omissão de socorro,
com a pena duplicada pelo resultado morte.

4a QUESTÃO: (Valor - pontos)

João, com a intençãode matar,desferiu golpes de faca em seu irmão José. Antes de
desferiro golpe fatal, atendendoaos apelos de sua mãe que implorava para que poupasse a
vida de José, João paroude agrediro irmão. Por insistênciade sua mãe, João socorreu
José, que sobreviveucom lesões corporaisque, embora tenham causado risco de vida, se
regeneraram em vinte dias.
Sobre a situação hipotética,assinale a alternativa correta.
(A) João responderápor lesões corporais graves em razão da desistência voluntária.
(B) João responderápor tentativade homicídio com redução de pena pelo arrependimento
posterior.
(C) João responderápor lesões corporais leves em razão da desistência voluntária.
(D) João responderá por tentativa de homicídio.
(E) João não responderá por crime.
5' QUESTÃO: (Valor - pontos)

contra a honra, correto afirmar que em juízo, na disco;sáo


Quanto aos crimes ofensa irrogada
(A) nào constituidifamaçãoou calúnia punível a
causa, pela parte ou por seu procurador. da
da sentença, se retrata cabalmente
(C) há isenção de pena se o querelado, antes
difamação ou da injúria.
(D) a açáo penal é pública incondicionada na injúria com preconceito.
servidor público ofendido em
(E) possível a propositurade açáo penal privada no caso de
razão do exercício de suas funções.

6a QUESTÃO: (Valor - pontos)


quando
João invade um museu público disposto a furtar um quadro. Durante a açáo, ordem
já estava tirando o quadro da parede, depara-se com um vigilante. Diante da
imperativa para largar o quadro, e temendo ser alvejado, vulnera o vigilante com um projétil
de arma de fogo. O vigilantevem a óbito,e João, impressionadopelos acontecimentos,
deixa sumulado pelo
a cena do crime sem carregar o quadro. De acordo com o entendimento
Supremo Tribunal Federal, praticou-se
(A) furto qualificado tentado em concurso com homicídio qualificado consumado.
(B) roubo próprio tentado em concurso com homicídio consumado.
(C) roubo impróprio tentado em concurso com homicídio consumado.
(D) latrocínio tentado.
(E) latrocínio consumado.

- EMERJ -
PROVA FINAL DE DIREITO PENAL CPIV AB
QUESTÕES OBJETIVAS
Joao ministra veneno a Maria,em dose apta a causar-lhe a morte, POIS
3, aucstáO (Tema OI).
eta informar à autoridade policial que Jo¿o havia mantido relaç¿o sexual incestuosa e
consentidacom a filha dele, de 16 anos. Antes que o resultado se efetjve, Joáo socorre Mana,
levando-aa um pronto-socorro.Lá, o médico de plant¿odeixa de atender Maria, sob a única
razao de estar almoçando. Maria, que seria salva caso o médico interviesse, morre.
Diantedesse cenário, que admite múltiplas qualificações jurídicas, assinale a alternativa que
melhorse adeque à espécie.
(A) João cometeu homicídio;o médico cometeu lesão corporal seguida de morte.
(B) João cometeuhomicídioqualificado;o médico cometeuomíssao de socorro com pena
triplicadapelo resultado morte.
(C) João será beneficiado pelo arrependimentoposteriore não sofrerá qualquer reprimenda
penal; o médico cometeu homicídio culposo, na modalidade negligência.
(D) João cometeu lesão corporalseguida de morte;o médico cometeu omissão de socorro em
concurso com homicídio culposo, na modalidade negligência.
(E) João cometeu homicídio duplamente qualificado; o médico cometeu omissão de socorro, com
a pena duplicada pelo resultado morte.
Gabarito:B/ (VUNESP- TJ/RJ - Juiz de Direito-2019) - QI 103357
4a Questão (Tema 05): João, com a intenção de matar,desferiu golpes de faca em seu irmão
José. Antes de desferiro golpe fatal, atendendoaos apelos de sua mãe que implorava para que
poupassea vida de José, João paroude agrediro irmão.Por insistênciade sua mãe, João
socorreuJosé, que sobreviveu com lesões corporais que, embora tenham causado risco de vida,
se regeneraram em vinte dias.
Sobre a situação hipotética,assinale a alternativa correta.
(A) João responderáporlesões corporais graves em razão da desistência voluntária.
(B) João responderá por tentativade homicídio com redução de pena pelo arrependimento
posterior.
(C) João responderá por lesões corporais leves em razão da desistência voluntária.
(D) João responderá por tentativa de homicídio.
(E) João não responderá por crime.
Gabarito:A/(VUNESP - Juiz - MT - 2018) - Q951032
5a Questão (Tema 08): Quanto aos crimes contra a honra, correto afirmar que
(A) não constituidifamaçãoou calúnia punível a ofensa irrogada em juízo, na discussão da
causa, pela parte ou por seu procurador.
(B) cablvel a exceção da verdade na difamação e na injúria.
(C) há isenção de pena se o querelado, antes da sentença, se retrata cabalmente da difamação
ou da injúria.
(D) a açao penal é pública incondicionada na injúria com preconceito.
(E) possivel a propositurade açao penal privada no caso de servidor público ofendido em razão
do exercicio de suas funçóes.
Gabarito:E/FCC - TJMS -Juiz de Direito-2020)
6a Questão (Tema 17): João invade um museu público disposto a furtar um quadro. Durante a
açao, quandojá estava tirandoo quadro da parede, depara-se com um vigilante. Diante da ordem
imperativapara largar o quadro,e temendo ser alvejado, vulnera o vigilante com um projétil de
arma de fogo. O vigilantevem a óbito, e João, impressionado pelos acontecimentos, deixa a
cena do crime sem carregar o quadro. De acordo com o entendimento sumulado pelo Supremo
Tribunal Federal, praticou-se
(A) furto qualificado tentado em concurso com homicídio qualificado
(B) roubo próprio tentado em concurso com homicídio consumado. consumado.
(C) roubo impróprio tentado em concurso com homicídio consumado.
(D) latrocínio tentado.
(E) latroctnio consumado;
Gabarito:E/(VUNESP- TJ/RJ - Juiz de Direito-2019) —QC "
1103
03 loc
o'

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