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Sexta-feira, 12 de Outubro de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste numero - Kz: 250,00 Toda & carespondéocin, quer oficial quer felaiva » snimcio € asinatras do. «Discio da Repiblicw, deve ser dirgida & lmprensa [Nacional - EP, em Landa, Run Henrique de Carvalho n? 2, Cie Ata, Casa Postal 1306, End. tele: stats séres AL eee ‘wor imprensnacicnal gov.a0 AD sie dnprensa. Ax aie SUMARIO Presidente da Repiblica Decreto Presidencial n* 24018 ‘Aprora 0 Regulamet da Lida Concorrncia, Ministérios da Administracio do Territério e Reforma do Estado e da Educacéo Deereto Fxecativo Conjunto n* 42818: ‘Cia a8 Escola Prins de Kilembiguissa, Mbanva Kise, Kiwembo, ipa, Kipenbe, Kinuamba, Kiplo, Kingianbundi en 927 de Kimidi,stas no Municipio de Quinbele, Provincia do Uige, eam sala deals, 14 temas, 2 tumos eaprova 0 qua de pessoal as Escola crada Deereto Executive Conjunto n* 42418 Cia as Escols Primiins de Kipende, Zonda, M (Cocueo, Kinga, Cela Cobo, Cand, Qu 1° 761 AldeiaQuitewe, Bune, Mfioge, Kit (Cale, Quit, Quimbind, n° 764 - Cat, n (Quimassabi, Cae. Kihinga, Gama, Benge, n° 131 - Sede eda Missto, sitar no Municipio do Dange Quitexe, Provincia do Uige, cam 7 sais de aulas, 1 mas, tumos e aprova (0 quadro de pessoal das Escolascriadas Deereto Fxecutivo Conjunto n2 26:18: ‘Cia as Escola Primi de Kimi - Clo Futa, Kinuanza Malng palungu Punbo, Nsanda-Kibokolo, Sangui, Bangu, Augusto ‘Nemngia, Mbanza Maqula, Nkaou-Béa, Koma Be, Kikiangala Bes, Mpasea Palvala, Kiva ¢ Kinzambi,sitas no Municipio do Maquela do Zombo, Provincia do Ui, com 7 salas de aus ‘4 turmas,2tumos eaprova oquodto de pessoal das Esc ols crindae Decreto Executive Conjunto m 26/18: (Cia a: EscolasPrimiriae n° 416 - Banza Lacing e n° 40, sitas no “Municipio de Bungo, Provincia do Uige, cam 11 salas de aus 22turmas, 2 tues e aprova oquodto de pessoal das Fac ols erindas Decreto Executive Conjunto m 27/18: (Crin ax Excolas Primaria de Nduizu, Mbanza Kina, Nsambo, Nove Alianga Muingo, Kaniki, Ambuila Luege, Quispelho, Quicum, issalva, Nvuanga, Tera Mie, Quingola, Nanda Kina, Kika Kibalakta, Bela Bconge, Quimutango, Mbanza Ambuia, Myang ¢ 623 - Mantoyo, sitas no Municipio de Ambuila, Provincia do Uige, ‘com 7 slas de wus, 1 tama, 2 turnos eaprova oqundro de pes onl dae Escola rida i, Bula Tumba, O prego de cada Tina publicada nos Dios Ano | da Republi 16 2" sie € de Kz: 75.00 para Kz: 611 799.50 Ke 36127000 Ke 18915000 Kx 15011100 834 adie Ke: 95.00, acrescido do respective imposto do selo, dependendo a publicagao da 3. série de depésito previo fe ari da lnprensa Nacional -EP. Decreto Fxecutivo Conjunto." 42518: (Cia olnattto Politico do Tuk, ston Manicipio de Mbanza Kongo, Provincia do Zaire, com 20 salar deals, 40 mae, 2tamos e provs 1 quado de pessoal da Escola eriada Decreto Executive Conjunton.* 2918: (Crs o Camplexo Excl n° 31» Beta Vista, stad no Municipio de za Kengo, Provincia do Zaire, cam 18 sla de als, 6 tas, 2tumos aprova oquadro de pessoal da Escola crinds, Decreto Executive Conjunton.* 480/18: (Chin a Escola Primésia n° 701 de Marimba, stuada no Municipio de (Quimbele, Provincia do Uige, com 10 salas de alas, 20 turmas, 2 tumos eaprova oquadro de pessoal da Escola crinds Decreto Executive Conjunton.” 3118: Cia o Complexo Escolar n® 262 - Missioniio Calico da Sagrada aml, stiado no Municipio de Tomboco, Provincia do Zaire, conn 12 salas de aula, 24 tumas, 2 turnose aprova oquadto de pessoal dd Exclacrndn PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 240/18 de 12 de Outubro Atendendo a necessidade de se assegurar a clarficagdo das regras e procedimentos que conduzem a tramitagao dos proces- 808 relativos aos acordos anti-concorrenciais, as outras praticas restrtivas da Concorréncia e ao Controlo de Concentragdes dde Empresas, Havendo necessidade de se regulamentar, nos termos do artigo 54.°, a Lei n.® 5/18, de 10 de Maio, da Concorréncia, Presidente da Republica decreta, nos termos da ali- nea 1) do artigo 120.° e do n° 3 do artigo 125. ambos da Constituigao da Republica de Angola, o seguinte: ARTIGO 1 Caprovagioy E aprovado o Regulamento da Lei da Concomrénc' a0 presente Decreto Presidencial, de que é parte integrante anexo 4780 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 2° (Divtdas amiss) As dlividas e omissves resultantes da interpretagio e apli- cago do presente Diploma sto resolvidas pelo Presidente da Repiiblica ARTIGO 3° (Entrada em vigor) presente Decreto Presidencial entra em vigor na data dda sua publicagao, Apreciado em Conselho de Ministros, no Huambo, 20s 28 deAgosto de 2018 Publique-se. Luanda, aos 14 de Setembro de 2018. (© Presidente da Repiblica, Joxo Manvet. Goncatves Lourenco. REGULAMENTO DA LEI DA CONCORRENCIA CAPITULOT Disposicoes Gerais ARTIGO 1 (Object) presente Regulamento estabelece as normas e proce- dimentos complementares necessérios a execugao da Lei n° 5/18, de 10 de Maio, da Concorréncia. | ARTIGO 2° mbit de aplicacae) ( presente Diploma aplica-se a todas as actividades econé- micas exercidas em teritério nacional, ou que nele produzam, efeitos, quer sejam praticadas por empresas privadas, ou pibli- cas, entidades em unidades econémicas, cooperativas ou associages profissionais. ARTIGO 3° (Empress) 1. Para efeitos do presente Regulamento, considera-se Empresa qualquer entidade piblica, privada ou mista, que cexerga uma actividade econémica que consista na produgao,, aquisig8o, fomecimento de bens, ou na prestagdo de servigos, no mercado nacional, visando a obtengio de lucro. 2. Para efeitos do mimero anterior, é irelevante o modo de consttuigao e de financiamento da entidade. ARTIGO 4° (nidade Eeonéanies) 1. Considera-se a existéncia de uma Unidade Econémica, quando os lagos de interdependéncia entre as entidades decor rem de: a) Uma paticipagao no capital, ‘b) Uma patticipago com direito de voto, relativamente ‘amatérias estratégicas, designadamente planos de actividades, politicas de investimentos, orgamentos enomeagao dos quadros superiores; 6) A detengao de direito de votos atribuidos as parti- cipagoes sociais; ) Apossibilidade de designar membros do Oraao de ‘Administrago, ou Fiscalizaglo; €) O poder de gerr os respectivos negocios. 2. Uma entidade que mito consiga determinar de forma independente a sua politica comercial, ou geri os respecti- vos negécios, considera-se integrada em Unidade Econémica ‘com a entidade da qual depende. ARTIGOS* (Assoctgto Profisiona) 1. As AssociagGes Profssionais sio consideradas empre- sas cujas decisdes e normas intemas esto sueitas&aplicagao dos artigos 12° € 13° da Lei da Concorréncia 2. As decisOes das Associaees Profissionais so isentas ‘quando, comprovadamente, ¢em conformidade com os prin- cipios da necessidade eda proporcionalidade,salvaguardem 0s interesses deontol6aicos da profissio ese justifiquem, nos termos do artigo 14.° da Lei da Concorréncia, CAPITULO IL Praticas Restritivas ARTIGO 6° @osicao daminante) 1, Considera-se que existe Posig’io Dominante, quando ‘a quota de mercado relativa a um determinado bem, ou ser- viigo, detida por uma empresa, ou por duas ou mais empresas, actuando concertadamente, for igual, ou superior, a 50% 2. A existéncia de barreiras significativas a entrada de con- ccorrentes no mercado pode indicar que uma, ou mais empresas, ‘com quotas de mercado inferiores a S06 detém ainda assim, uma posigo dominante. 3. Uma, ot mais empresas, podem demonstrar que nao detém uma posigao dominante, independentemente da sua quota de mercado, mediante a prova de que as condiges do mercado so compativeis com a existéncia, ou surgimento de uma concorréncia significativa, ou que nio assumem a preponderancia sobre os seus concorrentes nesse mercado. ARTIGO 7° (Abuso da Posicao Dominante) 1. E proibido o Abuso de Posigo Dominante 2. OAbuso de Posigo Dominante verifica-se quando uma ‘ou mais empresas, assumindo uma posiglo de predominancia ‘no mercado face aos outros concorrentes ou terceiros, adopte ‘qualquer dos comportamentos descritos no artigo 9.° da Lei dda Concorréncia. ARTIGO 8 (Dependénciaecondmiea) 1, Uma empresa forecedora, ou cliente de uma, ou mais ‘empresas, encontra-se economicamente dependente destas se no dispuser de altemnativa equivalente. 2. Uma empresa fomecedora, ou cliente, nto dispoe de altemativa equivalente quando, em razo das caracteristicas ddomercado onde a mesma actua, ou das relagdes comerciais «que mantém com outras empresas, se verfiquem as seguin- tes circunstincias I SERIE —N° 155—DE 12 DE OUTUBRO DE 2018 4781 4@) O fomecimento do bem, ou servigo em causa, bem como o servigo de distribuigio, for assegurado por tum niimero restrito de empresas; 'b) A empresa fornecedora, ou cliente, nao puder obter de outros parceiros comerciais condigdes equiva- lentes em periodo razoavel. CAPITULO I Concentragio de Empresas ARTIGO 9° (Operac oes de concentraga0 de empress) 1. Esto excluidas do ambito da Lei da Concorréncia, por no consituirem operagdes de concentrago de empresas, para efeitos dareferida Lei, as operagdes que impliquem uma alte- ragdo temporéria de controlo, ou transitéria, da totalidade ou parte de uma ot mais empresas ¢ das quais no resulte con- centragio efectiva do poder econdmico entre a adquirente € a adquirida, nem a alteracio da estrutura do mercado. 2 Nao € igualmente considerada como concentragao de empresas: @) A aquisigdo de participagses, ou de activos, pelo administrador da insolvabilidade no ambito de ‘um processo de falenci bj A aquisigao de participagdes com meras fungoes de garantia; ©) A aquisiga0 de participagdes por instituigoes de crédito, sociedades financeiras, ou empresas de Seguros, em empresas com objecto distinto do proprio, com cardcter meramente temporario € para efeitos de revenda, desde que nfo exergam 0s direitos de votos inerentes as participagdes com 0 objectivo de determinar o comportamento conc orrencial das referidas empresas, ou apenas exergam tais direitos de voto com 0 objectivo de preparar a alienagao total, ou parcial, das referi- das empresas, ou do seu activo, ou a alienagao, ‘ocorra no prazo de 1 (um) ano a contar da data da aquisigao; @ Duas, ou mais operagoes de concentragao realizadas ‘num petiodo de 5 (cinco) anos entre as mesmas pessoas singulares, ou colectivas, € que indivi- dualmente consideradas nao estejam sujeitas a0 dever de comumicasao prévia, nos termos da Lei da Concorrénci 3. A operagio de concentragio a que se refere a alinea d) do ‘imero anterior deve ser commnicada a Autoridade Regladora dda Concorréncia, apés a concluséo do acordo para a itima ope- ago e antes desta estar realizada, ARTIGO 10° (Comumieagto da operas) 1.As operagdes de concentragio de empresas estio sueitas ‘anolificagao prévia da Autoridade Reguladora da Concoméncia, quando preencham uma das seguintes condigSes: 4) Bm consequéncia da sua realizagio se adquia, erie, ‘ureforce uma quota igual, ou superior, a S0%n0 ‘mercado nacional de determinado bem, ou servigo, ‘1 numa parte substancial deste; 'b) Em consequéncia da sua realizagio se adquia, erie, ‘ureforce uma quota igual, ou superior, a 30% € inferior a 50%6, no mercado nacional, de detem nado bem, ou servigo, ou numa parte substancial deste, desde que 0 volume de neaécios realizado individvalmente em Angola, no titimo exercico, por pelo menos duas empresas que participam na operagao de concentragdo seja superior a 450,000,000, 00 (quatrocentos cinquenta miles de Kwanzas) com estes drectamente relacionados, ©) © conjunto de empresas que participa na concentra- 0 tenha realizado em Angola, notitimo exercicio, um volume de negdcos superior a3.500,000.000,00 (Grésbilhdes e quinhentos milhdes de Kwanzas), ‘com este directamente relacionados. 2. comumicagao prévia das operagdes de concentracso 6 feita mediante o preenchimento do formulério referido no atigo 38° Lei da Concorréncia, aprovado pela Autoridade Reguladora da Concorréncia, o qual deve ser apresentado 4) Conjuntamente pelas partes que intervenham na fis, na aquisigdo de controlo conjunto, ou na ctiagdo de uma empresa comum; ) Individualmente pela parte, ou pelo seu represen- tant legal, que adquire 0 controlo exclusive da totalidade, ou de parte, de uma ou varias empresas ARTIGO 11° (Quota de mercado e value nexicios) 1, Para o céleulo da quota de mercado € do volume de negécios de cada empresa em causa nos actos de concentragao, deve ter-se am conta, cumulativamente, 0 volume de negécios: 4) Da empresa em causa na concentragao, nos termos do artigo 16° da Lei da Concorréncia, 4) Da empresa em que esta dispoe directa, ou indirectamente: £ De uma participagao maioritiria no capital fi, Demais de metade dos votos, iti. Da possibilidade de designar mais de metade dos membros do éraio de administragao, ou de fiscalizagao, in. Do poder de ger os respectivos negécios. ©) Das empresas que dispdem na empresa em causa, isoladamente, ou em conjunto, dos direitos, ou poderes emumerados na alinea anterior, & Das empresas nas quais qualquer das empresas refe- ridas na alinea anterior disponha dos direitos, ou podlres entumerados na alinea b) do presente artigo; @) Das empresas em que varias empresas referidas nas alineas a) ad) dispem em conjunto, entre elas, ou 4782, DIARIO DA REPUBLICA com empresas terceiras, dos direitos, ou poderes enuumerados na alinea b) do presente artigo. 2.No caso de uma, ou varias empresas, que participam tna operagio de concentragao disporem conjuntamente, entre elas, ou com empresas terceiras, dos direitos, ou poderes cenumerados na alinea b) do niimero anterior, no calculo do volume de negécios de cada uma das empresas em causa na operagao de concentragao, importa:

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