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Assistência odontológica a pacientes


com doença periodontal e diabetes
mellitus: Revisão bibliográfica /
Dental ...
Caroline Rodrigues Thomes
Brazilian Journal of Development

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Samuel Trezena

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ISSN: 2525-8761

Assistência odontológica a pacientes com doença periodontal e diabetes


mellitus: Revisão bibliográfica

Dental assistance to patients with periodontal disease and diabetes


mellitus: Bibliographic review
DOI:10.34117/bjdv7n7-130

Recebimento dos originais: 07/06/2021


Aceitação para publicação: 02/07/2021

Wendel Chaves Carvalho


Graduando de Bacharelado em Odontologia
Instituição: Faculdade Pitágoras de São Luís
Endereço: Avenida São Luís Rei de França, 32 Turu - Jardim de Fátima, São Luís -
MA, 65065-470
E-mail: wendelchavescarvalho@hotmail.com

David Wilkerson dos Santos Silva


Graduando de Bacharelado em Odontologia
Instituição: Faculdade Pitágoras de Imperatriz
Endereço: Rua Barão do Rio Branco 300 Campus Barão Rio Branco - Imperatriz/MA
E-mail: david_wilkerson15@hotmail.com

Caroline Rodrigues Thomes


Graduanda de Bacharelado em Odontologia
Instituição: Universidade Federal do Espírito Santo
Endereço: Avenida Marechal Campos, 1468 - Maruípe, Vitória – Espírito Santo, CEP
29.047-105
E-mail: carolthomesodonto@gmail.com

Jonata Leal dos Santos


Graduando de Bacharelado em Odontologia
Instituição: Faculdade Pitágoras de Imperatriz
Endereço: Rua Barão do Rio Branco 300 Campus Barão Rio Branco - Imperatriz/MA
E-mail: jonataleal.2@gmail.com

Thirza Keanne Nunes Lindoso


Graduanda de Bacharelado em Odontologia
Instituição: Faculdade Pitágoras de São Luís
Endereço: Avenida São Luís Rei de França, 32 Turu - Jardim de Fátima, São Luís -
MA, 65065-470
E-mail: thirza.nunes166@hotmail.com

Dara Lourenna Silva da Nóbrega


Graduanda de Bacharelado em Odontologia
Instituição: Faculdade Pitágoras de São Luís
Endereço: Avenida São Luís Rei de França, 32 Turu - Jardim de Fátima, São Luís -
MA, 65065-470
E-mail: daranobrega26@gmail.com

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Emilly Dutra Amaral Meggiolaro


Graduanda de Bacharelado em Odontologia
Instituição: Universidade Federal de Juiz de Fora, (UFJF) - Campus Avançado
Governador Valadares
Endereço: R. São Paulo, 745 - Centro, Gov. Valadares - MG, 35010-180
E-mail: emillydamaral@gmail.com

Alfredo Carlos Rodrigues Feitosa


Cirurgião-dentista graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo. Professor
Titular do Departamento de Clínica Odontológica do curso de Odontologia da
Universidade Federal do Espírito Santo
Instituição: Universidade Federal do Espírito Santo
Avenida Marechal Campos, 1468 - Maruípe, Vitória – Espírito Santo, CEP 29.047-105
E-mail: alfredofeitosaufes@gmail.com

RESUMO
A proposta desse estudo foi discutir a associação entre a doença periodontal e a diabetes
mellitus, bem como abordar as principais condutas indicadas durante a assistência
odontológica dos pacientes portadores dessas doenças. Para isso, esse trabalho
fundamentou-se em uma pesquisa de revisão de literatura bibliográfica realizada através
de uma busca de artigos em português e inglês, disponíveis nas bases de dados PubMed,
Google Acadêmico e Scielo, sendo incluídos artigos publicados sem data limite de
publicação através dos descritores: “Doença periodontal”, “Diabetes mellitus” e
“Periodontite”. A doença periodontal está vinculada à diversas desordens sistêmicas que
afetam o ser humano e comprometem a sua qualidade de vida, como: as doenças
cardiovasculares, artrite reumatóide, parto prematuro, diabetes, dentre outras. O termo
diabetes mellitus é usado para descrever um grupo de desordens metabólicas relacionadas
à secreção e à ação da insulina, caracterizado por um quadro de hiperglicemia ou pelo
nível significativo de açúcar no sangue, podendo levar a complicações, disfunções e
insuficiência de vários órgãos como: olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos
sanguíneos. A maioria dos estudos explorados nas últimas décadas afirma existir uma
correlação bidirecional entre doença periodontal e diabetes mellitus, ou seja, sendo
influenciada e sofrendo influência ao mesmo tempo Os possíveis mecanismos para
explicar o aumento da susceptibilidade da diabetes às doenças periodontais incluem
alterações na resposta de defesa do hospedeiro (como disfunção de neutrófilos),
microbiota subgengival, estrutura e metabolismo do colágeno, vascularidade e fluido
crevicular gengival, além de padrões de herança. Ressalta-se a importância da anamnese
detalhada durante o atendimento, de suma necessidade para tomada de condutas
terapêuticas e sucesso do tratamento.

Palavras-chave: Diabetes Mellitus, Odontologia, Prestação de Assistência


Odontológica.

ABSTRACT
The purpose of this study was to discuss the association between periodontal disease and
diabetes mellitus as well as addressing the main conducts indicated during dental care for
patients with these diseases. For this, this work was based on a literature review research
carried out through a search of articles in Portuguese and English languages, available in
the databases PubMed, Google Schoolar and Scielo, including articles published without

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a publication deadline. through the descriptors: “Periodontal disease”, “Diabetes


mellitus” and “Periodontitis”. Periodontal disease is linked to several systemic disorders
that affect human beings and compromise their quality of life, such as: cardiovascular
diseases, rheumatoid arthritis, premature birth, diabetes, among others. The term diabetes
mellitus is used to describe a group of metabolic disorders related to the secretion and
action of insulin, characterized by hyperglycemia or a significant level of blood sugar,
which can lead to complications, dysfunctions and failure of various organs such as: eyes,
kidneys, nerves, brain, heart and blood vessels. Most of the studies explored in the last
decades claim that there is a bidirectional correlation between periodontal disease and
diabetes mellitus, that is, being influenced and suffering influence at the same time.
Possible mechanisms to explain the increased susceptibility of diabetes to periodontal
diseases include changes in the response of host defense (such as neutrophil dysfunction),
subgingival microbiota, collagen structure and metabolism, vascularity and gingival
crevicular fluid in addition to inheritance patterns. The importance of detailed anamnesis
during care is emphasized, it is extremely important information for taking therapeutic
procedures and the success of the treatment.

Keywords: Diabetes Mellitus, Dentistry, Provision of Dental Assistance.

1 INTRODUÇÃO
A doença periodontal está vinculada à diversas desordens sistêmicas que afetam o
ser humano e comprometem a sua qualidade de vida, como: as doenças cardiovasculares,
artrite reumatóide, parto prematuro, diabetes, dentre outras. Dentro desse contexto, a
doença periodontal e a diabetes mellitus são as doenças mais comuns que norteiam no
mundo, e, ambas apresentam aspectos semelhantes relacionados ao processo de
inflamação (OLIVEIRA, 2017; BOGDAN et al., 2020).
Atualmente existe uma concepção de que os indivíduos que são portadores da
diabetes mellitus apresentam a presença da doença como um fator de risco para o
acometimento pelas doenças periodontais. Além disso, o quadro de doença periodontal
compromete o tratamento e o controle da diabetes. Assim, essas doenças demonstram uma
relação bidirecional, onde a diabetes mellitus corrobora com o desenvolvimento da
doença periodontal, e, quando não tratada, interfere negativamente no agravamento da
condição metabólica do diabético (BRANDÃO et al., 2011).
As evidências científicas demonstram que o controle da doença periodontal pode
reduzir o risco do desenvolvimento e progressão da diabetes, além de ajudar no controle
da glicemia. Nessa perspectiva, o manejo correto do paciente portador de diabetes
mellitus é de suma necessidade, visto que o sistema de saúde, visa uma melhor qualidade
de vida e menores agravamentos em relação a doença (FERREIRA, 2010; MAEHLER
et al., 2011). Dessa forma, compreende-se que a diabetes mellitus é um fator
predisponente à doença periodontal, sendo considerada como um motivo de alerta e

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preocupação para cirurgiões-dentistas. No que tange a relevância desse tema, o objetivo


desse trabalho é justamente discutir a associação entre a doença periodontal e a diabetes
mellitus, bem como abordar as principais condutas indicadas durante a assistência
odontológica dos pacientes portadores dessas doenças.

2 METODOLOGIA
O presente trabalho fundamentou-se em uma pesquisa de revisão de literatura
bibliográfica realizada através de busca de artigos em português e inglês, disponíveis nas
bases de dados PubMed, Google Acadêmico e Scielo. Foram incluídos artigos publicados
sem data limite de publicação. Os descritores utilizados foram: “Doença periodontal”,
“Diabetes mellitus” e “Periodontite”. A seleção dos estudos foi feita a partir dos títulos e
resumos, apresentando como critérios de inclusão a análise de trabalhos que apresentam
relevância e relação com a doença periodontal e diabetes mellitus. A pesquisa incluiu
estudos clínicos, relatos de casos, revisões de literatura, além de monografias, teses e
dissertações obtidas a partir da literatura cinzenta. Foram excluídos estudos com animais,
estudos in vitro, estudos laboratoriais e outros que abordaassem a doença periodontal
relacionada a outras doenças. Após a identificação dos textos, realizou-se uma leitura e
análise criteriosas a fim de se relacionar os textos que compuseram a revisão da literatura
ao tema proposto.

3 REVISÃO DA LITERATURA
3.1 CONHECENDO A DOENÇA PERIODONTAL
A doença periodontal é uma patologia comum na população em todo o mundo.
Quando relacionada às alterações da saúde bucal, é definida como uma infecção crônica
induzida pelo biofilme dental e metabólitos que são capazes de promover e desencadear
um processo inflamatório no periodonto. Inicialmente, na gengiva, tecido de proteção dos
dentes, e, mais especificamente na região da margem gengival, que se encontra propícia
ao acúmulo de biofilmes, ocorre uma resposta aos estímulos dos antígenos bacterianos
(SOUSA et al., 2014).
É uma doença de evolução constante, resultante de várias modificações e
alterações dos tecidos de proteção e de sustentação dos elementos dentários. A doença
periodontal geralmente se apresenta de duas formas: gengivite, uma inflamação local e
restrita à gengiva, caracterizada por uma gengiva edemaciada, com presença de
sangramento ao usar fio dental e durante a higienização, coloração avermelhada e dor; e

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através da periodontite: uma evolução da gengivite, onde os microrganismos que estavam


presentes na região do sulco gengival, progrediram e se encontram na região do
periodonto de suporte, promovendo sobre eles mudanças como: perda de inserção,
amolecimento dos dentes, migração apical, formação de bolsas periodontais e perda óssea
(BHARTI et al., 2011; BRANDÃO et al., 2011; BOGDAN et al., 2020).
Quanto ao diagnóstico da doença, este se dá por meio de avaliação de parâmetros
clínicos periodontais, como por exemplo: índice de placa (IP) e gengival (IG), presença
de recessões gengivais (RG), profundidade de sondagem (PS), nível clínico de inserção
(NIC), presença de mobilidade (MOB) e lesões de furca (F), acompanhados de exames
radiográficos, com o propósito de identificar sítios acometidos e indicar a terapia
periodontal adequada (QUARESMA et al., 2016).
A doença periodontal é totalmente evitável, sendo preciso manter uma boa higiene
oral, com dentes limpos e com necessidade de acompanhamento regular por um cirurgião
dentista, a fim de identificar qualquer sinal de alteração ou inflamação ao periodonto.
Quando presente, e, tratada precocemente geralmente é reversível, por meio de profilaxia,
raspagem e alisamento radicular (GLURICH; ACHARYA, 2019).

3.2 CONHECENDO A DIABETES MELLITUS


O termo diabetes mellitus (DM) é usado para descrever um grupo de desordens
metabólicas relacionadas à secreção e à ação da insulina, caracterizado por um quadro de
hiperglicemia ou pelo nível significativo de açúcar no sangue, podendo levar a
complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos como: olhos, rins, nervos,
cérebro, coração e vasos sanguíneos. Constitui um problema de saúde pública global com
alta prevalência no mundo, e, apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade,
insuficiência renal, amputação de membros inferiores, cegueira e doença cardiovascular,
afetando principalmente idosos (MINISTÉRIO DA SAUDE, 2006; SOUSA et al., 2014;
GEISINGER et al., 2016).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, estima-se que no Brasil cerca
de 13 milhões de pessoas vivem com diabetes, representando 6,9% da população. Esse
número é atribuído devido as mudanças no comportamento, no estilo de vida, paralelo a
obesidade, associados ao sedentarismo e mudanças não saudáveis na alimentação
(GLURICH, ACHARYA, 2019).
Em relação à sua classificação etiológica, a doença pode ser do tipo 1, conhecida
como diabetes juvenil, resultante da destruição de células beta, que promove a deficiência

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da insulina, sendo necessário sua administração para prevenir cetoacidose, coma e morte;
e do tipo 2: relacionada com a resistência da ação da insulina no organismo e também
pela falta de produção, muito comum na idade adulta. As suas causas podem ser
relacionadas à herança genética, infecções virais, alimentação inadequada e sedentarismo
(OLIVEIRA, 2017).
Quaresma et al. (2016) afirmaram que a diabetes pode produzir efeitos negativos
ao sistema de defesa como alterações das células neutrófilos, macrófagos e monócitos,
além de retardo no processo de cicatrização de feridas, decorrente do aumento de
fibroblastos, pela rápida degradação do colágeno e altos níveis de concentração de
proteínas nos tecidos, conhecidas como produtos de glicação avançada (AGEs). Além
disso, a hiperglicemia contribui também na demora da cicatrização, devido ao aumento
da atividade apoptótica celular.
A manutenção do controle glicêmico quando deficiente, pode estar intimamente
associado à manifestações orais como a progressão de gengivite, ou à periodontite. A
doença periodontal foi relatada com maior incidência e prevalência em pacientes
portadores de diabetes do tipo 1 e 2. A prevalência de periodontite grave foi de 59,6%
nos pacientes diabéticos em comparação com 39% nos não diabéticos (AL-MASKARI;
AL-MASKARI; AL-SUDAIRY, 2011).

3.3 RELAÇÃO BIDIRECIONAL ENTRE DIABETES E DOENÇA PERIODONTAL:


A maioria dos estudos explorados nas últimas décadas afirma existir uma
correlação bidirecional entre doença periodontal e diabetes mellitus, ou seja, sendo
influenciada e sofrendo influência ao mesmo tempo. A doença diabetes quando presente,
proporciona maior risco de desenvolvimento e/ou progressão da periodontite, levando à
destruição rápida do suporte ósseo ao redor dos dentes, e quando não tratada, piora o
controle metabólico do diabético (GLURICH, ACHARYA, 2019; PIECHA et al., 2020).
De acordo com Sousa (2020), um estudo populacional que avaliou cerca de 4248
pacientes com DM1 e 16992 do grupo de controle (sem a patologia), durante seis anos,
foi exposta uma ocorrência significativamente maior de acometimento da doença
periodontal ao grupo de pacientes com DM1, verificando que esses indivíduos possuíam
1,47 vezes mais chances de desenvolver gengivite e um risco de 1,66 vezes para
apresentar periodontite, tendo como consequência a essa causa, uma resposta imune
enfraquecida às infecções e ao metabolismo do colágeno.

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A presença do infiltrado inflamatório de forma precoce, em resposta ao acúmulo


do biofilme gengival, foi observada com maior frequência em pacientes diabéticos,
quando comparados a não diabéticos, sendo comum maior perda de inserção clínica
(PIECHA et al., 2020). Assim, o aumento da perda óssea é notável devido à intensidade
e duração do infiltrado inflamatório, gerando complicações microvasculares e reduzindo
a formação óssea (OLIVEIRA, 2012).
Segundo Alves et al. (2007), diversas são as alterações teciduais que podem
ocorrer no tecido conjuntivo ou vascular, prejudicando a cicatrização. O tecido conjuntivo
tem seu metabolismo comprometido devido à redução da função e do número de
fibroblastos, menor síntese, maturação e estabilidade do colágeno e maior quantidade de
plasmócitos. Tudo culmina numa dificuldade de cicatrização normal do tecido danificado.
Dessa forma, a hiperglicemia modifica o balanço metabólico, promovendo diversas
alterações nos tecidos vasculares, e essas alterações modificam a difusão do oxigênio, o
transporte de nutrientes e células, desencadeando desequilíbrio fisiológico e aumentando
a susceptibilidade dos tecidos à doença periodontal (BOGDAN et al., 2020).
Os possíveis mecanismos para explicar o aumento da susceptibilidade da diabetes
às doenças periodontais incluem alterações na resposta de defesa do hospedeiro (como
disfunção de neutrófilos), microbiota subgengival, estrutura e metabolismo do colágeno,
vascularidade e fluido gengival crevicular além de padrões de herança. Além disso,
diversos fatores de risco são relatados, o que torna esses pacientes mais susceptíveis ao
desenvolvimento de doença periodontal, incluindo higiene oral deficiente, controle
metabólico deficiente, maior duração do diabetes e tabagismo (TRENTIN et al., 2017).
A doença periodontal é a sexta complicação mais comum em pacientes diabéticos
não controlados, com altas taxas de perda dentária. Outras alterações presentes nesses
pacientes são a redução do fluxo salivar, com sensação de boca seca, condições que
podem predispor outras infeções tais como exemplo, a candidíase. A hiperglicemia
quando presente modifica a microbiota oral, influenciando no desenvolvimento de lesões
de cárie (ANDION et al., 2007).
Sendo assim, a doença periodontal predispõe o aumento da glicemia em pacientes
diabéticos e o tratamento periodontal favorece a sua estabilidade. A necessidade da
orientação e terapia periodontal é de suma importância, traz grandes benefícios não só a
saúde do periodonto, mas, também ao controle diabético, favorecendo uma melhor
qualidade de vida e menor risco a saúde do individuo (BRANDÃO et al., 2011).

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4 CONDUTA ODONTOLÓGICA FRENTE AO PACIENTE DIABÉTICO


Durante a anamnese realizada no atendimento odontológico o profissional
cirurgião-dentista se depara com casos atípicos em que a consulta necessita de um
atendimento diferenciado e personalizado, mediante as necessidades do paciente. A
identificação ou suspeita de DM requer um encaminhamento a um médico antes do início
do tratamento. Deste modo, o portador deve ser tratado, visando suas dificuldades,
complicações e limitações de ordem médica (CARNEIRO et al., 2012).
Boa parte dos pacientes que são acometidos pela doença não sabem, cabe,
portanto, ao cirurgião dentista (CD) suspeitar e encaminhar ao médico aqueles indivíduos
que apresentem sintomatologia sistêmica sugestiva de DM1 (poliúria, polidipsia,
polifagia, perda de peso) ou DM2 (obesidade, dislipidemia, hipertensão) ou
sintomatologia oral (candidíase, xerostomia) (ALVES et al., 2006). Caso durante a
anamnese o paciente se declare portador da Diabetes mellitus, o CD deve colher o
máximo de informações sobre o paciente, antes de tomar qualquer atitude, como: o grau
de controle da doença, a ocorrência de hipoglicemia, a história de hospitalização e se o
paciente tem um acompanhamento médico regular. Assim, se o paciente tiver algum
acompanhamento médico, é de suma importância que haja a troca de informações sobre
ele, se houve alguma complicação recente e de como o paciente está sendo tratado
(CARNEIRO et al., 2012).
Brandão et al. (2011) e Santos et al. (2010) descreveram que durante a avaliação
clínica inicial, CD deverá realizar a consulta registrando o tipo de diabetes, classificando
assim quanto ao grau de risco para a conduta odontológica. O CD deverá saber as
medicações que o paciente está sendo submetido para o controle glicêmico, executar
assim o teste de glicemia em jejum, aferir a pressão arterial antes e após o atendimento,
diminuindo o estresse físico e emocional, se necessário fazer uso de tranquilizantes,
orientando o mesmo sobre a importância de se alimentar de maneira correta, e submetê-
lo às escovações diárias para prevenção de infecções orais e evolução da DP, cabe
ressaltar É importante ter no consultório o glicosímetro para fazer a aferição da glicemia
capilar antes ou durante o atendimento. (COSTA et al. 2016).
Um dos quesitos que deverá ser observado é quanto ao horário do atendimento ao
paciente portador de diabetes, a seguir será explando melhor a respeito do tópico:

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4.1 HORÁRIO DAS CONSULTAS


Yarid et al. (2010), preconizou que as consultas de pacientes portadores de
diabetes mellitus, necessitam ser sucintas e de preferência que seja realizadas no período
da manhã, visto que os níveis endógenos de corticosteróides encontram-se geralmente
altos, logo os procedimentos estressantes podem ser mais bem tolerados. Se por acaso a
consulta for demorada, principalmente se for preciso estender o prazo da refeição normal,
é recomendado suspender o procedimento para uma refeição rápida. Antes da consulta,
vale ressaltar que o paciente deve manter a sua dieta e terapêutica normais.
O profissional deverá esta atento no atendimento odontológico, para o caso de o
paciente apresentar sintomas de uma redução dos níveis de glicose, onde o mesmo deverá
interromper rapidamente o tratamento e realizar a aplicação de um injetavel de hidratos
de carbono (água com açúcar, refrigerantes, doces, etc.) (LALLA; D’AMBROSIO,
2001).

4.2 USO DE ANESTÉSICOS


Ainda não há um consenso sobre o tipo de anestésico local a ser usado, em
pacientes compensados os anestésicos locais com adrenalina ou noradrenalina podem ser
usados, já em pacientes com descontrole metabólico, a indicação de anestésico com
adrenalina é incerta. Anestésicos de longa duração não são indicados, alguns recomendam
evitar uso de soluções com vasoconstrictores à base da adrenalina e noradrenalina, pois
promovem a quebra de glicogênio em glicose (ALVES et al., 2006).
Para Wannmacher (1995), a relação da prescrição de anestésicos para portadores
de diabétes, o seu uso necessita de algumas observações como, por exemplo, a
contraindicação do uso de anestésicos com vasoconstritor do tipo adrenalina nestes
pacientes, pois este hormônio irá provocar a quebra de glicogênio em glicose, podendo
resultar em hiperglicemia.
Segundo Tily e Thomas (2007) e Wannmacher (1999), o risco é maior nas pessoas
com DM não controlado e nas que fazem o uso de insulina. Sendo assim, naquelas pessoas
com o quadro da doença estável, controladas por dieta ou hipoglicemiantes orais, o uso
de vasoconstritor adrenérgico é seguro. Pessoas que usam insulina e são estáveis podem
se beneficiar de pequenas doses de vasoconstritor.
No entanto Soares et al. (2006) descreveu que é recomendado optar pelo
anestésico prilocaína com felipressina, pois esse vasoconstritor não estimula as alterações
de pressão arterial. A felipressina pode ser utilizada com segurança em pacientes

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compensados por meio de dieta, em pacientes medicados com hipoglicemiantes orais ou


até mesmo em insulino dependentes.

4.3 PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA


Em relação aos medicamentos Campos et al. (2009) descreveu que os fármacos
do tipo analgésicos e antiinflamatórios, podem ter interações com o uso de medicamentos
hipoglicemiantes orais pelos pacientes diabéticos. A ação hipoglicêmica das
sulfoniluréias, fármaco que promove a liberação de insulina a partir das células beta do
pâncreas, é potencializado, normalmente, pela utilização de ácido acetilsalicílico (AAS)
e antiinfllamatórios não-esteróides (AINE’s). É indicado empregar o uso de paracetamol
(Tylenol®) 500 miligramas (mg) no caso de dores leves e, em procedimentos invasivos,
sugere receitar dexametasona ou betametasona em dose única de 4 mg. É recomendado,
ainda, ao receitar a medicação, verificar a presença de glicose na formulação do fármaco.
No entanto, Carneiro et al. (2012) ressaltou que quando houver necessidade de
prescrever antiinflamatórios não-esteróidais para um paciente diabético, recomenda-se,
antes de tudo, trocar informações com o médico que atende o paciente.
Uma atenção maior deverá ter com pacientes diabéticos descompensados pois o
mesmo possuem uma maior propabilidade de serem acometidos por infecções crônicas e
inflamações, portanto, requisita-se o uso de antibióticos na realização da cirurgia oral, na
razão de precaver a infecção e, assim, colaborar para a cicatrização (COSTA et al., 2016).
Referente ao uso de antibióticos, segundo a literatura os mais adequados são as
penicilinas ou cefalosporinas (BRANDÃO et al., 2011). Quando a profilaxia antibiótica
for indicada, recomenda-se o regime de dose única de amoxicilina 1 g (claritromicina 500
mg ou clindamicina 600 mg aos alérgicos às penicilinas), 1 h antes do início da
intervenção (PALLASCH, 2003).

4.4 HEMOGLOBINA GLICADA


Em relação aos exames complementares usados para um melhor planejamento de
procedimentos mais invasivos, o CD, poderá ter como ferramenta o uso da Hemoglobina
Glicada. Esse teste é considerado o exame padrão ouro para o acompanhamento da
glicemia dos pacientes portadores de diabetes. O teste também é conhecido por HbA1c,
e é um exame laboratorial que mede a ligação da glicose com a hemoglobina no interior
das hemácias, além de medir os níveis médios de glicemia em um período de 30 a 90 dias.
Este exame deve ser realizado de 3 a 6 meses, visto que este é o tempo médio de vida

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destas hemácias. É realizado por meio de uma amostra de sangue colhida e analisada no
laboratório. Para um indivíduo adulto os valores considerados normais são <7%, para
crianças de <8% a <8,5% e adolescentes <7,5%. E para que seja confirmado o diagnóstico
definitivo de diabetes deve haver um nível de A1c ≥ 6,5%. Se houver alguma divergência
dos testes, o mesmo deve ser repetido em 3 a 6 meses, para que possa ser excluída a
hipótese de erro laboratorial (ALVES et al., 2006; CARNEIRO et al., 2012; COSTA et
al., 2016; SOUSA et al.,2003).
Para Sousa et al. (2003), durante o tratamento odontológico de um paciente com
diabetes mellitus e no momento de decisão se haverá a indicação de cirurgias
periodontais, deve-se fazer o planejamento e levar em consideração o teste de
hemoglobina glicada, pois a aferição da glicemia capilar que é feito por meio de uma gota
de sangue coletada da ponta do dedo por uma lanceta. Coloca-se o sangue sobre uma fita
reagente que é inserida ao glicosímetro, pode ter um resultado bom devido à dieta
controlada ou atividade física de um dia em questão, mascarando o real estado de saúde
do paciente, que pode estar com os valores de glicemia alterados naquele mês.

4.5 URGÊNCIA
A hiperglicemia, é a urgência mais frequente em diabéticos tipo 1, representa
cerca de 0,36% nos consultórios odontológicos. Os sinais e sintomas que ocorrem
inicialmente são sonolência, hálito cetônico, polidipsia, poliúria, fadiga e náuseas. Se não
for controlada pode evoluir para cetoacidose diabética, dor abdominal e vômitos. Nesses
casos, o procedimento deve ser interrompido para deixar o paciente confortável. Também
deve ser realizado o monitoramento das vias aéreas, aferição da pressão arterial e do pulso
e a administração de oxigênio e de insulina conforme o protocolo médico individual
recomendado para situações de hiperglicemia. Caso o paciente apresente sinais vitais
alterados, encaminhar ao hospital (ALVES et al., 2006; NETO et al., 2012 ; SOUSA et
al., 2013).

4.6 TERAPÊUTICA PERIODONTAL


Segundo Izu et al. (2010), ao se deparar com paciente diabético, o cirurgião-
dentista deve procurar conscientizá-lo da relação entre doença periodontal e a diabetes
promovendo assim uma melhor qualidade de vida aliada à saúde bucal.
Deve ser do profissional dentista a tarefa de motivação de um equilibrio
metabólico, uma boa higiene oral e monitoramento profissional periódico para evitar ou

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controlar a doença periodontal. É de fundamental importância um acompanhamento


semanal aos usuários portadores de DM e DP, orientando sobre as mudanças no estilo de
vida para prevenir essas patologias e a importância na realização dos tratamentos
instituídos, visando uma melhor qualidade de vida e dificultando o aparecimento de
outras complicações. Com isso, através de orientações individuais realizadas no
consultório odontológico, seja através de informativos seja com dialógos sobre as técnicas
de escovação, uso de dentifrícios, enxaguatórios, ajudarão a um melhor controle da
doença periodontal (LIMA; GAIA; FERREIRA, 2012).
De acordo com Vatne et al. (2015), a cooperação é o fator chave para o sucesso
do tratamento periodontal de longa duração, mas ainda assim a adesão muitas vezes não
é alcançada, sendo necessário que o paciente seja acompanhado, observado e motivado
pelo seu cirurgião-dentista. O objetivo dessa motivação é manter o estado de saúde do
paciente estável, erradicando a doença e mostrando através de meios que facilitem a
comunicação, como esta doença pode ser controlada. Para isso a participação do paciente
e comprometimento deve ser mantida, desde o controle do biofilme dental em casa, até o
comparecimento aos retornos propostos durante o tratamento.
Segundo Izu et al. (2010), verificar os parâmetros clínicos periodontais
(profundidade clínica de sondagem, presença de sangramento à sondagem, mobilidade
dentaria, índice de placa bacteriana) permite constatar a progressão ou não da doença
periodontal. Para um efetivo acompanhamento do estado do paciente, alguns exames
laboratoriais devem ser solicitados como: glicemia em jejum, hemoglobina glicada, perfil
lipídico, creatina sérica e hemograma total. Outras orientações estão relacionadas ao
atendimento e incluem a necessidade do paciente alimentar-se corretamente antes das
sessões, realizarem a avaliação e evitar intervalos muito grandes entre as refeições.

5 CONCLUSÃO
Constata-se neste estudo que a doença diabetes mellitus merece atenção
multidisciplinar por se tratar de um problema de saúde pública global. Pacientes
diabéticos portadores de doenças periodontais exigem condutas específicas alinhadas na
relação profissional cirurgião-dentista e médico. Neste sentido, ressalta-se a importãncia
do detalhamento da anamnese e das condutas terapêuticas frente a este tipo de paciente.
Portanto, compete ao cirurgião-dentista conscientizar o diabético das medidas de
higiene oral e o controle periódico da doença periodontal e ao médico manter o controle
da diabetes para que possam, ambos, obter sucesso nas terapêuticas.

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