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Psicologia de Aprendizagem Na Pratica Do Professor
Psicologia de Aprendizagem Na Pratica Do Professor
Universidade Rovuma
Delegação de Nampula
Campus de Nacala - Porto
2019
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Samuel José
Universidade Rovuma
Delegação de Nampula
2019
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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4
Objectivos ......................................................................................................................... 4
1.Aprendizagem ................................................................................................................ 5
4.Aprendizagem .............................................................................................................. 10
Conclusão ....................................................................................................................... 13
Introdução
Objectivos
Geral:
Específicos:
Definir a Aprendizagem;
Diferenciar o professor do aluno;
Mostrar a importância da aprendizagem.
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1. Aprendizagem
Não posso dizer: “Vendi uma geladeira para você, se você não comprou. Posso ter
tentado, mas posso ter falhado caso você não queira este produto”. No processo de
ensino e de aprendizagem acontece algo similar. Não seria adequado o professor dizer
que ensinou para os alunos, se os alunos não aprenderam. Só há ensino se há
aprendizagem. E a aprendizagem demanda o ensino.
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Pesquisadores já demonstraram que mesmo quando os pais são analfabetos, se eles são
parceiros, se eles acompanham, se eles estão no dia-a-dia da escola, os alunos tendem a
aprender mais e melhor. E isso ocorre no mundo inteiro. Na cultura nipónica, na grande
maioria das famílias japonesas, os pais são muito presentes no processo educacional e
isso faz com que os alunos tenham um desempenho superior. A aprendizagem depende
de uma série de factores, entre eles, a presença da família.
Embora a percepção daquilo que os alunos devem aprender seja fundamental para o
trabalho do/a professor/a, ela não é suficiente. Se assim fosse, bastaria que fizéssemos
uma boa sequência dos conteúdos escolares e os ofertássemos a eles. Infelizmente, essa
estratégia é falha porque deixa de considerar pelo menos dois aspectos que são
primordiais na relação ensino-aprendizagem: a complexidade do aprendizado humano e
as condições sociais e culturais para que esse aprendizado ocorra.
Cientes da complexidade que envolve esse processo, optamos por iniciar essa aula
refletindo sobre a importância de se criar um clima propício em sala de aula para que o
aluno aprenda. Tomando como princípio a ideia de que o ser humano se desenvolve por
meio de sua participação na cultura onde o corpo, as emoções, a razão e a visão de
mundo de cada pessoa estão presentes, a criação do ambiente passa a ser o foco
fundamental de atenção do/a professor/a.
Para que possamos entender o que acontece com o aluno na escola, porque ele aprende
ou não determinados conteúdos, é preciso também examinar o contexto em que a escola
está inserida. As ações do/a professor/a estão imersas no ambiente social que as
circunda e respondem a uma demanda que ultrapassa a sala de aula. De certa forma, os
conteúdos escolares colocados à disposição dos alunos, bem como a forma como isso é
feito, são o resultado daquilo que a comunidade julga pertinente. Trocando em miúdos,
é uma ilusão o/a professor/a achar que, sozinho, pode ensinar isso ou aquilo para seus
alunos.
O problema da aprendizagem é bem mais complexo do que pensamos. Por essas razões,
decidimos trazer para nossa discussão estudos recentes da Psicologia que consideram a
aprendizagem como um aspecto integral e inseparável da prática social, ou seja, como o
resultado do engajamento das pessoas – seu corpo, sua emoção, sua capacidade
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Desde que somos bem pequenos, frequentamos a sala de aula. Esse é um ambiente que
todos nós, independentes de sermos professores ou não, conhecemos muito bem. Nele
as pessoas falam, trocam ideias, produzem objectos, disputam concepções, provocam
atritos, constroem amizades e inimizades. Tornar-se professor/a é um ofício peculiar,
porque nos remete a uma experiência construída ao longo de vários anos de nossa vida.
Convencionalmente, estamos habituados a pensar na sala de aula como um lugar onde
existe um adulto que sabe muitas coisas, geralmente o/a professor/a, e crianças ou
adolescentes que pouco sabem e que estão ali para aprender com ele. No entanto, já há
algum tempo os profissionais da Educação vêm discutindo essas ideias e tentando
superar essa visão tradicional de sala de aula. Hoje, reconhecemos que há diversos tipos
de conhecimento e diversas formas de conhecer. Com isso, busca-se também ampliar a
ideia de que o bom aluno é aquele que realiza as atividades que o/a professor/a propõe,
sem precisar da ajuda de ninguém. Hoje em dia temos pensado na importância da
discussão em sala de aula, assim como valorizamos o conhecimento que o aluno já
conquistou em sua vida.
Essa nova maneira de ver a aprendizagem rompe com uma visão puramente cognitivista
e concebe a aprendizagem como um processo colectivo que leva em conta as
experiências anteriores dos sujeitos envolvidos. Sendo assim, o conhecimento, fruto
dessas experiências, está sempre sofrendo transformações. Pensar na escola como
geradora de processos de desenvolvimento e aprendizagem é jogar por terra alguns
mitos que construímos ao longo de tantos anos:
Acreditamos que o bom aluno é aquele silencioso, atento ao que a professora diz, que
realiza suas tarefas sozinho. Se esse aluno existe em sua sala de aula, é preciso ficar
atento. Provavelmente o ensino não tem sido desafiador para ele. O bom aluno é aquele
que não se furta a uma boa discussão, que participa do colectivo, que trava um
verdadeiro embate com os problemas apresentados.
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4. Aprendizagem
4.1.Aprendizagem mecânica
4.2.Aprendizagem significativa
A preocupação do ensino tem sido a de criar condições tais, que o aluno "fique a fim"
de aprender. Sem dúvida, não é fácil, pois acabamos de dizer que precisa haver uma
necessidade ou desejo, e o objecto precisa surgir como solução para a necessidade.
Duplo desafio: criar a necessidade e apresentar um objecto adequado para sua
satisfação.
Resolver este problema é, sem dúvida, a tarefa mais difícil que o professor enfrenta.
Consideraremos abaixo alguns pontos:
Conclusão
Referências Bibliográficas
Pesquisas na WEB
Site: www.minutopsicologia.com
Hiperligação:http://www.minutopsicologia.com.br/postagens/2014/05/21/a-
importancia-da-psicologia-da-aprendizagem-para-a-pedagogia/
Site: www.educacao.pr.gov.br
Hiperligação:http://www.educacao.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=5753