Tolbert

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6 A INSTITUCIONALIZAGAO DA TEORIA INSTITUCIONAL* Lywne G. Zucker 8 (DiMaggio, 1991; nulagio de politi nizagbes governamen- 993). No entan- bordagem insttucia: 3€_tornat_insitusio. todos especicos Os estudos do em uma variedade de téenicas que « tegina portamento segue critérios de maximizago jade (Coleman, 1990; Hechter, Jo, a0 contri pretende nfo s6esclarecer as ligagées entre pressupde-se que individuos “sobre-so« jonal e a precedente tradi-zados" aceitam e seguem normas sociai organiza sem nental, sem qu ‘compreensio a respeito da aceitagio, por_ te baseados em se parte dos extudiosos de organizagéed, do” (veja Wrong, 1961). Sugerimos 4} ‘quadtro explanatério da teoria dois modelos geraisdevem ser tratados no no final da déeada de 70. A segio seguinte 3 representando dois pd a exposigo ine de processos de toma Ligo original de Meyer e Ro centrando-se no modo como este desafiou ws teadigdes téricas © empfricas entBo do- cena pesquisa organizacional Apon- a aparente ambigiidade ligiea nessa formulagdo, que envolve a condigo Fenomenoldgica dearranjos estruturais que so 08 objetas dos processos de ploragio dessa questio. ANAUIsES SocioLéatcas Das Oncanrzagées: As OricEns Da tuma variedade de qu Teoean TegrergcroNM desenvolvimento te6r empirico. Nossos principals objtivos Andlises funcionalistas das organizagées ‘os dois modelos distintos de ator social mooitos be ANALISE ‘into, mereceddor de estudo préprio. Embo- +a organizagBes tenham, certamente, sido objeto de estudo por 50 tes do advento da andlise funcionalista (veja, por ‘exemplo, o trabalho de te6ricos americanos associados & escola de Chicago: Park, 1922; ‘Thomas e Znaniecki, 1927), tas estudos tra vivénei [primeira premissa €a de que os com- {quanto organizagées, A despeito do papel- ponents estruturais de um sistema devem chave atribuido por Weber (1946) e Michels ser integrados para que o si (2962) as organizagbes formais em suas anilises sobre a ordem indust ‘atores organizacionais 4) ‘como potenciais criadore: ra institucional (Zucker, 1988). (Veja ta ei : ‘portunidade de condugio do ‘quisa comparativa necesséria a0 exame -0 dos prinelpios funcionalistas eqiéncias funci ionais de certos arranjos estrutu Andlises quantitativas da co- variagio estrutural ao com a mudanga se r- "Tina geral de pesquisa que jetivos principals, que fo- e defini os estudossociol decisores, pode também belecer as bases para a ‘mente sua afinidade com tradigdes de pes- uisa organizacional ja estabelecidas no adko-explanatério bisico funcion: ico foi Sats ut por exempl cabilidade g .gbestradicionais da estrucura formal, ‘um novo enfoque as relagdes organi ambiente, chamado dependéncia de recur- 808 (Pfeffer e Salancik, 1978), tornow-se cada vez mais proeminente na década de srspectiva concentrava sua a mente, 05 aspectos da e tanto, na linha di ‘uma abordagem nfluéncia de pro- aciio Ou a lugar da eficiéncia pura conformidade normativa duzie ou limitar © processo decisério auts- rnomo, era amplamente ignorada. Esmnururas Forsuis como ‘Mrro & CrrimOnta Propriedades simbélicas da estrutura tuma mudanga radical nos modes conven: formalea ‘onal por meio ago, Em outras palavras, as estruturas po- dem ser revestidas de significados social fo e das estruturas formals pode ser negligenciada: te das vores, as orga rouxamente agi tanto interno quanto externo sobre a organizagio (Kamens, plorar um amplo espectro de novas id sobre as causas e conseqiéncias da est tum desafio is explicagies 1 bros da organizagio. (Parsons, 1956; 1960). A cont Meyer © Rowan a esse primeiro a a - 10 € tecnologia ee brevivencia de orga: AmrcOmapes Na ‘Troma Ixstrrucionat. imitagdes de explicagdes de cunho mais ra- cional da estrutura, Implicagées Baseada na G08 tedricos e emplricos e ganizagao e, portanto, atingir “aceitagio” 202 causal de padries estiveis de Dependéncia de recursos versus processos institucionais ambigiiidade inerente a quadro, a con- das organizagées com as deman- formais como gestos simbélicos de confor- mago com a polit governamental 30 -g0 (..) €, muito provavelmente, ssegurariio mais recursos governamentais (contratos, dotagées etc.) (..) serio me- nos sujeitas a auditorias de agéncias de (4992 : 1542). Assim, 0 deline- do a existéncia de atranjos organizacionais ‘mostrando comprometimento com a politi- ca de emprego em igualdade de oportuni- dades. Os resultados indicaram associagio ‘entre maior dependéncia (de recursos] ‘Gio das leis de agio afirmativa, por meio da criagio de cargos ou empregos, bem como ito, de progra- da documentagéo, por escrit ‘mas ¢ de politicas. Observa-se posigdo espantosa entre rgumentos € 0s oriundos de trabalhos mais recentes nantes do comportamento (Strang, 1994) € 3 do processo deci eral com os trabalhos mplesmente as Fungées sim tefere-se ao pressuposto que os custos de etiagio de tais el estruturais so reativamente baixos, se com parados aos ganhos potenciais de recursos conseguidos no ambiente. Esse pressupos: jvelmente, segue erenga de que, te, mudangas nas e: formais no tém o poder de alterar a acio. aitentes citagdes tedricas a respeito, no hd evidéncia empirica que sus- tente que a atividade s 0 ubiqua e barata como o ar que respiramos 08 decisores| ‘cursos para pode ser encontrada em Scot 1994), ‘A reorientagdo da teoria in para que vena a ser mai uma abordagem de “dep poder dsc relagio tucional, ou 0 que Oliver chamia de “des: PRocessos Dt INSTITUCIONALIZAGAO. o abertamente passiva e conformista das organizagées” (1991 : 146). Isso pode surgir da aparente predomindineia: dagem fenomenol6gic: (DiMaggio, 1988): como é prética corrente nna andlise organizacional, 0 foco da abor- Imentos sobre como tais scripts sio produz , mantidos e modificados tém sido am- amente negligenciado (Barley ¢ Tolbert, 1962; 1967). 1988). Dessas questdes nos ocuparemos em nigio, agBes tornadas sando andlises teéricas de Berger uaisreferem-se a comportamentos fe Luckmann (1967) e Zucker (1977) como desenvolveram et ponto de ‘Ao abordarmos essa legiamos 0 pressuposto de que a ci wn -agio ¢exterioridade de nmenta 0 grau de icado pela conformi- ‘em curso na criagio dentro de organizagées. sgrauem que no possuind: realidade que con (1967:58). Ela implicando, deste modo, ida histérica das \dees de comportamento so. ; 197) ¢, em particu io critica, modificagio e mesmo a elimi cio. Em resumo, tais padres compor- ‘amentais podem vatiar em relagio ao gra imbricados no (mais objetivo, mais exte- variam em termos de sua Tolbert, 1988). Estamos, aqui, nos rel do a0 proceso por meio do qu: de Berger e Luckmann con- 1na ocorréncia de processos de pelo qual 0s processos io desempenhados, tanto inizagdes como dentro delas* ,consideramos a extensfo des- ise especificamente para fluxos forgas causais que si tes pontos do processo.” Habitualizagéo organi pecificos, como também a formalizagio de tais arranjos em p Hi farta literatura a respeito da ino- vagio organizacional e da mudanga organi: zacional, relevante para a compreensio des- tes processos (por exemplo, Quinn ¢ Cameron, 1988; Huber e Glick, 1993). 0 para os propésitos de nossa anto, & que nesse estigio a iagdo de novas estruturas em organizagdes, 6 em grande parte, uma atividade indepen- dente. Uma vez que 0s decisores organi is podem compartilhar uma base ‘comum de conhecimentos eidéias que tor- rnem a inovagio factivel e a ‘fio de uma dada inovagio pode ocorrer,¢ freqientemente ocorre, em esteta asso- ciaglo com a adogio de procesios em ou tras organizagies (sto invengio simulta nea). OrganizagBes que esto passando por tum problema podem, como parte inerente de sua procura por solugdes, também levar io e Powell, 1983). Dai tagdo, mas os decisores ‘véem pouco sentido ni senso a respeito d mente prevista pelas : ‘nam vidvel a reorient € Tushman, 1999; Le por meio de areanjos fazem com que as organizagées Sejam mais ‘ou menos receptivas aos procestos de mu- 18 (veja March c Simon 1957)" No estigio de pré-nsttucionalzagio, entio, muitas organizagSes podem adotar uma dada est velmente em peau lum conjunto circunserito de organizagies similares, possivelmente organizagdes inter- conectadas, que enfrentam circunstincias similares, € que variam consideravelmente g ¢ Meyer, 1993), © conhecimento da estrutura entee os que no aadotaram- especialmente aqueles que ino estore contato diretoe freqiente com os adotantes ~ ser extrem do, em termos de operagio e também de propésito (Nelson e Winter, 1982) txemplos de estruturas neste estégio de institucionalizagio podem ser encontra- dos prontamente a0 comparar-se organo- sgramas de qualquer conjunto de organiza- es semelhantes. Tis comparagbes, quase certamente, revelario um leque de érgdos Lepislagio Mudangas Forgas do twcnolfgicas mercado wy Inovago A twsirrvoouuszacho a 0% [ober , ak >| seaimeneagio y Figura 1 Processosinerentes & Objetificagao (© movimento em direc a um status mais permanente e disseminado e: seado no préximo processo, a abjtificao, ura. A objet envolve o desenvolvimento de erto grau de consenso social entre os decisores da organizagao a respeito do va: lorda estrutura, e a crescente adogio pelas Teorizagio ba. Impactos _Defesa de grupo Positives de interes Resistencia de grupo avaliar os riscos de adogio da nova est ra. A medida qt cao da extra 6, em parte, co para aumentar sua vva. Recclar’ .quela mesma organizagio; isto acontece porque outras organizagoes = dessa adogio sera in- swvagio do comporta- mento de outras organizagdes. Desse modo, _avaliagio de desempenho no setor Ses tiverem adotado no periodo que se seguit a Segunda Guerra iada pelos esforgos ynais de membros da categoria ‘de administradores de pessoal probabilidade yara inovagio (por exem- plo, quando mudancas no ambiente tiverem afetado negativamente as posigdes compe- vas de determinado néimero de organi j9 menos influentes zagbes). A fim de serem bemsucedidos, 05, spendentes dos decisores champions devem realizar duas grandes ta- ‘0 valor da escolha (veja também _ refas de teorizagio (Strang e Meyer, 1993): 15; Abrahamson e Rosenkopf, (1) a definigdo de um problema organiza- co, o que inclu especificagao ificagao e difussio da estrucura ito ou categoria de atores também podem ter, como ponta de lanca, —organizacionais caracterizados pelo proble- aguele referico algumas vezes, na fcagiio de um arranjo es- ra de mudanga_organizacional, como a soluga0 ion* = freqiientemente, neste caso, ‘casso organizacional caracterfstcn de deter minado grupo de organizagbes; a segunda de estruturas por Wo de organizagbes que, de outro propensio dos liagdes indy ride modo signi Sedimentagio itucionalizagio total envolve pleta, de suas estruturas por todo © grupo de atores te como adotantes ade- quados, como pela perpetuagiio de estra im periodo consideravel a longo prazo, de achave para a com- = preensio do processo de sedimentagio. Um so capazes de se mol te contra elas. A al disseminagao da estrutura en- agbes Ident legislative entra nows aang orgie: raglo, como adoxantes tio em unfvesidades nos dium exe togio continua e/0u bene pon esto necessros para contabalangat gare nivelde Severin de mudangas na inden de por Label (99 tesla o pape crcl das peqenes or nizagtesconcorrentes a qu extando dlevaagem devo bs pres corent alizagéo emergentes, iusbncia de oposicio dire estejam em se opor cons- suas fraquezas dos processos que compOem a institu lizagio, das a aleancar 05 ages provavelmente fos antigos em favor de Implicagdes para a pesquisa clonal, Em nosso ponto de vista, a im io m ce 6, provavelmente, a necessidade de desenvolvimento de medi- ‘das mais diretas e melhor documentagio das Tabela 1 Bstdgios dei gio pré- institucional Habicualizagso cumentagio do contexto ddoumentando-o ~ como das muda ‘ais ao_redor da pretendida uma dada estrutura, provavelmer derdo do estigio ou nivel de nalizagéo em que se encontrar, Deper do da amplitude e da forma pela qual o ddados si0 colhidos, diferentes procedi 105 pod institucionalizagio de est riineas poderiam utilizar pesquisa tipo survey sobre a percepgio da necessidade de ppermanéncia de determinada estrutura para © funcionamento eficiente da organi (por exemplo, Rura e Miner, 1994), ou usar questionsrios sobre atributos relacionados a identiicagio dos determinantes das mi 40 grau de institucionalizacio, ais como 0 dangas no nivel de it sgrau de certeza subjetiva sobre os julgamen- estruturas represe tos feitos (Zucker, 1977). Ainda que o de-tante e promissor para trabalho: senvolvimento de indicadores adequados emplricos. Estudos existentes ja sugeriram para essa medigdo seja, sem sombra de dii- certo mimero de determinant Vida, uma tarefa controversa, este prob ividade do construto dara ¢, portanto, quo ins demonstraram que quando organizagies ‘grandes e centralizadas sio inovadoras Como ocorre com outros consirutos diffceis, logo adotam uma estructura, esta estrutura blema pode sersolucionadoem par- tem mais probabilidade de se tomnar ido técnicas psicométricas padro- lado, poders lidar com © problema prestando maior atengio & do: como os efeitos da posicio social dos fornecem informagdes sobre as escolhas tas e as condigées sob as de uma eseolha par 05 aspectos sociaisforem lufdos na andlise, cia a este tépico gerade con- variedade das orga uma dae Jevante (quanto maior o leque de organiza. ses, mais di convincentes: 1994)? ‘Uma gr ariamos de| 1995). Concuusoes igo demandam respostas tanto con- ianto empiricas. Nessa andlise, 5 Fespostas inicias para cesses problemas, respostas cuja extensio & cesso de requererd to a nogo de que os decisores los de racionalidad mitada tornou-se vim componente bisico ‘Gomo a tacionalidade & rmitada e sob quais condliges ela ser mais ‘caso comparativo poder Bes a 3 i ‘ou menos limitada so questées raramente Meyer, Linda Pike e Peter Sherer por dedi- tes percepedes para se 3 abordadas. A eo ear tempo e esforgo para ler e oferecer co: was nos processos pelos quai ‘quadro de referéng ie sobre os primeiros rascu- difustio dos diferentes ti abordagem dessas qi dade nesse aspecto requ ce 0 apoio a esta pesquisa por substdios da 214 _ murs t= woomos ne Anis Fundagdo Sloan por meio do Programa de ‘Tecnologia Industrial NBER, e do System- wide Biotechnology Research Edu Ses expressas aqui so dos autores € no da NBER, 1 ie dos procs nivel nero. Coneréncia sobre Método Longtudinais de sade Campo. 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