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Trabalho de EF
Trabalho de EF
desporto, antes à idade adequada. Alcança-se atrevés do treino excessivo de um desporto, sendo
comum em crianças que, para além de participarem em competições, treinam três vezes por semana
(ou mais), com um processo de treino meticuloso e de longo prazo, com o eventual objetivo de se
tornar profissional no desporto. Tratos incluem cargas de treino muito intensas, que promovem
rápidos desenvolvimentos da prestação esportiva nas fases iniciais, mas que levam a um
esgotamento prematuro da capacidade de rendimento, promovendo aquilo que se designa por
barreiras de desenvolvimento.
-o desejo dos pais, sendo adeptos/ex atletas (demonstrado uma atitude controlante com os filhos)-
Outro aspecto decisivo talvez para explicar este fenômeno é a atitude dos pais que freqüentemente
buscam uma compensação, por meio dos filhos, das vitórias e títulos esportivos não conseguidos por
eles mesmos
Beneficios:
Toxicidades:
- Saturação esportiva: a especialização exigida na prática de uma modalidade esportiva com relação
às posições em função do resultado, do rendimento, da busca pela vitória poderá ter conseqüências
irreparáveis na formação de um atleta, conduzindo a fenômenos como burnout (saturação
desportiva) e drop-out (abandono precoce)
- Sendo assim, um primeiro decréscimo causado pela especialização precoce seria a diminuição da
habilidade, pois ocorre um aprendizado menos global do que o necessário, sendo que o jogador
apenas desenvolve alguns atributos que são necessários durante o jogo, o que posteriormente trará
dificuldades durante a partida
- Desta forma, quando se lida com crianças e adolescente se perde o foco da formação do homem
em detrimento do resultado, o que posteriormente poderá prejudicar a vida pessoal e social desta
pessoa. De acordo com Samulski (2002), no esporte de alto nível, a dedicação exagerada do atleta
pode vir a afetar negativamente o desenvolvimento da personalidade das crianças, como
autovalorização exagerada, fixação pelo rendimento, medo do fracasso, estresse psicológico,
instabilidade emocional e isolamento social. Por outro lado, o autor relata que para os pais,
professores e treinadores as vantagens do esporte de rendimento para crianças consiste justamente
no desenvolvimento de disposições positivas da personalidade, sobretudo no âmbito social, como
desenvolvimento da autonomia, autoconfiança, prazer, coleguismo, orgulho, sinceridade,
pontualidade, comportamento
- Juntamente com a depleção da habilidade e da técnica, existe a diminuição nas possibilidades
táticas deste jogador que fica limitado a algumas ações na partida e também a apenas algumas
posições para atuar. Para o caso do jogador de futebol isto é mais evidente que para o jogador de
futsal, e também mais prejudicial, porque ainda vêem-se treinadores que buscam a especificidade
de seus atletas desde o início da prática do futebol, já que este esporte apresenta mais
possibilidades de posição que o futsal, o que limita muito o jogador. Isto ocorre, pois é copiado o
modelo de treinamento das equipes adultas, onde o treinamento é dividido para cada posição de
jogo, respeitando a teoria da especificidade do treinamento, no entanto, lembra-se que são atletas
“profissionais” que já tem definido o repertorio motor e onde e quando rendem melhor e não
atletas em formação que devem experimentar todas as possibilidade e observar o que é melhor para
seu rendimento.
- Para o condicionamento físico a especialização precoce se mostra ainda mais cruel, pois as crianças
e adolescentes no início da prática conseguem desenvolver altas cargas durante os treinamentos e
partidas, chegando algumas vezes a se equiparar com os atletas profissionais. Desta maneira, esse
repentino rendimento físico irá ser prejudicado com o passar dos anos. Primeiro as chances deste
esportista apresentar um quadro de overtraining durante a sua vida esportiva é muito grande, pois
como seu corpo se encontra em um processo de mudança constante, cargas que pareciam fáceis
durante uma fase podem ser prejudiciais em outras causando um nível de fadiga acima do normal.
Para Marques e Oliveira (2001) todas as componentes da carga (volume, freqüência, densidade,
intensidade) devem aumentar gradualmente com a idade de preparação, em acordo com os
princípios do aumento sistemático da carga e da individualidade, ainda como orientação
complementar, no aumento das componentes da carga a primazia deve ser dada ao volume;
significando isto que, no controlo da dinâmica da carga, a quantidade deve crescer mais
rapidamente que a intensidade
Podíamos ainda referir dois casos notáveis(um que correu bem, um que correu mal)
O treinador assume um papel importante nesta questão. Ele deve respeitar as etapas de formação
dos atletas e fazer treinos adaptados ao seu nível, respeitando os seus limites físicos, psicológicos e
cognitivos. Além disso, deve ouvir os atletas e ir de encontro à sua personalidade, devendo ser ainda
um mediador de conflitos, com os pais, por exemplo.
Mas nem sempre a especialização precoce é responsabilidade apenas do treinador. Os pais, muitas
vezes na procura de resultados, incentivam os filhos a treinar em casa e ir além das suas
capacidades. Ou o próprio atleta tenta exceder-se fugindo aos limites impostos pelo treinador.
https://pt.slideshare.net/danicarvcosta/especializao-precoce-educao-fisica
http://recursos.fitescola.dge.mec.pt/wp-content/uploads/2015/05/desporto_05.pdf
https://prezi.com/grkhlz9uubay/especializacao-precoce-e-abandono-ou-exclusao-precoce-pafd-
12opagd/
https://prezi.com/aaiosqscpmgs/a-especializacao-precoce-e-a-exclusao-ou-abandono-precoces/