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Introduoacarne PDF6
Introduoacarne PDF6
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7) Conservação da carne
05
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384p.
and Development of Carcass Tissues. In: Principles of Meat Science,
23
1
CRONOGRAMA Introdução
1) Estrutura e função do tecido muscular Conhecimento da estrutura e função do músculo:
2) Crescimento e desenvolvimento do tecido muscular 1. Fundamental para entender as mudanças que ocorrem no período post
mortem.
3) Composição química e nutricional das carnes
4) Conversão do músculo em carne
a) Conversão
b) Fatores que afetam a conversão
5) Propriedades da carne fresca
6) Microbiologia de carnes e derivados
7) Conservação da carne
a
at
M
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Po
ex
Al
Introdução Introdução
Carcaça: Carcaça:
1. Produto resultante do processo de 3. Composta basicamente de:
abate.
a) Músculos
2. Carcaça bovina: é o animal abatido, b) Ossos
sangrado, esfolado (couro/pele), c) Quantidades variáveis de tecido conjuntivo, adiposo,
01
mamária (fêmeas), vergalho, exceto 4. Três principais componentes: músculos, ossos e gordura.
7.
om
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Introdução Introdução
a@
31
b) Tecido conjuntivo
15
e) Tecido nervoso
2/
2
Anotações Introdução
1. Tecido conjuntivo: 2. Tecido adiposo:
a) fáscias, epimísio, perimísio e a) Reservas energéticas no
endomísio. animal vivo.
b) Depósitos: gordura cavitária,
de cobertura, intermuscular e
intramuscular/entremeada ou
marmoreio.
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1. Limitado ao coração;
ex
2:
:1
ramificadas.
3
Típos de Músculos Músculo Estriado Esquelético
Músculo estriado esquelético: 4. Apresentam-se ligados direta ou indiretamente a ossos, por
meio de:
a) Ligamentos
1. Maior parte do tecido muscular. b) Fáscias conjuntivas (aponeuroses ou aponevroses)
2. Responsável pelos movimentos corporais c) Cartilagens
e pela coesão, tracionamento e d) Pele
relaxamento durante a movimentação do e) Confluência do epi, peri e endomísio nas extremidades musculares,
animal vivo. formando os tendões.
3. Formado por feixes de células cilíndricas 5. Envoltos por bainha de tecido conjuntivo.
muito longas e multinucleadas, que
apresentam estriações transversais. 6. Contração rápida, vigorosa e sujeita ao controle voluntário.
a
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5. 1% de carboidratos
7.
44
6. 1% de minerais
6.
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Tecido conjuntivo:
at
m
envolve o músculo;
31
ex
2:
:1
musculares;
23
4
Epimísio Perimísio
As fibras agrupam-se e
formam feixes musculares,
envolvidos por tecido
O músculo, constituído por conjuntivo (perimísio) :
agrupamento de feixes, é 1.Feixes primários: grupos
envolvido pelo epimísio. de 20 a 40 fibras
2.Feixes secundários:
grupos de feixes primários
.
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Endomísio
01
7-
09
7.
Fibra muscular
44
6.
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Fibra muscular, célula muscular ou miofibra Fibra muscular, célula muscular ou miofibra
a@
at
muscular.
da
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são constituídas de
:1
15
miofilamentos.
23
muscular total.
2/
fibras nervosas.
5
Fibra muscular, célula muscular ou
Fibra muscular, célula muscular ou miofibra
miofibra
Células filamentosas compridas, multinucleadas (núcleos
periféricos), não ramificadas, que diminuem de diâmetro em
Aumentam com a idade, plano nutricional, exercício
suas extremidades (semelhante a cone). físico e velocidade de crescimento pós-natal.
Podem alcançar vários centímetros de comprimento, mas não
tanto quanto o músculo completo.
Variam bastante de diâmetro de acordo com músculo, espécie,
raça, sexo, oscilando entre 10 a mais de 100µm (média de 40
a 60 µm) dentro da mesma espécie e mesmo dentro do mesmo
músculo.
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1. Membrana: Sarcolema
01
2. Citoplasma: Sarcoplasma
7-
09
3. Mitocôndrias: Sarcossomas
7.
44
4. Retículo endoplasmático:
6.
Retículo sarcoplasmático
05
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Sarcolema Sarcolema
a@
Sarcolema
sua circunferência, apresenta
da
fora da célula;
(sistema T).
:1
nervo;
formando a junção mioneural.
20
6
Sarcolema Sarcoplasma
Citoplasma da fibra muscular:
1. Onde ocorrem as reações bioquímicas da célula.
2. Onde estão em suspensão as organelas e as miofibrilas.
É formado pela substância intracelular, cujo conteúdo é
composto por:
1. 75 a 85% de água
2. Gotículas lipídicas
3. Ribossomos
4. Grânulos de glicogênio
5. Proteínas
6. Compostos NNP
7. Íons e componentes inorgânicos.
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Sarcoplasma Sarcoplasma
Calpaínas:
Mais de 200 compostos podem estar presentes, como
as calpaínas e seu inibidor, ácidos graxos, 1. Sistema enzimático composto por duas enzimas cálcio-
nucleotídeos e minerais. dependentes e um inibidor específico, a calpastatina.
01
7-
miosina.
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Sarcoplasma Sarcoplasma
a@
Calpaínas:
at
I II III IV
ex
M de Ca2+);
2:
CYS-108 HIS-265
al
V IV mortem).
15
41
7
Sarcoplasma Anotações
Zebuínos x Taurinos
1. ↓ calpaínas
2. ↓ atividade das calpaínas
3. ↑ calpastatina
4. ↑ atividade de calpastatina
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Al
Os túbulos T estão
sarcolema.
09
associados com o
sarcolema e o retículo
7.
44
sarcoplasmático é uma
estrutura intracelular.
6.
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2:
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:1
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2/
/0
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8
Lisossomas Lisossomas
Pequenas vesículas localizadas no sarcoplasma. Catepsinas:
1. Existem 15 a 20 tipos de catepsinas descritas.
2. Presentes nos lisossomas: ação limitada.
Contêm várias enzimas proteolíticas, capazes de 3. Degradam proteínas miofibrilares e do tecido conjuntivo.
digerir a célula e seus componentes, entre elas as 4. Atuam em pH mais baixo ou ácido.
catepsinas. 5. Inibidas pela cistatina.
a) Catepsina B1 – pH 3,5 - 6,0
b) Catepsina H – pH 6,0
c) Catepsina L – pH 5,0
d) Catepsina D – pH 3,5 - 5,0
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ao metabolismo oxidativo.
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Miofibrilas Miofibrilas
a@
Banhadas por sarcoplasma e envoltas por Microscopia ótica: faixas claras (banda I) e escuras (banda A).
at
sarcolema.
m
Microscopia de polarização:
da
e finos (actina).
15
sarcômero.
20
9
Anotações Miofilamentos
Miofilamentos grossos e finos
Diferem:
1. Dimensões
2. Composição química
3. Posição dentro do sarcômero.
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Miofilamentos Miofilamentos
Filamento grosso: Filamento fino:
1. Formado quase inteiramente pela miosina e ainda proteína 1. Tem diâmetro de 6-8nm e se estende 1,0 µm de
C, proteína H, proteína F e proteína I. comprimento de cada lado da linha Z.
2. Tem diâmetro de 14 a 16nm (nanômetro=10-9 m) e 1,5 µm 2. Constitui a banda I do sarcômero.
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Miofilamentos Miofilamentos
a@
2:
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:1
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Sarcômero Sarcômero
Unidade funcional contrátil da
miofibrila
Sarcômero Sarcômero
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7.
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6.
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Sarcômero Sarcômero
a@
Banda A:
at
m
2:
:1
chamada de pseudozona H.
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Sarcômero Sarcômero
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Anotações Resumo
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7.
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6.
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Vídeo Anotações
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00:00 a 01:58
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:1
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2/
/0
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Proteínas do Tecido Muscular Proteínas Miofibrilares
Proteínas miofibrilares: Existem mais de 20 diferentes proteínas associadas com a
1. Proteínas contráteis miofibrila.
2. Proteínas reguladoras Representam 52 a 56% das proteínas musculares.
3. Proteínas citoesqueléticas Seis proteínas correspondem a mais de 90% do total das
proteínas miofibrilares:
1.Miosina
Proteínas sarcoplasmáticas 2.Actina
3.Titina
4.Tropomiosina
Proteínas do estroma 5.Troponina
6.Nebulina
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Proteínas Miofibrilares
As proteínas miofibrilares são classificadas em:
tropomiosina e troponina
7-
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3. Proteínas citoesqueléticas:
titina e nebulina
7.
44
6.
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Actina:
at
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2. 20-25% actina
20
filamento de actina.
/0
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Proteínas Contráteis Proteínas Contráteis
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Vídeo Anotações
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02:08 a 03:23
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:1
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2/
/0
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Proteínas Reguladoras Proteínas Reguladoras
Tropomiosina:
Têm a função de regular as interações entre a actina e 1. Constitui aproximadamente 5% das proteínas miofibrilares e
miosina que ocorrem durante a contração. está em contato direto com o filamento de actina.
filamento de actina).
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Proteínas Reguladoras Vídeo
Inserir hiperlink do vídeo ou tela inicial
03;23 a 04:30
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sarcômero.
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Proteínas Citoesqueléticas Proteínas Citoesqueléticas
Vinculina: une as miofibrilas ao sarcolema.
Proteína M 1
7-
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∞-actinina 2
7.
Esquelemina <1
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Outras <1
6.
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musculares.
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:1
2. Hemoglobina
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4. Citocromo e flavoproteínas
/0
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Proteínas do Estroma Proteínas do Estroma
Representam 10 a 15% do total de proteínas Fibras colágenas (colágeno):
musculares.
1. É a proteína estrutural mais abundante do tecido conjuntivo
Colágeno: 40 a 60% das proteínas estromáticas (20-25% da proteína total dos mamíferos).
gelatina.
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1. Se caracterizam por cederem facilmente à distensão e 3. Abundante no tecido conjuntivo elástico (ligamento da nuca,
da
31
retornarem à posição inicial depois de retirada a força ligamento suspensor do pênis e parede das grandes artérias).
ex
2:
:1
15
Aorta bovina
15
18
Proteínas do Estroma Proteínas do Estroma
4. Rica em glicina e prolina, mas pobre em hidroxiprolina (1 a Fibras reticulares:
2%).
5. É extremamente insolúvel (quase 95% de aminoácidos 1. São proteínas muito finas e delicadas.
apolares) e resistente à enzimas digestivas.
6. Alguns músculos têm elevada concentração de elastina, 2. Formam arcabouço de órgãos hematopoéticos (baço,
como o semimembranoso (37% do tecido conjuntivo medula, linfonodos), glândulas e envolve células de órgãos
presente). epiteliais (rins, fígado e glândulas endócrinas).
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Anotações
Principais
Proteínas do
01
Músculo
7-
Esquelético
09
7.
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6.
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Os músculos podem ser classificados em brancos, Músculo vermelho: maior proporção de fibras
at
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2:
Em geral, são poucos os músculos compostos Músculo intermediário: misto de fibras brancas e
20
19
Tipos de Fibra Muscular
Carnes vermelhas:
- Caprina, Ovina, Bovina, Suína
Tipos de
Fibra
Muscular
Carnes brancas:
- Frangos e Peixes
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Teor de gordura
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Embora encontrado na carne em menor quantidade, o Função de unir e sustentar os demais tecidos e
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sabor e o aspecto característicos do frango frito e órgãos, ocupando espaços vazios deixados e
da
leitão a pururuca se deve em parte às proteínas deste mantendo a coesão, continuidade e sustentação.
31
ex
2:
No caso de suínos e aves, a pele faz parte da carcaça. componente do esqueleto, órgãos, vasos sanguíneos,
23
20
Tecido Conjuntivo Tecido Conjuntivo
Tecido conjuntivo adiposo: Tecido conjuntivo adiposo:
1. Células adiposas (adipócitos); 4. Coloração varia do branco ao amarelo intenso.
2. Funções de armazenamento de gordura (depósito de 5. Importância da gordura de cobertura ou subcutânea e da
energia), modelação do corpo, isolamento térmico e fonte gordura intramuscular (marmoreio)
de calor; a) Isolante térmico: prevenção do encurtamento pelo frio
b) Palatabilidade e sabor da carne
3. Deposição controlada pela ação de hormônios sexuais e dos
hormônios da córtex da adrenal;
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Anotações NA PRÁTICA...
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PERGUNTA
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da carne?
2:
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:1
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2/
/0
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21
NA PRÁTICA... RESPOSTA NA PRÁTICA... RESPOSTA
O tecido conjuntivo se encontra nas formas de epimísio Sua influência se dá na medida em que apenas o epimísio
(recobre todo o músculo), perimísio (recobre feixes de pode ser removido do corte cárneo, enquanto o perimísio e
fibras musculares) e endomísio (recobre cada fibra o endomísio permanecem envolvendo os feixes e as fibras
muscular). musculares.
Além disso, com o passar do tempo e aumento da idade
do animal, ocorre o aumento do número de ligações
cruzadas entre as moléculas de colágeno, tornando a
carne mais dura.
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NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
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PERGUNTA RESPOSTA
Qual o nome das estruturas? Perimísio e Feixes de fibras musculares
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NA PRÁTICA... PERGUNTA NA PRÁTICA... RESPOSTA
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/0
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CRONOGRAMA BIBLIOGRAFIA DA AULA
1) Estrutura e função do tecido muscular 1. PARDI, M. C., SANTOS, I. F., SOUZA, E. R., PARDI, H.S. Crescimento e
2) Crescimento e desenvolvimento do tecido muscular Desenvolvimento do Músculo e dos Tecidos que Compõem a Carne.
In: Ciência, Higiene e Tecnologia da Carne, Editora UFG – Eduff v.1, p.
3) Composição química e nutricional das carnes
69-76, Goiânia, 2001.
4) Conversão do músculo em carne
2. ABERLE, E. D., FORREST, J. C., GERRARD, D. E., MILLS, E. W. Growth
a) Conversão
and Development of Carcass Tissues. In: Principles of Meat Science,
b) Fatores que afetam a conversão cap. 3, 4a ed., Kendall/ Hunt Publishing Company, 2001, 354 p
5) Propriedades da carne fresca 3. SILVA, M.D.P., CARVALHO, R.F. Mecanismos celulares e moleculares
6) Microbiologia de carnes e derivados que controlam o desenvolvimento e crescimento muscular. Revista
7) Conservação da carne Brasileira de Zootecnia, v.36, suplemento especial, p.21-31, 2007.
a
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09
7.
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6.
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Introdução Introdução
a@
produção de carne.
31
ex
1) Gerenciamento da:
2:
al
:1
a) Pecuária de corte
15
b) Suinocultura
23
c) Avicultura
20
A produção de carne é dependente do processo de 2) Seleção de animais com maiores ganhos de peso
2/
24
Introdução Princípios e Conceitos de
Crescimento
Crescimento:
Crescimento
1. Tem relação direta com a quantidade e a
qualidade da carne produto final da
criação de animais.
2. Precisamente, equivale ao acúmulo de tecidos É um aumento normal no tamanho do animal, por um
corporais, obtido durante a vida do animal.
acréscimo de tecidos similares àqueles originais, desde
3. Resumido como aumento no tamanho ou no a concepção até a maturidade.
peso do animal.
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2:
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:1
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dos bovinos
15
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Princípios e Conceitos de Crescimento Princípios e Conceitos de Crescimento
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Princípios e Conceitos de
gm
Desenvolvimento
at
m
Desenvolvimento
da
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2:
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:1
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Princípios e Conceitos de Princípios e Conceitos de
Desenvolvimento Desenvolvimento
Exemplos de desenvolvimento:
1. Sistema reprodutor: ao nascimento, ele está completamente
Crescimento aumento de tamanho
formado, porém, não está em atividade, não está
desempenhando ainda as suas funções.
Desenvolvimento evolução 2. Sistema digestivo de ruminantes: não está completamente
desenvolvido ao nascimento.
3. Músculos: irão crescer mais do que se desenvolver.
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Desenvolvimento Desenvolvimento
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2:
al
desenvolvendo...
2/
complexidade e desenvolvimento.
15
27
Anotações Miogênese
É o termo usado para descrever os eventos
moleculares, bioquímicos e morfológicos que ocorrem
durante a formação das fibras musculares.
É a formação do tecido
muscular a partir dos tecidos
embrionários.
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Miogênese Miogênese
Considera-se que a miogênese ocorra apenas na fase
pré-natal do desenvolvimento, entretanto, o O processo de formação das células
desenvolvimento completo do músculo não é atingido musculares ocorre sobretudo durante as fases
antes da puberdade. embrionária e fetal do desenvolvimento pré-
01
Eventos da miogênese ocorrem durante toda a vida da células, pois as fibras musculares são
09
multinucleadas.
maioria dos animais produtores de carne.
7.
44
6.
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31
ex
3. Fetal ou pré-natal
23
28
Crescimento Muscular Pré-Natal Crescimento Muscular Pré-Natal
Fase embrionária: Fase pré-natal ou fetal:
1. Caracterizada por uma rápida diferenciação.
2. As três camadas primárias de tecidos (endo, ecto e 1. Essa fase vai do final da fase embrionária até o nascimento.
mesoderma) são diferenciadas e darão origem ao corpo do
animal. 2. Caracterizada por diferentes taxas de crescimento dos
a) Mesoderma: músculo, tecido conjuntivo (cartilagem, tecidos e órgãos do feto.
ossos e tecido adiposo), sistema circulatório.
3. Órgãos, tecidos e sistemas se tornam diferenciados, com um
pequeno aumento em tamanho.
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gestação.
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Ovo
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2:
crescimento:
al
Mórula
:1
1. tecido nervoso;
15
2. esqueleto;
23
3. músculo; Blastocisto
20
2/
4. gordura.
/0
29
Crescimento e Desenvolvimento do Anotações
Tecido Muscular
Endoderma: trato gastrointestinal, fígado, pâncreas,
pulmões e bexiga.
Mesoderma: tecido conjuntivo, esqueleto, músculo.
1. O mesoderma é a origem da maioria dos tecidos da carcaça.
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mioblastos.
20
2/
/0
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Miogênese Miogênese
Mioblastos: Miotubos primários ou fibras musculares imaturas:
1. São células mononucleadas.
2. Usualmente não sofrem processo de mitose, são a evolução
1. Formados pela fusão de vários mioblastos.
da célula miogênica.
2. São multinucleados, apresentando núcleos localizados no
3. Têm capacidade de se unir umas às outras para formar as
centro da fibra e miofibrilas localizadas na periferia da
fibras musculares imaturas (miotubos).
célula, logo abaixo da sarcolema.
4. Grupos de mioblastos se fundem e doam seus núcleos para
uma célula ou fibra muscular imatura (miotubo primário).
5. Têm capacidade de produzir proteínas miofibrilares
contráteis que darão origem às miofibrilas.
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Miogênese Miogênese
Miotubos primários ou fibras musculares imaturas: Fibra muscular primária:
1. Os primeiros miotubos formados em embriões e fetos em 1. Última etapa da diferenciação das estruturas musculares
desenvolvimento são conhecidos como miotubos primários e tubulares.
01
muscular primária.
6.
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Miogênese Miogênese
a@
31
ex
1. Também resultantes da fusão de vários mioblastos. 1. São formadas a partir de miotubos secundários, resultantes
2:
al
musculares secundárias.
20
2/
/0
15
31
Miogênese Miogênese
Diferenciação do músculo: Formação das fibras musculares estriadas. As células
precursoras originam diferentes populações de
mioblastos (a, b e c). Alguns mioblastos (a) se alinham
e fundem-se formando os miotubos primários, que
apresentam núcleos na região central e, iniciam a
síntese de miofibrilas que ocupam a região periférica
1. Mesoderma somitos mioblastos miotubos primários no sarcoplasma do miotubo. Os miotubos primários
fornecem o supor te para a subseqüente formação dos
fibra muscular primária. miotubos secundários, a partir de outra população de
mioblastos (c). Posteriormente ocorre a separação dos
miotubos primários e secundários e a diferenciação
em fibras primárias e secundárias. Os núcleos das
2. Mesoderma somitos mioblastos miotubos fibras migram para a região periférica da fibra e as
miofibrilas passam a ocupar todo o sarcoplasma.
Miogênese Miogênese
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Muscular
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Esquema da Formação da Fibra Anotações
Muscular
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ex
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gestação.
6.
05
om
l.c
ai
gm
Pré-Natal Pré-Natal
at
m
muscular.
:1
15
33
Características da Fibra Muscular Características da Fibra Muscular
Pré-Natal Pré-Natal
O feto passa por várias mudanças em sua forma e
tamanho durante seu crescimento pré-natal:
1. A cabeça é comparativamente maior do que o corpo no início
da fase pré-natal;
2. Depois o corpo e as pernas crescem mais rapidamente;
3. O ganho de peso aumenta rapidamente durante a fase final
do período pré-natal.
a
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M
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Al
om
l.c
ai
gm
Pós-Natal Pós-Natal
at
m
O crescimento pós-natal é semelhante para todas as 1. Durante um período de tempo após o nascimento, o
da
espécies animais e é representado por uma curva animal passa por uma fase de crescimento muito lento.
31
ex
sigmóide.
2:
al
:1
15
23
34
Características da Fibra Muscular Características da Fibra Muscular
Pós-Natal Segmento Pós-Natal
seguinte, em que
há < crescimento,
com aumento
crescente na taxa
A transição do primeiro segmento para o segundo
de deposição de ocorre durante a puberdade do animal.
gordura na
carcaça.
Maioria das raças bovinas: ponto de inflexão da curva
Primeiro segmento de crescimento A curva sigmóidetem situa-se entre os 12 e os 18 meses.
acelerado, até atingir o ponto de dois segmentos
inflexão da curva, em que a taxa de principais
crescimento é máxima.
a
at
M
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Po
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Al
crescimento pós-natal.
09
om
l.c
ai
gm
Espécie:
m
da
31
2:
al
Apartação de bezerros
35
Lote de suínos jovens. Lote de suínos jovens.
a
at
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Al
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gm
Pós-Natal Pós-Natal
at
m
31
ex
comprimento e em diâmetro.
23
crescimento em diâmetro.
/0
15
36
Crescimento da Fibra Muscular Crescimento da Fibra Muscular
Pós-Natal Pós-Natal
Crescimento em comprimento: Crescimento em diâmetro:
1. Incorporação ou adição de novos sarcômeros nas porções 1. Aumento no número de miofibrilas: o número de miofibrilas
terminais da fibra (80%). em uma mesma fibra muscular pode aumentar 10 a 15
2. Aumento no comprimento do sarcômero já existente (20%). vezes durante a vida do animal.
2. Aumento no tamanho das miofibrilas: devido à partição das
O número de sarcômeros pode
aumentar mais de 3 vezes ao miofibrilas maiores em duas menores uma única
longo da vida do animal miofibrila pode se partir 4 ou mais vezes.
(nascimento à maturidade).
3. Incorporação de tecidos (adiposo/conjuntivo).
a
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Pós-Natal Pós-Natal
at
m
:1
menores que o esperado, em relação à quantidade de plasmática da fibra muscular (sarcolema) e a lâmina basal,
15
adultos indiferenciados
20
capazes de se dividir.
15
37
Características da Fibra Muscular Características da Fibra Muscular
Pós-Natal Pós-Natal
Células satélites: Células satélites:
2. O crescimento do tecido muscular no período pós-natal 3. Quando estimulada, a célula satélite é ativada, prolifera e funde-
ocorre predominantemente por hipertrofia das fibras se com a fibra muscular pré-existente.
musculares, sendo observado um aumento do número de 4. Os núcleos derivados das células satélites começam a sintetizar
núcleos e de miofibrilas nas fibras musculares pré-existentes proteínas musculares específicas que aumentam o volume das
a partir da proliferação e diferenciação das células satélites fibras musculares através da formação de novos sarcômeros, em
posição externa às miofibrilas existentes.
a
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aumentando, por sua vez, a capacidade da fibra muscular de 5. Importantes na regeneração e manutenção do músculo após
7-
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PERGUNTA
Pós-Natal
at
m
Células satélites:
Como é caracterizado o crescimento muscular
da
composição da carne?
:1
lâmina basal
15
local da lesão
/0
15
38
NA PRÁTICA... RESPOSTA NA PRÁTICA... PERGUNTA
Após a diferenciação das células musculares no embrião, o
crescimento muscular pré natal é caracterizado por hiperplasia Como é caraterizado o crescimento da fibra
das fibras musculares nos primeiros dois terços da gestação,
seguido por pronunciada hipertrofia das fibras musculares no muscular pós natal?
terço final da gestação.
O crescimento muscular pré-natal é importante na composição
da carcaça do bovino na medida em que o número de fibras
musculares do animal é determinado durante a gestação,
sendo que após o nascimento ocorre apenas o crescimento
hipertrófico das fibras musculares.
a
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A fibra muscular pós natal cresce apenas por hipertrofia, O crescimento em diâmetro da fibra muscular pós-natal
apresentando crescimento em comprimento e em diâmetro, ocorre pode ocorrer de 3 formas:
sendo que o crescimento em comprimento precede o 1. Aumento no número de miofibrilas: o número de miofibrilas
crescimento em diâmetro. em uma mesma fibra muscular pode aumentar 10 a 15
01
(80%) e pelo aumento no comprimento do sarcômero já miofibrila pode se partir 4 ou mais vezes.
6.
om
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Anotações CRONOGRAMA
a@
31
2:
al
a) Conversão
b) Fatores que afetam a conversão
23
20
7. Conservação da carne
39
BIBLIOGRAFIA DA AULA BIBLIOGRAFIA DA AULA
1. VALLE, E. R. Mitos e realidades sobre o consumo de carne bovina. 3) MEDEIROS, S. R. Valor nutricional da carne bovina e suas implicações
Documentos Embrapa Gado de Corte. Campo Grande, MS, 2000, para a saúde humana. Documentos Embrapa Gado de Corte. Campo
33 p. Grande, MS, 2008, 30 p.
2. S. M. A. D. Os mitos e a realidade da carne como alimento. In: Anais 4) TORRES, E. A. S. R. et al. Cienc. Tecn. Alim. v.20, n.2, 2000.
do 5º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas – Os Mitos e a
Realidade da Carne Bovina. Painel 5: Valor Nutricional da Carne 5) HOLLAND, B. et al. The composition of foods. 5. ed. Cambridge: Royal
Bovina. Uberaba, ABCZ, 2002, p. 254-257. Society of Chemistry, 462p, 1991.
a
at
M
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Al
Introdução Introdução
Escolhas e preferências do consumidor: Importância da carne na alimentação humana:
1. Baseadas principalmente em características organolépticas.
1. Composição química e valor nutricional.
2. Valor nutricional em segundo plano.
2. Boa fonte de ferro e zinco, ácidos graxos essenciais,
3. Questões de saúde (restrições alimentares).
proteínas em quantidade e qualidade, vitaminas do
01
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31
ex
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
40
Carne x Evolução Humana Carne x Evolução Humana
Evidências arqueológicas: há mais de dois milhões de
Estudos antropológicos indicam que a evolução do
anos os produtos de origem animal são um importante
Homo sapiens ocorreu com grande participação da
componente da dieta humana
carne de caça na dieta, em período de tempo entre 3 a
4 milhões de anos atrás, sendo, inclusive fundamental
para o grande desenvolvimento do nosso sistema Emergência do homem moderno:
nervoso central. 1. Cerca de 40.000 a 50.000 anos atrás
2. aumento da caça e os produtos de origem animal chegaram
a representar 80% da energia da dieta
a
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sementes e grãos
7-
09
Carnes consumidas:
7.
carne
05
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O alimento pode conter nutrientes que o organismo O valor nutricional de um alimento é o resultado de
at
m
não consegue utilizar a quantidade de nutrientes seu efeito sobre a saúde de quem o consumiu.
da
três fatores:
:1
15
1. Composição;
23
2. Modo de preparo;
20
2/
3. Estado de saúde
/0
do indivíduo consumidor.
15
41
Valor Nutricional Anotações
Formas de preparo muito severas (excesso de calor):
1. modificações na composição da carne
2. perdas de nutrientes
3. formação de compostos com ação nociva
a
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1- Proteínas 3- Vitaminas
7.
44
6.
2- Gorduras 4- Minerais
05
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gm
e nutrientes essenciais
m
da
Proteínas:
31
a) Nove aminoácidos
2:
essenciais
:1
B12),
15
b) Niacina
c) Ácido pantotênico
23
a) K, P, Mg, Fe e Zn
2/
Lípides:
/0
42
Composição Centesimal de Cortes Composição Centesimal de Cortes
Crus de Carne Bovina Crus de Carne
a
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Água Água
Constitui o meio fluido do organismo animal.
Conteúdo aquoso da carne: varia de 70 a 76%.
Fundamental nos processos vitais:
1. Solvente de substâncias orgânicas e inorgânicas;
01
7-
excretas;
7.
44
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Proteínas Proteínas
a@
São polímeros de aminoácidos de alto peso molecular ligados Importância das proteínas na dieta:
at
m
31
São estruturas constituídas por diferentes combinações de manutenção dos tecidos corporais.
ex
2:
cerca de 20 aminoácidos
al
(enzimas e hormônios).
23
20
(essenciais)
15
43
Proteínas Proteínas
Importância das proteínas na dieta: Carne e produtos cárneos: principal fonte de proteínas
3) O organismo não consegue estocar grandes quantidades de da dieta humana.
peptídeos ou aminoácidos livres, de maneira que as
proteínas devem ser consumidas diariamente.
a
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Proteínas Proteínas
Importância das proteínas da carne na dieta:
A qualidade da proteína é determinada por:
1. Alto conteúdo em proteínas, atendendo à maior parte dos 1. Perfil de aminoácidos essenciais
requerimentos diários com pequena quantidade.
2. Digestibilidade e absorção pelo organismo
2. Perfil adequado de aminoácidos.
01
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Proteínas Proteínas
a@
1. Perfil de aminoácidos essenciais: i. Os vegetais não costumam ter proteínas de alto valor
da
essenciais.
2:
:1
aminoácidos essenciais
15
44
Proteínas Proteínas
2) Digestibilidade e absorção pelo organismo: 2) Digestibilidade e absorção pelo organismo:
a) Proteínas da carne x vegetais: a) Proteínas miofibrilares x colágeno
i. 95 a 100% das proteínas da carne são digestíveis.
ii. 65 a 75% das proteínas vegetais são digestíveis.
a
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Al
Proteínas Proteínas
Proteínas da carne: tecidos muscular e conjuntivo. Colágeno:
1. Proteínas miofibrilares 1. Elevados teores de glicina, prolina e hidroxiprolina
a) maior proporção. (aminoácidos não essenciais).
2. Proteínas sarcoplasmáticas:
2. Proteína de baixo valor biológico.
01
a) hemoglobina, mioglobina e
7-
lisossômicas e mitocondriais.
7.
44
om
l.c
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gm
Proteínas Proteínas
a@
31
2:
al
2. Variam de acordo com a idade, sexo, nível de atividade física conteúdo de gordura, e, com as perdas de água e
:1
45
Compostos NNP Anotações
Compostos nitrogenados não protéicos:
1. Aminoácidos livres, peptídeos simples, aminas, amidas e
creatina.
2. Não contribuem significativamente com o valor nutricional.
3. São fontes de nitrogênio para a síntese de aminoácidos e
proteínas.
a
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Lípides Lípides
Os lípides são moléculas orgânicas insolúveis em água e Funções:
solúveis em solventes orgânicos
1. Energética: Os lipídios são as principais substâncias de
Formadas pela associação de álcool(glicerol) e ácidos graxos, reserva energética, fornecendo inclusive mais energia que
cuja composição biomolecular é composta por oxigênio (O), os carboidratos.
carbono (C) e hidrogênio (H).
01
celulares.
09
om
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31
ex
Ácidos graxos livres 1. Saturados: ácidos graxos cujas cadeias de carbono são
2:
al
glicerol ligada a três moléculas de ácido graxo. 2. Monoinsaturados: possuem uma ligação dupla.
20
46
Lípides Lípides
Importância da gordura: 5) Auxiliam no transporte e absorção, pelo intestino, das
vitaminas lipossolúveis (A, D, E) e vitamina K.
1. Valor calórico: Fornecem maior quantidade de energia por 6) Conferem sabor ao alimento.
unidade de peso (9 Kcal/g), quando comparada aos
carboidratos (3,75 Kcal/g) e proteínas (4 Kcal/g)
2. Palatabilidade: contribuição para o sabor do produto.
3. Ácidos graxos essenciais: linoléico, araquidônico e linolênico.
4. Vitaminas lipossolúveis.
a
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Lípides Lípides
1. Gordura da carne: Gordura componente mais variável da carne
a) triglicerídeos, fosfolípides, esteróis e ácidos graxos livres. 1. As carnes apresentam diferentes teores de gordura, variando
de 5% a 25% do seu peso.
2. O teor de gordura varia de acordo com a espécie, idade,
raça, alimentação, tipo de atividade.
01
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Lípides Lípides
a@
2. Cortes magros:
15
intramuscular 1. Consumo de 200g de carne por dia pode contribuir com 12%
20
47
Lípides
Carne caprina:
1) A distribuição da gordura na carcaça
caprina é diferente das outras espécies de
ruminantes, como os ovinos, por exemplo.
2) A gordura subcutânea em caprinos é
caracteristicamente muito fina e a gordura
visceral é a predominante.
3) Carnes consideradas secas
4) Odor caprino: associado à presença de
ácidos graxos de cadeia ramificada (ácido
4-metil octanóico)
a
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Lípides Anotações
Carne ovina:
1) A carne ovina é rica em ácidos graxos saturados e
monoinsaturados, com menores quantidades de
poliinsaturados.
2) Os ácidos saturados mais encontrados nesta carne são:
01
(C18:0);
09
ω9)
44
Colesterol Colesterol
a@
Funções:
at
Fígado
70%) e da dieta (colesterol membranas celulares
31
ex
exógeno- 30%).
2:
2. Participa da biossíntese de
al
:1
animais e do homem, em um
a) cortisol, aldosterona,
23
48
Colesterol Colesterol
Colesterol Em organismos sadios, o colesterol circulante é
1. LDL - ruim mantido praticamente constante graças a um
2. HDL - bom mecanismo de regulação que controla a quantidade
produzida em função da quantidade ingerida.
A recomendação dos profissionais de nutrição e saúde
Necessário ao organismo: é que não se deve ingerir mais de
1) envolvido com a síntese de hormônios e sais biliares. 300mg/dia de colesterol (entre
Quando o colesterol é consumido, a quantidade sintetizada 250-300mg/dia de colesterol).
pelo organismo diminui.
a
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Al
Colesterol Colesterol
100g carne bovina crua = 53mg colesterol. Teor elevado de colesterol: associado ao
100g carne bovina cozida = 80 a 90mg de colesterol. desenvolvimento ou agravamento de doenças
Um indivíduo sadio poderia comer entre 150 g e 200 g coronarianas.
por dia de carne magra sem grandes preocupações, a
01
não ser a de consumir com moderação outros Elevação dos níveis de colesterol circulante: doenças
7-
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31
ex
2:
:1
49
Carboidratos Carboidratos
Constituem menos de 1% da carne (peso total). Glicogênio:
O glicogênio é o principal carboidrato do músculo. 1. Reserva de energia no músculo.
Presentes na forma de glicogênio, ácido lático, 2. Utilizado sobretudo durante metabolismo anaeróbico.
glicosaminoglicanos, mono e dissacarídeos. 3. O fígado é o principal depósito de glicogênio.
Produtos cárneos: açúcar ou carboidratos adicionados
no processamento.
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Anotações Minerais
Macro e microminerais.
Não são sintetizados pelo
organismo, sendo
considerados nutrientes
01
essenciais.
7-
09
diversas.
44
6.
05
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gm
Minerais Minerais
a@
fósforo, potássio e magnésio, exceto 2. Valores da dieta estão associados ao consumo de carne.
31
ex
:1
Fe
Rica especialmente em: 4. A presença da carne nas refeições também contribui para
20
Fe
Zn
Fe
aumentar a disponibilidade e a assimilação de ferro e de
1. Ferro
2/
2. Zinco. alimentos.
15
50
Ferro Ferro
Nutriente essencial para composição da hemoglobina,
Carne é especialmente boa fonte de ferro.
que contém 66% dos cerca de 3,5 a 4,5 g de ferro
encontrados em um adulto. O ferro é necessário para a síntese de hemoglobina do
sangue, de mioglobina do tecido muscular e de certas
Hemoglobina:
enzimas.
1. Transporta oxigênio para todas as células
2. Remove o gás carbônico produzido pela respiração celular
3. Quando está diminuída por carência de ferro na dieta:
anemia.
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Ferro Ferro
A capacidade de estocagem de ferro pelo organismo é O ferro da carne está presente em uma forma
limitada, daí a necessidade de ingestão constante ou prontamente absorvível.
regular.
As necessidades diárias de ferro são: Ferro absorvível é a proporção de ferro da dieta que o
01
1. 8-10mg para homens (100g de carne bovina contém cerca organismo consegue absorver:
7-
tipo de alimento.
44
requerimento diário
05
om
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Ferro Ferro
a@
Carne:
at
1. 40% a 60% do ferro presente na carne está na forma de Ferro não heme: é a forma de ferro encontrado nos
m
31
consumido é absorvido
ex
2:
al
3. Fator ainda não identificado que aumenta a absorção do contribui para melhorar a absorção do ferro não-heme,
23
51
Anemia Zinco
É a mais importante deficiência nutricional do mundo Participa de reações enzimáticas, divisão celular e
1. Acomete entre 10 e 66% da população, dependendo da
crescimento, sendo essencial para a síntese de DNA,
região do globo e do estrato social imunidade, acuidade do paladar e cicatrização.
2. Segundo a UNICEF, 45% das crianças (<5 anos) apresentam Mais disponível para o organismo quando proveniente
deficiência de ferro. da carne.
3. Crianças: deficiência compromete a capacidade de
aprendizado, com consequências negativas para a Mais de 40% do requerimento diário de zinco vêm da
capacitação profissional na idade adulta. carne.
a
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Zinco Zinco
Carnes são excelentes fontes de zinco: Nosso organismo contém cerca de 2,5g de zinco,
amplamente distribuídos, mas cerca de 60% está nos
1. 100g de carne bovina crua contém 3,5mg de zinco: músculos.
para mulheres.
44
6.
05
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Zinco Zinco
a@
Carência:
at
m
1. Adultos: perda de sensibilidade gustativa, diminuição da O consumo diário de uma porção de 100 g de carne
da
31
2:
al
2. Crianças: atraso no crescimento, desenvolvimento entre 35% e 45% das necessidades de zinco do
:1
organismo.
15
52
Cálcio Anotações
As carnes, em geral, embora apresentem de 5mg a
6mg de cálcio por 100g, não constituem fontes
significativas desse elemento se consideradas as
elevadas necessidades diárias do organismo.
Vitaminas Vitaminas
Vitaminas são compostos orgânicos e nutrientes A carne e os miúdos constituem excelentes fontes de algumas
essenciais que o organismo necessita em quantidades vitaminas extremamente importantes para a manutenção da
limitadas. saúde.
1) Carne
Funções: a) Rico em vitaminas do complexo B,
01
(excelente fonte)
1. São cofatores de processos metabólicos, encontradas em
7-
b) Pobre em vitaminas C, A, D, E e K.
09
3. Niacina: produção de diversos compostos necessários para o b) Uma porção de 100g excede o
05
Tiamina, riboflavina, niacina, vitamina B6 e B12 estão Perdas que ocorrem no processamento:
at
m
presentes em grandes quantidades. 1. Por serem hidrossolúveis, pode haver perda de vitaminas por
da
2:
significativas.
15
53
Vitaminas do complexo B Vitaminas
Vitamina B12:
1. Dentre as vitaminas do complexo B, o destaque é
para a B12 (cobalamina), que só é encontrada nos
produtos de origem animal, principalmente nas Recomendação diária Percentual em 100g de
Nutriente
carnes bovina e ovina. para um adulto carne bovina crua
a assimilação de lipídios.
05
om
l.c
ai
gm
Pode influenciar no valor nutricional, sobretudo Tratamentos térmicos muito severos (fritura e o assamento
m
no teor de gordura final (fritura): excessivo): podem deixar os cortes cárneos excessivamente
da
31
1) Carne vermelha grelhada x frango frito aminas heterocíclicas (AH) e hidrocarbonetos aromáticos
2:
al
:1
policíclicos (HAP).
15
23
54
Modo de Preparo Culinário Modo de Preparo Culinário
AH: potencialmente mutagênicas em animais e carcinogênicas Todos estes compostos podem ser originados de
em camundongos, ratos e primatas, especialmente para fígado, outros alimentos da dieta, e mesmo de condições
mas também pele, pulmão, cólon e mama ambientais desfavoráveis, como é o caso dos HAPs,
HAP (benzopireno): carcinogênicos, mutagênicos e contribuem presentes na fumaça de diversas origens.
fortemente para alguns tipos de câncer em humanos
Compostos N-nitrosos – CN: podem ser produzidos Alguns vegetais, como a alface e o espinafre, são
endogenamente a partir do excesso de proteínas da dieta e
fontes importantes de nitratos, que podem originar CN
representam comprovada causa de câncer em mais de 30
espécies animais, inclusive no homem. no organismo
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A Hipótese Lipídica
at
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da
Gordura Saturada
31
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2:
al
↑ Colesterol
15
M-O-R-T-E !!!
/0
15
55
Incidência de doenças crônicas Incidência de doenças crônicas
degenerativas degenerativas
Principal causa de mortalidade e de morbidade prematura nas Ingestão excessiva de gordura saturada:
sociedades mais desenvolvidas do ocidente. 1. Eleva os níveis de colesterol no sangue
2. Aumentam as chances ou risco de desenvolvimento de doenças
Fenômeno recente: mudança nos hábitos alimentares e estilo cardiovasculares, hipertensão e determinados tipos de câncer.
de vida da população moderna.
Sociedades mais desenvolvidas do ocidente:
1. Consumo elevado de gorduras: cerca de 40% da energia
necessária a sua mantença
2. Sendo que a maior parte desta (40%-50%) está na forma de
gordura saturada.
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2) Idade 7) Sedentarismo
7-
09
LDL-colesterol e
6.
HDL-colesterol
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Pesquisas recentes:
31
ex
2:
1. Resultados contraditórios.
al
:1
15
56
Recomendações Atuais OMS Recomendações Atuais
Para níveis desejáveis de colesterol no sangue: Gordura deve ficar entre 15-30% do total de calorias
1. Deve-se reduzir a ingestão diária de gorduras para 30% da recomendadas.
energia e que, no máximo, 1/3 desta seja de gordura
saturada
2. Ex: Se uma pessoa necessita de 2.000 Kcal/dia:
Gordura saturada de no máximo 10% do total de
a) Ingestão de gordura total deve estar limitada a 600 Kcal calorias recomendadas.
(67 gramas)
b) Deste total, no máximo 200 Kcal (22 gramas), de gordura
Ingestão de Colesterol < 300 mg/dia.
saturada.
c) Ingestão de colesterol: limitada a 300 mg/dia
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A carne é considerada boa fonte de quais nutrientes? A carne é considerada uma boa fonte de proteínas, de
minerais, como o ferro e o zinco e de vitaminas do
complexo B.
01
7-
09
7.
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6.
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NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
PERGUNTA RESPOSTA
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2:
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57
Anotações CRONOGRAMA
1. Estrutura e função do tecido muscular
2. Crescimento e desenvolvimento do tecido muscular
3. Composição química e nutricional das carnes
4. Conversão do músculo em carne
a) Conversão
b) Fatores que afetam a conversão
5. Propriedades da carne fresca
6. Microbiologia de carnes e derivados
7. Conservação da carne
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1. PRICE, J. F., SCHWEIGERT, B. S. Ciencia de la Carne y de los Productos “Processo caracterizado por mudanças químicas e físicas
m
Carnicos. Ed. Acribia, 2ª ed., Zaragoza. 1994, 581p. que se seguem ao abate, que podem durar horas ou até
da
2:
al
384p.
23
20
2/
/0
15
58
Músculo Transformação do músculo em carne
1. Não é um processo repentino.
Transformações físico
químicas e bioquímicas 2. É um processo de degradação que, se prosseguir
indefinidamente, leva a uma completa degradação do tecido
Carne
muscular até os seus elementos constitucionais.
Músculo
Carne
Degradação
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
energia.
Degradação enzimática.
7.
44
Modificações físicas:
6.
05
Animal abatido:
É a primeira etapa do abate.
at
m
Manejo pré-abate:
20
59
Sangria Sangria
Marca o início de uma série de mudanças post mortem Sangria queda brusca da pressão
nos músculos. sanguínea comprometimento e
perda da homeostase aceleração
do ritmo cardíaco contração de
vasos periféricos tentativa de
manutenção da pressão sanguínea e
levar sangue para órgãos vitais
retenção de sangue morte por
choque hipovolêmico.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Sangria Sangria
Remoção de cerca de 50% do sangue. Funções do sistema circulatório:
Restante do sangue: retido em órgãos vitais. 1. Transporte de nutrientes para o músculo.
Consequências: vida de prateleira e aparência.
2. Remoção de metabólitos para excreção ou processamento
01
em outras organelas.
7-
09
om
l.c
ai
gm
31
ex
2:
al
:1
15
23
Energia ATP
20
2/
/0
15
60
Formas de energia para o músculo Formas de energia para o músculo
O ATP forma-se de 4 maneiras diferentes: O ATP forma-se de 4 maneiras diferentes:
1) ADP + CP (Fosfocreatina) ATP + CREATINA 3) Glicólise aeróbica
Glicose + 36 Pi + 36 ADP +6 O2 36 ATP + 6 CO2 + 42 H2O
om
l.c
ai
gm
31
Abate:
ex
anaeróbica
2:
al
anaeróbico.
15
61
Período Post Mortem Glicólise anaeróbica
om
l.c
ai
gm
Com a morte e colapso circulatório, o aporte de oxigênio e o quando a fosfocreatina é exaurida, inicia-se a queda do nível de ATP.
2:
al
controle nervoso deixam de chegar ao músculo. Portanto, as reservas energéticas se esgotam mais rapidamente no
:1
metabolismo anaeróbio.
15
transformação de glicogênio em glicose, e, como a glicólise é pelas reservas de glicogênio e outros carboidratos e, finalmente, o
20
62
Metabolismo anaeróbico
1. Forma menos energia (ATP) que o aeróbico.
2. Energia suficiente para manter integridade estrutural das
células por um determinado período.
3. No animal vivo o ácido lático formado pode ser metabolizado
por duas vias:
a) Fígado síntese de glicose e glicogênio
b) Coração metabolizado a dióxido de carbono e água.
4. Perda de função do sistema circulatório: acúmulo de ácido
lático no músculo até final do glicogênio muscular.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Metabolismo anaeróbico
01
7-
09
7.
44
6.
05
om
l.c
ai
gm
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
63
Declínio do pH post mortem Declínio do pH post mortem
O declínio do pH é uma das transformações mais importantes Declínio normal em:
no processo de conversão do músculo em carne. Suínos
Aproximadamente de 7 a 7,4 para 5,6 a 5,8
Bovinos
(ideal) em 24 horas post mortem.
A taxa e extensão do declínio do pH, bem como o pH final da Aves
carne após 24-48 horas, é muito variável. A queda do pH é mais rápida em aves e suínos, intermediária
nos ovinos e mais lenta nos bovinos.
Carnes anormais:
Tamanho ou porte da carcaça
1. DFD: pequeno declínio na 1a hora, resultando em pH final > 6,0.
2. PSE: rápido declínio na 1a hora, resultando em pH final < 5,5. Tipo de fibra muscular
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
24 743 82 5,94
09
48 819 0 5,58
7.
72 824 0 5,58
44
96 798 0 5,60
6.
31
ex
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
64
Declínio do pH post mortem Declínio do pH post mortem
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
de temperatura (sistema
7-
circulatório).
09
7.
44
6.
05
Situação Situação
31
normal
ex
Calor natural da
:1
carcaça do animal
15
Aumento
abatido Desnaturação 1. Diminuição da solubilidade da proteína
temperatura da
23
metabolismo
15
anaeróbico
65
Produção e Dissipação Produção e Dissipação
Situação
de Calor Post Mortem anormal! de Calor Post Mortem
Fatores que influenciam a dissipação do
Alta TºC da carcaça Excessiva calor:
desnaturação
protéica 1. localização do músculo
2. gordura de cobertura
pH baixo 3. temperaturas da sala de matança e da
câmara fria
Músculos com rápida queda de pH: pálidos e com
baixa capacidade de retenção de água, com
superfície exsudativa (PSE).
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
Mudança mais marcante que ocorre no músculo no período post 1. Pontes de actina e miosina
da
formada durante a contração 2) O relaxamento no caso do rigor não é possível, pois não existe
15
66
Desenvolvimento do Rigor Mortis Fases do Rigor Mortis
No animal vivo, para que haja o relaxamento é necessário a Delay phase (fase de protelação):
presença do complexo ATP-Mg+2.
1. Período imediatamente seguinte à sangria no qual o músculo
Porém, no animal morto não há ATP disponível para desfazer a é relativamente extensível e elástico (se aplicamos força, ele
ligação e promover o relaxamento do músculo (ATP – Mg+2). estica; se retiramos a força, ele retorna ao estágio inicial).
mortis permanente).
6.
05
om
l.c
ai
gm
31
ex
67
Resolução do Rigor Mortis Degradação Enzimática
Mudanças degradativas:
Sistemas enzimáticos presentes no músculo:
IV – Núcleo de ligações de Ca ++
6.
V – Núcleo Hidrofóbico
05
406
om
l.c
ai
gm
Calpaínas Calpaínas
a@
Calpaínas: Calpaínas:
at
m
da
31
ex
:1
15
a) Requer baixos níveis de cálcio ou µM (micromoles) (50-70 a) Requer níveis mais elevados ou mM (milimoles) de cálcio
M de Ca2+); (1-5 mM de Ca2);
23
20
b) Bastante efetiva logo após o abate (6 a 10 horas post b) Ativa em torno de 16 horas post mortem.
2/
mortem).
/0
68
Catepsinas Catepsinas
Existem 15 a 20 tipos de catepsinas descritas. Presentes nos lisossomas:
Tipos de catepsinas relevantes: 1. ação limitada
Degradam proteínas miofibrilares e do tecido conjuntivo.
1. Catepsina B1 – pH 3,5 - 6,0
Atuam em pH mais baixo ou ácido Lisossoma
2. Catepsina H – pH 6,0
3. Catepsina L – pH 5,0 Inibidas pela cistatina
4. Catepsina D – pH 3,5 - 5,0
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
45ºC.
7-
09
7.
om
l.c
ai
gm
Maturação sanitária
at
Maturação Degradação
m
Amaciamento
enzimática ou
da
da carne da carne
31
ex
proteólise
2:
al
:1
Maturação natural
15
23
20
2/
Maturação comercial
/0
15
69
Processo da Maturação da Carne Processo da Maturação da Carne
Enfraquecimento e/ou degradação do disco Z.
Mohammad Koohmaraie Degradação da proteína desmina, provavelmente com ruptura de
US MARC – Clay Center (Nebraska - EUA) pontes entre as miofibrilas.
Degradação da proteína titina, que liga filamentos de miosina, no
sentido longitudinal das miofibrilas.
Degradação da proteína nebulina (ligações transversais na banda I
dos sarcômeros).
Desaparecimento de troponina T e aparecimento simultâneo de
polipeptídeos com peso molecular entre 28 e 32 kDa.
Aparecimento de um polipeptídeo com PM de 95 kDa.
Koohmaraie (1984) resumiu as modificações químicas e estruturais
do processo de maturação da carne (componente miofibrilar). As proteínas contrácteis miosina e actina não são afetadas.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Maturação da Carne
01
7-
09
7.
44
calpastatina
05
om
l.c
ai
gm
aroma.
23
20
2/
/0
15
70
Maturação comercial Maturação comercial
Resultado da maturação da carne: Tempos ou períodos de maturação:
1. 7 dias
Maciez 2. 14 dias
Maturação
Sabor 3. 21 dias
da carne
Aroma 4. 28 dias
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
2. Expressa em Kgf.
7.
Força de cisalhamento ou força de Warner Bratzler: É influenciada por muitas variáveis, tais como:
at
m
1) Idade
da
31
ex
2) Espécie do animal
2:
al
:1
3) Velocidade de glicólise
15
5) Comprimento do sarcômero
20
2/
71
Maturação comercial Maturação comercial
Efeito do grau de maciez do corte cárneo:
A carne fresca
1. Quanto mais duro for o corte cárneo, melhor a resposta à apresenta maciez
maturação.
variável; dependendo
2. Entretanto, carnes que já são consideradas macias, não do músculo, pode ser
sofrem qualquer influência da maturação classificada como
3. Já as carnes consideradas nos limites entre dura e macia, intermediária,
macia, se tornam mais macias, ao serem maturadas ou dura.
Realizada principalmente em cortes comerciais de
maior valor agregado
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
bovinos e bubalinos.
7-
09
ou atmosfera modificada
05
om
l.c
ai
gm
carne
72
NA PRÁTICA... PERGUNTA NA PRÁTICA... RESPOSTA
Você está em um frigorífico que abate bovinos e suínos. 1. Melhorar o manejo pré abate para reduzir o estresse e evitar a
Como um bom profissional, você sabe que o processo de ocorrência de carnes PSE e DFD.
conversão do músculo em carne é muito importante para 2. Monitorar a operação e o tempo de sangria (mínimo de 3
garantir a qualidade do produto final. Então você decide minutos) para otimizar a remoção de sangue, melhorar a
tomar as medidas para que esse processo ocorra da aparência da carne e aumentar a vida de prateleira.
melhor forma possível.
3. Separar as carcaças de acordo com o acabamento de gordura
1. Quais são as ações que você tomará na sua rotina industrial
de cobertura para evitar o ressecamento e escurecimento da
para que o processo de conversão do músculo em carne
superfície e ocorrência do encurtamento pelo frio
ocorra da melhor forma possível?
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
frias:
7.
44
om
l.c
ai
gm
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
RESPOSTA PERGUNTA
at
Após o processo de transformação do músculo em carne, na Você foi contratado para auxiliar um frigorífico que
m
saída da câmara fria, as carcaças devem apresentar pH quer produzir carne maturada.
da
são liberadas para a desossa, e devem retornar às câmaras 2. Quais as maiores dificuldades em produzir carne maturada?
23
73
NA PRÁTICA... RESPOSTA NA PRÁTICA... PERGUNTA
1. Aquisição de animais jovens,
2. Monitoramento das condições higiênico-sanitárias do abate, Você é um fiscal agropecuário e está fiscalizando um
3. Definição da linha de cortes cárneos a serem maturados estabelecimento que produz carne maturada.
(optar por cortes de maior valor agregado), 1. Quais são os pontos que você irá fiscalizar e quais são os
4. Disponibilidade de câmara fria exclusiva para maturação dos parâmetros a serem considerados para garantir que este
cortes, produto apresenta boa qualidade?
5. Disponibilidade de máquina de vácuo e embalagem específica.
6. Além disso, treinamento da equipe de vendas quanto às
características normais da carne maturada (cor e odor,
principalmente)
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
de temperatura.
6.
este programa
om
l.c
ai
gm
Tratamentos realizados
carne
15
Maciez, CRA,
20
7) Conservação da carne
74
Fatores que Afetam a Conversão do Fatores que Afetam a Conversão do
Músculo em Carne Músculo em Carne
Ante mortem: Post mortem:
1. Estresse pré-abate 1. Velocidade/condições de
resfriamento da carcaça
2. Tipo de pendura da
carcaça
3. Estimulação elétrica da
carcaça
4. Maturação natural
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
Mecanismo neuro-endócrino:
at
31
cor
ex
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
75
Estresse Pré-Abate
Estresse
Pré-Abate Adrenalina: auxilia a
quebra do glicogênio
Hormônios
tireoidianos:
estocado nos músculos aumentam as taxas
e fígado e da gordura metabólicas
corporal fornecimento de
mobilização de energia energia adicional
para uso imediato
Noradrenalina: Cortisol: melhora a
ajuda a manter capacidade de
fluxo sanguíneo resposta dos
adequado para diversos órgãos e
tecidos e órgãos tecidos ao estresse
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
demanda de contração
3. Depósitos de glicogênio:
7-
de situação de
09
1. Manutenção da glicemia
ex
:1
necessário.
15
2. Alimentação
76
Consequências do Estresse para o Músculo Consequências do Estresse para o Músculo
Na situação de estresse Mudança espontânea Ácido lático:
o metabolismo no tipo de metabolismo
anaeróbico é favorecido 1. Não pode ser
no animal vivo quebrado nas
pela ação da adrenalina
fibras musculares
2. Precisa ser
transportado ao
fígado ou coração
acúmulo dentro
da fibra.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
(polímeros de
09
glicose)
7.
44
6.
05
om
l.c
ai
gm
Animais que acumulam excesso de ácido lático no músculo: Animais que acumulam
at
m
do estresse.
2:
al
:1
2. Se a quantidade de ácido
15
coração acidose
2/
metabólica e morte.
/0
15
77
Estresse Pré-Abate Anotações
O estresse altera as características
e a qualidade final da carne.
maligna
7-
RN-): Gene
(pálida, mole e avermelhada, mole e Devido à elevada produção de calor nos animais SUÍNO MUITO
rendimento
6.
ESTRESSADO
Gene Halotano ou gene do estresse suíno: A Síndrome do Estresse Suíno ocorre apenas em animais vivos e é
at
caracterizada por:
m
da
1. Determina a maior predisposição ao estresse em suínos 1. Forte reação muscular no animal vivo:
31
ex
de carne magra, porém, relacionado à ocorrência de carne PSE 3. Aumento do metabolismo aeróbio e
:1
anaeróbio
15
estressores.
índice de carne magra, mais musculosas e com crescimento
2/
halotano.
78
Gene Halotano Gene Halotano
Fator genético:
Relembrando sobre retículo sarcoplasmático:
1. Fujii et al. (1991) encontraram
uma mutação no gene que
codifica para o receptor
rianodina (RyR1)
1. A velocidade do declínio do
pH é acelerada
7-
09
de pH ≤ a 5,8 em menos de
44
Anotações P.S.E.
a@
:1
Muito suscetíveis ao
2/
/0
estresse e à hipertermia
15
79
Fatores pré-abate que podem gerar PSE: P.S.E.
Predisposição genética Estresse de curta duração e alta intensidade:
Alta densidade no 1. Aumento dos batimentos cardíacos
transporte
2. Aumento da frequência respiratória
Mistura de lotes
diferentes 3. Aumento da temperatura corporal.
Rampa de recepção com
inclinação > 20º
Longo período de tempo Temperatura da carcaça se eleva rapidamente
entre insensibilização e Rápida glicólise (queda do pH)
sangria (secreção de Rigor se instala muito rapidamente (1a hora
catecolaminas, síndrome post mortem)
do medo)
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Rápida degradação do
P.S.E. Temperatura da P.S.E.
glicogênio, carcaça ± 36°C:
principalmente após o desnaturação das
abate proteínas
sarcoplasmáticas,
caracterizando a
condição de carne
pH < 5,5 na 1ª hora PSE.
01
após o abate
7-
Alta TºC
pH do músculo = desnaturação protéica e
at
31
ex
Baixo pH
2:
al
:1
15
23
Desnaturação protéica
20
Perda de grande
2/
/0
80
P.S.E. P.S.E.
Carne pálida:
1. Devido à maior reflexão da
luz:
01
7-
09
7.
44
6.
05
om
l.c
ai
gm
a@
at
m
da
31
ex
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
81
Anotações D.F.D.
DFD: Dark, Firm and Dry
1. Dark: Escura
2. Firm: Firme
3. Dry: Seca
Carne de cor escura, textura firme e grande
capacidade de retenção de água.
1. Bovinos: mais
Ocorrência em: suscetíveis, sobretudo
machos inteiros
2. Suínos
3. Aves
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
D.F.D. D.F.D.
A incidência de DFD é variável conforme o país: Causas:
1. 3,2% na Irlanda
2. 3,6% na França 1. Estresse crônico ou prolongado
3. 4,1% na Grã Bretanha antes do abate
4. 22% na Finlândia 2. Jejum prolongado pré-abate
01
3. Transporte prolongado
E em função da idade e do sexo:
7-
om
l.c
ai
gm
D.F.D. D.F.D.
a@
at
m
Estresse de A extensão da
da
para esgotar as
ex
diminuída e o pH
2:
reservas de
al
se mantém
:1
glicogênio elevado.
15
muscular
23
20
reservas de glicogênio.
15
82
D.F.D. D.F.D.
O pH 6,0 tem sido considerado como linha divisória entre o corte O pH elevado favorece o crescimento
normal e o do tipo DFD, porém alguns autores também utilizam bacteriano:
valores de 6,2 a 6,3.
No Brasil, os frigoríficos só exportam carne com pH < 5,8 - avaliado 1. Na ausência de ácido lático e glicose
diretamente no músculo Longissimus dorsi, 24 horas post mortem livre as bactérias utilizam os
(ROÇA, 2001). aminoácidos da carne com produção
de odores desagradáveis.
D.F.D. D.F.D.
Reflete menos luz devido à sua
maior capacidade de absorção
de luz.
01
capacidade de retenção de
7.
água.
44
6.
05
om
l.c
ai
gm
a@
at
m
da
31
ex
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
83
Anotações
2. S: Soft (mole/flácida)
7-
3. E: Exsudative (exsudativa)
09
7.
44
6.
05
om
l.c
ai
gm
inadequado ???
exclusivamente devido à
20
temperatura elevada,
2/
resultando em menor
/0
15
desnaturação
84
Carne RSE x RFN Anotações
Comparando RSE x RFN:
Carne RSE
1. Grande exsudação da carne
RSE quando comparada à
RFN.
2. pH final da RSE é 0,1 unidade
menor que o da carne RFN.
3. Assim, não se pode
diferenciar RSE e RFN apenas
pelo pH.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
4. Assim como o Gene Halotano, favorece o ganho de peso e a presuntos cozidos durante a
6.
om
l.c
ai
gm
de glicogênio no músculo
ex
de animais normais)
sendo as alterações
:1
carcaças
20
85
Carne Ácida (Gene RN-) Resumo das Carnes Anormais
Animais homozigotos dominantes (RN- RN-)
Animais heterozigotos (RN-rn+)
Originam carnes com:
1. Baixo conteúdo protéico
2. Baixos valores de pH
3. Altas perdas de água (4 a
6%) durante o
resfriamento e cozimento.
om
l.c
ai
gm
no músculo.
15
86
Velocidade de Resfriamento das Carcaças Velocidade de Resfriamento das Carcaças
Ideal: diminuir a Para minimizar A temperatura que o Encurtamento pelo frio
temperatura da crescimento bacteriano músculo entra em rigor Encurtamento pelo calor
carcaça o mais e desnaturação influencia a extensão Rigor do descongelamento
rápido possível protéica do seu encurtamento
após o abate
inferiores a 15ºC.
om
l.c
ai
gm
Efeitos na carne:
at
6. Importância da gordura de
m
2:
al
evaporação
20
Rigor do Descongelamento
87
Encurtamento pelo frio Encurtamento pelo frio
6. Importância da gordura de cobertura e acabamento da carcaça 6. Importância da gordura de cobertura e acabamento da carcaça
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
Shortening
2:
al
:1
do rigor mortis.
/0
15
88
Encurtamento pelo calor Rigor de descongelamento
Rigor de descongelamento ou Thaw Rigor
Músculo em fase pré-rigor que é congelado e
descongelado posteriormente.
Encurtamento pelo calor:
Contração causada por liberação súbita de cálcio no
Músculo na fase pré-rigor sarcoplasma.
pH < 6,0
Encurtamento severo e irreversível do sarcômero
TºC: > 35ºC e < 50ºC
(60% até 80%).
Perda de grande quantidade de líquido da carne.
Carne cozida é duríssima.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
da carne
7-
09
7.
mais macia
om
l.c
ai
gm
31
ex
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
89
Suspensão pelo tendão de aquiles Suspensão pelo tendão de aquiles
Vantagens:
Método mais usado
comercialmente
1. Melhor disposição das carcaças
na câmara fria
Máxima tensão
desenvolvida no 2. Melhor utilização do espaço da
músculo Psoas maior câmara fria (otimização da
(filé mignon) com trilhagem)
maior tamanho de 3. Maior facilidade para condução
sarcômero e carne das carcaças
mais macia 4. Menor risco de queda das
carcaças
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
Método convencional
at
da Austrália
da
31
ex
do Reino Unido
:1
15
23
20
2/
suspensas
/0
pela pelve
15
90
Anotações Estimulação elétrica de carcaças
Foi descrito pela primeira vez
por Benjamin Franklin em
1749, visando o amaciamento
da carne de perus
A redescoberta da
estimulação elétrica ocorreu
em 1973, na Nova Zelândia,
para diminuir o endurecimento
em carcaças ovinas
exportadas para a Inglaterra
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Utilizada principalmente em bovinos e ovinos, e ainda em Podem ser utilizadas altas ou baixas voltagens: 30 a 6.000 volts
at
m
:1
musculares
15
91
Estimulação elétrica de carcaças Estimulação elétrica de carcaças
Efeitos:
1. Evita o encurtamento pelo frio: promove aceleração da glicólise,
prevenindo o encurtamento pelo frio pela redução de ATP durante o rigor
2. Melhoria da maciez:
a) Ruptura do músculo e das fibras musculares
b) Provoca fragmentação física fibras musculares, das miofibrilas e
sarcômeros (ruptura do disco Z)
c) Liberação de enzimas proteolíticas lisossômicas, as catepsinas
Provoca fragmentação física fibras musculares, das
d) Maior proteólise: além de liberar as catepsinas pela lise dos miofibrilas e sarcômeros (ruptura do disco Z)
lisossomas, acelera a atividade proteolítica das calpaínas pela maior
liberação de cálcio.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
peito
2. Final do abate: após a pesagem e
09
om
l.c
ai
gm
de carcaças
at
m
da
31
ex
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
92
Estimulação elétrica de carcaças Estimulação elétrica de carcaças
Carcaça Carcaça
relaxada contraída
Carcaça
contraída
Carcaça
relaxada
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
31
ex
2:
al
:1
15
23
20
carne
93
Anotações NA PRÁTICA... PERGUNTA
Das carnes anormais; P.S.E., D.F.D, R.S.E e Carne ácida,
quais ocorrem nas espécies listadas e qual apresenta
maior prevalência? Por quê?
1. Bovinos
2. Suínos
3. Aves
4. Ovinos e caprinos
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
1. R.S.E 1. P.S.E
seria interessante mudar alguns processos, mas sabe que para
7-
3. Carne ácida dos prejuízos que ele está tendo devido às carnes anormais.
7.
44
om
l.c
ai
gm
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
RESPOSTA RESPOSTA
31
ex
Carnes anormais:
2:
al
1. Maiores perdas
:1
15
94
NA PRÁTICA... RESPOSTA Anotações
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
PERGUNTA RESPOSTA
Você esta na sala de desossa e observa muitas carnes com o D.F.D
at
m
aspecto da figura. Então responda às perguntas abaixo: Não há como corrigir, é irreversível
da
31
o consumidor final?
2. Indústria: prejuízos à menor vida de prateleira
15
95
NA PRÁTICA... PERGUNTA NA PRÁTICA... PERGUNTA
Sabemos que as propriedades da carne, como cor, textura, maciez,
C.R.A. e suculência são afetadas principalmente por 5 fatores. Então
responda:
3. Se a pendura pela pelve e a estimulação elétrica são métodos que
1. Quais são as práticas mais comuns em um frigorífico que podem proporcionam uma maior maciez na carne, por que ainda são
resultar em estresse pré-abate nos bovinos, suínos e aves? Quais pouco utilizadas no Brasil?
pontos desde o transporte do animal até o momento de
insensibilização você poderia intervir a fim de melhorar o manejo
para bovinos, suínos e aves? 4. Quais são as práticas mais comuns que podem afetar
2. Quais são as práticas mais comuns em um frigorífico que podem negativamente a maturação natural e comercial das carnes?
resultar em problemas relacionados à velocidade de resfriamento
da carcaça?
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
medo
44
6.
05
om
l.c
ai
gm
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
RESPOSTA RESPOSTA
Aves Resfriamento da carcaça:
at
m
1. Tempo de espera prolongado dentro do caminhão até o 1. Colocação das carcaças em câmaras muito frias
da
desembarque: muito superiores a 2 horas 2. Não realizar a separação das carcaças por categorias de
31
ex
:1
96
NA PRÁTICA... RESPOSTA Anotações
Estimulação elétrica pouco utilizada ainda:
1. Processamento mais trabalhoso
2. Investimentos e custos relacionados
3. Não há demanda concreta do mercado interno que incentive as
indústrias na adoção de novas tecnologias.
Práticas que afetam a maturação:
1. Não realização do procedimento da forma correta: tempo e
temperatura das carnes
2. Custos considerados elevados para a indústria, diante do fato de
não haver demanda concreta do mercado interno que incentive
as indústrias na adoção de novas tecnologias
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
a) Conversão
7-
7) Conservação da carne
05
om
l.c
ai
gm
2.Cor e estrutura
31
ex
2. Cor e estrutura
3.Firmeza, textura e maciez
2:
al
:1
indústria.
97
Capacidade de Retenção de Água Forças externas
Definição 1. Aumento da superfície
de contato
a) Corte
1. A Capacidade de Retenção de Água (CRA) da carne
b) Trituração ou moagem
fresca:
2. Pressão
a) É a capacidade que a carne possui de reter água,
a) Empilhamento
seja a água naturalmente presente nela ou
3. Aquecimento
adicionada durante a aplicação de forças
a) Altas temperaturas
externas, que ocorrem ao longo do
b) Congelamento e
processamento industrial. descongelamento
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
musculo em carne
7-
Aquecimento
A carne com baixa CRA é considerada uma carne de baixa
09
CARNE FRESCA
PSE e DFD
6.
Indústria
at
processo, como:
dependentes de sua CRA:
31
ex
1. Resfriamento da carcaça
2:
al
1) Cor
:1
98
Rendimentos industriais - CRA Importância da CRA
Indústria Exemplos rotineiros de quebra da cadeia do frio:
om
l.c
ai
gm
2. Evaporação
ex
da embalagem
2:
al
menos suculenta.
99
Carne Carne
Composta de aproximadamente 75% de água (65 a 80%), Devido à distribuição de seus elétrons, as moléculas de água
que pode ser classificada de acordo com o seu grau de não são eletricamente neutras, possuindo cargas positivas ou
interação com os componentes da carne em: negativas (são polares).
Portanto, as moléculas de água se associam a grupos reativos
eletricamente carregados das proteínas musculares.
1. Água ligada, de ligação ou de constituição
2. Água imobilizada ou de imobilização
3. Água livre.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
congela a – 20ºC.
05
om
l.c
ai
gm
1. São moléculas de água que são 1. Constitui a água disponível nos alimentos para o crescimento
da
:1
mais fracas à medida em que a distância do como compressão, cozimento, secagem, pressão.
15
da água de ligação.
2/
100
Cadeia protéica Anotações
Sendo assim, a água está associada a grupos reativos ou
cargas elétricas das proteínas miofibrilares e
sarcoplasmáticas, colágeno, glicogênio e sais.
Diversos fatores influenciam o número de grupos reativos
das proteínas e sua disponibilidade para ligar ou reter
água, como:
1. Estresse (D.F.D., P.S.E., R.S.E.)
2. Instalação do rigor mortis (aumento do ácido lático e
diminuição de ATP)
3. Atividade de enzimas proteolíticas
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
31
ligar à água:
ex
2:
:1
filamentos.
15
isoelétrico).
2/
filamentos.
15
101
Efeito do pH sobre a CRA Anotações
Maiores valores de pH (>6,0) estão associados com maior
número de cargas livres nas proteínas e maior percentagem de
água ligada ou imobilizada.
Importante:
É possível aumentar a CRA da carne utilizando Na+, Cl- e fosfatos
para aumentar o pH e aumentar a capacidade de retenção de
água ou ligação de água de presunto, salsicha, etc.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
1. Pigmentos
m
central.
15
(pouco relevante)
2. Estado de oxidação do ferro da
23
mioglobina
20
2/
a) Férrico (Fe+3)
/0
102
Pigmentos Pigmentos
Mioglobina
1. O átomo de ferro possui 6 enlaces:
Mioglobina
a) Um ligado à proteína globina
b) Quatro ligados à nitrogênios
c) O último ligado à moléculas de O2 ou H2O N N
N
2. A oxidação do ferro pode afetar as características espectrais N
e portanto, a cor.
a) A cor da carne é parcialmente dependente do estado químico
ou do estado de oxidação do ferro contido dentro do anel
heme.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
3. Sexo
7-
4. Nível nutritivo
09
Suinos
5. Tipo de animal: esporte ou caça
7.
Peixes
44
Bovinos Aves
om
l.c
ai
gm
1. A concentração de mioglobina aumenta com a idade. 1. Dieta pobre em ferro diminui a concentração de mioglobina
da
nos músculos.
31
:1
15
Sexo:
23
1. Mais mioglobina:
20
1) Machos inteiros
2/
/0
2) Machos castrados
15
3) Fêmeas
103
Mioglobina na carne Mioglobina na carne
Tipo de animal: Localização anatômica do músculo e tipo de fibras:
1. Animais de esporte ou caça têm mais mioglobina que
1. Função da mioglobina no animal vivo: armazenar oxigênio e,
animais domésticos.
portanto, os níveis da mesma são mais altos em músculos
com maior atividade afim de atender as necessidades
fisiológicas.
Exemplo: nos frangos os músculo pálido do peito contrasta
com os músculos escuros das coxas.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Logo após o abate (músculo intacto): Após o corte, moedura ou exposição ao ar, os pigmentos da
at
31
2:
:1
na carne fresca).
23
estável.
104
Reações da Mioglobina Reações da Mioglobina
Se houver ausência de oxigênio, ou presença em
quantidades mínimas (embalagem a vácuo):
1. A porção ferro do pigmento se torna
oxidada (estado férrico ou Fe+3) e o
pigmento é de cor marrom e VERMELHO VIVO
VERMELHO PÚRPURA
denominado de metamioglobina
(problema na comercialização).
MARROM
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
01
7-
Deoximioglobina
09
7.
44
6.
05
om
l.c
ai
gm
Anotações
a@
at
m
da
31
ex
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
105
Embalagem de carne fresca Embalagem de carne fresca
Dicas para embalagem de carne fresca: Dicas para embalagem de carne fresca:
1. Embalagem permeável ao oxigênio:
Qual escolher? a) Devem fornecer quantidade abundante de
oxigênio na superfície do corte
Embalagem permeável ao O2 ou à vácuo
b) Feitos de filmes claros ou transparentes
c) Alta permeabilidade ao oxigênio e baixa
permeabilidade à água
d) Filmes mais usados: cloreto de polivinil,
polietileno e celofane.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
oxigênio
7.
b) Camadas de nylon
44
6.
05
om
l.c
ai
gm
Escalas de cores
at
m
Colorímetros portáteis
da
31
ex
2:
al
:1
15
23
20
1A
2/
/0
15
106
Escala de Cores
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
31
ex
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
107
Anotações
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
a textura da carne preparada para Maneira com que a carne reage à força
2/
característica da carne
15
108
Textura da carne Textura / maciez da carne
É derivada da estrutura da carne.
Maciez Textura
Envolve 3 aspectos:
Maciez da carne
É um atributo da textura e está associada:
Tecido Componente
conjuntivo miofibrilar
01
7-
09
7.
Proteólise post
44
Idade ao mortem
6.
abate (maturação)
05
om
l.c
ai
gm
Fatores que afetam a maciez da carne Fatores que afetam a maciez da carne
a@
at
31
ex
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
Alimentação Marmoreio
109
Maciez da carne Anotações
Segundo pesquisas:
Fatores que afetam a maciez da carne Fatores que afetam a maciez da carne
Idade: Idade:
1. Relacionada às modificações no tecido 1. Relacionada às modificações no tecido
conjuntivo conjuntivo
a) Quantidade do colágeno presente
01
iii. Endomísio
05
om
l.c
ai
gm
Colágeno Colágeno
a@
grosseira.
2/
110
Colágeno Tipos de fibras de colágeno
Na carne, o colágeno se encontra: No total são encontrados 19
1. Epimísio: bainha de tecido tipos diferentes de
conjuntivo que envolve o colágeno, sendo que na
músculo inteiro carne são encontrados 6
tipos: Tipos I, II, III, IV, V e VI
2. Perimísio: camada de tecido
conjuntivo que envolve grupos Desses tipos de colágeno,
ou feixes de fibras musculares os que influenciam
diretamente na maciez da
3. Endomísio: camada de tecido carne são os Tipo I e III,
conjuntivo que envolve cada além do Tipo IV (menos
fibra muscular relevante).
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
estão em grandes
músculo, maior é a quantidade de
7.
1. Se encontra em pequena
textura da carne.
05
quantidade no endomísio.
om
l.c
ai
gm
As ligações cruzadas ou crosslinks ligam 2 ou 3 moléculas de As ligações cruzadas (crosslinks) das fibras de colágeno
at
colágeno.
m
animal envelhece.
31
ex
111
Anotações Solubilidade do colágeno
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
1. Ts do colágeno: 60 a 70ºC
44
om
l.c
ai
gm
para valores superiores a Ts ,ou seja, fibras de colágeno contraem-se e enrijecem com o calor,
da
superiores a 70ºC, ocorre uma tornando a carne menos macia do que sob cozimento
31
ex
112
Efeito do genótipo na maciez Efeito do genótipo na maciez
O genótipo contribui significante para a variação total da Animais zebuínos:
maciez, que é diferente entre e dentro das raças. 1. Apresentam diferenças nas concentrações
e atividade do sistema calpaínas do
Brasil: predominância de raças zebuínas
músculo:
a) Menor concentração e menor atividade
de calpaínas
b) Maior concentração e atividade de
calpastatina
i. Elevada atividade da calpastatina
inibe a ação das calpaínas durante o
período post mortem
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
2. Quanto maior a participação de Bos indicus no genótipo, diferenças na maciez da carne entre Bos indicus e Bos taurus.
7.
44
om
l.c
ai
gm
Calpaína I 60,4b 58,2ab 72,1c 58,4a b 53,0ab 49,7a 1. Menor gordura de cobertura
31
ex
(acabamento)
2:
al
2. Marmoreio deficiente
:1
113
Anotações Marmoreio e maciez
Afeta indiretamente a maciez:
om
l.c
ai
gm
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
114
Métodos de avaliação da Maciez Texturômetro
Métodos subjetivos:
Métodos objetivos:
1. Físicos:
Texturômetro Texturômetro
01
7-
09
7.
44
6.
05
om
l.c
ai
gm
Considerações Finais
a@
Desafio
at
m
da
macia
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
115
Anotações NA PRÁTICA... PERGUNTA
Você está trabalhando em um frigorífico e o gerente falou que
as carcaças estão tendo uma “quebra” de peso muito grande.
1. Quais são os possíveis fatores que estão causando esta
“quebra” de peso?
2. Quais os pontos você deveria verificar e quais ações práticas
deveriam ser tomadas para resolver este problema?
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
RESPOSTA PERGUNTA
Quebra de peso: Quais fatores determinam a Capacidade de retenção água da
at
m
b) Isolante térmico estar atento para garantir que as carnes tenham uma boa C.R.A.?
2:
al
c) Efeito protetor
:1
15
116
NA PRÁTICA... RESPOSTA NA PRÁTICA... PERGUNTA
Manejo pré-abate: evitar o estresse e a ocorrência de carnes Em um almoço de domingo, sua mãe reclama com você que a
anormais, como PSE, RSE e DFD. carne do almoço está seca e dura. Como especialista em
Acompanhar o processo de conversão do músculo em carne para carnes, como você explicaria a ela de forma simples e completa
que ocorra dentro da normalidade todas as causas possíveis da carne estar seca e dura?
Monitorar fatores externos que podem influenciar na quebra de
câmara e aumento de perdas:
1. Acabamento das carcaças e cortes
2. Exposição das carcaças e cortes à oscilações de temperatura
3. Realização de corte e moagem, empilhamento das carnes e oscilações de
temperatura que promovam elevação de temperatura dos cortes e/ recortes
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
RESPOSTA RESPOSTA
Logo após o abate (músculo intacto) ou centro das carnes: Ausência de oxigênio:
at
m
1. O pigmento é de cor vermelho púrpura e é denominado A porção ferro do pigmento se torna oxidada (estado férrico ou
da
:1
oximioglobina
2/
3. Fe +2 ou reduzido
15
117
Anotações NA PRÁTICA... PERGUNTA
Ao chegar em um supermercado, você como consumidor,
repara que as embalagens estão com muita água.
1. O que pode ter provocado este fenômeno?
2. Como poderia ter sido prevenido em todo o processo (frigorífico,
transporte e supermercado)?
3. Quais as consequências para o frigorífico que a produziu?
4. Quais as consequências para o consumidor?
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
PERGUNTA RESPOSTA
Você está trabalhando em um frigorífico e o gerente chega até Treinamento da equipe do SAC sobre as características normais
at
m
você falando que está havendo muitas reclamações sobre as das carnes embaladas a vácuo e maturadas:
da
carnes frescas e as carnes maturadas que foram embaladas à 1. Modificações na cor do pigmento (metamioglobina) e no aroma da
31
ex
vácuo. carne.
2:
al
118
NA PRÁTICA... PERGUNTA NA PRÁTICA... RESPOSTA
Você trabalha em um entreposto de carnes e o gerente Compra da matéria prima: preferência para animais
da equipe de vendas chega até você e relata que está jovens, machos castrados ou novilhas, terminadas em
havendo muitas reclamações sobre a maciez de cortes confinamento, carcaças com melhor acabamento de
nobres por parte dos clientes. gordura
1. O que você explicaria ao gerente? Realização de maturação comercial
2. Quais medidas práticas você sugeriria para o frigorífico? Realização do abate em plantas que utilizam
tecnologias, como a estimulação elétrica das carcaças.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Anotações CRONOGRAMA
1) Estrutura e função do tecido muscular
2) Crescimento e desenvolvimento do tecido muscular
3) Composição química e nutricional das carnes
4) Conversão do músculo em carne
01
a) Conversão
7-
7) Conservação da carne
05
om
l.c
ai
gm
1. FRANCO, B. D. G. M., LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São 1. Resfriamento e congelamento na indústria da carne. INSTITUTO DE
m
31
8570290225
2:
:1
3. CUBINA, J. M.; FRAZIER, W. C. Food microbiology. Dubuque: McGraw- Carnicos. Ed. Acribia, 2ª ed., Zaragoza. 1994, 581p.
20
384p.
15
119
Introdução Introdução
Músculo de animais sadios: livre de bactérias ou Durante o Animal defeca, urina, deita
outros contaminantes. transporte e sobre os dejetos
Animal vivo: barreiras naturais descanso nos
currais
• Pele
• Paredes do trato gastrointestinal e Sujidades e
respiratório contaminação das
• Sistema imunológico (após entrada) superfícies do corpo
(couro, pés, dorso,
abdômen)
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Introdução Introdução
Animal sujo:
7.
Vida de prateleira do
Maior possibilidade de
44
produto contaminação da
6.
Segurança alimentar
05
carcaça e da carne
om
l.c
ai
gm
31
2:
al
:1
15
120
Como Diminuir a Contaminação? Operações que Exigem Atenção no
Carcaças e carne: Operações da área suja:
Abate
1. Esfola
1. Cuidados higiênico sanitários no abate e processamento.
2. Oclusão do reto
3. Retirada de úbere e
vergalho
7-
09
Oclusão do esôfago e
7.
retirada da cabeça
44
Serra de peito
6.
05
Evisceração
om
l.c
ai
gm
Abate Abate
at
1. Esfola 1. Esfola
31
ex
:1
vergalho vergalho
23
Evisceração Evisceração
121
Operações que Exigem Atenção no
Operações da área suja:
Abate
1. Esfola
2. Oclusão do reto
3. Retirada de úbere e
vergalho
Oclusão do esôfago e
retirada da cabeça
Serra de peito
Evisceração
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
3. Retirada de úbere e
vergalho
7-
09
Oclusão do esôfago e
7.
retirada da cabeça
44
Serra de peito
6.
05
Evisceração
om
l.c
ai
gm
31
ex
Staphylococcus aureus)
2/
/0
15
122
Microrganismos na Carne Microrganismos na Carne
Microrganismos deterioradores: Microrganismos patogênicos:
1. Alterações de cor e odor, descoloração e descarte do 1. São minoria nos produtos cárneos frescos;
produto;
2. Alguns são capazes de provocar doenças em pequeno
2. Não causam doenças. número.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
disponível
05
om
l.c
ai
gm
Fungos
a@
Características Fisiológicas
at
m
31
ex
:1
123
Vírus Princípios Microbiológicos
Os produtos de origem animal, de
um modo geral, não oferecem
condições de multiplicação de vírus
patogênicos apenas os
transportam.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
Contaminação inicial:
m
da
31
ex
2:
:1
processamento, embalagem,
/0
15
estocagem e distribuição.
124
Fontes de Contaminação Microbiana Anotações
Importante: carga microbiana inicial determina a vida
de prateleira.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
C – Fase estacionária
D – Fase de declínio ou morte
om
l.c
ai
gm
31
2. O microrganismo se adapta ao novo 2. Ocorre até que fator ambiental seja limitante.
:1
ambiente.
15
23
20
2/
/0
15
125
Curva de Crescimento dos Microrganismos Curva de Crescimento dos Microrganismos
multiplicação celular
05
om
l.c
ai
gm
Evidências de deterioração:
da
31
ex
2:
al
consistência.
23
20
126
Curva de Crescimento dos Microrganismos Curva de Crescimento dos Microrganismos
om
l.c
ai
gm
Carne fresca:
da
pH • Temperatura de
2:
al
:1
127
pH pH
7,0
É a medida de acidez ou alcalinidade em um alimento
(mede a concentração de H+) BACTÉRIAS
pH > 4,5: Pouco ácidos
Alimentos de alta acidez ou muito ácidos Mais sujeitos ao crescimento microbiano
Alimentos ácidos 4,5 pH entre 4,0 e 4,5 : Ácidos
Crescimento de bolores e leveduras pH
Alimentos de baixa acidez ou pouco ácidos
Poucas bactérias (láticas e espécies de
Bacillus)
4,0 pH < 4,0: Muito ácidos BOLORES E
LEVEDURAS
Crescimento de bolores e leveduras
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
pH pH
Fungos:
Microrganismos têm uma faixa: Desenvolvem-se
1. pH ótimo em meios muito
Para Toleram maiores ácidos para
2. pH mínimo variações de pH (2
01
multiplicação bactérias e
3. pH máximo a 8)
7-
leveduras.
09
7.
44
om
l.c
ai
gm
pH pH
a@
Leveduras :
at
m
em pH ácido Crescem em
bactérias
2:
al
pH próximo
:1
Crescem melhor
15
Podem competir ou da
que leveduras em
23
em pH ácidos crescimento de
levemente ácido
2/
128
pH pH
Carnes com pH final de 5,4 a 5,6 ALIMENTO pH
favorecem o crescimento de fungos, Carne bovina 5,3-6,2
leveduras e bactérias acidófilas.
1. Boi: pH ideal: 5,6 a 5,8 Carne de frango 5,5-6,4
2. Suíno: pH Ideal: 5,4 a 5,7
3. Aves: pH Ideal: 5,7 a 5,9 Peixe fresco 6,6-6,8
Carne com pH < 5,2 têm o crescimento Presunto 3,5-4,0
microbiano bastante reduzido.
Abacaxi 3,2-4,1
Carne com pH final elevado é muito
susceptível ao crescimento Limões 2,2-2,4
microbiano.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Varia de 0 a 1.
6.
05
om
l.c
ai
gm
:1
0,99
Disponibilidade de água
23
129
Atividade de Água (Aa) Valores mínimos de Aa que
permitem o crescimento bacteriano
Bactérias:
Aa Tipo de Microrganismo
1. Requerem Aa > 0,90. 0,91 MAIORIA das BACTÉRIAS;
0,88 MAIORIA das LEVEDURAS;
Leveduras: 0,80 MAIORIA dos FUNGOS;
1. Aa = 0,87 e 0,92. 0,75 MAIORIA BACTÉRIAS HALÓFILAS;
(que cresce em ambientes ricos em sal)
Fungos: 0,65 FUNGOS XERÓFILOS
1. Aa= 0,84 ou menos. (que cresce em ambientes secos)
0,60 LEVEDURAS OSMOFÍLICAS
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
frutas secas, leite e ovos em Não há crescimento de bactérias 1. Perda de elétrons: oxidação.
0,60-,84
09
batatas chips.
om
l.c
ai
gm
31
ex
2:
:1
Eh.
23
20
Reduzido
/0
Eh.
130
Potencial de Oxi-Redução (Eh) Potencial de Oxi-Redução (Eh)
Fortemente favorecidos
Microrganismos Fortemente
por elevado potencial
aeróbicos Microrganismos favorecidos por baixo
de oxi-redução
anaeróbicos potencial de oxi-
Maioria absoluta dos redução
mofos, leveduras
oxidativas e bactérias de
deterioração
(Pseudomonas, Moraxella, Eh positivo: Eh negativo: atividade
Acinetobacter, etc) atividade oxidante redução
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
crescimento de
7-
microrganismos
09
aeróbicos
7.
44
6.
05
om
l.c
ai
gm
de oxi-redução diminui.
31
ex
2:
al
:1
Favorece o
15
crescimento de
23
microrganismos
20
anaeróbicos
2/
/0
15
131
Disponibilidade de Nutrientes Inibidores Microbianos
Crescimento microbiano: depende de Carne: não contém quantidades
água, oxigênio e nutrientes. significativas de inibidores naturais.
1. Adicionados aos produtos cárneos ou
produzidos pelos próprios
Maioria dos microrganismos: utilizam microrganismos.
fontes de nitrogênio (aa), energia 2. Produção de alguns compostos inibe o
(carboidratos/açúcares), minerais e crescimento de outros
vitaminas. microrganismos.
a) Exemplo: produção de ácido lático
e bacteriocinas por bactérias ácido
Carne: rica em nutrientes excelente láticas; peróxido de hidrogênio e
meio para crescimento microbiano. monóxido de carbono.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
oxigênio:
da
pH • Disponibilidade de
2:
:1
ou ausência) ambiente
/0
15
132
Disponibilidade de Oxigênio Disponibilidade de Oxigênio
Aeróbicos: requerem oxigênio livre para AERÓBIO MICRO
crescimento; crescem na presença de AERÓBIO ANAERÓBIO
FACULTATIVO AERÓFILO
oxigênio.
Anaeróbicos: crescem apenas na
ausência de oxigênio.
Microaerófilos: crescem na presença de
pequenas concentrações de oxigênio.
Facultativos: crescem na presença ou
alta e baixa [O2] baixa [O2]
ausência de oxigênio livre. alta [O2] sem O2
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
microaerófilas ou
09
facultativas.
7.
44
6.
05
om
l.c
ai
gm
Anotações Temperatura
a@
31
2:
al
deterioração.
15
23
133
Temperatura Temperatura
1. Temperatura mínima de crescimento:
Taxa de crescimento x
Menor temperatura em que a espécie
é capaz de crescer
Temperatura
2. Temperatura ótima de crescimento:
espécie apresenta melhor
crescimento
3. Temperatura máxima de crescimento:
Maior temperatura em que ainda é
possível o crescimento
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Temperatura Temperatura
Temperatura ótima de crescimento para maioria dos
microrganismos: 15 a 40o C
1. Psicrófilos: temperatura ótima de crescimento
abaixo de 15o C (entre entre 0 e 15o C).
01
entre 20 e 40o C.
09
7.
44
om
l.c
ai
gm
Temperatura Temperatura
a@
at
m
da
31
Faixa de
ex
2:
temperatura que
al
:1
favorece o
15
crescimento dos
23
microrganismos
20
2/
/0
15
134
Temperatura Temperatura
Bactérias, fungos e leveduras têm
gêneros psicrófilos, termófilos e
mesófilos.
Nutrientes
Temperatura
7-
armazenamento
09
Inibidores
naturais
7.
44
Umidade Forma da
6.
relativa do ar carne
05
om
l.c
ai
gm
pH Aa
at
Eh
m
O2
da
31
ex
2:
al
:1
Nutrientes
15
Temperatura
armazenamento
23
Inibidores
20
naturais
2/
Umidade Forma da
/0
relativa do ar carne
15
135
Conceito dos obstáculos de Leistner Teoria dos obstáculos
Estudo das interações entre os vários fatores intrínsecos e
extrínsecos que afetam a capacidade de sobrevivência e de Aa = atividade de água
multiplicação dos microrganismos nos alimentos pH = acidificação
Eh = potencial oxi-red
Cons = conservador
T = temperatura
Se baseia na utilização simultânea de mais de uma forma de
controle microbiano nos alimentos, objetivando a obtenção N = nutrientes
de alimentos estáveis, de prolongada vida de prateleira e
seguros à saúde do consumidor
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
microbiano.
7-
da carne.
6.
05
om
l.c
ai
gm
Microrganismos Deterioradores
a@
at
1. Pseudomonas
31
ex
2. Moraxella
2:
al
:1
3. Psychrobacter
15
4. Acinetobacter
23
20
2/
/0
15
136
Gêneros em Carne e Principais gêneros das bactérias
Derivados Bactérias
1. Aeromonas 7. Leuconostoc
2. Alteromonas 8. Pediococcus
3. Shewanella putrefaciens 9. Flavobacterium
4. Micrococcus 10. Proteus
5. Lactobacillus 11. Espécies da família
6. Streptococcus Enterobacteriaceae
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Anaerobiose Aerobiose
1. Limosidade superficial: bactérias e
01
1. Acidificação
leveduras (alta Aa e temperatura de
7-
2. Putrefação
estocagem).
09
7.
3. Fosforescência
6.
05
4. Rancificação
om
l.c
ai
gm
Microrganismos Microrganismos
at
m
da
:1
1. Proteolíticos (putrefação)
2/
2. Lipolíticos (ranço)
15
137
Atividade Bioquímica dos Mudanças Químicas
Microrganismos As mudanças químicas decorrentes da degradação de
carboidratos, proteínas e lípides por enzimas endógenas e
Microrganismos Degradam os
componentes da carne Utilizam as moléculas microbianas em moléculas menores são utilizadas pelos
produzem
enzimas em moléculas menores dos nutrientes para microrganismos como fonte de nutrientes e energia.
seu crescimento,
endógenas como fonte de energia
e nutrientes
Produzem metábolitos
Deterioração que se acumulam na
carne, alterando suas
da carne caraterísticas físicas
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
ovo podre
1. Os aminoácidos são:
7.
5. Ácidos
44
om
l.c
ai
gm
Degradação lipídica:
m
da
1. Ranço lipolítico
31
ex
lipolíticos).
23
138
Degradação dos Lípides (Lipólise) Degradação dos Lípides (Lipólise)
Ac. graxo
Água é essencial para a ação enzimática
Gordura Glicerol Ac. graxo
1. Gordura pura não é quebrada por
Ac. graxo
Lipase microrganismos, mas emulsões sim
1. Alguns ácidos graxos voláteis produzem odores e sabores 2. Muitas bactérias e fungos que quebram
fortes proteínas também quebram gorduras
a) ácido butírico: sabor característico de ranço
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Rancificação Rancificação
Microrganismos lipolíticos podem causar Principais microrganismos lipolíticos causadores da
tanto lipólise, como acelerar a oxidação de degradação lípídica na carne:
gorduras presentes na carne.
Ácidos graxos livres liberados pela hidrólise 1. Pseudomonas;
Esses mesmos
01
das gorduras são inibitórios para uma grande 2. Outros Gram-negativos; microrganismos
7-
de ácidos graxos.
44
om
l.c
ai
gm
31
2:
:1
139
Mudanças Físicas Mudanças Físicas
Variam de acordo com as condições e microrganismos
envolvidos.
Modificações evidentes:
1. Cor (verde, azul, vermelho)
2. Odor
3. Sabor
4. Consistência
5. Presença de limo
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
superfície da carne
6.
05
om
l.c
ai
gm
Carne H O Carne
at
m
2 2
Esverdeamento pela produção
da
Hemoglobina H2 S de H2S:
31
ex
aa carnes vermelhas
:1
embaladas à vácuo e
15
Proteólise
outros
mantidas entre 1°C e 5°C.
23
encontra-se abaixo de 6,
2/
140
Alterações na Cor dos Pigmentos da Fosforescência
Carne
Efeito raro causado por bactérias luminescentes ou
Microorganismos causadores do esverdeamento pela fosforescentes que crescem na superfície da carne.
produção de H2S:
1. Lactobacillus viridescens; 5. Pseudomonas mephitica; Ex: Photobacterium
2. Leuconostocs; 6. Shewanella putrefaciens;
3. Enterococcus faecium; 7. Lactobacillus sake.
4. Enterococcus faecalis; 8. Bactérias produtoras de H2O2
como Lactobacillus fructivorans e
Lactobacillus jensenii
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
4. Leveduras.
Os principais agentes dessa
09
om
l.c
ai
gm
proteínas e produção de
da
substâncias de aromas
31
ex
2:
:1
cadaverina.
15
Principal causador:
23
20
1. Clostridium
2/
141
Estufamento de carne resfriada Estufamento de carne resfriada
embalada a vácuo embalada a vácuo
Também conhecido como efeito blown pack
Clostrídios psicotróficos:
Características do produto alterado:
1. São bastonetes geralmente
1. Intensa distensão da embalagem móveis
produzida por gases
2. Gram-positivos
2. Formação de odores desagradáveis
3. Formadores de esporos
Principais microrganismos causadores:
4. Possuem o metabolismo
1. Enterobactérias
anaeróbico
2. Bactérias láticas
3. Brochothrix thermosphacta
4. Clostrídios: principais envolvidos
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
assemelhando-se a vômitos ou
6.
queijos.
05
om
l.c
ai
gm
Como evitar:
m
Clostridum estertheticum:
da
1,5ºC a 22ºC.
6. Aplicação de sanitizantes para desinfecção das carcaças bovinas e
15
cortes cárneos
142
Estufamento de carne resfriada Anotações
embalada a vácuo
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
microbiana.
sobrevivência e reprodução dos microrganismos.
7-
humanos.
44
janeiro de 2004 :
da
31
2:
:1
143
Alterações em Carnes e Derivados Alterações em Carnes e Derivados
Produzidas por Microrganismos Produzidas por Microrganismos
Prevenção da contaminação:
1. Práticas higiênicas de abate e processamento.
2. Higienização de instalações e equipamentos
(PPHO).
3. Treinamento de manipuladores (BPF).
4. Monitoramento das temperaturas.
5. Implantação dos programas de autocontrole
(APPCC)
6. Utilização de sanitizantes nas carcaças e
cortes.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
RESPOSTA RESPOSTA
at
1. Controle rigoroso das temperaturas das câmaras frias e da 1. Realizar um manejo pré abate adequado, evitando a ocorrência de
31
ex
disposição dos produtos nas câmaras, evitar oscilação de carnes anormais, sobretudo DFD e PSE, que podem ter o
2:
al
temperaturas e exposição dos produtos à temperaturas variadas. crescimento microbiano favorecido pelo elevado pH e baixa
:1
treinamento de funcionários.
15
144
NA PRÁTICA... PERGUNTA NA PRÁTICA... PERGUNTA
Você trabalha em um frigorífico que Você, como responsável pelo Controle de
fornece 3.000kg de carne Qualidade, decide visitar a cozinha e
(resfriada, congelada, embalada à avaliar a carne antes de recolhê-la e,
vácuo e em bandejas comuns) para então, confirma o que lhe foi informado.
uma escola semanalmente. Como você se explicaria para ela?
A responsável pela cozinha te ligou Quais medidas práticas, no frigorífico,
e reclamou que a coloração da devem ser tomadas para esse problema
carne e da purga estão não ocorrer novamente? Explique
esverdeadas, tanto das carnes detalhadamente e com parâmetros.
embaladas à vácuo como das
embaladas em bandejas comuns, e
que quer devolver todo o lote.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Possibilidades: elevada contaminação inicial da matéria prima desde d) Troca e esterilização das facas durante o abate (mín.
7-
o abate e desossa (procedimentos como lavagem dos animais e 85ºC para bovinos e mín. 82,2ºC para suínos)
09
om
l.c
ai
gm
NA PRÁTICA... Anotações
a@
RESPOSTA
As etapas são:
at
m
a) Oclusão do esôfago
da
c) Evisceração
2:
al
e) BPF
f) Treinamento funcionários
23
caminhão
/0
15
145
NA PRÁTICA... PERGUNTA NA PRÁTICA... PERGUNTA
abertura da embalagem).
09
om
l.c
ai
gm
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
RESPOSTA RESPOSTA
1. Estufamento da carne embalada a vácuo (efeito blown pack): Como evitar:
at
como:
da
gasigenes: presentes na pele e fezes do animal, do animal e no solo i. Jejum e dieta hídrica
2:
al
de confinamento (a silagem é uma excelente fonte de contaminação ii.Lavagem dos animais antes do abate
:1
embalagens
deterioram a carne refrigerada embalada a vácuo.
ii.Troca e esterilização das facas durante o abate (mín. 85ºC para
20
4. Produção de gases como hidrogênio, gás carbônico e nitrogênio. bovinos e mín. 82,2ºC para suínos)
2/
v.Rolete
queijos.
146
NA PRÁTICA... PERGUNTA NA PRÁTICA... RESPOSTA
No matadouro-frigorífico em que você Carne industrial: carne da matança.
trabalha, o setor de salsicharia produz
derivados cárneos (mortadela,
1. Obtenção da matéria prima: contaminação da superfície da
salsicha, linguiça cozidas e frescais) a carcaça, forma física da carne
partir da utilização de carne industrial 2. Operações do abate (PSO´s): pré-abate, esfola, oclusão de
(bovina e suína: recortes da matança). reto e esôfago, lavagem da cabeça roletamento do couro
3. Lavagem da carne industrial na centrífuga, escorrimento e
O encarregado pelo setor de salsicharia relatou que tem sido comum resfriamento rápido em câmara/túnel
receber carne industrial com cor esverdeada e odor alterado, 4. Resfriamento: exposição a elevadas temperaturas, formas de
identificados um dia após o recebimento das mesmas. acondicionamento na câmara/túnel
Quais são as possíveis causas desta alteração?
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
supermercados da região.
7-
09
que tem havido reclamações por parte dos clientes que alegam que
44
om
l.c
ai
gm
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
PERGUNTA RESPOSTA
Pode ocorrer durante a evolução do prazo de validade,
at
2:
:1
deterioração do produto.
20
2/
/0
15
147
NA PRÁTICA... PERGUNTA NA PRÁTICA... RESPOSTA
Quais os problemas mais comuns na rotina Carnes congeladas:
relacionados a: 1. Podem apresentar escurecimento superficial decorrente do frio:
1. Carnes embaladas à vácuo (congeladas restrição por parte do consumidor com relação às carnes bovinas.
e resfriadas) 2. Independentemente da embalagem utilizada não devem apresentar
2. Carnes embaladas em bandejas comuns problemas de deterioração. Caso isso ocorra, sugere que o produto
(congeladas e resfriadas) não está sendo mantido congelado (falhas na armazenagem com
oscilações de temperatura)
a) Causas mais comuns?
3. Importante: descongelamento adequado
b) Pontos de controles mais comuns
para corrigir ou evitar? a) evitar elevação de temperatura, pois pode acelerar o crescimento
microbiano e a deterioração da carne após descongelamento..
c) Reclamações por parte do
consumidor?
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
2. Embaladas a vácuo: d) Troca e esterilização das facas durante o abate (mín. 85ºC
09
c) Alterações de cor e odor: odor pútrido e cor esverdeada g) Retirada úbere e vergalho
om
l.c
ai
gm
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
RESPOSTA PERGUNTA
Pontos de controle: Você fez o preparatório para
at
m
b) Serra de peito (cuidado para não perfurar o TGI) Fiscal Agropecuário. Agora você
2:
al
g) Higienização das instalações e equipamentos (PPHO) você sabe que este problema usar para monitorar a qualidade
2/
caminhão microbiana.
148
NA PRÁTICA... RESPOSTA Anotações
Inicialmente verificar a implantação do programa de autocontrole nº
15 (testes microbiológicos):
Verificar as análises realizadas: tipo de análise (swab de superfícies,
contagens em produtos), tipo de produtos analisados, contagens
encontradas,
Verificações complementares: PSO´s do abate e desossa, condições
de resfriamento e armazenamento dos produtos (temperatura das
câmaras, túneis e ambientes climatizados (desossa, sala de
manipulação, área de recebimento e expedição), implantação dos
programas de autocontrole (BPF, PPHO, APPCC),
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
C – Fase estacionária
7.
44
om
l.c
ai
gm
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
PERGUNTA RESPOSTA
at
m
da
Microrganismos Degradam os
Utilizam as moléculas
31
componentes da carne
ex
endógenas
carne? e minerais) em como fonte de energia
15
Produzem metábolitos
Deterioração que se acumulam na
2/
da carne
15
caraterísticas físicas
149
CRONOGRAMA BIBLIOGRAFIA DA AULA
1) Estrutura e função do tecido muscular
1. FRANCO, B. D. G. M., LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São
2) Crescimento e desenvolvimento do tecido muscular Paulo: Atheneu, 2002. 182p.
3) Composição química e nutricional das carnes
4) Conversão do músculo em carne 2. PRATA, L. F.; FUKUDA, R. T. Fundamentos de higiene e inspeção de
a) Conversão carnes. Jaboticabal UNESP, 2001. 349p.
b) Fatores que afetam a conversão
3. CUBINA, J. M.; FRAZIER, W. C. Food microbiology. Dubuque: McGraw-
5) Propriedades da carne fresca Hill Companies, 1999. 145 p.
6) Microbiologia de carnes e derivados
7) Conservação da carne
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
completamente a enzimáticas
3. LAWRIE, R. A. Ciência da Carne. 6ª Ed. Porto Alegre. Artmed, 2005. atividade microbiana
6.
Reações químicas
384p.
05
Reações físicas
om
l.c
ai
gm
(frio industrial):
1. Aumentar a vida de prateleira (shelf life) a) Associada a salga
da
a) Resfriamento
31
b) Congelamento
al
e derivados
c) Freeze drying
:1
2. Altas temperaturas
15
e produtos em
a) Pasteurização pó
20
Derivados
2/
b) Esterilização
cárneos e
/0
enlatados
15
150
Métodos de conservação da carne Emprego de Baixas Temperaturas
4. Aditivos químicos: Derivados cárneos
curados
a) Sais de cura
5. Defumação Derivados
cárneos
Resfriamento
defumados
Resfriamento Resfriamento
Método mais utilizado para prolongar a vida de Empregado em conjunto com outras técnicas:
prateleira da carne, pois mantém as características 1. Uso de embalagens a vácuo
sensoriais. 2. Salga
3. Cura
Utilizada para carne in natura e processada. Carne fresca à vacuo
4. Defumação
01
7-
Presunto – Cura
6.
e tratamento
Salsicha – Cura e tratamento
05
Resfriamento Resfriamento
a@
2:
al
:1
alimentares
períodos, porque a deterioração
/0
continua a ocorrer
15
151
Resfriamento Anotações
Métodos aplicados para refrigeração de carcaças:
1. Bovinos, suínos, ovinos e equinos: 2. Aves e pescado:
Resfriamento Resfriamento
Fatores que interferem com o resfriamento do produto: Tamanho da carcaça e do produto
om
l.c
ai
gm
Resfriamento Resfriamento
a@
1.Mínimo 3mm
da
Temperatura da
31
2.Ideal de 3 a 10mm
ex
câmara
2:
al
0ºC (+-1ºC)
:1
Temperatura carcaças,
15
cortes e produtos
23
cárneos
20
até 7ºC
Contratar engenheiro para
2/
Velocidade do ar
/0
de cada frigorífico
152
Resfriamento Resfriamento
Quantidade e disposição dos produtos dentro da câmara: Fatores que influenciam o tempo de estocagem de
1. Deve haver um espaçamento entre as peças/produtos para produtos refrigerados:
circulação do ar frio.
Resfriamento Anotações
Alterações que podem ocorrer na carcaça e carne durante
o resfriamento:
1. Encurtamento pelo frio.
01
7-
09
om
l.c
ai
gm
Propriedades
at
qualitativas dos
m
Excelente
da
produtos
método de
31
congelados se
ex
Resfriamento preservação
2:
assemelham à dos
al
:1
frescos.
15
químicos, como o O2
153
Congelamento Congelamento
Métodos de congelamento:
Temperaturas
Prolonga a 1. Ar sem ventilação:
inferiores ao ponto
conservação e a de congelamento a) geladeira e freezer doméstico
vida de prateleira do produto (varia de (convecção)
dos produtos – 1,5 a –2º C para 2. Placa de contato:
carnes). a) -10 a –30oC (condução)
3. Ar forçado ou com ventilação:
Utilizada para produtos in natura e a) -10 a –40 oC e 760mpm
processados (convecção)
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Congelamento Congelamento
Métodos de congelamento: Desvantagens:
1. Imersão em líquidos e sprays líquidos: líquidos com baixo ponto 1. Custos elevados e necessidade de equipamentos especiais
de congelamento, alta condutividade térmica, baixa viscosidade, (indústria):
atóxico (salmouras, propilenoglicol, glicerol). a) Túneis de congelamento convencionais
2. Congelamento em meios criogênicos: nitrogênio líquido, gelo seco i. Rápido ou lento
01
Congelamento Congelamento
a@
2. Rejeição de alguns produtos por parte dos consumidores. 1. Pode ocorrer perda de nutrientes
da
31
:1
congelamento e descongelamento.
20
e vitaminas hidrossolúveis.
15
154
Anotações Congelamento
Velocidade de congelamento:
1. Afeta as propriedades químicas e
físicas dos produtos.
Tipos de congelamento:
1. Congelamento lento
2. Congelamento rápido
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Congelamento Congelamento
Congelamento Congelamento Disposição dos produtos
lento: rápido: para congelamento:
1. Realizado em túneis 1. Realizado em túneis 1. Deve haver espaçamento
de congelamento a de congelamento a entre as caixas de produtos a
01
do ar frio
7.
44
om
l.c
ai
gm
ser congelada.
Automático para Caixas
31
ex
mais.
e capacidade até 120.000 kg/24h
2/
240.000 kg/48h
15
155
Túnel de Congelamento
Túnel de Congelamento Helicoidal (Espiral)
ALBACE
https://www.youtube.com/watch?v=Hot53GAhSoc
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Túnel de Congelamento
Túnel de Congelamento Helicoidal (Espiral)
Sistema IQF (Individual Quik Freezing)
Utilizado para produtos individuais:
hambúrguer, cortes de frango
Tempos de congelamento ou de permanência
01
de 500 kg/h.
7.
44
6.
05
ALITON
https://www.youtube.com/watch?v=E3AcrWaS-tQ
om
l.c
ai
gm
Anotações Congelamento
a@
água livre.
da
2:
al
156
Congelamento Rápido Congelamento Lento
Formação de cristais de gelo menores, que não Períodos de cristalização de
Em carnes,
lesam a parede celular. longa duração formação distorce a
de grandes massas de estrutura
Temperatura extremamente baixa (< -40oC). cristais de gelo no meio microscópica
Rápida transferência de calor. extracelular grande perda
do músculo
de suco no descongelamento
Rápida circulação de ar ou contato direto com meio
refrigerante Danos mecânicos devido à Danos químicos
mudança de volume causados por
devido à expansão causada concentração de
pela formação das massas solutos como
de cristais de gelo sais e açúcar
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
4. Oscilações de temperatura
09
om
l.c
ai
gm
31
Recomenda-se
ex
157
Congelamento x Qualidade Congelamento x Qualidade
Estocagem de produtos congelados Oscilações de temperatura:
Quase toda a água da
Devem ser evitadas
carne está congelada a
para minimizar a
–18o C, mas se a
formação de
temperatura aumenta, a
grandes cristais de
proporção de água não
gelo e conseqüente
congelada também
perda de suco ao
aumenta (sobretudo
descongelamento
acima de –10o C).
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
1. Rancificação oxidativa
mais susceptíveis a
7-
2. Descoloração:
rancificação oxidativa.
09
desidratação da superfície
7.
menos susceptíveis a
05
Descongelamento Descongelamento
a@
31
ex
2:
al
6. Descongelamento em altas
/0
158
Descongelamento Recongelamento
Pode ser realizado produtos com
A indústria tem que ter câmaras para níveis mínimos de contaminação.
o descongelamento das matérias Efeitos químicos e físicos indesejáveis
primas decorrentes de congelamento
inadequado ocorrerão novamente.
Evitar o descongelamento em Não melhora a qualidade do produto.
corredores e áreas de circulação
Produtos submetidos a
recongelamentos sucessivos: alterações
drásticas de sabor e suculência.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Pasteurização
01
Esterilização
7-
09
7.
44
6.
05
om
l.c
ai
gm
sobre os microrganismos.
31
patogênicos e deterioradores.
ex
2:
al
(proteases e lipases).
15
23
crescimento microbiano
15
159
Pasteurização Pasteurização
Efeitos:
Aquecimento Empregada no
moderado 1. Destruição de
preparo de carne todos os Exemplo:
microrganismos estufa de
e produtos defumagem e
patogênicos
cárneos frescos e cozimento
Temperaturas de
processamento de 2. Destruição ou
58 a 75ºC no
derivados cárneos redução do
produto, seguido número de Produtos
de rápido microrganismos 3. Destrói células necessitam de
deterioradores vegetativas, mas não estocagem
resfriamento destrói esporos refrigerada
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Pasteurização Esterilização
Termófilos e termodúricos são os únicos que Esterilização: significa a destruição de todas as células
sobrevivem. viáveis
om
l.c
ai
gm
comercial”:
31
ex
semeadura
de alimentos para o exército.
23
OU
20
armazenamento, é insignificante.
15
160
Enlatamento Esterilização Esterilização
Nicholas Appert funda em 1802 a primeira fábrica 1. Aquecimento Produto
intenso envasado em
de conservas e recebeu o prêmio de Napoleão.
latas ou
1) Altas temperaturas aplicadas a alimentos hermeticamente fechados em embalagens
latas 2. Temperaturas
especiais que
2) Temperatura inadequada: problemas com os termofílicos anaeróbios superiores a permitam
100oC no esterilização.
3) Deteriorações mais comuns em enlatados: produto
a) Azedamento: Bacillus stearothermophillus, B. coagulans, Lactobacillus 4.Destrói microrganismos
3. Empregada em
patogênicos, deterioradores e
b) Produção de gás: leveduras, lactobacilos, clostrídios produtos “estéreis”
a maioria dos esporulados
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
Esterilização Esterilização
Deterioração química: Problemas:
lata-produto.
Estocagem em
temperatura 1. Palatabilidade: forte sabor de sulfitos devido à intensa
ambiente Exemplo: produtos desnaturação protéica decorrente do aquecimento.
enlatados
01
7-
prateleira média
6.
de 18 meses.
05
om
l.c
ai
gm
Esterilização Anotações
a@
at
m
da
31
ex
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
161
Desidratação Desidratação
Método mais antigo de conservação de alimentos.
Efeitos de conservação:
1. Secagem da carne ao sol ou no fogo: desde a pré-história.
1. O crescimento microbiano é inibido pela
Método baseado na redução da Aa: redução da Aa produto conservado sem
1. Remoção de água refrigeração.
2. Adição de soluto (sal) 2. Pode ser feita isoladamente ou associada
com outras técnicas como:
b) Acidificação: salaminho
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
alimentos desidratados.
om
l.c
ai
gm
microrganismos A desidratação
at
m
na simples
2:
al
produto ao sol e
15
2. Controlada:
20
controlados de
/0
embalagem a vácuo.
secagem.
15
162
Métodos de desidratação Secagem ao ar quente
Sistemas controlados de secagem ou É o método mais simples e antigo.
desidratação : A desidratação ocorre por evaporação da
1. Secagem ao ar quente água.
2. Freeze drying
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
temperatura ou velocidade do ar
3. Reidratação é pobre devido à
6.
2. Freeze drying
da
31
ex
2:
:1
líquido)
163
Freeze Drying Freeze Drying
No processo de Freeze Drying convencional, o produto permanece
congelado durante todo o processo de desidratação, enquanto seu
gelo é removido pela aplicação de calor sob vácuo, de maneira a
transformá-lo diretamente em vapor de água, sem passar pelo
estado líquido.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
depende da ausência de
31
ex
água e oxigênio.
2:
al
2. Necessidade de
:1
15
embalagem a vácuo.
23
20
2/
/0
15
164
Freeze Drying Freeze Drying
Efeitos químicos e físicos: Produtos cozidos têm 2 a 4 vezes maior vida de
prateleira (24 a 28 meses) que produtos crus
1. Desenvolvimento de ranço
2. Escurecimento não enzimático Custo elevado
Anotações Irradiação
Irradiação:
1. Radiação ionizante
01
om
l.c
ai
gm
É a radiação que possui energia suficiente para São elementos radioativos naturais e isótopos, os
at
m
provocar perda de elétrons de átomos para produzir quais podem ser produzidos em reatores nucleares,
da
2:
:1
15
165
Radiação Ionizante Radiação Ionizante
Partículas alfa, beta e ondas
Raios X- mais penetrantes que a luz, baixo rendimento,
eletromagnéticas (raios X, alfa, gama) pouca utilização.
Raios alfa: não penetram uma folha de papel
Raios beta: não ultrapassam uma folha de Raios Nêutron- elevada energia e grande poder de
alumínio penetração, porém podem produzir elementos
Raios gama: altamente penetrantes podendo
radioativos.
atravessar um bloco de chumbo de com certa
espessura.
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
A unidade de medida utilizada é o Gray (Gy) ou Altas dosagens de radiação ionizante levam a
at
m
2:
al
1. Descoloração do produto
:1
15
utilizadas se encontram entre 0,1 e 7,0 kGy. 2. Desenvolvimento de off flavors: pêlo de cão
20
2/
/0
15
166
Unidades de Radiação Unidades de Radiação
Doses utilizadas nos EUA para destruição de Bactérias esporuladas e gram negativas são bem mais
microrganismos: sensíveis.
1. Carne de frango: 1,5 a 3,0 kGy
2. Carnes vermelhas: até 7 kGy Efeitos excelentes no controle de parasitas.
om
l.c
ai
gm
Radiciação
at
Radiciação
m
1. É o tratamento do alimento com uma dose de energia 3. Aplicação: pasteurização de sucos, carnes frescas, massas
da
31
2:
:1
2. Doses- 2 a 8 kGy
2/
/0
15
167
Processos da Radiação Processos da Radiação
Radapertização (ou esterilização)
a recontaminação.
6.
05
om
l.c
ai
gm
Vantagens:
at
m
31
2:
:1
15
deixar resíduos.
168
Radiação Não-Ionizante
Têm efeito letal sobre os microrganismos
São as radiações de alta freqüência e os raios infra-
vermelho, microondas e ultravioleta
Cor e flavor (sabor + aroma) das carnes podem ser
alteradas
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
2. Não geram energia suficiente para provocar ionização carcaças e de produtos cárneos
09
rancificação
05
om
l.c
ai
gm
31
ex
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
169
Adição de Aditivos Adição de Aditivos
Vários ingredientes utilizados durante o processamento Sal:
têm efeito conservante 1. Efeito conservante devido à diminuição da Aa
2. Ação conservante é dependente da concentração.
3. Para conservação é preciso concentrações > 10% de sal no
produto final
4. Concentrações de 1 a 2% inibe a maioria das bactérias, mas
a ainda permite crescimento de fungos, leveduras e
bactérias halofílicas efeito conservador limitado
necessidade de outros procedimentos tecnológicos
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
Açúcar:
at
diminui Aa.
2:
al
:1
170
Adição de Aditivos Uso de Embalagens
Gases: Funções da embalagem:
1. Gás carbônico e ozônio inibem o crescimento de 1. Proteção ao produto: funciona como barreira física
microrganismos aeróbios 2. Prevenir contaminação, desidratação e danos físicos
2. São injetados nas embalagens de carne e produtos cárneos, 3. Manter a qualidade e a cor dos produtos
alterando a atmosfera da embalagem.
3. Podem afetar a qualidade dos produtos: descoloração e
rancificação
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
om
l.c
ai
gm
2. Para embalagem a vácuo: deve conter polietileno e nylon 3. Embalagens em atmosfera modificada: recebe injeção de
at
m
vermelha)
31
ex
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
171
Uso de Embalagens Anotações
STERAVAC 750
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
PERGUNTA RESPOSTA
Ao chegar em casa, sua mãe vai Perda excessiva de água decorrente do descongelamento
at
m
fritar um bife pra você, e ela retira a inadequado, podendo causar alteração na suculência do
da
bife.
:1
172
NA PRÁTICA... PERGUNTA NA PRÁTICA... PERGUNTA
Você trabalha em um entreposto de carnes e derivados que O que você recomendaria para cada produto em
recebe carnes congeladas. Dentre elas, carne industrial relação a:
congelada em blocos de 40kg para elaborar salsicha, e cortes 1. Tempo de descongelamento adequado
cárneos como acém completo e peixinho, para elaboração de 2. Temperatura adequada
hambúrguer. 3. Local adequado
Como os prazos são apertados, o gerente quer que as carnes 4. Principais causas na rotina que atrapalham o processo
sejam descongeladas rapidamente (em até 12h) para que de descongelamento e como evitá-los
aumente a venda de produtos e otimize os trabalhos no Quais as perdas econômicas e de qualidade de se
entreposto.
descongelar as carnes rapidamente para o entreposto
e o consumidor?
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
descongelamento salsicharia
7-
om
l.c
ai
gm
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
RESPOSTA RESPOSTA
Peixinho Quais as perdas econômicas e de qualidade de se descongelar
at
m
1. Tempo: aguardar o descongelamento do produto para as carnes rapidamente para o entreposto e o consumidor?
da
uso; aproximadamente 24 horas (tamanho da peça) 1. Para o entreposto: perda excessiva de líquidos durante o
31
ex
peso.
:1
4. Causas práticas que prejudicam o descongelamento inadequado, podendo causar alteração na suculência
23
173
Anotações NA PRÁTICA... PERGUNTA
Sabemos que o congelamento lento resulta em maior perda de
líquido ao descongelar a carne. No entanto, comumente, os
frigoríficos realizam o congelamento lento das carnes. Qual
seria o motivo e os impactos?
Toda empresa que produz carnes congeladas deve ter túnel de
congelamento? Qual o valor de investimento?
Quais as vantagens de se produzir produtos congelados? Quais
as desvantagens?
Algum produto específico pode deteriorar se não for usado o
sistema de congelamento rápido?
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
processar essa carne depois. 1. Consumidor prefere carne fresca para bovinos e suínos: restrição devido ao
7-
Sim, todo frigorífico deve ter túnel de congelamento. Os valores de escurecimento da superfície dos cortes
09
NA PRÁTICA... NA PRÁTICA...
a@
PERGUNTA RESPOSTA
Quais os problemas mais comuns em um frigorífico quanto ao Geração de frio insuficiente: tempo x temperatura
at
m
congelamento dos produtos que impedem que o processo Acúmulo excessivo de produtos na túnel de congelamento
da
ocorra corretamente?
31
2:
al
frio
15
174
NA PRÁTICA... PERGUNTA NA PRÁTICA... RESPOSTA
Você é um fiscal agropecuário e está fazendo uma supervisão Verificar:
nos setores de frio industrial. 1. Se todas as áreas de frio industrial estão devidamente
Quais pontos você fiscalizaria e quais parâmetros seriam climatizadas (áreas de recebimento e expedição)
usados? 2. Temperatura dos setores: câmaras de resfriamento, túneis
de congelamento, câmara de estocagem de produtos
congelados, área de recepção de matérias primas e
expedição de produtos acabados, sala de desossa e áreas
de manipulação de produtos.
3. Funcionamento adequado dos termômetros das câmaras,
túneis e demais áreas de frio industrial
a
at
M
da
rto
Po
ex
Al
b) Produtos congelados: < -10ºC termômetros dos diversos setores e dos termômetros tipo
7-
espeto.
09
produtos
6.
om
l.c
ai
gm
a@
at
m
da
31
ex
BONS ESTUDOS!
2:
al
:1
15
23
20
2/
/0
15
175