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122 123 124 125 - ABatista - BARRAGENS-BETAO-APA-BATISTA-21Maio2019
122 123 124 125 - ABatista - BARRAGENS-BETAO-APA-BATISTA-21Maio2019
◼ Subsistem a galgamentos
Alvenaria e betão
❖ Alvenaria: material constituído por blocos de
pedra, a granel e/ou aparelhados, de
tamanhos próximos, ligados por argamassas
de cal, gesso ou cimento
b) Composição
1- Agregados de grandes dimensões (máximo 15 cm)
2- Baixa dosagem de cimento (máximo de cerca de 200 kg/m3)
3- Utilização de pozolanas e de cimentos de alto forno
4- Utilização de cinzas volantes
c) Colocação
1- Método tradicional (transporte em camiões-betoneira ou em “blondin”)
2- Betão compactado com cilindros (BCC)
3- Betão com agregados pré-colocados (BAPC) – Estudo EDP/FEUP/LNEC
Betão em massa
Barragem de betão
compactado com cilindros
(BCC)
Barragem de betão
convencional (BC)
Betão em massa
Composição dos betões da barragem de Pedrógão
Betão
Betão
Componente compactado com
convencional
cilindros
38/75 (kg.m-3) 538 -
19/38 (kg.m-3) 381 597
10/19 (kg.m-3) 265
730
5/10 (kg.m-3) 193
0/5 (kg.m-3) 636 638
Cimento (kg.m-3) 144 55
Cinzas (kg.m-3) 96 165
Água (l.m-3) 130 131
Betão em massa (BCC)
35
25
20
(MPa)
15
10
BCC1A BCC3 BCC2
5
Log. (BCC1A) Log. (BCC3) Log. (BCC2)
0 dias
0 100 200 300 400
2.5
Tensão de rotura à tracção
2
directa (MPa)
1.5
0 dias
0 100 200 300 400
Barragens de betão e alvenaria
Principais ações:
❖ Peso próprio
❖ Ações da água: pressão no paramento de
montante e percolação pela fundação
❖ Ações térmicas ambientais: variações de
temperatura, no ar e na água
❖ Ações sísmicas
Percolação em fundações
Percolação da água
na fundação
Cortina de
impermeabilização
Piezómetros
Drenos
Temperatura do ar (Portugal)
T(t) = Tmed +
2
+ Sanual cos (t − anual) +
Tanual
2
+ Sdiária cos (t − diária)
Tdiária
Temperatura do ar (Douro)
o o o
C C C
35 35 35
Temperatura média do ar Temperatura média do ar Temperatura média do ar
30 2 30 2 2
T(t)= 16.3 + 7.8 cos( (t- 204.8)) T(t)= 16.4 + 8.2 cos( (t- 208.4)) 30 T(t)= 16.3 + 9.2 cos( (t- 203.6))
365 365 365
25 25 25
20 20 20
15 15 15
10 10 10
5 5 5
0 0 0
Ações térmicas
Distribuição de temperatura no corpo das barragens:
Tipos
estru-
turais Abóbadas múltiplas Contrafortes
Barragens gravidade
1
◼ A secção transversal típica é
aproximadamente triangular,
sendo a planta reta ou com
ligeira curvatura
0.8
Barragens gravidade
0,4
tg = FS
n
= arctg FS
0,4
n
- ângulo de atrito
FS = 1,5 = 45º = 41º = 37º
betão-rocha
Barragens gravidade
C
p = H −z R =
2 sen
2
Barragens abóbada
170
Fórmula dos tubos: 2
150
sen2
p R 2
= 130
e 110
90
2 70
C (H − z) 240 60 80 100 120 140 160 180
S =
2
Ângulo ao centro (graus)
2 sen
2
S
Superfície S mínima: = 0 133o
O ângulo ao centro dos arcos tem um valor ótimo de 133º, mas na prática
valores acima dos 70º-80º são aceitáveis; os raios de curvatura devem
aumentar com a cota
Barragens abóbada
O dimensionamento atende aos
seguintes requisitos principais:
– as tensões admissíveis no
corpo da barragem são de 6 a
8 MPa para a compressão e de
1 a 1,5 MPa para a tração
Barragens abóbada
Relação
R>1 1>R>1/5 1/5>R>1/10 R<1/10
R = Ef / Ec
Barragens abóbada
Rede de
drenagem
Cortina de
impermeabilização CORTE TRANSVERSAL
PLANTA
Barragem de Guilhofrei
❖ Rio Ave
❖ Ano de construção:
1938
❖ Comprimento do
coroamento: 190 m
❖ Volume da albufeira: 22
milhões de metros
cúbicos
Barragens gravidade
Shasta Bakra
(USA, 1944) (India, 1962)
Grand Dixence
(Suíça, 1965)
❖ Altura da barragem: 57 m
Pressão hidrostática
Causas dos deslocamentos (dir. transversal)
◼ Cota do coroamento:
94,10 m
◼ Nível de pleno
armazenamento
(NPA): 84,80 m
◼ Maciço de fundação:
granitos de grão fino,
muito fraturados
◼ Volume da albufeira:
54 milhões de metros
cúbicos
◼ Potência atual
instalada: 10 MW
Barragens de BCC
1 - Transporte e colocação
2 - Espalhamento
Definição
geométrica com
arcos circulares, de
raio constante ou
variável em altura
115 m
Definição
geométrica com
arcos circulares, de
três centros,
elíticos,
parabólicos, etc.
Barragens abóbada delgada
132 m
Osiglietta
(Itália, 1939)
Salamonde
1954
Cabril
1953
Vajont
(Itália)
Barragem de Santa Luzia
❖ A barragem de Santa Luzia, a primeira estrutura deste tipo a
ser construída em Portugal (projeto do engenheiro francês
André Coyne), em 1942, é uma abóbada cilíndrica, que é
completada na margem esquerda por uma pequena estrutura
de gravidade, de planta curva
Margem esquerda
Alçado de jusante
Contrafortes e abób. múltiplas
❖ Obras em que a estrutura resistente e a estrutura de retenção são
peças diferentes
ME MD
PLANTA
MD ME
ALÇADO DE JUSANTE
Barragem da Aguieira
Cahora Bassa
Chicamba
❖ Projeto: Hidroeléctrica do
Zêzere
❖ 1ª fase de construção em
1957-1959; alteamento em
1968-1969
Cahora Bassa
Chicamba
❖ Projeto: Hidrotécnica
Portuguesa (HP)
❖ Altura: 166 m
maciços rochosos
◼ Análise estrutural (modelação matemática e física; ações estáticas e
dinâmicas)
◼ Hidráulica de estruturas (modelação matemática e física)
◼ Planos de observação
◼ Construção (apoio)
◼ Controlo da qualidade dos materiais (ensaios)
◼ Instrumentação
◼ Exploração
◼ Observação e controlo da segurança, no âmbito das competências
250
375
375
DEFÓRMETROS
1250
7,0
500 6,0
1000 5,0
Pressão (MPa)
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Deslocamento (mm)
Modelação estrutural
Modelos matemáticos:
elementos finitos, fronteira,
blocos e partículas
Modelos físicos:
gesso-diatomite, argamassa
Modelação estrutural
1º modo
3,35 Hz
3º modo
4,83 Hz
5º modo
5,87 Hz
Hidráulica de estruturas
Modelos hidráulicos de
descarregadores,
tomadas de água e restituições
Planos de observação
Instrumentação e ensaios
Gestão da informação
Arquivo e processamento de dados e resultados
http:\\lacerta.lnec.pt\gestbarragens
Controlo da segurança
t t n
4 3
u = a 4 h + a3 h + b 1cos t + b2 sin t + a 4
365
'
365
'
t (t,t') h + a t 4
3
3 - t
(t,t') h + d2 (1 - e ) + K
f f
55
Fluência
25 n
= t hs.n /(n-1) n
Fluência + [1- e - t / ] Previsão
t hs= 12000 dias d = -41.1
2 Expansão
0
-15 Resíduo
75
50
DADOS DA OBSERVAÇÃO E CURVA CALCULADA
(mm)
MD ME
25 u
+
Observações
K = -17.0828
desprezadas
0
155
(m)
Barragem do
Covão do Ferro
(reabilitação)
❖ Finalidade: produção de
energia
❖ Altura: 32 m
❖ Comprimento do
coroamento: 280 m
❖ Volume da albufeira:
0,11 milhões de metros
cúbicos
Obras construídas entre 2006 e 2010
Barragem da
Fumadinha
❖ Projeto: Engimat
❖ Finalidade:
abastecimento de água
❖ Ribeira da Brazela
(Aguiar da Beira)
❖ Altura: 16,6 m
❖ Primeiro enchimento da
albufeira em abril de
2008
Obras construídas entre 2006 e 2010
Barragem da
Ferradosa
❖ Dono de obra: AdP
❖ Projeto: CENOR
❖ Finalidade:
abastecimento de
água
❖ Ribeira da
Ferradosa (Freixo
de Espada à Cinta)
❖ Altura: 34,4 m
❖ Volume da albufeira:
0,71 milhões de
metros cúbicos
❖ Primeiro enchimento
da albufeira
terminou em março
de 2010
Obras construídas entre 2006 e 2010
Barragem de
Olgas
❖ Dono de obra: AdP
❖ Projeto: CENOR
❖ Finalidade:
abastecimento de
água
❖ Ribeira do Arroio
(Torre de Moncorvo)
❖ Altura: 35,8 m
❖ Volume da albufeira:
0,94 milhões de
metros cúbicos
❖ Primeiro enchimento
da albufeira
terminou em janeiro
de 2010
Obras construídas entre 2006 e 2010
Barragem de
Pretarouca
❖ Dono de obra: AdP
❖ Projeto: CENOR
❖ Finalidade:
abastecimento de
água
❖ Rio Balsemão
(Lamego)
❖ Altura: 29,7 m
❖ Volume da albufeira:
3,2 milhões de
metros cúbicos
❖ Primeiro enchimento
da albufeira
terminou em
novembro de 2009
Novas barragens de betão
Barragens integradas em aproveitamentos hidroelétricos
Volume
Altura da Potência Conces-
Barragem Tipo
(m) albufeira (MW) sionário
(hm3)
Gravidade
4 Ribeiradio 83,00 136 74,5
com curvatura
Gravidade
9 Alvito 89,00 425 48
(BCC)
Arco-
11 Daivões 78,00 56 118 Iberdrola
gravidade
❖ Projeto: EDP
❖ Abóbada com 41 m de
altura (arcos parabólicos)
❖ Fundação em maciço
xistoso
❖ Substituição da abóbada
localizada 200 m a
montante,
irremediavelmente
deteriorada por reações
expansivas do betão
❖ Projeto: EDP
❖ Abóbada de 123 m
de altura (arcos
parabólicos)
❖ Comprimento do
coroamento: 505 m
❖ Volume da albufeira:
1095 milhões de
metros cúbicos
❖ Potência instalada:
2x81 MW (turbinas-
bombas)
❖ Construção entre
2009 e 2014
Baixo Sabor
Vistas da barragem em abril de 2016, no final do primeiro enchimento da albufeira
Feiticeiro
Antevisão
❖ Projeto: EDP
❖ Comprimento do
coroamento: 315 m
❖ Potência instalada:
2x15,4 MW
(turbinas-bombas)
❖ Construção entre
2010 e 2014
Feiticeiro
O primeiro enchimento da
albufeira terminou em fevereiro
de 2015
Ribeiradio
Ribeiradio
❖ Dono de obra:
Greenvouga (EDP –
Martifer)
❖ Gravidade com
curatura em planta,
com 83 m de altura
(a mais alta
barragem gravidade
portuguesa)
❖ Volume da albufeira:
136 milhões de
metros cúbicos
❖ Potência instalada:
74,5 MW
❖ Construção entre
2010 e 2015
Antevisão
Ribeiradio
❖ Dono de obra:
Greenvouga (EDP /
Martifer)
❖ Projeto: COBA
❖ Potência instalada:
8 MW (destina-se
essencialmente a
modular os caudais
turbinados em
Ribeiradio)
❖ Construção entre
2010 e 2014
Antevisão
Ermida
Vista de
jusante da
barragem em
novembro de
2014, após o
primeiro
enchimento da
albufeira
Foz Tua
❖ Projeto: EDP/COBA
❖ Abóbada de 108 m
de altura (arcos
parabólicos)
❖ Volume da albufeira:
106,1 milhões de
metros cúbicos
❖ Potência instalada:
262 MW (turbinas-
bombas)
❖ Construção entre
2012 e 2017
Foz Tua
Vistas da obra em março de 2017, na fase final do primeiro enchimento
da albufeira
Período 2015-2023
Aproveitamentos
do Alto Tâmega
(Iberdrola)
Ribeira de Pena
Barragem do Alto Tâmega
❖ Dono de obra:
IBERDROLA
❖ Projeto: ATACI
(Cenor / Aqualogus)
/ Jesus Granell
❖ Abóbada de 104,5 m
de altura (arcos
parabólicos)
❖ Comprimento do
coroamento: 332 m
❖ Volume da albufeira:
132 milhões de
metros cúbicos
❖ Potência instalada:
160 MW (2 grupos
de 80 MW)
❖ Arco-gravidade de 78 m
de altura (arcos
circulares)
❖ Comprimento do
coroamento: 265 m
❖ Volume da albufeira: 56
milhões de metros
cúbicos
❖ Construção iniciada em
2016
Barragem de Daivões
Vista geral dos trabalhos de construção no início de maio de 2019
Barragem de Gouvães
❖ Dono de obra:
IBERDROLA
❖ Projeto da
barragem: ATACI
(Cenor / Aqualogus)
Alçado de jusante / TPF
❖ Gravidade de 30 m
de altura (eixo reto)
❖ Comprimento do
coroamento: 233 m
❖ Volume da albufeira:
14 milhões de
metros cúbicos
❖ Potência instalada:
880 MW (4 grupos
bomba de 220 MW)
Planta
❖ Construção iniciada
em 2016
Barragem de Gouvães
Circuito hidráulico reversível