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v IME DAS AGENCTAS DE VIAGENS. Este uplicusse ay operagdes das ayéneias de viagens ¢ organizadores de cirenitos turisticos que actuem em nome proprio perante os efientes © recorram, para 2 & tronsmissdes de bens ou a prestagiies de servigos fectuadas por terceiros: As operagies referidus so consideradas como uma tinica prestagio de servigos (pacote turistico), sujeita a IVA, desde que a agéncia de viagens ou 0 organizador de cireuitos tristicos tenha no territério nacional sede ow estabelecimento estavel a partir dos quais preste os seus servigos. Se as operagies relativamente ds quais a agencia de viagens recorre a terceiros forem efectuadas por estes fora da Comunidade, a prestagio de servigos dit agéncia & assimilada a uma actividade de intermediério, isenta por forga da alinea s} do n.° | do artigo 14° do CIVA. Se as operagdes forem efectuadas ma Comunidade © fora dela, 36 é considerada isenta a parte da prestagto de servigos da agéncia de viagens referente 8s operagdes realizadas fora da Comunidade © valor tributével das prestagdes de servigos efectuadas pelos sujeitos passivos eferidos no artigo 1.° & constituido pela diferenga entre a contraprestagio devida pelo cliente, exctido o IVA que onera a operagio, € 0 eusto suportado nas transmissées de bens ¢ prestacdes de servigos efectuadas por terceiras para beneficio directo do cliente, com inelustio do IVA. Se 0 operador turistico tem sede em Portugal, recorre a servigos de terceiros para a realizagfo de pacotes turisticos, sendo as operagdes realizadas por estes em territério nacional para beneficio directo do cliente, entiio, a venda destes pacotes luristicos fica sujeita a tributago em Portugal, pelo regime da marge previsio no Decreto-Lei n° 221/85, independentemente dx nacionalidade ou residéncia do adquirente. Os adiantamentos efectuades, no enianio, por nio estarem especificamente previstos no regime especial, no ficam sujeitos a tributagdo, j4 que no fara sentido aplicar aqui o regime geral (este tem sido também o entendimento da Administragdo Fiscal). No regime especial das agéncias de viagens o IVA € expurgado da margem apurada entre o total de custos ¢ o total de proveitos, uns ¢ outros sujeitos a0 regime especial, de um determinado periodo, ¢ langado a débito da conta 726 - IVA dos servigos com imposto incluido, por contrapartida do erédito da conta 2433 - IVA - Liquidado. As facturas emitidas pelas agéneias de viagens a0 abrigo do Deoreto-Lei n 221/85 podem no descriminar 0 IVA ¢ mio conferem, em qualquer caso, direito a dedugio do mesmo imposto, Os bilhetes de ay de viagens na (1. © fora da LL. de para as Regides Auténomas ¢ inter-iias eneontrais rnys termos do artiga 148 Fatines 9 do CEVA, 0, niiy inchiidos wun: pacate tari c isentos > Relativamente as comissies, sempre que uma agéncia de viagens intervenha em nome ¢ por conta de outrem, em operagies deserites no artigo 144" do CIVA. tais, como venda de bilhetes de transportes internacionais ou transportes de/ou para as Regides Auténomas, bem come transportes entre aquelas Ihas, as comissdes recebidas au a receber pela venda dos respectivos bilhetes, estio isentas de IVA, no abrigo da alinea s) don. do artigo 14.2 de CIVA, + Para efeitos do cdlenlo do pagamtento especial por conta, tal como acontece para as restantes entidades que exergam, a tule principal, setividade de natureza comercial, industrial ou ageicolt, bem como as nao residentes com cestabelecimento estavel em territério portugués, a agéncia de viagens (pessoa colectiva) deverd ter em conta o volume de negécios, gue, de acordo com on 4 do art? 98° do Cédigo do IRC, eorresponde “ao valor das vendas e dos servigos prestados” Fiquei no MT22786/04 O regime do IVA nas agéncias de viagens Por Luis Cupertina (*) On Wo IVA nas agencins de si ste trabatho yen a ens € uns fear sompieno ¢ ums dor de cahoya para mwiios FOC, va destacer wuitas das dividas que the surzcm 1 sole diag X principal questo oa abordwer de aot agéncias de viagens ¢ organizadores be cireuitos tutstices Cagzncias) Lalver seju a desinigae do cepiine aplicavel nas operagies isohadks (por exeniph ‘wansporte de per si}, dal que, caso se assumam come enquadrvels no contexte zecal mde ne corr Tiquidagae de tmposte soibee sentido (IVA) ov, no ambilo do tegime particular, estdo sujeitas sobre a manger. Conchriremos que nos parece mais conteta esta dikima salugan, apesar dt pritica peneraligada ap secter do yer oestes termes. acreseid do Facto de moles operadores aetuarens sistomoticamente de forma que do se perspectiva como a adequads, destacand: + assunyfo de integral isencto nas viagens mistas contra e fara da Unido Feropeia}s + mlfizagio das taxas de [VA nas comissdes om fungie do krcal di sede de prestador de servigos fio do adquiente (axsuumindo serem ambos sujeitos pussivos em Portugal): + no tibutagio dos adiantamentos, a0 abrigo do segime particular, apesar de utilizarem 0 yeral os demais aspectos + apuramento day comisstes pelas axas das operagdes base ¢ nin polas devidas na intermeditgo, ng mbito de regime geal + camiabilizagio documental pelo regime particular, mas liguidagao de IVA peto geral ‘Outros dois aspectos. relevantes para o enqusdcamenia desta materia, € 0 faete de, por um fads, nae cexistir dedutibilidade no IVA suportado pelo consumidor final. mesme que de ume emprest se trate {dada as Fisitagdes do art. 24° do CLVA) ¢, por outro, estarmos perante taxas mximas diferentes entre as imputtdas as aquisigbes (sobretado transporte e estada, isenias ou a S por vepto} € avs servigos ptestados (19 por cento), diferencial que term vindo a aumentsr (0 que no ocoetia no inicio do regime particular. Enquadramento ‘As agincias nio esttio abrangidas por nenbums especificidade em matéria de tmposio sobre e Rendimemo das Pessoas Colectivas (IRC), pelo que a totalidade dos seus proveitos sto como tal considerados, 0 mesmo se verificando com os custos em que incorrem, ado Sendo portante. assumida apenas 2 margem daqueles sobre estes, No entanto, caso actucm verdadeiramente “em pome e por cania do cliente”, pela natureea das coisas, tal accnteve na pr Esta situagto correspond & emissdo di factura do prestador do servia, divectamemte para o cliente, sendo que a agéncia apenas recebe o montante estiputado pels sua intermediagio (genericamente designada de 720 Miu = 189) Base = 180/159 © 151.26 IVA = 151,26 20,19 = 28.78 2yPermanéncia £4 dias / 10 dias = 04 Ri = 1500 x04 = 600 CH= 1.200 x0,4 = 480 MBE © 120 © fsento ongaizagio propia ~ Dado estrmes porate ume Wage quionomamente montada pela agéncia, & Orzanzanan Fry cman de recehas (1500 eos) © de cuwos (CS euros), vamos admitir que & imaraendo © mestipemn dests, © excepeso do transporte (abendo apenas ‘io percoridos 600 TRu ~ 400.408 240 pakincia f= 400 Km /1000 Kea €.4 = TRE® 400 5 4 too Consequentemente,teriamos 2 seginteintniogae" Custos Unido (u) Fora (f) Total Transporte (FR) 240, 160,408 Hotel Refeigao «540,260,800 Total 790 420 1.200 rescltary, Ve Case FRIES LH NOs Ru ESM Has ats Atkin 1s 1s nis I AHS , Wasi ETO L2H 83s Ry suis a.t8 - 538 © Rp MBI FOS heme Faesse de aimplinide® - bate regime panivuhir (previste no art, 26." da Seat Dirgetiva) assume que st Inargem ¢ sributada nn pais da sede ou do esiabelecimente estivel partir do qual 1 agéncia opers Porguamo « inmposte subjacente ans servigos em causa ser trfbutady, nos termes gerais, onde se fect em esata da aplicagas das regras normals de Inedtizagin destes. Go seja, se assim nfo scorresse, © para a agéncia ter une tiquidasdo efectiva sd sobre a margem. teria de solicitar as rcembolses do IVA suportado nos outros #stados membros, no Ampito da Sexia Ditectiva, earretando custos acrescidos Dito de outra forma, 2 necessidade deste regime panicular advém do facto de nestas prestagies de servigos, adquiridas clas agéncias, ndo ocorrer algo similar ao do RITI (Regime do TVA nas Transacedes ntracomuinitarias, para as ntercadorias} ou em alguns servigos no CIVA: método da reverse-charge, em que € © sujeito passive adguirente que Hiquida c, eventuaimente, deduz o imposto (ado representando este caso qualquer encargo, sequer temporariamente, de tesouraria). Podemos ses, entio, tentados a afirmar que o Decreto-tei n® 221/88 so deveria ter aplicago. nas peragdes que ocorressem nouteas Estados membros, simultaneamente ou no, com as de Portugal, De facto, a Fimitagae que assumimos como inetente & justficagao para este regime no tem raziio de ser para os servigos adquiridos pelas agéncias, com sede em Portugal, que se localizem integralmente no territotio nacional Provavelmente, tafvez se revele também aqui a matriz comunitiria do IVA, a0 pretender dissociar a aplicagao deste regime da tocalizagio das operagdes. Aspect complementar pade abardas-se, por excitiplo, a comissio pela intermediaydo “em nome proprio” na venda de um bithete de avito do Porte para o Funchal, isenta por forga da alinea s) don! 1 do art, 14° do CIVA. ao inves do que ecorre com a apticayte de regime particular, em que seré tiguidade impasto sobre a margem, o que desagrada a muitos por parecer que nd Se esté a acatar aquela norm, No emianto, nfo devemos deixar de recordar qu a sisciplina veral do EVA sé seri aplicavel as prestagbes de serviges do regitne particular. “na medida em que no se reveiem contra” a este (art. 9.° do DL F evidemte que a questio seri irrefevamie, ent sede de IVA, se a agéncia debitar a comissio co twansportador (com IVA 4 taxa de 19 por cente) ¢ efectuar um puro redebite da factura deste a0 cliente, dado que a relagin seria sem margem, ou seja, neste caso, da aplicagae dos dais regimes resulta ums auséncia de tributagae Sender sempre ula x fiquidagse de IVA ne regitae gor! (pela particufar tal sé avonte Sltiona situaya ger a. fevanta muitas divi sngde acime indicia) fi ne: regime " existe base iibutae, @ que. per fsramente ni lfcagie dit uctige A Admsinistragte Fis manifestads extrensa Insegarangic rir akauments bat a slojamentis tisolastame: por conte do cleric” esta sfienis UF SeTkgA. Por _ exemple, transporte ain Voom, obtivemos ja a opimidie de Wenig aqualificadiss qux para at mtesinat sittaeghes cant concrete cai mueatoada ne cangehs eral utigar Pas os priaiginss. © Deeretad ain.’ 221 83 ne se para o seater, nomeedamente, © Deorehe-Let a 2 wade We Sideetis taritices” ayuckits que 85,71 4,29 Margem Bruta = 10° 9,52 +048 Margem Liquida = 9.52 Apuramente de IVA 0.48 (Fotal = 4,97 = 048 © 4.29) bpRegime Particular Recsita (com IVA) ~ 100 Custo (com VAP = 90 Base > 10 IVA = 8,40 x 0,19 = 1,60 (Fotal = 5,89 ~ 1,60 2 4.29) Para aléan de termas verificada que a liquidayae de IVA nao € a mesma nos dis eases anteriores, existe ainda um outro motivo, saficientemente signifcativo, para se apficar o regime particular, dade que, da ‘ours Forma, nfo & possivet emir documento conibilistico que suporte comissi0, porquanto +o fornecedor nto © pode receber. pois ja facturon pelo liquid 4+ an cliente j foi facultada facura vom IVA @ 5 par ceato Ou seja, @ optar pelo regime geral, ein rigor, teriain de Sacturar ao sfiente com IVA a $ por cento apenas sobre 0 valor cortespondente a0 custo (99 no exemplo} e da comissao seria fiquidado & taxa de 19 por ccento (sobre 10 no mesmo exercicio} Alias, ¢ conjugando os dois mimeros anteriores, easo a comissio seja feturada, em separado, deveria sot pele valor base (ao exemple, 18 por cento sobre 95,23, ou seja, 9,52}, acrescida de IVA a taxa de 19 por centa, donde resalta 11,33 e n8o 19 com insposto incluide (er que cntke a margemt liquida € de apenas 3.40) Em conclusto, retativamente As operagtcs isoladas (individual ¢ integratmente analisadas), parece cevidente que 0 seu enguaddramento deve ser fungdo do método acordade com 0 fornecedior: se este deduvie Ulireciamionte 2 comissdiy ng sas Kachura 2 ucts & ae dinblio de eeyiove particukar. eragaunte se Fors géus a @ debitar explisitamente agucke estarsanes no veytone geral Ha verdad, pieces stnago, fo a xgoes gue consul evens qrargent, esd fiend se cliente sha fiquidago,enguame bo segue eae 9 acedeo fob eutce« formevednr @ @ clio, apenas suferinde 2 agéncia comissao pola fatermedingd, Decreto-tei 2 221/85 1985-Jul-03, COVA. Vator triautivel - Agéncias de viagem - Circuitos turisticos Em execugio do dispasto no artigo 5.2 do Decreto-Lei n.° 394-B/84, de 26 de Dezembro, que aprovou o Cédigo do Imposto sobre o Valor Acrascentado, vem o presente diploma estabelecer as aormas de determinagan do imposto sobre o valor acrescentade (IVA} por que se regem as agéncias de viagens € organizadores de circuitos curisticos relativamente as operacdes em que actuem em nome proprio perante o cliente e fagant recurso, para 3 realizagio dessas mesmas operacées, a transmissées de bens ou a prestagdes de servigas efectuadas por rerceitos, © regime estabelecido corresponde, nas suas linhas gerais, a0 disposte no artigo 26.° da 6.4 divectiva da CEE & resuime-se essencialmente ni substituigie do métada do nerédito do impostor pela métoda da ebase de base no calculo da divida tributaria. De acordo ainda com as normas comunitérias, 9 imposte cobrado ao utente, no pais da sede ow estadelecimento estavel da agéncia, incide apenas sobre a «margem brutan da mesma, ja que 05 servigos que constituem 0 «pacote turisticon sio tributados, aos termos gerais, nos paises onde se efectuem, em cesultado a aplicagao das regras normais de localizagio das prestagbes de servos. Assim: Em execugio do disposto no artigo 5.2 do Decreto-Leln. 394-B/84, de 26 de Dezembro: © Governo decreta, nos termos da alinea a) do 9.° 1 do artigo 201. da ConstituigSo, o seguinte: Artigo 1.2 1- A disciptina do presente diploma aplica-se as operagSes das agéncias de viagens e organizadores de circuitos turisticos que actuem em nome préprio perante os clientes © recorram, para a realizardo dessas operasies, a transmissdes de bens ou a prestacdes de servigas efectuadas por tercelros. 2+ AS operacdes referidas no numero anterior sero consideradas como uma Unica prestacdo de servicas, como tal sujeita a imposto sobre o valor acrescentado (IVA), desde que a agéncia de viagens ou o organizador de circuites turisticos tenha no territério nacional sede ou estabelecimento estavel a partir dos quais preste os seus servicos. 3- Seas operagies relativamente as quais a agéncia de viagens recorre a terceiros forem efectuadas por estes fora da Comunidade, a prestaco de servicos da agéncia ¢ assimitada a uma actividade de intermediario, isenta por forca da alinea s} do n.? 1 do artigo 148 do CIVA, [Aditado peto Decreto-Lei n.2 206/96, de 26 de Outubro} 4- Se as operagies referidas no numero anterior forem efectuadas na Comunidade ¢ fora dela, so & considerada isenta a parte da prestagao de servicos da agéncia de viagens referente as operagdes realizadas fora da Comunidade, (Aditado pelo Decreto-Lein.2 206/96, de 26 de Outubro} artigo 2.2 I-A prestagdo de servigas considera-se efectuada no acto do pagamento integrat da respectiva contraprestaglo ou imediatamente antes do inicio da viagenn ou atojamento, consoante o que se verificer primeiro. 2- E considerado inicio da viagem a altura em que é efectuada a primeira prestagdo de servigos ao cliente, (Rectificado pela Declaragdo de 30 de Setembro de 1985) rage 5 1 O valor tributavet das prestagdes de servigos efectuadas pelos sujaitos passivos referidos no artigo 1.° 6 constituido peta diferenca entre 2 contraprestagio devida pelo cliente, exciuido 0 1VA que anera a operaciin, @ 0 custo suportado nas transmissbes de bens @ prestagdes de servigos efectuadas por terceiros para beneficio inecto do cliente, com incluso do IVA, 2- No abstante o disposto no nmero anterior, o valor tributavel das operagSes referidas no nt 4 do artigo 12 € determinado mediante a aplicagio de uma pereeatagem ao valor da contraprestacdo devida pelo clente, com exclusiio do IVA que onera essa contraprestacso. (Redacydo dada pelo Decreto-Lei n.? 206/96, de 26 de Qutubra} 3. A pereentagem referida ao numero anterior results de uma fraczdo que comport no numerader © custo suportado nas transmissBes de bens © prestacdes de servicas efectuades por terceiros na Comunidade & para beneficio directa do cliente, com incluso do imposte sobre 0 valor acrescentado, € no denominader o custo de todas as operacées efectuadas por terceiros aa Comunidade e fora dela para heneficio directo do cliente, imposto incluido. Redacgio dada pelo Decreto Lei n.® 206/96, de 26 de Outubro] 4 Se, mantendo-se o valor da contraprestagao devida pefo cliente, a diferenca ou percentagem referidas nos n.05 1 @ 2 vierem o akterar-se para mais ov para mienos por efeito de varlagies no custo suportado nes transmissies de bens © prestagbes de servicos efectuadas por terceiros para beneficio directo do cliente, 0 exceszo do impasto ficaré a cargo do sujsito passive, nio tendo o elente direito a0 reembolso das diferencas para menos. (Redace3o dada pelo Decreto-Lei n.* 206/96, de 26. de Outubro} Antigo 4.8 1- Os sujeltos passives abrangides pela disciplina do presente diploma nao terio direito 8 deducéo do WA que onerou as transmissées de bens ou prestagdes de servicas referidas no artigo 1.2 [Redaccéo dada pelo Decreto-Lei n.2 206/96, de 26 de Outubro} 2+ As facturas emitidas pelos mesmos sujeitos passives podem nio discriminar o 1VA e nda conferem, em qualquer caso, diseito 5 deducdo do mesmo imposto. Artigo 5.2 ‘As operagdes efectuadas pelas agéncias de viagens e organizadores de circuitos turisticos abrangids pelo presente diploma devem ser escrituradas em registo especial, de modo a evidenciar os elementos referidas no antigo 3.2 (Redacgo dada pelo Decreto-Lei n.? 206/96, de 26 de Outubro} Artigo 6.2 0 imposto devido é caleulado do seguinte modo: a} Ao montante das contraprestacées, com IVA incluido, respeitante as operacées tributave's registadas no periodo deduz-se o montante, iguaimente com inclusa do IVA, dos custos registades no mesmo periodo relativos as transmissées de bens @ prestagées de servicos efectuadas por terceiros para beneficio directo do cliente no Comunidade; [Redacco dada peto Decreto-Lei n.# 206/96, de 26 de Outubro} b) _Adiferenga obtida nos termos da aiinea anterior € dividida por 119, multipficando-se © quociente por 100 e arredandando o resultado por defeito ou por excesso para a unidade mais préxima; (Redaccao dada pela Lei n.2 32-8/2002, de 30 de Dezembro - OF) €) Sobre a base tributével obtida nos termos da alinea anterior incide a taxa do imposto; 3} Se a montante dos custos referidos na alinea a} for a0 montante das contraprestagbes respeitantes 3 operagées tributdveis, 0 excesso acresce ans custos registados no més ou trimestre seguinte; agéncia em relagio a bens @ servigs que no os fornecides por tercelros para heneficio directo do diente, adquiridos ou importados no exercicio da sua ectividade comercial Astigo 7.2 Se, efectuads a prestagao de servigos nos termos do a. 1 do artigo 2. for alterado o valor da contraprestac3o, haverd lugar a rectificagiio do montante referide na alines a} do artigo 6. Artigo 8.2 As normas do presente diploma nao se aplicam as prastagdes de servigos efectuadas pelas agéncias de viagens © organizadores de circuitos turisticos em nome e por conta de cliente, as quais serio submetidas disciplina geral do WA. Astigo 9.2 A disciplina geral do IVA sera aplicavel as prestagbes de servicos referidas neste diptoma, na medida em que no se revelar contréria & presente regulamentacao. Astigo 10.2 Fica autorizade © Ministro das Financas ¢ do Plano a crier ou alterar, por despacho, os modelos de livros & Impressos que se tornem necessarios a0 cumiprimenta das abrigagies decorrentes do presente diploma Visto @ aprovado em Conselho de Ministras de 4 de Junho de 1985. - Mario Soares - Rui Manuel Parente Chancerette de Machete - Ernani Rodrigues Lopes. Promuigado em 21 de junho de 1985. Publique-se. © Presidente da Repablica, ANTONIO RAMALHO EANES. Referendado em 25 de Sunho de 1985, 0 Primeira-Ministro, Mario Soares.

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