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26/3/2012

LEGISLAÇÃO
Decreto n.º 96.044 de 18 de maio de 1988, aprovou o Regulamento para o Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos (RTPP);
Resolução n.º 420 da Agencia Nacional de Transportes Terrestres de 12 de fevereiro de 2004,
publicada em 31 de maio de 2004 que aprova instruções complementares ao
Regulamento para o transporte Rodoviário e ferroviário de Produtos Perigosos
Resolução n.º 701 da Agencia Nacional de Transportes Terrestres de 25 de Agosto de 2004,
que aprova instruções complementares a Resolução n.º 420 da Agencia Nacional de

LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA Transportes Terrestres


Resolução n.º 1644 da Agencia Nacional de Transportes Terrestres, de 26 de setembro de
2006, que aprova instruções complementares a Resolução n.º 420 da Agencia Nacional de
Transportes Terrestres

DO MOPP
Resolução n.º 2657 da Agencia Nacional de Transportes Terrestres, de 18 de dezembro de
2008, que aprova instruções complementares a Resolução n.º 420 da Agencia Nacional de
Transportes Terrestres
Resolução n.º 2975 da Agencia Nacional de Transportes Terrestres, de 18 de dezembro de
2008, que aprova instruções complementares a Resolução n.º 420 da Agencia Nacional
de Transportes Terrestres
Resolução n.º 3383 da Agencia Nacional de Transportes Terrestres, de 26 de janeiro de 2010,
que aprova instruções complementares a Resolução n.º 420 da Agencia Nacional de
Transportes Terrestres
NBr 7500 - Identificação para o Transporte terrestre, manuseio, movimentação e
armazenamento de Produtos;
NBr 7501 - Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Terminologia;
NBr 7503 - Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte terrestre de Produtos
Perigosos - Características, Dimensões e Preenchimento;
NBr 9735 - Conjunto de Equipamentos para Emergências no Transporte de Produtos
Perigosos;
NBr 14619 - Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Incompatibilidade Química

ANÁLISE DE RISCO NO TRÂNSITO ABNER SANTOS ANÁLISE DE RISCO NO TRÂNSITO ABNER SANTOS

LEGISLAÇÃO OBJETIVOS do MOPP


Decreto 96.044, de 18 de maio de 1988 Transportar produtos perigosos com segurança,
Aprovou o Regulamento para o Transporte de maneira a preservar a integridade física:
Rodoviário de Produtos Perigosos - RTPP - Do condutor;
- Da carga;
RESOLUÇÃO nº 420/2004 ANTT - Do veículo;
- Da população vizinha ao trajeto a ser percorrido;
de 12 de fevereiro de 2004
2004,, publicada em 31 - O meio ambiente, evitando a sua contaminação e
as graves conseqüências ecológicas.
de maio de 2004 que aprova instruções
Conhecer e aplicar os preceitos de segurança e fazer
complementares ao Regulamento para o uso dos comportamentos preventivos e procedimentos
Transporte Rodoviário e ferroviário de Produtos de emergências pertinentes a cada uma das classes
de produtos perigosos.
Perigosos
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CARGA PERIGOSA
OU
PRODUTO PERIGOSO
Considera--se produto perigoso toda
Considera
substância com propriedades fisíco-
fisíco-
químicas como toxidade, corrosividade,
inflamabilidade e outras que podem
causar danos à saúde das pessoas,
desordem ou destruição do meio
ambiente e prejuízos ao patrimônio de
terceiros.

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Cargas Perigosas
O Código de Trânsito Brasileiro estabelece o
que é uma carga perigosa e o que é um produto
Objetos que exigem cuidado no perigoso:
carregamento, manuseio e Carga Perigosa - Produto Perigoso -
descarregamento, por se tratarem de aquela que excede substâncias ou artigos
materiais especiais devido ao seu em determinado peso que apresentem risco
acentuado grau de risco para as coisas e ou dimensão. para a saúde das
para as pessoas. pessoas, para a
segurança pública e
para o meio ambiente.

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No Brasil, o transporte de produtos perigosos


Começou a ser regulamentado Em 1983.
Nesse ano ocorreu um sério acidente, na
Cidade do Rio de Janeiro, com pentaclorofenato
de sódio (2567), um produto químico também
Conhecido como Pó da China.

Carga perigosa x produto perigoso


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Especializações Da Habilitação
Transporte coletivo de passageiros. PARA HABILITAR-SE A OUTRAS CATEGORIAS, O CONDUTOR DEVERÁ:

Para categoria “C”, deverá:


Transporte de escolares. Ter a categoria “B” no mínimo há um
ano e não ter cometido nenhuma
Transporte de emergência. infração grave ou gravíssima, nem ter
2 infrações médias, nos últimos 12
Transporte de produtos perigosos. meses. Para categorias “D” e “E” deverá:
Ser maior de 21 anos.
Exigências: Estar habilitado no mínimo há dois anos na
categoria “B” ou no mínimo há um ano na categoria
 Ser maior de 21 anos.
“C”, quando pretender se habilitar na categoria “D”.
 Possuir CNH da categoria correspondente Ter a categoria “C”, no mínimo há um ano quando
 Ser aprovado em avaliação psicológica – física – mental. pretender se habilitar na categoria “E”.
 Não estar cumprindo período de suspensão ou Cassação. Não ter cometido infração grave ou gravíssima ou
ter repetido infrações médias nos últimos 12
 Ser aprovado em curso específico da especialização.
meses.
 Não ter cometido nenhuma infração Grave Gravíssima ou Obs: 20 horas-aulas Ser aprovado em curso especializado, nos termos
ser reincidente em médias. Praticas em C.F.C. das normas do CONTRAN.
(Resolução 285- 08 do CONTRAN)

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3. Documentação Exigida para o Classes de Produtos


Condutor e Veículo CLASSES EXEMPLOS DE PRODUTOS
1 – Explosivos Pólvora, foguetes, munições.
2 – Gases GLP, oxigênio, nitrogênio.
Conforme RES. 205/06 são CNH, CRLV, mas determina
que estes sejam originais, estabelece também para 3 – Líquidos inflamáveis Gasolina, álcool, diesel, tintas.
motoristas que transportam produtos perigosos o 4 – Sólidos inflamáveis; substâncias
sujeitas à combustão espontânea; Carbureto de cálcio, fósforo,
CURSO DO MOPP conforme RES. 168/04 substâncias que em contato com a carvão, nitrocelulose umedecida.
água emitem gases inflamáveis
Para motoristas de Transporte Coletivo CURSO DE TRANSPORTE COLETIVO 5 – Substâncias oxidantes e Nitrato de sódio, permanganato de
conforme RES. 168/04 peróxidos orgânicos potássio.

Para motoristas de transporte Escolar CURSO DE TRANSPORTE ESCOLAR 6 – Substâncias tóxicas e


Inseticidas, agrotóxicos.
conforme RES.168/04 substâncias infectantes
7 – Materiais radioativos Césio, urânio.
Para motoristas de Emergência CURSO DE 8 – Substâncias corrosivas Ácido sulfúrico, soda cáustica.
EMERGÊNCIA conforme RES. 168/04
9 – Substâncias e artigos perigosos Dióxido de carbono sólido (gelo
diversos seco)
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Classificação dos Produtos Perigosos


Classe 01 - EXPLOSIVOS, com as seguintes subclasses:
Subclasse 1.1 - Substâncias e artigos com risco de explosão em massa;
Subclasse 1.2 - Substâncias e artigos com risco de projeção mas sem risco de explosão em massa; ESTATÍSTICA DE ACIDENTES
Subclasse 1.3 - Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão, de projeção,
ou ambos, mas sem risco de explosão em massa;
Subclasse 1.4 - Substâncias e artigos que não apresentam riscos significativos;
Subclasse 1.5 - Substâncias muito insensíveis, com um risco de explosão em massa,
Subclasse 1.6 - Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa.
Classe 02 - GASES, com as seguintes subclasses:
Subclasse 2.1 -GASES INFLAMÁVEIS;
CLASSE DE RISCO
GASES NÃO-
Subclasse 2.2 - NÃO-INFLAMÁVEIS, NÃO
NÃO--TÓXICOS; e
Subclasse 2.3 - GASES TÓXICOS
Classe 03 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
• Inflamável........................................ 35%
Classe 04 - Esta classe subdivide em:
Subclasse 4.1 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS, SUBSTÂNCIAS AUTO-
AUTO-REAGENTES E
• Corrosivo......................................... 20%
EXPLOSIVOS SÓLIDOS INSENSIBILIZADOS • Gases............................................... 10%
Subclasse 4.2 - SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A COMBUSTÃO ESPONTÂNEA; e
Subclasse 4.3 - SUBSTÂNCIAS QUE EM CONTATO COM A ÁGUA, EMITEM GASES INFLAMÁVEIS • Tóxicos............................................. 5%
Classe 05 - Esta classe subdivide em:
Subclasse 5.1 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES • Sólidos inflamáveis........................... 4%
Subclasse 5.2 - PERÓXIDOS ORGÂNICOS
Classe 06 - Esta classe subdivide em: • Oxidantes/Peróxidos ........................ 2%
Subclasse 6.1 - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
Subclasse 6.2 - SUBSTÂNCIAS INFECTANTES • Não classificados/identificados......... 22%
Classe 07 - MATERIAIS RADIOATIVOS
Classe 08 – SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS
Classe 09 - SUBSTÂNCIAS E ARTIGOS PERIGOSOS DIVERSOS
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ESTATÍSTICA DE ACIDENTES Acidente com Produtos Perigosos


CAUSAS DOS ACIDENTES Conseqüências:
Falha Mecânica - 26% • Perda de vidas humanas;
52%
Falha de Manutenção - 14% • Impactos ambientais;
Ruptura de Embalagem - 12%
• Danos à saúde humana;
Via- 3%
Condutor – 44% • Prejuízos econômicos;
Observáveis
• Efeitos psicológicos na comunidade afetada;
na inspeção • Aplicação de sanções
• Comprometimento da imagem dos envolvidos.

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Lei de Murphy:
ACIDENTES NÃO ACONTECEM,
SÃO CAUSADOS “Se uma coisa pode dar errado, ela vai dar
errado.”
CAUSAS DE ACIDENTES:
A Nova Lei de Murfhy
• falta de treinamento de motoristas;
• má conservação das vias; “Se uma coisa pode dar certo, faça-a dar certo.”
• falta de vistoria da unidade de transporte; A Nova Lei de Murfhy é uma estimulante visão da
• falta de profissionalismo; vida e da capacidade que nós temos de assumir
• legislação desatualizada; o controle de nosso destino e de perseguir
• legislação inadequada à realidade; nossos sonhos, através de uma atitude mais
• falta de fiscalização. positiva e pró-ativa em relação à vida.
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PRINCIPAIS IRREGULARIDADES
CONSTATADAS NAS FISCALIZAÇÕES
 Na identificação dos veículos e embalagens
 Nos EPI e Conjuntos para Situação de Emergência
Documento Fiscal,
 Nos Documentos Ficha de Emergência,
Envelope para o Transporte,
Certificado de Capacitação.
 Na manutenção dos veículos e equipamentos
 Incompatibilidades no transporte
 Na Estiva e Arrumação da carga
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