ORIENTAÇÃO Nº 1 PARA AS EQUIPAS DE ANÁLISE TÉCNICA
QCA QUADROS DE REGISTO DOS CURSOS EFA 2004
O âmbito de actuação da presente orientação contempla todas as equipas
que no Ministério da Educação trabalham no projecto dos Cursos EFA, a nível central (DGFV) ou regional (D.R.E’s)
1. Dada a complexidade inerente aos circuitos de análise e decisão dos
Cursos de Educação e Formação de Adultos, aliada às mudanças resultantes da transferência de algumas competências para as D.R.E.’s e a consequente entrada de novos técnicos, torna-se pertinente elaborar um documento orientador sobre o preenchimento dos quadros de registo de informação.
2. A utilização destes quadros pretende, suprimir a falta de um sistema
de informação de acesso único, pelo que o seu objectivo principal é manter actualizada a informação sobre o desenvolvimento dos processos, junto de todos os intervenientes na sua formalização, independentemente do(s) momento(s) em que intervêm.
3. Todos os Cursos EFA realizados, qualquer que seja a entidade
promotora dos mesmos, deverão ser aqui registados, o que nos permitirá, não só gerir e planificar a formação, acompanhamento e apoio a prestar às entidades, como conhecer, ao nível nacional, qual a dimensão deste projecto. 4. Estes quadros estão organizados por regiões, por anos de candidatura ao POEFDS (1ª, 2ª, 3ª, 4ª candidatura, etc.) e, dentro de cada um existe, uma folha para cada tipologia de entidade promotora (entidades privadas, entidades públicas – rede M.E, entidades públicas – rede M.S.S.T. e públicas – outras). Quando os cursos se realizam sem financiamento comunitário, devem ser incluídos nos quadros, em função do ano de início do curso, sendo que o algarismo da direita corresponde à candidatura. Assim, por exemplo, um curso que inicie em 2004 e que tenha financiamento próprio, deverá ser colocado no quadro de registo da 4ª candidatura.
5. O processo de preenchimento inicia-se nas D.R.E.’s, com a recepção
do Formulário B Anexo-EFA e concretiza-se pela indicação dos elementos que identificam cada entidade e curso, ou seja, deverão ser preenchidos os campos relativos à “ENTIDADE”, “MORADA”, “E- MAIL”, “Nº CURSOS” (sempre “1”), “PERCURSO FORMATIVO”, “ÁREA PROFISSIONAL/IQ” e “EIXO”. Estes dados deverão ser enviados, por mail, para a DGFV, a partir de um mapa em branco, sem registos. Após esta recepção, a DGFV incluirá no mapa geral esses novos registos. O campo das “OBSERVAÇÕES” poderá ser utilizado para fazer referência a qualquer questão considerada significativa, como por exemplo indicar que não foi apresentada candidatura ao POEFDS. A cada linha corresponde um e apenas um curso, mesmo que, em termos de B Anexo-EFA, possam estar indicados vários. Isto permite ter uma informação curso a curso, cuja diferenciação se fará, entre outras, pela distribuição de formandos por faixas etárias. 6. Os restantes campos são preenchidos pela DGFV, que vai compilando a informação que vem das regiões, por forma a organizar um mapa geral, único, onde está registado todo o desenvolvimento do processo, desde o seu início, até à certificação final.
7. Periodicamente a DGFV envia, por e-mail, a todas as regiões o ponto
de situação actualizado, para conhecimento e eventual rectificação ou actualização por parte daquelas. Nestes casos, o trabalho das regiões será assinalar com cores diferentes o que tem que ser alterado, seguido do reenvio por e-mail para a DGFV. Esta análise é fundamental, sobretudo no que concerne ao início e fim dos cursos, pois a informação presente nos Formulários de Constituição de Curso (FCC), nem sempre corresponde ao que realmente se realiza. Estes dois campos (Início e Fim) terão primeiro a indicação “OK”, seguida da data. Também no que concerne à rede pública do M.E. e do M.S.S.T., cujos processos não são autorizados nem homologados pela DGFV, as regiões deverão assinalar o respectivo parecer com “OK”, nos campos “Parecer Regional (B Anexo EFA)” e “Parecer Regional (F.C.C.)”.
8. Quando os cursos se realizam sem recurso aos fundos comunitários, o
início do processo corresponde à entrada, nas D.R.E’s dos FCC, pelo que o procedimento indicado no ponto 4. deverá ser assegurado pelas regiões, com excepção do campo do “EIXO” que não se preenche. Deverá ainda ser colocado em “OBSERVAÇÕES” a indicação de “Curso com financiamento próprio”. 9. O total relativo ao campo “Nº” permite-nos saber quantas entidades se candidataram, podendo este dado correlacionar-se com o total do “Nº CURSOS”. O campo da “VALIDAÇÃO” é preenchido quando as Carteiras Pessoais de Competência Chave e/ou os Certificados são homologados pela DGFV.