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Documento Sem Título
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➔ Texto escrito por Lélia Gonzalez, que foi uma ativista, filósofa e antropóloga
brasileira. É referência nos estudos e debates de gênero, raça e classe, sendo
considerada uma das principais autoras do feminismo negro no país.
➔ A autora começa questionando por que o mito da democracia racial teve tanta
aceitação e divulgação no Brasil. Ela procura entender os processos que
contribuíram para a construção desse mito e o que ele esconde. Ela também analisa
como a mulher negra é situada nesse discurso.
➔ Já no terceiro capítulo, nomeado “Muita Milonga prá uma Mironga só” é discutido
o caráter paradoxal da relação da sociedade brasileira com a cultura africana,
especialmente durante o Carnaval. Ela destaca como a sociedade, que muitas
vezes marginaliza a sua população negra, celebra e exalta a cultura africana
durante este festival e critica a noção do Brasil como uma democracia racial,
argumentando que essa ideia é contrariada pela discriminação enfrentada pelos
negros brasileiros. Além de explorar o caráter subversivo do Carnaval, onde os
papéis tradicionais são invertidos e a população negra, muitas vezes marginalizada,
torna-se símbolo de alegria e encanto e discutir o poder simbólico do corpo negro,
muitas vezes objetificado e mercantilizado, principalmente no Carnaval.