Você está na página 1de 23

LAURA

AMORIM

BÊ-A-BÁ
dos concursos

FERNANDO

MESQUITA
LAURA

AMORIM
Especialista em preparação para
concursos públicos, técnicas de
aprendizagem acelerada e estudos
de alto rendimento. Aprovada nos
concursos de Auditor Fiscal
Estadual de Santa Catarina,
Auditor Fiscal Estadual de Goiás,
Consultor Legislativo e Agente da
Polícia Federal.

Acompanhe também no Instagram


(@laura.amorimc)

Especialista em aprendizagem
acelerada aprovado em 14
concursos públicos. Autor best
seller, palestrante e diretor do
programa de mentoria e
orientação de estudos no maior
curso preparatório para concursos
do País. Atualmente, é Analista
Legislativo da Câmara dos
Deputados.

Acompanhe também no instagram


(@blogdofm)

FERNANDO

MESQUITA
COMO
FUNCIONA UM
CONCURSO
PÚBLICO?
Se você já pensou em estudar para
concursos e pesquisou um pouquinho sobre
como eles funcionam, tenho certeza de que
se deparou com aquele tanto de termos
típicos do mundo dos concursos: “edital”,
“banca”, “homologação”, “autorização”,
“cadastro de reservas” e por aí vai.
Todo mundo fala como se a gente já
nascesse sabendo tudo isso, né?
Talvez você já conheça alguns deles, mas,
para quem está boiando, preparamos este e-
book para que sirva como um “bê-a-bá dos
concursos públicos”.
Portanto, se você quer prestar concursos,
você está no lugar certo: entender o que
vamos te ensinar aqui é o primeiro passo
para conhecer a jornada que irá trilhar e se
preparar melhor para ela.
QUAIS SÃO AS FASES DOS
CONCURSOS PÚBLICOS?
Conhecer as principais etapas de um
concurso é imprescindível para saber o
que esperar do seu certame.
Ao pesquisar sobre alguma prova
específica, você encontrará várias notícias
sobre seu andamento. No início, você não
vai entender muito bem o que significam.
Um concurso autorizado quer dizer que
sua prova será amanhã? Um edital
publicado significa que é hora de começar
a estudar? Com a banca definida, devo
apertar os estudos?
Se você não entende sobre as fases dos
concursos, será difícil entender a situação
noticiada e, é claro, se preparar com
qualidade.
Ah, vale lembrar que este e-book não é
uma aula de Direito Administrativo! Então,
vamos falar sem grande ambição técnica,
da forma que julgamos melhor para você
realmente entender o que está
acontecendo. Assim, poderá pesquisar por
você mesmo a respeito da carreira dos
seus sonhos (e entender o que encontrar!).
1 ABERTURA
DO CONCURSO PÚBLICO

Primeiramente, antes que um órgão ou


entidade abra um concurso público, é
necessário averiguar se está precisando
de prover vagas. Em outras palavras:
“está faltando gente?”.
Por isso, vira e mexe tem esse tipo de
notícia: “órgão tal está com tantos
cargos vagos”.
Havendo necessidade de pessoal, o
órgão ou o sindicato faz um pedido
para a autoridade competente para a
realização do concurso — isso também
é muito noticiado: “órgão x fez pedido
para a realização de concurso público”.
Entretanto, para ser realizado o
concurso (em regra), é necessário que
ele esteja previsto no orçamento, né?
(Como em nossa vida pessoal, órgãos
públicos precisam confirmar que há
recursos disponíveis para a realização
do concurso e para as nomeações que
virão dele).
E por isso, muitas vezes, alguém fala:
“tal concurso está previsto no
orçamento do ano de 2024”, o que é
um indicativo de que ele pode
acontecer neste ano. Não é uma
certeza, porque o orçamento é apenas
uma peça autorizativa, uma previsão.
FORMAÇÃO DA
2
COMISSÃO
Após a autorização do concurso, inicia-
se a sua segunda fase com a
organização de uma comissão
específica que vai dar andamento em
todo o processo..
Essa comissão normalmente é formada
pelos próprios servidores do órgão que
solicitou a realização do concurso e é
responsável por selecionar a famosa (e
muitas vezes temida) banca
examinadora.
Por vezes, a comissão libera um
documento chamado Projeto Básico,
que terá algumas informações sobre o
concurso. Ele serve de base para
aprimorarmos nosso planejamento e
sabermos como pode ser e estrutura do
concurso
BANCA
3
EXAMINADORA
Quando me falaram da "banca
examinadora” pela primeira vez, eu
imaginava aquela coisa de TCC da
faculdade, aqueles professores te
olhando e julgando seu trabalho! Mas,
na verdade, essa banca é simplesmente
quem vai criar a prova e dar andamento
à parte mais prática daquele concurso.
Ou seja, quem vai criar as questões,
corrigir, analisar os recursos e cumprir
todas as fases necessárias para liberar o
resultado do concurso é a banca. Já
ouviu falar em CEBRASPE, FCC, FGV,
Consulpan…? São bancas de concursos!
Ah, no site da própria banca, você vai
ter notícias, os editais, os cronogramas
de provas, as informações sobre a
inscrição e tudo mais que você precisa
saber.
Agora, já escolhida a banca, qual o
próximo passo a ser observado? A
resposta é: a publicação do edital. O
edital é, provavelmente, o documento
mais conhecido por quem faz concurso
público.
PUBLICAÇÃO
4 DO EDITAL
O edital é a “lei” do concurso público. É
o documento que vai falar todas as
características do concurso como o
cargo, o número de vagas, as disciplinas
cobradas, a data das provas, o prazo de
validade do concurso, a data da
interposição de recursos, a data de
publicação do resultado e outras
informações essenciais para você se
orientar.
É a chamada “lei do concurso”: todas as
regras estão ali, inclusive coisas simples
como que cor de caneta você pode
usar, que tipo de roupa vestir (alguns
tem até restrições relacionadas à
roupa!), qual comida você pode levar
(normalmente não se pode levar nada
com rótulo)... Enfim, tudo!

Então, leia o edital com muita


atenção!

Se você for começar a estudar para


um concurso ainda sem o edital
publicado (ótima ideia! Assim você
terá tempo hábil para se preparar!),
a maior recomendação é pegar o
edital anterior daquele concurso
para você identificar as matérias
exigidas e seguir por ali.

Quando o edital é publicado, começa


uma guerra contra o relógio. É comum
que a prova ocorra em um prazo de
dois a quatro meses após a publicação
do edital, mas você deve ficar atento,
também, ao período de inscrição.
5 INSCRIÇÕES
Não percam a inscrição! Normalmente,
deve ser paga uma taxa que
infelizmente, em muitos casos, não é
barata (e você deve considerar também
outros investimentos que fará por cada
concurso, especialmente de energia e
tempo). Em regra, essa taxa deve ser
paga por boleto. Anote na sua agenda
tanto o prazo de inscrição como o
prazo para pagamento do boleto, hein?
Se possível, coloque lembretes no seu
celular para não perder nenhuma data.

Se você não possuir condições de arcar


com esse custo, é comum que haja um
procedimento para você requerer a
isenção da taxa de inscrição, desde que
preenchidos alguns requisitos. Esse
procedimento é anterior ao prazo de
inscrição – logo, tenham mais atenção
ainda!
6 PROVAS
As provas são o momento em que você
vai demonstrar todo o conhecimento
adquirido durante os estudos.
Há dois tipos de provas que são mais
comuns: as provas objetivas e as provas
discursivas.
As provas objetivas são aquelas com
questões de múltipla escolha (mais
comuns) ou de certo-errado (menos
comuns), em que você precisa ler a
questão e marcar em um cartão-
resposta a resposta correta.
As provas discursivas podem ser
redações ou questões, mas a essência é
a mesma: você precisa escrever,
expressar seu conhecimento em
formato de prosa, ou abordando os
tópicos que a banca pede ou
respondendo a questões específicas
formuladas por ela.
É para a prova que nos preparamos, é
para ela que estudamos. Uma vez
aprovado nessa etapa, você segue para
as demais.
Há outras provas e avaliações possíveis
também, que não necessariamente
aparecerão em todos os certames,
como: provas de títulos (em que você
vai apresentar sua titulação, como
mestrado, doutorado, e poderá ganhar
alguns pontinhos extras); provas orais
(em que você vai à frente de uma
banca examinadora responder
perguntas); provas físicas (comuns em
concursos policiais e militares, em que
você faz exercícios em determinado
tempo para ver sua aptidão física);
avaliação de saúde (para ver se você
tem alguma condição limitante para o
cargo); investigação social (também
para carreiras policiais e jurídicas, para
analisar sua conduta e seus
antecedentes criminais).

7 RECURSOS
Em caso de discordância com o
gabarito preliminar, publicado pela
banca alguns dias depois da sua prova,
você pode entrar com o famoso
recurso. Nele, você apresenta as suas
razões para defender que o gabarito
contém algum erro, que a sua resposta
deve ser considerada correta ou
mesmo que a questão deve ser anulada.
A banca irá analisar todos os recursos
no prazo indicado no edital. Se negados
todos os recursos, nada de novo
acontece. Em caso de acolhimento,
entretanto, anula-se ou altera-se o
gabarito da questão equivocada, e isso
poderá afetar diretamente na sua
ordem de classificação — seja para o
bem ou para o mal.
Analisados os recursos, publica-se o
resultado preliminar, com a pontuação
e classificação provisória dos
candidatos. Após esse resultado, ainda
cabe recurso (pode acontecer do seu
nome não aparecer na lista, ou pode ter
havido um erro com sua pontuação,
etc.). Finalmente, com todos os
recursos analisados, se tem o resultado
final – e aí, se o seu nome está lá,
bonitinho, parabéns, você foi
aprovada(o)!
Uma vez que o resultado final seja
publicado, você pode se encontrar
aprovado dentro ou fora das vagas. Os
candidatos aprovados dentro das vagas
previstas em edital (o que alguns editais
chamam de “classificados”, porque
estão em uma lista ordenada pela
ordem de desempenho nas provas) têm
direito à nomeação durante a validade
do concurso.
Aqueles aprovados fora das vagas
compõem o “cadastro reserva”, que são
candidatos habilitados mas que não
estão dentro das vagas e que podem
vir ou não a ser chamados. Os entes
têm regras diferentes para a
convocação do cadastro, e isso
depende de previsão orçamentária e de
cargos vagos na estrutura da entidade.

8 HOMOLOGAÇÃO
DO CONCURSO

Agora vem a homologação do


concurso. O que é isso? Sem muito
rigor técnico, dizemos que a
homologação ocorre quando o órgão
competente diz que o concurso foi
realizado da forma correta, isto é,
cumpriram-se os preceitos legais e não
houve qualquer fraude. É um “OK, tá
valendo!”.
A partir desse momento, os candidatos
cuja aprovação se deu dentro do
número de vagas finalmente terão o tão
famoso direito subjetivo à sua
nomeação. Ou seja, você não vai
começar a trabalhar de imediato, mas
tem a garantia de nomeação dentro do
prazo de validade do concurso. Até
pode ser que demore, especialmente se
houver a prorrogação do prazo do
concurso, o que é comum.
Nesse sentido, como regra, o concurso
tem dois anos de duração, podendo ser
prorrogado por igual período. Durante
esse período de até quatro anos, uma
hora você finalmente será nomeado
(salva raras exceções econômicas)!

Uma observação sobre a validade do


concurso: muitos candidatos iniciantes
acham que a “validade do concurso”
refere-se ao tempo que você exercerá
seu cargo. Não! Se o edital prevê que o
concurso terá “validade de 2 anos,
prorrogável por mais 2”, isso significa
que o PROCEDIMENTO do concurso
público será válido durante esse tempo,
e a entidade poderá nomear candidatos
durante essa validade. Nada tem a ver
com a duração do trabalho
propriamente dito. Se você prestou
concurso para um cargo efetivo, lá
permanecerá enquanto desejar (desde
que não cometa transgressões
funcionais que podem levar ao seu
desligamento).
NOMEAÇÃO
9
E POSSE
O que é a “nomeação”? É a sua
convocação para o trabalho, para
assumir o seu cargo. Isso significa que
vai sair seu nome no Diário Oficial do
Estado, do Município ou da União (e
você tem de acompanhar essas
publicações), dependendo de onde
você prestou o concurso.
Depois da nomeação, você vai tomar
posse, que é basicamente se
comprometer a cumprir corretamente
as suas atribuições. A partir daí, só
alegria!
Agora, você já será servidor ou
empregada pública, vai entrar em
exercício e assim encerra esse longo
processo em busca do sonho da
carreira pública.

Trabalhados esses pontos iniciais,


vamos te explicar também alguns que
você precisa conhecer para ter o
básico da preparação:
MATERIAIS DE ESTUDOS

Os materiais de estudo (também


conhecidos como materiais de base ou
materiais-base) são aqueles que você usa
para aprender ou aprofundar um assunto.
Os mais comuns são os PDFs e as
videoaulas, mas podem também ser
livros, aulas presenciais, enfim, tudo que
você usa com essa finalidade de ter
contato primário com um conteúdo.
Para que você tenha sempre materiais
atualizados, o caminho em geral é assinar
um curso preparatório que trabalhe com
a carreira que você deseja seguir.

PLANEJAMENTO

O planejamento é sua distribuição do


conteúdo a ser estudado pelo seu tempo
“disponível”. Coloco disponível entre
aspas porque você começa realmente
estudando no tempo que tem disponível,
mas rapidamente você precisa procurar
formas de ajustar seus horários e,
possivelmente, aumentar seu tempo total
de estudos (se ele for muito pouco).
Há diversas representações de
planejamentos, como o quadro horário e
o ciclo de estudos, cada um com sua
peculiaridade, mas a essência é a mesma:
distribuir o seu tempo de forma
proporcional pelos conteúdos a serem
vistos.
Muitos candidatos acabam
perdendo tempo demais aqui.
Embora o planejamento de fato
possa ser um pouco desafiador,
ele precisa também ser objetivo,
também porque é mutável, ou
seja, se altera de acordo com o
momento dos seus estudos,
com sua capacidade como
candidato e até com o
momento da prova. Lembre-se:
não há planejamento perfeito.
Outro erro é que o candidato
procura adicionar uma
quantidade de horas muito
superior àquelas que ele tem
disponíveis. O papel aceita
qualquer coisa (e qualquer
pessoa que tiver tentado fazer
uma dieta e falhado poderá
comprovar), então se você
planejar 8 horas de estudos no
dia, não necessariamente você
conseguirá cumpri-las.

HORAS LÍQUIDAS
Ao contrário do que alguns pensam, não, horas líquidas não
são as horas que você passa chorando sobre o material. São,
sim, as horas efetivamente estudadas, contadas no relógio.

É muito fácil se enganar achando que você estudou 12 horas


no dia simplesmente porque ficou à disposição dos estudos
das 8 às 20h. Muitas pessoas “contam horas” dessa forma. O
problema é que, provavelmente, a minoria das suas horas
foram gastas nesse período com estudos efetivos.
A maior parte foi com refeições, procrastinação, idas ao
banheiro, olhadas de 15-30 minutos no instagram…

As horas líquidas são contadas, cronometradas. Algumas


pessoas têm um choque quando descobrem que na
verdade estudam bem menos do que haviam
originalmente estimado. Por outro lado, você só pode
controlar o que você pode medir, e como tempo de
estudos é, sim, um fator importante para seu aprendizado,
vale a pena ter uma noção de como você se comporta.

A sugestão então é: não apenas ACHE que você estuda


uma quantidade específica de horas, contabilize essas
horas. Tempo é matéria-prima do aprendizado, então
cuide do seu.

MATERIAL DE REVISÃO

Um dos pontos mais importantes (e negligenciados) pelos


candidatos a concursos públicos é o material de revisão.

É importante reforçar: você não vai se lembrar de um


conteúdo que viu uma vez só. O material de revisão
serve exatamente para que você entre em contato
novamente com pontos selecionados (já que nem tudo
que você estuda precisa ser revisto) e possa reforçar a
lembrança desses assuntos, possibilitando que você
acerte as questões.

São muitos os materiais de revisão, mas os mais comuns


são os resumos, os flashcards e os mapas mentais.

Cada um deles tem suas características, pontos fortes e


pontos fracos. Entretanto, conhecê-los e utilizá-los
certamente será um diferencial na sua trajetória de
concursando, visto que esse é um dos pontos mais
negligenciados por candidatos de todo tipo.
QUESTÕES
(E ONDE ENCONTRÁ-LAS)

Questões de concursos anteriores são parte


indispensável do seu treinamento. Elas te
ajudam a avaliar seu conhecimento e a
entender o que precisa ser ajustado nos seus
estudos. Secundariamente, ajudam a revisar,
a fixar algumas informações, além de auxiliar
também na compreensão mais densa a
respeito dos assuntos estudados (já que o
viés da questão em geral é mais prático do
que teórico).

Temos questões objetivas, discursivas, orais,


mas em geral, quando se fala de “resolução
de questões”, estamos falando de questões
objetivas cobradas em concursos
anterioresVocê vai precisar resolver
centenas, quiçá milhares de questões como
parte do seu treinamento. E, claro, hoje é
simples encontrar essa quantidade de
questões. Elas em geral estão
disponibilizadas em sites especializados em
questões (bancos de questões mesmo). A
assinatura de um desses costuma ter valor
acessível e é um importante investimento na
sua preparação..
LEI SECA, DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA
A maioria dos concursos hoje cobrará conhecimentos
jurídicos de seus candidatos, mesmo que o concurso não seja
para um cargo exclusivo para bacharel em Direito. Isso leva
muitas pessoas a acharem que só graduados em Direito
podem fazer concursos ou que eles têm uma enorme
vantagem por terem estudado alguns desses conteúdos
anteriormente.
A realidade é que depende. Alguns bons candidatos que se
formaram em boas faculdades têm de fato uma vantagem
potencial, mas eles estariam bem mesmo se não fossem
graduados em Direito. Isso porque é uma disciplina
plenamente possível de ser aprendida que, como muitas,
oferece seus desafios no início mas, uma vez que você se
habitue aos termos mais comuns, o estudo se torna bem mais
simples.
O Direito tem suas próprias terminologias (daí o termo
“juridiquês”, muito utilizado), e não raro os jargões permeiam
os textos que você vai consumir. Mas entender os termos é
parte indispensável do aprendizado.
Três dessas expressões que vão aparecer do início ao fim dos
seus estudos são lei seca, doutrina e jurisprudência.
A lei seca (que não é a lei que proíbe
beber, atente-se) refere-se à
legislação tal qual publicada pelos
órgãos legislativos. Deve ser sempre
pesquisada em sítios oficiais. Então, se
o seu edital cobrar, por exemplo, Lei
nº 8.112, de 1990, você não vai
simplesmente jogar isso no google
sem critério. Você deve,
preferencialmente, buscar o site do
Planalto (planalto.gov.br) que
encontrará toda a legislação federal lá
disponível.

A doutrina é a interpretação da lei


pelos estudiosos do assunto. O
doutrinador é o escritor, o pensador
daquele elemento jurídico específico.
Não raro, a doutrina é cobrada em
questões de concursos públicos (e um
bom professor de curso preparatório
sempre trará as principais posições
doutrinárias, que muitas vezes são
convergentes, mas muitas vezes serão
divergentes).

A jurisprudência, por fim, trata do


conjunto de julgados de um tribunal
no mesmo sentido. É comum que a
jurisprudência dos tribunais superiores
(se você não sabe quais são, não se
preocupe, logo aprenderá também)
sejam cobradas em concursos
diversos, mas isso pode variar de
acordo com o padrão de cobrança da
banca e também do cargo.
BÊ-A-BÁ
dos concursos

É muita coisa para saber, não


é? É desafiador, mas tudo no
início é difícil mesmo.

Esperamos que este material tenha te


ajudado a compreender um pouco melhor o
início dos concursos públicos.

E, se você quiser saber mais sobre como se


preparar, confira a aula que Laura e Fernando
prepararam para você sobre como estudar
melhor, ter mais concentração e foco e passar
mais rapidamente em concursos!

CLIQUE AQUI

Até breve!

Você também pode gostar