Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
The Importance of Health-Related Physical Fitness
The Importance of Health-Related Physical Fitness
net/publication/26452378
CITATIONS READS
10 16,553
1 author:
SEE PROFILE
All content following this page was uploaded by Maria Fátima Glaner on 30 May 2014.
RESUMO
ABSTRACT
Mechanization and automation, swift communication and transport, computer usage and television
viewing have reduced the need for vigorous occupations and discouraged involvement in leisure-time recreational
activity. Studies have reported that there is a causal relationship between the risk of chronic disease incidence
and mortality and physical activity and/or physical fitness. Therefore, the aim of this review is to summarize
and synthesize the association between health-related physical fitness (aerobic endurance, flexibility, strength/
endurance, body fat) and chronic diseases. The papers reviewed demonstrate that higher and moderate levels
of aerobic endurance, flexibility, muscular strength/endurance, and desirable body fat levels, are very important
for promoting health at all ages, and to avoid early development of chronic diseases.
1
Universidade Católica de Brasília - DF
76 Glaner
tenha estimulado tal fato, seja pela falta de es- ção ainda não está estabelecida na mesma pro-
paço físico adequado ou o ascendente modis- porção. Muito embora, uma associação positi-
mo por diferentes formas de jogos eletrônicos. va entre os efeitos da atividade física com os
Desta forma, o advento tecnológico estimula a níveis de saúde em crianças e adolescentes
inatividade física, possivelmente tornando o pode ser vista na literatura (Pollock & Wilmore,
homem do futuro um sujeito inoperante e obe- 1993; Sallis & Patrick, 1994; Shepard, 1995).
so. Conforme Hollmann & Hettinger
Face a estes fatos, entre inúmeros (1983), a prevenção das doenças relacionadas
pesquisadores há um consenso de que a à hipocinesia deveria ser iniciada desde a ida-
hipocinesia está relacionada com várias doen- de infantil e juvenil. Ross & Pate (1987) e a
ças crônico-degenerativas, como: acidente AAHPERD (1988) também destacam que do-
Importância da aptidão física relacionada à saúde 77
enças crônico-degenerativas têm seu período com nível educacional universitário tinham maior
de incubação na infância e adolescência. nível de atividade física do que seus pares com
Estudos têm evidenciado que crianças educação elementar ou secundária. Compor-
e adolescentes estão menos aptos fisicamente tamento similar foi observado no Brasil, em pes-
que seus pares de décadas anteriores, ou boa quisa realizada pelo Instituto Datafolha,
parte deles não atendem os critérios desejáveis publicada no jornal Folha de São Paulo em
para uma recomendada AFRS (Blair, 1992; 1997, com o intuito de conhecer a atividade fí-
Corbin & Pangrazi, 1992; Kuntzleman & Reiff, sica do brasileiro, foi evidenciado que as pes-
1992; Safrit & Looney, 1992; Updyke, 1992; soas que mais se exercitam apresentam o se-
Guedes, 1994; Mayer & Böhme, 1996; guinte perfil: possuem curso superior; renda
McNaughton et al., 1996; Wilcken et al., 1996; maior que 20 salários - mínimos; residentes na
Dollman et al., 1998; Glaner, 2002). região Sul; possuem idade entre 18 e 24 anos
Em decorrência disto, a Federação In- e são do sexo masculino. Isto permite deduzir
ternacional de Medicina Esportiva e a Organi- que não é nas escolas, nas aulas de Educação
zação Mundial de Saúde têm estimulado todas Física, que as pessoas aprendem sobre a im-
as crianças e pessoas jovens, incluindo os por- portância da prática regular da atividade física
tadores de deficiências físicas, a tornarem-se para uma boa saúde.
envolvidos em atividades físicas regulares Pate & Ross (1987) ao relacionarem
(FIMS/WHO, 1998). Para os membros do co- 30 fatores de atividade física com as dobras
mitê destas duas organizações, a atividade fí- cutâneas tricipital, subescapular e panturrilha e
sica regular e esportiva juntamente com a dieta o escore no teste de 1600 m, evidenciaram que
balanceada são essenciais para promover um a atividade física dos pais é significativamente
ótimo crescimento, maturação e desenvolver relacionada com a aptidão física das crianças.
suficiente aptidão física e vigor mental. Crianças com melhor performance no teste de
Devido à importância da aptidão física 1600 m tendem a participar mais em atividades
para uma saúde adequada, pesquisadores de físicas na comunidade, assistir menos TV, ter
diferentes partes do mundo, entre eles aulas ministradas por professor de Educação
AAHPERD (1988), Davis & Cowie (1992), Harris Física, e são submetidas a baterias de testes
& Elbourn (1992)a,b, Nahas & Corbin (1992), para avaliar a aptidão física. Crianças que as-
Guedes & Guedes (1994) e Nahas (2001) su- sistem mais TV são mais gordas e têm piores
gerem propostas para a inclusão da AFRS nos desempenhos no teste de 1600 m.
currículos escolares. Conforme os Parâmetros Após revisão de inúmeros estudos,
Curriculares Nacionais de Educação Física Taylor et al. (1994) observaram que todos eles
(1996) a AFRS também está contemplada nos evidenciaram de alguma forma que a família
objetivos gerais desta disciplina para o ensino exerce significativa influência tanto no aumen-
fundamental e médio. to como na manutenção da atividade física, bem Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano
Antes disso, outros estudos já sugeri- como no tratamento da obesidade.
am e/ou serviam de fundamentação para a in- Diante destes três últimos parágrafos
clusão da AFRS nos currículos escolares. Re- pode-se inferir que, se as crianças não forem
lacionando o somatório das dobras cutâneas filhos de pais com educação universitária, te-
tricipital e abdominal com o teste de 1600 m e rão grandes possibilidades de assimilarem há-
de 9 min., Pate et al. (1989) encontraram uma bitos sedentários desde a infância. Cabe res-
significativa e inversa relação entre os testes saltar a importância da escola na interferência
aeróbios com as referidas dobras cutâneas, para reverter este possível quadro, já que a fa-
para adolescentes femininos e masculinos, o mília do amanhã está hoje nos bancos escola-
que permite supor que os adolescentes menos res.
aptos fisicamente tendem a ser mais gordos. Simons-Morton et al. (1987) sugerem
Parece que o nível educacional é um que, modestos incrementos na participação das
fator determinante para a quantidade de ativi- crianças em atividades físicas moderadas a vi-
dade física em adultos. Em estudos de ten- gorosas podem conduzir a mudanças nos hábi-
dência secular da atividade física, feitos por tos para a idade adulta, e que a Educação Físi-
Stephens (1987) e Pearce (1999), foi evidenci- ca é um importante veículo para encorajar a
ado que tanto os homens como as mulheres atividade física em crianças. Consoante a isto,
78 Glaner
crianças que têm atitudes positivas em relação as específicas. Em geral, os componentes que
à atividade física e conhecimento adequado fazem parte da aptidão física relacionada às
sobre isso, provavelmente adotarão um estilo capacidades esportivas são: velocidade, potên-
de vida ativo (Lee et al., 1987). cia, agilidade, equilíbrio, coordenação e tempo
Segundo Malina (1998), hábitos de ati- de reação. A maioria dos especialistas consi-
vidade física, desenvolvidos durante a infância dera que, estes componentes repercutem pou-
são assumidos e continuados durante a ado- co quando o fazem, na saúde e na prevenção
lescência e a vida adulta. Fato que foi compro- de doenças.
vado anteriormente por Dennison et al. (1988), A aptidão física sendo um dos compo-
os quais verificaram que os homens adultos, nentes da saúde, a mesma pode ser entendi-
ativos fisicamente, tiveram melhores escores da, de acordo com Bouchard et al. (1994), como
em testes físicos quando eram adolescentes, a capacidade das pessoas realizarem esforços
do que seus pares inativos fisicamente, os quais físicos que possam garantir a sua sobrevivên-
tiveram piores escores em testes físicos quan- cia em boas condições orgânicas no ambiente
do adolescentes. em que vivem. Já, o conceito de aptidão física
Em estudo similar, Kemper & van relacionada à saúde derivou-se, basicamente,
Mechelen (1995) avaliando a AFRS em homens dos estudos clínicos que evidenciaram a inci-
e mulheres dos 13 aos 27 anos, também ob- dência de maiores problemas de saúde entre
servaram que grupos com altos níveis de ativi- idosos, adultos e jovens de vida sedentária.
dade física, tiveram significativas melhoras no No que se refere à aptidão física
desempenho em testes motores, do que gru- relacionada à saúde, Pate (1988) define-a como
pos menos ativos fisicamente. a capacidade de realizar tarefas diárias com vi-
Kemper et al. (1995) evidenciaram que gor e, demonstrar traços e características que
a atividade física habitual durante a adolescên- estão associados com um baixo risco do de-
cia é positivamente relacionada com a densi- senvolvimento prematuro de doenças
dade óssea, em mulheres e homens. Isto foi hipocinéticas.
observado em estudo longitudinal, no qual os O conceito que engloba a AFRS é o
sujeitos foram acompanhados dos 13 aos 27 de que um melhor índice em cada um dos seus
anos. Neste mesmo estudo é reforçada a im- componentes está associado com um menor
portância de uma quantia suficiente de ativida- risco de desenvolvimento de doenças e/ou in-
de física durante o crescimento e desenvolvi- capacidades funcionais (ACSM, 1996). Estes
mento para possibilitar um maior pico de mas- componentes compreendem os fatores:
sa óssea na idade adulta, para prevenir a morfológico, funcional, motor, fisiológico e
osteoporose e fraturas na idade mais avança- comportamental.
da. No entanto, salienta-se que a saúde
Muitas vezes, também, é assumido depende, além de uma boa aptidão física, do
que, os mais ativos habitualmente são os mais nível sócio-econômico, pois segundo Lawson
aptos fisicamente, e que a relação é causal, e (1992), devido a este último associar-se com:
que a aptidão física desenvolvida durante a in- as condições inadequadas de trabalho, o ambi-
fância, caminha pela adolescência até a idade ente familiar, as dietas inadequadas, a falta de
adulta (Malina, 1998). Ainda, a atividade física conhecimento sobre hábitos saudáveis de vida
traz benefícios para a saúde mental, aumen- e acesso limitado aos serviços de saúde. Des-
Volume 5 – Número 2 – p. 75 - 85 – 2003
tando a auto-estima e o bem-estar geral, e di- ta maneira fica evidente que a saúde de uma
minuindo a ansiedade e depressão (Bidle, pessoa não depende de um fator, mas sim de
1995). uma série deles. Deixa-se claro que a ativida-
A aptidão física tem sido definida como de física isolada não é o único remédio para
a capacidade de realizar as atividades físicas, manter ou promover a saúde, bem como curar
sendo dependente de características inatas e/ doenças. Assim como isoladamente procedi-
ou adquiridas por um indivíduo (Caspersen, et mentos cirúrgicos, remédios também não o são.
al., 1985). Portanto, ela é abordada de duas Contudo, conforme exposto anteriormente, a
formas: aptidão física relacionada à saúde e saúde é conseqüência de um continuum.
aptidão física relacionada às capacidades es- A relação entre aptidão física, saú-
portivas, sendo que cada esporte tem exigênci- de e atividade física, mostrada na Figura 1,
Importância da aptidão física relacionada à saúde 79
tência aeróbia, é a capacidade do coração e osteoporose e, diz que a auto-estima pode di-
sistema vascular para transportar quantidades minuir se estes componentes da AFRS estive-
adequadas de oxigênio aos músculos que tra- rem debilitados. A força/resistência e a flexibi-
balham, permitindo a realização de atividades lidade estando debilitadas podem desencade-
que envolvem grandes grupos musculares, ar distúrbios músculo-esqueléticos graves, que
como: correr, pedalar, andar, durante períodos resultam em dor e desconforto considerável
prolongados de tempo (Astrand & Rodahl, 1980; (Pollock & Wilmore, 1993). Uma musculatura
George, et al., 1996). Quanto maior for esta fortalecida pode reduzir a probabilidade de ocor-
capacidade maior será a aptidão física do su- rência de entorse, rupturas musculares e ou-
jeito, e mais rápida será a recuperação após tras lesões, características de quem pratica ati-
esforço. vidade física.
Importância da aptidão física relacionada à saúde 81
Blair, S.N. (1992). Are american children and youth lates research. Public Health Reports. (100)2,
fit? Research Quarterly for Exercise and Sport. 172-9, 1985.
(63)2, 120-123. Coates, T.S. & Thoresen, C.E. (1978). Treating
Blair, S.N. 1993 C.H. (1993). McCloy research lecture: obesity in children and adolescents: a review.
physical activity, physical fitness, and health. American Journal of Public Health. (68), 143-
Research Quarterly for Exercise and Sport. 151.
(64)4, 365-376. Corbin, C.H. & Pangrazi, R.P. (1992). Are american
Blair, S.N.; Blair, A.; Pate, R.R.; Howe, H.G.; children and youth fit? Research Quarterly for
Rosenberg, M. & Parker, G.M. (1981). Interactions Exercise and Sport. (63)2, 96-106.
among dietary pattern, physical activity and skinfold Crespo, C.J.; Andersen, R.E.; Pratt, M.; Snelling, A.M.
thickness. Research Quarterly for Exercise and & Franckowiack, S. (1998). Obesity and its
Sport. (52)4, 505-511. relation to physical activity and television watching
Importância da aptidão física relacionada à saúde 83
among U.S. children. Medicine and Science in educação física escolar direcionados à promo-
Sports and Exercise. (30)5, S80, Supplement. ção da saúde. Revista da Associação dos Pro-
Davis, R. & Cowie, N. (1992). Developing partnerships fessores de Educação Física de Londrina.
around the physical education curriculum – the (9)16, 3-14.
sports council’s role. The British Journal of Harris, J. & Elbourn, J. (1992a). Highlighting health-
Physical Education. (23)2, 31-35. related exercise within national curriculum – part
Dennison, B.A.; Straus, J.H.; Mellits, E.D. & Charney, I. The British Journal of Physical Education.
E. (1988). Childhood physical fitness test: (23)2, 4-9.
predictor of adult physical levels? Pediatrics. ___. (1992b). Highlighting health-related exercise
(82)3, 324-330. within national curriculum – part II. The British
Dietz, W.H. (1995). Obesity, weight control, and eating Journal of Physical Education. (23)3, 4-9.
disorders. In: W.Y Cheung & J.B. Richmond Hill, J.D. (1997). Physical activity, body weight, and
(Eds.). Child health, nutrition and physical body fat distribution. In: A.S. LEON (Ed.).
activity. (pp. 155-170). Champaign, IL: Human Physical activity and cardiovascular health:
Kinetics. a national consensus. (pp. 88-97). Champaign,
Dollman, J.; Olds, T.; Norton, K. & Stuart, O. (1998). IL: Human Kinetics.
Trends in the health-related fitness of Hollmann, W. & Hettinger, Th. (1983). Medicina de
Australian children: 1985-1997. Australian esporte. São Paulo, SP: Ed. Manole Ltda.
Conference of Science and Medicine in Sport. Kemper, H.C.G. & van Mechelen, W. (1995). Physical
Disponível em: <http://ausport.gov.au>. Acesso fitness and the relationship to physical activity.
em: 10 out. 2000. In: H.C.G. Kemper (Ed.). The Amsterdam
Fairbank, J.C.T.; Pynset, P.B.; van Poortvliet, J.A. & growth study: a longitudinal analysis of health,
Phillips, H. (1984). Influence of anthropometric fitness, and lifestyle. (pp. 174-188). Champaign,
factors and joint laxity in the incidencee of IL: Human Kinetics.
adolescent back pain. Spine. (9)5, 461-464. Kemper, H.C.G.; Welten, D.C. & van Mechelen, W.
Farias, E.S. & Petroski, É.L. (2003). Estado nutricional (1995). Effects of weight-bearing physical activity
e atividade física de escolares da cidade de Por- on the development of peak bone density. In:
to Velho, RO. Revista Brasileira de H.C.G. Kemper (Ed.). The Amsterdam growth
Cineantropometria e Desempenho Humano. study: a longitudinal analysis of health, fitness,
(5)1, 27-38. and lifestyle. (pp.225-235). Champaign, IL:
Fims/Who (1998). Ad Hoc Committee on Sports and Human Kinetics.
Children. Sports and children: consensus Kendall, P.F. & MacCreary, E.K. (1986). Músculos,
statement on organized sports for children. provas e funções. São Paulo, SP: Ed. Manole
Bulletin of the World Health Organization. Ltda.
(76)5, 445-447. Kuntzleman, C.T. & Reiff, G.G. (1992). The decline
Froberg, K. & Lammert, O. (1996). Development of in american children’s fitness levels? Research
muscle strength during childhood. In: O. BAR- Quarterly for Exercise and Sport. (63)2, 96-106.
OR (Ed.). The child and adolecent athlete. (pp. Lawson, H.A. (1992). Toward a socioecological
25-41). Champaign, IL: Human Kinetics. conception of health. Quest. (44), 105-121. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano
George, J.D.; Fisher, A.G. & Vehrs, P.R. (1996). Tests Lee, A.M.; Carter, J.A. & Greennockle, K.M. (1987).
y pruebas físicas. Barcelona, Espanha: Editori- Children and fitness: a pedagogical perspective.
al Paidotribo. Research Quarterly for Exercise and Sport.
Glaner, M.F. (1998). Tendência secular do crescimen- (58)4, 321-325.
to físico e índice de massa corporal em escola- Leon, A.S. (1997). Contributions of regular moderate-
res. Revista Mineira de Educação Física. (6)2, intensity physical activity to reduced risk of
59-69. coronary heart disease. In: A.S. LEON (Ed.).
___. (2002). Crescimento físico e aptidão física Physical activity and cardiovascular health:
relacionada à saúde em adolescentes rurais a national consensus. (pp. 57-66). Champaign,
e urbanos. Tese de Doutorado, Doutorado em IL: Human Kinetics.
Ciência do Movimento Humano, Centro de Des- Malina, R.M. (1998). Tracking of physical activity
portos, UFSM, Santa Maria. and fitness from childhood through
Guedes, D.P. (1994). Crescimento, composição adulthood. Australian Conference of Science
corporal e desempenho motor em crianças e and Medicine in Sport. Disponível em:<http://
adolescentes do município de Londrina (PR), ausport.gov.au>. Acesso em: 10 out. 2000.
Brasil. Tese de Doutorado. US, São Paulo. Mayer, L.C.R. & Böhme, M.T.S. (1996). Verificação
Guedes, D.P. & Guedes, J.E.R.P. (1994). Sugestões da validade de normas (em percentis) da apti-
de conteúdo programático para programas de dão física e de medidas de crescimento físico e
84 Glaner
composição corporal após 8 anos de elabora- Pate, R.R.; Slentz, C.A. & Katz, D.P. (1989).
ção. Revista Brasileira de Atividade Física e Relationships between skinfold thickness and
Saúde. (1)4, 5-18. performance of health related fitness test items.
Mellerowicz, H. & Franz, I-W. (1981). Training als Research Quarterly for Exercise and Sport.
mittel des präventiven medizin. Perimed, (60)2, 183-189.
Erlangen. Pate, R.R. & Ross, J.G. (1987). Factors associated
McNaughton, L.; Morgan, R.; Smith, P. & Hannan, G. with health-related fitness. Journal of Physical
(1996). An investigation into the fitness levels of Education, Recreation & Dance. (58)9, 93-95.
Pearce, K.D. (1999). Race, ethnicity, and physical
Tasmanian primary schoolchildren. The ACHPER
activity. Journal of Physical Education,
Healthy Life Styles Journal. (43)1, 4-10.
Recreation & Dance. (70)1, 25-29.
Montoye, H.J.; Kemper, H.C.G.; Saris, W.H.M. &
Pinho, R.A. & Petroski, É.L. (1999). Adiposidade cor-
Washburn, R.A. (1996). Measuring physical poral e nível de atividade física em adolescen-
activity and energy expenditure. Champaign, tes. Revista Brasileira de Cineantropometia e
IL: Human Kinetics. Desempenho Humano. (1)1, 60-68.
Morris, J.N. & Crawford, M.D. (1958). Coronary heart- Pollock, M.L. & Wilmore, J.H. (1993). Exercício na
disease and physical activity of work. British saúde e na doença: avaliação e prescrição para
Medical Journal. (20), 1485-1496. prevenção e reabilitação. 2. ed. São Paulo, SP:
Morrow JR. J.R.; Jackson, A.W. & Disch, J.G. (1995). MEDSI.
Measurement and evaluation in human Ross, W.D. & Marfell-Jones, M.J. (1991).
performance. Champaign, IL: Human Kinetics. Kinanthropometry. In: J.D. MacDOUGALL et al.
Nahas, M.V. (2001). Atividade física, saúde e qua- (Eds.). Physiological testing of the high-
lidade de vida: conceitos e sugestões para um performance athlete. (pp. 223-308). 2nd ed.
estilo de vida ativo. 2. ed. Londrina, PR: Midiograf. Champaign, IL: Human Kinetics Books.
Nahas, M.V & Corbin, C.B. (1992). Educação para Ross, W.D.; Pate, R.R.; Lohman, T.G. & Christenson,
aptidão física e saúde: justificativa e sugestões G.M. Changes in the body composition of
children. (1987). Changes in the body
para implementação nos programas de educa-
composition of children. Journal of Physical
ção física. Revista Brasileira de Ciência e Mo-
Education, Recreation & Dance. (58)9, 74-77.
vimento. (6)3, 14-24.
Ross, W.D. & Pate, R.R. (1987). The national children
Nieman, D.C. (1999). Exercício e saúde. São Pau- and youth fitness study II: a summary of findings.
lo, SP: Ed. Manole Ltda. Journal of Physical Education, Recreation &
Oliveira, A.R. (1996). Fatores influenciadores na de- Dance. (58)9, 51-56.
terminação do nível de aptidão física em crian- Safrit, M.J. & Looney, M.A. (1992). Should the
ças. Synopsis. (7), 48-62. punishment fit the crime? A measurement
OMS (1999) – Série de informes técnicos, n.886. dilemma. Research Quarterly for Exercise and
Programación para la salud y el desarrollo de Sport. (63)2, 124-127.
los adolescentes. Informe de un Grupo de Sallis, J.F.; Simons-Morton, B.G.; Stone, E.J.; Corbin,
Estudio OMS/FNUAP/UNICEF sobre C.B. Epstein, L.H.; Faucette, N.; Iannotti, R.J.;
programación para la salud de los adolescentes. Killen, J.D.; Klesges, R.S. & Petray, C.K. (1992).
Ginebra, Suiza. Determinants of physical activity and interventions
Paffenbarger Jr., R.S.; Wing, A.L. & Hyde, R.T. in youth. Medicine and Science in Sport and
Physical activity as an index of heart attack risk Exercise. (40)6, S248-S257.
in college alumni. (1978). Physical activity as an Sallis, J.F. & Patrick, K. (1994). Physical activity
guidelines for adolescents: consensus statement.
index of heart attack risk in college alumni.
Pediatric Exercise Science. (6), 302-314.
Volume 5 – Número 2 – p. 75 - 85 – 2003
Skinner, J.S. (1997). Atividade física e saúde. Anais Updyke, W.F. (1992). In search of relevant and
do I Congresso Brasileiro de Atividade Física credible physical standars for children. Research
& Saúde. (pp. 44a-44c). Florianópolis: SC, Uni- Quarterly for Exercise and Sport. (63)2, 112-
versidade Federal de Santa Catarina. 119.
Stephens, T. (1987). Secular trends in adult physical Weineck, J. (1991). Biologia do esporte. São Pau-
activity: exercise boom or bust? Research lo, SP: Ed. Manole.
Quarterly for Exercise and Sport. (58)2, 94-105. Wilcken, D.E.L.; Lynck, J.F.; Marshall, M.D.; Scott,
Taylor, W.C.; Baranowski, T. & Sallis, J.F. (1994). R.L. & Wang, X.L. (1996). Relevance of body
Family determinants of childhood physical activity: weight to apo-lipoprotein levels in Australian
a social-cognitive model. In: R.K. Dishman (Ed.). children. Medical Journal of Australia. (164)1,
Advances in exercise adherence. (pp. 319-
22-25.
342). Champaign, IL: Human Kinetics.