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SEMINÁRIO E EDUCANDÁRIO DIOCESANO

NOSSA SENHORA DO AMOR DIVINO


2oANO DO ENSINO MÉDIO

COBRAS PESONHENTAS

Lucas Miranda de Jesus

Victor Hugo Larentis de Freitas

Petrópolis

2017
SEMINÁRIO E EDUCANDÁRIO DIOCESANO
NOSSA SENHORA DO AMOR DIVINO
2oANO DO ENSINO MÉDIO

COBRAS PESONHENTAS

Trabalho bimestral apresentado ao professora

Bruna como requisito parcial para a

disciplina de Biologia

Lucas Miranda de Jesus

Victor Hugo Larentis de Freitas

Petrópolis

2017
Introdução

As serpentes, também conhecidas como cobras são répteis sem patas da ordem
Squamata. Seu esqueleto é formado por crânio, maxilares, coluna vertebral e costela.
Sua pele é coberta por escamas lisas ou granulares. Algumas serpentes possuem
sentidos, e entre eles está os receptores infravermelhos, que as fazem enxergar em locais
com pouca luminosidade.
Coral-Verdadeira

São serpentes pertencentes a família Elapidae, que podem ser divididas em dois
grupos: Velho Mundo, com 16 espécies de cobra, e Novo Mundo, com mais de 65
espécies.

Entre suas características está a coloração e o fato de não dar “bote”. Vivem embaixo
de troncos, pedras, galhos e folhas, e apresentam uma peçonha, que percorre o
organismo da vítima de modo muito rápido, atingindo o sistema nervoso, causando
dores, falta de ar, A pessoa atacada, deve imediatamente procurar um hospital para
tomar o soro, e se possível capturar a cobra.

Há cobras que não as corais- verdadeiras, por isso, existe uma técnica para diferenciá-
las: apresentam dentições proteróglifas, ou seja, inoculadores de peçonha na parte da
frente do maxilar. A falsa coral apresenta dentição áglifa (não apresenta inoculador) ou
opistóglifa (inoculador de peçonha na parte de trás do maxilar).

Filo: Chordata Família: Elapidae


Ordem: Serpentes/Squamata Tribo: Calliophini
Classe: Répteis

APÊNDICE A

Cascavel

É uma cobra do gênero Crotalus, e que entre suas características, destaca-se o


chocalho na cauda, que é formado por pedaços de sua própria pele quando ocorre as
trocas de pele. O chocalho tem a função de sinalizar para outros animais a presença da
cobra para assim evitar o confronto entre eles e, além disso, o número de anéis no
chocalho representa a quantidade de troca de pele que a cobra fez.

Está presente em todo o continente Americano. A cascavel vive em matas e campos,


alimenta-se de pequenos roedores, mas às vezes usa seu veneno para se alimentar de
outros animais como coelhos e aves, por exemplo. A fêmea pode gerar entre 18 e 30
filhotes a cada gestação. Essa serpente tem uma peçonha bastante potente, apresentam
coloração marrom escuro para ajudar na camuflagem, podem viver até 20 anos, e
podem chegar até 2 metros de comprimento. Existem entre 65 e 70 subespécies dessa
cobra.

Filo: Chordata Família: Viperidae


Ordem: Squamata Tribo: Crotalus
Classe: Répteis

APÊNDICE B
Jararaca

São do Reino Animalia, pertencem ao Filo Chordata, da Classe Reptilia, na


Ordem Squamata, sua Subordem é Ophidia. Pertencem a Superfamília Xenophidia, na
Família Viperidae e são do gênero Bothrops.

Características principais:

- Jararaca é um nome popular e comum dado a várias espécies de serpentes do gênero


Bothrops.

- As principais espécies são: jararaca-verde, jararaca-da-seca, jararaca-do-norte,


jararaca-ilhoa, jararaca-da-mata, jararaca-cruzeira e jararacuçu.

- As jararacas vivem em várias regiões da América Central, América do Sul e México.


No Brasil, por exemplo, existem várias espécies de jararaca.

- Os habitats principais são cerrados e florestas.

- Existe grande variedade com relação a cores e tamanho. Dependendo da espécie de


jararaca, podem atingir de 70 cm a 2 metros de comprimento. O tamanho médio das
jararacas é de 1,20 cm.

- Grande parte das espécies possui vida noturna e terrestre.

- As jararacas são vivíparas (dão a luz a filhotes).

- Alimentam-se principalmente de pequenos roedores, sapos e lagartos.

- As jararacas são serpentes peçonhentas, ou seja, produzem veneno. O veneno das


jararacas é potente e pode levar o indivíduo picado a morte, caso não haja socorro
médico e aplicação de soro antiofídico

APÊNDICE C

A SURUCUCU-PICO-DE-JACA (Lachesis muta)

A serpente Lachesis muta foi descrita em 1766 por Linnaeus, que


originalmente a denonimou Crotalus mutus (Cascavel silenciosa). O nome "muta" de
origem latina significa "muda", referindo-se ao fato de essa espécie parecer com a
Cascavel, mas sem ter um guizo ou chocalho na ponta da cauda. No Acre, essa espécie
de cobra é eventualmente chamada de Cascavel por alguns moradores da floresta,
devido o comportamento dela vibrar a cauda que no chão da floresta pode fazer um
ruído que eles atribuem ao som de um chocalho. As protuberâncias cônicas de suas
escamas lembram uma casca de jaca, de onde provém o nome popular “Pico-de-jaca” ou
"Bico-de-jaca". Apesar de que muitos publicam e ensinam como Surucucu o nome
popular de Lachesis muta, o nome Pico-de-jaca é o mais utilizado na Amazônia. Na
Bahia essa cobra é também conhecida como Pico-de-jaca, Surucucu-pico-de-jaca,
Surucucu-cospe-fogo e Surucucu-apaga-fogo. Em algumas regiões da Amazônia (em
especial Acre e Amazonas) o nome "Surucucu" é utilizado para designar a serpente
Bothrops atrox, que também é conhecida como Jararaca.

Família: Viperidae.

Tipo de dentição: Solenóglifa.

Tamanho: Pode ultrapassar três metros de comprimento. É a maior cobra peçonhenta


das Américas.

Distribuição geográfica: Amazônia e na Mata Atlântica (da Paraíba até o norte do Rio
de Janeiro).

Hábitat: Ocorre em florestas primárias.


Microhabitat: Espécie terrícola.

Hábitos alimentares: Alimenta-se de roedores (ratos, cotias e esquilos) e marsupiais.


Período de atividade: Noturno

Reprodução: Ovípara, com o registro de até 20 ovos. Fato interessante que essa é a
única espécie de viperídeo no Brasil ovípara e a fêmea se enrola junto aos ovos, sendo
uma forma de cuidado parental. Os filhotes nascem com um tamanho de 40 a 50 cm.

Comportamento de defesa: Como outros viperídeos, essa serpente desfere o bote como
defesa para picar. Também faz o “S” com a parte anterior do corpo, posicionando-se de
frente para o observador, além de vibrar a cauda no chão. Sua coloração críptica a torna
camuflada, especialmente quando se encontra no chão da floresta.

AÇÃO DO VENENO E SINTOMAS NA VÍTIMA:

O veneno apresenta ação proteolítica (atividade inflamatória aguda), hemorrágica,


coagulante e neurotóxica.
A sintomatologia na vítima devido a ação proteolítica, hemorrágica e coagulante do
veneno é semelhante ao acidente botrópico (causado pelas jararacas) com dor, edema e
equimose (que pode progredir para todo membro acometido), formação de bolhas,
gengivorragia e hematúria. Difere do acidente botrópico devido ao quadro neurotóxico:
bradicardia, hipotensão arterial, sudorese, vômitos, náuseas, cólicas abdominais e
distúrbios digestivos (diarreia). A vítima poderá falecer por insuficiência renal aguda. A
diferenciação do envenenamento laquético do botrópico é relativamente mais difícil
devido à semelhança entre os sintomas, caso a serpente causadora não tenha sido
capturada e levada até o hospital. Entretanto, os sintomas relacionados com a ativação
do sistema nervoso autônomo parassimpático (exclusivos do acidente laquético) seriam
evidentes e precoces para diagnosticar e realizar o tratamento específico. Na dúvida
deve-se utilizar o soro antibotropicolaquetico.

APÊNDICE D
Conclusão

Conclui-se que as cobras peçonhentas são aquelas que representam risco de


acidentes, pela picada, e cujo veneno ocasiona diversos sintomas. Podem conduzir à
morte caso não haja tratamento específico adequado. É importante que o tratamento seja
rápido e realizado por profissionais de saúde qualificados, em unidades de atendimento
médico especializadas.
APÊNDICE A

Cobra-Coral

APÊNDICE B

Cascavel

APÊNDICE C

Jararaca
APÊNDICE D

Surucucu-pico-de-jaca

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