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SITUAÇÃO 1: Para a situação em que 14 mulheres foram vítimas de violência sexual na Polônia, e

um caso resultou em homicídio, a escolha mais apropriada seria a análise de marcadores genéticos
do cromossomo Y. Isso ocorre porque, em geral, o cromossomo Y é transmitido de pai para filho, o
que significa que homens que compartilham um ancestral comum terão o mesmo perfil de DNA do
cromossomo Y. Portanto, ao analisar o DNA do cromossomo Y de uma amostra de esperma, por
exemplo, pode-se tentar identificar o agressor, mesmo que não haja outras informações sobre ele,
como idade e local de residência. Além disso, a técnica de coleta de amostras não invasiva, como
um swab bucal ou punção digital, pode ser usada para obter amostras de DNA do cromossomo Y,
tornando-a uma opção viável para essa situação.
SITUAÇÃO 2: Na identificação de ossadas de soldados americanos que lutaram na guerra do
Vietnã, a escolha mais adequada seria a análise do DNA mitocondrial. O DNA mitocondrial é
herdado exclusivamente da mãe para os filhos e é mais resistente à degradação do que o DNA
nuclear, tornando-o uma opção valiosa para a análise de amostras antigas, como ossadas. Além
disso, o DNA mitocondrial é altamente conservado ao longo das gerações, o que facilita a
identificação de parentescos maternos. Isso é particularmente útil em situações em que não se tem
acesso ao DNA de um parente do sexo masculino (que seria necessário para a análise do
cromossomo Y). Portanto, a análise do DNA mitocondrial é a escolha apropriada para a
identificação de ossadas nesse contexto.
a) O heredograma para os parentescos apresentados no enunciado é o seguinte:
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Junior ─ Pâmela

─────┼──────

Reginaldo ── Tayna

Lorenzo

Alberto

b) O coeficiente de consanguinidade entre Melyssa e Alberto pode ser calculado usando a fórmula
do coeficiente de consanguinidade (F), que é dado pela soma das frações de consanguinidade
provenientes de cada ancestral em comum. Nesse caso, Melyssa e Alberto compartilham o mesmo
pai, que é Reginaldo.
Fórmula do coeficiente de consanguinidade (F): F = 1/2^n
Onde "n" é o número de gerações de antepassados em comum. Nesse caso, eles compartilham
apenas um antepassado comum, que é Reginaldo.
F = 1/2^1 F = 1/2
Portanto, o coeficiente de consanguinidade entre Melyssa e Alberto é de 1/2.
c) O coeficiente de endocruzamento (F) entre um filho de Melyssa e Alberto pode ser calculado da
mesma forma que o coeficiente de consanguinidade. Eles compartilham os mesmos pais, então não
há necessidade de calcular novamente o coeficiente entre Melyssa e Alberto. O coeficiente de
endocruzamento entre um filho deles seria o mesmo que o coeficiente de consanguinidade entre
irmãos, que já calculamos como 1/2 na resposta anterior.
Portanto, o coeficiente de endocruzamento entre um filho de Melyssa e Alberto é de 1/2.
a) Com base nos resultados do estudo, podemos deduzir que a taxa de endocruzamento é maior na
população de Lontras do Alasca (4,6%) em comparação com a população de Lontras da Califórnia
(6,8%). O endocruzamento refere-se ao cruzamento entre parentes próximos, e uma menor taxa de
heterozigotos observados em relação aos heterozigotos esperados sugere maior endocruzamento.
Isso ocorre porque, em populações com endocruzamento, há uma maior probabilidade de os
descendentes herdarem alelos idênticos de seus pais, levando a uma diminuição na diversidade
genética e, consequentemente, a uma menor taxa de heterozigotos.
b) Se a população de Lontras do Alasca recebesse indivíduos de outra população que migraram
para a região, a taxa de endocruzamento provavelmente diminuiria. A migração introduziria novos
alelos na população, aumentando a diversidade genética. Com uma maior diversidade genética, a
probabilidade de endocruzamento entre parentes próximos diminuiria, já que haveria mais chances
de cruzamentos entre indivíduos que não compartilham os mesmos alelos. Isso resultaria em um
aumento na taxa de heterozigotos e uma redução na taxa de endocruzamento.
c) Se a população de Lontras da Califórnia fosse pequena e sofresse a ação da deriva genética, a
taxa de endocruzamento poderia aumentar. A deriva genética refere-se às mudanças aleatórias nas
frequências alélicas ao longo das gerações em populações pequenas devido ao acaso. Em
populações pequenas, os efeitos da deriva genética são mais pronunciados. Se a deriva genética
reduzir a diversidade alélica na população da Califórnia, aumentaria a probabilidade de parentes
próximos compartilharem alelos idênticos por acaso, levando a um aumento na taxa de
endocruzamento e uma diminuição na taxa de heterozigotos observados em relação aos esperados.
Portanto, a deriva genética em uma população pequena pode aumentar a taxa de endocruzamento.
a) A especiação alopátrica ocorre quando uma população é dividida geograficamente por uma
barreira física, como uma montanha, um rio ou um oceano. As subpopulações isoladas evoluem
independentemente devido à falta de fluxo gênico entre elas e, ao longo do tempo, podem acumular
diferenças genéticas que levam à formação de espécies distintas. Um exemplo clássico de
especiação alopátrica é o caso das pinças de caranguejo em diferentes ilhas do arquipélago das
Galápagos, estudado por Darwin.
Por outro lado, a especiação simpátrica ocorre dentro da mesma área geográfica, sem uma barreira
física óbvia. Nesse caso, a especiação é geralmente desencadeada por fatores como mudanças no
comportamento de acasalamento ou preferências alimentares que levam a diferentes nichos
ecológicos dentro da mesma população. Um exemplo é a especiação simpátrica em peixes da
espécie cichlida na região do Lago Tanganica, onde diferentes populações de peixes evoluíram em
espécies distintas, mesmo compartilhando o mesmo habitat.
b) A especiação parapátrica é um tipo de especiação que ocorre quando duas populações estão
geograficamente adjacentes, mas não se misturam completamente devido a algum tipo de barreira
ou gradiente ambiental. Isso significa que há uma zona de hibridação, onde os indivíduos das duas
populações podem se reproduzir ocasionalmente, mas há uma segregação parcial de seus nichos
ecológicos ou hábitats, limitando o fluxo gênico. Isso pode levar à evolução de diferenças genéticas
significativas entre as populações ao longo do tempo, levando à especiação. A especiação
parapátrica é menos comum do que a especiação alopátrica e a simpátrica, mas é um fenômeno
importante na evolução.
c) Nesse cenário, a espécie B do lago 1 é alopátrica em relação às espécies A e C do lago 2, pois
elas ocorrem em áreas geograficamente separadas (diferentes lagos) e não compartilham o mesmo
habitat. Já as espécies A e C são simpátricas entre si, pois ocorrem no mesmo lago 2 e podem
potencialmente interagir e se reproduzir na mesma área geográfica. Portanto, as espécies A e C são
simpátricas, enquanto a espécie B é alopátrica em relação a elas.

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