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‭1‬

‭Esquema I‬

‭a) Período entre refeições e no jejum noturno‬

‭b) Glucagon‬

‭c) Via 2- degradação do glicogênio em glicose‬

‭Via 3- Glicólise e TCA‬

‭Via 4- Glicólise anaeróbica‬

‭Via 5- Degradação do triacilgliceróis em ácidos graxos‬

‭Via 6- b-oxidação do ácido graxo‬

‭Via 7- oxidação do ácido graxo no fígado e a produção de corpos cetônicos‬

‭Via 8- Conversão dos corpos cetônicos em Acetil- CoA‬

‭Via 9- Formação de glicose a partir da degradação de proteína‬

‭Via 10- Ciclo da Ureia‬

‭Via 11- Formação da glicose a partir do lactato‬

‭Via 12- Formação da glicose a partir do glicerol‬

‭d)‬

‭▪ Nessa via ocorre a degradação do glicogênio em glicose.‬

‭▪‬ ‭Ela‬ ‭consiste‬ ‭na‬ ‭remoção‬ ‭sucessiva‬ ‭de‬ ‭resíduos‬ ‭de‬ ‭glicose,‬ ‭por‬ ‭ação‬ ‭da‬
‭glicogênios‬ ‭fosforilase.‬‭A‬‭glicogênio‬‭fosforilase‬‭quebra‬‭a‬‭ligação‬‭de‬‭glicose‬‭inserido‬
‭um‬ ‭fosfato‬ ‭e,‬ ‭consequentemente‬ ‭libera‬ ‭um‬ ‭resíduo‬ ‭de‬ ‭glicose‬ ‭como‬ ‭glicose‬
‭1-fosfato.‬

‭▪‬ ‭A‬ ‭reação‬ ‭vai‬‭acontecendo‬‭e‬‭vai‬‭liberando‬‭a‬‭glicose‬‭uma‬‭a‬‭uma.‬‭Essa‬‭liberação‬‭é‬


‭interrompida‬ ‭quando‬ ‭atinge‬ ‭os‬ ‭4‬ ‭resíduos‬ ‭anteriores‬ ‭a‬ ‭uma‬ ‭ramificação.‬ ‭A‬
‭degradação‬‭pode‬‭continua‬‭pela‬‭a‬‭ação‬‭da‬‭enzima‬‭desramificadora,‬‭que‬‭transfere‬‭a‬
‭ramificação para a cadeia linear do glicogênio, assim continua a degradação.‬

‭▪‬ ‭A‬ ‭glicose‬ ‭1-fosfato‬ ‭é‬ ‭convertida‬ ‭a‬ ‭glicose‬ ‭6-fosfato‬ ‭pela‬ ‭a‬ ‭fosfoglicomutase.‬ ‭No‬
‭músculo,‬ ‭a‬ ‭glicose‬ ‭6-fosfato‬ ‭pode‬ ‭ser‬ ‭degradada‬ ‭pela‬ ‭a‬ ‭glicólise‬ ‭anaeróbica‬
‭formando lactato ou pode participada do metabolismo oxidativo aeróbico.‬

‭▪‬ ‭No‬ ‭fígado,‬ ‭a‬ ‭glicose‬ ‭6-fosfatase‬ ‭precisa‬ ‭volta‬ ‭a‬ ‭ser‬ ‭glicose‬ ‭livre‬ ‭para‬ ‭poder‬
‭atravessar‬‭a‬‭membrana‬‭das‬‭células‬‭extra-hepáticas.‬‭Com‬‭isso,‬‭a‬‭glicose‬‭6-fosfato‬‭é‬
‭convertida em glicose pela ação da enzima glicose 6-fosfatase.‬

‭e)‬‭Esse‬‭esquema‬‭pode‬‭ser‬‭classificado‬‭como‬‭catabólica,‬‭pois‬‭o‬‭catabolismo‬‭é‬‭fase‬
‭degradação‬ ‭das‬ ‭moléculas‬ ‭orgânicas‬ ‭e‬ ‭dos‬ ‭constituintes‬ ‭celulares‬ ‭que‬ ‭são‬
‭convertidos‬ ‭em‬ ‭produtos‬ ‭mais‬ ‭simples‬ ‭com‬ ‭a‬ ‭liberação‬ ‭de‬‭energia.‬‭Nessa‬‭etapa‬‭o‬
‭glicogênio é quebrado em moléculas mais simples, a glicose.‬

‭Esquema II‬

‭a)‬ ‭Após o consumo de uma refeição/estado‬‭alimentado‬

‭b)‬ ‭Insulina‬

‭c)‬ ‭Via‬ ‭2‬ ‭-‬ ‭Os‬ ‭triacilgliceróis‬ ‭são‬ ‭transportado‬ ‭para‬ ‭corrente‬
‭sanguínea por meio de lipoproteínas‬

‭Via 3- Conversão da proteína em aminoácidos‬

‭Via 4- O pâncreas libera o hormônio insulina e o glucagon é inibida‬

‭Via 5- Glicólise‬

‭Via 6- Formação de glicogênio‬


‭Via 7- Formação do triacilglicerol, devido o excesso de carboidratos‬

‭Via‬ ‭8-‬‭O‬‭cérebro‬‭é‬‭dependente‬‭da‬‭glicose‬‭para‬‭obter‬‭energia.‬‭Ocorre‬
‭a glicólise e o TCA.‬

‭Via 9- Glicólise anaeróbica‬

‭Via‬ ‭10-‬ ‭Transporte‬ ‭de‬ ‭glicose‬ ‭para‬ ‭as‬ ‭células‬ ‭adiposas‬ ‭a‬ ‭partir‬ ‭da‬
‭insulina.‬‭As‬‭células‬‭adiposas‬‭oxidam‬‭a‬‭glicose‬‭para‬‭obtenção‬‭de‬‭ATP‬
‭e também para armazenar em forma de triacilglicerol‬

‭Via 11-‬

‭Via 12- Degradação do triacilglicerol em ácido graxo e glicerol‬

‭Via‬‭13-‬‭ácidos‬‭graxos‬‭entram‬‭na‬‭células‬‭e‬‭se‬‭combinam‬‭com‬‭o‬‭glicerol‬
‭formando triacilglicerol.‬

‭Via‬ ‭14-‬ ‭Os‬ ‭aminoácidos‬ ‭presente‬ ‭pode‬ ‭participar‬‭da‬‭síntese‬‭proteica‬


‭ou ser oxidados‬

‭d)‬ ‭Nesse‬ ‭estado‬ ‭metabólico‬ ‭o‬ ‭anabolismo‬‭é‬‭predominante,‬‭pois‬


‭refere-se‬ ‭a‬ ‭parte‬ ‭do‬ ‭metabolismo‬ ‭responsável‬ ‭pela‬ ‭a‬ ‭síntese‬ ‭de‬
‭moléculas,‬‭que‬‭é‬‭um‬‭conjunto‬‭de‬‭reações‬‭que‬‭implicam‬‭a‬‭construção‬
‭de moléculas maiores a partir de moléculas precursoras e simples.‬

‭e)‬ ‭▪‬‭O‬‭excesso‬‭de‬‭carboidratos,‬‭proteínas‬‭são‬‭precursores‬‭dos‬‭ácidos‬
‭graxos.‬
‭▪‬‭Os‬‭carboidratos‬‭e‬‭as‬‭proteínas‬‭são‬‭degradados‬‭em‬‭piruvato,‬‭e‬‭esse‬
‭é‬ ‭convertido‬ ‭em‬ ‭acetil-CoA‬ ‭pela‬ ‭a‬ ‭ação‬ ‭do‬ ‭complexo‬ ‭enzimático‬
‭piruvato‬ ‭desidrogenase‬ ‭e‬ ‭oxalacetato‬ ‭pela‬ ‭ação‬ ‭do‬ ‭piruvato‬
‭carboxilase.‬

‭▪‬‭O‬‭acetil-CoA‬‭e‬‭o‬‭oxalacetato‬‭se‬‭unem‬‭e‬‭formam‬‭o‬‭citrato‬‭pela‬‭a‬‭ação‬
‭da enzima citrato sintase.‬

‭▪‬ ‭Após‬ ‭a‬ ‭alimentação‬ ‭de‬ ‭carboidratos,‬‭a‬‭primeira‬‭parte‬‭desse‬‭açúcar‬


‭vai‬ ‭ser‬ ‭oxidado‬ ‭e‬ ‭formar‬ ‭ATP‬ ‭que‬ ‭irá‬ ‭atender‬ ‭as‬ ‭demandas‬
‭energéticas‬ ‭das‬ ‭células.‬ ‭Depois‬ ‭com‬ ‭o‬ ‭aumento‬ ‭de‬‭concentração‬‭de‬
‭ATP‬ ‭a‬ ‭outra‬ ‭parte‬ ‭do‬ ‭carboidrato‬ ‭ingerido‬ ‭começa‬ ‭se‬ ‭armazenar.‬
‭Parte‬ ‭dessa‬ ‭glicose‬ ‭poder‬ ‭ser‬ ‭armazenado‬ ‭na‬ ‭forma‬ ‭de‬ ‭glicogênio,‬
‭mas‬‭uma‬‭grande‬‭parte‬‭é‬‭transformado‬‭em‬‭ácido‬‭graxo.‬‭O‬‭excesso‬‭de‬
‭ATP‬‭irá‬‭reduzir‬‭atividade‬‭do‬‭Ciclo‬‭de‬‭Krebs,‬‭fazendo‬‭com‬‭que‬‭o‬‭citrato‬
‭começa‬ ‭a‬ ‭se‬ ‭acumular‬ ‭na‬ ‭célula.‬ ‭Por‬ ‭consequência,‬ ‭o‬ ‭excesso‬ ‭de‬
‭citrato‬ ‭é‬ ‭transportado‬ ‭para‬ ‭a‬ ‭fora‬ ‭da‬ ‭mitocôndria‬ ‭pela‬ ‭a‬ ‭triarboxilato‬
‭translocase,‬ ‭e‬ ‭no‬ ‭citosol‬ ‭das‬ ‭células‬ ‭é‬ ‭quebrado‬ ‭em‬ ‭oxalacetato‬ ‭e‬
‭acetil- Coa pela a ação da enzima citratoliase.‬

‭▪‬ ‭O‬ ‭oxalacetato‬ ‭é‬ ‭produzido‬ ‭é‬ ‭reduzido‬ ‭a‬ ‭malato‬ ‭pela‬ ‭a‬ ‭ação‬ ‭da‬
‭enzima‬ ‭da‬ ‭enzima‬ ‭malato‬ ‭desidrogenase‬ ‭citosólica.‬ ‭O‬ ‭malato‬
‭produzido‬ ‭é‬ ‭posteriormente‬ ‭transformado‬‭em‬‭piruvato‬‭e‬‭NADPH‬‭pela‬
‭a ação da enzima málica.‬

‭▪‬ ‭O‬ ‭piruvato‬ ‭pode‬ ‭retornar‬ ‭a‬ ‭mitocôndria‬ ‭e‬ ‭ser‬ ‭convertido‬ ‭em‬
‭oxalacetato‬ ‭e‬ ‭o‬ ‭NADPH‬ ‭é‬ ‭o‬ ‭agente‬ ‭redutor‬ ‭da‬ ‭síntese‬ ‭de‬ ‭ácido‬
‭graxos.‬

‭▪‬ ‭A‬ ‭síntese‬ ‭de‬ ‭ácidos‬ ‭graxos‬ ‭consiste‬ ‭na‬ ‭união‬ ‭em‬ ‭sequência‬ ‭de‬
‭unidades‬ ‭de‬ ‭dois‬ ‭carbonos:‬ ‭a‬ ‭primeira‬ ‭unidade‬ ‭é‬ ‭proveniente‬ ‭do‬
‭acetil-CoA e todas as outras subsequentes, de malonil-CoA.‬
‭▪‬ ‭A‬ ‭síntese‬ ‭de‬ ‭ácido‬ ‭graxos‬ ‭é‬ ‭catalisada‬ ‭por‬ ‭um‬ ‭sistema‬ ‭enzimático‬
‭chamado‬‭sintase‬‭de‬‭ácidos‬‭graxos.‬‭Na‬‭síntese‬‭existe‬‭um‬‭domínio‬‭que‬
‭não‬ ‭tem‬ ‭atividade‬ ‭enzimática,‬ ‭chamada‬ ‭de‬ ‭proteína‬ ‭carreadora‬ ‭de‬
‭acila‬‭(ACP).‬‭Ela‬‭possui‬‭um‬‭sítio‬‭ACP‬‭que‬‭é‬‭responsável‬‭por‬‭receber‬‭o‬
‭primeiro‬ ‭Acetil-CoA‬ ‭e‬ ‭as‬ ‭outras‬ ‭moléculas‬ ‭de‬ ‭malonil-CoA.‬ ‭O‬ ‭outro‬
‭sítio‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭ACP-transferase‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭Cisteína.‬ ‭Depois‬ ‭dessa‬‭etapa‬‭ocorre‬‭a‬
‭formação do ácido graxo.‬

‭▪ Ácido graxos + Glicerol forma triglicerídeos‬

‭Esquema III‬

‭a)‬ ‭Jejum prolongado‬


‭b)‬ ‭Glucagon‬
‭c)‬ ‭Com‬ ‭as‬ ‭reservas‬ ‭de‬ ‭glicogênio‬ ‭esgotadas‬ ‭no‬ ‭fígado,‬ ‭a‬
‭gliconeogênese‬ ‭é‬‭o‬‭único‬‭processo‬‭que‬‭o‬‭fígado‬‭pode‬‭fornecer‬
‭glicose‬‭para‬‭o‬‭sangue.‬‭Ocorre‬‭a‬‭produção‬‭de‬‭glicose‬‭a‬‭partir‬‭da‬
‭degradação‬ ‭de‬ ‭proteínas‬ ‭em‬ ‭aminoácidos.‬ ‭Também‬ ‭ocorre‬ ‭a‬
‭degradação‬ ‭de‬ ‭triacilglicerol‬ ‭em‬ ‭ácido‬ ‭graxos‬ ‭e‬ ‭glicerol.‬ ‭No‬
‭fígado‬‭o‬‭ácido‬‭graxo‬‭é‬‭convertido‬‭em‬‭corpos‬‭cetônicos‬‭que‬‭são‬
‭oxidados‬ ‭por‬ ‭muitos‬ ‭tecidos.‬ ‭O‬ ‭glicerol‬ ‭produzido‬ ‭é‬ ‭convertido‬
‭em glicose‬

‭d)‬ ‭Catabólico,‬‭pois‬‭nesse‬‭esquema‬‭o‬‭triacilglicerol‬‭é‬‭quebrado‬‭em‬
‭glicerol e ácidos graxos para a formação de ATP‬

‭e)‬ ‭Glicogênio‬ ‭é‬ ‭um‬ ‭polissacarídeo‬ ‭e‬ ‭é‬ ‭a‬ ‭principal‬ ‭reserva‬ ‭de‬
‭açúcar‬‭em‬‭bactérias,‬‭fungos‬‭e‬‭animais.‬‭No‬‭organismo‬‭humano,‬
‭as‬‭principais‬‭reserva‬‭energéticas‬‭de‬‭glicogênio‬‭ocorre‬‭no‬‭fígado‬
‭e‬ ‭em‬ ‭músculos‬ ‭esqueléticos.‬ ‭O‬ ‭fígado‬ ‭não‬ ‭se‬ ‭beneficia‬ ‭do‬
‭glicogênio‬ ‭que‬ ‭armazena,‬ ‭sempre‬ ‭que‬ ‭ocorre‬ ‭um‬ ‭quadro‬ ‭de‬
‭hipoglicemia,‬ ‭a‬ ‭degradação‬ ‭do‬ ‭polímero‬ ‭ocorre,‬ ‭a‬ ‭glicose‬ ‭é‬
‭liberada‬ ‭para‬ ‭corrente‬ ‭sanguínea‬ ‭para‬ ‭ser‬ ‭consumidas‬ ‭pra‬ ‭os‬
‭outros‬ ‭tecidos‬ ‭e‬ ‭células.‬ ‭No‬ ‭músculos,‬ ‭o‬ ‭glicogênio‬ ‭sra‬ ‭para‬
‭fornecer‬ ‭energia‬ ‭para‬ ‭se‬ ‭si‬ ‭próprio‬ ‭e‬ ‭a‬ ‭glicose‬ ‭não‬ ‭será‬
‭transportada para corrente sanguínea.‬

‭O‬ ‭glicogênio‬ ‭é‬ ‭sintetizado‬ ‭pela‬ ‭a‬ ‭glicogênese.‬ ‭A‬ ‭síntese‬


‭consiste‬ ‭na‬ ‭repetida‬ ‭adição‬ ‭de‬ ‭unidades‬ ‭de‬ ‭glicose‬ ‭nas‬
‭extremidades‬ ‭de‬ ‭fragmentos‬ ‭de‬ ‭glicogênio.‬ ‭Ademais,‬ ‭o‬
‭glicogênio‬ ‭é‬ ‭sintetizado‬ ‭a‬ ‭partir‬ ‭da‬ ‭UDP-Glicose.‬ ‭Além‬ ‭disso,‬
‭com‬‭o‬‭estoque‬‭de‬‭glicogênio‬‭esgota,‬‭consequentemente,‬‭ativa‬‭a‬
‭gliconeogênese‬‭,‬‭que‬‭é‬‭o‬‭processo‬‭através‬‭do‬‭qual‬‭precursores‬
‭como‬ ‭lactato,‬ ‭piruvato,‬ ‭glicerol‬ ‭e‬ ‭aminoácidos‬ ‭são‬ ‭convertidos‬
‭em glicose‬

‭2)‬‭Quando‬‭um‬‭organismo‬‭fica‬‭muitas‬‭horas‬‭sem‬‭alimentar,‬‭a‬‭taxa‬‭de‬
‭açúcar‬‭no‬‭sangue‬‭cai‬‭e‬‭a‬‭pessoa‬‭pode‬‭apresentar‬‭hipoglicemia,‬‭que‬‭é‬
‭uma‬ ‭sensação‬ ‭de‬ ‭fraqueza,‬ ‭tontura.‬ ‭Quando‬ ‭ocorre‬ ‭essa‬ ‭baixa‬ ‭taxa‬
‭de‬ ‭sangue‬ ‭o‬ ‭pâncreas‬ ‭produz‬ ‭o‬ ‭glucagon,‬ ‭que‬ ‭age‬ ‭no‬ ‭fígado,‬
‭estimulando‬ ‭a‬ ‭quebra‬ ‭do‬ ‭glicogênio‬ ‭em‬ ‭moléculas‬ ‭de‬ ‭glicose.‬ ‭A‬
‭glicose‬‭é‬‭então‬‭enviada‬‭para‬‭o‬‭sangue‬‭normalizando‬‭a‬‭taxa‬‭de‬‭açúcar.‬
‭Esse‬ ‭hormônio‬ ‭atua‬ ‭principalmente‬ ‭no‬ ‭fígado‬ ‭e‬ ‭no‬ ‭tecido‬ ‭adiposo.‬
‭Além‬ ‭disso,‬ ‭quando‬ ‭o‬ ‭hormônio‬ ‭se‬ ‭liga‬ ‭ao‬ ‭seu‬ ‭receptor,‬
‭consequentemente‬‭ativa‬‭a‬‭AMPc‬‭na‬‭célula‬‭e‬‭favorece‬‭com‬‭a‬‭ativação‬
‭da‬ ‭proteína‬ ‭quinase‬ ‭(PKA),‬ ‭que‬ ‭é‬ ‭responsável‬ ‭por‬ ‭ativar‬ ‭a‬ ‭enzima‬
‭fosforilase‬ ‭quinase,‬ ‭que‬ ‭tem‬ ‭a‬ ‭função‬ ‭de‬ ‭degradar‬ ‭o‬ ‭glicogênio‬ ‭em‬
‭glicose 1-fosfato e interrompe a síntese de glicogênio.‬
‭A‬ ‭insulina‬ ‭é‬ ‭sintetizada‬ ‭e‬ ‭secretada‬ ‭no‬ ‭pâncreas.‬ ‭A‬ ‭secreção‬ ‭de‬
‭insulina‬ ‭é‬ ‭estimulada‬ ‭pelo‬ ‭o‬ ‭aumento‬ ‭de‬ ‭glicose‬ ‭no‬ ‭sangue‬
‭(hiperglicemia).‬ ‭Os‬ ‭receptores‬ ‭de‬ ‭insulina‬ ‭estão‬ ‭localizados‬ ‭nas‬
‭membrana‬ ‭plasmática‬ ‭de‬ ‭todas‬ ‭as‬ ‭células‬ ‭dos‬ ‭mamíferos.‬ ‭A‬‭ligação‬
‭da‬ ‭insulina‬ ‭com‬ ‭seu‬ ‭receptor‬ ‭ativa‬ ‭algumas‬ ‭proteínas,‬ ‭como‬ ‭a‬ ‭PKB,‬
‭que‬‭é‬‭responsável‬‭pelo‬‭o‬‭estoque‬‭de‬‭glicose,‬‭a‬‭quebra‬‭da‬‭glicose‬‭para‬
‭gerar‬‭energia‬‭e‬‭o‬‭recrutamento‬‭de‬‭transporte‬‭de‬‭glicose‬‭sa‬‭subtipo‬‭4,‬
‭o‬ ‭GLUT‬ ‭4,‬ ‭que‬ ‭é‬ ‭responsável‬ ‭pela‬ ‭a‬ ‭entrada‬ ‭de‬ ‭glicose‬ ‭nas‬ ‭células‬
‭nos‬ ‭tecidos‬ ‭adiposos‬‭e‬‭muscular.‬‭Ademais,‬‭outra‬‭proteína‬‭importante‬
‭é‬ ‭ativa‬ ‭a,‬ ‭PP-1,‬ ‭que‬ ‭é‬ ‭responsável‬ ‭pela‬ ‭a‬ ‭ativação‬ ‭da‬ ‭glicogênio‬
‭sintase (GSI) e a inativação da fosforilase quinase.‬

‭3)‬ ‭Sim,‬ ‭pois‬ ‭os‬ ‭seres‬ ‭humanos‬ ‭necessitam‬ ‭da‬ ‭energia‬ ‭para‬
‭sobreviver,‬ ‭e‬ ‭essa‬ ‭energia‬ ‭é‬ ‭obtida‬ ‭através‬ ‭da‬ ‭alimentação.‬ ‭Além‬
‭disso,‬ ‭o‬ ‭ATP‬ ‭é‬ ‭produzido‬ ‭mediante‬ ‭a‬ ‭oxidação‬ ‭de‬ ‭moléculas‬
‭complexas‬ ‭obtidas‬ ‭através‬ ‭da‬ ‭digestão‬ ‭de‬ ‭carboidratos,‬ ‭lipídeos‬ ‭e‬
‭proteínas‬ ‭em‬ ‭moléculas‬ ‭menores.‬ ‭Essa‬ ‭oxidação‬ ‭perde‬ ‭elétrons‬ ‭e‬
‭prótons,‬ ‭consequentemente,‬ ‭faz‬ ‭com‬ ‭que‬ ‭os‬ ‭precursores‬ ‭NAD+‬ ‭e‬
‭FADH‬ ‭capturem‬ ‭esses‬ ‭elétrons,‬ ‭assim‬ ‭o‬ ‭NAD+‬ ‭sofre‬ ‭redução,‬
‭passando‬ ‭para‬ ‭NADH‬ ‭e‬ ‭o‬ ‭FADH‬ ‭para‬ ‭FADH2.‬ ‭Posteriormente,‬ ‭os‬
‭elétrons‬‭do‬‭NADH‬‭e‬‭do‬‭FADH2‬‭é‬‭transferido‬‭para‬‭O2,‬‭com‬‭isso‬‭o‬‭O2‬‭é‬
‭reduzido‬ ‭em‬ ‭H2O‬ ‭e‬ ‭o‬ ‭NADH‬ ‭e‬ ‭o‬ ‭FADH2‬ ‭são‬ ‭oxidados,‬ ‭por‬ ‭meio‬‭de‬
‭uma‬ ‭série‬ ‭de‬ ‭carregadores‬ ‭de‬ ‭elétrons,‬ ‭presente‬ ‭na‬ ‭membrana‬
‭interna‬ ‭da‬ ‭mitocôndria.‬ ‭Conforme‬ ‭os‬ ‭elétrons‬‭vão‬‭passando‬ ‭de‬‭uma‬
‭complexos‬ ‭para‬ ‭outro‬ ‭na‬ ‭cadeia‬ ‭transportadora‬ ‭vai‬ ‭se‬ ‭formando‬ ‭um‬
‭gradiente‬ ‭de‬ ‭prótons‬ ‭no‬ ‭espaço‬ ‭intermembranas,‬ ‭ou‬ ‭seja,‬ ‭se‬
‭estabelece‬ ‭uma‬ ‭concentração‬ ‭de‬ ‭prótons‬ ‭diferente‬ ‭em‬ ‭cada‬ ‭lado‬ ‭da‬
‭membrana.‬‭Essa‬‭diferença‬‭de‬‭concentração‬‭de‬‭prótons‬‭irá‬‭ativar‬‭uma‬
‭proteína‬ ‭que‬ ‭irá‬ ‭sintetizar‬ ‭o‬ ‭ATP,‬ ‭a‬ ‭ATP‬ ‭Sintase.‬ ‭Os‬ ‭prontos‬ ‭irá‬
‭retornar‬ ‭ao‬ ‭interior‬ ‭da‬ ‭mitocôndria‬ ‭através‬ ‭da‬ ‭ATP‬‭Sintase,‬‭de‬‭forma‬
‭espontânea,‬ ‭e‬ ‭isso‬ ‭vai‬ ‭liberar‬ ‭energia‬ ‭para‬ ‭para‬ ‭síntese‬ ‭de‬ ‭ATP,‬ ‭a‬
‭partir de ADP+ Pi.‬

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