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SOBRE MÁQUINAS
• proteção insuficiente na prensa de "virolar"
• proteção insuficiente na "enroladeira"
• "a folha agarrou na máquina” (+++)
• "guilhotina" sem proteção
Análises SESMT, cont.
“ATOS INSEGUROS”:
• "falha na avaliação do perigo"
• "falta de cuidado"
• "pisou no pedal com a mão na
máquina"
• "empilhamento inseguro"
• Modo operatório considerado inseguro
Análises do SESMT, cont.
“ATOS INSEGUROS”
• operar pedal com mão na área de
atuação da recravadeira
• funcionamento acidental da
recravadeira com mão nos "roletes";
• limpeza de rolo com máquina em
movimento (impressora rotativa)
HIPÓTESES INICIAIS:
Por que tantos acidentes ?
• falta de proteção adequada de
partes móveis de máquinas
• trabalho sob pressão de tempo
• exigências de produtividade
• picos de produção não previstos
• planejamento precário do ritmo de
produção da fábrica
OBSERVAÇÕES DETALHADAS
SETOR DE PRENSAS:
– SOLDA
– PESTANHADEIRA
– APLICAÇÃO DE VERNIZ
– FRIZADEIRA
– RECRAVADEIRA
– CONTROLE DE QUALIDADE
– EMBALAGEM E EXPEDIÇÃO.
O TRABALHO NA MÁQUINA
RECRAVADEIRA
NA RECRAVADEIRA, AS MÃOS
CHEGAM JUNTO AOS ROLETES
EM MOVIMENTO, segurando a
tampa ainda solta (4 a 6000
peças ao dia)
A LINHA DE MONTAGEM
"eletrodo" (3 a 4 000 peças ao
dia)
AS PEÇAS DEFEITUOSAS:
(até 10% da produção)
O uso da "Turqueza”
banquinhos ao final da linha
• Os defeitos de recravagem (maior
fonte de erro) levam ao desmonte
da lata para voltar ao início da linha.
• - "Nossa!, perdeu isso tudo ?!?...",
ao ver o grande refugo de uma
linha, a ser retrabalhado.
O DESMANCHE DA RECRAVAÇÃO COM A
'TURQUEZA'
O ambiente de trabalho - Ruído
• Litografia I: 91 dB
• Litografia Galpão 2: 87 dB
• Estamparia: 91 dB
• Corte: 91 dB
• Linhas de montagem: 87 a 92 dB
• Área de expedição : 86 dB
Percepções do desgaste
• ”- ... péra aí, gente !!...” (trabalhadora agitada
com o acúmulo de peças junto a seu posto de
trabalho: ”-... deu rôia...”
determinadas por:
• exigências visuais
• exigências de precisão de
movimentos
• exigências de força a ser exercida
• os espaços onde o operador atua
• o ritmo de execução.
INADEQUAÇÃO POSTURAL:
• Não possibilidade de alternância
postural tempo longo
impossível modificar postura
penosa
• postura aparentemente confortável
(assentada) desconfortável pela
necessidade de apertar pedal, a
distância fixa e não regulável.
INADEQUAÇÃO POSTURAL:
• desequilíbrio de um segmento
corporal, corpo todo tem de se
ajustar parcial ou
temporariamente esforços
prolongados
• Resultado dores e lesões
musculo-ligamentares.
LER/DORT :
3 (três) componentes básicos.
("les boucles infernales")
Guérin e cols., 1991
– 1) uma fonte de perda de produtividade não
detectada pela empresa.
– 2) tentativas de compensação:
• aumento de ritmos e de exigências de produção
• horas extras
• trabalho de recuperação de refugos
• manutenção e limpeza de máquinas em movimento
• redução de mão de obra
(entre outros)
LER/DORT :
3 (três) componentes básicos.
("les boucles infernales")
Guérin e cols., 1991
• 3) agravamento na perda de
produtividade:
– mais refugo, mais acidentes, mais
casos de LER/DORT, queda na
qualidade, retrabalho, maior custo
salarial pelas horas extras, redução
da produtividade individual, entre
outros.
Pontos críticos levantados:
• acionamento a pedais de altura não
regulável nas máquinas
• posição semi-assentada em cadeiras
inadequadas
• milhares de peças por hora em ritmo de
esteira rolante
• “just in time” sem pausas definidas,
ritmo imprevisível, sem estoques
intermediários adequados;
Pontos críticos levantados:
• movimentação repetitiva contínua
de membros superiores em ciclos
de 40 a 50 segundos por peça
• utilização de ferramentas
inadequadas ("torquezes”), com
movimentos que exigem força,
desvios ulnares e compressão de
partes moles
Pontos críticos levantados:
• Rodízios informais e baseados em
“coleguismo” (apenas nas linhas)
• falta de participação dos
trabalhadores em qualquer decisão
em relação a organização do
processo de trabalho e suas
exigências.
RECOMENDAÇÕES QUANTO A RISCOS
DE ACIDENTES COM MÁQUINAS