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Brazilian Journal of Development


Análise dos índices de liquidez de uma instituição bancária

Analysis of a bank's liquidity ratios

DOI:10.34117/bjdv6n6-223

Recebimento dos originais:08/05/2020


Aceitação para publicação:09/06/2020

David Nogueira Silva Marzzoni


Programa de Pós-Graduação em Administração Pública (Mestrado)
Universidade Federal de Santa Maria -RS, Brasil
Av. Roraima nº 1000. Bairro: Camobi. Santa Maria - RS
E-mail: davidmarzzoni@gmail.com

Laiana Santos da Silva


Graduação em Ciências Contábeis
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Brasil
Rua Rio Grande do Sul, s/n | Rondon do Pará – PA
E-mail: laianasantos04@gmail.com

Rafael da Silva Pereira


Graduação em Ciências Contábeis
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Brasil
Rua Rio Grande do Sul, s/n | Rondon do Pará – PA
E-mail: apostinho2@gmail.com

RESUMO
Percebe-se que as instituições financeiras são afetadas pelas crises financeiras tanto no
contexto atual como em tempos passados. Nesse sentido é de suma importância conhecer os
índices, para que sejam estabelecidas formas para melhorar a gestão. Este trabalho tem
objetivo analisar os índices encontrados nos anos de 2016, 2017 e 2018, verificando a situação
financeira da empresa através dos índices de Liquidez Geral, Liquidez Corrente, Liquidez
Imediata e Capital Circulante Líquido. A metodologia da pesquisa é de caráter descritivo e
documental, quanto a abordagem do problema esse é de natureza quantitativo, sendo utilizados
dados secundários que foram extraídos do site da Brasil, Bolsa, Balcão (B3), posteriormente
foi realizado os cálculos dos índices, com auxílio dos softwares Word e Excel, criando quadros
e gráficos. Os resultados quanto a Liquidez Geral para empresa foi considerável, entretanto ao
serem observados os demais indicadores de Liquidez Corrente, Liquidez Imediata e Capital
Circulante Líquido, percebe-se que não foram satisfatórios, devido estarem a abaixo do valor
mínimo necessário. De modo que as obrigações perpassaram o valor dos bens e direitos em
curto prazo, tornando a empresa incapaz de cumprir com as dívidas do passivo circulante
rapidamente, caso isso se tornasse preciso.

Palavras-chave: Instituições, Índices, Contabilidade.

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ABSTRACT
It is clear that financial institutions are affected by financial crise both in the current context
and in the past. In this sense, it is extremely important to know the indexes, so that ways to
improve management are established. This work aims to analyze the indices found in the years
2016, 2017 and 2018, verifying the company's financial situation through the General
Liquidity, Current Liquidity, Immediate Liquidity and Net Working Capital indices. The
research methodology is descriptive and documentary, as the approach to the problem is
quantitative in nature, using secondary data that were extracted from the website of Brazil,
Bag, Counter (B3), later the index calculations were performed, with aid of Word and Excel
software, creating charts and graphs. The results regarding General Liquidity for the company
were considerable, however, when observing the other indicators of Current Liquidity,
Immediate Liquidity and Net Working Capital, it is clear that they were not satisfactory, due
to being below the minimum required value. So that the obligations passed through the value
of the assets and rights in the short term, making the company unable to pay the current
liabilities debts quickly, if this became necessary.

Keywords: Institutions, Indices, Accounting.

1 INTRODUÇÃO
É notório que desde 2014 o Brasil vem enfrentando uma crise econômica, influenciada
pela união de diversos fatores como o cenário político e questões éticas. Percebe-se a queda
no número de mercadorias vendidas, encerramento de empresas, elevação de impostos, e
consequentemente menos investimentos, em virtude da instabilidade econômica (SILVA,
2016).
Diante desse cenário econômico mundial em constante mutação as Instituições
Financeiras são impactadas diretamente, diante da inconsistência do mercado, caracterizado
pela fragilidade das operações comuns de tal segmento, como a captação de recursos e a
concessão de crédito. Como foi o caso da crise financeira e econômica de 2008, em que um
dos maiores bancos de investimento dos Estados Unidos, o Lehman Brothers teve que encerrar
suas atividades (JUNIOR, RODRIGUES e TORRES, 2008).
De modo que crises financeiras são caracterizadas por um conjunto de ações, tanto dos
agentes externos como do mercado financeiro (DIAS, 2010). O declínio de uma organização
não é algo instantâneo que acontece rapidamente, mas ocorre de maneira gradual, tornando
assim possível detectar tal fenômeno (RODRIGUES, SILVA E HEIN, 2012). Sendo que
podem ser observadas algumas características contidas nos balanços, que direcionam a real
situação da empresa através de cálculos matemáticos, que resultam em índices que
possibilitem informações sobre as finanças da organização.

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Nesse sentido, como ferramenta é utilizado a análise dos índices com intuito de
identificar a situação financeira da instituição, necessário para averiguar a capacidade da
organização de honrar com os compromissos, uma vez que a sobrevivência de uma
organização, em muitos casos, está relacionada com a disponibilidade de recursos (ROSA,
2015).
Diante do exposto, o estudo busca responder a seguinte questão-problema: Como tem
se dado o comportamento dos índices de liquidez do Banco da Amazônia entre os anos de
2016 a 2018, visto que este é o único banco regional com atuação em Rondon do Pará - PA?
Para chegarmos a essa resposta, temos como objetivo geral analisar os índices
encontrados nos anos de 2016, 2017 e 2018. Para isto tem-se como objetivos específicos
verificar a situação financeira da empresa através dos índices de Liquidez Geral (LC),
Liquidez Corrente (LC), Liquidez Imediata (LI) e Capital Circulante Líquido (CCL). Sendo
assim, possível verificar o quanto a situação instável do mercado impactou na organização.
O artigo é composto por cinco seções. Após a introdução é apresentado a referencial
teórico, que aborda os aspectos relacionados às instituições financeiras, análise das
demonstrações, e os índices. A terceira seção contempla a metodologia da pesquisa. A quarta
trata da análise dos dados. Na quinta, apresenta-se a conclusão.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS
As instituições financeiras bancárias são órgãos de extrema importância para a
economia de um país, visto que a maior parte dos recursos monetários são movimentados
através das mesmas, que atuam como intermediadores entre captação e aplicação de recursos,
procurando sempre viabilizar e intermediar soluções capazes de atender tanto os agentes
superavitários que são aqueles que possuem uma receita maior que as despesas (ASSAF
NETO, 2014).
Este setor tem se tido um destaque devido a elevada lucratividade que possuem, esses
lucros são provenientes dos serviços que prestam como operações de cartão crédito,
empréstimos, entre outros, percebe-se que há um grande volume dessas operações e que as
mesmas estão atrelas a taxas de juros (FREGNANI, 2009).
De modo que buscam manter o patrimônio de maneira que seu ativo esteja segurado,
e corra o mínimo de risco possível, ou esteja aplicado visando aumentar seu retorno financeiro,
quando como tomadores ou agentes deficitários que possui as despesas financeiras maiores
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que sua receita, ou buscam incrementar seu ativo com recursos de terceiros (ASSAF NETO,
2014).
Tais instituições são normatizadas pelo Conselho Monetário Nacional, este sendo o
órgão normativo máximo do sistema financeiro, e são fiscalizadas pelo Banco Central do
Brasil.
Em relação ao papel do BACEM Assaf (2014), afirma que:

Atendendo a uma conceituação mais abrangente de sua atuação, pode-se tratar o


Banco Central como um banco fiscalizador e disciplinador do mercado financeiro,
ao definir regras, limites e condutas das instituições, banco de penalidades, ao serem
facultadas pela legislação a intervenção e a liquidação extrajudicial em instituições
financeiras, e gestor do Sistema Financeiro Nacional, ao expedir normas e
autorizações e promover o controle das instituições e de suas operações. É também
considerado um executor da política monetária, ao exercer o controle dos meios de
pagamento e executar o orçamento monetário e um banco de governo, na gestão da
dívida pública interna e externa. (ASSAF, 2014, p.44)

A partir de 1980, o impacto da globalização e a tecnologia foram peças fundamentais


para separar os bancos que estavam adeptos dessas ferramentas (JAYARAMAN,
SRINIVASAN e ARUNACHALAM, 2014). O autor supracitado ressalta que foram deixados
para trás bancos que não estavam preparados para absorver esse novo contexto, causando
assim, a consolidação de muitas instituições financeiras bancárias por meio de fusões,
incorporações ou reestruturações.
Em consonância com a literatura, somente as demonstrações contábeis não possuem
dados completos para averiguar a situação financeira da empresa e a sua performance no
mercado, ademais faz-se necessário conhecer sobre os indicadores e do mesmo modo fazer
uma análise (FREGNANI, 2009).

2.2 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS


Analisar as demonstrações financeiras, também chamadas de relatórios contábeis, é de
extrema importância, pois na prática contribui de maneira relevante na tomada de decisão,
fornece dados consistentes de determinado período para os usuários da contabilidade, serve
como base para a percepção de problemas financeiros, mede o desempenho econômico-
financeiro, avalia o patrimônio da entidade, dentre outros (MORANTE, 2009).
Em consonância Silva (2012, p. 6) afirma que:

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Através da Análise das Demonstrações Contábeis, é possível avaliar o desempenho
da gestão econômica, financeira e patrimonial da empresa, quanto aos períodos
passados, confrontando-o ou não com metas e diretrizes preestabelecidas. É possível
ainda realizar comparações com as tendências regionais ou dos segmentos onde a
empresa esteja inserida, determinando também as perspectivas futuras de
rentabilidade ou continuidade dos negócios, possibilitando aos gestores tomarem
decisões de financiamentos e investimentos, bem como implementarem mudanças
de práticas, caso as tendências projetadas sinalizem um cenário não condizente com
as políticas até então estabelecidas, ou até mesmo subsidiar o estabelecimento de
novos rumos. (SILVA, 2012, p.6)

Considera-se a análise de liquidez (Situação Financeira), rentabilidade (Situação econômica)


e endividamento (Estrutura de Capital) como sendo o tripé a ser analisado para verificar se a
condição econômico-financeira está equilibrada, e que somente a partir destes é que temos
como conhecer e mensurar a situação econômico-financeira de uma empresa (MARION,
2012).
A análise realizada em um balanço patrimonial, por exemplo, baseada em dados
consistentes permite uma visão ampla possibilitando um comparativo do passado, presente e
futuro de uma organização, sendo decisiva e pontual na tomada de decisão (ASSAF NETO,
2007).
Entende-se que a averiguação dos relatórios contábeis como o Balanço Patrimonial
permite vislumbrar e obter conhecimento específico sobre a situação do patrimônio,
econômico ou financeiro, auxiliando assim a gerir da melhor maneira a empresa e do mesmo
modo poderá ser feita comparações em relação a anos anteriores da empresa ou em relação a
outra empresa (AZEVEDO, 2013). De modo que para obter uma análise consistente é de
fundamental importância que as informações sejam fidedignas, que haja uma padronização e
consolidação das mesmas (SILVA, 2012).

2.3 ÍNDICES
Os índices são ferramenta para facilitar a análise de uma empresa, porquanto estabelece
uma relação entre duas variáveis, de modo que os valores e percentuais encontrados
conseguem simplificar a situação existente, não sendo possível fazer isso através da
observação de todo o conjunto somente (MARION, 2012).

Para Marzzoni e Souza (2020), a curto prazo, é possível a administração de uma


empresa mantenha um desequilíbrio financeiro e demostre um bom retorno do investimento.
Todavia, a longo prazo é crucial que a organização mantenha um satisfatório equilibrado
financeiro e econômico.

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Segundo Matarazzo (2010) compreende-se que não é o número exacerbado de índices
que permitirá conhecer a empresa, contudo, deve-se relacionar um grupo desses indicadores
para chegar ao resultado esperado, do mesmo modo um único índice não é capaz de demonstrar
a situação da organização, mas é possível através do agrupamento de diferentes índices.
Assim podendo dividir a análise em três partes, em primeiramente procede-se com os
cálculos conforme a fórmula existente para cada índice, posteriormente deve se fazer
explanação dos resultados auferidos, e por fim é essencial fazer a avaliação dos valores
encontrados, constando se são favoráveis ou desfavoráveis para a empresa (MARION, 2012).
Nesse sentindo os índices capazes de verificar a possibilidade das empresas para
cumprir com suas obrigações de curto e longo prazo são: liquidez geral, imediata, corrente e
seca, (SOUZA, 2014).
O índice de Liquidez Geral busca demonstrar a capacidade da entidade para efetuar
quitação de suas dívidas, levando em consideração o ativo circulante e realizável a longo prazo,
uma vez que estes serão o que é convertido em espécie, fazendo a relação com as obrigações
a serem cumpridas de curto e longo prazo, ou seja, o passivo circulante e não circulante,
(CAMPOS, COSTA e CANITO, 2018).
Nesse sentido torna-se imprescindível conhecer esse índice, pois é através dele que
será possível verificar o estado da saúde financeira da organização (SANTOS, 2017). Assim
a fórmula para se chegar ao resultado é descrita a seguir (SILVA, 2009).

Ativo Circulante + Realizável de Longo Prazo


Liquidez Geral =
Passivo Circulante + Passivo não Circulante

Assim se o resultado for maior que 1 (um) significa que a empresa tem recursos
financeiros em seu ativo suficiente para quitar dívidas que estão presentes no passivo, por
outro lado este resultado for menor que 1 (um) implicará uma situação desfavorável para a
empresa, devido representar a incapacidade da empresa para liquidação de dívidas (SOUZA,
2014).
O índice de Liquidez Imediata é responsável por medi em porcentagem o quanto a
empresa é capaz de liquidar suas dívidas em um prazo extremamente curto, de modo que seja

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identificar o percentual das obrigações de pequeno período, ou seja o passivo circulante que
poderá ser pago de imediato através dos disponíveis (ASSAF NETO, 2007).
Sendo que os disponíveis das empresas são representados pelas contas de caixa, bancos
e aplicações de curto prazo (CAMPOS, COSTA e CANITO, 2018). Para isso chega-se ao
resultado com a fórmula descrita abaixo (SILVA, 2009).

Caixa e Equivalentes de caixa


Liquidez Imediata =
Passivo Circulante

Assim este índice é conservador devido não levar em consideração contas que não
foram transformadas em capital ainda, e tem como finalidade averiguar a capacidade de
pagamento caso venha ocorrer algum imprevisto financeiro, nesse sentido quanto mais
elevado for o resultado desse cálculo melhor será para a empresa.
Já o índice de Liquidez Corrente é utilizado para verificar a aptidão da empresa para
conseguir proceder com a liquidação de dívidas de curto prazo, em que o valor ativo circulante
é dividido pelo passivo circulante (MARION, 2012). Com isso segundo utiliza-se a fórmula
abaixo para encontrar os valores (SILVA, 2009).

Ativo Circulante
Liquidez Corrente =
Passivo Circulante

De forma que com resultado encontrado poderá ser mensurado o quanto haverá de
ativo para cada R$1,00 (um real) de passivo circulante (PINHEIRO, 2012). Sendo que quanto
maior for esse índice melhor e fácil será para a entidade arcar com necessidades para capital
de giro, (ASSAF NETO, 2007).
A análise do Capital Circulante Líquido torna-se relevante, pois equivale-se como base
para averiguar se a organização possui equilíbrio financeiro (PINHEIRO, 2012). Tendo por
finalidade demonstrar o quanto a empresa tem de diferença entre o ativo circulante menos o
passivo circulante, sendo que em curto prazo (SANTOS, 2017). Sendo o valor residual entre

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ativo circulante menos o passivo circulante, dado pela fórmula a seguir (MARTINS,
MIRANDA e DINIZ, 2014).

Capital Circulante Líquido = Ativo Circulante - Passivo Circulante

De forma que quando ativo circulante estiver maior que o passivo circulante irá
significar que o capital de giro é favorável, ou seja, é positivo, por outro sendo a situação
inversa da descrita, representará uma situação desfavorável para a entidade, devido está
contido com terceiros, sendo assim negativo (SANTOS, 2017).

3 METODOLOGIA
Esta seção da pesquisa evidência os métodos, técnicas e procedimentos a serem
utilizados para realizar o trabalho, além de discriminar os objetivos e abordagem problema. A
metodologia possui uma função peculiar que possibilitar a organização dos meios a serem
utilizados, para que assim seja possível encontrar soluções ou uma resposta para o problema
proposto (BEUREN, 2006).
Quanto ao objetivo da pesquisa, a mesma classifica-se como descritiva, por visa
identificar as características de determinada população ou fenômeno (GIL, 2008). De modo
que o objetivo é analisar neste estudo alguns índices da instituição financeira Banco da
Amazônia com atuação a nível regional e nacional, realizando um comparativo dos índices
entre os anos de 2016 -2018.
Com relação aos procedimentos, o presente estudo caracteriza-se como documental.
Sendo feita baseada em documentos que estão terminados, mas que ainda necessitam serem
analisados e as informações melhoradas, atingindo assim o objetivo da pesquisa (FERRARI,
1974). Compreende-se que nesse tipo de pesquisa os documentos são investigados com o
propósito de descrever e comparar usos e costumes, tendências, diferenças e outras
características (CERVO, BERVIAN e SILVA, 2007).
Já a abordagem do problema caracteriza o estudo como quantitativo. Onde os dados
coletados serão analisados de forma numérico e estatístico sendo assim, definida como uma
pesquisa quantitativa.

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Na pesquisa quantitativa os dados podem ser mensurados e com isso as informações
podem ser apresentadas numericamente, produzindo assim opiniões e dados passíveis da
análise desejada (PEREIRA, 2012).
Segundo Cano (2012) alcançar uma mensuração concisa é a prioridade das pesquisas
quantitativas, pois permite comparar a frequência dos fenômenos. Dentre as características
deste tipo de pesquisa “é que os procedimentos atingem maior grau de padronização e podem
ser prontamente comunicados (tipo e tamanho da amostra, etc.) de forma que possam ser
replicados ou contestados com maior facilidade. ” (Cano, 2012, p. 109).
Para Oliveira (2001, p. 160), “[...] universo é o conjunto de seres animados ou
inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum [...]”. A amostra do
estudo caracteriza-se por uma amostra populacional, composta pela população. Nesse sentido
a empresa utilizada foi o Banco da Amazônia.
Os dados utilizados foram retirados do Balanço Patrimonial da empresa,
disponibilizados no site da B3, sendo assim, os dados são secundários. Uma vez que as
informações que são retiradas de relatórios, arquivos, plataforma de dados e outros, são
considerados secundários (MARTINS; THEÓPHILO, 2009).
Com o intuito de encontrar informações necessárias para a pesquisa, foram realizados
o cálculo dos índices de Liquidez Corrente, Liquidez Corrente e Liquidez Imediata, e pôr fim
do Capital Circulante Líquido.
Primeiramente os dados do Balanço Patrimonial (BP), foram elencados em planilha
eletrônica do software Excel. Em seguida foram criadas tabelas com as fórmulas para fazer os
cálculos e encontrar os índices, as informações necessárias foram extraídas das contas do BP.
Posteriormente esses cálculos e resultados foram distribuídos em quadros no Word,
auxiliando assim na compreensão e análise dos índices encontrados, além disso, também
foram criados gráficos comparativos entre os períodos, mostrando o resultado positivo ou
negativo.

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS


Para averiguar os indicadores foram extraídas as informações do Balanço Patrimonial
da empresa dos anos de 2016, 2017 e 2018. Assim posteriormente após a coleta desses dados
fez-se o cálculo e análise dos Índices de Liquidez, que foram: Liquidez Geral, Corrente,
Imediata e Capital Circulante Líquido, conforme a fórmula de cada.

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Esses índices são os responsáveis por medir a capacidade do ativo frente às obrigações
que poderão surgir em determinadas circunstâncias. Do mesmo modo serve para a empresa
buscar estratégias para melhorar cada vez mais.
Quando se trata de uma análise financeira, implica em verificar a situação da empresa
em relação as dívidas que existam ou venham a ocorrer em um curto e longo prazo. Dessa
forma, no quadro 1 podemos verificar o valor da Liquidez Geral no ano de 2016.

Quadro 1 – Liquidez Geral de 2016


4.688.050 + 7.120.436 11.808.486
LG= = = 1,16
6.201.464 + 3957.470 10.158.934
Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

Para encontrar o resultado primeiramente soma-se o valor do ativo circulante mais o


realizável longo prazo e em seguida divide pela soma entre passivo circulante e o não
circulante.
É possível assim observar que a empresa apresenta um bom índice, uma vez que nesse
período a entidade dispõe de aproximadamente R$ 1,16 para quitar obrigações. Estando assim
acima de um real que é mínimo que se precisa para liquidação dessas dívidas.
Em continuidade no quadro 2 encontra-se o índice de liquidez geral do ano
subsequente, ou seja, de 2017.

Quadro 2 – Liquidez Geral de 2017


5.554.987 + 8.307.632 13.862.619
LG= = = 1,13
7.696.583 + 4.518.087 12.214.670
Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

Observando o resultado é notável que o índice permanece favorável para a empresa,


em que para cada R$1,00 de dividas a empresa possui aproximadamente R$1,13 para efetuar
o pagamento, excedendo assim o valor de maneira positiva. Todavia em comparação ao
período anterior há um pequeno decréscimo.
Em seguida no quadro 3, tem-se a liquidez geral do ano de 2018.

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Quadro 3 – Liquidez Geral de 2018
5.300.829 + 11.310.609 16.611.438
LG= = 15.066.783 = 1,10
10.009.430 + 5.057.353
Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

Verifica-se que para cada R$1,00 de dívidas, a entidade possui neste período R$1,10
aproximadamente, esse valor é favorável para a empresa, no entanto percebe-se o aumento
uma pequena diminuição do valor em relação aos demais anos.
Em seguida é realiza uma comparação entre os anos, para que assim seja possível
observar de maneira ampla as mudanças.

Gráfico 1 – Comparação da Liquidez Geral do ano de 2016 a 2018

Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

Fazendo uma comparação entre esses anos estudados no Gráfico 01, podemos verificar
que durante esses anos todos tiveram um bom desempenho. Conseguindo quitar as obrigações
de curto e longo prazo, pois apresentaram índices superiores a R$1,00.
Por outro lado, percebe-se que o valor desses índices vem regredindo, pois no ano de
2016 teve-se uma Liquidez Geral de aproximadamente R$1,16 em 2017 de R$1,13 e já no ano
de 2018 de R$1,10.
Desse modo torna-se importante o acompanhamento desse índice para que o mesmo
não deixe de apresentar valores positivos futuramente.

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Por conseguinte, é realizado o cálculo e análise da Liquidez Corrente dos anos que
estão sendo estudados. Por meio desse indicador percebe-se o quanto do Ativo Circulante
existe para cumprir com o Passivo Circulante em curto prazo, assim para encontrar o resultado
divide-se ativo circulante pelo passivo circulante.
Nesse sentido quanto maior for o resultado encontrado mais satisfatório será a empresa.
A seguir no quadro 4, é demonstrado o resultado do ano de 2016.

Quadro 4 – Liquidez Corrente de 2016


4.688.050
LC= = 0,76
6.201.464
Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

O resultado encontrado foi de 0,76. O valor é ruim para a empresa, pois significa que
para cada R$1,00 que existir de obrigações de curto prazo, a empresa terá apenas R$0,76, não
conseguindo dessa maneira cumprir com suas obrigações de forma total caso houvesse a
necessidade.
A liquidez corrente do ano de 2017 é expressa a seguir no quadro 5.

Quadro 5 – Liquidez Corrente de 2017


5.554.987
LC= = 0,72
7.696.583

Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

Assim verifica-se que para cada R$1,00 de dívida externas de curto prazo, tem-se
R$0,72 de ativos disponíveis. Sendo desfavorável para a empresa, pois no caso de intempérie
a empresa não terá renda suficiente para cobrir esses valores.
O quadro 6 mostra a Liquidez Corrente do ano de 2018.

Quadro 6 – Liquidez Corrente de 2018.


5.300.829
LG= = 0,53
10.009.430

Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

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Com base no resultado apresentado verifica-se um resultado negativo, pois a empresa
possui para cada R$1,00 de passivo circulante, tem-se apenas R$0,53 de Ativo Circulante,
para efetuar compromissos de curto prazo.
Para descobrir o quanto esse valor representa em percentual multiplica-se por 100
(cem) o resultado encontrado. Demonstrando que a empresa possui 53% em disponibilidades
para quitar o seu passivo.
Em seguida faz-se a uma análise comparativa dos anos estudados. O gráfico 2 mostra
a situação da Liquidez Corrente ao longo dos anos de 2016 a 2018, e é notável que os
resultados encontrados foram insatisfatórios em todos os anos.
Sendo do mesmo modo perceptível que os valores têm piorado a cada ano, isso é
observado ao vermos que em 2016 o índice foi de R0,76 e já em 2018 foi de R$0,51.
Assim faz-se necessário que a Banco da Amazônia, vise meios para melhorar, pois a
mesma não está sendo capaz de cumprir com suas obrigações dentro de prazos pequenos.

Gráfico 2 – Comparação da Liquidez Corrente do ano de 2016 a 2018.

Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

Por conseguinte, é encontrado o índice de Liquidez imediata, constando o quanto a


entidade possui em caixa e equivalentes de caixa, em dado momento. Percebendo assim se o
Banco da Amazônia possui capacidade para liquidação imediata das contas de curto prazo.

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Para efetuar o cálculo é retirado do Balanço os valores referentes às disponibilidades e
divide-se pelo Passivo Circulante. Assim no quadro 7 vemos o resultado desse índice no ano
de 2016.

Quadro 7 – Liquidez Imediata de 2016.

1.469.473
LI= 7.696.583 = 0,10

Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

Podemos perceber que para cada R$1,00 de obrigações em curto prazo a empresa
possui R$0,10, ou seja, é um péssimo índice pelo fato da empresa conseguir saldar apenas
10% do que contém no total.
Posteriormente o quadro 8 mostra a Liquidez Imediata no ano de 2017,
utilizando a fórmula descrita anteriormente.

Quadro 8 – Liquidez Imediata de 2017.


2.420.512
LI= 10.009.430 = 0,24

Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

Percebe-se que a empresa continua com o índice muito abaixo do valor que é
necessário. Possuindo R$0,24 para cada R$1,00, ou seja, detém apenas de 24% de
disponibilidades para pagar o montante do Passivo Circulante.

Em seguida observamos os valores no ano consecutivo, sendo esse expresso no quadro


9 para melhor compreensão.

Quadro 9 – Liquidez Imediata de 2018.


459.561
LI= = 0,074
6.201.464

Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

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A empresa neste período possui para cada R$1,00 de dívida R$0,07 de disponíveis para
estar cumprindo essa obrigação. Sendo que este valor em percentual representa uma pequena
parcela de 7%.
Para melhor visualizar a liquidez imediata faz-se a comparação entre os anos
estudados, por meio do gráfico 3 a seguir.

Gráfico 3 – Comparação da Liquidez do ano de 2016 a 2018.

Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

Já foi observado anteriormente sobre o valor dos índices da Liquidez Imediata e foi
possível notar que em nenhum dos anos a empresa obteve um resultado satisfatório, ou seja,
em nenhum período a empresa foi capaz de cumprir as suas obrigações de curto prazo
utilizando as disponibilidades.
Se tratando de percentuais nota-se que no ano de 2016 a empresa foi capaz de cumprir
com 10%, no ano de 2017 o percentual tem uma elevação expressiva de 24%, mas que ainda
não tem o desempenho necessário e no ano de 2018 tem-se uma que do índice em comparação
ao ano anterior, em que a empresa obteve um percentual de 7% para cumprir com o Passivo
Circulante.
Por tanto, faz-se uma análise do Capital Circulante Liquido para demonstrar a diferença
entre o ativo e passivo circulante. Assim primeiramente temos o quadro 10 mostrando os dados
de 2016.

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Quadro 10 – Capital Circulante Líquido de 2016.
4.688.050 -
CCL = = -1.513.414
6.201.464
Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

O resultado encontrado aponta um capital circulante líquido negativo de R$1.513.414.


Mostrando uma situação financeira ruim, pois o Passivo Circulante é superior ao Ativo
Circulante e consequentemente a empresa não possui capital suficiente para liquidar com
dívidas de curto prazo.
Em seguida observa-se o quadro 11 para verificar a situação do ano de 2017.

Quadro 11 – Capital Circulante Líquido de 2017.


CCL= 5.554.987 - 7.696.583 = -2.141.596

Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

Percebe-se que existe uma elevação negativa de R$ 2.141.596, assim a empresa possui
um capital circulante liquido de terceiros, devido a maior concentração de valor está no
Passivo Circulante, tendo assim mais obrigações do que bens e direitos. Sendo que o melhor
para a entidade seria possui esse capital próprio, com aumento do Ativo Circulante.
O quadro 12, expressa o Capital Circulante Líquido do ano de 2018.

Quadro 12 – Capital Circulante Líquido de 2018

CCL= 5.300.829 - 10.009.430 = -4.708.601


Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

A organização permanece com um CCL negativo, sendo o Passivo Circulante


R$4.708.601 maior que o Ativo. Ressaltado assim a incapacidade da empresa frente às
obrigações de curto prazo.
Foi possível observar que no período estudado a empresa apresentou de maneira
insatisfatória a situação de suas finanças, uma vez que os resultados obtidos foram todos
negativos.
Assim a seguir o Gráfico 3 mostra em quanto reais o Passivo Circulante foi maior que
o Ativo Circulante, ao logo dos anos.

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Gráfico 3 – Comparação Capital Circulante Líquido do ano de 2016 a 2018

Fonte: Elaborado pelos autores (2020).

Entre a correlação dos anos é perceptível que há uma evolução significativa desse
resultado, ou seja, a cada ano a empresa possui um maior Passivo Circulante ao invés de Ativo,
resultando assim que o seu CCL seja de terceiros. Impossibilitando assim, que consiga arcar
com as obrigações de curto prazo.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O cenário vivido nos últimos anos faz com que seja preciso que os gestores busquem
meios para que as organizações consigam resolver seus problemas financeiros, de modo que
tais resultados encontrados os auxiliem nas tomadas de decisões. Para isso faz-se necessário
que os relatórios contábeis deixem de ser usados apenas com intuito fiscal, mas que sejam
utilizados para gerar informações relevantes.
Nesse sentido, o presente trabalho teve como problemática compreender como tem se
dado o comportamento dos índices de liquidez do Banco da Amazônia entre os anos de 2016
a 2018. Objetivo foi analisar a situação financeira da organização através dos índices de
Liquidez Geral, Liquidez Corrente, Liquidez Imediata e Capital Circulante Líquido.
Com o cálculo da liquidez geral foi possível verificar que nos anos de 2016, 2017 e
2018, a empresa teve o resultado respectivamente de R$1,16, R$1,13 e R$1,10. Dessa forma,
concluiu-se que a empresa é capaz de honrar com as suas obrigações, por meio dos bens e
direitos, a curto e longo prazo.

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Em seguida, o cálculo sobre a Liquidez Corrente que não foi satisfatório devido no ano
de 2016 por apresentar R$0,76, sendo ainda pior em 2017 com R$0,72 e com um resultado
menos satisfatório ainda em 2018 com apenas R$0,53. Posteriormente em relação a Liquidez
Imediata, percebe-se em 2016 apresentou apenas R$0,10 para cada R$1,00 de dívida, tendo
um aumento em 2017 para R$0,24. E em 2018 houve o menor índice em comparação aos anos
anteriores de R$0,07.
Dessa forma, com relação ao indicador analisado os resultados da pesquisa ressalta que
a o Banco não conseguiria liquidar suas obrigações financeiras dentro do prazo, utilizando
apenas as disponibilidades, caso fosse necessário. Ou seja, a cada ano o Banco possui maior
passivo circulante ao invés de ativo circulante, resultando assim que seu capital circulante
líquido seja de terceiros, impossibilitando assim que consiga arcar com as obrigações de curto
prazo.
Por meio do estudo realizado propiciou concluir que a entidade tem necessidade de
uma maior liquidez, para que assim consiga obter maior credibilidade com o mercado.
Fazendo-se necessário que os gestores busquem meios de aprimoramento para que a empresa
gere mais liquidez e consequentemente melhores índices.

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