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Parménio Jaime António


Samuel José

Psicologia de aprendizagem na prática do professor


(Licenciatura em Educação Visual II ano)

Universidade Rovuma
Delegação de Nampula
Campus de Nacala - Porto
2019
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Parménio Jaime António

Samuel José

Psicologia de aprendizagem na prática do professor

(Licenciatura em Educação Visual II ano)

Trabalho de carácter avaliativo da


cadeira de PSICOLOGIA DE
APRENDIZAGEM, leccionada pelo
docente:

Dr.: Vasco da Gama

Universidade Rovuma

Delegação de Nampula

Campus de Nacala - Porto

2019
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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4

Objectivos ......................................................................................................................... 4

1.Aprendizagem ................................................................................................................ 5

1.1.A psicologia da aprendizagem na prática do professor .......................................... 5

1.2.Contribuição da psicologia da aprendizagem para o papel do professor ................ 5

1.3.Relação/auxílio da Psicologia da Aprendizagem no processo de avaliação ........... 6

1.4.Relação entre o professor e aluno ........................................................................... 6

1.5.Como a P.A poderia explicar a participação da família ......................................... 6

2. A aprendizagem no Ensino Fundamental e Médio ................................................... 7

2.1.Sala de aula como ambiente de aprendizagem ....................................................... 8

2.2.Educação como geradora de processos de desenvolvimento e aprendizagem ....... 9

2.2.1.Mito do repasse de informações ....................................................................... 9

2.2.2.Mito do bom aluno ........................................................................................... 9

2.2.3.Mitos das dificuldades de aprendizagem ....................................................... 10

3.A importância da psicologia da aprendizagem para a pedagogia ................................ 10

4.Aprendizagem .............................................................................................................. 10

4.1.Aprendizagem mecânica ....................................................................................... 11

4.2.Aprendizagem significativa .................................................................................. 11

4.3.Motivação e o processo ensino-aprendizagem ..................................................... 11

4.4.E como podemos pensar em criar interesses? ....................................................... 12

Conclusão ....................................................................................................................... 13

Referências Bibliográficas .............................................................................................. 14


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Introdução

A “Psicologia da Aprendizagem” ou a “Aprendizagem é uma capacidade que pomos em


acção quotidianamente para dar respostas adaptadas às solicitações e desafios que se nos
colocam devido às nossas interacções com o meio.

A aprendizagem é um processo normal, harmónico e progressivo, de exploração,


descoberta e reorganização mental em busca da equilibração da personalidade.

Aprender traz consigo a possibilidade de algo novo, incorporado ao conjunto de


elementos que formam a vida do indivíduo, relacionando-se com a mudança dos
conhecimentos que ele já possui. Traz também a perspectiva de algo específico para
cada pessoa, ou seja, ninguém aprende pelo outro, assim como ninguém aprende da
mesma forma. Cada ser humano é singular em sua formação individual, mas, ao mesmo
tempo, necessita dos outros para aprender e, portanto, para constituir a si. Eis um dos
grandes desafios para quem pesquisa ou atua com a temática da aprendizagem,
especialmente relacionada à educação.

Objectivos

Geral:

 Compreender a prática do professor na Psicologia da Aprendizagem.

Específicos:

 Definir a Aprendizagem;
 Diferenciar o professor do aluno;
 Mostrar a importância da aprendizagem.
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1. Aprendizagem

A aprendizagem pode ser definida como um processo de aquisição de novos


conhecimentos através de experiências vivenciadas e determinadas por factores
endógenos e exógenos que resultam na modificação do comportamento humano e que
dependem de condições essenciais, tais como: mental, físicas, sensoriais e sociais para
se desenvolverem. A aprendizagem é um dos temas mais estudados pela Psicologia da
Educação, pois praticamente todo comportamento e todos conhecimentos humanos são
aprendidos.

Para o Campo da Educação, a Psicologia da Aprendizagem pode apresentar inicialmente


conhecimentos sobre a natureza humana e os padrões evolutivos normais de
desenvolvimento e aprendizagem que contribuirão para o planeamento e execução de
programas de recuperação e assistência àqueles que se distanciavam dessa pretensa
“normalidade” na sociedade. A Psicologia da Aprendizagem foca o indivíduo e o
desenvolvimento intelectual de suas capacidades; a Psicologia Experimental aplicada à
Educação busca normalizar comportamentos e acções em que culpabilizavam aqueles
que por algum motivo não se desenvolviam ou não aprendiam dentro do esperado.

1.1.A psicologia da aprendizagem na prática do professor


1.2.Contribuição da psicologia da aprendizagem para o papel do professor

Que a função principal da escola é a construção do conhecimento. Nessa medida, cada


uma de nó pode ter uma hipótese de como o sujeito aprende. Estas hipóteses, com o
passar do tempo, elas criaram teorias. Actualmente temos um conglomerado de teorias
que tentam explicar não apenas quando aluno aprende, mas principalmente, para que o
professor tenha uma hipótese do que está acontecendo quando o aluno não aprende.

Se o papel do professor é ensinar e o do aluno é aprender, a psicologia da aprendizagem


tenta contribuir como uma ponte, para que este processo, de ato pedagógico, tenha
êxito.

Não posso dizer: “Vendi uma geladeira para você, se você não comprou. Posso ter
tentado, mas posso ter falhado caso você não queira este produto”. No processo de
ensino e de aprendizagem acontece algo similar. Não seria adequado o professor dizer
que ensinou para os alunos, se os alunos não aprenderam. Só há ensino se há
aprendizagem. E a aprendizagem demanda o ensino.
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Nesse sentido, a psicologia da aprendizagem é uma série de estratégias, instrumentos e


recursos para que o professor possa manejar o seu ato pedagógico, fazendo a figura de
mediador. Mediar é intermediar entre o conhecimento, sistematizado, organizado,
património da humanidade, e o ser que está diante do professor, que é o aluno. Para ser
mediador, o professor precisa conhecer os fundamentos da aprendizagem.

1.3.Relação/auxílio da Psicologia da Aprendizagem no processo de avaliação

No paradigma tradicional, a avaliação é memorista, basicamente em decorar e repetir,


muito usual entre nós em todos os níveis de ensino. Quando se olha os países que estão
mais bem colocados nas avaliações internacionais, como é o caso da Finlândia, da
Coreia do Sul, da Polónia, pode-se observar que o paradigma não é mais este
conservador. É o que agente chama de paradigma da complexidade. O aluno não é um
mero repetidor da informação que o professor passou. Nesse sentido, a avaliação tem
uma série de características que deve levar ao aluno a reflectir, a compreender e não
apena a decorar e memorizar.

1.4.Relação entre o professor e aluno

De muitas formas, temos inclusive já sistematizadas essas novas modalidades de


interacção professor e aluno que chamamos de aprendizagem em rede, aprendizagem
colaborativa e, fundamentalmente, no uso das mídias. Parece que o modelo antigo da
didáctica tradicional, na qual a maioria de nós professores fomos formados, precisa ser
revisto, precisa ser reinventado. Então tem que sair um pouco do olhar individual para a
aprendizagem cooperativa e colaborativa em que o professor tem a função primordial
em ser um aliado, um parceiro e, principalmente, de ser um gestor do conhecimento
para que o aluno, de maneira individual ou em grupo, se aproprie e construa este
conhecimento desejado.

1.5.Como a P.A poderia explicar a participação da família

Nós podemos pensar a teoria da aprendizagem, segundo os espanhóis, em dois grandes


núcleos. O núcleo duro, que é o processo em si, o que acontece na cabeça enquanto se
está aprendendo. Há bases neuroquímicas, fisiológicas, orgânicas, como por exemplo, o
nível de cansaço, quantas horas é preciso dormir, habilidades dessa natureza. E o outro
núcleo é o que se chama de fenómenos auxiliares ou intervenientes, ou seja, disciplina,
motivação, qualidade do material didáctico, estilo de ensinar do professor e assim por
diante. Nesses factores auxiliares fundamentais está a família.
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Pesquisadores já demonstraram que mesmo quando os pais são analfabetos, se eles são
parceiros, se eles acompanham, se eles estão no dia-a-dia da escola, os alunos tendem a
aprender mais e melhor. E isso ocorre no mundo inteiro. Na cultura nipónica, na grande
maioria das famílias japonesas, os pais são muito presentes no processo educacional e
isso faz com que os alunos tenham um desempenho superior. A aprendizagem depende
de uma série de factores, entre eles, a presença da família.

2. A aprendizagem no Ensino Fundamental e Médio

Embora a percepção daquilo que os alunos devem aprender seja fundamental para o
trabalho do/a professor/a, ela não é suficiente. Se assim fosse, bastaria que fizéssemos
uma boa sequência dos conteúdos escolares e os ofertássemos a eles. Infelizmente, essa
estratégia é falha porque deixa de considerar pelo menos dois aspectos que são
primordiais na relação ensino-aprendizagem: a complexidade do aprendizado humano e
as condições sociais e culturais para que esse aprendizado ocorra.

Cientes da complexidade que envolve esse processo, optamos por iniciar essa aula
refletindo sobre a importância de se criar um clima propício em sala de aula para que o
aluno aprenda. Tomando como princípio a ideia de que o ser humano se desenvolve por
meio de sua participação na cultura onde o corpo, as emoções, a razão e a visão de
mundo de cada pessoa estão presentes, a criação do ambiente passa a ser o foco
fundamental de atenção do/a professor/a.

Para que possamos entender o que acontece com o aluno na escola, porque ele aprende
ou não determinados conteúdos, é preciso também examinar o contexto em que a escola
está inserida. As ações do/a professor/a estão imersas no ambiente social que as
circunda e respondem a uma demanda que ultrapassa a sala de aula. De certa forma, os
conteúdos escolares colocados à disposição dos alunos, bem como a forma como isso é
feito, são o resultado daquilo que a comunidade julga pertinente. Trocando em miúdos,
é uma ilusão o/a professor/a achar que, sozinho, pode ensinar isso ou aquilo para seus
alunos.

O problema da aprendizagem é bem mais complexo do que pensamos. Por essas razões,
decidimos trazer para nossa discussão estudos recentes da Psicologia que consideram a
aprendizagem como um aspecto integral e inseparável da prática social, ou seja, como o
resultado do engajamento das pessoas – seu corpo, sua emoção, sua capacidade
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intelectual – em atividades realizadas no cotidiano. Sabemos, entretanto, que a


Psicologia não é a única detentora dos conhecimentos acerca da aprendizagem.

Outros campos, como a Antropologia, a Sociologia e os estudos recentes das


Neurociências também têm sua contribuição para a compreensão deste fenômeno.
Entretanto, nossa escolha se limita ao campo da Psicologia, dentro do qual tomamos
como referência aspectos da abordagem histórico-cultural, já estudada nas aulas
anteriores.

2.1.Sala de aula como ambiente de aprendizagem

Desde que somos bem pequenos, frequentamos a sala de aula. Esse é um ambiente que
todos nós, independentes de sermos professores ou não, conhecemos muito bem. Nele
as pessoas falam, trocam ideias, produzem objectos, disputam concepções, provocam
atritos, constroem amizades e inimizades. Tornar-se professor/a é um ofício peculiar,
porque nos remete a uma experiência construída ao longo de vários anos de nossa vida.
Convencionalmente, estamos habituados a pensar na sala de aula como um lugar onde
existe um adulto que sabe muitas coisas, geralmente o/a professor/a, e crianças ou
adolescentes que pouco sabem e que estão ali para aprender com ele. No entanto, já há
algum tempo os profissionais da Educação vêm discutindo essas ideias e tentando
superar essa visão tradicional de sala de aula. Hoje, reconhecemos que há diversos tipos
de conhecimento e diversas formas de conhecer. Com isso, busca-se também ampliar a
ideia de que o bom aluno é aquele que realiza as atividades que o/a professor/a propõe,
sem precisar da ajuda de ninguém. Hoje em dia temos pensado na importância da
discussão em sala de aula, assim como valorizamos o conhecimento que o aluno já
conquistou em sua vida.

Entretanto, alguns vícios ainda são difíceis de serem quebrados. Continuamos


pensando que:

 A aprendizagem é um fenómeno individual;


 O conhecimento é uma entidade a ser conquistada pelos alunos;
 O problema da aprendizagem se localiza na passagem de um conteúdo que está
fora (no mundo social) para dentro da cabeça das pessoas;
 A sala de aula se caracteriza por um contexto isolado da escola, da sociedade;
 A participação em sala de aula ainda é vista como um fenômeno que acontece
quando o aluno segue o que o professor está explicando, dialoga com ele e
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responde de forma satisfatória àquilo que o professor perguntou. Dito em outras


palavras, dizemos que o aluno está participando quando ele está alinhado com a
proposta feita pelo professor.

Pensar a sala de aula como um ambiente de aprendizagem pressupõe uma mudança


radical na dinâmica do que ali ocorre. Propõe uma intensa relação entre os alunos e o
grupo. Espera-se que cada participante aprenda a ter responsabilidade sobre seu próprio
aprendizado e sobre o funcionamento do grupo. Pressupõe, ainda, um trabalho conjunto
de professor/a e alunos, que trocam responsabilidades e se ajudam mutuamente.

As actividades são direccionadas aos objectos, movidas pela motivação, formuladas e


desenvolvidas por entidades colectivas. No plano das acções, o indivíduo (ou o grupo) é
movido por objectivos. As operações são automáticas e dirigidas pelas condições
materiais e sociais.

2.2.Educação como geradora de processos de desenvolvimento e aprendizagem

Essa nova maneira de ver a aprendizagem rompe com uma visão puramente cognitivista
e concebe a aprendizagem como um processo colectivo que leva em conta as
experiências anteriores dos sujeitos envolvidos. Sendo assim, o conhecimento, fruto
dessas experiências, está sempre sofrendo transformações. Pensar na escola como
geradora de processos de desenvolvimento e aprendizagem é jogar por terra alguns
mitos que construímos ao longo de tantos anos:

2.2.1. Mito do repasse de informações

Confundimos informação com conhecimento. A informação é necessária, mas não é


suficiente. Conhecer demanda trabalho intelectual de reflexão sobre a realidade. Trata-
se, portanto, de seleccionar, no acervo cultural, conhecimentos que respondam às
curiosidades das crianças e às necessidades sociais. Aprendemos para melhor
compreender a realidade que nos cerca.

2.2.2. Mito do bom aluno

Acreditamos que o bom aluno é aquele silencioso, atento ao que a professora diz, que
realiza suas tarefas sozinho. Se esse aluno existe em sua sala de aula, é preciso ficar
atento. Provavelmente o ensino não tem sido desafiador para ele. O bom aluno é aquele
que não se furta a uma boa discussão, que participa do colectivo, que trava um
verdadeiro embate com os problemas apresentados.
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2.2.3. Mitos das dificuldades de aprendizagem

Os professores estão sempre relatando as dificuldades de aprendizagem dos alunos. É


claro que alguns alunos demandam maior esforço de nossa parte e criatividade nas
estratégias para ensinar. Mas a maioria deles não possui uma dificuldade em si.
Apropriar-se do conhecimento é uma tarefa difícil. Seria mais produtivo se, em vez de
concentrarmos nossos esforços para detectar as dificuldades dos alunos, fizéssemos
esforço para detectar o trabalho intelectual que nossos alunos têm de fazer para se
apropriarem de determinados conceitos. Isso inverteria a forma como vemos a criança.
São essas dificuldades normais de apropriação do conhecimento que tornam o ato de
conhecer tão fascinante.

3. A importância da psicologia da aprendizagem para a pedagogia

A importância da psicologia no processo ensino-aprendizagem reside no


reconhecimento de que a educação é um fenómeno verdadeiramente complexo e o seu
impacto no desenvolvimento humano obriga que se considere a globalidade e a
diversidade das práticas educativas em que o ser humano se encontra imerso, isto
porque a educação se desdobra em múltiplos contextos nos quais as pessoas vivem e
participam definidos como âmbitos educativos. Assim a psicologia da aprendizagem,
aplica à educação e ao ensino, busca mostrar como, através da interacção entre
professor e alunos, entre os alunos, é possível a aquisição do saber e da cultura
acumulados.

O papel do professor nesse processo é fundamental. Ele procura estruturar condições


para a ocorrência de interacções professor-alunos-objecto de estudo, que levam à
apropriação do conhecimento. De maneira geral, portanto, essa visão de aprendizagem
reconhece tanto a natureza social da aquisição do conhecimento como o papel
preponderante que nela tem o adulto.

4. Aprendizagem

O processo de organização das informações e de integração do material à estrutura


cognitiva é o que os cognitivistas denominam aprendizagem.

A abordagem cognitivista diferencia a aprendizagem mecânica da aprendizagem


significativa.
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4.1.Aprendizagem mecânica

Refere-se à aprendizagem de novas informações com pouca ou nenhuma associação


com conceitos já existentes na estrutura cognitiva. Você se lembra da nossa amiga que
decorou a poesia em francês? É um exemplo deste tipo de aprendizagem, pois o
conteúdo não se relacionava com nada que ela já possuísse em sua estrutura cognitiva
(por isso ela não entendia o que dizia, apenas sabia a poesia de cor). O conhecimento
assim adquirido fica arbitrariamente distribuído na estrutura cognitiva, sem se ligar a
conceitos específicos.

4.2.Aprendizagem significativa

Processa-se quando um novo conteúdo (ideias ou informações) relaciona-se com


conceitos relevantes, claros e disponíveis na estrutura cognitiva, sendo assim assimilado
por ela. Estes conceitos disponíveis são os pontos de ancoragem para a aprendizagem.
Por exemplo, nós estamos aqui apresentando a você um novo conceito - o de
aprendizagem significativa. Para que este conceito seja assimilado por sua estrutura
cognitiva, é necessário que a noção de aprendizagem apresentada pelos cognitivistas já
esteja lá, como ponto de ancoragem. E esta nova noção de aprendizagem significativa,
sendo assimilada, servirá de ponto de ancoragem para o conteúdo que se seguirá.

4.3.Motivação e o processo ensino-aprendizagem

A motivação está presente como processo em todas as esferas de nossa vida - no


trabalho, no lazer, na escola.

A preocupação do ensino tem sido a de criar condições tais, que o aluno "fique a fim"
de aprender. Sem dúvida, não é fácil, pois acabamos de dizer que precisa haver uma
necessidade ou desejo, e o objecto precisa surgir como solução para a necessidade.
Duplo desafio: criar a necessidade e apresentar um objecto adequado para sua
satisfação.

Resolver este problema é, sem dúvida, a tarefa mais difícil que o professor enfrenta.
Consideraremos abaixo alguns pontos:

1) Uma possibilidade é que o trabalho educacional parta sempre das necessidades


que o aluno traz, introduzindo ou associando a elas outros conteúdos ou
motivos:
2) Outra possibilidade, não excludente, é criar outros interesses no aluno.
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4.4.E como podemos pensar em criar interesses?


1) Propiciando a descoberta. Bruner é defensor desta proposta. O aluno deve ser
desafiado, para que deseje saber, e uma forma de criar este interesse é dar a ele a
possibilidade de descobrir.
2) Desenvolver nos alunos uma atitude de investigação, uma atitude que garanta o
desejo mais duradouro de saber, de querer saber sempre. Desejar saber deve
passar a ser um estilo de vida. Essa atitude pode ser desenvolvida com
actividades muito simples, que começam pelo incentivo à observação da
realidade próxima ao aluno - sua vida quotidiana -, os objectos que fazem parte
de seu mundo físico e social. Essas observações sistematizadas vão gerar
dúvidas (por que as coisas são como são?) e aí é preciso investigar, descobrir.
3) Falar ao aluno sempre numa linguagem acessível, de fácil compreensão.
4) Os exercícios e tarefas deverão ter um grau adequado de complexidade. Tarefas
muito difíceis, que geram fracasso, e tarefas fáceis, que não desafiam, levam à
perda do interesse. O aluno não "fica a fim".
5) Compreender a utilidade do que se está aprendendo é também fundamental. Não
é difícil para o professor estar sempre retomando em suas aulas a importância e
utilidade que o conhecimento tem e poderá ter para o aluno. Somos sempre "a
fim" de aprender coisas que são úteis e têm sentido para nossa vida.
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Conclusão

Depois de termos feito o trabalho de pesquisa sobre “A psicologia da aprendizagem na


prática do professor”, aprendizagem é a conexão entre o estímulo e a resposta.
Completamente a aprendizagem, estímulo e resposta estão a tal modo unidos que o
aparecimento do estímulo evoca a resposta. E o professor ee o mediador do
conhecimento, actualmente a comunicao ou interacção do professor para com os alunos
ee mais simples e complexa (vice-versa), os professores assim como os alunos já
comunicam-se facilmente, ajudando na melhoria da aprendizagem. A praticaa do
professor na psicologia da aprendizagem, contribui nas relações sociais, na prática
profissional do professor, no trabalho e inclusive na participação da família na escola.
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Referências Bibliográficas

BECKER, F. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.

BOCK, A.M, FURTADO O, TEIXEIRA L.T. Psicologias. Uma introdução ao estudo


de psicologia. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 1991.

SALVADOR, C. C. et al. Psicologia da educação. Tradução de Cristina Maria de


Oliveira. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Pesquisas na WEB

Site: www.minutopsicologia.com

Hiperligação:http://www.minutopsicologia.com.br/postagens/2014/05/21/a-
importancia-da-psicologia-da-aprendizagem-para-a-pedagogia/

Acesso feito aos: 30/08/2019 – 16h

Site: www.educacao.pr.gov.br

Hiperligação:http://www.educacao.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=5753

Acesso feito aos: 30/08/2019 – 16h

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