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A Política
A Política
• Classe econômica;
• Classe militar;
• Classe dos magistrados.
SEGUNDO PLATÃO o homem é injusto quando os apetites e prazeres
é mais forte do que os outros três princípios, também é injusto quando
a alma colérica é mais poderosa do que a racional, dominando.
O HOMEM JUSTO PARA PLATÃO é aquele cuja alma racional é mais
forte que as demais, impondo a virtude da temperança ou moderação e
à colérica, a virtude da coragem.
JUSTIÇA POLÍTICA é o cumprimento das funções por cada classe da
pólis: Sábios, legisladores e militares.
A CIDADE JUSTA é governada pelos filósofos, protegidas pelos
guerreiros e mantida pelos produtores.
POSIÇÃO DE ARISTÓTELES
Para Aristóteles era necessário distinguir os bens partilháveis e os
participáveis, o bem partilhável quando é uma quantidade que pode ser
dividida e distribuída - a riqueza é um bem partilhável.
Um bem participável quando é uma qualidade indivisível, que não pode
ser repartida nem distribuída - o poder político.
Aristóteles também disse que existe dois tipos de justiça na
cidade. A distributiva referente aos bens econômicos partilháveis e a
participativa referente ao poder político participável.
• Segundo Aristóteles: A cidade em que a diferença entre ricos e
pobres é muito grande, a injustiça vigora, pois não se dá a todos o
que lhes é devido como seres humanos, impedindo que uma parte
dos cidadãos tenha assegurado o direito à vida boa.
Com o fim dos Reis Patriarcais, Roma se tornou uma república oligárquica,
governada pelos Patrícios.
O poder era exercido pelo senado, o povo romano e os tribunos da plebe.
República: Coisa pública;
Imperium: Poder incondicional de comando;
Pax Romano: Território dominado por Roma;
Principado: O primeiro (o primeiro dos cidadãos).
Ao exercer a totalidade do imperium, o príncipe se tornou um imperador:
chefe militar, justiça, magistrado, senhor das terras e do império Romano e
autoridade Suprema. – O César.
Com Otávio Augusto, Roma perdeu o caráter republicano e se institui o
principado.
As Virtudes do Príncipe
Sabedoria ou prudência, justiça, coragem e temperança.
Virtudes principescas
Honradez, magnanimidade ou clemência e liberalidade.
Objetivos do príncipe virtuoso
Almejar honra, gloria e fama.
O PODER TEOLÓGICO-POLÍTICO CRISTÃO
“[...] É necessário que o príncipe saiba muito bem disfarçar sua índole
e ser um grande hipócrita e dissimulador...” (Maquiavel, p. 174)
• Nicolau Maquiavel também comenta sobre a crueldade e os
benefícios. Não importa se a primeira opção é bem ou mal aplicada,
mas se é feita de uma só vez, para ser menos sentida. Já o
benefícios devem ser concedidos de um a um para serem apreciados.
Daí vem a frase: “Os fins justificam os meios”.
“Quando fizer o bem, faça aos poucos. Quando for praticar o mal,
faça-o de uma vez só.” Maquiavel
Nicolau escreve sobre a guerra: a arte da guerra é de responsabilidade
do príncipe, e este deve tomar cuidado com as tropas mercenárias e
auxiliares, além de não utilizar exércitos que não seja o seu próprio.
Nicolau escreveu no capítulo XVII: “[...]Onde questiona se é melhor ser
amado que temido ou o contrário.
A resposta é de que seria necessário ser uma coisa e outra, mas, como
é difícil reuni-las, é muito mais seguro ser temido do que amado,
quando se deve renunciar uma das duas... (Maquiavel p. 82)
• A política, vista por Maquiavel, justifica-se por si mesma e não deve
buscar fora de si uma moral que a justifique. O objetivo da política é
levar os homens a viver na mesma comunidade de forma organizada
e se possível em liberdade. O príncipe político busca estabilidade do
cargo, busca manter-se no poder.
• O príncipe tem que ser virtuoso e aqui Maquiavel não utiliza o
conceito cristão de virtude, mas o conceito grego pré-socrático, onde
a virtude é vitalidade, força, planejamento, esperteza e a capacidade
de se impor e profetizar. O príncipe que tiver essa virtude vai ser dono
do próprio destino, vai criar sua própria sorte, que para ele
determinava somente metade dos acontecimentos na vida das
pessoas, a outra metade é definida pela liberdade.
• Sentenças:
• Faça de uma vez só todo o mal, mas o bem faça aos poucos.
• Quem for eleito pelo povo deve manter-se amigo dele.
• O que depende de muitos costuma não ter sucesso.
• Quem for desarmado torna-se desprezível
• Boas leis não servem pra nada se não existirem boas armas.
• Toda guerra que é necessária é justa.
• A guerra faz o ladrão e a paz prende-os.
• É mais seguro ser temido do que amado.
• Os homens esquecem mais facilmente a morte do pai do que a perda do
patrimônio.
• Governar é fazer acreditar.
• É fácil persuadir o povo de algo, difícil é manter essa persuasão.
• Nunca faltará ao príncipe razões legítimas para burlar a lei.
• Grande dificuldade pede grande disposição.
• Todos veem aquilo que você parece, poucos percebem o que você é.
• Quem engana sempre vai encontrar alguém que se deixará enganar.
• Um governante eficaz não deve ter piedade.
• Em tempos de paz devemos pensar na guerra.
• As pessoas ofendem mais a quem amam do que a quem temem.
• A liberdade consome a si mesma, pois sua força acaba logo.