seus trabalhos, porque as suas obras os acompanham”, diz-nos o livro do Apocalipse. Todos reconhecemos o valor do trabalho da D. Aninhas, assim era carinhosamente tratada, em prol desta comunidade, muito particularmente na Santa Casa da Misericórdia, que serviu de um modo abnegado. Era uma mulher empática, com um extraordinário sentido de humor, sempre preocupada com o bem dos outros, desde o mais humilde, ao mais ilustre. Para todos falava com frontalidade e com afeto e isso não se esquece. Ela que incarnou na sua vida o espírito das obras de misericórdia, agora repousa nas mãos de Deus. Por isso, em oração, alimentemos a nossa esperança, porque as mãos de Deus são muito melhores do que as nossas. São mãos de um Pai que acolhe, compreende e ama sempre. Pai de coração aberto e cheio de ternura. A D. Aninhas está nas mesmas mãos que lhe deram a vida e que unidas às nossas nos conduzem à felicidade plena. Acompanhemo-la com a nossa memória e com a nossa oração e que em Jesus Cristo, nós que andamos cansados e abatidos, encontremos alívio e descanso para as nossas almas.