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COMOJCOMPANHEIRO MACOM { 4 | Editorial Revista MaOnica Digital OC CIO > Meus queridos Irmaos A nova que todos os irmaos da GLESP baixem em seus celulares 0 aplicativo e fagam © cadastro, & ripido, necessirio, pois as langadas digitalmente. simples e presencas serio Lembrando que mudancas tecnol6gicas fazem parte da nossa vida cotidiana. A cada dia, novas tecnologias sfo langadas e aperfeicoadas, criando um impacto significative em. nossas vidas. No entanto, muitas pessoas ainda tém dificuldade em se acostumar com essas mudangas tecnolégicas. Em primeiro lugar, ¢ importante entender que a tecnologia avanga rapidamente mpossivel se manter atualizado com tudo, E preciso escolher as tecnologias mais importantes para a sua vida e aprender a da GLESP foi feito com muito carinho e esmero, sendo uma plataforma intuitiva. eficientemente, por esse motivo que o aplicativo Além disso, é importante tentar laptar tecnol6gicas, pois aberta e estar disposto a aprender ar aberto a novas tecnologias Nao adianta resistir as -mudang vitiveis. E necessario ter uma mente Para se acostumar com as mudancas tecnol6gicas, & fundamental investir tempo e esforgo na aprendizagem. E. necessirio dedicar tempo para estudar ¢ praticar 0 uso das novas tecnologias. Outra dica importante € buscar ajuda dos irmaos da Loja que possam ajudar na adaptagio A essa nova plataforma. pperiéncias e dicas com os irmaos pode ser muito util na hora de aprender. Por fim, é fundamental ter paciéncia consigo mesmo durante © processo de adaptacio. Aprender a usar uma nova tecnologia pode ser frustrante no inicio, mas com 0 tempo e pritica, vocé ira se acostumar e sentir mais confianga no seu uso. G Ir, Joaquim Domingues Filho GRAO MESTRE Adjunto da GLESP e membro da ARLS Uniao e Lealdade, 547 GLESP Or. de Osasco/SP ‘Administrador da Revista Acécia Expediente ‘Revista Magénica Digital OC. CIO REVISTA MACONICA DIGITAL ACACIA Publicagio Mensal GRATUITA ANO 5 - N51 - MARGO 2023 Administracao: Wagner (Le.376) ‘Tomas Barba Joaquim Domingues Filho 47) Omar Téllez (L.329) Alessandro Zahotei (L.’.605) Paulo da Costa Caseiro (L2.512) André Luis Almeida Nascimento (L-.188) Clindio Sérgio Foltran (L.. Paulo Fernando de Souza (L. Francisco Assis Javarini (L. Editor, Criador, Jomalista Responsivel. Wagner Tomas Barba (L.".376) MTB 67.820/SP ATENGAO: Os Artigos assinados sio de responsabilidade de seu autor e nao refletem, necessariamente, o pensamento do Editor, Administracio ou Conselho. Esta Revista esté sendo enviada para mais de 7.000 (Sete mil) Irmios e as Propagandas so totalmente gratuitas. objetivo desta Revista & integrar os Inmios ¢ levar mais conhecimento magénico. REVISTA GRATUITA, PROPAGANDAS GRATUITAS E-Mail: revista.acacial 3@gmail.com. www.revistaacacia.com.br / EDITORIAL 7B Sig CONHECE-TE A TI MESMO COMO. ‘COMPANHEIRO E MACOM Irs. Adriano Viegas Tan ZOROBABEL A CONSTRUCAO DO SEGUNDO TEMPLO Irs. Sandro Pinheiro AS ORDENS ARQUITETONICAS Ir. Dermivaldo Collinett ITT A IMPORTENCIA DO AGAPE LOJAS DA GLESP MACONICO FRATERNAL Ir. Denis Tafarello MURAL DE Ss) NEGOCIOS YOD EALETRAG Ir. Gustavo Perim & RE DIVULGACAO SeHES LITERARIA Pep ertegaret eae Geer, mk eal CONHECE-TE A TI MESMO COMO COMPANHEIRO EMACOM Tre. Adriano Viégas Medeiros Labor e Concérdia, 146 Orv. de Lages/SC Confederacao Magénica do Brasil - COMAB. Grande Oriente de Santa Catarina - GOSC ARAL Quando tomamos consciéncia de nossa _existéncia, provavelmente ainda na infiincia ou nos primeiros momentos da juventude, entendemos que somos alguém, fazemos parte de uma familia, nos apegamos a algumas condigées, adquirimos conhecimento formal ou informal advindo de todos os lados, escola, religido, pai e mae, mas somente isto nao basta para desenvolver nossas conjunturas de curso ¢ de desenvolvimento para toda uma vida. A maxima escrita em latim “nosce te ipsum” e reconhecida como de origem grega atribuida a um dos grandes fildsofos antigos, Sécrates (479-399 a.C.), mas que muitas vezes é explicada como sendo um aforismo, ou seja, um pensamento mais profundo que é expresso de maneira breve, na verdade, nos leva a uma tendéncia de pensamento mais penetrante assim como a frase colocada de forma completa: "Conhece-te a ti mesmo e conheceras os deuses e 0 universo." Originalmente colocada no pértico de entrada do templo da Apolo na cidade de Delfos ¢ depois atribuida ao fildsofo, tal frase nos. re pensamento de nossa: préprias orientagdes enquanto ser humano e dentro da maconaria, especialmente no grau de Companheiro, nos direciona a0 pensamento _filos6fico, sociolégico ¢ ainda simbélico ou psicoldgico sobre nossas razoes de existir e participar de uma ordem tio importante © que nos faz evoluir. a ao Depois que somos iniciados ¢ trabalhamos no Grau de mos como indicador ‘0s irmaos, os oficiais de Loja, nosso VM, ou ainda nosso padrinho, no caso do Rito de York este é um dos responsaveis por ajudar o iniciado a se desenvolver nos estudos e praticar progredir na arte de lapidar a pedra bruta que somos nés mesmos em uma condigdo moral de desenvolver-se para melhorar nossa sociedade. 'S NOS Mas ao chegar no grau de Companheiro nos vemos obrigado a dar os primeiros passos de forma sélida ¢ por nossa conta, sim neste momento estamos dirigindo nossas atividades, fortalecendo nossa sabedoria por conta propria e neste momento estamos utilizando mesmo que nao saibamos, a maxima grega que determina profundidade de intelectualidade e ainda a decisio de rumos a ser seguido por este magom que antes era um iniciado e agora um caminhante que deve se fortalecer. O autoconhe até imperativo para se manter em transforma tabalhada de forma mais justa ¢ fina par conjuntura de conhecimento interior, aparando as arestas ¢ usando as ferramentas de forma simbélica e filoséfica para poder finalizar a obra iniciada enquanto aprendiz macom. mento € condigao mais que necessaria, sendo Jo, agora a nossa pedra ja é ciibica ¢ deve ser ser condicionada na construgio, ¢ ai esta a Neste segmento a ideia aportar em algumas formula que devemos conhecer ¢ desenvolver no estudo de companheiro macom, sendo que sem tais argumentacées que sio ancoradas em varios ramos da ciéncia social, como a psicologia ¢ a UR Ee TC) filosofia, nao temos como manter de forma correta nossa jornada, por isto temos de desvelar relagdes importantes e formais que devem e podem ser aplicadas dentro ¢ fora da maconaria. ANTROPOLOGICO E FILOS' Xe) A lenda sobre o uso desta maxima é interessante, na verdade, podemos perceber que se trata de uma forma até mitolégica de expresso, onde o personagem é um dos mais profundos filésofos e com isto temos uma narrativa de origem mitica, mas que nos impulsiona para uma observacio filoséfica de reconhecimento dos nossos limites ¢ do uso da humildade para a construcdo de cada ser humano. Consta que uma sacerdotisa recebeu uma pergunta, afinal quem é o homem mais intelig Como resposta ela apontou o fildsofo Sécrates, mas este como um bom indagador no se deu por satisfeito quando soube da indicacao do seu nome como resposta, resolveu de pronto procurar todos 0s sacerdotes ¢ sibio e sondando estes sobre alguns temas como o que é felicidade, justia, virtude, ética ¢ moral acabou recebendo como resposta uma grande quantidade de informagées que eram na verdade subjetivas ¢ no finalizavam suas diividas. Deste embate surge outra formulagio em forma de aforismo, em latim ‘ipse se nihil scire id unum sciat" ou ainda em uma tradugao, esta seria a frase apresentada por § tes: “s6 sei que nada sei, ¢ 0 fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa”. De forma répida podemos perceber que se aplicam duas situacées, a primeira seria um senso de humildade diante de outros, a segunda seria a condiga de estar disposto a saber, ndo negando que a vida é um eterno aprendizado. > Quando Sécrates passou a observar as respostas, ele se perguntava ao mesmo tempo, como ele poderia ser o mais inteligente se os proprios sibios nio tinham condi¢ao de solucionar questées pontuais, mas complexas sobre os debates propostos, isso leva o filésofo a entender que a sua busca pelo saber © obrigou a angariar informagées ¢ isso permitia sua clevagio de espirito, na verdade de conhecimento, mas como ele dizia, a alma (psyche) de um homem pode ser vista pela sia compreensio do que o cerca. Desta teorizagio se propée a evolucio do pensamento pela dtivida ¢ pelo aprofimdamento de visio de mundo, seus discipulos acabam participando e langando uma tendéncia, a pergunta move o cerne de toda condicio de evolugio, quanto mais cu sei, mais eu me indago e vou aprofundando os novos parametros de entendimento, mas devo ter sempre consciéncia que outros vio me superar ¢ com isto eu posso caplurar mais elementos para minha vida de ser pensante. Revista Maco Para desenvolver o potencial das pessoas, ¢ indispensavel que se cuide do bem-estar fisico e espiritual, e deve-se fazer da vida um. trabalho criativo centrado em dois movimentos: esclarecer continuamente © que é importante e aprender continuamente a a realidade. (SENGE, 1990). enxergar com mais clare: O processo de autoconhecimento administrado por Socrates indica que tudo que fazemos, construimos moralmente ¢ socialmente ¢ fruto de nossa prépria atuagao, quando ele afirma conheceras todos os deuses € 0 universo, na verdade ele indica que © que eu tenho como base & aquilo que cu posso filtrar € d © outro mundo, aquele construido pelo outro, € nove ou em desacordo com a minha visio de mundo ¢ por isto tenho que entender para modificar ow aceitar tal concepg nvolver, evidenciando, por vezes, um choque de saber onde Outra proposta plausivel para tal parecer 6 que na medida que eu entendo como eu construi tal ideia e quando tenho certeza de minha relacao com o que foi identificado por mim, aquilo que é feito para destruigo do meu eu, nao importa, o pensar exterior s6 serve para manter minha base ¢ com isto eu entendo o outro, mas nao necessariamente devo romper com minhas convicgées ou condigées de humano. Mas o certo mesmo de tudo sto é que a filosofia nesta exata m ‘0 cria uma visio antropol6gica, sim, sio as relagdes que deste ponto em diante, ir permear os debates, afinal para me entender como sujeito cu deveria estar em condigao de producio, erudi¢ao e propagacio de ideias ¢ assim me coloco a disposigio do outro para entendimentos acerca das intuigdes ¢ argumentagées que vio aparecer por toda uma vida. A vida pessoal ¢ a vida no trabalho estio profundamente entrelagadas © conectam esse entrelacamento a uma visio de mundo que caracteriza © universo como um sistema complexo, imprevisivel € interativo. Nesse sentido, expde que habilidades tradicionais, como planejar, organizar, dirigir e controlar, nio satisfazem essa visio de mundo. Tais habilidades também chamadas de psicoespirituais, ao ampliarem a abordagem daquilo que é bom para mim e daquilo que € bom para todos nés traz, um sentido profindo de realizagio e de mudanca para os seres humanos, mas somente é aplicavel a partir do autoconhecimento. (SHELTON, 2003). Uma outra condigio se criou deste fato, o autoconhecimento € na verdade pura intuicdo, e nada acontece por acaso, a visio grega era que todos os infortinios, todas as mazelas, alegrias ¢ poderes estavam nas mios dos deuses ¢ eles deveriam jogar com os humanos como em um jogo de xadrez, obs respondiam aos atos propostos de forma aleatéria, mas ao se dar de conta que temos um poder de decisaio quando sabemos de algo podemos mudar por conta prépria. ervando como se comportavam ¢ Revista Maco! A raiva a sensagao de impoténcia as alegrias que sao criadas ou 0 poder de persuasio, tudo faz parte da minha dominagao de diferentes saberes que despertam uma resposta interna para cada momento ¢ assim cu posso reverberar aos outros aquilo que me movimenta, destréi ou constréi a minha ideia de mundo. Seguindo a orientacao de buscar o autoconhecimento como olucao temos uma frase de Joseph Campbell (1949) “Todos os deuse: paraisos, todos os infernos, estio dentro de vocé”, evidenciando que somente podemos crer naquilo que de fato interpretamos, construimos e propagamos diante de nossa razio social, fica evidente que tudo que nos cerca e que queremos como mecanismo de vida é algo que jamais sera aleatorio, existe em si um principio motivador que cada um solidifica para usar de uma forma que mais Ihe couber. base de & todos os. O saber externo nos move para uma tomada de decisdes que sdo fundamentais, mas somente quando decidimos aplicar ou negar tais orientagdes € que estamos interagindo com © mundo ¢ com as pessoas que nos cercam, se eu sei que nada sei € continuo querendo tal situagio para minha vida entio eu nao estou aplicando o autoconhecimento, mas deixando que tudo se tore uma condigio de acaso, do contrario quando administro isto ¢ uso em meu favor estou abrindo uma possibilidade de mudanca. Tudo que executamos em nossa vida, como homem ¢ como macom, nio é fruto de um acaso ou de um mero determinismo social externo, mas na verdade é a soma de todas as condigdes biolégicas, sociolégicas, psicolégica e existencial que aconte constantemente construido, desde que tenhamos uma em nosso templo que possibilidade de escolher aplicar, mas isto s6 € possivel com © conhecimento estabelecido € também pela forma como colocamos em pritica, as aptidées os dons e as habilidade nao funcionam com base somente em uma tradicao ou por um conselho, mas sim de acordo com aquilo que cu entendo e faco funcionar com 0 autoconhecimento. O filosofo grego ao propagar tal maxima entende que para um ser humano se tornar mais feliz, competente e reconhecido deve conhecer a virias atitudes de reacao, gostos ¢ desgostos, sendo que assim estaremos desenvolvendo os limites de nos ntio aplicar uma longevidade com mais autonomia, permitindo estabelecer o que eu quero ¢ nao quero para minha vida, tal autonomia e coragem para obter um conhecimento interno sé € possivel a partir de uma forma de r ética interna. a razio e podemos conhecimento moral é O fato social é reconhecivel pelo poder de coergao externa que exerce ou € suscetivel de exercer sobre os individuos; ¢ a presen¢a deste poder é reconhecivel, por sua vez, seja pela existéncia de alguma sancao determinada, seja resistencia que o fato opée a qualquer empreendimento individual que tenda a violent lo”, (DURKHEIM, 2002, p. 12). Quando se reconhece uma agao externa ¢ ao mesmo tempo stticia de conhecimento, podemos entao decidir se conseguimos direcionar isto para nossa 2 Revista Maconica Digital 6COCI4 € bom ou ruim se é proveitoso ou nao ¢ assim aplicamos o nosso conhecimento interno depois estipulamos bases, sejam elas positivas ou negativas para 0 uso daquilo que recebo como informagio, nao ficando por conta de uma ago meramente social do outro, mas pela decisao a partir do meu conhecimento. Aquele que nao apresenta condicao de reconhecimento de suas agdes, suas observagdes acabam se sujeitando a uma decisao social que pode ser perigosa, tal apatia de autoconhecimento incute na mente de quem se sujeita a ideia que tudo é fruto de uma condicao superior, um Deus, um lider, um chefe ou por culpa de condigdes que se s, tudo isto pela falta de instrugao e pela quebra ou bloqueio do autoconhecimento como agente mental. acredita nao podem ser entendidas ou mudad: Sem diivida, a sociedade nao seria composta exclu: pela soma de individuos, mas pela sua associagao traduzida em uma realidade propria. Ao construir seu entendimento sobre o vinculo comum entre os individuos. (DURKHEIM, 2002, p. 10). vamente Podemos ¢ devemos interpretar 0 que nos cerca, mas ao conhecer nossos instintos podemos decidir como e quando fazer tais vinculos ocorrerem, na medida que eu sei o que eu sou ot como entendo tal processo eu posso apolar, negar ou ainda reestabelecer a minha autossuficiéncia de ser o que sou e fazer © que devo perante o mundo que me cerca. Se metade da vida depende de nossas escolhas, entio a outra parte é 0 resultado ou a consequéncia de nossas ages diante daquilo que resolvemos aplicar, ficil entender tudo isto, mas o dificil é entender que nossas escolhas sio categoricas ¢ por isto nao devemos delegar ao outro a culpa ou a benesse do que nos acontece, afinal se eu me conhego ¢ aplico o resultado das minhas iniciativas entio eu me construe. Quando um magom observa os desvelos do mundo que 0 cerca ele deve ter em mente que de fato © que ocorre diante de si é uma questio de relagoes, mas ao se perguntar qual sua participagio nisso ele deve entender que todas as suas atividades ou disfungdes psicolégicas como egoismo, medo ou fiiria na verdade sio espelhos de moralidade que apresentam suas condigdes para a sociedade ou o mundo que © cerca, pois, 0 mundo que o pertence sio as pessoas de sua relacio. Ao pensar em mudar a sociedade que vive, ele deve mudar suas agdes diante de outros, mas afinal, como podemos nos transformar? So podemos mudar © que conhecemos de fato ¢ de dircito, isto inclui nos atitudes, e ainda devemos entender que isto ocorre dentro de um tempo necessario ¢ natural, ou seja, nto existe um gatilho que muda instantaneamente nossas condigdes, mas devemos treinar e buscar novas condicées ao longo de uma jornada. a mentalidade ¢ nos: Muitas vezes nossos comportamentos ¢ ages como comer em demasia, consumir bebida ou alguma outra sittagio que nos leva ao vicio nao € algo aleatério, © que ocorre em nossa mente acaba criando uma valvula de escape que pode gerar situagdes erradas, € ai que entra a busca pelo autoconhecimento, materializando ¢ entendendo os problemas ¢ de forma continuada combatendo nossas complicagées para que possamos aos poucos climinar as péssimas condigées, aplicando os regramentos filoséficos simbélicos que a maonaria nos ensina. Mas © irmao deve estar pensando, afinal por qual motivo aplicar © autoconhecimento em minha vida? A resposta é rapida, ao desenvolver uma coisa que muitos chamam de maturidade é na verdade © autoconhecimento que nos evoca a reconhecer emogées, pensamentos, descjos, medos, crengas e frustracdes que acabam repercutindo em nossa vida. devo usar as condigdes macdnicas de estudo pai Quando melhorarmos nossa relagéo interna estamos mudando ¢ melhorando nossa relaco com o mundo, pois conseguimos assim abranger como o outro me v ou confirmar aquilo que somos enquanto agente de uma sociedade que normalmente existe pela soma de todos os seus membros, sim estou falando da maconaria, € nela que confirmamos como podemos por escolha propria, a aplicabilidade do autoconhecimento funciona nesta , percebe ¢ entende, oferecendo assim atuacées que possam nos permitir mudar edevemos evoluir e muito do que « ‘Ao entender de fato como 0 conhece-te a ti mesmo funciona temos como entender e evoluir em varios campos, seja profissional, na condicao familiar, na nossa economia di ndo assim nossa atuago como magom dentro e fora de loja, afinal a ordem nao ¢ estanque e ela funciona com base naquilo que os iniciados executam. Ls x ZINN ria ou ainda em nosso lazer, inchut Uma situagio interessante até muito comum € o que pode acontecer entre irmios de loja, naturalmente apresentamos Revista Maconica Digital 6COCI4 uma afinidade maior por alguns e um certo distanciamento de relagio com outros, isto pode gerar uma condicao de aspereza ¢ que muitas vezes por uma proposta mal-entendida ou uma simples opiniio acabam gerando algum tipo de atrito, o fato € que nosso instinto de preservagio fala mais alto. Aquilo que eu nao concordo ou nio domino em saberes pode gerar desacordos, sim, mas a ideia é entender que algumas situacdes sio assim mesmo © ao contrario de efetuar desalinhamento eu devo aplicar uma forma de conhecimento que me leve a accitar o outro, nao que eu tenha de concordar, mas manter uma base forte de razAo que possa criar uma outra resposta ¢ uma saida mais justa para tais situagde: “J Yan Kp Zany rg eet eta arr ‘ Xv \ ~ ‘Ao criar uma consciéncia estamos efetuando um poder interno que nos leva a dignificar o que for importante, “cavar masmorras aos vicios ¢ elevar ser interpretada da mesma forma que 0 “conhece+e a ti mesmo” por este motivo devemos interpretar que o caminho de um companheiro é muito mais de formagao interna do que um mero recebimento de condigées externas. templos as noss s virtudes” é na verdade uma frase que dev © autoconhecimento nos da poderes, cria um propésito, anuncia em nosso intelecto a condigao de formagao social mais profunda, mas como eu posso desenvolver tais propostas? Geralmente isto ocorre em trés niveis, 0 evento racional, aquilo que eu estudo aos poucos tento colocar em pritica, ¢ isto chega até 0 companheiro macom. através da ritualistica, do simbolismo e do estudo dos temas aplicados em loja, pode parecer uma condi¢ao somente externa, mas se o envolvido nao internalizar tais estudos entio corre 0 risco deste processo de razio nio funcionar. s, sim elas podem ser aos meios O segundo nivel se trata das emog , por este motivo devemos nos conhecer e reco saudaveis ou ainda destrutiv de organizacii » de tais sentimentos, um filho com problemas, uma alegria incontida que nos ey SLE leva a recorrer ao extremo, uma palavra mak-entendida que nos direciona ao embate, 0 sentimento humano funciona por estimulos. Por isto € importante entender quais as suas reagdes em diferentes estagios de vida e com isto saber o limite de seus atos diante de uma situacao que pode causar algum evento mais desgastante, ao saber qual ja seria sua reagio entio devemos treinar o dominio e a atuagio de forma medida e condicionada, sendo que este € um dos itens de autoconhecimento que demora mais para ser educado. Por fim tratamos do terceiro nivel, que € aquilo que cu nao domino © posso criar um pré-conceito, ou seja, um julgamento desmedido que causa descontrole em minhas atitudes, essa armadilha é muito comum, o julgamento de condiées que de fato nao submeto, mas neste elemento 0 que vale para a educagao magénica € na verdade a prudéncia ¢ tolerdncia, aliadas ao encaminhamento de estudo sobre o que seria s saudavel sobre um fato. uma resposta ma Digamos que um magom nao concorde com as atitudes de seu irmio, ele deveria pelo menos procurar entender por qual motivo a atitude ocorre e depois pensar em uma proposta de apoio ¢ didlogo, sabendo que assim pode e deve buscar © reconhecimento de informagées mais profundas. Uma das formas de evidenciar os motives que nos levam a ter agdes desmedidas ¢ buscar uma resposta para se reconhecer é uma pergunta simples que seria © porqué? Afinal, por qual motivo eu desconto na bebida? Ou por que eu sou intolerante no transito? ser humano. Sio perguntas validas para nossa construgio como macom e como Temos em nossa conjuntura social uma busca por uma cenergia que nos move, alguns podem dizer que seria a circunstancia de felicidade, realizacio, respeito ou qualquer outra palavra que nos leve a interagir com o nosso eu, mas muitas veze: um sentimento de “alegria” que achamos que recebemos com a bebida ou uma ideia de “poder” que podemos ter ao agir de forma desmedida no transito pode ser buscada de forma melhor com escolhas mais proativas ¢ que nos elevam em condigio moral. A mudanga acaba causando uma dor emocional! Sim mudar déi, moralmente, socialmente, afinal estamos nos autoconhecendo ¢ entendendo que nio somos aquilo que pensamos ser, criamos constantemente um ideal de atuagio que acreditamos ser no minimo positivo, mas quando nos descobrimos errados temos a tendéncia de nos sabotar na vontade de mudanga, cabe ai a condigio de reconhecer erro e propor uma respos! Como magom devemos aplicar a busca pela mudanga com a observacio, exatamente como fazemos para aprender a ritualistica, o simbolismo € todos os outros itens que praticamos na nossa evolucao magénica, a observacao de meus atos ¢ do mundo que me cerca é fundamental para que eu possa pensar e propor uma resposta mais plau ¢ trata somente de um julgamento moral, é um exercicio de escolhas que devem ser mais justas para minha vida. vel, mas nao s Revista Maconica Digital 6CO C14 O companheiro parte para 0 “conhece+te a ti mesmo”. Ele se aprofunda no seu interior e procura desvendar todo o seu mistério. Se conhece. Sabe seus pontos criticos. Quanto mais se conhece, mas se ama ou se odeia. [...] O homem nao pode aleangar um grat de elevada perfeigio se no pelo constante estudo de si mesmo € com o conhecimento mais amplo de seus préprios defeitos. [...] Com 0 levantamento de suas poténcias 0 companheiro poderd saber como trabalhar para o seu bem ¢ o bem e felicidade da humanidade objetivo primeiro da Maconaria. (CASTRO, 2010. Pig. 189) Obviamente até aqui podemos perceber que 6 companheiro deve atuar muito mais de forma individual e interna e depois de forma externa e coletiva, € este € © caminho que deve perseguir, se no primeiro grau (Aprendiz) ele contava com as indicagdes de seus irmaos, agora neste grau (Companheiro) ele deve colocar em pritica € reforgar suas teorias morais, éticas e cmocionais que antes foram estudadas. Mas como somos privilegiados em termos saido das trevas ¢ hoje termos adquirido mais conhecimentos acho que nés magons temos uma grande responsabilidade nos aprofundarmos de procurarmos ser melhor mas nao © nosso exterior mas sim © nosso interior, pois é ele que comanda todas as nossas aces externas, quer seja nos atos fisicos, nas palavras ou ainda na moral que deve ter a retidao de um esquadro. Todos 0s nossos atos partem da mente, para compreendermos obviamente necessitamos de bus mo”, onde aprendemos a conhecer- nos, a nos ater que somos suscetiveis ao nosso interior, que temos: um monte de defeitos ¢ precisamos corrigi-los, ou seré que nao somos em muitas oportunidades impulsivos, vaidosos, impacientes, egoistas, hipécritas, suscetiveis ou aqui mesmo em loja quem sabe intrometidos e intolerantes para com os irmaos, ou ainda muitas yezes nio teriamos propensio ao engano, ao exagero, a crer, a confiar no acaso, a ilusio, ao facil, ao vitupério, a discussio, enfim, devemos primar pelo aperfeicoamento do individuo em todos os campos, partindo da observagio consciente dos _nossos pensamentos e em consequéncia dos nossos atos, pois € nos pensamentos que nascem todas as nossas atitudes muitas vezes involuntirias. (SANDER, 2010. Pag. 192) ar um “conhecimento de i me: Quando falamos que um macom é um “cterno aprendiz” também podemos ligar esta frase ao ato constante de autoconhecimento e a busca por uma nova condigao de vida que somente um iniciado de verdade que se dedica pode perceber e executar. SCE As ferramentas do Companheiro magom no Rito de York Jo o Esquadro, Nivel e Prumo, e dentro desta condigao de uso simbélico podemos perceber que elas evocam a condi¢do de autoconhecimento, se antes no Grau de Aprendiz. usamos 0 martelo de corte e a régua de vinte e quatro polegadas para aprender a retirar as imperfeigoes da nossa pedra bruta, agora vamos aplicar outros elementos que vao confirmar nossa raz0, atuagio social, moral e filosofica em nossa vida como magom. © Esquadro indica uma retidao, 0 que € reto por aplicabilidade, € para nos tornarmos es ¢ as plenitudes que dispomos como homem e macom, © nivel nos indica uma linha horizontal, a aferigao da nossa capacidade de pensamento e nossas agées que devem estar em consonincia com aquilo que de fatos pensamos e © Prumo nos indica um proceso de equidade e igualdade perante outros irmaos, dentro ¢ fora de loja para nossa vida mais plena. ssim devemos entender as ra Tais ferramentas tragam simbolicamente nossos limites, que sejam fisicos, mentais, emocionais, financei de uma disposicao ideol6gica ou psicologica, nos alinhando ¢ nos tornando mais prudente quanto a nosso trabalho como magom, tais linhas teéricas ou simbélicas destas ferramentas 86 sio possiveis de serem aplicadas com o nosso autoconhecimento, entendendo como devemos afcrir nossa condigao ¢ depois expondo clas com serenidade. ros ou qualquer outro que nos movimente dentro ‘As ferramentas quando usadas de forma mental e organizada a na busca do conhecimento nos permitem elucidar questoes que antes dentro de nossa p nao eram possiveis de aferir, obviamente porque, como magom, nao dominava 0 uso de tais elementos, aproveite sempre para medir suas condigées, emogées, opinides, se pergunte como pode melhorar ¢ depois de aplicar tais elementos metaféricos junte suas respostas € obtenha uma sistematica para ir renovando suas agées, assim o autoconhecimento pode ser usado de forma sistematica e cotidiana. Se como macom vocé busca uma vida mais auténoma entio deve prevalecer o exercicio de climinagao daquilo que o amarra como agente social, nao se envergonhe de perceber seus limites, saiba apreciar suas atuagées que lhe permitem evoluir, nao podemos invejar os condicionamentos dos outros, afinal quando ficamos presos aos sonhos alienados estamos deixando de reconhecer nossa virtude de evolugio. Finalmente, diria, no meu entender, que Companheiro é ser a matéria-prima da Grande Arte, a qual devera ser extraida da parte interior do homem, com a finalidade ‘nica de atingir o objetivo primeiro da Maconaria: “Tornar feliz a Humanidade, pelo amor, pela tolerancia pelo aperfeigoamento dos costumes, pelo respeito a autoridade e a crenca de cada um”. (CASTRO, 2010. Pag. 190) Busque mapear a sua personalidade, nao tente mascarar seus problemas, entenda como eles sao e pense em resolver, afinal a total auséncia do poder de autoconhecimento permite que os aproveitadores decidam sua condigio ¢ um macom deve ON SLE ser sempre um ser racional e pensante, nio um fandtico ou idolatra que persiste porque alguém decide por ele, uma das condigdes mais importantes para um companheiro € 0 poder de andar ¢ decidir seus rumos, agora, hoje, j que este Grau (Companheiro) nos direciona para tal condica 0. A falta de personalidade, de esséncia nao € uma situagio ‘nica, a0 contrario, quando aplicamos tal pritica decorrida ao longo deste texto estamos nio esqueca de usar isto de forma correta, Jo de pessoas que 0 saber que temos m: nos dando liberdade e poder de formagio, mas justa e perfeita, e se for usar isto como ferramenta de domin: entio sua formacio e estudo como macom foi toda perdida, conhece poderes, mas limites também. ream, 3 PUFA OSI ABBAGNANO, Nicola. 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No perfodo em que Zorobabel recomecou a construcio do segundo templo, Deus levantou profetas que transmitiram sua mensagem de exortacio e encorajamento ao povo ¢ aos seus lideres. Ageu e Zacarias foram esses profetas. eer eee © primeiro templo de Jerusalém foi construido pelo rei Salomio. Mas quando Jerusalém foi dominada pelos babildnios, © templo acabou sendo destruido por um oficial do rei Nabucodonosor. Durante o longo periodo de cativeiro, a ideia de que um dia os judeus poderiam retornar a sua terra natal ¢ reconstruir 0 templo parecia algo impossivel. Revista Macénica Digital 6C6CIo Mas Deus é quem governa a histéria conforme o Seu propésito soberano. Ele estabelece reis ¢ destrona reis (Daniel 2:21). Entio conforme o plano 39 a.C. Ciro foi o governante que Deus usou como instrumento para permitir que 0 povo da alianca pudesse retornar a Juda ¢ reconstruir o templo de Jerusalém. A Biblia diz. que o Senhor despertou 0 espirito de Ciro, rei da Pérsia, e assim ele permitiu nao apenas o retorno dos exilados a sua terra original, mas também os trabalhos de construgao do segundo templo (Esdras 1:1-5). do Senhor, a Babilonia caiu perante o rei Ciro em Foi assim que © primeiro grupo de exilados retornou da Babilonia. Com relagio a construgio do segundo templo, a _primeira preocupagao dos repatriados foi erguer 0 altar do holocausto. Dessa forma os sacrifices puderam ser restabelecidos em Jerusalém (Esdras 3:2). No ano seguinte eles lancaram os fundamentos do templo (Esdras 3:8). Alguns utensilios que tinham sido tirados do primeiro templo por Nabucodonosor retornaram novamente a Jerusalém com os repatriados que também levaram consigo a autorizagao do imperador da Pérsia para a construgo do segundo templo (Esdras 1:7-11). Os judeus que permaneceram na Babilnia também: arrecadaram recursos para a construcao do templo de Zorobabel (Esdras 1:6). Conforme o decreto de Ciro, o templo de Zorobabel devia ser construido com 60 cévados de largura ¢ 60 cévados de altura. O decreto de Ciro também assegurava 0 fornecimento dos materiais para construgio (Esdras 6:4). terete teres Apés chegar em Jerusalém, como forma de priorizar a reconstrucio do 2° Templo de Jerusalém, Zorobabel realizava as reuniées com seus conselheiros e auxiliares nas proximidades das ruinas do Templo. Durante a reconstrucio do Templo de Jerusalém, Zorobabel ¢ 0s operarios do Templo tiveram diversos confrontos com os samaritanos, os qua povos que ja ocupavam a regio quando do retorno dos hebreus. Por conta desses conflitos, durante as obras de reconstrucdo, os judeus passaram a trabalhar armados com espadas, além das ferramentas de construgio. Diante das dificuldades provocadas pelos samaritanos, Zorobabel, na qualidade de Governador da Judeia, apelou ao rei Dario I, sucessor de Ciro TI, para que o apoiasse na huta contra os samaritanos. is cram Revista Maco! ‘A conclusio das obras de reconstrugio do Templo de Zorobabel (Segundo Templo de Jerusalém) ocorreu em 515 a.C.. Apés alguns séculos, 0 Templo de Jerusalém foi reconstruido pelo rei Herodes, durante 0 perfodo da dominagio romana. O Terceiro Templo (ou Templo de Herodes) resistiu até 0 ano 70 d.C., quando foi destruido pelos préprios romanos. Zorobabel marcou a vitoria em Gabara nas pilastras da ponte, com as letras: LDP (liberdade de passar). eee ore A Foi entio no segundo ano de Dario que o Senhor levantou Ageu e Zacarias para profetizar em Jerusalém e incitar Zorobabel a recomegar a construgio do segundo templo (Esdras 5:1). Os profetas eram os porta-vozes de Deus ao povo. Através deles o Senhor repreendia, exortava, encorajava ¢ confortava 0 Seu povo escolhido. a vontade do Senhor por meio dos profetas, Zorobabel ¢ 0 sumo sacerdote Josué recomegaram a construgio do segundo templo. Entao rapidamente mais uma vez os povos vizinhos se levantaram contra a construgio. Eles procuraram investigar com que autorizagio os judeus estavam construindo o segundo templo, e chegaram a enviar uma carta ao rei Dario cobrando um parecer sobre essa questio. Isso porque os judeus alegavam contar com a autorizacio que Ciro havia dado. Dario, ao saber dessas coisas, ordenou que —_os documentos reais fossem consultados com a finalidade de descobrir se 0 decreto de Ciro que autorizava a construgao do segundo tempo era mesmo verdadeiro. Ao descobrir que tudo estava correto, Dario permitiu aquela obra, ga recursos para sua execugio, e ainda ordenou que os adversarios dos judeus nao interrompessem de forma alguma a construgio do segundo templo (Esdras 6:1-12). nti os Entio o segundo templo foi terminado no sexto ano de Dario, isto é, em aproximadamente 516 a.C. (Esdras 6:15). O templo de Zorobabel durou por quase 500 anos - mais tempo que o templo de Salomao. Durante esse tempo o templo Revista Maco! de Zorobabel resistiu a muitos conflitos € atos perversos ¢ profanos de governantes estrangeiros, ¢ chegou até a ser transformado num tipo de fortaleza. Mais tarde, em aproximadamente 20 a.C,, o rei Herodes comegou uma obra reconstrugio do templo de Zorobabel com o discurso de que aquele templo nao estava a altura da sua antiga gléria. ado do templo de Zorobabel Mas a grande importancia do templo de Zorobabel foi o seu significado cristolégico. Diferentemente do templo de Salomio, o templo de Zorobabel nao abrigou a Arca da Alianga - que acabou sumindo durante 0 tempo do cxilio. Quando o segundo templo foi terminado, embora tenha sido feita uma grande dedicago, nao é dito que a gloria de Deus encheu o templo como havia ocorrido na dedicagao do primeiro templo (Esdras 6:16-18). Contudo, ainda assim Deus havia prometido que a gloria da seria maior que a da primeira (Ageu 2:9). Sem diivida essa foi uma promessa segunda messianica que encontrou seu cumprimento pleno e final na pessoa de Cristo. O Deus encamnado entrou pelas portas daquele templo reformado sob Herodes; ¢ na ocasido de sua morte no Calvario, foi o véu daquele templo que se rasgou de alto a baixo indicando que agora, pelos méritos de Cristo, os redimidos tém acesso ao Santudrio celestial. Rr aenn ero ew O Macom é 0 constante construtor de seu proprio Templo Humano, que destruido, sucessivamente, necessita de permanente reconstrugde, Para 0 Macom sair do cativeiro e buscar a Grande Libertacao, deve inaugurar o seu Templo! festiloadoracao.com/templo-de-zorobabel-segundo-templo/ hitps://Avww.record.com.br/produto/zorobabel-reconstruindo-o-templo-vol- 2/#: text-Segundo%20volume%.20da%.20saga%2C%20Zorobabel,entre%20diversos%20m omentos%20importantes%2C%20a hitp:/Avww.gilems.org/arquivos/biblioteca/58dmUIs WHxvbc24A p49GIQHUcE153 AS ORDENS ARQUITETONICAS Tr’. Dermivaldo Collinett R Rui Barbosa n® 46 lagonica de Minas Gerais - GLMMG Or. de Sao Lourengo/MG Grande Loja revistaacacia.com.br IGT Dorica J6nica Corintia Toscana Compédsita Em nossa Ordem, ¢ nos mais variados ritos, so consideradas cinco ordens de arquitetura, sendo trés de origem grega e duas de origem romana, sendo no REAA, as que prevalecem sao as de origem grega, que sio originais, sendo que as demais si derivadas destas. As Ordens de arquitetura, sao uma combinagao peculiar de nentos arquitetonicos: base, coluna e entablamento. Na nossa Ordem, esses estilos arquitet6nicos clissicos, so jem por seu simbolismo. utilizados em varios dos Graus macénicos, ¢ Sao cinco as ordens conhecida ON SLE a) De origem grega: Ordens Jonica. Dorica e a Corintia, sendo esta tiltima uma variagio da Ordem Jénica if Dérica — Jonica—Corintia b) De Origem romana: Ordens Toscana e Compés Toscana Compésita Como frisado pelo Ir. Kennyo Ismail: Como todo bom “construtor”, o magom deve saber distingui-las, relacioné-las com 6 Templo e conhecer seus significados. Assim, faremos um pequeno resumo das ordens de arquitetura e seu simbolismo, lembrando que pelo ritual, as colunas ficam proxima ao altar das trés luzes ¢ as colunetas miniatura das mesmas, ficam no altar dessas mesmas luzes. A Ordem Jénica também é conhecida como a Ordem de Atenas, sendo de origem Assiria, sendo seu lugar no Oriente el Mestre. Dai ela representar a Sabedoria. préximo ao Venei Ela é posterior a Ordem Dérica. Nota-se que a coluneta no trono fica sempre de pé, indicando que a Sabedoria deve estar sempre alerta, seja no trabalho ou no descanso. Ela vem dos Jénios que era um povo vindo da Asia, e que fundaram varias cidades na Grécia antiga. ON SLE A lenda nos conta que fon, um lider grego dos Jonios, foi enviado 4 Asia, onde construiu templos em Efeso, dedicados a deuses gregos. Ion entio, pilares para evitar infiltragio de agua e observou que as folhas de cortiga, colocadas sobre os amortecer 0 peso das traves, com o tempo, cedendo & pressao, contorciam-se em forma de omamento em espiral, que imitavam os fios de cabelo de mulher, sendo essa a principal caracteristica da Ordem Jénica. O melhor exemplo da arquitetura Jénica enconira-se na Acrépole de Atenas. Cereey — Ela € a mais nistica das trés gregas, e a mais antiga, priorizando a robustez, em confronto com a beleza, sendo que na Grécia antiga, ela omamentava os deuses masculinos, sendo que sua origem é do Egito. Dai estar relacionada a FORCA (Hercules), estando na Coluna do Norte que é governada pelo Primeiro Vigilante. Suas colunas nio possuem base ¢ seus capiteis sio simples, lisos ¢ sem qualquer ornamento. A coluneta Dorca | €€rguida durante os trabalhos, quando é necessaria forga para a execugio dos mesmos (do meio dia a meia noite). Seu nome vem de Dorus, filho de Heleno, rei da Acaia e do Peloponeso. Os Templos mais importantes da Grécia antiga tinham colunas da desta ordem. Como simbolo da forga, nos anima ¢ sustenta perante as nossas dificuldades, lembrando que nunca estamos sozinhos. eR erie Tia mais bela de todas, dai representar a Beleza (Afrodite ou Venus), estando préxima ao Segundo Vigilante. Ela é uma evolucio da Ordem Dérica. Ela € esbelta e graciosa, Sua denominagio a cidade de Corinto; Quando do inicio dos trabalhos em loja, a coluneta € abaixada. O templo de Zeus € melhor exemplo desta arquitetura. refere-se A lenda nos conta que uma ama levou uma cesta, contendo brinquedos sepultura da crianga que cuidava, cobrindo-a com uma velha telha, por causa das chuvas. Ao iniciar-se a primavera, um pé de acanto germinou e cresceu, transformando-se em formosa érvore. Folhas de acanto, cesta ¢ telha teriam produzido um belissimo efeito ao crescer a planta. Essa cena foi capturada pelo escultor Calimaco, que talhou um pilar de rara beleza, com o capitel copiado daquela cena. Corintia As essas trés Ordens de Arquitetura, acrescentam-se as vezes a ordem Compésita, e a ordem Toscana, que nao devem ser levadas em conta no simbolismo macénico. ON SLE Nosso edificio espiritual repousa sobre estas Ordens e colunas simbélicas, sendo que a Sabedoria organiza 0 caos, criando a ordem, A Forga executa 0 projeto, seguindo instrugdes da Sabedoria, ¢ a Beleza ornamenta nossa vida. Bibliografia As Ordens Arquiteténicas na Maconaria - Kennyo Ismail - Revista: No esquadro WWW.MACONARIA.NET - As trés colunas, Eduardo Silva Mineiro, A.’. M.’. ARLS Acacia Castelense, n° 4 - Castelo do Piaui - Piaui - Brasil Decilogos do grau de aprendiz - Reinaldo Assis Pellizzaro ~ 1 Ed. 1986, A Simbélica Macénica - Jules Boucher - 1979 FRONTAO DIAGONAL SIMA DIAGONAL GEISON CORNIA. MUTULO: ENTABLAMENTO ——-TRIGLIFO FILETE ——_j — Anourrrave REGULA’ 8 — carn ar CAPITEL EQUINO 74 —— FUSTE — BASE estivogato —| ESTEREQBATA I EUTINTERIA DORICO CORINTIO JONICO A IMPORTENCIA DO AGAPE MACONICO FRATERNAL Tr. Denis Tafarello A..R..L-.S.. Uniao e Lealdade, N° 547 GLESP. Or.:. de Osasco/SP Pte eer ken ner A contribuicao de um Irmio para a realizacio de um “Agape Ritualistico”, ou dos “Agapes Fraternais”, conhecidos, também, carinhosamente como Copos D’agua, ou seja, as confraternizagées apés o témino das Reunides na forma como conhecemos, vai muito além da contribuicao financeira para o consumo de alimentos € bebidas, que se diga de passagem esta contribuigao financeira nao é a parte mais importante, € apenas o reconhecimento da dedicagao e do empenho empreendido pelos Irmaos que os organizam e pelos Irmios que colaboram para sua realiza “Agape” em grego significa “amor”, Tratase do amor fraternal e espiritual entre camaradas, companheiros, familia, irmaos e irm: Plato abordou com profundidade o Amor em seus varios aspectos ¢ em uma de suas definicdes, descreveu: “Se o amor € altruista, incondicional e busca o bem do. proximo, este sentimento é chamado de Agape”. Platio nos faz lembrar que o amor é uma forca interior que se manifesta em diferentes planos e direcdes. O agape pode ser entendido como o amor pela natureza, pela humanidade, pelos valores supremos ou pela verdade. E um sentimento nobre € sincero que vai além do interesse pessoal ¢, portanto, nao tem nada a ver com o amor erético ou o amor filial. (hutps://conceitos.com/agape)” Na Maconaria abordamos este amor na virtude da Caridade; Caridade esta, que é tao amplamente esmiucada em nossos ensinamentes ¢ rituais, bem como: exemplificado no Livro das Sagradas Escrituras no qual sio dados as regras ¢ a guia de nossa fé. Infelizmente, hoje, o Agape vem perdendo este conceito de amor fraternal, por puro desconhecimento de seu significado ¢ sua importincia para a magonaria, e vem sendo encarado simplesmente como uma refei¢io com cardter festive para celebrar algum evento social. “O Agape na maconaria nao € uma exclusividade da atual maconaria especulativa. O agape é tio antigo quanto as escolas de misté . Engana-se o Macom que pensa que 0 Agape foi inventado pela maconaria e que apés as sessdes ele faz algo jamais visto no mundo. O agape sempre fez parte das reunié« entre os Iniciados, inclusive desde a _antiguidade. (https://www.freemason.pt/o-agape-e-parte-do-ritual/)” ios no planeta Terr Para mim, nao devemos perder esta esséncia, os Agapes na Francomaconaria, atingem tal Importancia, que se tornaram parte fundamental do processo de aprendizado e, porque nao dizer, de ensinamentos, sio nestes exatos momentos em que > exemplificadas e colocadas em prova as Virtudes Morais ¢ até mesmo as Virtudes Sociais, de forma pedagégica e pritica para todos os Irmios. ON PTC LE ‘A maconaria tem desde seus primérdios, a existéncia de um todo muito eficaz de manter a unidade, a Lealdade e a Fraternidade entre seus membros. ixistia uma espécie de comportamento tanto no “atecismo que Ihes cram lidos regularmente com normas de abalho quanto no descanso, conviviam em Alojamentos (Lojas), almocavam e jantavam juntos, ¢ esta relagdo propiciava um entrosamento fraternal entre seus membros, um sentimento de unidade e de forca. As Quatro Tabernas Fundadoras “No dia de Sao Joio, 24 de junho de 1717, trés lojas londrinas e uma loja de Westminster realizaram um jantar conjunto na cervejaria Goose and Gridiron ( ganso e a grelha), no St. Paul's Churchyard (patio externo descoberto murado, localizado em torno a uma igreja), onde se reuniram, ¢ além de uma Loja com 0 mesmo nome, mais trés a saber: A Coroa (The Crown); A Macieira (The Apple) e O Copizio e as Uvas (The Rummer and Grappes), Anthony Sayer para a cadeira como Grio- elegeram o Irmao / Mestre. (https;//pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Loja_Unida_da_Inglaterra)” Como podemos notar a Magonaria moderna iniciou-se em um Agape, as lojas, reuniam-se em agapes. continua vinculado a filosofia intrit ou seja, a pratica de toda Nos tempos atuais da Maconaria especulativa, 0 Agape amentos ¢ rituais como um método, aseca em Nos 08 ensi as virtudes morais ¢ sociais; se nao; vejamos: Como voce pode abrir DOSE et my espago para uma aproximagio, um relacionamento mais intimista, se no do lado de fora de nossas Lojas (Templos), jé que nao podemos conyersar despretensiosamente em Loja aberta ficando restritos a uma ritualistica rigida. O Agape, 6 tio quéo importante, quanto a metodologia ensinada dentro de nossas Lojas (Pemplos) descrita em nossos rituais, afim, de pér em prova o que nos foi inculcado pela filosofia magénica, a teoria nao é a pritica, a pratica € estarmos convivendo juntos, principalmente, fora de nossas lojas onde a teoria sera aplicada na pratica, ou seja, sera provada sua Tolerancia, sua Prudéncia, sua Serenidade, sua Benevoléncia, sua Indulgéncia e sua capacidade para o perdio e etc... Isto posto, tento demonstrar aqui que o Agape, alimento ¢ o vinho, e, como diz. a Lei Sagrada: “.,.nem s6 de pio o Homem vivera, mas de toda palavra...” o Agape ou como carinhosamente chamamos de Copo D’égua, é um estado de espirito sendo um ambiente que a Loja propicia a seus membros, especialmente para uma convivéncia fraternal, onde os Irmios podem se abrir com seus Irmaos, desabafar seus sofrimentos e dirigir seus apelos ¢ ditvidas, da mesma forma, em reciprocidade, escutar com caridade e Benevoléncia seu semelhante, caracteristica distintiva esta, que deve sempre caracterizar 0 coragio de um Francomacom, que é, a Caridade. E consenso que, o que se espera de um Magom, é seu comprometimento com a Ordem, com a Loja, com os principios macdnicos e em particular com seus Inmios, é este comprometimento que serve como exemplo aos outros, fazendo-os perceber que cabe a cada Irmio a responsabilidade de colaborar, auxiliar ¢ até promover este nte indispensavel para o crescimento do Templo interior de cada um. Imaginem nés, deixarmos nosso trabalho, nossos afazeres, até com prejuizo de recursos e tempo para cuidar e preparar os alimentos, envolvendo outros Inmios que preparam, que lavam ¢ que cuidam, ¢ até mesmo, administram funciondrios, cuidando dos detalhes com amor e prazer, para que, os Irmios possam sair de nossas reunides e ingressar em um ambiente fraternalmente preparado para a pratica do Agape Fraternal. Imaginem, este Inmao perceber que seu trabalho, sua dedicacao, foi menosprezada, diminuida, des ada, através de baixa frequéncia e da negagio da contribuigio de sua parte ideal. lori Revista Maco! Como Inmaos nao podemos deixar de reconhecer e valorizar os trabalhos daqueles Irmios comprometidos com 0 Grupo, com a Loja, temos um dever moral de, também, promover, senio, correndo atrés dos detalhes, na participagio, no relacionamento, na instrugao, assimilando e se aperfeigoando, construindo o seu templo interior e contribuindo com seus Irmaos para crescimento de todos. Assim, se eventualmente nao for possivel, envolyer-se diretamente na organizagao e preparacao do Agape, ou seja, colocando a mao na massa, esteja ao menos presente no convivio do amor fraterno, ¢ s¢ ainda, por um infortinio nao for possivel estar presente, demonstre, o respeito que vocé mutre para com seus Irmaos, valorize aqueles que colocaram seu tempo, seu esforgo, seu carinho e seu amor fraternal a sua disposicio, credibilizando suas escusas, colaborando com sua parte ideal monetdria, demonstrando aos Irmaos com seu préprio exemplo, que de alguma forma, vocé esté minimamente comprometido com a Loja e com seus Inmaos de forma a ensinar através do exemplo, a fim de, criar © ambiente ideal para esta to importante parte dos métodos de ensino e pritica da filosofia macénica. YODEALETRAG Irv. Gustavo Perim Independéncia,01 GLMEES Or. de Vit wTOrm A letra Yod € a décima letra do alfabeto hebraico ¢ sua traducio literal significa mio, no sentido de criagio, trabalho e geragio. Fazendo-se uso da gematria, o Yod também representa o mimero 10. Nesse caso, 0 ntimero I pode ser representado como sendo a unidade, o principio criador, e 0 ntimero 0 0 nada. Alguns autores interpretam que © principio criador (1), do nada (0) cria o tudo (10). © circulo com o ponto no meio também pode ser interpretado desta forma, sendo o ponto o principio criador (1) ea circunferéncia (0) 0 todo, formando a realidade de toda a criacao (10). Yod também compée o tetragrama do nome de Deus em hebraico. PCC t Ls A letra “G”, para alguns autores, inicialmente representava apenas a palavra geometria, dada a importancia desse conhecimento em tempos passados. Pouquissimas pessoas detinham tal conhecimento e ele s6 era pasado a pessoas selecionadas. sabido que nas constituigées magénicas antigas, nao ha distingao entre Maconaria Geometria, sendo uma coisa s6. Boa parte do esoterismo magénico € findado na geometria, fazendo uso de alegorias com simbolos geométricos e embasados em teoremas. Segundo esses autores, a letra “G” nao deve ser atribuida 4 Deus, God em inglés ou a qualquer denominacio do G-, As. De, Us. pois as lojas de linguas latinas também utilizaram a letra “G”, ao invés da letra “D”. Ja a letra “G”, como inicial de geometria, atende as 3 Iinguas mais importantes para a maconaria, uma vez que, o “G”, em inglés, equivale no hebraico & letra Gimel, que compéem a palavra hebraica para o termo, em grego, geometria. Segundo Albert Mackey, autor da Encyclopedia of Freemasonry: “E de se lamentar que a letra G, como simbolo, tenha admitida no. sistema _mag6ni necessariamente a confina ao idioma inglés dos tempos modernos. Um simbolo requereria dispor das caracteristicas necessérias, tanto de universalidade quanto de antiguidade.” sido ‘0. Seu uso, como uma inicial, No entanto, para outros autores, como o Charles McClenachan, um dos autores da Encyclopedia Of Freemasonry And Its Kindred Sciences, neia a letra “G” estar no lugar do Delta. Para ele, a letra G mais que apenas uma coincic no s6 € a inicial da palavra GOD, como a combinagio das iniciais de Sabedoria, Forca ¢ Beleza em hebraico. Beleza é Gomer, Forga é Oz ¢ Sabedoria é Dabar, resultando na sigla G.O.D. Revista Maco! A utilizagao da letra “G” para representar Divindade também engloba as 3 linguas mais importantes para a maconaria. G é a inicial de God, Deus em inglés, a inicial de Gaia, a mais velha Deusa grega cujo nome esta vinculado a palavra grega geometria © a inicial das palavras gadol e gebur, que em hebraico sao utilizadas para designar divindade. A letra “G” junto com 0 compasso e o esquadro sé comecou a aparecer apés 1850, antes disso eles apareciam separadamente. Novos significados & letra “G” foram dados a partir do século XVIII para dotar o simbolo de uma simbologia mais profunda. Tal temiatica esta distante de uma conclusao e é alvo de des € controvérsias. grandes dis EU DEVO ME ESFORCAR PARA CONHECER A ‘VERDADE E SEMPRE TENTAR PRATICA-LA! 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B.. n° 12 - Maio/22 Eyes 0 5a REVISTAS, JORNAIS, BOLETINS E LIVROS MAGONICOS bancadosbodes.com.br 7SSTo NTR ERM ELE CS Tere Whatsapp: (61) 99599-9926 Pe ¢ ener tle Adilson Zotovici ; ARLS Chequer Nassif-169 Parte da apresentacdo Se realmente encontrado A verdadeira iniciagao Desde o lugar ocultado * Breve pois, a elevagao De companheiro chamado , Ese obrado a exaustao 7 a ila : fel-eorlle ea eee anisole errs pgeeOWw piste mT RelselETe 7m cA esse. neers ee Berens ool ele lor- Tee meatal Sg ee oe oe - (7) & WETS ele LLL OTE Poema e Poesia Seco para divulgar Poemas e Poesias CO OEE oe eet O Inferno de Dante Dante é apaixonado pela Maconaria, Mas ele nunca gozou de muita sorte; Quando ia a Loja, encarava a morte, Por pouco, sua esposa quase o batia. Irmo que é um simbolo de alegria, Sua educacao é algo em extingao; Obreiro cujo amor e paz no coracgaéo. E tao singular, e a todos nés irradia. Semblante de paz, ternura e simpatia, icone que exala humildade e paciéncia; Nao obstante tais virtudes e exceléncia, Convive com o tridente todo santo dia. E bastante estranho o mundo moderno, O desassossego é algo horripilante! Rogamos ao GADU satide para o Dante, Ele carece de forcas para vencer o inferno. Quando com ele, o Triplice Fraterno, Afinal de contas, abengoado é seu Abrago; Dane é expert no Esquadro e Compasso, Por isso recebeu a tolerancia do Eterno. Roberto Ribeiro Reis ARLS Esperanga e Unido 2358 q Or-. Rio Casca (MG) q em '@) Lojas da 22? Regiao - GLESP J ss ARLS Marques do Herval, 114 Rua Ant6nio Biscuola, 16 Osasco/SP ARLS Raposo Tavares, 184 Rua Arménia, 540 Segundas-Feiras - 20h00 - REAA “5 ARLS Acacia de Itapevi, 188 Rua Agnaldo José dos Santos, 65 Itapevi/SP as - 20h00 - REAA Segunda Segundass-Feiras - 20h00 - REAA d s VM: Jacques Dimas M. Albuquerque YM: André Luiz Mena RESP Coa. S. Zz > ARLS Acécia de Alphaville, 288 Rua Anténio Biscuola, 16 ‘Osasco/SP Tercas-Feiras - 20h00 - REAA YM: Alfredo José Diani ARLS Atlantida Paulista, 300 Rua Anténio Biscuola, 16 Osasco/SP Sextas-Feiras - 20h00 - REAA VM: Marcos Paulo Rodrigues |ARLS Vinte e Cinco de Agosto, 376} Av. Sandra Maria, 504 Carapicuiba/S Tergas-Feiras - 20h00 - REAA VM: Joao Rodrigues Nogueira Filho |ARLS Fraternidade Alphaville,396| Avenida Marte, 151 Santana de Parnaiba/SP- ‘Tergas-Feiras - 20h00 - REAA YM: Marcelo Siqueira Veirano ARLS Vinha de Luz, 488 Rua Anténio Biscuola, 16 Osasco/SP Quartas-Feiras - 20h00 - REAA VM; Alexandre Alves Fernandes ARLS Patria, Educacao e Cultura, 512 Av. Marte, 151 Santana de Parnaiba/SP Quartas-Feiras - 2000 - REA YM: Jiilio Caporali ARLS Unido e Lealdade, 547 Rua Sao Mauricio, 386 - Km18 Osasco/SP Segundas-Feiras - 20h00 - Emulacio| ARLS Saint Germain, 575 Rua Padre Arnaldo, 185 - 1° Andar Carapicuiba/SP. Tercas-Feiras - 20h00 - Emulacao |ARLS Sao Joao de Jerusalém, 595} Rua Sao Mauricio, 386 - Km18 Osasco/SP Quintas-Feiras - 20h00 - Emulagao VM: Roberson Dutra VM: Gerson Neris Pinheiro YM: Denis Tafarello ARLS Ad Veritas de Osasco, 605 Av. Antonio Carlos da Costa, 1063 Sala 02 - Osasco/SP ‘Tercas-Feiras - 20h00 - REAA VM: Javé Cadedo Luna ARLS Vigilantes da Luz, 639 Rua Anselmo Perini, 133 Carapicuiba/SP Quartas-Feiras - 20h30 - REAA VM: Luis Marcelo Figuei ARLS Astro Rei, 687 Ave. Antonio Carlos Costa, 1063 Osasco/SP Quintas-Feiras - 20h00 - REAA VM: Fernando Corradi de Abreu |ARLS Berco dos Bandeirantes,692} Avenida Marte, 151 Santana de Parnaiba/SP Segundas-Feiras - 20h00 - REAA VM: Marco Anténio Moreno ARLS Lewis, 716 Mauricio, 386 - Km18 Osasco/SP Quartas-Feiras - 20h00 - Emulagao VM: Edson Alfredo Rodrigues Rua ARLS Rudyard Kyplin, 741 Rua Sao Mauricio, 386 - Km18 Osasco/SP Feiras - 20h00 - Emulagao ‘VM: Alisson Silva Cardoso Sext ARLS Francisco Ribeiro de Lima,749 Rua Arménia, 540 Osasco/SP Sextas-Feiras - 20h00 - REAA WM: Djalma L Cupertino Sacrament: ARLS Miosotis, 796 Rua Padre Arnaldo, 185 - 1° andar Carapicuiba/SP Segundas-Feiras - 20h00 - Emulagao VM: José Roberto Oliveira ARLS Fraternidade Osasquense, 823 Av, Ant6nio Carlos Costa, 1063 Sala 02 - Osasco/SP Segundas-Feiras - 20h00 - REAA. VM: Nivaldo Zorzan |ARLS Cavaleiros de Heredon, 865 Avenida Marte, 151 Santana de Parnaiba/SP Sabados - 15h00 - REAA VM: Marcos Vinicius de Oliveira I 7 Lojas por Dia eave) CAIs ural de Negocios ei Aldeia da Serra Fire Benet te sirros souzs@ sia ALEXANDRE DOS SANTOS SILVA. ‘Socio Fundador Area de Atuagao: wis Direito do Trabalho - Direito Civil Direito Empresarial e outras gp CA Criacao e Arte Aniincios # Catdlogos « Folders * Folhetos Criagdo Carlos * Editoracdo celsa1 Design Grafico skype: carlo: 5 Comunica¢ao Visual albertoferre@yahoo.com.br Viamir Barbeiro Turquipho Acie ng, |) Koo Rnrneacans fel consroo CB | (44) 98303.3737 OU aT eed) bs Ce sd = HOSPITAL DE OLHOS Barueri * CONSULTAS + EXAMES + CIRURGIAS Persea sreeeeesn Manutengdo predial-Recepso- Transportes ‘Bomberos Cis - Portria/Portara digital Monitoramento -Jarinagem -Controlador de ‘a0est0 Viatura de apototitico Escritério fy, So Cam Granja, Carapicuiba SP Studio OS CABELOS & CIA ‘Rua Sao Paulo das Misses, 451 - S110. 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Joao Batista (Onde Comprar __Lojinha da GLESP - Rua Sao Joaquim, - So Paulo - SP Valor R$40,00 - com frete para qualquer local do Pais ] (Autor e Or Irs, Mauro Ferreira de Souza - Orde Sio Paulo/SP ] Nome da Obra Maconaria e Estado Laico | Trata-se do envolvimento historico da Ordem para consolidar 0 Resumo modelo de Estado Laico a partir da Revolucao Francesa. Como foi o processo de separaco da Igreja e Estado no Brasil. Perspectivas para manuten¢ao do Laicismo sem Ateismo. (Contato dor. (11) 96912-2389 | ‘Onde Comprar Direto como Ir.. Valor —RS$50,00 - com frete incluso para qualquer local do Pais __] (Autor e Or Tr, Mauro Ferreira de Souza - Orde Sao Paulo/SP ] [Nome da Obra Maconaria e Religiao J Trata-se de como a Ordem se organizou sem assumir essencialmente Resumo uma caracteristica de Religido, sem perder o carater da transcendéncia. Os conceitos sao trabalhados de forma que o leitor entender o fundamento da Ordem. A crenca num principio criador, a vidaapésamorteeo respeito e praticada Lei Moral. (Contato do Ir... (11) 96912-2389 I (Onde Comprar _Direto com o Ir. Valor R$50,00 - com frete incluso para qualquer local do Pais ] [Autor e Or. Ir. Mauro Ferreira de Souza - Or.”.de Sao Paulo/SP ] Nome da Obra Simbologia Macénica Esta obra trata-se da simbologia Magénica no Grau I Desde a Resumo preparacao do candidato a iniciagao até as instrugdes. Como nasceua Simbologia Magénica, seu significado alegérico, simb6lico, esotérico efiloséfico. (Contato do tr. (11) 96912-2389 ] Onde Comprar Direto com o Ir. lor R$56,00 - com frete incluso para qualquer local do Pais (Autor e Or. Ir, Mario Cristino Bandim Vasconcelos - Or.:.S. José dos Campos/SP| [Nome da Obra Artigos Magonicos Selecionados. | Esta obra retine 12 trabalhos do autor, publicados na Revista Al Verdade (GLESP), e ilustra o desbaste da sua Pedra Bruta ao longo de uma década de caminhada magénica. ‘Contato do Ir. 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