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Geoquímica

GEO-158
Universidade Federal de Ouro Preto

Professor: Lucas Pereira Leão


Mecanismos em direções Opostas
Introdução
Terra Dinâmica • Diferenciação: fracionamento de
elementos e isótopos (fusão,
• “A geoquímica baseia-se nos princípios cristalização, evaporação,
da química para explicar os condensação);
mecanismos que o funcionamento, no
passado e no presente, dos principais
sistemas geológicos, como o manto, a
crosta, os oceanos e a atmosfera
terrestres” (Albaréde, 2011).
• Mistura: oceanos, rochas
sedimentares detríticas (diferentes
reservatórios geológicos);
Geoquímica

• Hoje a Geoquímica é definida como ….. a ciência que busca a identificação e a


descrição desses ciclos e o estabelecimento dos balanços de transferência de matéria.
Procura identificar os processos que, a partir de uma nebulosa protossolar homogênea,
levaram à geração de um planeta heterogéneo.

As diretrizes que guiam a Geoquímica atual são:

(1) Determinar a distribuição de elementos químicos na Terra e do sistema solar;


(2) Descobrir as causas da composição química terrestre e materiais extraterrestres;
(3) Estudar as reações químicas que ocorrem na superfície da Terra e em nosso sistema
solar;
(4) Incorporar esta informação em ciclos geoquímicos visando conhecer como esses
ciclos funcionaram no passado e como eles podem ser alterados no futuro.
Ementa
• Distribuição dos elementos químicos na terra, lua e
meteoritos.
• Classificação Geoquímica dos elementos.
• Geoquímica isotópica.
• Geoquímica de rochas.
• Geoquímica da superfície.
• Hidrogeoquímica.
• Métodos de química analítica.
Prof. R. Bertolo -
GEOQUÍMICA - HISTÓRICO bertolo@usp.br
Prof. Patricio
Montecinos Munoz
-
• Os primeiros científicos em contribuir ao patricio.m.munoz@
desenvolvimento da geoquímica foram usp.br
Georgius Agricola [“De Re Metallica”: Da
Natureza dos Metais, 1556, publicada pós- M a Te R i aL :
mortem] e, h T T p://www.igc.
usp.bR /index.ph
p?id=841
h TTps://ediscip
Linas.usp.bR / c
o u R se/view.php
?id=39577
• Issac Newton, quem em 1670 publicou duas
notas tratando de ideias de ciclos geoquímicos.
Em particular na nota “Humores Mineralis” explica
a grande abundância de minerais produto do ciclo
perpetuo da agua sendo reciclada em distintos
níveis da Terra.

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GEOQUÍMICA - HISTÓRICO

• A primeira nomenclatura de compostos foi


obra de Antoine Lavoisier quem é
considerado o pai da química moderna.
Enunciou o conhecido principio de
conservação da matéria [1789], determinou
de modo preciso as caraterísticas químicas
de vários elementos químicos [entre
1772-1779: O, N, Zn, Ag, Ni, Mo, Fe etc… ,
demostrou que a água é uma substancia
composta … dentre muitas outras
contribuições … [pex. em termodinâmica]…..

• René Just Haüy, quem destacou por estudos em


mineralogia, cristalografía e análises químicos de
minerais [origem da cristaloquímica]. Seus
trabalhos foram publicados entre 1784-1822.

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GEOQUÍMICA - HISTÓRICO

• J. Willard Gibbs: seus estudos em revolucionários


em termodinâmica nos permite hoje em dia ordenar
fases minerais em grade pressão – temperatura
[regra de fases de Gibbs]… junto com isso fundou a
termodinâmica química por meio de enunciar a
equação de estado de Gibbs [1873][dU = TdS –
PdV]….[isso dentre outras grandes contribuições…]

• Dimitri Mendeleev, 1869, Tabela


periódica dos elementos…
sistematização da Química …

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GEOQUÍMICA - HISTÓRICO
M. Curie, 1904: … “em consequência o átomo do rádio
estaria em um processo da evolução, e nós deveríamos
ser forçados a abandonar a teoria da invariabilidade dos
Marie Curie, junto com Pierre Curie,
átomos, que é a fundação da química moderna”…
descubrem elementos químicos como o Po,
Ra e a Radioatividade… com isso abrem
uma porta para um mundo novo de
aplicações e estudos em diversas area do
conhecimento….

• Alfred O. Nier, decada dos 30’s,


descoberta de composições
isotópicas de elemtentos químicos..

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Prof. R. Bertolo -
GEOQUÍMICA - HISTÓRICO bertolo@usp.br
Prof. Patricio Montecinos
Munoz -
patricio.m.munoz@usp.
Victor Goldschmidt, década do anos 20’s, junto com br
Vladimir Vernarsky, são considerados como pais da
Geoquímica. Goldschmidt e colaboradores publicam
uma série de papers explicando a distribuição dos
M a Te R i aL :
elementos químicos na Terra…. Sua classificação h T T p://www.igc.usp.
geoquímica de elemento ainda é válida….. bR /index.php?id=841
h TTps://ediscipL inas
.usp.bR / c o u R se/vie
w.php?id=39577

• H a r o l d U r e y, d e c a d a d o s 4 0 ’ s ,
determinação de composição isotópica de
elementos ligeiros [particularmente, O]
com interesse em geologia econômica e
geoquímica ambiental…. Junto com isso
fez a descoberta do Deuterio e determinou
a composição química da atmosfera.
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GEOQUÍMICA - HISTÓRICO

• Clair Patterson, 1956, determinação da


“idade da Terra” por meio de isótopos de
Pb em diversos materiais terrestres e
meteoríticos… 4.55Ga

• Destaca-se a obra, nas décadas dos 70’s


e 80’s, de Claude Allègre geoquímico
frances cuja prolifica obra relaciona-se
com quantificação de processos terrestres
a partir de informação química de rochas e
reservatórios terrestres…

• Importante salientar que como outras disciplinas


científicas a geoquímica tem sido desenvolvida,
nestas últimas décadas, por um coletivo
humano é não pelas contribuições aqui
destacadas nesta ultima slide…[por exemplo…
lasers e técnicas microanalíticas…] 10
Propriedade
dos Elementos
Químicos
Introdução
Como se formaram os
elementos químicos?
• Universo é formado por 68,3% de energia
escura (energia que ainda não se
transformou em matéria – E=mc²);
• 26,8% da sua estrutura é composta por
matéria escura fria (matéria identificável pela
sua gravidade, mas que não é visível, uma
vez que não emite luz);
• 4,9% de matéria bariônica, que é a matéria
composta por prótons, nêutrons e elétrons,
ou seja, os átomos dos nossos elementos
químicos.
Hierarquia da matéria cósmica

aglomerados de galáxias
galáxias
estrelas, pulsares e buracos negros
planetas
satélites
cometas
asteróides
meteoróides
poeira
moléculas
átomos
partículas subatômicas
Neutrino
• Trata-se de partículas subatômicas de massa infinitesimal e carga elétrica nula.
Depois dos fótons, eles são o tipo de partícula mais abundante no universo.
• Os neutrinos são partículas subatômicas desprovidas de carga elétrica,
extremamente leves e que existem em enorme abundância na natureza.
Big Bang
• A proposta do modelo do Big Bang é de um padre, matemático,
filósofo e astrônomo belga chamado Georges Lemaître.
• Esse modelo propõe que, num determinado momento zero, toda a
massa que compõe o nosso Universo estava concentrada em um
único ponto de volume desprezível e de densidade máxima.
• As quatro forças que regem as interações do Universo –
eletromagnetismo, gravidade e as forças nuclear forte e fraca,
responsáveis pela estabilidade do núcleo dos átomos – estavam
unidas. Nesse momento inicial, a temperatura atingiu a colossal
marca de 1032 K.
O que aconteceu entre o momento zero e 10-43 segundo após o Big Bang, ninguém
sabe ao certo, pois, nesse intervalo, as teorias da Mecânica Quântica e da
Relatividade Geral não se entendem (e é o estabelecimento da relação entres essas
teorias nesse momento singular que Teoria de Tudo, ou Teoria da Grande Unificação
– TGU, busca unificar matematicamente). Esse primeiro momento recebe o nome de
Era Plank e o Universo tinha o tamanho do Comprimento de Planck (1,6 x10-35 m).
Big Bang
• Big Bang não foi uma grande explosão. Em
uma explosão, matéria é atirada para fora de
algum lugar.
• Ao contrário, em uma expansão não existe a
ideia de “para fora”, uma vez que nem o
espaço, nem o tempo existiam fora do
Universo.
• Portanto, nos momentos seguintes ao Big
Bang, todo o Universo se expande, inclusive
o espaço (e o tempo) entre os seus
constituintes.
Big Bang

• Como o bolo, à medida que o


Universo se expandiu, sua
densidade diminuiu e, com ela,
a temperatura.
• Passados 13,7 bilhões de
anos desde o momento inicial,
a temperatura média do
Universo caiu dos 1032 K para
3 K e a densidade despencou
de máxima para cerca de • Passados 10-36 segundo do Big Bang, tem início o
período conhecido como Inflação do Universo;
2×10-29 kg.m-3.
• Aos 10-11 segundo após o Big Bang, tem início a individualização das forças nuclear fraca e
eletromagnética e, com isso, ocorre a agregação das partículas subatômicas.
• A temperatura chega a 1015 K. Obedecendo à equação de Einstein: E=mc², matéria e antimatéria são
criadas e aniquiladas em ritmo frenético.
• Aos 10-9 segundo, os quarks em excesso se unem formando os primeiros prótons e nêutrons
estáveis.
Big Bang
• Passado o 1º segundo após o Big Bang, quando o Universo registrava
temperatura de 10 milhões de graus centígrados, tem início a
nucleossíntese.
• Os prótons e nêutrons ligaram-se formando os núcleos de deutério (1
próton e 1 nêutron), trítio (1 próton e 2 nêutrons), hélio (2 prótons e 2
nêutrons) e um pouco de lítio e hélio 3.
• Esta nucleossíntese inicial terminou quando haviam decorridos
alguns minutos do Big Bang. É dessa época o resultado da atual
proporção desses elementos no Universo: 75% de hidrogênio 25%
de hélio.
• Quando o Big Bang completou seu aniversário de 10.000
anos, a temperatura do Universo tinha caído o suficiente para
que a matéria prevalecesse sobre a energia e, como
consequência, a gravidade tornou-se a força dominante.
• A matéria produzida (núcleos de H e He) se concentrou em
aglomerados que, milhões de anos depois, iram dar origem às
galáxias.

• Durante os 100.000 a 300.000 anos seguintes, os fótons


possuíam energia suficiente para impedir que os elétrons se
estabilizassem em torno dos núcleos.
• Somente após o Universo atingir a temperatura de 3.000º C
é que a potência dos fótons diminuiu, permitindo a
estabilização dos elétrons.
• Nesse momento apareceram os primeiros átomos estáveis
de hidrogênio e hélio.
• Entre 300.000 e 1 bilhão de anos, apesar da baixíssima densidade
média do Universo, os átomos de H e He se aglomeram formando
pontos mais densos, as chamadas nuvens primordiais.
• Foi entre 1 Bilhão de anos e a atualidade que as estruturas cósmicas,
como as galáxias e os enxames de galáxias, adquiriram a sua forma
atual, originadas a partir da evolução dessas nuvens primordiais.
• A densidade das nuvens primordiais, cerca de 1012 partículas por m3, é
alta o suficiente para permitir que os átomos de hidrogênio se aglutinem
em moléculas estáveis de H2.
• Apesar da alta densidade, a temperatura é baixa, cerca de 10 K. A essa
temperatura, a gravidade passa a ser predominante, possibilitando o
colapso das nuvens primordiais sob um ponto central. É nesse momento
que tem início as reações de fusão nuclear que irão acender as estrelas,
as fornalhas que forjarão todos os elementos químicos naturais
presentes na nossa tabela periódica.
Classificação de Estrelas

• No Universo, existem estrelas de todos os


tamanhos e a sua classificação é feita tendo como
referência a massa do Sol, que é de 2 × 1030 kg.
• São chamadas de estrelas de massa baixa as
estrelas que pesam menos do que 8 vezes a
massa do Sol.
• Já as estrelas maiores que 8 vezes a massa do Sol
são chamadas de estrelas massivas.
• Esses dois tipos de estrelas têm ciclos
evolutivos distintos.
Classificação de Estrelas
• As estrelas de massa baixa, ao terminar seu combustível nuclear, o H,
inicialmente se expandem para depois encolherem e apagarem,
mantendo sua massa em um núcleo denso e frio e rico em carbono
chamado anã branca.
• Por sua vez, as estrelas massivas, ao fim de seu combustível nuclear,
iniciam um movimento de expansão seguido de um colapso onde toda
a sua massa gigantesca precipita sobre o seu núcleo, causando uma
gigantesca explosão. Esse momento catastrófico é chamado de
supernova.
Classificação de Estrelas
As estrelas de massa muito baixa produzem praticamente só He a partir
da fusão do H pelo mecanismo chamado “Ciclo do Próton”:

p + p —> 2H + e+ + νe
p + 2H —> 3He + γ
3He + 3He —> 4He + p + p

No Ciclo do Próton, as duas primeiras reações ocorrem duas vezes. Seis


prótons entram e o produto é um núcleo de hélio, dois prótons, um
pósitron, um neutrino e energia.
Classificação de Estrelas
• Nesse ciclo, átomos de carbono, nitrogênio e oxigênio,
que já estavam presentes no núcleo estelar, atuam
como os catalisadores em reações químicas: sua
composição não se altera ao longo da cadeia de
reações.
• No ciclo CNO, há consumo prótons e produção de
átomos de hélio. Os demais elementos permanecem
inalterados
Classificação de Estrelas
• Na maioria das estrelas de baixa massa, o processo de
nucleossíntese prossegue somente até a formação do núcleo
de carbono, em um processo chamado Processo-alfa.

3 4He —> 12C + e+ + e– + γ


Classificação de Estrelas
Nas estrelas massivas, esse processo segue por fusão nuclear até a
formação do núcleo do ferro;

• O carbono funde com o hélio produzindo o oxigênio.


• O oxigênio funde com o hélio produzindo o neônio.
• O neônio funde com o hélio produzindo o magnésio.
• O magnésio funde com o hélio produzindo o silício.
• O silício funde com o hélio produzindo o enxofre.
• O enxofre funde com o hélio produzindo o argônio.
• O argônio funde com o hélio produzindo o cálcio.
• O cálcio funde com o hélio produzindo o titânio.
• O titânio funde com o hélio produzindo o cromo.
• O cromo funde com o hélio produzindo o ferro.
Cada elemento forma uma camada concêntrica ao redor do núcleo da estrela,
se ordenando de modo decrescente em relação à densidade, do centro para
fora.
Classificação de Estrelas
• Quando as estrelas pouco massivas iniciam a formação do ferro, a
energia gravitacional supera a energia de expansão gerada pelas
fusões nucleares. Inicialmente, há uma expansão (gigante vermelha),
ejetando sua “casca” para o espaço, numa fase chamada “nuvem
planetária”. Em seguida, seu núcleo se contrai. É nesse momento que
a estrela se apaga na forma de uma anã branca.;
• Já nas estrelas massivas, a gravidade comprime os elementos
formados nas respectivas camadas de tal forma que o núcleo estelar
cai sob ele mesmo, transformando-se em uma estrela de nêutrons, que
em seguida explode como uma supernova.
• Durante o processo de formação da supernova, todos os demais
elementos mais pesados que o ferro, são formados.
Qual o motivo do ferro ser a linha de borda para o sustento de
uma estrela?
A resposta está na diferença da energia das ligações internucleares.
• Energia gerada na fusão nuclear para formar os núcleos é crescente até o ferro.
• Essa energia compete com a energia da gravidade e mantém o equilíbrio estável na estrela.
• O processo de formação dos núcleos dos elementos maiores que o ferro gera menos energia
proporcionalmente à massa do elemento.
• A liberação de energias menores, portanto, quebra o equilíbrio, permitindo que a gravidade seja a força
predominante na estrela, gerando seu colapso.
Classificação das Estrelas
• Essa diferença de energia internuclear também é responsável pela mudança no processo
de formação dos elementos maiores que o Fe.
• Enquanto os elementos menores do que o ferro são produzidos somente por fusão
nuclear, os elementos mais pesados são formados por um processo que envolve captura
de nêutrons e posterior decaimento radioativo.
• Esse processo é denominado Processo S (S de slow):

56Fe+n —> 57Fe


57Fe +n —> 58Fr
58Fe + n —> 59Fe —> 59Co

59Co + n —> 60Co —> 60Ni


Processo R (R de rapid).
• Nas estrelas, o Processo R ocorre apenas nos segundos que
ladeiam a explosão da supernova.
• Durante a explosão, há um intenso processo de colisão de
elétrons e prótons resultando na formação das gigantescas
quantidades de nêutrons necessários no Processo R.
• Uma vez ejetados para o espaço circundante, essas nuvens
formadas após as explosões de supernovas possuem todos os
elementos que conhecemos hoje no nosso planeta.
• Esses elementos estão agora disponíveis para serem usados
na formação de novas gerações de estrelas e,
consequentemente, os novos planetas que as orbitarão.
• Essa é a matéria prima que originou o nosso sistema solar há
cerca de 4,5 bilhões de anos e esse será, também, o processo
que levará ao final do nosso Sol e, com ele o nosso planeta,
previsto para ocorrer daqui a 5 ou 6 bilhões de anos.
principais processos de nucleossíntese

nucleossíntese primordial, big-bang, formação de H, He

nucleossíntese estelar, no interior de estrelas, elementos até 56Fe

nucleossíntese explosiva, em supernovas, elementos pesados

nucleossíntese galáctica, formação de Li, B e Be pela interação de raios cósmicos e


matéria (espalação)
Átomo
• Menor subdivisão da matéria que mantém as características dos elementos;
• Diversos modelos propostos!

Modelo Atômico de Bohr – Mec Quântica


• Existência de camadas discretas
com níveis de energia particular;
• Limitação!!!
• Não explica as relações energéticas
entre os elétrons.
Modelo Atômico - Mec Quântica
• Cada camada corresponde a uma função de onda que no fundo, é
uma lista de índices ou número quânticos que descrevem
movimentos de translação, rotação e vibração.
• Cada elétron movimenta-se numa camada ou função que permite
calcular um valor de probabilidade;
• Cada número quântico condiciona o valor dos índices que lhe seguem
Número quântico Valores permitidos Característica
n 1, 2, 3, 4…… [n] Número quântico principal
associado com a energía total do
sistema
l 0 [s], 1 [p], 2 [d], 3 [f], .. [n-1] Momento angular orbital
m l, l-1, l-2, …. 1, 0, -1, -[l-2], -[l-1], -l Spin – momento angular
intrinseco
• As propiedades geoquímicas dos elementos são um reflexo
da sua posição na tabela periódica.

• As propiedades químicas variam de modo periódico


segundo o numero atómico do elemento (modo em que a
camada de elétrons mas externa com outros elementos).

• Por tanto devemos compreender como se organizam os


elementos na tabela.

• Periódico: Que sucede ou aparece com intervalos regulares


(in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa). Por tanto
essas propiedades podem-se descrever em funcão de
parametros padronizados. 45
Tabela Periódica

▪ Os elementos químicos estão organizados em ordem de aumento do número


atômico (Z) dentro da tabela periódica. A carga no núcleo (Z) e o número de
elétrons em um átomo neutro determina a ordem em que o elemento ocorre.
▪ as linhas horizontais são conhecidas como períodos, indica o número de níveis
ocupados pelos elétrons.
▪ As colunas verticais da tabela periódica são os grupos, e o número em cada coluna
(I, II, III) são igual ao número de elétrons presentes na camada mais externa
(camada de valência).
▪ Nas colunas, ou grupos, os elementos compartilham as propriedades químicas mais
importantes.
▪ As propriedades dos elementos (tamanho atômico, potencial de ionização,
eletronegatividade) variam de modo periódico dentro da Tabela Periódica,
acompanhando as variações na configuração eletrônica.
Raio Atômico
• Relacionada com o tamanho dos átomos, essa propriedade é definida pela
distância entre os centros dos núcleos de dois átomos do mesmo
elemento.
• Sendo assim, o raio atômico corresponde à metade da distância entre os
núcleos de dois átomos vizinhos, sendo expresso da seguinte maneira:
r = d/2
Onde:
r: raio
d: distância internuclear

• Ele é medido em picômetros (pm). Essa medida é um submúltiplo do


metro:
• 1 pm = 10-12 m
• Na tabela periódica, o raio atômico aumenta de cima para baixo na
posição vertical. Já na horizontal, eles aumentam da direita para esquerda.
Densidade Absoluta
• A densidade absoluta, também chamada de “massa específica”, é uma
propriedade periódica que determina a relação entre a massa (m) de
uma substância e o volume (v) ocupado por essa massa.
• Ela é calculada pela seguinte fórmula:
d = m/v
Onde:
• d: densidade
m: massa
v: volume
• Na tabela periódica, os valores das densidades aumentam de cima para
baixo (vertical) e das extremidades para o centro (horizontal).
Assim, os elementos mais densos estão no centro e na parte inferior da tabela:
Ósmio (Os): d= 22,5 g/cm3
Irídio (Ir): d = 22,4 g/cm3
Afinidade Eletrônica

• Também chamada de “eletroafinidade”, trata-se da energia mínima


necessária de um elemento químico com o intuito da retirada de um
elétron de um ânion.
• Ou seja, a afinidade eletrônica indica a quantidade de energia liberada no
momento em que um elétron é recebido por um átomo.
• Observe que esse átomo instável se encontra sozinho e no estado
gasoso. Com essa propriedade, ele adquire estabilidade quando recebe o
elétron.
• Em contraposição ao raio atômico, a eletroafinidade dos elementos da
tabela periódica cresce da esquerda para a direita, na horizontal.
• Já no sentido vertical, ele aumenta de baixo para cima.
O elemento químico que possui maior afinidade eletrônica é o Cloro (Cl), com o valor de 349 KJ/mol.
Energia de Ionização
• Também chamado de “potencial de ionização”, essa propriedade é
contrária à de afinidade eletrônica.
• Trata-se da energia mínima necessária de um elemento químico com o
intuito de retirar um elétron de um átomo neutro.
• Desse modo, essa propriedade periódica indica qual a energia necessária
para transferir o elétron de um átomo em estado fundamental.
• O chamado “estado fundamental de um átomo” significa que o seu
número de prótons é igual ao seu número de elétrons (p+ = e-).
• Com isso, após a retirada de um elétron do átomo, ele é ionizado. Ou
seja, ele fica com mais prótons do que elétrons, e, portanto, se torna um
cátion.
• Na tabela periódica, a energia de ionização é contrária à do raio atômico.
Assim, ela aumenta da esquerda para a direita e de baixo para cima.
Eletronegatividade
• Propriedade dos átomos dos elementos os quais possuem
tendências em receber elétrons numa ligação química.
• Ela ocorre nas ligações covalentes no momento do
compartilhamento de pares de elétrons. Ao receber elétrons, os
átomos ficam com uma carga negativa (ânion).
• Lembre-se que esta é considerada a propriedade mais importante
da tabela periódica. Isso porque a eletronegatividade induz o
comportamento dos átomos, a partir do qual são formadas as
moléculas.
• Na tabela periódica, a eletronegatividade aumenta da esquerda para
a direita (no sentido horizontal) e de baixo para cima (no sentido
vertical)
Eletropositividade
• Ao contrário da eletronegatividade, essa propriedade dos
átomos dos elementos indica as tendências em perder (ou
ceder) elétrons numa ligação química.
• Ao perder elétrons, os átomos dos elementos ficam com uma
carga positiva, formando assim, um cátion.
• No mesmo sentido do raio atômico e contrário a
eletronegatividade, na tabela periódica
a eletropositividade aumenta da direita para a esquerda
(horizontal) e de cima para baixo (vertical).
CARATERÍSTICAS IMPORTANTES

As caraterísticas relevantes dos elementos em


geoquímica são determinados por:

✓ 1. Potencial iônico
✓ 2. Raio iônico
✓ 3. Carga iônica
✓ 4. Eletronegativiade

63
ÍONS – CÁTIONS E ÂNIONS

Conforme sua eletronegatividade, os átomos tendem a ceder


elétrons (baixa eletronegatividade – “eletropositivos”) ou adquirir
elétrons (alta eletronegatividade).

▪ Quando há cessão de elétrons, forma-se o cátion: o átomo


torna-se positivamente carregado (prótons > elétrons), e seu
raio iônico diminui;

▪ Quando há aquisição de elétrons, forma-se o ânion: a


carga será negativa (elétrons > prótons) e o raio iônico
aumenta.

64
RAIOS DOS ÍONS
Exemplos da relação de tamanho entre átomos e íons:

Muitos íons apresentam raios iônicos similares (por exemplo, Na


+, Ca2+, ETR3+, Th4+) e, portanto, podem substituir um pelo outro

em cristais, desde que equilíbrio de carga seja mantido.


Nota: 1 Ăngström (Å) = 10-10m, 1 micron(m) = 10-6m

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CARGA IÔNICA
Grupos 1-18:
Diferença entre número de prótons e elétrons
Grupo 1 = carga 1
Grupo 2 = carga 2
Grupo 13 = carga 3
Grupo 18 = carga 0
Grupo 17 = carga –1
Grupo 16 = carga –2

Elementos de
transição:
Fe2+, Fe3+
Ce3+, Ce4+
Eu2+, Eu3+
Mn1+- Mn7+
66
Ligações Químicas
• Átomos e íons se combinam para
formar matérias nos estados sólido,
liquido e gasoso.
• O tipo de ligação química é
determinado pela probabilidade da
presença do elétron de um núcleo na
proximidade de um elétron do outro
núcleo a ele ligado.
• BUSCA PELA ESTABILIDADE
Classificam-se em:

•ligações intramoleculares:
-ocorrem entre os átomos para formar “moléculas”;
-responsáveis pelas propriedades químicas dos compostos;
-são elas: iônica, covalente e metálica.

•ligações (ou forças) intermoleculares:


-ocorrem entre as “moléculas”;
-responsáveis pelas propriedades físicas dos compostos;
-são elas: íon-dipolo; dipolo-dipolo, dipolo-induzido e ligação
de hidrogênio. O
H H O H
H
LIGAÇÃO IÔNICA :(eletrovalente ou heteropolar)
❖ Definição: elétrons são transferidos de um átomo
para outro dando origem a íons de cargas contrárias que
se atraem. Cloro

Exemplo: formação do cloreto de sódio – NaCl. Sódio

Na (Z = 11) → 1s2 2s2, 2p6 3s1


Cl ( Z = 17) → 1s2 2s2, 2p6 3s2, 3p5

Na Cl Na+ Cl- [Na]+[ Cl]-


Marcel Piovezan (IFSC)
Ligação Iônica
→A energia requerida para a formação de
ligações iônicas é fornecida pela atração
coulômbica entre os íons de cargas opostas num
retículo cristalino.

Estes íons formam-se pela transferência de


elétrons dos átomos de um elemento para os
átomos de outros elementos.

Marcel Piovezan (IFSC)


Ligação Iônica
Ligação Iônica: É o resultado da atração eletrostática
de íons com cargas opostas.

Ex:
NaCℓ = cloreto de sódio AgCℓ = cloreto de prata
MgO = óxido de magnésio KBr = brometo de potássio
LiH = hidreto de lítio
MgCℓ2 = cloreto de magnésio
AℓF3 = fluoreto de lítio
Aℓ2S3 = sulfeto de alumínio

Como identificar?
Marcel Piovezan (IFSC)
• geralmente ocorre entre:
METAIS + AMETAIS

bastante bastante
eletropositivos eletronegativos

tendem a tendem a
formar cátions formar ânions

EXCEÇÃO:
METAIS + “H”
Marcel Piovezan (IFSC)
Generalizando agora...

Eletropositivos

Aℓ → Aℓ+3 + 3e-
Metais: Perdem elétrons

Viram Cátions(+)

Eletronegativos

Ametais: Ganham elétrons O + 2e- → O-2


Viram Ânions(-)

Marcel Piovezan (IFSC)


Determinação das Fórmulas Iônicas

x
O
Aℓ+3 O-2 Aℓ x
x

O
Aℓ2O3 x
Aℓ x
x
O
Fórmula-íon
Fórmula de Lewis
fórmula geral de um composto ou Eletrônica
iônico:
Ax+ + B y- → AyBX
CARACTERÍSTICAS DOS COMPOSTOS IÔNICOS:

* são sólidos à temperatura


ambiente (sólidos cristalinos);

Marcel Piovezan (IFSC)


* são duros e quebradiços;
* conduzem corrente elétrica quando: fundidos ou em solução;

* possuem alto ponto de fusão e de ebulição.


Marcel Piovezan (IFSC)
Marcel Piovezan (IFSC)
LIGAÇÃO COVALENTE:(molecular ou homopolar)

❖ Definição: Ocorre através do compartilhamento de


um par de elétrons entre átomos que possuem pequena
ou nenhuma diferença de eletronegatividade.

• Não há a formação de íons;


polar: os átomos são diferentes
• Ligação covalente:
apolar: os átomos são idênticos
LIGAÇÃO COVALENTE (MOLECULAR)

Ocorre geralmente entre AMETAIS e


HIDROGÊNIO ou AMETAIS entre si, desde que a
 de eletronegatividade < 1,7.
Ligação Covalente

❖ Definição: o par eletrônico compartilhado é


formado por um elétron de cada átomo ligante.
Exemplo: formação do cloro – Cℓ2.
F2, Br2 e I2
Cℓ ( Z = 17) → 1s2 2s2, 2p6 3s2, 3p5

Cℓ Cℓ Cℓ Cℓ Cℓ2 ou Cℓ - Cℓ
Fórmula de Lewis Molecular ou Estrutural
LIGAÇÕES SÍGMA () e PI ()

HCl

O2
Orbitais moleculares  e 


Um mesmo átomo pode fazer
até 4 ligações covalentes
comuns mas, entre dois
A B
átomos, o número máximo de

ligas covalentes comuns é 3.
Dependendo da quantidade de
ligações e dos orbitais em que
AB
estas se formam, podemos 
representá-las por  ou  . 
A B
Exemplos de Ligações
Covalentes

H Cl HCl ou H - Cl

H O H H2O ou H - O - H

O O O2 ou O = O

N N N2 ou N  N
Moléculas do Tipo HxEOy
Ácidos Oxigenados
❖ Todos os átomos de oxigênio aparecem ligados ao elemento central e cada átomo de
hidrogênio ficará ligado a um átomo de oxigênio.

Exemplo: ácido sulfúrico - H2SO4

O O
H O S O H H-O-S-O-H
O
O
Características de Compostos Moleculares

• São, em geral, líquidos ou gasosos nas


condições ambientes (se sólidos, fundem-se
facilmente);
• Possuem baixos P.F. e P.E.;
• Não conduzem corrente elétrica (exceção
para Ácidos, em solução aquosa e Carbono
Grafite) ;
• São formados por moléculas.
A LIGAÇÃO METÁLICA:

• É uma ligação desorientada;


• Modelo do mar de elétrons: os cátions permanecem em
um arranjo regular e estão cercados por um mar de elétrons.

• grande movimentação eletrônica:


• boa condutividade térmica e elétrica,
• Alta maleabilidade e ductibilidade.
Classificação
Geoquímica
dos Elementos
Classificação
Geoquímica dos
Elementos
• Resumir a ampla gama de
comportamentos possíveis em
alguns grupos restritos,
permitindo uma visão
panorâmica de suas
propriedades químicas;
• ABUNDÂNCIA!
• NA DISTRIBUIÇÃO NOS
RESERVATÓRIOS TERRESTRES
(GOLDSCHMIDT)!
Classificação dos Elementos Químicos
Classificação dos elementos segundo sua
concentração nos sistemas silicáticos

▪ elementos maiores : em geral > 1% peso SiO2 Al2O3 FeO*


MgO CaO Na2O K2O H2O

▪ elementos menores: em geral entre 0,1 -1% peso TiO2 MnO P2O5
CO2

▪ elementos traços: em geral < 0,1% peso


Elementos Traços
▪ baixas concentrações (ppm, ppb)

▪ variações de concentração não afetam as relações de


estabilidade de fases no sistema considerado

▪ entram na estrutura dos minerais por:


▪ substituições catiônicas em sítios específicos
▪ ocupando defeitos em estruturas cristalinas

▪ casos especiais: constituintes estruturais essenciais (Zr, P)


Elementos Traços
Durante o processo de fusão parcial da crosta ou
manto os elementos traço podem apresentar
preferência por:

▪ pemanecer no sólido residual, sendo denominados de elementos


compatíveis ou;

▪ migrar para o fundido, sendo denominados de elementos


incompatíveis.
The Goldschmidt Classification of Elements
Classificação dos
elementos de
Goldschmidt
DIAGRAMA
ALTERNATIVO
CARGA/RAIO
VERSUS RAIO
IONICO
Lithophile Elements - Concentrated in the Crust
Lithophile (rock loving) elements are found close to the Earth’s surface as they
combine readily with oxygen, forming compounds that do not sink into the core.

The lithophile elements include:


• Aluminium
• Calcium
• Potassium
• Magnesium
• Sodium
• Oxygen
• Silicon
• Titanium
Elemental Composition of the Earth’s Crust
Elemental Composition
of the Earth’s Crust
99% of the earth’s crust by weight
is made up of just eight elements:
• Oxygen
• Silicon
• Aluminium
• Iron
• Calcium
• Sodium
• Potassium
• Magnesium
Lithophile Elements – Concentrated in the Crust
Found in the silicate minerals which make
up 93% of the crust by mass and constitute
the common rock-forming minerals
• Quartz
• Orthoclase Feldspar
• Plagioclase Feldspar
• Biotite Mica
• Muscovite Mica
• Hornblende (Amphibole)
• Augite (Pyroxene)
• Olivine
• Garnet
• Clay Minerals (Kaolinite)
Siderophile Elements – Concentrated in the Core
Siderophile (iron-loving) elements
High density metals
Tend to sink into the Earth’s core
Do not combine with oxygen
Dissolve readily in iron as solid solutions or in the molten state
The siderophile elements include
• Gold
• Iridium
• Iron
• Molybdenum
• Nickel
• Platinum
Chalcophile Elements – Trace amounts in the Crust
Chalcophile (ore-loving) elements
Combine readily with sulphur
Form compounds that do not sink to the core
Make up just 0.046% of crust by mass (More concentrated in mineral veins)
Chalcophile elements include
• Arsenic
• Cadmium
• Copper
• Lead
• Silver
• Sulphur
• Tin
• Zinc
Atmophile Elements – Concentrated in the
Atmosphere and Hydrosphere
Atmophile (atmosphere-loving) elements
Also known as volatile elements
Occur in gases and liquids close to the Earth’s surface
The atmophile elements are
• Carbon
• Hydrogen
• Nitrogen
• Argon
• Helium
• Neon
• Krypton
• Xenon
Composições dos Reservatórios
• Termo genérico correspondente a uma
grande porção de rocha, água ou gás
cuja composição é contrastante em
relação aos demais reservatórios;

• Podem apresentar continuidade


espacial ou fragmentado em várias
regiões da Terra.
Elementos Traços
Durante o processo de fusão parcial da crosta ou
manto os elementos traço podem apresentar
preferência por:

▪ pemanecer no sólido residual, sendo denominados de elementos


compatíveis ou;

▪ migrar para o fundido, sendo denominados de elementos


incompatíveis.
Aplicação de Elementos Traços em Basaltos
• Basaltos de diferentes configurações tectônicas diferem em composição
química;
• Identificar as afinidades de basaltos mais antigos, cujo cenário tectônico
original foi obscurecido por eventos subsequentes;
• Os elementos traços geralmente provam ser os discriminantes geoquímicos
mais úteis, porque suas concentrações variam mais amplamente entre as
configurações do que os elementos principais.

Os elementos traços são subdivididos de acordo com sua


afinidade relativa por minerais cristalinos ou pelo melt
Aplicação de Elementos Traços em Basaltos
Elementos Incompatíveis
• Preferem residir no líquido magmático a se incorporar aos
minerais com que ele coexiste.
• Raio atômico demasiadamente grande e à carga iônica muito
elevada desses elementos;
• Impedimento de residir na estrutura compacta e ordenada da
maioria dos cristais minerais;
• Se acomodam mais facilmente na estrutura desordenada do
melt em que se encontram.
Aplicação de Elementos Traços em Basaltos
Elementos Compatíveis
• São incorporados preferencialmente por um ou mais minerais em
processo de cristalização, em relação ao líquido magmático.
Exemplo: Ni incorporado sobretudo pela olivina
• A afinidade de um elemento por um mineral cristalino pode ser
expressa em termos quantitativos como Coeficiente de Partição:
Aplicação de Elementos Traços em Basaltos
Elementos Compatíveis
• São incorporados preferencialmente por um ou mais minerais em
processo de cristalização, em relação ao líquido magmático.
Exemplo: Ni incorporado sobretudo pela olivina
• A afinidade de um elemento por um mineral cristalino pode ser
expressa em termos quantitativos como Coeficiente de Partição:
Aplicação de Elementos Traços em Basaltos
Divisão dos Elementos Incompatíveis:
• Elementos litófilos de íons grandes (LILE): apresentam raios iônicos muito
grandes para serem acomodados na maioria dos minerais formadores de
rochas;
• Elementos de forte potencial iônico (HFSE), apresentam elevadas relações
Carga/Raio que criam um campo eletrostático intenso ao redor dos íons,
tornando-os instáveis em um cristal silicático iônico;
• LILE’s >> mais dissolvidos em fluidos aquosos, móveis frente ao processo de
intemperismo, à alterações e ao metassomatismo;
• HFSE’s >> resistem à dissolução e são menos móveis, sendo indicadores mais
confiáveis da afinidade do magma com basaltos alterados e metamorfisados.
Aplicação de
Elementos Traços
em Basaltos
Elementos Incompatíveis
• Bons indicadores na distinção
entre diferentes tipos de
basaltos;
Aplicação de
Elementos Traços
em Basaltos
• Dados Normalizados
Estudo Dirigido
• Em relação as propriedades apresentadas na tabela periódica,
apresente e explique quais as principais propriedades utilizadas em
estudos geoquímicos.
• Explique do ponto de vista de formação dos minerais os princípios das
ligações atômicas e moleculares.
• Explique as classes propostas por Goldschimdt para classificação dos
elementos. Como elas se relacionam com os reservatórios terrestres?
• Explique sobre o HFSE e LILE elementos.

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