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ESTADO DO RIO DE JANEIRO. PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE. GABINETE DO PREFEITO LEI COMPLEMENTAR N° CXS /2007. Institui 0 Codigo de Atividades Econémicas ¢ de Posturas. ACAMARA MUNICIPAL DE MACAE delibera eu sanciono a seguinte Lei Complementar: DO CODIGO DE ATIVIDADES ECONOMICAS E DE POSTURAS DE MACAE CAPITULO I DAS DISPOSICGES PRELIMINARES Art. 1°. Fica instituido 0 Cédigo de Atividades Econémicas e de Posturas do Municipio de Macaé. Art, 2°, O Cédigo de Atividades Econémicas ¢ de Posturas do Municipio de Macaé dispde sobre o exercicio do Poder de Policia da Administragio Publica na esfera de sua competéncia ¢ dentro de seu peculiar interesse, definindo os atos que constituem infragdes ¢ quais as consequéncias para quem as pratica. Art. 3°. Toda pessoa fisica ou juridica, sujeita as prescrigées deste Cédigo, fica obrigada a facilitar, por todos os meios, a fiscalizacdo municipal no desempenho de suas fungoes legais. Art. 4°. Constitui infragdo toda ago ou omissio contraria as disposigdes deste Cédigo efou de outras leis ou atos baixados pelo Governo Municipal no uso de seu poder de policia Art. 5°, Seré considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger ou auxiliar alguém a praticar infragao e, ainda, os encarregados da execugio das leis, quando, tendo conhecimento da infrago, deixarem de autuar o infrator CAPITULO I DA CONSULTA PREVIA DE LOCAL, Art. 6°. A Certidio de Consulta Prévia de Local ¢ o instrumento basico para a concessio do Alvard de Licenga para Localizagao ¢ Funcionamento, mudanga de endereco e/ou atividade de estabelecimentos, onde sera informada a viabilidade legal ao exercicio da(s) atividade(s) solicitada(s) para o local requerido com base nas legislagdes pertinentes Paragrafo tinico. O deferimento da Consulta Prévia de Local nio gera direito de efetivo exercicio da atividade requerida no local pretendido. & ESTADO DO RIO DE JANEIRO . PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO ido de Certidio de Consulta Prévia de Local devera ser encaminhado por Art, 7°, 0 pedis intes informagoes: requerimento ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal com as segui 1, dados completos do consulente; IL enderego onde pretende se estabelecer, UL. atividade(s) a ser (em) exercida(s); IV. comprovante de recolhimento do prego publico pertinente. Art. 8°, © requerimento de Consulta Prévia de Local deverd ser formulado antes da efetiva localizagio, por pessoa fisica ou juridica ou pelo representante legal, ficando dispensado de requeré-la nas seguintes hipéteses: 1. quando 0 enderego consultado estiver sendo ocupado, comprovadamente, por dois ‘ou mais contribuintes jé inscritos no Municipio de Macaé, desde que com o mesmo objeto social; : Il. quando 0 enderego consultado for de propriedade da PETROBRAS - Petréleo Brasileiro S/A e © requerente apresente documento autorizando-o a se instalar, bem como houver comprovacao de sua atividade comercial ou industrial mediante contrato. Art. 9°. A Certidio de Consulta Prévia de Local sera respondida no prazo de 5 (cinco) dias, a contar do recebimento do requerimento. ‘Art. 10. A certidio de consulta prévia sera vilida pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias e devera conter obrigatoriamente, entre outras, as seguintes informagdes: 1. dados completos do consulente; TI. enderego do local consultado, IIL. atividade consultada; IV. atividade permitida, V. area a ser utilizada pelo consulente; VI. indicagao da zona do local consultado e permitido; VIL. capitulagao legal do local permitido, com base na Lei de Zoneamento; VIII. periodo de validade da certidao; IX. relagdo dos documentos necessirios para a concessio da licenga. Art. 11. Na hipétese de indeferimento ao pedido de Consulta Prévia de Local, ¢ estando © consulente ja localizado no enderego indicado, deveri cle encerrar de imediato suas atividades, logo que seja cientificado do indeferimento, sob pena de interdigao de seu estabelecimento e de responder pelas demais cominagdes legais. Parigrafo tinico - Ocorrendo indeferimento quanto ao local consultado e este estiver situado em zona mista ou em zona de expansio urbana, em conformidade a Lei de Zoneamento, caberd pedido de reconsideragao, desde que devidamente fundamentado, ao Secretario Municipal de Fazenda, que proferira decisio apés a emissio de parecer da Consultoria Tributaria CAPITULO III DOS ALVARAS DE LICENCA Segio 1 Do Alvara de Licenga para Localizagaio de Estabelecimentos ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE. GABINETE DO PREFEITO Art. 12. Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de servigo, agropecuirio ou de diversdes piiblicas, podera funcionar no Municipio, sem prévia licenga do Poder Piblico Municipal, concedida a requerimento dos interessados e mediante pagamento dos tributos devidos. Art. 13. O pedido da Licenga para Localizagio ¢ Funcionamento de Estabelecimentos devera ser encaminhado por requerimento ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal. Art. 14, Para ser concedida licenga de funcionamento pelo Municipio, o prédio ¢ as instalagdes de todo e qualquer estabelecimento, além de atender as exigéncias deste Codigo, deverao ser previamente vistoriados pelos orgios competentes, qualquer que seja a atividade a que se destinem. lio. seré concedida licenga para funcionamento aos estabelecimentos prestadores de servigos, agropecuarios ou de diversdes publicas que perturbem 0 sossego pablico, poluam o meio ambiente (0 solo, 0 subsolo, as éguas ¢ 0 ar), prejudiquem a satide piblica, destruam a fauna ¢ a flora, representem risco e perigo para a populagao ou que estejam em desacordo com os preceitos e as exigéncias deste Cédigo, da legislagaio municipal, estadual e federal Parigrafo tinico ~ O funcionamento de qualquer atividade potencial ou efetivamente poluidora s6 ¢ somente sé podera ser autorizado, apés manifestagao da Secretaria Municipal de Meio Ambiente que, conforme o caso, podera exigir prévio Estudo de Impacto Ambiental ¢, nas hipéteses previstas em lei, do Estudo de Impacto de Vizinhanga Art. 16. As exigéncias para a concessio do Alvara de Licenga para Localizagio ¢ Funcionamento de estabelecimentos, referentes 4 documentacio e taxas, bem como 4 determinagao de infragdes e penalidades, no constantes deste Cédigo, esto contidas no Cédigo Tributério Municipal e suas regulamentages. Art. 17. Para efeito de fiscalizac&o, 0 proprietirio do estabelecimento licenciado colocara o Alvari de Licenga para Localizagio em lugar visivel e 0 exibira a autoridade competente sempre que esta o exigir. Art. 18. Para mudanga de enderego elou atividade do estabelecimento, devera ser solicitada, por meio de requerimento, nova Consulta Prévia de Local Art. 19, A Fiscalizagéo das Condigdes de Permanéncia, Localizagio ¢ Funcionamento de Estabelecimentos deveri ser constante, tendo como intervalo um periodo maximo de 12 (doze) meses, onde sera verificado se o estabelecimento, objeto da agao fiscal, permanece com as mesmas caracteristicas do processo inicial de licenciamento. Art. 20. Os estabelecimentos que vierem a funcionar no Municipio sem a respectiva licenga serao intimados a providencié-la. Pardgrafo tinico - Caso ndo seja cumprida a intimago a que se refere 0 caput, no tempo determinado, os referidos estabelecimentos serdo interditados. Art. 21. A licenga de localizagdo e funcionamento poderd ser cassada: 1 - quando se tratar de negécio diferente do requerido: | | ~~ ESTADO DO RIO DE JANEIRO 7 PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO Il - como medida preventiva, a bem da higiene, da moral, do sossego, da satide e da seguranga piiblica; Pardgrafo snico: Cassada a licenga, 0 estabelecimento sera imediatamente fechado, Seco IL : Do Alvara de Licenca para Atividades Provisérias wis6ria aquela que, por forga contratual, pio. Art. 22, Fica configurada como Atividade seja realizada sem animo de permanéncia neste Muni ‘Art. 23. © pedido de Licenga para realizagio de Atividades Provisérias deverd ser encaminhado por requerimento ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal ‘Art. 24, O Alvara Provisério ser expedido pelo prazo de 180 (cento ¢ oitenta) dias, prorrogivel uma tinica vez pelo mesmo periodo. Art. 25. As exigéncias para a concessio do Alvara de Licenga para Atividades Provisorias, referentes a documentagdo ¢ taxas, bem como a determinagéo de infiagoes ¢ penalidades, esto contidas no Cédigo Tributério Municipal e suas regulamentagées. Sesio I Da Definigaio de Competéncias ‘Art. 26. A analise dos requerimentos protocolados referentes ao licenciamento de estabelecimentos, a verificagao das instalagdes fisicas dos estabelecimentos a serem licenciados € a fiscalizagao anual das condigdes de permanéncia dos mesmos sdo de competéncia do Fiscal de ‘Atividades Econémicas e de Posturas, cabendo a Fiscalizacdo Tributaria o langamento do(s) tributo(s) pertinente(s). Segio IV Do Horirio e dos Dias de Funcionamento 10 livres 0 hordrio © os dias de funcionamento dos estabelecimentos industriais, comerciais, agropecuarios ¢ prestadores de servigos em geral, no Municipio, observada a legislagao trabalhista em vigor. § 1°. A partir das 22 horas, até as 07 horas do dia seguinte, nao serio permitidos nos estabelecimentos ruidos e sons excessivos que perturbem 0 sossego piiblico. § 2°. O horirio estabelecido no paragrafo anterior poderé ser prorrogado a critério do Municipio e do orpao de controle ¢ fiscalizagdo de diversdes piblicas, para os casos excepcionais de festividades, bem como para os estabelecimentos que possuam isolamento aciistico apropriado, pelo qual se impega a propagagao do som para fora do local em que é produzido, conforme Resolugo n°. 112, de 9.2.1993, do Secretario de Estado da Defesa Civil Art. 28. As repartigdes pablicas municipais funcionarao diariamente de segunda & sexta- feira, no horario de 07h30min as 17h30min, ressalvadas aquelas que, pelas caracteristicas dos servigos prestados aos municipes, tenham que funcionar em horario diferenciado. vee DORIODEJANEIRO ES ee MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO em-se do caput deste artigo os dias de feriado nacional ‘i inico. Exclu: 7 Tear ponte tt decretados pelo Chefe do Poder Exeeuivo municipal ¢ os de ponto facultativo ‘Art. 29, Mediante ato especial, 0 Prefeito Municipal poderé, a qualquer tempo, limitar ‘ou estender 0 horario de funcionamento dos estabelecimentos. CAPITULO IV ‘ DOS ALVARAS DE AUTORIZACAO Seco f Da Autorizagio para o Comércio Informal Art. 30. © Comércio Informal é aquele de cariter espontineo, exercido exclusivamente por pessoas fisicas, sem obedecer a normas técnico-juridicas ou legislagao trabalhista, ocupando ruas, pracas, praias e outros logradouros piiblicos e particulares em todo o Municipio. Art. 31. A atividade comercial informal, descrita no artigo anterior, poder realizar-se através de: 1. Ambulantes, com ou sem apoio de veiculos automotores; Il. Pontos Fixos; Ill. Barracas padronizadas; IV. Modulos; V. Outros meios que venham a ser aprovados pelo Municipio. Art, 32. O exercicio do comércio informal dependera sempre de autorizaco, que sera concedida pela Coordenadoria de Fiscalizagio de Atividades Econémicas e de Posturas da SEMFAZ, em conformidade as _prescrigdes da legislacao fiscal do Municipio ¢ do que preceitua este Codigo. § 1°. A Autorizacao é precaria, pessoal, intransferivel e renovavel, podendo ser revogada a qualquer momento por interesse piiblico. § 2°. A autorizagio valerd apenas para o exercicio em que for concedida. § 3°. A autorizagao sera para 0 interessado exercer o comércio informal nos logradouros ‘ou nos lugares de acesso franqueado ao publico, nao Ihe dando direito a estacionamento, salvo se discriminado na autorizagao. § 4°. A autorizagiio no dard direito ao comerciante informal, quando da sua auséncia, de colocar outra pessoa na venda de suas mercadorias, mesmo a pretexto de auxilia-lo Art. 33. Serio considerados habilitados 4 autorizacio para o exercicio da atividade do comércio informal: Los cegos, os paraplégicos, mutilados e demais deficientes fisicos, avaliados conformne os critérios para deficiéncia fisica, estabelecidos na Lei Federal 220804. ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO IL os idosos, com idade superior a 60 (sessenta) anos, que no possuam condic&es fisicas para o exercicio de outra atividade e néo aufiram renda superior a 02 (dois) salérios minimos, . a IHL egressos do sistema penitenciario, condicionada a continuidade do exercicio da atividade ao ndo envolvimento em nova pratica delituosa; IV. os desempregados, enquanto nao estiverem recebendo 0 auxilio-desemprego; V.. as pessoas que exercem atividade profissional especifica ou artesanal. Parigrafo iinico. Terdo prioridade na concessio da autorizagio os relacionados nos incisos I, 11 e Il deste artigo. Art. 34. O pedido inicial de autorizagaio deverd ser encaminhado por requerimento a0 Prefeito Municipal, anexando-se fotocopias de: 1. Documento de identidade e CPF, I. Comprovante de residéncia; TI, Titulo de Eleitor; IV. Prova de Inspegao Sanitaria realizada pela Secretaria Municipal de Saiide para 0 comércio de alimentos, provando que o pretendente no sofre de moléstias contagiosas ou infecto-contagiosas. V. 2 fotos 3 X 4; VI. _comprovante de enquadramento nos quesitos citados nos incisos do artigo anterior Art, 35. E vedada a concessio de mais de uma autorizagio para a mesma pessoa, incluindo 0 cdnjuge e os filhos quando dependentes. Art. 36. Quando dos eventos festivos oficiais, o exercicio do comércio informal poder ser regulado, também por disposigdes especiais, baixadas pelo drg%o competente. Art. 37. A ocupagao de area publica sé sera efetivada apés a aprovacdo eo pagamento das taxas ¢ pregos pablicos devidos. Art. 38. Da autorizagao, dentre outros elementos, deverdio constar 0 nome do ambulante, © seu enderego, o nimero de documento de identidade, a(s) espécie(s) de mercadoria(s) a ser (em) vendida(s), 0 local para onde foi autorizado a mercadejar, o niimero do processo que gerou a autorizagao para mercadejar, ea fotografia atual. Paragrafo unico. A autorizacio devera ser mantida em local visivel. Art. 39. E vedada, ao comércio informal, a comercializagdio das seguintes mercadorias: bebidas nao alcodlicas em recipiente de vidro; Tl, armas, munigdes, fogos de attificio, facas e outros objetos considerados perigosos; TIL. inflamaveis, explosivos, corrosivos ou venenosos; TV. passaros € outros animais, vedada também a exploragao de seus instintos ¢ habilidades; V. medicamentos; VI. cames e visceras; VII. charutos, cigarrithas ¢ cigarros em geral, VIL. alimentos preparados no local, exceto pipocas, churros e milho verde € lanches em geral. IX. caldo de cana, inclusive em moendas; » ESTADO DO RIO DF JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE, GABINETE DO PREFEITO X. todo e qualquer produto que nio tenha nota fiscal que comprove gua procedéncia; XI. dculos dotados de lentes com grau, XII. quaisquer outros artigos nao previstos nesta norma ou que, a juize da Fiscalizagdo, oferegam perigo saude ou passem a apresentar quaiscuer tipos de inconvenientes. Paragrafo iinico. E proibida a venda de planos de sate, titulos patrimoniais de clubes ou, por quaisquer entidades particulares, rifas, témbolas, jogos de azar e quaisquer outras modalidades de sorteio nao permitidos pelo Poder Pablico. Art. 40. A renovagio da autorizacao para o exercicio do comércio informal sera tempo determinado e dependera de novo requerimento, com o pagamento de nova taxa © publico pertinentes. Paraigrafo tinico: A renovagao da autorizagao devera ser requerida até 15 (quinze) dias Uiteis antes do término da autorizagao vigente. Art. 41. A transferéncia, em caso de falecimento do titular, poder ser concedida 20 cOnjuge, até o término de validade da autorizagio, mediante requerimento, anexando os documentos do novo titular ¢ o documento comprobatério do falecimento do titular. Art. 42. A Secretaria Municipal de Fazenda, através da Coordenadoria de Fiscalizacio de Atividades Econdmicas e de Posturas, determinara: 1. as areas de ocupagao do solo pelo comércio informal, respeitando caracteristicas da atividade e, se possivel, 0 local requerido; Il, © Cadastro para o Comércio Informal; IIL. a padronizagao das barracas, médulos e vestimenta; IV. © mimero de autorizagGes a serem concedidas, com base nos critérios discricionariedade, levando-se em conta a oportunidade e a conveniéncia § 1°. Tendo as autorizagdes atingido o limite ipulado pela Coordenadoria de Fiscalizagao de Atividades Econémicas e de Posturas, as solicitagdes excedentes fario parte de Cadastro de Reserva. § 2°. A qualquer tempo, por motivo de interesse piblico, devidamente comprovade em processo regular, a Coordenadoria Fiscalizagio de Atividades Econdmicas e de Posturss poder criar, transferir, remanejar ou extinguir as dreas destinadas ao comércio informal Art. 43, Fica criado 0 Cadastro de Reserva de Vagas para 0 Exercicio do Comércio Informal. Pariigrafo tinico: © Cadastro de Reserva tem como objetivo suprir as vagas no caso de Lfalecimento; T-desisténcia: Ill-cassagao da autorizagio; IV- definig&o de novos locais passives de autorizagio; _ Art. 44, & vedada a autorizagio e/ou remanejamento do exerciciy da atividate 10s seguintes locais: 1 fo raio de SO (cinqiienta) metros da sede da Prefeitura Municipal de Macad, a) ESTADO DO RIO DE JANEIRO. . PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO u -no trecho da Avenida Rui Barbosa, situado entre as ruas Silva Jardim e Tenente Ne eal que possa impossibilitar 0 bom desempenho de condutores de veiculos res ou dificulte o transito de pedestres; ; MY naa menos de 5 m (cinoo oe eeacaey eaquinas de logradouros ou em locais que possam perturbar a visio de motoristas, VY -em ponto de taxis ou paradas de coletivos, ; VI -nas calcadas fronteirigas aos estabelecimentos de comércio de produtos similares, estabelecimentos bancérios e de ensino em geral, quartéis, templos religiosos € outros lugares nao autorizados; VIL nas estradas ¢ eruzamentos da via piblica; VIIL -nas proximidades de monumentos pul ys e bens tombados; . IX. em outros locais definidos pela Coordenadoria de Fiscalizagao de Atividades Econdmicas € de Posturas da Secretaria Municipal de Fazenda. Art, 45, E vedado ao comerciante informal: 1. exercer suas atividades sem camisa, trajado inadequadamente ou em estado de embriaguez; UL. ceder, doar ou locar © seu local de trabalho para que terceiros explorem em seu nome ou por conta propria a atividade para a qual foi autorizado. IIL colocar mesas e cadeiras em tomo de qualquer modulo, veiculo ou barraca; IV. estacionar sem autorizagao; V. promover contato manual direto com os géneros de alimentagio nfo acondicionados; VI. usar caixotes como assento ou para exposigao de mercadorias sobre o passeio; Vil iniciar © funcionamento antes das sete horas € apds as dezenove horas, exceto quando autorizado para tal; VIII usar toldos, com excegio dos que fazem parte da estrutura das barracas, IX. fixar faixas de qualquer natureza, Art. 46. Os comerciantes informais de géneros alimenticios, além das prescrigdes deste Cédigo que Ihe so aplicaveis, deverdo observar ainda as seguintes I. zelar para que os géneros alimenticios oferecidos nao estejam deteriorados nem contaminados © se apresentem em perfeitas condigdes de higiene, sob pena de multa ¢ de apreensio das referidas mercadorias, que serdo inutilizadas; IL. terem os produtos expostos a venda conservados em recipientes apropriados para isolé-los de impurezas e de insetos. IIL. observar a legislagdo sanitaria pertinente. __ Art. 47. O comerciante informal deveré manter 0 local de trabalho sempre limpo ¢ acondicionar o lixo em sacos plisticos para recolhimento pelo servi¢o de limpeza urbana, Fesponsabilizando-se por quaisquer danos que causar ao logradouro, a0 mobilirio urbano, aos gramados dos jardins e afins. ____ Art. 48, Os ambulantes devem apresentar-se trajados e calgados em condigdes de higiene ¢ asseio, sendo obrigatorio o uso de uniforme e boné, na cor ¢ modelos aprovados pelo 6rgio competente, bem como estar portando a autorizagao para o exercicio da atividade dhe prod: 32 NOs sos, pra ¢ lagoas do Municipio ndo sera permitido o comércio ambulante le produtos acondicionados, transportados ou manipulados em equipamentos que utilizam brasa ESTADO DO RIO DF JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE. GABINETE DO PREFEITO Art. 50. A autorizagio do vendedor ambulante podera ser cassada a qualquer tempo nos casos de infragdes reiteradas, devidamente comprovadas em processo regular: : 1. quando 0 comerciante informal for autuado no mesmo exercicio, por mais de duas infragdes da mesma natureza; : 7 II quando © comércio for realizado sem as necessirias condigdes de higiene ou quando 0 seu exercicio se tomar prejudicial satide, moralidade ou sossego piiblico: Bia 5 n, IIL, por solicitagao através de oficio feita pela Coordenadoria de Vigilancia Sanitaria; TV. quando se verificar a permanéncia em local diferente do autorizado, 'V. quando usar caixotes como assento ou para exposi¢ao de mercadorias sobre 0 passeio; V1. quando vender mercadorias no permitidas nesta Lei; . ; VII. quando estiver provocando o impedimento do transito nos passcios, por quaisquer motivos; VIII. nos demais casos previstos em lei Art. SL. Por infragao a qualquer disposigao desta Lei, nfo relacionada no artigo anterior, seré aplicada ao infrator a multa de 40 (quarenta) URM Art. 52. O descumprimento de qualquer obrigago principal ou acesséria prevista nesta Segao sujeitard o infrator as seguintes penalidades: 1. mutta; IL. apreensio de bens e mercadorias e/ou interdigao do local; TIL. suspensao: TV. cassagao da autorizagao. Art. 53. Os infratores das disposigdes previstas nesta Segio estio sujeitos as seguintes sangdes: I. mercadejar sem autoriza¢io— apreensio do material; Il. mercadejar em desacordo com os termos da autorizagao. ~ multa de 40 URM; IIL. no se apresentar em rigorosas condigdes de asseio ¢ higiene. - multa de 40URM; IV. no manter a limpeza no local. — multa de 20 URM; V. ndo apresentar, quando exigido, documentagao legal— multa de 20 URM; VI. nao manter em local visivel a autorizacao — multa de 10 URM; VII. comercializar com produtos proibidos — apreensio e multa de 20 URM: VIII. nao manter a barraca dlentro dos padroes determinados — multa de 40 URM; IX. acobertar a atividade de ambulantes no autorizados — multa de 40 URM; XX. instalar a barraca fora do local para onde foi licenciado— multa de 40 URM; XL permitir a comercializagio na barraca por terceiros nao autorizados ~ multa de 40 URM; XIL._apresentar-se trajado inadequadamente (short, sem camisa ¢ etc.) ou em estado de embriaguez — multa de 10 URM. Parigrafo iinico. Sem prejuizo das multas do artigo anterior, ficam previstas as sangdes doar. 51 Art. 54. A devolugdo da coisa apreendida so sera feita apos 0 pagamento das aplicadas e dos gastos resultantes da apreensio, do transporte e do depdsito, sendo cumulativas Art. 58. Quando se tratar de apreensio de mercadorias originirias do exterior, com Procedéncia nio comprovada, oriundas de descaminho, contrabando ou outta origem nao especificada, estas serfio encaminhadas ao orgio federal competente multas © ESTADO DO RIO DF JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE, GABINETE DO PREFEITO Seco Il | - : Da Autorizacio para o Funcionamento e do Exercicio do Comércio nas Feiras Livres iras li icipi é té1 finalidade o abastecimento rt. 56. As feiras livres do Municipio de Macaé tém por : adloae ‘de verduras, legumes, frutas, pescados, aves abatidas, produtos artesanais € outros produtos elencados no artigo 64. Art. 57. A Secretaria Municipal de Fazenda, através da Coordenadoria de Fiscalizagao de Atividades Econdmicas ¢ de Posturas adotari as medidas necessarias ao cumprimento € complemento das disposigdes da presente seco, bem como instituira feiras especiais, entendidas como aquelas destinadas a fomentar atividades locais, regionais, de cunho cultural, artesanal, folcléricas e (uristicas, cujas regulamentagdes serdo definidas através da publicagdo de resolugao da Secretaria Municipal de Fazenda, prevendo locais, dias de exposigdo, hordrios e demais peculiaridades atribuidas caso a caso Art. 58. As feiras de artesanato existentes no Municipio sio aquelas que tém seu funcionamento nos logradouros determinados pela Fiscalizagio de Atividades Econdmicas e de Posturas ¢ englobam o artesanato artistico e manual Art. 59. $6 podero comercializar nas feiras livres pessoas fisicas ou juridicas autorizadas pela Coordenadoria de Fiscalizagio de Atividades Econdmicas de Posturas da Secretaria Municipal de Fazenda. Art, 60. Os pedidos para a concessio de matricula para feirante sero instruidos com os seguintes documentos: 1. cépia do documento de identidade; CPF, TI. cépia do Titulo de Eleitor; II. cépia do comprovante de residéncia; IV. Prova de Inspegao Sanitaria realizada pela Secretaria Municipal de Saiide para os feirantes que comercializem géneros alimenticios em geral; V. prova de habilitaggo para a atividade, quando for o caso. Art, 61. Cada feirante s6 podera ter uma iinica matricula ¢ as conseqiientes autorizacdes corresponderiio a um mesmo comércio, associando um dia da semana a uma especificada feira livre. ___ Art. 62, As matriculas ¢ as conseqiientes autorizagdes para exercicio de atividade nas feiras livres serio concedidas a titulo precario, podendo ser cassadas ou canceladas, a critério exclusivo do orgio municipal competente ____ Art. 63. preenchimento das vagas que vierem a ocorrer nas feiras livres observar obrigatoriamente, os respectivos limites fisicos determinados. , Art. 64. Sao os seguintes os comércios permitidos nas feiras livres: I. verduras, legumes e frutas, I. aves vivas ou abatidas ¢ ovos, IIL, flores naturais, plantas e sementes; TV. pescados, em veiculos especiais, V. balas, biscoitos, mel e melado; VI. mercearia; VII. material de limpeza; VII. armatinho; ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAF- GABINETE DO PREFEITO IX. calgados e bolsa: 3 X. fernagens (exceto as que possuam caracteristicas cortantes ¢ perfurantes ¢ outras consideradas perigosas), louga ¢ aluminio, XI. temperos: XII roupas; XIII. laticinios e doces; XIV. artefatos de couro e plastico; XV. artigos plasticos e brinquedos; XVI. carne; XVIL_ outros que vierem a ser autorizados Parigrafo tinico — O comércio a que se referem os incisos II, IV e XVI, sera exercido em veiculos especiais, dotados de sistemas de reftigeragao, que conservem os produtos em perfeitas condigdes de consumo temperatura julgada conveniente pelo drgdo competente Art. 68. Poderi ser autorizado provisoriamente 0 exercicio da atividade pelo beneficiério, de quem se exigira original da guia de pagamento do prego publico, até o deferimento e apresentagdo dos documentos mencionados no paragrafo Unico deste artigo. Paragrafo tnico. A autorizagio provisoria a que se refere 0 caput deste artigo con: com a guia da taxa de feirante, o documento habil para o exercicio da atividade em feiras livres ¢ dela deverio constar também: 1. ndmero de matricula; Il. nome do ex-titular, IIL. mimero do processo pelo qual se opera a transferéncia ‘Art. 66. A matricula podera ser transferida, por morte do feirante, para o nome do cOnjuge, companheiro, companheira ou para o herdeiro legal. § 1°. Em caso de transferéncia por morte do feirante, terdo preferéncia o seu cdnjuge ou filhos, 0s quais deverdo, entretanto, manifestar sua intengao, dentro de 60 (sessenta) dias, contados da morte do licenciado; decorrido esse prazo, seré cancelada a inscrigao e a vaga seré destinada ao primeiro pretendente inscrito no Cadastro de Reserva. § 2°. Por motivo de transferénci: ou barraca. nao sera alterado o ponto de funcionamento da banca § 3°. Em caso de transferéncia ou renuncia, 0 requerimento deverd ser protocolado pelo novo beneficiério, instruido com os seguintes documentos L documento comprobatério do ébito do titular ou declaragio de desisténcia; IL. copia da Carteira de Identidade, CPF, Titulo de Eleitor e comprovante de residéncia do novo beneficiario; IIL cépia da carteira de saiide do novo beneficiario, IV. cépia da guia de pagamento do prego piblico e/ou taxa de fiscalizacao pertinente, devidamente quitados; V. original da Carteira de Feirante do antigo autorizado. VL __ Art. 67, Ficam vedadas as transferéncias ¢ alteragSes de comércio, sem a devida autorizagio, Art, 68. E permitido 0 afastamento do titular por motivo particular ou de doenga € ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO devidamente comprovada por atestado médico fomecido por 6rgto integrante da rede hospital publica municipal, por periodo miximo de ‘90 (noventa) dias, promegivels mediante a ‘comprovago de sua necessidade, com a apresentagdio de novo atestado médico. Paragrafo nico — Além dos casos estabelecidos neste Capitulo, ainda é permitido o afastamento provisorio de feirante, com direito 4 substituigao pelas pessoas previstas no ae 66, por motivo de gravidez, devidamente comprovada por atestado médico, pelo periodo de 12 (doze) meses. Art. 69. O afastamento do feirante, nas hipdteses previstas no artigo 68 no acarretara a mudanga do lugar que Ihe estava reservado na feira antes do afastamento. Art. 70. 0 feirante podera ser eventualmente substituido nas feiras livres pelo cOnjuge, companheiro ou companheira, ascendente, descendente ou colateral por ele indicados até o miximo de duas indicagées. Art. 71. O feirante ¢ responsavel pelas infragdes praticadas por seu preposto Art. 72, O pagamento da renovagio da autorizagzo de feirante devera ser efetuada, anualmente, até 31 de janeiro, Art. 73, Ao feirante cabe: L._ usar jaleco de cor branca sempre em condigdes de rigorosa limpeza; TL. trazér consigo a autorizagio de feirante, além dos outros documentos cxigidos pelas autoridades sanitérias. ‘Art. 74. Os feirantes sio responsaveis pela manutengao da limpeza do logradouro em que funcionar a feira livre, durante e logo apés o horério determinado para seu encerramento. Pardgrafo anico. Os feirantes sio obrigados a dispor, por seus proprios meios, de recipientes para neles serem depositados, durante a realizagao das feiras, os residuos produzidos, embalando-os em sacos plasticos ao seu final Art. 75. A participago do feirante de artesanato dar-se-A através de habilitagiio, em prova pritica, com a emissio do respectivo certificado de habilitagéo promovida pela Fundagio Macaé de Cultura ou érgao da Administragdo Municipal competente. Art. 76. O representante dos artestios deve manter estreita ligagao com a Coordenadoria de Fiscalizagio de Atividades Econdmicas e de Posturas para as informagdes quanto ao local dos eventos, quantidade de barracas expostas ¢ outros dados de interesse da Administragio Municipal, tendo seu funcionamento subordinado a referida Coordenadoria __ Art. 77. As feiras de artesanato devem se limitar a comercializar somente 0s produtos de origem artesanal, proibidas a oferta e a exposigao de produtos de origem industrial Art. 78 O controle, na exposigio dos produtos citados no artigo anteri responsivel pela feira de artesanato do local. ea Art. 79. As feiras livres obedecerio aos seguintes horarios de funcionamento: . descarga e montagem de tabulciros ¢ barracas a partir das Sh (cinco horas); TL. arrumagdo de mercadorias a partir das Sh30min (cinco horas e trinta minutos); ® ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO ir das 07 (sete) horas; iro ceric “ia atividade as 14 (quatorze) horas, 40 do tabulei Zu q sesorirtnwem dos tabuleiros e carga dos veiculos transportadores ¢ liberacao da via pablica para limpeza até as 15 (quinze) horas © 30 (trinta) minutos TIL comercializagio a part Art, 80. Os servigos de transporte, montagem © desmontagem dos tabuleiros e barracas utilizados em feiras livres so da responsabilidade dos proprios feirantes. Pardgrafo tnico. A firma prestadora dos servigos a que se refere o caput deste artigo, fica proibida de fornecer tabulciros a feirantes no credenciados. eos piiblicos e/ou taxas pertinentes deverd ser efetuado, ‘Art. 81. O pagamento dos pr lores sero acrescidos de juros de mora. semestralmente; apOs esse praz0, OS val ta este Capitulo serdo cobradas de acordo ‘Art, 82. As taxas ¢ pregos pablicos de que tra : ectiva tabela de Pregos Pablicos como previsto no Cédigo Tributirio Municipal e a resp ‘Art. 83. A Administrago Municipal poder cancelar a matricula do feirante, quando do descumprimento de suas obrigagdes fiscais. ‘Art. 84, 0 afestamento sem justificativa, por mais de 30 (trinta) dias corridos, implicara no cancelamento automatico da autorizagao. Art. 85, Sem prejuizo de outras medidas legais cabiveis, a matricula ou autorizagio poder ser cassada quando constatada qualquer das seguintes infragdes: 1. venda de mercadorias deterioradas, IL. desacato a fiscalizagao, IIL, exercicio por pessoa no devidamente credenciada, IV. atitude atentat6ria 4 moral ¢ aos bons costumes. § 1°. As matriculas ou autorizagdes cassadas por infragdes aos itens definidos no caput deste artigo nao sero restabelecidas. § 2°. A falta cometida por empregado, na auséncia do feirante, seri desclassificada, desde que 0 feirante comprove a imediata dispensa do empregado infrator Art. 86, O feirante que tiver a autorizagio cancelada por descumprimento de obrigagdes regulamentares, no a teré restabelecida em qualquer outra feira livre. Art. 87. 0 cancelamento da totalidade de autorizagdes de um feirante implicaraé o cancelamento automatico de sua matricula. Art. 88. O descumprimento de qualquer obrigagao princi Sea TeU to iga¢ao principal ou aces: Canis es caete Oo waits pealiiaien 8 ae ee I. mutta; IL, suspensio; IIL. apreensio de bens e mercadorias e/ou interdigao do local; IV. cassagao da autorizagao. : ts . = . rt. 89. Os infratores das disposigdes previstas neste Capitulo esto sujeitos as seguintes ESTADO DO RIO DE JANEIRO . PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO 1. mercadejar sem autorizagtio— apreensio do materi II. mercadejar em desacordo com os termos da autorizagao. — multa de 40 URM;, II]. nao se apresentar em rigorosas condigdes de asseio € higiene. - mutta de 40URM; IV. ndo manter a limpeza no local. - multa de 20 URM; nilo apresentar, quando exigido, documentacao legal— multa de 20 URM, VI. nfo manter em local visivel a autorizagao - multa de 10 URM; VII. comercializar com produtos proibidos — apreensio do material ¢ multa de 20 URM,; VII, no manter a barraca dentro dos padrées determinados — multa de 40 URM, IX. acobertar a atividade de ambulantes nao autorizados — multa de 40 URM, X. instalar a barraca fora do local para onde foi licenciado— multa de 40 URM; XL. permitir a comercializagao na barraca por terceiros nao autorizados - multa de 40 URM; apresentar-se trajado inadequadamente (short, sem camisa ¢ etc.) ou em estado de embriaguez — multa de 10 URM XII, Parigrafo tanico. Sem prejuizo das multas do artigo anterior, ficam previstas as sangdes do Art. 88. Art. 90, As mercadorias, veiculos ¢ tudo 0 mais que for apreendido nas feiras livres, em virtude de infragao, sera recolhido ao Depésito Publico. § 1°. As mercadorias pereciveis serdo inutilizadas e/ ou doadas, conforme disposto neste Cédigo § 2° O procedimento para a devolucio das mercadorias apreendidas € recolhidas a0 Depasito Pablico esta previsto neste Cadigo Art. 91. A devolugao da coisa apreendida sé sera feita apos 0 pagamento das multas aplicadas e dos gastos resultantes da apreensio, do transporte e do depésito, sendo cumulativas. Art. 92. As despesas resultantes do transporte do depésito da apreensio de mercadorias, sejam quais forem, entendem-se cumulativas Segio 11 Da Autorizacio para Atividades de Cariter Eventual Art. 93. Atividades de cariter eventual sio aquelas realizadas por pessoas fisicas ou juridicas, em logradouros piblicos ou privados, sem Animo de permanéncia no territorio deste Municipio ‘Art. 94, A realizagdo de atividades de carater eventual dependerd de autorizagao prévia do. Municipio de Macaé, emitida pela Coordenadoria de Fiscalizagiio de Atividades Econémicas € de Posturas, a titulo precario, observadas, no que couber, a Legislagao Federal ¢ a Estadual pertinentes, podendo ser cassada a qualquer momento, a critério da Administragio Municipal Art, 95. © Alvard de Autorizagéo para Atividades Eventuais sera expedido pelo prazo maximo de 90 (nroventa) dias ininterruptos ou no, dentro do mesmo exercicio, Art. 96. O pedido de autorizagio para Atividades de carater eventual devera ser Protocolado com antecedéncia minima de 15 (quinze) dias, com requerimento dirigido ao Exmo. ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFELTUR.\ MUNCICIRAL DE MAC AL GABINETE DO PREFEITO gq. Preftito Municipal, anexando os sewuintes documentos ¢ inforinsfoe® L Documentos do Responsivel pela atividade: Gontrato Social, Inscrigaio Estadual ¢ CNPJ, se pessoa juridica, ou CPF, se pessoa fisica. Copia da Identia IL. Documentos do Locador: ; L Documento oficial de comprovagio de propriedade do imivel locado IIL. Documentos e informagbes sobre o evento: a) nome do evento; b) datas e horirios; af ¢) cépia do contrato de locagio ou autorizagao para uso da area onde ser aatividade, com firma reconhecida em cartorio; 4) aprovagao prévia do CBMERJ, por meio de documento oficial, 6) oficios protocolados e recepcionados pelos seguintes drgiios, com “m2 emitido por responsivel e/ou autoridade competente Policia Civ Militar, Guarda Municipal de Macaé, Coordenadoria de Vigilincia Secretaria. Municipal de Meio Ambiente, Vara da Infancia & Juventude, f) informagdes, nos eventos com bilheteria, quanto ao niimero de colocados a venda ¢ valores dos mesmos, 2) layout do evento: dimensdes, posicionamento dos engenhos ¢ outros, hy Informagoes sobre a veiculagao de publicidade: tipificagao, periodo ¢ local 2 ‘serem instalados, i) aprovagao do orgéo de transito municipal competente caso 0 evento provoque qualquer mudanga no transito; j) Informag&es sobre o nimero de barracas, caso necessirio. sealizada § 1° - Para eventos com instalagdo de engenhos, deverd ser apresentad2 2 ART (Anotagio de Responsabilidade Técnica) assinada por engenheiro ou arquiteto com rex CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). - § 2" - A autoridade fiscal, de acordo com a complexidade da atividade, podera dispensar ou exigir outros documentos para a orientagao do pracesso de autorizagio, . Art. 97. Para os eventos em areas piiblicas, a taxagio se fara por meio do recolhim dos precos piblicos, fixados em regulamentago propria referente ao uso do solo em lo; piblicos, e da respectiva Taxa de Fiscalizagio das Condigdes de Permanéncia do Uso do Logradouros Publicos, de acordo com 0 Cédigo Tributirio Municipal Solo em. _Art, 98, Para os eventos em éreas privadas, a taxaglo obedeceri aos crité no Cédigo Tributario Municipal, no capitulo que trata da Taxa para realizacao de Transitorias. previstos tividades, Art. 99, Os eventos com bilheteria serio tributados pelo ISSQN, cont constante do Cédigo Tributério Municipal iid eae a ‘Art, 100. ‘ se idiodentne 100. A taxa e/ou prego piblico seri(iio) cobrada(os) antes da emissdo da Art, 101, No ato de autorizacao, seri fixado 0 horario de funcionamento, bem come & ESTADO DO RIO DE JANEIRO . PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO ma permitida a ser informada pelo orgao de seguranga publica competente lotagao m Art. 102, Na concessio da autorizagdo, deverdio ser observados pela Fiscalizagio de ‘Mividades Econdmicas e de Posturas, a moralidade, 0 sossego, a ordem publica e a preservacdo do mobilidrio urbano, Art. 103. Fica proibida a realizagdo de eventos no trecho da Avenida Rui Barbosa, situado entre as ruas Silva Jardim © Tenente Coronel Amado, exceto os de campanhas de interesse piblico e a apresentaco de artistas e/ou conjuntos musicais, desde que autorizada pela ‘Administragio Municipal. Art. 104, As diversées piiblicas, além das exigéncias previstas ou de outras normas baixadas pelo Poder Municipal, deverao observar as seguintes condigdes para o seu funcionamento: I. acessos amplos ¢ mantidos livres de quaisquer obstéculos que possam dificultar a saida rapida do piblico em caso de emergéncia; IL. obrigatoriedade de extintores de incéndio, com mostradores de carga, instalados em lugar visivel e de facil acesso, devidamente carregados, TIL, manutengdo de toda a area utilizada em perfeito estado de conservacio ¢ limpeza; IV. todas as portas de saida sero encimadas pela inscrigao “SAIDA” , legivel & distancia ¢ luminosa de forma suave, quando se apagarem as luzes da sala; V. 0s aparelhos destinados a renovagao do ar devero ser conservados ¢ mantidos em perfeito funcionamento; VI. prevengio de incéndios, devendo ser tomadas todas as precauges necessarias para evita-los, sendo obrigatéria a adogao de extintores de fogo em locais visiveis e de facil acesso, VII. conservagao das portas abertas, durante os espeticulos, vedadas apenas com reposteiros ou cortinas; VIIL reserva de lugares para portadores de deficiéncia, que usam cadeiras de rodas, em todos os cinemas, teatros, clubes, circos ou salas de espeticulos Art. 105. Divertimentos publicos ou festas populares, para os efeitos deste Codigo, sto 0 que se realizarem nas vias pablicas, ou em recintos fechados de livre acesso ao pablico ‘Art. 106. & facultada a Fiscalizagiio de Atividades Econdmicas ¢ de Posturas a exigéncia da apresentagao de plantas, detalhes ¢ cilculos que justifiquem 0 certificado de aprovagao expedido pelos drgios competentes § 1°. No caso de nao apresentagio do certificado de aprovagio no prazo previsto, ou sendo nele porventura constatados defeitos ou deficiéncias, poder ser cassada imediatamente a autorizagio de funcionamento ¢ interditado 0 local, se for 0 caso, além da multa e sem prejuizo das penalidades cabiveis aos profissionais que tenham assinado 0 referido certificado. § 2°. Declarados pelo certificado indicios de deficiéncia nas instalagdes, a autorizagdo de funcionamento ser imediatamente cassada ¢ 0 local interditado até que as causas de perigo sejam climinadas. Art, 107. Os espeticulos que se realizem mediante pagamento de ingressos nio poderto ter a sua programagao alterada, nem o horério modificado, devendo em sua ocorréncia ser promovida a respectiva devolucdo da importincia paga. ESTADO DO RIO DE JANEIRO . PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE. GABINETE DO PREFEITO [Art, 108, Os ingressos niio poderiio ser vendidos por prego superior ao anunciado ¢ em mamero que exceda a lotagao prevista ‘Art. 109. Nos circos, parques de diversdes, quermesses ¢ festas populares, além de outras normas, deverdo ser observadas as seguintes: L Para circos ¢ parques de diversdes: 1 - cobertura nao comburente; I- instalagdo exclusivamente em terrenos adequados seguranga ¢ facilidade de acesso, a TIl- armagics isoladas no minimo em 10 (dez) metros de qualquer edificagao ¢ 500 (quinhentos) metros de hospitais, casas de saitde ¢ estabelecimentos congéneres, IV- protegdo a paisagem e estética urbana, \V- montagem supervisionada por engenheiro ou arquiteto registrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agricultura), que assinara a ART (Anotacio de Responsabilidade Técnica), assegurando a responsabilidade pela qualidade material dos equipamentos, pela montagem e pela seguranga do funcionamento dos mesmos. e-em locais que oferecam IL. Festas populares: 1 - as barracas deverdo funcionar exclusivamente no horario ¢ no periodo fixado para a festa para a qual foram autorizadas; II- 0 periodo de realizagio da festa deverd constar no processo que conceder a autorizagao de funcionamento da mesma; IIl- a autorizagao dos eventos realizados em logradouros piiblicos fica condicionada 4 assinatura do termo de responsabilidade de preservacao do mobiliario urbano pelo requerente. IV- nos festejos e divertimentos populares de qualquer natureza nio sera permitida a comercializagao de bebidas em vasilhame de vidro. Pardgrafo anico — Para efeito deste Capitulo, os teatros de tipo portatil e desmontavel sero equiparados aos circos. Art. 110. Os parques de diversdes ¢ os circos s poderio funcionar até as 24 (vinte € quatro) horas. Art. 111. Nao seré fornecida autorizagdo para realizagao de eventos ruidosos em locais compreendidos em areas formadas por um raio de 300 (trezentos) metros de hospitais, casas de satide, maternidades € escolas, exceto aqueles em estabelecimentos providos de isolamento acistico. Art. 112. Os infratores das disposigdes previstas neste Capitulo esto sujeitos as seguintes penalidades: T. eventos ou diversdes piblicas sem autorizago - 1000 URM's e interdigaio do local; TI, eventos ou diversdes piblicas em desacordo com os termos da autorizagaio - 500 URM’s efou interdigao do local; TIL. demais infragdes aos artigos deste capitulo - 200 URM’ s ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE, GABINETE DO PREFEITO | Sesio IV Da Autorizacdo para Veiculacio de Publicidade e Propaganda ___ Art. 113. A divulgagao de mensagens publicitdrias por quaisquer meios, em logradouros piiblicos ou em locais que, mesmo pertencendo ao dominio privado, sejam visiveis ao pblico, dependera de autorizagao prévia do Municipio de Macaé, emitida pela Coordenadoria de Fiscalizagio de Atividades Econémicas e de Posturas, observadas no que couber a Legislacio Federal ¢ Estadual pertinentes. Art, 114. Sem prejuizo das demais normas, a ordenagio de anincios far-se-A nos termos deste Codigo ¢ da legislagio especifica, observadas as disposigdes do Plano Diretor Estratégico relativos a paisagem, a rede viaria estrutural, a topografia, aos cursos d’ agua, as areas de restinga, florestas ¢ areas de preservacdo ambiental, em harmonia com o sistema de uso € ocupagio do solo, estabelecendo um padrao de visibilidade que garanta a seguranga aos pedestres ¢ veiculos, bem json preservagio dos padrées estéticos, paisagisticos, culturais, historicos e geograficos da cidade Art. 115. Considera-se paisagem, para fins de aplicagao desta lei, 0 espaco aéreo € a superficie externa de qualquer elemento natural ou construido, tais como agua, fauna, flora, construgdes, edificios, anteparos, superficies aparentes de equipamentos de infra-estrutura, de seguranga ¢ de veiculos automotores, aniincios de qualquer natureza, os elementos de sinalizagao urbana, equipamentos de informagio e comodidade piiblica, logradouros piblicos, visiveis por qualquer observador situado em Areas de uso comum do povo. Art. 116.- Constituem diretrizes a serem observadas na colocagdo de anuncios na i 7 iivveracesso de pessoas ¢ bens a infra-estrutura urbana, Il. priorizagio da sinalizagéo de interesse publico com vistas a nao confundir motoristas na condugdo de veiculos e garantir a livre e segura locomogao de pedestres, IIL. combate a poluigao visual, bem como a degradagao ambiental; IV. protesao, preservacio € recuperacio do patriménio cultural, histérico, artistico, paisagistico, de consagragio popular, bem como do meio-ambiente natural ou construido da cidade, V. compatibilizagio das modalidades de antincios aos locais onde possam ser veiculados, nos termos desta lei; VI. agilidade nos procedimentos de autorizagdo da veiculag’o de anincios, bem como de fiscalizag&o e de licenciamento, observados os principios da prevaléncia do interesse pablico, imparcialidade, legalidade, publicidade e moralidade, VIL. responsabilizagao solidaria do proprictario do anuncio, do proprietario do imovel fou seu possuidor e do anunciante, pelas infragses ¢ agdes lesivas que praticarem, VIN, implantagio de sistema de fiscalizagdo efetiva, agil, moderna, planejada e permanente; Art. 117. Para os efeitos deste Codigo, as seguintes expressdes ficam assim definidas: I- exploracio de propaganda ¢ publicidade nos logradouros piiblicos é o engenho de divulgacdo de publicidade que esteja voltado diretamente para as vias piblicas e demais espagos Piiblicos, expostos ao ar livre ou nas fachadas externas das edificagdes; ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO TL engenho de divulgacio de publicidade ¢ o conjunto formado pela estrutura de fixagao, pelo quadro proprio e pela publicidade ou propaganda nele contida; IIl- veiculo de publicidade tem o mesmo significado de engenho de publicidade; IV- propaganda é qualquer forma de difusio de idéias, produtos, mercadorias ou servigos, mediante a utilizagio de quaisquer materiais, por parte de determinada pessoa fisica ou juridica; V- publicidade indicativa é aquela que é afixada no proprio local onde a & exercida, desde que contenha somente referéncias a0 estabelecimento, nao sendo permitidas, em quaisquer hipdteses, referéncias a marcas de produtos, VI- publicidade promocional ou publicitaria ¢ aquele que é afixada no proprio. local onde a atividade é exercida, ou fora dele, e que veicule mensagem publicitéria; VII - publicidade a0 ar livre é a veiculada exclusivamente por meio de engenhos extemos, assim considerados aqueles afixados nos logradouros piblicos ou em locais visiveis destes; VIII- quadro préprio de um engenho € o elemento fisico utilizado exclusivamente como suporte de publicidade; IX- face é cada uma das superficies de exposigao de um engenho; X- direa total de um engenho é a soma das areas de todas as suas superficies de exposicao, exceto sua estrutura ou suporte; XI- fachada é qualquer das faces externas de uma edificaggo, quer seja edificagao principal, quer seja complementar, como torres, caixas d' 4gua, chaminés ou similares, XII - fachada principal é qualquer fachada voltada para logradouro piblico; XIII - testada de lote é a extensio da divisa do lote com 0 logradouro publico; XIV - recuo frontal é a menor distancia entre a edificacdo e 0 alinhamento do imovel onde se localiza; XV_- imével edificado € 0 terreno ocupado total ou parcialmente com edificagao de carter permanente; XVI - terreno nio edificado é 0 imével no ocupado, ou ocupado parcialmente com dificagio de cariter transitério, como imével em construgio, estacionamento, lava-a-jato, circo, parques e afins; XVIL alinhamento é a linha diviséria entre 0 lote e cada logradouro para o qual tem frente, ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE. GABINETE DO PREFEITO XVIIL- via estadual e/ou federal é a superficie por onde transitam veiculos, pessoas ¢ animais, de responsabilidade estadual e/ou federal, compreendendo a pista, a ilha e canteiro central, a calgada, 0 acostamento ¢ faixa lateral; XIX- logradouro ou logradouro piblico é o espago livre, destinado pela municipalidade circulagdo, parada ou estacionamento de veiculos, ou a circulagao de pedestres, tais como: pista de rolamento, ilhas, rétulas, calgada, pragas, praias, parques, areas de lazer e similares. Art. 118. Para os efeitos deste Cédigo, consideram-se engenhos de divulgagao de propaganda e publicidade: I- tabuleta ou outdoor - engenho fixo, de uma ou mais faces, destinado a colocagao de cartazes em papel ou Iona, substituiveis periodicamente com ou sem iluminagao artificial; TI- painel ow placa - engenho fixo ou mével, de uma ou mais faces, constituide por materiais que, expostos por longo periodo de tempo, nao sofrem deterioragao fisica substancial, caracterizando-se pela baixa rotatividade da mensagem, sendo iluminado ou no; IIL Ietreiro simples — é a inscrigdo de mensagem publi pintados na propria fachada do estabelecimento comercial; ia, signos ou simbolos IV- fothetos e/ou cartazes - constituidos por material impresso, facilmente deterioravel e que se caracteriza pela alta rotatividade de mensagem e elevado namero de exemplares e afixagies; V- dispositive de transmissio de mensagem - engenho que transmite mensagens publicitérias por meio de visores, telas de projegdo e outros dispositivos eletrénicos efou cinematograficos afins; YVI- Iuminoso - engenho publicitario que possui dispositivo de iluminagao propria ou que tenha sua visibilidade possibilitada ou reforcada por dispositivos luminosos, fachada da edificaco, ou instalados ao ar livre em estrutura propria com itaria em cada face; VII- letreiro ¢ painel luminoso tipo Front-Light - engenho publicitario de dimenstio varidvel, que conta com limpadas que iluminam frontalmente a mensagem, apoiado sob estrutura propria, feita de material resistente ¢ com area publicitaria em cada face; VIII- letreiro e painel luminoso tipo Back-Light - engenho publicitario de dimensiio variével, que conta com iluminagao interna ou externa por tras da tela, apoiado sob estrutura propria, feita de material resistente e com area publicitaria em cada face; IX- empena cega — é a face externa da edificagio comercial que ndo apresente abertura 4 iluminago, ventilagdo e insolagao; XX- tela de cinema — ¢ 0 anincio projetado em tela de cinema, por ocasiao da exibigao dos filmes. ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO XI- busdoor padriio - é a publicidade veiculada no vidro traseiro dos dnibus do transporte urbano em geral; XII- busdoor backbus — é a publicidade veiculada na trascira completa do énibus do transporte urbano; XII- busdoor sidebus - é a publicidade veiculada na lateral entre cixos dos dnibus do transporte urbano; XIV- luminosos para tixi — é a publicidade veiculada no teto dos veiculos do transporte individual de passageiros, taxis; XV- adesivo para taxi — é a publicidade veiculada no vidro traseiro dos veiculos do transporte individual de passagciros, taxis; com adesivos perfurados com transparéncia luminosa de 50%, de acordo com a Resolugdo n° 073/98 do Conselho Nacional de Transito - COTRAN, onde devera constar sob forma de chancela o nome da empresa € niimero da autorizagio emitida pela Coordenadoria de Fiscalizagao de Atividades Econémicas ¢ de Posturas da Secretaria Municipal de Fazenda. § 1°. Serdo considerados engenhos de divulgagdo, quando utilizados para veicular mensagem publicitaria: I- mobilidrio urbano, liberados mediante concessio ou permissio do Poder Executivo, apés parecer técnico favoravel do érgao responsavel, IL-baldes e boias; Ill-veiculos de transporte coletivo e alternativo, énibus em geral, vans, Kombis, taxis, mototaxis, dirigiveis aéreos e outros veiculos automotores. § 2°. Consideram-se mobilidrios urbanos as grades protetoras de Arvores, lixeiras, cabines de telefone, abrigos de Gnibus ¢ de taxis, bancos, placas de nomenclatura de logradouros, barreiras de pedestres, indicadores de enderecos, hora e temperatura, e outras de utilidade piblica. Art. 119. O pedido de autorizagao para exibi¢o de publicidade devera ser encaminhado por requerimento ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal, anexando os seguintes documentos e informagdes, de acordo com a natureza do pedido I—Panfletagem: a) cépia do Alvara e CNPJ, se pessoa juridica, ou Copia do Cartao de Inscrigéo de Auténomo, se pessoa fisi b) modelo do panfleto; ¢) periodo de distribuicéo; d) local de distribuigao; ; i ©) cépia de qualquer documento oficial, com foto, dos distribuidores; IL. Publicidade eserita em dnibus e outros veiculos automotores: | a) ‘copia do Alvara e CNPI, se pessoa juridica, ou Cépia do Cartio de Inscrigio de ‘Auténomo, se pessoa fisica; ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MAC AE. GABINETE DO PREFEITO b) cépia do CPF da pessoa fisica proprietéria do veiculo e€ autorizagio da Cooperativa ca qual faga parte; €) cépia do contrato de prestagio de servigo; d) inteiro teor dos dizeres; €) periodo de veiculagao, III. Falada em veiculos automotores: a) documentagao do veiculo; b) periodo de veiculacao; ©) documentagio pessoal do condutor do veiculo; IV. Falada em estabelecimentos: a) cépia do Alvara e CNPI; b) periodo de veiculagao; V. Pintada em fachadas, muros e sit res: a) c6pia do Alvara e CNPI, se pessoa ju Auténomo, se pessoa fisica; b) prova de direito ao uso do local, quando no coincidir com 0 enderego do Alvara, ©) inteiro teor dos dizeres; d) periodo de veiculagao; ica, ou Copia do Cartao de Inscrigdo de V1. Painéis e letreiros, Sinalizagio Promocional Temporaria, sinalizagio em tabuleta (outdoor), sinalizacao a partir de recursos multimidia, totens ou elementos, outros : 4) cépia do Alvara ¢ CNPJ, se pessoa juridica, ou Copia do Cartao de Inscrigiio de ‘Auténomo, se pessoa fisica, ») prova de direito ao uso do local, quando ndo coincidir com o enderego do Alvari; 6) licenga (atualizada) da obra, para pedido de aniincio em obras; 4) Assinatura de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional responsivel pela instalagdo e seguranga do engenho, €) periodo de veiculagao, ) Layout do engenho, informando: intciro teor dos dizeres, local ¢ modo de ipo de iluminagdo, numero de faces com mensagens, tipo exibigdo, se luminoso, ¢ ti de suporte de sustentagio, situagio do anincio em relagio ao imével ¢ 20 logradouro; g) autorizagao express a ser instalado nas col Ultimo pavimento; ¢, destas; h) cépia do Termo de Registro no Extemma no Municipio de Macaé, veiculagao para antincio de terceiros, sa do condominio, ou proprietario, quando se tratar de antincio berturas, telhados, empenas cegas, fachadas acima do piso do para prédios mistos, painéis sobre marquises ou nas testadas Cadastro de Empresas Exibidoras de Publicidade quando empresa de publicidade pleiteando Poderdo ser exigidos pela autoridade fiscal documentos de engenhos de grande complexidade ou que atentem contra a Parigrafo i complementares, quando se tratar seguranga e bem estar publicos. ‘Art. 120, & vedada a participagdo de menores de 18 anos na distribuigo de panfletos. Art. 121. Em todo o engenho devera constar, obrigatoriamente, a identificagao da empresa responsavel, 0 nlimero da autorizaco € a base de fixagao do engenho ou da publicidade; ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO e devera estar contida dentro dos limites fisicos do imével onde estiver instalado. Art. 122, No caso de pintura em muros, deverd constar o niimero da autorizagao pintado na parte superior do anuncio, ¢ a empresa e/ou pessoa fisica responsavel pelo recolhimento das taxas e/ou pregos piblicos pertinentes seré o anunciante. Art, 123. No canto superior direito das sinalizagdes, deveré constar 0 némero do proceso administrativo que deu origem a autorizagao para a veiculagao de publicidade. ___ Art, 124. Todo letreiro, aniincio ou similares luminosos ou iluminados deverao ser analisados por 6rgio competente quanto a sua luminosidade, freqiiéncia ou alternancia. ___ Art. 125. Quaisquer modificagées de local, de espago ¢ instalagfo, ocortida no veiculo autorizado, implicara em novos licenciamentos e taxagio. Art, 126. Quando for feita a troca de anincios impressos, tipo painel, cartaz, ontdoor ou similares, a empresa responsivel deveri proceder limpeza dos logradouros, recolhendo os dettitos do material retirado, sob pena de softer as sangSes previstas neste Cédigo. Art. 127. A Autorizagio para veiculagio da publicidade esta condicionada ao cumprimento e adequagio as exigéncias elencadas neste Cédigo, bem como ao interesse do poder Puiblico, obedecendo aos critérios de discricionariedade e fundamentos do ordenamento urbano. Art. 128. O engenho publicitario estari autorizado a ser ativado somente apos o pagamento da taxa de Autorizago e/ou prego piblico. Art. 129, Os pedidos de autorizagao de veiculos que nio atenderem as disposigdes previstas neste Cédigo serdo indeferidos. Art, 130. A Taxa de Autorizagao e Fiscalizagao para Veiculagao de Publicidade ou Propaganda, o prego piblico, bem como as imunidades e isengdes, serfio definidas de acordo com © Cédigo Tributario e a respectiva tabela de pregos publicos do Municipio de Macaé. §1°. Nao havendo especificago propria para a publicidade, a taxa e/ou prego piiblico deverdo ser pagos pelo valor estipulado no item que guardar maior identidade com o tipo de publicidade a ser explorado, de acordo com o anexo Il, tabela II do Cédigo Tributirio do Municipio de Macaé. § 2°. A taxa e/ou prego piiblico serio cobrados antes da emissio da autorizagio. § 3°. Os pregos piblicos a serem recolhidos pela utilizagao do espaco piblico serio fixados por Ato Normativo do Poder Executivo Municipal, de acordo com a sua natureza e localizagao. § 4°. Nos casos em que a taxa e/ou prego publico sto devidos anualmente, o valor inicial exigivel sera proporcional ao niimero restante de meses que completem o periodo de validade da Autorizagiio, até o final do exercicio. Art. 131. Sao vedadas a publicidade e a propaganda: IL Mm. IW. VL Vil. Vil. Ix, XI Xiu. XIV. XV. XVL Art. penalidades: Art. 133. Sem prejuizo das penalidades anteriores, a empresa ins ESTADO DO RIO DE JANEIRO. PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO em areas florestadas, em rvores;, na orla maritima ¢ na faixa de dominios de lagoas, exceto os de campanhas de interesse piiblico © os indicativos ou promocionais instalados nos limites dos estabelecimentos vedando portas, janelas ou qualquer abertura e equipamento destinado a saida de emergéncia, ventilagdo ou iluminagao do estabelecimento ou vizinhanga; em vias, setores, areas € locais definidos em decreto regulamentador, no trecho da Avenida Rui Barbosa, situado entre as ruas Silva Jardim e Tenente Coronel Amado, exceto os de campanhas de interesse piiblico e os indicativos ou promocionais instalados nos limites dos estabelecimentos, em calgadas, prédios ¢ equipamentos piblicos, canteiros, rotatorias, postes € monumentos, exceto quando regulamentada por legislagao propria. que oferega perigo fisico ou risco material, atual ou iminente, a pedestres, a bens piblicos ou de terceiros, que obstrua ou prejudique a visibilidade da sinalizagao de transito, das placas de ‘numerago, nomenclaturas de ruas ¢ outras de interesse publico, através de faixas de qualquer natureza, em logradouros piblicos, exceto faixas em campanhas de interesse publico e social, que atente a moral e aos bons costumes, que perturbe 0 sossego piblico ou que contenha erros basicos da lingua portuguesa; com suportes ou estruturas de madei publicidade instalados em topos de edificios; quando instalados no topo de edificios elementos de propaganda ou publicidade. que ultrapassem o perimetro da cobertura do edificio;, que transgridam as normas do sossego piblico e que prejudiquem pedestres ¢ condutores de veiculos, pela intensidade de luminosidade, frequéncia ou alternancia; (© uso de holofotes ou assemelhados para reforgo da visibilidade dos elementos instalados em topos de edificios, caso em que devero contar com dispositivo luminoso proprio; cujo volume, quando propaganda falada, ultrapasse os limites de decibsis descritos nas legislagdes municipal, estadual e federal. em elementos de propaganda ou 132. Os infratores das disposiges previstas neste Codigo estio sujeitos as seguintes 1 - publicidade sem a devida autorizagio — apreenso e/ou Multa de 1.200 URM; n ~ em desacordo com as caracteristicas aprovadas — 1.000 URM; III- fora dos prazos constantes da autorizagao — 800 URM: TV- em mau estado de conservagao ~ 600 URM; V- nao retirada do anincio quando determinado formalmente pela autoridade fiscal - $00 URM; VI- publicidade atentatéria a legislago penal — 500 URM; Vil-demais tipos: apreensio do engenho e multa de 500 a 1.000 URM, variando conforme a gravidade da infragao constatada. rita no Cadastro de Empresas Exibidoras de Publicidade Externa podera softer suspensio do registro. por um periodo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da suspensiio. ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE, GABINETE DO PREFEITO Art. 134, As infragdes previstas neste Codi infrator, desde que cadastrado e/ou inscrito no Muni para solugao da irregularidade constatada, serio precedidas de notificagio, tendo 0 io, 0 prazo de 48 (quarenta ¢ oito) horas Art. 135. As pessoas fisicas ou juridicas, no cadastradas e/ou inscritas no Municipio, terflo os engenhos sumariamente removidos, ficando a municipalidade isenta de responsabilidade por quaisquer danos causados ao anincio e/ou engenho quando da remocio. Art. 136. O Poder Publico podera suspender a autorizagao da veiculagao de publicidade ou propaganda e/ou providenciar a remocao imediata do engenho, em caso de risco iminente de seguranga ou reincidéncia na pratica de infragao, nao se responsabilizando por quaisquer danos causados ao antincio ou engenho publicitario quando da remo¢ao. Art. 137. As pessoas fisicas ou juridicas exibidoras, com engenhos ja instalados no Municipio, quando da publicagao deste Cédigo, teri um prazo de 120 (cento ¢ vinte dias) para legalizarem ¢ adaptarem os engenhos existentes 4s suas normas, a partir da data da publicagio do mesmo, Paragrafo tinico - O nao cumprimento das igéncias deste Cédigo, no prazo estipulado, implicara na imediata remogao do engenho publicitari io. Art. 138, Fica criado 0 Cadastro de Empresas de Publicidade Externa, destinado ao registro de pessoas juridicas, cujo objeto social seja a venda, instalago, manutengio, locacao, exibigdo ou exploragao, por qualquer forma, ou seja, responsavel por comunicaco visual. Art. 139, Sdo solidariamente responsaveis pela publicidade veiculada: I. a empresa registrada no Cadastro de Empresas de Publicidade Externa do Municipio; IL. 0 proprietario ou o possuidor do imével onde o antincio estiver instalado; IIL 0 anunciante; IV. as empresas concessionarias ou permissionérias de mobilidrio e equipamento urbano. Parigrafo tinico - Sao solidariamente responsaveis pelos aspectos técnicos e de seguranga do engenho: I. a empresa instaladora; IL aempresa de manutengio. ‘Art.140. Os responsaveis pelo anincio responderiio administrativa, civil e criminalmente pela veracidade das informagies prestadas. Art141. Os responsaveis pelo engenho responderio administrativa, civil e criminalmente pelos danos causados a outrem. Art. 142. 0 langamento das publicidades podera ser promovido de oficio pela autoridade fiscal competente, nao isentando o responsive! pelo anincio, o proprietério ou possuidor do imével, onde estas estiverem instaladas, a prestar as declaraces e apresentar os documentos necessarios previstos neste Codigo. Art.143, A autorizago de que trata este Cédigo sempre seré expedida por tempo determinado e a titulo precdrio, podendo ser cancelada no caso de desrespeito as suas disposigdes ‘0u em virtude de Ato Normativo do Poder Executivo. ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MACAE GABINETE DO PREFEITO Art.144. Poder 0 Poder Executivo, a qualquer tempo, publicar Atos Normativos regulamentadores, definindo novos critérios quanto aos limites ¢ dimensdes das publicidades & respectivos engenhos, bem como aos locais de instalagdo e outros que se fagam necessirios para a complementacio deste Codigo. Art. 145. O procedimento para apreensio ¢ destinacao dos engenhos apreendidos seguiré as normas contidas neste Cédigo. Seciio V Da Autorizagio para a Instalacio de Bancas de Jornais ¢ Revistas. Art, 146. A instalagao de bancas de jomais e revistas, nos logradouros piblicos, depende sempre de autorizagio do Municipio, Art, 147, Nas bancas de jomnais e revistas s6 poderdo ser vendidos: I. jornais, revistas, livros, publicagées, fasciculos, almanaques, guias, plantas da cidade, publicagao de leis;albuns e figurinhas, quando editadas por casas editoras de jornais e revistas que nao promovam sorteio ou distribuigdo de prémios, salvo se devidamente legalizados pelos érgaos competentes, e titulos de capitalizagao; Il. bilhetes de loterias, se explorados por casas editoras de jornais e revistas que no promovam sorteio ou distribui¢go de prémios, salvo se devidamente legalizados pelos drados competentes, e titulos de capitalizacdo; IIL qualquer publicagao periddica de sentido cultural, artistico ou cientifico: TV. selos de Empresa de Correios e Telégrafos, fichas de telefones piblicos, cartes postais e comemorativos de eventos, papel de cartas, envelopes, adesivos e botons; V. faixas, bandeirolas, galhardetes, baldes inflaveis e flamulas, desde que acondicionados em envelopes ou sacos plasticos, VL. cigarros, fosforos, isqueiros, canetas, pilhas, filmes fotogrificos, fitas de video CD’s quando acompanhados de publicagées, doces industrializados, refrigerantes e sorvetes, quando acondicionados em compartimento frigorifico compativel ao espago interno da banca; VII. ingressos para espetaculos esportivos, teatrais ¢ musicais; VIII. preservativos; IX. balas, confeitos ¢ doces embalados. § 1. ° Ficam proibidas a afixagio, a exposigiio © a comercializagio de publicagses Pomograficas no exterior de bancas de jomnais. § 2°. As publicag&es pomograficas s6 poderio ser comercializadas no interior das bancas de jomais e deverio estar acondicionadas em embalagens plisticas opacas e lacradas, em conformidade a legislagao municipal, estadual e federal pertinente em vigor, Art. 148, O pedido de autorizagao sera, instruido, na Coordenadoria de Fiscalizagiio de Atividades Econdmicas ¢ de Posturas, com os seguintes documentos: 1. prova de identidade; ~— IL. planta, em trés vias, do modelo e da localizagao, indicando a posi¢4o desta em relagdo a0 prédio mais préximo, com a respectiva numeragao, postes, arvores & ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA MUNCICIPAL DE MAC AL GABINETE DO PREFEITO ‘outros pontos de amarragio, devendo constar, inclusive, a distancia em relagio a banca mais proxima Art. 149. Da autorizagiio deveriio constar as seguintes informagoes 1. nome do titular e, se for 0 caso, dos parceiros; IL. localizagao, dimensdes c area da banca. Art. 150. A autorizagao serd renovada anualmente com a apresentagdo do comprovante de pagamento da taxa de uso de drea piblica do exercicio anterior, e com 0 pagamento da taxa do exercicio a que se refere, dispensada a formalidade do requerimento. Art. 151. A requerimento do titular, o trabalho nas bancas poderd ser exercido conjuntamente com um ou mais parceiros cujos nomes deverao constar da autoriza¢ao. Art. 152. E admitida a transferéncia da autoriza¢o por anuéncia ou morte do titular, devendo, na segunda hipdtese, ser obedecida a ordem de sucessio testamentaria prevista no Cédigo Civil Pardgrafo tnico. O pedido de transferéncia devera ser formulado por qualquer dos beneficidrios, no prazo de cento e oitenta dias, contados da data do obito. Art. 153. As bancas de jomais e revistas nio poderéo obstruir 0 passeio piblico, deixando livre, no minimo, 1,50 (um metro e meio) entre o meio-fio ¢ a banca. § 1° - Nao poderd a largura da banca exceder a cingiienta por cento da largura da calgada, § 2° - Nao ¢ permitida, em qualquer hipétese, a instalagao de bancas de jornais e revistas em calgadas com menos ou igual a trés metros de largura § 3°. A altura da banca devera ser no maximo de trés metros, contada a partir do nivel da calgada até a sua face superior horizontal. § 4°. As bancas serdio confeccionadas em ago galvanizado ou ago inox, ou em material esteticamente adequado e que assegure protecao da banca, inclusive com base de alvenaria. Art. 154. As bancas de jornais nao poderio ser localizadas: I. a menos de cinco metros das esquinas das fachadas, no sentido do alinhamento dos prédios, Il. em qualquer caso, a menos de quatrocentos metros de outra banca ou estabelecimento com a atividade tmica de venda de livros, jornais e revistas, devendo a distincia mencionada ser observada até mesmo em logradouros diferentes, quando sera medida passando pelas esquinas respectivas, salvo se, por relevante interesse piiblico, a juizo da Coordenadoria de Atividades Econémicas e de Posturas, TIL nas praias; : : TV. nos pontos em que possam perturbar a visio dos motoristas. ‘Art. 155, As bancas poderiio ter a autorizagio cancelada ou a localizagao alterada ‘Sempre que se tornem prejudiciais ao transito de pedestres, de veiculos, ou ao interesse publico,

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