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RESPOSTA DA QUESTÃO 6.

O cotidiano é o dia a dia de cada individuo. É o realizar. É o fazer. É o experimentar é a


historia, a vivencia de cada um. Envolve trabalho, escola ,laser, relações pessoais e
sociais. Vida religiosa tudo que forma o ser. O cotidiano impessoal é o ser fora de si, é
o não olhar para si. “Heidegger chama existência a esta característica do homem de ser
fora de si, diante de si, por seus ideais, por seus planos, por suas possibilidades”.
Heidegger identifica ESSA QUESTÃO A PARTIR de sua pesquisa antropológica,
traços fundamentais característicos do ser, aos quais denomina existenciais. O primeiro
existencial é o ser-no-mundo (mundo no que se refere a “tudo”: círculo de
conhecimentos, afetos, interesses, desejos, preocupações, etc); ou seja, o ser está sempre
em relação com algo ou com alguém. Heidegger afirma que o homem é sempre um ser-
no-mundo, ou seja, um ser-em-situação. Porém, que ele não está preso à situação em
que se encontra; mas sim, sempre aberto para tornar-se algo novo. O cotidiano é a vida
em sua justaposição, numa “sucessão aparentemente caótica” dos fatos, acontecimentos,
objetos, substâncias, fenômenos, implementos, relações sociais, história e assim por
diante. A vida cotidiana aparece como a “base de todas as reações espontâneas dos
homens ao seu ambiente social, na qual, frequentemente parece atuar de forma caótica”
(LUKÁCS apud HELLER, 1977, p.12) A existência humana implica necessariamente a
existência da vida cotidiana. Não há como desassociar existência e cotidianidade, assim
como não há como viver totalmente imerso/a na não cotidianidade (estado de suspensão
da cotidianidade). É na cotidianidade que homens e mulheres exteriorizam paixões,
sentidos, capacidades intelectuais, habilidades manuais, habilidades manipulativas,
sentimentos, ideias, ideologias, suas crenças, gostos e pendores, enfim, em sua
intensidade e “por inteiro”. O indivíduo é um ser social, historicamente constituído, que
carrega em si múltiplas determinações. Agente de sua própria história enquanto
concreto/material, tem na base toda a sua historiografia social que se traduz em sua
simples existência. Sua inserção no meio social consiste em consignar padrões
predeterminados e constituídos antes do seu nascimento, em outras palavras, antes
mesmo de seu nascimento, valores, regras, normas e princípios já se encontram
estabelecidos, com a sua percepção e experiência da vida cotidiana, possibilitando
repensá-los e, por sua vez, superá-los. Exemplos: a vida cotidiana do trabalho os
problemas de relacionamento com o chefe ou com a equipe, sofrimentos tristezas e
decepções, conquistas derrotas e vitorias. As situações de casa as controvérsias
familiares e os desentendimentos formam a nossa essência de ser e não ser para
continuar vivendo a vida em comum com o outro,

André Romualdo de Assis

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