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DILP – DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO E

DESENVOLVIMENTO LOGÍSTICO

PROCEDIMENTO NA OPERAÇÃO E Nº: PRO-0042-GEPQT Pág.: 1 de 7

UTILIZAÇÃO DO CCR – CENTRO DE


Classificação: Interno Rev.: 06-13/11/2008
CONTROLE RODOVIÁRIO

Responsabilidade Técnica: Leandro Luiz Barbosa Código de Treinamento: NA


(Gerência Geral de Gestão, Meio Ambiente, Saúde e Necessidade de Treinamento: Sim
Segurança).
Público-alvo: Diretores, Gerentes, Supervisores, Palavras-chaves: Segurança, Viagem, Veículos,
Coordenadores, analistas, engenheiros, técnicos, Condução, Tráfego e Solicitações.
atendentes do CCR e demais condutores de veículos
da Logística.

1. OBJETIVO

Definir critérios de operação e utilização do Centro de Controle Rodoviário (CCR) para autorizações em
viagens rodoviárias, dos empregados próprios e contratadas VALE, FCA e CPBS a serviço da empresa.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Este procedimento deverá ser utilizado para toda a condução e utilização de veículos automotores táxi,
caminhão, ônibus, carro próprio e contratados VALE, FCA e CPBS em viagens a serviço da empresa.
Este procedimento não se aplica as viagens em ônibus rodoviários intermunicipal e interestadual.

3. DEFINIÇÕES

CCR: Centro de Controle Rodoviário

CCO: Centro de Controle Operacional

CDE – Centro de Distribuição de Equipes

CNH – Carteira Nacional de Habilitação

CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito

CPBS – Cia Portuária Baia de Sepetiba

CTB – Código de Trânsito Brasileiro

Distribuidores de Veículos: Funcionários da VALE ou de empresa contratada que trabalham em turno de


revezamento , responsável pela distribuição, fiscalização e controle dos veículos destinados a deslocamentos
de maquinistas.

Condutor / motorista habilitado: Todo empregado que possua a Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
expedida pelo órgão competente, conforme regulamentação do CONTRAN.

Condutor / motorista autorizado: Empregados habilitados (CNH), autorizados a conduzir veículos da


empresa com anuência formal do gerente de área.
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Perímetro Urbano - limite entre área urbana e área rural.

Viagem: Afastamento do empregado para desempenhar, eventualmente, tarefas específicas fora de sua sede
de trabalho. As viagens podem ser a serviço, treinamento, estágio e atendimento de convite de entidade
externa.
Viagem de emergência operacional: Viagens para atendimento a ocorrências ou eventos (defeitos,
incidentes, acidentes, irregularidades ou anormalidades, etc) de potencial impacto na operação,
acionados via CCO/CCM/CCE/CCOP e outros centros de controle.

Equipagem: Toda viagem realizada com o objetivo de substituir os maquinistas no trecho.

Rotina: Todas as demais viagens realizadas a serviço da empresa.

Veículos automotores:
Automóvel - veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade para até oito
pessoas, exclusive o condutor.

Caminhonete - veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto total de até três mil e
quinhentos quilogramas.

Camioneta - veículo misto destinado ao transporte de passageiros e carga no mesmo compartimento.

Microônibus - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até vinte passageiros.

Ônibus - veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para mais de vinte passageiros,
ainda que, em virtude de adaptações com vista à maior comodidade destes, transporte número menor.

Veículo próprio: Todo o veículo da empresa a serviço da empresa em viagens ou trânsito local.

Veículo contratado/alugado: Todo veículo de empresa terceiro utilizado por empregado VALE, FCA e CPBS
a serviço da empresa.

Trajeto: No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de
locomoção utilizado.
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4. REFERÊNCIAS
 PGS - 0031 GEPQT – Diretrizes para condução de veículos na Vale.
 PGS-002 GACSG – Diretrizes para condução de veículos na FCA
 INS-0003-DECG - Instrução para Utilização de Veículos
 CTB – Lei Nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997
 INS 021 – Instrução Para Atividades Críticas ANEXO 02 - Veículos Automotores

 RESPONSABILIDADES

Gerência de Gestão de Saúde e Segurança e Meio ambiente (GEPQT) DILP – GASST, Gerências de
Saúde e Segurança das Diretorias Operacionais
 Normatizar operação do CCR;
 Promover treinamento deste procedimento e formar multiplicadores;
 Revisar as disposições deste procedimento sempre que necessário e garantir que os usuários do CCR
de sua diretoria sejam treinados sempre que houver atualização.

Solicitante
 Prestar as informações solicitadas pelo CCR e manter sob sua guarda o código de viagem emitido;
 Acionar o CCR, obrigatoriamente, em qualquer situação de viagem envolvendo veículos;
 Informar ao “CCR” qualquer alteração no itinerário/ roteiro e desvios, acidentes e quase acidentes;
 Informar ao “CCR” o encerramento de sua viagem.

Atendente do CCR
 Solicitar e registrar informações ao empregado “viajante”;
 Inserir as informações do empregado solicitante no sistema;
 Informar ao solicitante aprovação ou não da viagem, informando o código em caso de aprovação;
 Acompanhar as viagens dos empregados, registrando qualquer desvio.

5. MODO DE FUNCIONAMENTO DO CCR

Horário de Funcionamento: 24 horas por dia, 07 dias por semana.


Contatos do CCR são: 0800 2832166 - CCR Centro Controle Rodoviário / Vit / Vale,

Critérios de Utilização:
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 O CCR deverá ser utilizado somente em caso de viagens a serviço da empresa, seja ela de qualquer
natureza fora do perímetro urbano, sendo valido para utilização de táxi, caminhão, ônibus, carro próprio
VALE, FCA e CPBS, contratado ou alugado;
 Os veículos deverão ser utilizados somente a serviço da empresa, sendo vedada a sua utilização que
não seja para as atividades da empresa.
 As viagens de maquinistas também são tratadas neste procedimento

 As solicitações do código de viagem poderão ser feitas com antecedência de 12h através de e-mail ou
telefone. Nestes casos, o solicitante é responsável por utilizar o mesmo veículo informado
anteriormente e cujas condições foram verificadas através do checklist. Qualquer alteração (veículo,
horário etc.) ocorrida antes da viagem deverá ser comunicada ao CCR cancelando o código anterior e
abrindo um novo código

 Para os deslocamentos em aeroportos (embarque e desembarque), o CCR deverá ser utilizado


quando o percurso for superior a 50 Km (ex: Confins x Itabira, Aeroporto GV x Nova Era, Galeão x TIG
ou CPBS).

 Deslocamentos do tipo trajeto, residência / trabalho / residência não haverá necessidade de comunicar
o CCR.

Passo a Passo da Solicitação, Aprovação e Liberação de Código de Viagem

1) Solicitante, antes de iniciar a viagem, aciona o CCR solicitando código de viagem;


2) Atendente do CCR solicita as informações da viagem para inserção no sistema, conforme anexo 01:
3) Solicitante fornece as informações necessárias.
4) Atendente verificará as condições de autorização
5) Solicitante apresenta autorização gerencial se necessário (autorização formal);
6) Atendente autoriza ou não a viagem informando seu código;
7) Solicitante inicia sua viagem se autorizado;
8) Solicitante informa ao CCR qualquer alteração no itinerário, roteiro, tempo de viagem, acidentes, quase
acidente ou qualquer outro desvio;
9) Atendente do CCR acompanha as viagens dos solicitantes;
10) Solicitante informa ao CCR conclusão da viagem (horário de conclusão, desvios, etc);
11) Atendente do CCR registra fim de viagem no sistema;
12) Atendente do CCR entra em contato com o solicitante se este não acionar o CCR em até 60 minutos após
o término previsto da viagem
13) Atendente do CCR suporta o solicitante em caso de sinistros.

Passo a Passo da Solicitação, Aprovação e Liberação de Código de Viagem de Maquinistas

01) CDE identifica a necessidade de deslocamento de maquinistas e informa ao distribuidor de veículos o


nome e matrícula dos maquinistas e o local onde será realizada a troca ou remoção do maquinista;
02) O distribuidor de veículos define o veículo que irá realizar a viagem com o maquinista;
03) O distribuidor de veículos, antes de enviar o veículo para o local definido pelo CDE, aciona o CCR
solicitando código de viagem;
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04) Atendente do CCR solicita as informações da viagem para inserção no sistema conforme apresentado no
passo a passo anterior.
05) O distribuidor de veículos fornece as informações solicitadas.
06) O atendente irá verificar as condições de autorização
07) O distribuidor apresenta autorização gerencial se necessário (autorização formal);
08) Atendente autoriza ou não a viagem informando seu código;
09) O distribuidor de veículos repassa ao motorista o código de viagem;
10) O motorista anota o código de viagem e inicia o deslocamento;
11) Motorista informa ao CCR qualquer alteração no itinerário, roteiro, tempo de viagem ou qualquer outro
desvio;
12) Atendente do CCR acompanha as viagens dos maquinistas;
13) Motorista ou o distribuidor de veículos informa ao CCR conclusão da viagem (horário de conclusão,
desvios, etc.);
14) Atendente do CCR registra fim de viagem no sistema;
15) Atendente do CCR entra em contato com o solicitante se este não acionar o CCR em até 60 minutos após
o término previsto da viagem
16) Atendente do CCR suporta os ocupantes do veículo em caso de sinistros.

Condições necessárias para autorização gerencial

Nos casos abaixo o código de viagem somente será fornecido mediante autorização gerencial:

 A viagem que ocorrer dentro do período de 18:00 às 06:00 horas (ou 19:00 h às 06:00 h em caso de
horário de verão);
 Quando a distância máxima a ser percorrida pelo condutor do veículo durante sua jornada de trabalho
for superior a 350 km.
 O veículo não atender ao checklist de veículos (PGS - 0031 GEPQT – Diretrizes Para Condução de
Veículos);
 O condutor deverá respeitar o intervalo entre duas jornadas de trabalho.
 A jornada atual de trabalho do condutor somada à duração da viagem superar o tempo normal da
jornada.
Exemplo 01: empregado com 8h de jornada normal. Irá iniciar uma viagem de 3h de duração já
tendo trabalhado 6h. Soma total: 9h. Conclusão: há necessidade de autorização gerencial.
Exemplo 02: empregado com 8h de jornada normal. Irá iniciar uma viagem de 4h de duração já
tendo trabalhado 4h. Soma total: 8h. Conclusão: não há a necessidade de autorização gerencial
desde que as demais condições sejam atendidas.

Para o caso de viagens em emergência operacional não será necessária a autorização gerencial desde que:

 O condutor e ocupantes do veículo sejam plantonistas escalados para atendimento à emergência;


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 O veículo atenda ao checklist de veículos (PGS - 0031 GEPQT – Diretrizes Para Condução de
Veículos).
 A jornada atual de trabalho do condutor somada à duração da viagem não superar o tempo normal da
jornada.

6. INSTRUÇÕES

7.1 Trocas de Turno / equipagem e ao longo da jornada:

O chamado no CCR deverá ser aberto pelo CCE (Centro de Controle de Equipagem) ou pela Estação. O CCE
ou a Estação deverá informar ao CCR quem confirmou o preenchimento do checklist do veículo (motorista
contratado ou empregado) e passar os dados da viagem. Caso o checklist não atenda ao padrão, deverá ser
solicitada aprovação gerencial.

7.2 Rádios como veículo de comunicação

O empregado deverá comunicar-se via rádio com a estação e esta deverá informar ao CCR a chegada do
empregado a seu destino e, consequentemente, o fechamento da viagem. Quando não houver nenhuma outra
forma de comunicação, a viagem deverá ser fechada assim que possível e o CCR deverá registrar o desvio,
registrando como desvio a impossibilidade de comunicação.

7.3 Atividades de Manutenção de Rotina (Atividades de Manutenção de Sinalização e de Via


Permanente)

Viagens dentro da mesma sede de manutenção será necessária à verificação e preenchimento de apenas um
checklist por veículo por dia. Se os 04 ocupantes do carro forem motoristas, todos deverão assinar o checklist e
o nome de todos deve ser informado ao CCR. Assim não haverá necessidade de abrir novo chamado a cada
mudança de condutor.

Se uma mesma equipe precisar se deslocar mais de uma vez durante o dia para diferentes lugares,
considerando que estas atividades são previamente programadas, fica determinado que, no início do dia, para
cada veículo, seja aberto um chamado no CCR informando o roteiro da manutenção. Desta forma, somente
uma senha será necessária, e o chamado deverá ser encerrado no retorno do veículo à sede, às 16:30 horas.
Qualquer alteração na programação do dia ou se a equipe de manutenção ficar presa no trecho e precisar
retornar após as 18:00 horas, o CCR deverá ser informado. Nos casos com retorno após as 18:00 horas, é
necessária autorização gerencial.

As autorizações gerenciais no CCR também poderão ser concedidas pelos supervisores. Em caso de férias ou
viagem, o supervisor deverá encaminhar ao CCR e-mail informando o motivo da delegação. Este e-mail deverá
ser encaminhado uma cópia ao GA (Gerente de Área).

Para veículos alugados sem freio ABS, de acordo com o estabelecido no PGS-0031-GEPQT, não haverá
necessidade de autorização gerencial até adequação da frota pelas empresas locadoras.

Para veículos contratados com motorista e fora das especificações, de acordo com o estabelecido no PGS-
0031-GEPQT, não haverá necessidade de autorização gerencial desde que haja o plano de adequação
elaborado pela DECG/DISC.
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7. CASOS OMISSOS

Os casos não considerados neste procedimento deverão ser autorizados formalmente pelo Gerente de Área ou
Supervisor do solicitante.

8. CARGA HORÁRIA DE TREINAMENTO

Carga horária de treinamento: 1 hora.

9. ELABORADORES

Gustavo Mucci Mat. 01692889 GASOT Gerente de Área


Leandro Luiz Barbosa Mat. 01740787 GASST Gerente de Área
Marco Antonio Silva Mat. 01926709 GASST Analista Master
Virgilio Sangiorge Mat. 01508093 GASST Engenheiro de Segurança do Trabalho
Wellington Amaral Mat 01009654 GADOT Engenheiro

10. ANEXOS
Anexo 1 – Solicitação de informações de Viagem

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