Você está na página 1de 26

ABORDAGEM INICIAL AO

PACIENTE GRAVE

Prof. Esp. Claudio Fernandes


Objetivos de APRENDIZAGEM

 Identificar instabilidade Hemodinâmica em Pacientes


potencialmente Graves;
 Entender a importância da avaliação dos parâmetros vitais como
marcadores das condições fisiológicas do paciente;
Sinais VITAIS

 Os sinais vitais são indicadores das funções vitais.


 Podem orientar o diagnóstico inicial e o acompanhamento da
evolução do quadro clínico da vítima.

 Indicam mudanças no estado geral do paciente.


 Uma mudança nos sinais vitais pode indicar alteração na saúde.
Cabe à enfermagem o controle ou monitoração dos dados
referentes aos sinais vitais, de modo que as alterações sejam
comunicadas para realização das intervenções necessárias.
Sinais VITAIS

Frequência respiratória (Respiração);


Frequência cardíaca (Pulso);
Pressão arterial (P.A);
Temperatura;
Dor.
Temperatura
Avaliação DA TEMPERATURA

 Uma temperatura de 37,8°C em combinação com sintomas


sistêmicos pode sinalizar uma infecção.

 Uma temperatura de 38,3°C pode ser sinal indicativo de uma


possível infecção grave, a qual precisa de atenção imediata.
Intervenções no controle DA TEMPERATURA

 Verificar temperatura;
 Analisar sinais agregados:
• C onfusão mental
• FR aumentada
• FC aumentada
• C oloração da pele
 Administração de medicamentos conforme prescrição médica;
 Acompanhamento e monitorização na Realização de exames diagnósticos;
Respiração

 É o ato de inalar e exalar ar através da boca, das cavidades nasais ou através


da pele para efetivamente serem processadas as trocas gasosas ao nível dos
pulmões.
Alterações nos PADRÕES RESPIRATÓRIOS

 Apnéia (ausência de movimentos respiratórios);


 Bradipnéia (diminuição da FR), ex: uso de drogas depressoras, danos cerebrais;
 Taquipnéia (aumento da FR), ex: dor intensa, pneumonia, edema pulmonar;
 Dispnéia (alteração no ato de respirar, dificuldade/desconforto respiratório, pode
incluir aumento da amplitude da movimentação do tórax) .
Alterações nos PADRÕES RESPIRATÓRIOS

 Obstrução respiratória aguda


 Pneumotórax Presença
 Reação alérgic a X
 IAM
Ausência de tosse

DISPNEIA TOSSE

SIBILOS DOR TORACÍCA

Broncoconstrição
ou Pode estar associada a:
Estreitamento  Doença pulmonar
 ou Cardíaca
das vias respiratórias.
Pneumotórax

 É o acúmulo anormal de ar
entre o pulmão e a pleura
(membrana que reveste
internamente a parede
torácica).
Broncoconstrição

 É o estado no qual o músculo


liso presente na parede
brônquica se contrai levando a
uma redução na passagem de
ar pelas vias aéreas.
Alterações das FUNÇÕES RESPIRATÓRIAS

 Hemoptise
Expectoração de sangue do trato respiratório, podendo estar presente em
distúrbios tanto pulmonares quanto cardíacos.
Importante determinar a fonte do sangramento:
 Escarro sanguinolento: nariz e nasofaringe
 Vermelho vivo, espumoso e misturado com escarro: pulmão
Alterações das FUNÇÕES RESPIRATÓRIAS

 Causas mais comuns:

 Infecção pulmonar
 Carcinoma do pulmão
 Anormalidades do coração ou dos vasos sanguíneos
 Anormalidades da artéria ou veia pulmonar
 Embolia/infarto pulmonar
Função CARDÍACA
Alterações na FUNÇÃO CARDÍACA

 Dor ou desconforto torácico


 Dispneia
 Edema periférico, ganho de peso, distensão abdominal (aumento do
baço, fígado ou ascite)

 Palpitações
 Fadiga
 Tonturas ou alterações no nível de consciência
Alterações na FUNÇÃO CARDÍACA

 Dor torácica

 Pode ser provocada por problema cardíaco ou não


 Importante identificar a intensidade da dor com uso de escala numérica e
pedir ao paciente para descrever a natureza ou qualidade da dor ou
desconforto e sua localização.
 Determinar se existe irradiação
 Verificar presença de sudorese e náuseas
 Identificar fatores que desencadeiam a dor, duração, atenuantes e
agravantes
Pressão ARTERIAL
Crises HIPERTENSIVAS

 Emergência hipertensiva: situação em que a PA está extremamente


elevada (acima de 180x120 mmHg) e deve ser reduzida imediatamente (mas
não necessariamente para menos de 140x90 mmHg) para interromper ou
evitar a lesão de órgãos alvo.

 Condições associadas a emergência hipertensiva: HAS na gravidez, IAM,


aneurisma da aorta e hemorragia intracraniana.

 O tratamento consiste na redução gradual da pressão com uso de


medicamentos de efeito imediato: vasodilatadores intravenosos.
Crises HIPERTENSIVAS

 Urgência hipertensiva: situação em que a pressão arterial está muito


elevada, porém não há evidências de lesão iminente ou progressiva dos
órgãos alvo.

 PA elevadas associadas a cefaleia intensa, sangramento nasal ou ansiedade


são classificadas como urgência.

 Tratamento consiste na diminuição da PA dentro de 24 a 48h e se utiliza de


hipotensores orais de ação rápida: bloqueadores beta-adrenérgicos, inibidores
da enzima conversora de angiotensina (ECA), (captopril sublingual).
DOR
Intervenções para o TRATAMENTO DA DOR

Avaliar e classificar a dor:


 Intensidade
 Momento
 Localização
 Qualidade
 Fatores agravantes e atenuantes
 Uso de escala
Intervenções para o TRATAMENTO DA DOR

 Intervenções farmacológicas
 Uso de medicamentos de acordo com a prescrição médica

 Intervenções não farmacológicas


 Massagem
 Terapias térmica s
 Técnicas de relaxamento
 Musicoterapia
Intervenções para o TRATAMENTO DA DOR

 Intervenções farmacológicas
 Uso de medicamentos de acordo com a prescrição médica

 Intervenções não farmacológicas


 Massagem
 Terapias térmica s
 Técnicas de relaxamento
 Musicoterapia
“Acredite no seu Valor e prove a você mesmo que todos
os Sonhos podem ser Alcançados.”

Você também pode gostar