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Ministério da Educação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ


Câmpus Medianeira

Lista de exercícios - Cromatografia


Prof. Angela Claudia

Os exercícios em negrito deverão ser entregues no dia da avaliação.


1) No que se baseiam as técnicas cromatográficas de CG e CLAE (ou HPLC) para a separação
das substâncias (mecanismo de separação)?

2) O que é fator de retenção? E em qual tipo de cromatografia o fator de retenção é utilizado? Qual a
aplicação prática do fator de retenção?

3) A cromatografia é uma técnica que pode ser usada para separar os componentes de uma mistura. Na
figura a seguir, estão representados quatro momentos da cromatografia em coluna de uma mistura de
dois componentes, A e B.

Com relação aos componentes A e B da mistura, é CORRETO afirmar que:


A) são absorvidos na fase estacionária.
B) são insolúveis na fase móvel.
C) se separam devido às suas diferentes densidades.
D) têm afinidades diferentes com a fase estacionária.

4) O que é cromatografia em fase normal e fase reversa?

5) Quais são as principais diferenças entre a cromatografia líquida em coluna clássica e a


cromatografia líquida de alta performance?

8) Quais compostos podem ser analisados por CG?

9) Na cromatografia gasosa, o tempo de retenção é determinado por alguns parâmetros. Para


duas substâncias, com peso molecular próximo, o tempo de retenção é maior para aquela que:
( ) Interagir mais com a FE ( ) entrar primeiro no sistema
( ) menos interagir com a FM ( ) for mais polar
10) Em um cromatógrafo em fase gasosa, pode-se utilizar um injetor do tipo Split ou Splitless, explique
o funcionamento deste e as características pertinentes destes injetores.

11) Quais compostos podem ser detectados pelo DIC, DCE, DCT e EM? Quais são as duas principais
vantagens do uso do detector EM?

12) A FM é a responsável pelo sucesso de separação dos diferentes compostos em um CG? Quais
as características desejáveis de uma FM em CG?

13) A cromatografia gasosa é uma técnica de separação que desde os anos 70 vem sendo cada vez
mais utilizada na área da toxicologia forense. Entretanto, como toda técnica, ela tem limitações
quanto ao seu emprego na fase de triagem. A princípio, para ser passível de análise por
cromatografia gasosa, uma substância precisa:
(A) se degradar nas temperaturas do injetor;
(B) se volatilizar nas temperaturas operacionais;
(C) não conter nitrogênio na estrutura química;
(D) não interagir com a fase estacionária;
(E) ser volátil e estável à temperatura ambiente.

14) A análise qualitativa de uma substância por cromatografia em camada delgada, realiza-se
através do seu Rf (razão entre a distância percorrida pela substância e a distância percorrida
pela fase móvel). Esse parâmetro está relacionado com outro parâmetro nas cromatografias
líquidas e gasosa que é:
(A) altura do pico
(B) tempo de retenção
(C) razão entre área da substância e área do padrão interno
(D) velocidade linear do gás de arraste
(E) relação sinal/ruído

15) Assinale o parâmetro cromatográfico que ao ser alterado não afeta o tempo de retenção de
uma determinada substância.
( ) temperatura do forno da coluna
( ) polaridade da F.E.
( ) vazão do gás de arraste
( ) porcentagem de F.E. no suporte sólido
( ) temperatura do detector

17) No que se refere a CLAE é verdadeiro:


( ) O solvente (F.M.) é injetado sob alta pressão
( ) O analito menos polar elui primeiro que o mais polar em uma coluna de fase reversa.
( ) No detector de regiões ultravioletas a absorbância é proporcional a concentração dos analitos.

18) Faça uma comparação entre CG e CLAE, apontando as diferenças entre as duas técnicas.
19) Em uma análise de lactose em permeado de soro de leite bovino em pó, 44 g da amostra foi
solubilizada em água, e posteriormente esta solução passou por um tratamento para precipitação
de proteínas e levou-se o volume para 250 mL. A amostra foi filtrada e analisou-se, em triplicata,
por HPLC. A triplicata apresentou área de 5,55; 5,67 e 5,50. Realizou-se uma curva de calibração
pelo método do padrão externo (Tabela 1). Qual a média, desvio padrão e a estimativa do desvio
padrão relativo (coeficiente de variação, CV), da concentração de lactose na amostra, em g.100
g-1 de amostra?
Tabela 1: Curva de calibração para análise de lactose.
[lactose] (mg/mL) Área de lactose
0 0,00
10 4,98
20 11,04
40 22,85
60 34,40
80 42,31

20) Realizou-se uma análise de quantificação de ácidos graxos (AG) por CG em uma amostra de pão
de queijo enriquecido com óleo de chia. Inicialmente os lipídios presentes na amostra foram extraídos
com uma mistura de clorofórmio/metanol/água. Após a rotaevaporação para eliminação do solvente,
uma massa de aproximadamente 100 mg da fração lipídica foi derivatizada e os esteres metílicos de
ácidos graxos foram extraídos com heptano. Em seguida, realizou-se a análise por CG, e foram
encontrados os resultados apresentados na Tabela 1, em triplicata. Utilizando o método da
normalização, determine a média da porcentagem de ômega 3 (18:3n-3) na fração lipídica e na amostra,
sabendo que a amostra apresentou teor de lipídios totais de 10,0%, o desvio padrão e a estimativa do
desvio padrão relativo.

Tabela 1: Ácidos graxos (AG) principais encontrados na amostra e suas respectivas áreas, em
triplicata.
AG Área 1 Área 2 Área 3
10:0 46705 52930 61279
12:0 55799 61896 71413
14:0 189725 209800 241695
15:0 14028 15601 18055
16:0 575960 645903 754882
17:0 10154 11552 13329
18:0 225451 257938 303706
18:1n-9 421794 476406 563062
18:2n-6 279298 313582 368090
18:3n-3 754958 851954 992471

25) Realizou-se uma análise de quantificação de ácidos graxos (AG) por CG em uma amostra de
pão de queijo enriquecido com óleo de chia. Inicialmente os lipídios presentes na amostra foram
extraídos com uma mistura de clorofórmio/metanol/água. Após a rotaevaporação para
eliminação do solvente, uma massa de aproximadamente 100 mg da fração lipídica foi
derivatizada e os esteres metílicos de ácidos graxos foram extraídos com heptano. Em seguida,
realizou-se a análise por CG, e foram encontrados os resultados apresentados na Tabela 1, em
triplicata. Utilizando o método da normalização, determine a média da porcentagem de ômega 3
(18:3n-3) na fração lipídica e na amostra (sabendo que a amostra apresentou teor de lipídios
totais de 10,02%), o desvio padrão e a estimativa do desvio padrão relativo.
Tabela 1: Ácidos graxos (AG) principais encontrados na amostra e suas respectivas áreas, em
triplicata.
AG Área 1 Área 2 Área 3
10:0 46705 52930 61279
12:0 55799 61896 71413
14:0 189725 209800 241695
15:0 14028 15601 18055
16:0 575960 645903 754882
17:0 10154 11552 13329
18:0 225451 257938 303706
18:1n-9 421794 476406 563062
18:2n-6 279298 313582 368090
18:3n-3 754958 851954 992471

26) Realizou-se uma análise de quantificação de ácidos graxos (AG) por CG em uma amostra de
queijo. Inicialmente os lipídios presentes na amostra foram extraídos com uma mistura de
clorofórmio/metanol/água. Após a rotaevaporação para eliminação do solvente, uma massa de
fração lipídica, com o P.I. C23:0, foi derivatizada em triplica (Tabela 1), e os esteres metílicos de
ácidos graxos foram extraídos com heptano. Em seguida, realizou-se a análise por CG, e foram
encontrados os resultados apresentados na Tabela 2, em triplicata. Utilizando o método da
padronização interna e os dados das Tabelas 1 e 2, determine os AG na fração lipídica (em mg g-
1 de lipídio) e na amostra (em g 100 g-1 de amostra), o desvio padrão e a estimativa do desvio

padrão relativo.

Tabela 1: Dados para os cálculos


massa da amostra massa do área do teor de lipídios
(fração lipídica) g P.I. (mg)* P.I.* totais (%)
amostra 1 0,0064 0,5 173120 23,7
amostra 2 0,0064 0,5 173349 23,7
amostra 3 0,0061 0,5 182359 23,7
*P.I.: padrão interno C23:0

Tabela 2: Ácidos graxos (AG) principais encontrados na amostra e suas respectivas áreas, em
triplicata.
Área - Área - Área -
AG amostra 1 amostra 2 amostra 3
6:0 27822 27975 26711
8:0 25338 25553 24828
10:0 60602 60965 59160
12:0 72397 72351 70237
14:0 249460 248849 241849
14:1n-5 27694 27730 26880
15:0 16933 19140 18743
16:0 627150 624440 609425
16:1n-7 9636 9582 9316
17:0 12588 12557 12293
18:0 256148 255412 250764
18:1n-9 385032 383804 374973
18:2n-6 32980 32754 30956
20:0 3665 3669 3654
18:3n-3 4884 4834 4705
Respostas dos exercícios 19 e 20:

19) 5,62 ± 0,083 g 100 g-1 de amostra; Sr = 1,48%

20) 29,3 ± 0,058% de 18:3n-3 na fração lipídica; Sr = 0,20%

2,93 ± 0,0058% de 18:3n-3 na amostra; Sr = 0,20%

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