Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2 Serie em Matematica
2 Serie em Matematica
MATERIAL DO
2ª-
PROFESSOR
S ÉRIE
PREPARA
SOMOS EDUCAÇÃO
MATEMÁTICA
2
2 a SÉRIE
ENSINO MÉDIO
Arlete Ap. Oliveira de Almeida (coord.),
Adriana Mendonça
Antonio Dantas Costa Neto
Jefferson Almeida Santos
Erica Regina de Santana Santos
Mayara dos Santos Zanardi
Laércio Gomes Pereira
Breno Guimarães Castro
Silvana Pucceti
Presidência: Guilherme Mélega
Vice-presidência de Soluções e Serviços Educacionais:
Camila Montero Vaz Cardoso
Direção de Negócios: Elzimar Gouvea de Albuquerque
Direção de Educação: Aldeir Antonio Neto Rocha
Direção Editorial: Lidiane Vivaldini Olo
Coordenação de Projeto: Hydnéa Ponciano Domingueti
Coordenação Editorial: Camila Camilo
Autoras: Arlete Ap. Oliveira de Almeida (coord.), Adriana Mendonça, Antonio Dantas Costa
Neto, Jefferson Almeida Santos, Erica Regina de Santana Santos, Mayara dos Santos
Zanardi, Laércio Gomes Pereira, Breno Guimarães Castro e Silvana Puccetis
Planejamento, Controle de Produção e Indicadores:
Flávio Matuguma (ger.), Juliana Batista (coord.),
Jayne Ruas e Vivian Mendes Moreira
Revisão: Letícia Pieroni (coord.), Aline Cristina Vieira, Anna Clara Razvickas,
Carla Bertinato, Carolina Guarilha, Daniela Lima, Danielle Modesto, Diego Carbone, Elane
Souza de Paula Vicente, Gisele Valente, Helena Settecerze, Kátia S. Lopes Godoi, Lilian
M. Kumai, Luana Marques, Luíza Thomaz, Malvina Tomáz, Marília H. Lima,
Paula Freire, Paula Rubia Baltazar, Paula Teixeira, Rafael Simeão, Raquel A. Taveira,
Ricardo Miyake, Shirley Figueiredo Ayres, Tayra Alfonso, Thaise Rodrigues e Thayane Vieira
Iconografia e Tratamento de Imagens: Roberta Bento (ger.),
Iron Mantovanello (coord.), Thaisi Lima e
Ligia Dona de Souza (pesquisa iconográfica) e Fernanda Crevin (tratamento de imagens)
Licenciamento de Textos: Roberta Bento (ger.),
Iron Mantovanello (coord.), Raisa Maris Reina e Liliane Rodrigues
Arte: Fernanda Costa (ger.), Kleber de Messas (líder de projeto), Aleksander Scheidegger, Ana
Clara Xavier, Anna Julia Medeiros, Carlos Roberto de Oliveira, Carol Luik,
Cassio de Moura, Danielle dos Santos, Elidia Fernandes, Felipe Cabral,
Francisco Claudio Moreira, Jorge Adriano Savi, Karina Vizeu Winkaler,
Paula Samico, Rafael de Oliveira e Sarah Takechi
Design: Erik Taketa (coord.) e Gustavo Vanini (proj. gráfico e capa.)
Uma publicação
2
APRESENTAÇÃO
Olá, estudante!
Este livro conta com uma capa muito bonita. Foi desenhada
por seus colegas estudantes de escolas da rede estadual
aqui do Pará. Eles participaram do concurso ‘’Prepara COP30”,
realizado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
Belém será sede do evento mais importante sobre clima da
atualidade — a COP30, no ano de 2025. Até lá, estamos preparando
uma série de ações para todos vocês. Acompanhem!
Dito isso, este livro será a sua companhia nas próximas aulas.
Cuide dele com carinho!
Bons estudos!
3
QUADRO DE CONTEÚDOS
Aqui estão a organização das habilidades exploradas em cada capítulo e os respectivos descritores:
Espaço e Forma Localização de objeto no espaço Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço H6
bidimensional tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
Grandezas e Medidas Medidas de comprimento e massa Estabelecer relações entre diferentes unidades de medida (comprimento, H10
massa, capacidade, área, volume).
Tratamento da Informação Informações em tabelas Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências. H23
o
Números e operações; Álgebra e Funções Função polinomial do 1 grau Resolver situação-problema cujos dados estejam expressos em gráfico H21
cartesiano que mostre a variação de duas grandezas.
Espaço e Forma Localização de pessoa no espaço Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço H6
Capítulo 2
Grandezas e Medidas Medidas de capacidade Estabelecer relações entre diferentes unidades de medida (comprimento, H10
massa, capacidade, área, volume).
Tratamento da Informação Problemas com dados apresentados em Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a H25
forma de tabela de dupla entrada construção de argumentos.
Números e operações; Álgebra e Funções Equação polinomial do 2o grau Identificar representações algébricas que expressem a relação de H19
interdependência entre duas grandezas.
Espaço e Forma Polígonos e suas características Identificar características de polígonos ou sólidos (prismas, pirâmides, H7
Capítulo 3
cilindros).
Grandezas e Medidas Área e perímetro Estabelecer relações entre diferentes unidades de medida (comprimento, H10
massa, capacidade, área, volume).
Tratamento da Informação Problemas envolvendo tabelas Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando informações H26
expressas em gráficos ou tabelas.
Números e operações; Álgebra e Funções Função do 2o grau Resolver situação-problema cujos dados estejam expressos em gráfico H21
cartesiano que mostre a variação de duas grandezas.
Capítulo 4
Espaço e Forma Polígonos: triângulos e suas características Identificar características de polígonos ou sólidos (prismas, pirâmides, H7
cilindros).
Grandezas e Medidas Medidas de ângulos (grau e radiano) Avaliar a razoabilidade de resultado de uma medição na construção de um H13
argumento consistente.
Tratamento da Informação Informações em gráficos Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências. H23
Números e operações; Álgebra e Funções Juros simples e juros compostos Avaliar propostas de intervenção na realidade, utilizando cálculos de H17
porcentagem e/ou juros.
Espaço e Forma Polígonos: quadriláteros e suas Identificar características de polígonos ou sólidos (prismas, pirâmides, H7
características cilindros).
Capítulo 5
Grandezas e Medidas Área: decomposição de figuras planas Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando cálculos de H14
perímetros, área de superfície ou volume de blocos retangulares.
Tratamento da Informação Problemas envolvendo gráficos Avaliar propostas de intervenção na realidade, utilizando informações H26
expressas em gráficos ou tabelas.
Tratamento da Informação Interpretar situações em gráficos e tabelas Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos D35
gráficos que as representam e vice-versa.
Números e operações; Álgebra e Funções Inequações Identificar representações algébricas que expressem a relação de H19
interdependência entre duas grandezas.
Espaço e Forma Círcunferência e círculo Identificar características de polígonos ou sólidos (prismas, pirâmides, H7
Capítulo 6
cilindros).
Grandezas e Medidas Adição e subtração de áreas Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando cálculos de H14
perímetros, área de superfície ou volume de blocos retangulares.
Tratamento da Informação Problemas com dados apresentados em Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a H25
forma de gráfico construção de argumentos.
4
2a série do Ensino Médio
Eixo curricular Objeto do conhecimento Habilidade Desc.
Números e operações; Álgebra e Funções Acréscimos e descontos Utilizar informações expressas em forma de juros (simples ou compostos) H18
como recurso para a construção de argumentação (aumentos e descontos
sucessivos).
Capítulo 7
Espaço e Forma Características dos polígonos: quadriláteros Identificar características de polígonos ou sólidos (prismas, pirâmides, H7
cilindros).
Grandezas e Medidas Área e perímetro: quadriláteros Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando cálculos de H14
perímetros, área de superfície ou volume de blocos retangulares.
Tratamento da Informação Princípio fundamental da contagem Resolver situação-problema que envolva processos de contagem ou noções H28
de probabilidade.
Números e operações; Álgebra e Funções Porcentagem Avaliar propostas de intervenção na realidade, utilizando conhecimentos H5
numéricos.
Espaço e Forma Projeção ortogonal e vistas Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço H6
Capítulo 8
Espaço e Forma Movimentação de pessoa/objeto no espaço Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço H6
tridimensional tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
Grandezas e Medidas Volume de blocos retangulares Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando cálculos de H14
perímetros, área de superfície ou volume de blocos retangulares.
Tratamento da Informação Moda, média e mediana Utilizar médias aritméticas, noção de probabilidade ou conhecimentos H29
estatísticos como recurso para a construção de argumentação.
Números e operações; Álgebra e Funções Função exponencial Resolver situação-problema cujos dados estejam expressos em gráfico H21
cartesiano que mostre a variação de duas grandezas.
Espaço e Forma Pirâmides Identificar características de polígonos ou sólidos (prismas, pirâmides, H7
Capítulo 11
cilindros).
Grandezas e Medidas Razões trigonométricas Resolver situação-problema que envolva medidas de arcos ou ângulos (grau H12
e radiano), utilizando teorema de Pitágoras ou razão trigonométrica (seno de
um ângulo agudo).
Tratamento da Informação Princípio aditivo e princípio multiplicativo Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando probabilidade e/ou H30
conhecimentos estatísticos (porcentagem, gráficos, médias).
Números e operações; Álgebra e Funções Porcentagens sucessivas Avaliar propostas de intervenção na realidade, utilizando conhecimentos H5
numéricos.
Espaço e Forma Cones e cilindros Identificar características de polígonos ou sólidos (prismas, pirâmides, H7
Capitulo 12
cilindros).
Grandezas e Medidas Razões trigonométricas Resolver situação-problema que envolva medidas de arcos ou ângulos (grau H12
e radiano), utilizando teorema de Pitágoras ou razão trigonométrica (seno de
um ângulo agudo).
MATEMÁTICA
Tratamento da Informação Gráficos estatísticos: leitura e interpretação Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando probabilidade e/ou H30
conhecimentos estatísticos (porcentagem, gráficos, médias).
5
CONHEÇA SEU LIVRO
Cada parte deste livro foi construída para, ao longo das atividades, você e seus colegas desenvolverem novas habilidades e
novos conhecimentos, além de exercitar os já desenvolvidos. Veja como o material está estruturado:
Vl
ad
im
ir W
ran
ge
/Sh
utt
ers
1 CAPÍTULO
toc
k
NÚMEROS REAIS, MEDIDAS E O título do capítulo
INTERPRETAÇÃO ESTATÍSTICA apresenta uma síntese
do que será abordado
Atividade 1 Ð Nœmeros reais na reta numŽrica
Explorando as ideias
ATIVIDADE
O conjunto dos números reais é a união do conjunto dos racionais (frações, dízimas pe-
riódicas, decimais, inteiros positivos e negativos) com o conjunto dos irracionais (raízes não Cada capítulo está
exatas, dízimas não periódicas como o p, etc.).
Todos os números reais podem ser localizados por um ponto em uma reta numérica cha-
mada de reta real.
dividido em várias
Na figura a seguir, estão em destaque os pontos A, B e C, representando os números intei-
ros 2, 3 e 4, respectivamente. Dividindo o segmento AB em cinco partes iguais, obtém-se os
atividades
3 Na reta numérica a seguir, estão destacados a origem O e os pontos A e P, que representam, respectivamente, os números
pontos
inteiros –1 e 2. Os pontos assinalados dividem P, Q, RAPeemS,quinze
o segmento quepartes
representam,
iguais. respectivamente, os
números racionais 2,2; 2,4; 2,6 e 2,8.
A B C D Dividindo
E O F o segmento
G H BCI emJ 10 partes
K Liguais,
M tem-se
N Pos pontos M e N, representando, respec-
21
tivamente,
0
os números racionais 3,4 e 3,7. 2
A cuja coordenada
Indique, em cada item, o ponto dessa reta numérica P Qé dada. R S B M N C
3
a) b) −0,4 c) 1,4 d) e) f)
5
2 2,2 2,4 2,6 2,8 3 3,4 3,7 4
4 De maneira aproximada, marque na reta real os pontos reproduzidos a seguir:
3 Na próxima figura, marcamos de forma aproximada e .
A 52 ; B 5 0,75; C 5 11 2 ; E 5 1; F 5 17 ; G 52 5
2
25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5
25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5
2 π
25 24 23 22 Agora
21 0 Ž1 sua
2 vez!
3 4 5
1 Na reta numérica a seguir, estão destacados a origem O e os pontos A, B, C, D e E, que representam, respectivamente, os
números inteiros 0, 1, 2, –1, –2 e –3. Os tracinhos à direita da origem O dividem o segmento OB em oito partes iguais, e os
Atividade 2 – Localização notracinhos
plano cartesiano
à esquerda da origem O dividem o segmento OE em seis partes iguais.
E S D R C O P A Q B
Explorando as ideias
O plano cartesiano é um sistema de duas retas numéricas perpendiculares chamadas de eixos.
23 22 21 0 1 2
y
6 Escreva o número correspondente a cada ponto:
2o quadrante 1o quadrante
S representa o número __________
P 4 R representa o número __________
P representa o número __________
2
Q representa o número __________
O2 Q
Indique entre quais
x
números inteiros consecutivos se localizam, na reta numérica, os números racionais a seguir:
–6 –4 –2 0 2 4 6
18
–2 a) 2,23 c)
5
13
d)
–4 R
b) −3,8
3o quadrante 4o quadrante
3
–6
Os eixos determinam quatro regiões, chamadas de quadrantes, como você pode ob-
servar na imagem anterior.
11
AS IDEIAS Grandeza é tudo que pode ser medido. Veja alguns exemplos a seguir:
A ação de medir transformou o modo como o ser humano se relaciona com o mundo que
o rodeia.
Esta seção inicia o
7th Son Studio/Shutterstock
Hoje, é possível observar muitas medidas escritas em diversos suportes, como embala-
gens, anúncios, folhetos; e também realizamos medições usando instrumentos como régua,
balança, termômetro. Unidades de medida
A necessidade de um sistema de medidas com unidades fixas e universais se potencializou
LightField Studios/Shutterstock
com o passar dos anos. Eram necessárias unidades de medida que pudessem ser usadas em
qualquer país e que pudessem indicar medidas grandes e pequenas.
Em uma tentativa de resolver esse problema, por volta de 1789, a Academia de Ciência da
França criou o Sistema Métrico Decimal a pedido do Governo Republicano Francês. Inicialmen-
te, ele foi constituído de três unidades fundamentais: o metro (para medir comprimento), o
litro (para medir volume) e o quilograma (para medir massa). Anos mais tarde, esse sistema foi
DonNichols/Getty Images
com febre, medimos a temperatura com um termômetro. São muitas as situações em que as Para toda grandeza há uma unidade de medida padrão. Veja alguns exemplos:
medidas de comprimento, massa, capacidade, tempo, temperatura, perímetro, área e volume Grandeza Unidade de medida padrão Identificação
Comprimento metro m
são necessárias.
Área metro quadrado m²
Rido/Shutterstock
Capacidade litro L
Massa grama g
Os múltiplos e submúltiplos das unidades de medida são identificados por prefixos que
possuem o mesmo significado e valor independente da grandeza:
unidade
k h da d c m
padrão
quilo
hecto deca deci quilo mili
(1 000
(100 vezes (10 vezes (1 décimo (1centésimo (1 milésimo
vezes a
a unidade a unidade da unidade da unidade da unidade
unidade
padrão) padrão) padrão) padrão) padrão)
padrão)
Sendo assim, para converter metro para milímetro ou grama para miligrama ou litro para
mililitro podemos adotar o mesmo procedimento, que é multiplicar por 1000.
Veja os exemplos:
3 m 5 3 000 mm (milímetros)
14 CAPÍTULO 1 7 g 5 7 000 mg (miligramas)
2,5 L 5 2 500 mL
5 500 m 5 5,5 km (quilômetros)
MATEMÁTICA
3 8000 g 5 38 kg (quilogramas)
6
15
Agora é sua vez!
1 Uma indústria produziu, em um único dia, 1 500 L de suco de laranja e 2 400 L de suco de uva. Todo o suco de laranja será
Esses eixos determinam um plano, denominado plano cartesiano ou sistema de coordenadas cartesianas. Eles dividem o transferido para embalagens com capacidade para 300 mL, enquanto o de uva terá embalagens de 750 mL.
plano em quatro regiões, denominadas quadrantes, numerados como indicado na figura da página anterior. a) Quantas embalagens serão necessárias para o suco de laranja?
Cada ponto desse plano está associado a um par ordenado de números. Veja, como exemplo, o ponto P da figura. A reta que b) E para o suco de uva?
passa por P e é perpendicular ao eixo x corta esse eixo no ponto associado ao número 25; a reta que passa por P e é perpendicular
2 Com uma garrafa de refrigerante cuja capacidade é de 2,5 L é possível encher 20 copos idênticos. Qual é a capacidade, em mL,
ao eixo y corta esse eixo no ponto associado ao número 4.
de cada copo?
Dizemos que o ponto P está associado ao par ordenado (25; 4). Os números 25 e 4 são as coordenadas de P. A abscissa de
3 A figura seguinte representa um pote contendo azeitonas. Para melhor conservação, no pote é acondicionada água com a
P é 25 e a ordenada de P é 4. Escrevemos P(25; 4) para indicar que o ponto P está associado ao par ordenado (25; 4).
azeitona. A embalagem apresenta o “peso” líquido do produto (água e azeitonas) e o peso drenado (somente azeitonas).
Coordenadas de P
MRS Editorial
P(−5; 4)
Abscissa de P Ordenada de P
O primeiro número do par (abscissa) está sempre associado ao eixo x, e o segundo número do par (ordenada), ao eixo y, como
mostra o esquema anterior. Por isso a denominação par ordenado.
Quantos gramas de água esse pote contém?
Agora Ž sua vez! 4 Para medir o comprimento da quadra de tênis de um clube, duas pessoas, Leonardo e Karina, usaram como medidas seus
AGORA É SUA
passos. Leonardo deu 80 passos iguais, e Karina, 64. Um dia antes dessa medição, Leonardo mediu seu passo e descobriu
1 Considere o par ordenado (7, 23) para responder às questões a seguir: que ele tinha 75 cm. De acordo com essas informações, responda em seu caderno.
a) Qual é a sua abcissa? a) Qual o comprimento da quadra de tênis em metros?
VEZ!
b) Qual é a sua ordenada? b) Quantos centímetros mede 1 passo de Karina?
c) Quais são suas coordenadas?
d) Em que quadrante está situado o ponto a ele associado?
2 Considere o plano cartesiano a seguir: Atividade 4 – Interpretação de gráficos
y
“Agora é sua vez!” 6 Explorando as ideias
Um dos modos mais utilizados para representar e analisar dados estatísticos são os gráficos.
4 Eles apresentam um conjunto de elementos que possibilitam uma interpretação rápida do que
é uma atividade 2
A se quer representar.
Há gráficos de vários tipos: gráficos de segmentos ou linhas, de colunas ou barras, de se-
tores ou circulares. Veremos que, dependendo dos dados que queremos representar, optamos
D
ou sequência de –6
C
–4 –2 0
O
2 4 6 x
por um ou outro tipo.
Gráfico de setores
Também conhecido como gráfico tipo pizza, o gráfico de setores geralmente é utilizado
atividades que B
–2 quando queremos comparar uma parte com o total, usando ou não porcentagem. Veja um
exemplo na figura:
–4
MRS Editorial
a seção “Explorando a) Dê as coordenados dos pontos:
A(____,____) C(____,____)
10%
22,5%
0 filho
1 filho
32,5% 2 filhos
as ideias” B(____,____)
b) Represente no plano cartesiano os pontos:
M (3, 5)
D(____,____)
35% 3 filhos
P(6, 22)
Q(0, 25) 16 CAPÍTULO 1
12 CAPÍTULO 1
MRS Editorial
Frequência absoluta
16
2 Um restaurante comprou 60 litros de suco por R$ 150,00 e o vendeu em copos com 14
300 mL, ao preço de R$ 2,50 o copo. Qual foi, em reais, o lucro do restaurante na venda 12
10
desse suco? 8
6
4
2
0
0 1 2 3
Número de filhos
Fonte: Dados elaborados para fins didáticos.
MRS Editorial
No de filhos
0
Explorando as ideias 1
2
Algumas equival•ncias importantes 3
Vamos analisar algumas equivalências importantes entre unidades de medida de volume e ZOOM 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
de capacidade. Lembre-se de que a equivalência básica é 1 L 5 1 dm3. Fonte: Dados elaborados para fins didáticos.
1 dm3 5 1 L
• 1 m3 5 1 000 dm3 5 1 000 L
1 m3 5 1 000 L O número de horas diárias que os adolescentes passam na frente de um computador, nave-
• 1 cm3 5 0,001 dm3 5 0,001 L 5 1 mL gando pela internet, tem sido uma grande preocupação para pais e educadores.
1 cm3 5 1 mL
A equivalência 1 m3 5 1 000 L pode ser visualizada com base em uma situação concreta. Uma escola, com cerca de 500 alunos, sorteou alguns deles para participarem de uma pes-
Imagine uma caixa-d’água em formato de cubo, com aresta interna medindo 1 m. O volume quisa. O objetivo era saber quantas horas por dia, em média, eles ficavam na internet. Os resul-
de água que cabe nela é (1 m)3 5 1 m3. A capacidade dessa caixa-d’água é, portanto, igual a tados da pesquisa foram representados pelo gráfico de colunas a seguir.
1 000 litros, ou seja, cabem nela 1 000 litros de água.
Frequência absoluta
Exemplos: 16
MRS Editorial
14
a) O volume de 4,5 dm3 equivale a uma capacidade de 4,5 L.
12
b) Se o volume interno de um reservatório é igual a 6,4 m3, sua capacidade é de 10
6,4 á 1 000 L 5 6 400 L. 8
c) 0,4 dm 5 400 cm , equivalentes a uma capacidade de 400 mL.
3 3
6
4
Agora é sua vez! 2
0
1 Preencha as lacunas a seguir com as medidas equivalentes. 1 2 3 4 5
Número de horas diárias na internet
a) 3,4 dam3 5 m3 5 L5 hL
23 24 CAPÍTULO 2
6. A figura mostra o resultado de uma pesquisa realizada pela 2B Brasil com 400 homens.
Prepara Saeb
PREPARA SAEB 1. A linha reta abaixo representa parte da escala de um termômetro. Cada unidade de medida está dividida em cinco partes iguais.
A B
CADA VEZ MAIS VAIDOSOS
• Os homens já representam 16 % do mercado de cosméticos no brasil –
o dobro do que representavam no início dos anos 90
–3 –2 –1 0 1
• 30% deles gastam, em média, 30 minutos por dia na frente do espelho
Os pontos A e B correspondem, nessa ordem, aos números
Ao final dos capítulos a) ( ) 22,2 e 20,1 c) ( ) 22,4 e 20,2 • Os produtos que eles mais procuram são:
Hidratante para mãos 25%
b) ( ) 22,2 e 0,1 d) ( ) 22,4 e 0,2
pares, há a seção 2. Observe a figura:
Hidratante para o corpo
Creme antirrugas
19%
11%
A B C D E F G H I J K L
“Prepara SAEB” 1
2 Legenda
No esquema acima, estão locali-
zados alguns pontos da cidade.
Hidratante para os pés
Máscara facial
11%
5%
Fonte: Consultoria 2B Brasil Research
REVISTA VEJA - JUNHO/2003
Futebol d) ( ) vôlei e basquete são esportes preferidos pelo mesmo número de alunos. 2
Vôlei C D
1
5. A tabela abaixo apresenta o resultado de uma pesquisa sobre as estratégias das pessoas para ter paz interior. Em seguida,
encontra-se o gráfico gerado a partir dos dados apresentados na tabela. –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 6 7 x
–1
Estratégia Percentual –2
Ter fé 28 –3
Conhecer e amar a si mesmo 14
Fazer o bem 10
Meditar 7 Com relação a esse plano, é correto afirmar que
Amar a natureza 5
a) ( ) o ponto A possui ordenada nula. d) ( ) o ponto D está a 3 unidades do eixo x.
Pensar positivamente 5
Ter harmonia na família 5 b) ( ) o ponto B está a 4 unidades de distância do eixo y. e) ( ) o ponto C está a 1 unidade de distância do eixo x.
Outros 26
c) ( ) o ponto D é simétrico ao ponto C, em relação ao eixo x.
ÉPOCA, 5 mar 2007.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência de legendas das estratégias conhecer e amar a si mesmo, fazer o bem e meditar,
10. Observe a reta numérica abaixo.
nessa ordem.
a) ( ) d) ( ) 0 1 2 A 8 B
b) ( ) e) ( ) Nela estão localizados os pontos A e B que correspondem, respectivamente, aos números
MATEMÁTICA
c) ( ) a) ( ) 13 e 6. c) ( ) 7 e 9.
MATEMÁTICA
b) ( ) 6 e 13. d) ( ) 7 e 13.
26 CAPÍTULO 2 27
7
8
k
t oc
er s
utt
Sh
ns /
Ive
ey N
S e rg
MATEMÁTICA
Capítulo 1 Equação de 1o grau,
localização no plano,
medidas de comprimento e
informações em tabelas 10
Capítulo 2 Função, geometria e
tratamento da informação 22
Capítulo 3 Geometria e equação
polinomial de 2o grau 31
Capítulo 4 Álgebra, geometria e gráficos 38
Capítulo 5 Juros e geometria 55
Capítulo 6 Desigualdades, figuras planas
e dados 65
Capítulo 7 Entre números e figuras 77
Capítulo 8 Números reais, medidas e interpretação
estatística 89
Capítulo 9 Álgebra, geometria e estatística 100
Capítulo 10 Números reais, medidas e interpretação
estatística 111
Capítulo 11 Exponencial, pirâmides, noções de
trigonometria e probabilidade 119
Capítulo 12 Álgebra, geometria, trigonometria e
gráficos 129
9
EQUAÇÃO DE 1O GRAU,
1
Vl
ad
LOCALIZAÇÃO NO PLANO,
im
ir W
ran
ge
/Sh
utt
MEDIDAS DE COMPRIMENTO E
ers
toc
k
INFORMAÇÕES EM TABELAS
6x 5 60
x 5 10
Professor(a), com base no conceito
o
5 ) Calcule as três idades com base na raiz da equação. de variável, defina expressão algé-
brica, contrapondo-a à expressão
• Idade de Paula: x 5 10 numérica. Desenvolva em seguida
o cálculo do valor numérico de uma
• Idade de Pedro: x 2 3 5 10 2 3 5 7 expressão algébrica. Utilize várias
letras diferentes como variáveis,
• Idade do pai: 4x 5 4 ? 10 5 40 não se limitando à variável x. Desta-
que o fato de que, em expressões
Portanto, Paula tem 10 anos; Pedro tem 7 anos e o pai deles tem 40 anos. algébricas, o sinal de multiplicação
entre número e variável e entre va-
Então, para resolver um problema, é preciso organizar as informações. Agora tente fazer, riáveis pode ser omitido. Dê ênfase
seguindo os passos acima. especial à tradução de sentenças
matemáticas da linguagem corren-
Entre os tipos de problemas que podem aparecer, há aqueles que envolvem perímetro e te para a linguagem algébrica.
área.
10
Veja:
• O retângulo e o quadrado representados a seguir, em que as medidas dos lados estão ex-
pressas em centímetros, têm a mesma área.
MRS Editorial
x+1 2x
4x Ð 3
2x
a) Qual é o valor de x?
b) Qual é o perímetro de cada figura?
Resolução:
a) Para encontrar o valor de x, é preciso considerar que este valor está relacionado às medidas
dos lados do retângulo e do quadrado. Logo, podemos escrever as seguintes relações:
Área do retângulo Área do quadrado
O cap A 5 L2
A 2 L2
A 5 (4x 2 3) (x 1 1)
A 5 (2x)²
A 5 4x² 1 4x 2 3x 2 3
A 5 4x²
A 5 4x² 1 x 2 3
11
2 Adriana multiplicou um número inteiro por 5. Do produto encontrado, subtraiu 11. Finalmente, dividiu por 3 a diferença
obtida. Ela encontrou, como quociente, o sucessor do número inteiro inicial. Qual era esse número?
1o) Defina uma incógnita para representar o número inteiro pedido.
Vamos indicar esse número pela incógnita n.
2o) Represente os dados do problema por meio de uma equação, utilizando a incógnita definida.
• Multiplicando o número n por 5: 5n
• Subtraindo 11 do produto encontrado: 5n 2 11
5n 2 11
• Dividindo por 3 a diferença obtida:
3
• Sucessor do número inicial: n 1 1
5n 2 11
• Igualando as duas últimas expressões: 5 n 11
3
3 ) Resolva a equação.
o
5n 2 11
5 n 11
3
5n 2 11 5 3(n 1 1)
5n 2 11 5 3n 1 3
5n 2 3n 5 3 1 11
2n 5 14
n57
4 ) Analise se a raiz obtida faz sentido como solução do problema. Segundo o enunciado do problema, o número inicial era
o
inteiro. É o caso da raiz 7 encontrada. Logo, ela faz sentido como solução. Se tivéssemos obtido como raiz da equação um
número não inteiro, concluiríamos que o problema não teria solução.
Portanto, o número que Adriana considerou inicialmente é o 7.
3 Suponha que as variáveis x e y representem as medidas de dois lados vizinhos de um retângulo, e as variáveis P e A, o perímetro
e a área desse retângulo, respectivamente, conforme figuras a seguir.
MRS Editorial
Perímetro
y
x
Encontre as fórmulas que relacionam as duas variáveis com o perímetro e a
área do retângulo.
Resposta: P 5 2x 1 2y e A 5 xy____________________
y Área
4 (Enem) Um forro retangular de tecido traz em sua etiqueta a informação de que encolherá após a primeira lavagem mantendo,
entretanto, seu formato. A figura a seguir mostra as medidas originais do forro e o tamanho do encolhimento (x) no compri-
mento e (y) na largura. A expressão algébrica que representa a área do forro após ser lavado é (5 2 x)(3 2 y).
MRS Editorial
12 CAPÍTULO 1
Professor(a), mostre aos alunos
Atividade 2 – Localização de objeto no espaço que a matemática é viva, apresente
viva apresentando a eles um exem-
bidimensional plo de aplicação da localização de
objetos no espaço bidimensional na
vida real que é a navegação com o
uso de mapas ou sistemas de GPS.
Explorando as ideias Ao utilizar um mapa ou um dis-
positivo de navegação GPS, você
Conhecer a localização de um objeto no espaço bidimensional é fundamental para a precisa entender sua localização
atual e a posição dos destinos de-
navegação e orientação. Por exemplo, ao utilizar um mapa, precisamos entender as coor- sejados em relação a você. Essas
informações são representadas
denadas ou referências de localização para encontrar um destino específico. Ter noções em um plano bidimensional, onde
de espaço bidimensional nos permite identificar pontos de referência, calcular distâncias pontos de interesse, ruas, estradas
e outros objetos são identificados
e planejar rotas. por suas coordenadas.
Usamos o plano cartesiano para localizar esses pontos.
y
2
2° Quadrante 1° Quadrante
1
23 22 21 0 1 2 3 x
21
3° Quadrante 4° Quadrante
22
23
Fonte: elaborado pelo autor
y
MRS Editorial
P(4, 2)
2
22 21 0 1 2 3 4 5 x
21
Antes de marcar no plano cartesiano, é preciso verificar em qual quadrante cada ponto se
situa.
13
O ponto A(1, 2) está localizado no 1o quadrante, já que suas coordenadas são positivas. O ponto
B(22, 22) está localizado no 3o quadrante, já que suas coordenadas são ambas negativas. O ponto
C(5, 21) está localizado no 4o quadrante, pois sua abscissa é positiva e sua ordenada é negativa.
O ponto M(24, 1) está localizado no 2o quadrante, pois sua abscissa é negativa e sua orde-
nada é positiva.
Vamos localizá-los então, sempre começando pela abscissa (x) do ponto.
y
4
A (1, 2)
2
M (4, 1)
1
25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 7 x
21
C (5, 1)
B (22, 22) 22
23
Sempre que possível, tenha um papel quadriculado ou uma régua para ajudar a guiá-lo.
Solução:
y
Ilustrações: MRS Editorial
4 A(0, 4)
2
1
D ,1
2
1
23 B(22, 0) 6
24 22 21 0 1 2 3 4 5 7 x
21
M(6, 21)
22
23
E(23, 23)
24
14 CAPÍTULO 1
2 Identifique as coordenadas de cada ponto indicado no plano cartesiano reproduzido a seguir, indicando a qual quadrante
cada um dos pontos pertence.
P y
4
J
3
M
2
E D
1
26 25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 x
21
B O
22
23
A
Resposta: M(2, 2), D(8, 1), P(−3, 4), J(−5, 3), E(−4, 1), B(−5, −1), O(1, −1), A(4, −3)
1o quadrante: M e D; 2o quadrante: E, J e P; 3o quadrante: B; e 4o quadrante: O e A.
3 Rita mapeou o bairro em que mora. Ela identificou que a padaria, a farmácia e o banco ficam em esquinas. O registro do seu
mapeamento ficou indicado conforme a figura a seguir.
y
MRS Editorial
Farmácia
5
4
Banco
3 Observe a posição de cada um desses estabelecimentos e os represente por meio de
Padaria pares ordenados.
2
Padaria: (0; 2); banco: (A; 3); farmácia: (D; 5).
1
0 A B C D E x
4 Os pontos cardeais são os principais pontos de referência para localização sobre a superfície N
AStudio-1/Shutterstock
terrestre. Observe:
Uma pessoa partiu da origem de um plano cartesiano e caminhou 7 unidades para o leste
(L). Em seguida, caminhou 3 unidades para o norte (N). Depois, caminhou 4 unidades para o
oeste (O). Em seguida, caminhou duas unidades para o norte (N) e depois uma unidade para O L
o leste (L). Por fim, caminhou 5 unidades para o sul (S).
Determine no plano cartesiano seguinte o ponto A que representa o final da caminhada
dessa pessoa.
y
MRS Editorial
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 x
15
Professor(a), massa e comprimento
Atividade 3 Ð Medidas de comprimento e massa são duas grandezas físicas distintas
que não possuem uma associação
direta entre si. No Sistema
Internacional de Unidades (SI), a
Explorando as ideias massa é medida em quilogramas
(kg), enquanto o comprimento
Tanto o comprimento quanto a massa são grandezas físicas importantes utilizadas em di- é medido em metros (m). No
entanto, existem situações em que
versas aplicações. Compreender essas grandezas e suas unidades de medida auxilia no estudo a massa e o comprimento podem
ser relacionados indiretamente por
e na compreensão de conceitos científicos e matemáticos, além de elas serem úteis no dia a dia meio de propriedades específicas
em várias situações práticas. de determinados objetos.
Esse fato sugere que a conversão de uma medida de comprimento expressa em número de-
cimal de uma unidade para outra pode ser feita deslocando-se a vírgula de uma em uma casa.
Exemplo:
a) Converter 3,1 km para metro.
1o passo: colocamos a unidade 3 na casa do km.
2o passo: completamos com 0 até chegar na casa do metro.
3o passo: escrevemos o número já convertido: 3 100 m.
km hm dam m dm cm mm
3 1 0 0
0, 0 0 6 5
16 CAPÍTULO 1
Agora é sua vez!
1 Vamos começar com o uso da tabela:
Faça as conversões a seguir, dando a resposta em notação científica.
a) 34 dam em quilômetro. 0,34 dam
b) 0,4 dam em decímetro. 40 dm
km hm dam m dm cm mm
a) 0, 3 4
b) 0 4 0
2 Quatro casas, A, B, C e D, estão localizadas em uma mesma rua reta, na ordem indicada. A distância entre A e B é de 6,8 dam;
a distância entre A e C, de 0,23 km; a distância entre C e D, de 2 200 dm. Considerando-se que as distâncias são de porta a
porta, calcule, em metro, a distância entre B e D.
Vamos colocar todas as distâncias na tabela até a casa de metros.
Lembre-se de colocar a unidade na casa dada e completar até metros.
Ao voltar para a esquerda, acrescente a vírgula em metros.
km hm dam m dm cm mm
AB 6 8
AC 0 2 3 0
CD 2 2 0, 0
68 m
230 m
220 m
17
Atividade 4 Ð Medidas de massa
Explorando as ideias
No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade básica de medida de massa é o qui-
lograma (símbolo: kg). As unidades mais utilizadas para medir uma massa são derivadas do
grama, que consideraremos como unidade de referência.
Múltiplos do grama:
• Decagrama (dag): 1 dag 5 10 g 5 101 g
• Hectograma (hg): 1 hg 5 100 g 5 102 g
• Quilograma (kg): 1 kg 5 1 000 g 5 103 g
Submúltiplos do grama:
• Decigrama (dg): 1 dg 5 0,1 g 5 1021 g
• Centigrama (cg): 1 cg 5 0,01 g 5 1022 g
• Miligrama (mg): 1 mg 5 0,001 m 5 1023 g
As medidas de massa também fazem parte do sistema métrico decimal. Assim, a conversão
de unidades de massa segue o mesmo padrão utilizado para as unidades de comprimento.
Exemplo:
a) Converter 240 cg para quilograma.
1o passo: colocamos a unidade 0 na casa do cg.
2o passo: completamos com 0 até chegar na casa do kg.
3o passo: escrevemos o número já convertido: 0,00240 kg.
Essa conversão de pode ser feita assim:
kg hg dag g dg cg mg
0, 0 0 2 4 0
Lembre-se de que uma unidade muito utilizada, principalmente para grandes massas, é a
tonelada (símbolo: t). Como sugestão para uso da tabela acima, converta a tonelada em quilo-
gramas. Acrescente 3 casas à esquerda do kg.
1 t 5 1 000 kg 5 1 000 000 g
Vamos colocar em prática o que aprendemos aqui?
2 Um caminhão multiuso pode carregar, no máximo, 15 toneladas. Ele já está carregado com 300 sacos de batatas, com 30 kg
cada um. Quantos tijolos, pesando 2,5 kg cada um, podem ainda ser colocados nesse caminhão sem que ele exceda sua
capacidade máxima?
Resolução: converter 15 toneladas em 15 000 kg.
Na sequência calculamos, em kg, a massa das batatas: 300 x 30 5 9 000 kg.
Podemos agora calcular o quanto poderemos ocupar: 15 000 kg – 9 000 kg 5 6 000 kg.
Basta agora dividir essa quantidade pela massa de um tijolo e termos o total de tijolos a serem carregados: 6 000 kg ÷ 2,5 kg 5 2 400 tijolos.
18 CAPÍTULO 1
Professor(a), as tabelas são
Atividade 5 – Informações em tabelas amplamente utilizadas em várias
áreas da vida cotidiana, como
jornais, relatórios, estatísticas,
pesquisas, ciência, economia,
Explorando as ideias entre outras. Ao ensinar os
alunos a lerem dados em tabelas,
você está capacitando-os a
A capacidade de ler tabelas é uma habilidade importante para a vida cotidiana. Ela pode compreender e participar de
discussões fundamentadas em
ser aplicada em diversas situações práticas, como comparar preços em uma lista de compras, informações concretas, além de
estarem preparados para lidar com
entender as informações nutricionais em rótulos de alimentos, analisar horários de transporte informações do mundo real.
público, entre outras atividades do dia a dia.
Vamos analisar juntos um exercício extraído do Enem, que alia tabela e Estatística.
Três alunos, X, Y e Z, estão matriculados em um curso de inglês. Para avaliar esses alunos, o
professor optou por fazer cinco provas. Para que seja aprovado nesse curso, o aluno deverá ter
a média aritmética das notas das cinco provas maior ou igual a 6. Na tabela, estão dispostas as
notas que cada aluno tirou em cada prova. Com base nos dados da tabela e nas informações
dadas, ficará(ão) reprovado(s)
X 5 5 5 10 6
Y 4 9 3 9 5
Z 5 5 8 5 6
a) apenas o aluno Y.
b) apenas o aluno Z.
c) apenas os alunos X e Y.
d) apenas os alunos X e Z.
e) os alunos X, Y e Z.
No caso específico da tabela, as notas das provas, de cada aluno, deverão ser somadas e na
sequência divididas por 5, que é o total de provas que o professor aplicou.
5 1 5 1 5 1 10 1 6
Começando pelo aluno X: 5 6,2
5
4 19131915
Agora o aluno Y: 5 6, 0
5
5151 8151 6
Por fim o aluno Z: 5 5, 8
5
MATEMÁTICA
Como o critério de aprovação é a média das notas ser maior ou igual a 6,0, então o aluno Z
ficará reprovado. Alternativa B.
19
Agora é sua vez!
1 A tabela a seguir mostra o quadro de informação nutricional de determinado alimento, considerando uma porção de 100 gramas.
A coluna central mostra a quantidade de algumas substâncias que essa porção contém.
A coluna da direita informa, para cada uma dessas substâncias, que porcentagem dos valores diários (%VD) recomendados
está presente nessa porção.
Gorduras saturadas 0g 0
Sódio 0 mg 0
Disponível em: https://snackssaudaveis.com/blog/como-entender-o-que-esta-
escrito-na-embalagem-do-produto-e-sua-tabela-nutricional/.
Acesso em: 3 jun. 2018.
De acordo com esse quadro, quantos gramas das seguintes substâncias recomenda-se que sejam ingeridos por dia por uma
pessoa? Se necessário, use calculadora.
a) Carboidratos
Se 41,6 g equivalem a 14,3% do Valor Diário, então quanto valem 100%?
41,6 14,3
Para chegar à resposta, basta resolver a regra de três simples: 5 ñ x 5 290,90
x 100
Cerca de 291 g
b) Proteínas
2,6 3,9
Procedimento análogo: 5 ñ x 5 66,67
x 100
Cerca de 67 g
c) Fibra alimentar
4,55 18,2
Procedimento análogo: 5 ñ x 5 25
x 100
Exatamente 25 g
20 CAPÍTULO 1
Anotações
MATEMÁTICA
21
2
Vl
ad
im
ir W
ran
ge
/Sh
utt
ers
FUNÇÃO, GEOMETRIA E
toc
k
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
40
20
O 1 2 3 4 5 t (min)
220
240
22
Agora é sua vez!
1 Uma piscina inicialmente cheia começa a ser esvaziada. O gráfico a seguir (linha reta) mostra a variação do volume de água
V na piscina, em função do tempo t decorrido após o início do processo de esvaziamento.
V (milhares de litros)
20
O 2 t (horas)
2 O diretor de uma fábrica de tintas construiu o gráfico a seguir, que mostra a despesa mensal D da fábrica na produção de
x toneladas de tinta. Ele sabe que, quando sua produção aumenta de 20 t para 40 t, sua despesa mensal aumenta 20%.
D (milhares de reais)
b
a
MRS Editorial
80
O 20 40 x (toneladas)
Calcule a e b.
a = 100 e b = 120.
MATEMÁTICA
23
Atividade 2 – Localização de pessoa no espaço bidimensional
Explorando as ideias
B
A projeção ortogonal de uma figura F em um plano α é a fi-
gura F’, obtida pela projeção de todos os pontos de F no plano α. A
Na figura, o segmento A'B' é a projeção do segmento AB, o
círculo C é a projeção do cilindro, e o quadrado Q é a projeção do
cubo no plano a.
A’ B’ C
No caso, consideramos que as bases do cilindro e do cubo Q
a
são paralelas a a.
Intuitivamente, podemos imaginar como se o Sol estivesse acima do plano a, lançando seus raios perpendicularmente a ele. As
projeções das figuras seriam suas sombras sobre o plano α. Quando uma figura plana F está contida em um plano α, sua projeção
em α é a própria figura F.
E
Vamos ver um exercício na prática.
ENEM 2012 (CADERNO AZUL – QUESTÃO 165)
João propôs um desafio a Bruno, seu colega de classe: ele iria descrever um deslocamento pela
pirâmide a seguir e Bruno deveria desenhar a projeção desse deslocamento no plano da base D
da pirâmide.
C
O deslocamento descrito por João foi: mova-se pela pirâmide, sempre em linha reta, do ponto A
M
A ao ponto E, a seguir do ponto E ao ponto M, e depois de M a C. O desenho que Bruno deve
B
fazer é
a) D C b) D C c) D C d) D C e) D C
A B A B A B A B A B
O único ponto mencionado que não pertence à base é o ponto E, logo deve ser projetado em relação à base. Sua projeção é
feita a partir de uma reta perpendicular à base passando pelo ponto E, sendo o centro da base. A projeção do trajeto descrito
por João vai do vértice A à projeção do ponto E, centro da figura, passando pelo ponto médio (M) do outro lado da base, se-
guindo até o vértice C, sempre em linha reta. Gabarito: C
C
D
M
F
E
G H
a) F E b) F E c) F E d) F E e) F E
G H G H G H G H G H
24 CAPÍTULO 2
Atividade 3 – Medidas de capacidade
Explorando as ideias
Volume e capacidade são duas grandezas com significados diferentes, apesar de elas se
relacionarem. Por isso, é muito comum a utilização de unidades de medida de capacidade para
expressar um volume, e vice-versa.
A capacidade está relacionada ao volume interno de um recipiente. Assim, podemos
medir a quantidade de líquido e de gás que um recipiente pode conter usando medidas de vo-
lume. Para medir a capacidade, podemos usar a unidade-padrão metro cúbico, seus múltiplos
e submúltiplos.
Porém é comum medir a capacidade de recipientes com a unidade litro (L). Essa unidade
também é uma unidade-padrão no Sistema Métrico Decimal e, normalmente, é usada para
medir líquidos. Ela é definida por um cubo com 1 dm de medida de aresta.
1 dm3 5 1 L
MRS Editorial
A capacidade de um recipiente (lata, copo, caixa, etc.) é a grandeza que mede o volume
que ele é capaz de conter em seu interior. A unidade-padrão de medida de capacidade é o
litro (L).
Unidade-
Múltiplos Submúltiplos
-padrão
kL hL daL L dL cL mL
MATEMÁTICA
25
Agora Ž sua vez!
1 Preencha as lacunas a seguir com as medidas equivalentes.
2 Uma indústria produziu, em um único dia, 1 500 L de suco de laranja e 2 400 L de suco de uva.
Todo o suco de laranja será transferido para embalagens com capacidade de 300 mL, enquanto o de uva terá embalagens
de 75 cL. Quantas embalagens de 300 mL e de 75 cL são necessárias para a transferência de todo o suco?
Resolução:
1o) Como são produzidos 1 500 L de suco de laranja e a embalagem para ele tem capacidade de 300 mL, temos:
1 500 L 5 1 500 000 mL
1 500 000
5 5 000
300
Portanto, são necessárias 5 000 embalagens de 300 mL.
o
2 ) Como são produzidos 2 400 L de suco de uva e a embalagem para ele tem capacidade de 75 cL, temos:
2 400 L = 240 000 cL
240 000
5 3 200
75
São necessárias 3 200 embalagens de 75 cL.
3 Um aquário tem a forma de um bloco retangular de 1,2 m de comprimento, 50 cm de largura e 30 cm de altura e está com água
em 90% de sua capacidade.
Para que possa ser realizada uma limpeza nele, toda essa água deverá ser transferida para baldes com capacidade de 18 litros.
Qual quantidade mínima de baldes será necessária para receber toda essa água?
Resolução:
Como 1 dm³ 5 1L, vamos converter as medidas do aquário em dm.
Temos:
Comprimento 5 12 dm; largura 5 5 dm; altura 5 3 dm.
O volume V do aquário é o produto dessas três dimensões:
V 5 12 ∙ 5 ∙ 3 5 180 dm3.
Consequentemente, temos que V 5 180 L.
Há água em apenas 90% de sua capacidade, assim:
90
? 180 5 162 litros
100
Como a capacidade do balde é de 18 L, serão necessários
162 : 18 5 9 baldes.
26 CAPÍTULO 2
Atividade 4 – Problema com dados apresentados em
Professor(a), nessa atividade,
forma de tabela de dupla entrada traremos um exemplo sobre
problemas com dados
apresentados em forma de tabela
Explorando as ideias de dupla entrada. Explore-o com
os estudantes por meio de outros
Em uma escola, foi realizada uma pesquisa sobre a preferência dos estudantes sobre ani- exemplos além do apresentado na
atividade.
mais de estimação. O resultado da pesquisa foi tabulado como apresentado a seguir:
70
60 60
60
55
50
45
40 40
40
35
30 30
30
25
20
10
0
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Cachorros Gato
Fonte: elaborado pelo autor.
65 gatos.
27
Prepara Saeb
Descritor: H25 - Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
1. O gráfico de colunas a seguir mostra a participação das seis maiores montadoras de automóveis instaladas no Brasil, em relação
ao total de veículos emplacados no país nos anos de 2011 e 2012, em milhares de unidades.
Fonte: FENABRAVE
Das montadoras que aparecem nesse gráfico, a que teve o maior aumento, em número de automóveis emplacados, e a que
teve o maior aumento percentual de emplacamentos, de 2011 para 2012, foram, respectivamente,
X
a) ( ) Fiat e Fiat. c) ( ) Fiat e Honda. e) ( ) Volkswagen e Honda.
b) ( ) Fiat e Volkswagen. d) ( ) Volkswagen e Fiat.
Descritor: H21 - Resolver situação-problema cujos dados estejam expressos em gráfico cartesiano que mostre a variação de duas grandezas.
2. Dois automóveis X e Y se deslocam em uma mesma estrada, no mesmo sentido. O gráfico cartesiano a seguir mostra, por meio
de duas linhas retas, a variação da velocidade (v) dos dois automóveis, em quilômetros por hora, em função do tempo t, em
segundos. A linha mais escura se refere ao automóvel X; a mais clara, ao automóvel Y.
v
Automóvel X
Automóvel Y
50
30
0 30 t
Com base nesse gráfico, pode-se afirmar que
Resolução: Gabarito C
a) ( ) a velocidade de Y aumenta mais rapidamente que a de X. Nos 30 segundos iniciais, o automóvel Y
b) ( ) inicialmente, X e Y estão a 20 quilômetros um do outro. desenvolve uma velocidade maior que X.
X
c) ( ) nos 30 primeiros segundos, Y é mais veloz que X.
d) ( ) os automóveis se aproximam e depois se afastam um do outro.
e) ( ) os automóveis se cruzam na estrada aos 30 segundos.
Descritor: H23 - Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
3. Joana e Luís compraram os mesmos produtos, da mesma marca, mas em lojas diferentes. Veja, a seguir, o que eles compraram.
Joana Luís
Quantidade Mercadoria Preço unitário Quantidade Mercadoria Preço unitário
9 Cadernos R$ 12,00 10 Cadernos R$ 10,00
13 Envelopes R$ 0,20 13 Envelopes R$ 0,30
4 Lápis R$ 0,60 4 Lápis R$ 0,80
28 CAPÍTULO 2
Prepara Saeb
4. Um atleta corre 4 500 metros por dia. O número de quilômetros que ele corre em uma semana é
X Descritor: H10 - Estabelecer relações entre diferentes unidades de medida (comprimento, massa, capacidade, área, volume).
a) ( ) 31,5.
b) ( ) 315.
c) ( ) 3 150.
d) ( ) 31 500.
Descritor: H10 - Estabelecer relações entre diferentes unidades de medida (comprimento, massa, capacidade, área, volume).
5. Uma casa de sucos naturais vendeu, num dia, 17,5 litros de suco. Esse suco foi servido em copos de 125 mililitros cada um. Nesse
dia, o número de copos de suco vendidos, nessa casa, foi
a) ( ) 72.
b) ( ) 120.
X
c) ( ) 140.
d) ( ) 218.
Descritor: H6 - Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
6. Num parque de diversões, há um labirinto. Tentando chegar ao ponto central do labirinto, uma pessoa fez o trajeto representado
na figura abaixo.
Qual é a descrição do trajeto percorrido, partindo da entrada e chegando ao ponto central do labirinto?
a) ( ) Virar à direita, seguir em frente, atravessar a passagem, virar à esquerda, seguir em frente, virar à esquerda e atravessar
a passagem.
b) ( ) Virar à esquerda, seguir em frente, virar à esquerda, seguir em frente e virar à esquerda.
c) ( ) Virar à esquerda, atravessar a passagem, virar à direita, atravessar a passagem, virar à esquerda, seguir em frente e
atravessar a passagem.
X
d) ( ) Virar à esquerda, seguir em frente, virar à direita, seguir em frente, virar à esquerda e virar à esquerda.
Descritor: H19 - Identificar representações algébricas que expressem a relação de interdependência entre duas grandezas.
7. No Colégio Saber, há duas turmas de terceira série do Ensino Médio: a turma A, com 50 alunos, e a turma B, com 40 alunos.
Neste final de ano, por ocasião da festa de formatura, as duas turmas se reuniram e resolveram comprar um presente para o
paraninfo, no valor de 1 800 reais. Para isso, foi definido que cada aluno da turma A contribuiria com x reais, e cada aluno da
turma B, com y reais.
Dessa forma, a função polinomial de primeiro grau que expressa y em função de x é dada por:
a) ( ) y 5 45 2 1,25x.
b) ( ) y 5 45 1 1,25x.
X
c) ( ) y 5 1 800 2 50x.
MATEMÁTICA
d) ( ) y 5 1 800 2 40x.
e) ( ) y 5 1 800 2 1,25x.
29
Prepara Saeb
8. Uma empresa possui quatro vendedores, A, B, C e D. O gráfico de barras a seguir representa o total das vendas de cada um deles
no 1o e no 2o trimestre do ano de 2016, em milhares de reais.
Descritor: H25 - Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
80
70
60
50 1o trimestre
40
2o trimestre
30
20
10
0
A B C D
O mapa abaixo mostra duas rotas de circulação do sistema logístico de transportes de uma empresa, seguidas por dois cami-
nhões indicados pelos pontos A2 e A7. O mapa é formado por retângulos idênticos de 12 km de comprimento e 8 km de lar-
gura. Os caminhões locomovem-se pelos lados dos retângulos, que representam rodovias que perfazem o trajeto no sentido
indicado na figura.
Após percorrerem a mesma distância, os dois caminhões se encontram. Quais são as coordenadas desse ponto de encontro?
X
a) ( ) I7 b) ( ) J7 c) ( ) J6 d) ( ) G8 e) ( ) I5
Descritor: H10 - Estabelecer relações entre diferentes unidades de medida (comprimento, massa, capacidade, área, volume).
10. A capacidade do tanque de um avião supersônico é 123 420 litros de combustível de aviação, ou 96 800 kg desse combustível.
O tanque de combustível de um avião de menor porte comporta 900 kg de combustível, quando cheio.
Usando as informações fornecidas, encontra-se que a capacidade máxima, em litros de combustível, que o tanque de um avião
de pequeno porte comporta é
a) ( ) 1 089,00. c) ( ) 1 196,25. e) ( ) 1 333,33.
X
b) ( ) 1 147,50. d) ( ) 1 208,16.
30 CAPÍTULO 2
3
GEOMETRIA E EQUAÇÃO
POLINOMIAL DE 2o GRAU
Toda equação algébrica de incógnita x que pode ser expressa na forma ax2 1 bx 1 c 5 0,
sendo a, b, c é R, a = 0, é uma equação de 2o grau na incógnita x.
-b ± D
x5 , em que D 5 b2 2 4ac
2a
( ) ( )
2
D5 30 24 × 1 × 2400 590011600 52500
MATEMÁTICA
-b ± D -30 ± 2 500
x= =
2a 2 ×1
31
2 30 2 2 500 2 30 250 2 80
x'5 5 5 5 240
2 2 2
2 30 1 2 500 2 30 150 20
x ''5 5 5 5 10
2 2 2
Note que:
• para x 5 10, teremos:
largura: (20 1 x) m 5 (20 1 10) m 5 30 m
comprimento: (10 1 x) m 5 (10 1 10) m 5 20 m
• para x5 240, teremos:
largura: (20 1 x) m 5 (20 2 40) m 5 220 m (não convém)
comprimento: (10 1 x) m 5 (10 2 40) m 5 230 m (não convém)
Como se trata de medida, os valores negativos não convêm, portanto, para a ampliação
do estacionamento com uma área de 600 m2, as dimensões ficaram 30 m de comprimento por
20 m de largura.
Reprodução/DNIT
Reprodução/DNIT
32 CAPÍTULO 3
Essas placas são exemplos de polígonos em nosso cotidiano. Chama-se polígono toda re-
gião plana fechada, formada por segmentos de retas que não se cruzam. Os elementos de um
polígono são:
A b C
a c
e
E d
a
D
S 5180° ? n 22 , ( )
em que n é o número de lados do polígono.
Já o número total de diagonais de um polígono de n lados pode ser encontrado a partir da
expressão:
d5
(
n ? n 23 )
2
Exemplos:
a) O número de diagonais de um hexágono (n 5 6) é d 5
(
6 ? 623 ) 5 6 ? 3 5 9.
2 2
b) O número de diagonais de um polígono de 18 lados (n 5 18) é
d5
(
18 ? 18 2 3 ) 5 18 ?15 5135.
2 2
Entre os polígonos, temos os polígonos regulares.
Chama-se polígono regular todo polígono convexo em que todos os lados são congruen-
tes entre si e todos os ângulos internos possuem a mesma medida. Como consequência, todos
os ângulos externos também são congruentes entre si.
33
Para determinar o número de diagonais é preciso primeiro encontrar o número de lados
do polígono.
Resolução: 1980o
De S 5 180° ? (n 2 2), temos: 1 980° 5 180° ? (n 2 2) ^ n 2 2 5 ^ n 2 2 5 11 ^
180o
^ n 5 13.
Logo, temos um polígono de 13 lados.
n × ( n - 3) 13 × (13 - 3) 13 × 10
De d = obtemos: d = = = 65
2 2 2
b) Quadrilátero
L 5 4, V 5 4, S 5 360° e d 5 2.
c) Dodecágono
L 5 12, V5 12, S 5 1 800° e d 5 54.
( ) ( )
S 5 180° ? n 2 2 5 180° ? 5 2 2 5 540°.
x
116°
114°
3 Cada ângulo interno de um polígono regular de 27 cm de perímetro mede 140¡. Determine, para esse polígono:
a) a medida de cada ângulo externo; 40°
b) o número de lados; 9
c) a medida de cada lado; 3 cm
d) o número de diagonais. 27
1m
34 CAPÍTULO 3
Utilizamos, em geral, as unidades usuais do SI (Sistema Internacional de Unidades): a uni-
dade fundamental de medida de perímetro é o metro (m) e a unidade de medida de área é o
metro quadrado (m2).
Observe o quadro de unidades reproduzido a seguir e relembre os múltiplos e os submúl-
tiplos do metro quadrado:
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
padrão
MRS Editorial
L
D?d d
MRS Editorial
S5
2
S 5 L2 L
D
MRS Editorial
h
S5b? h h
S5b? h
b b
Área do trapézio
b
MRS Editorial
(B 1 b) ? h
S5 h
2
Em contrapartida, o perímetro de um polígono pode ser obtido pela adição dos valores das
medidas dos lados desse polígono. Veja a seguir um exemplo:
3 cm
MATEMÁTICA
3 cm
35
Assim, o perímetro dessa figura é dado por P 5 3 cm 1 3 cm 1 3 cm 1 3 cm 5 4 ? (3 cm) 5 12 cm.
Exemplo:
Mariana realiza caminhadas diárias ao redor de um terreno com formato quadrado. Para
dar uma volta completa nesse terreno, ela percorre uma distância total de 180 metros. Qual é
a área desse terreno?
O terreno tem o formato de um quadrado, então o valor da medida da área pode ser obtido
pela fórmula A 5 L2, em que L representa o valor da medida do lado do quadrado.
Não temos o valor da medida do lado, mas temos que o perímetro do quadrado é igual a
180 metros. Como o quadrado possui os quatro lados com a mesma medida, então temos que
180 5 L 1 L 1 L 1 L. Logo, 180 5 4L. Portanto, L 5 45 m.
Assim, A 5 (45 m)2 5 2 025 m2. Portanto, o terreno tem uma área de 2 025 m2.
8m
12 m 12 m
8m
16 m
Fonte: elaborado pelo autor.
2 Marcelo quer comprar um terreno em um loteamento e está em dúvida entre duas opções. Uma delas é um terreno T, de
formato retangular, com dimensões 24 m 3 54 m. A outra é um terreno quadrado Q que, curiosamente, tem a mesma área
de T. Como Marcelo pretende cercar com muro todo o terreno que comprará, ele vai optar por aquele que lhe dará uma
despesa menor ao cercá-lo. Suas pesquisas indicam que o custo por metro linear do muro é de R$ 150,00. Determine qual
dos terrenos Marcelo deve comprar e qual será a economia em relação à opção mais cara.
3 Deseja-se revestir o piso de um salão de festas de formato retangular e dimensões 15 m 3 12 m. O proprietário do salão está
em dúvida entre dois tipos de revestimento que a loja de material de construção lhe ofereceu, conforme quadro a seguir.
Preço por
Revestimento Formato Dimensões
peça
Determine quantas peças seriam necessárias para cada tipo escolhido e para qual deles o custo total para revestir todo o
piso é menor.
1 500 peças do tipo A ou 5 000 peças do tipo B; o tipo A custa R$ 2.000,00 a menos que o tipo B.
36 CAPÍTULO 3
Atividade 4 – Informações em tabelas Professor(a), como complemento
ao desenvolvimento do assunto,
sugere-se apresentar algumas
reportagens que contenham exem-
Explorando as ideias plos de tabelas. Isso ajudará os
alunos a visualizar a aplicação práti-
ca das tabelas e a compreender de
Diariamente, nos deparamos com tabelas nos mais diversos meios de comunicação. As ta- que maneira elas são utilizadas para
belas desempenham papel importante na análise e interpretação de dados, pois permitem a organizar, apresentar e interpretar
informações de forma clara.
organização das informações, facilitando a sua leitura e compreensão.
A tabela a seguir apresenta os valores dos rendimentos domiciliares per capita referentes
ao ano de 2022 na região Norte do Brasil.
Rendimento nominal mensal
Unidades da Federação
domiciliar per capita
Amazonas 965
Pará 1 061
Acre 1 038
Roraima 1 166
Rondônia 1 365
Amapá 1 177
Tocantins 1 379
Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/
2013-agencia-de-noticias/releases/36320-ibge-divulga-rendimento-domiciliar-
per-capita-2022-para-brasil-e-unidades-da-federacao. Acesso em: 3 maio 2023.
a) Em que ano a safra de soja foi maior que a safra de café? 2019
b) Em que ano a safra de soja foi metade da safra de café? 2021
c) Qual é a diferença entre a maior e a menor produção de soja? 2 750 kg 2 1130 kg 5 1 620 kg
MATEMÁTICA
37
4
Vl
ad
im
ir W
ran
ge
/Sh
utt
ers
ÁLGEBRA, GEOMETRIA
toc
k
E GRÁFICOS
y Utilizar in-
formações
Infor-
expressas em
y 5 x2 mações
gráficos ou H23
em
tabelas para
gráficos
fazer inferên-
4 cias.
22 21 O 1 2 x
38
Exemplo:
Em um campeonato de futebol, Tales deu um chute espetacular na bola que foi arremessa-
da bem alto. Um técnico, após assistir ao replay do chute, representou o lance por um gráfico e
determinou a função apresentada a seguir:
5 (0,5)
5 5
4 f(x) = 24 x2 1 5, tal que - £x£
2 2
Relacionando a função com a represen-
tação gráfica podemos afirmar que:
• a < 0, concavidade voltada para baixo;
2 temos, então, um ponto de máximo em
y 5 5, ou seja, essa foi a altura máxima
que a bola atingiu.
22 2 x
Fonte: elaborada pelo autora.
21 3
O x
Resolução:
O objetivo é determinar os valores dos coeficientes a, b e c da função. Vamos resolver o
problema por três métodos distintos.
1o método: como a parábola corta o eixo y no ponto de ordenada 3, então temos que c = 3
Portanto, f(x) 5 ax2 1 bx 1 3.
Os zeros da função são 21 e 3. Logo, f(21) 5 f(3) 5 0.
De f(21) 5 0, obtemos a 2 b 1 3 5 0 ^ a 2 b 5 23.
De f(3) 5 0, obtemos 9a 1 3b 1 3 5 0 ^ 3a 1 b 5 21.
Resolvendo o sistema formado pelas duas últimas equações, encontramos a 5 21 e b 5 2.
Concluímos que a lei da função é y 5 f(x) 5 2x2 1 2x 1 3.
2o método: inicialmente, concluímos que c 5 3 e, como consequência, f(x) 5 ax2 1 bx 1 3.
Os zeros da função são 21 e 3. Utilizando as fórmulas do produto P e da soma S das raízes,
temos:
c
P5 5 21 ? 3, ou seja, 3a 5 23 ^ a 5 21
a
b b
S 5 2 5 21 1 3, isto é, 2 52^b52
a 21
Portanto, a lei da função é y 5 f(x) 5 2x2 1 2x 1 3.
3o método: como 21 e 3 são zeros da função, na forma fatorada, f(x) 5 a(x 1 1) (x 2 3).
Dado que f(0) 5 3, temos: a(0 1 1)(0 2 3) 5 3 ^ 23a 5 3 ^ a 5 21.
Logo, f(x) 5 21(x 1 1)(x 2 3), ou seja, f(x) 5 2x2 1 2x 1 3.
MATEMÁTICA
39
2 Em cada função quadrática a seguir, utilize os valores de x do quadro para ob-
ter os valores correspondentes de y e, com base nos pontos obtidos, construa
o gráfico da função. Considere o lado do quadrado da malha como unidade.
Em seguida, identifique o vértice da parábola, o máximo ou o mínimo da função, suas
raízes (caso existam) e os intervalos de crescimento e de decrescimento.
a) y 5 f(x) 5 2x2 – 2
y
y 6 0 –2 0 6
b) y 5 g(x) 5 2x2 1 2x
y
x 21 0 1 2 3
y –3 0 1 0 –3
O x
Vértice: (1, 1); máximo: 1
raízes: 0 e 2
crescente em ]2ÿ, 1]; decrescente
em [1, 1ÿ[
y
Reprodução/Unespar, 2018
40 CAPÍTULO 4
Atividade 2 – Polígonos: triângulos e suas
características Professor(a), nesta atividade, abordaremos o tema dos triângulos e suas características.
Exploraremos os principais conceitos junto aos estudantes, demonstrando as propriedades
dos triângulos. Ao compreender essas características, os estudantes poderão utilizá-las como
base para argumentar e expandir seus conhecimentos em outras situações que envolvam
Explorando as ideias triângulos.
Sabia que o triângulo é o polígono mais simples, não possui diagonais e é amplamente
utilizado em construções devido à sua estrutura rígida?
Vamos revisitar algumas características importantes desse polígono.
Observe no quadro a seguir a classificação dos triângulos, de acordo com as medidas de
seus lados e ângulos, juntamente com algumas propriedades associadas a cada tipo.
onlyyouqj/Freepik
Triângulo escaleno: os três lados têm medidas
diferentes entre si.
• Cada um dos três ângulos internos possui medidas
distintas.
• Quanto maior é o valor da medida do lado, maior é o
valor da medida do ângulo oposto.
41
Uma propriedade importante dos triângulos em relação aos ângulos internos é a seguinte:
C‡lculo da ‡rea
Triângulo qualquer Triângulo equilátero
b
b b L
b ?h L2 ? 3
S5 S5
2 4
A área de um triângulo é a metade do produto da medida de um de seus lados, Todo triângulo equilátero possui as medidas dos ângulos
considerado base, pela altura relativa a ele. Observe que a altura pode ser internos iguais a 60°. Logo, podemos calcular a área de um
interior ao triângulo, pode ser um de seus lados e pode ser exterior ao triângulo. triângulo equilátero da seguinte maneira:
Assim sendo, a área de um triângulo retângulo é a metade do produto dos dois
catetos. L×L× sen 60° L2 3
S= = ×
2 2 2
Exemplo:
Calcular o valor da área de um triângulo retângulo isósceles em que a hipotenusa mede
6 cm.
Como o triângulo dado é retângulo e isósceles, então temos que os
x 6
dois catetos possuem a mesma medida. Considerando x a medida de
cada um dos catetos, em centímetro, pelo teorema de Pitágoras, temos:
x² + x² 5 62 ^ 2x² 5 36 ^ x² 5 18 x
Portanto, a área do triângulo, em centímetros quadrado, é:
x ? x x 2 18
S= 5 5 59
2 2 2
T1 T3 T4
T2
42 CAPÍTULO 4
Atividade 3 – Medidas e ângulos Professor(a), nesta atividade, abor-
daremos a relação entre as unida-
des de medida de ângulo: grau e
radiano. Explore com os estudantes
Explorando as ideias as relações presentes no ciclo
trigonométrico. Em seguida, mos-
Provavelmente, você aprendeu que a unidade usada para medir um ângulo é o grau, como tre alguns ângulos específicos aos
alunos, destacando a veracidade e
os ângulos apresentados a seguir: a aplicabilidade da relação entre as
unidades de medida.
Outra unidade de medida usada para medir arcos de circunferência é o radiano. O radiano
corresponde ao arco cuja medida seja congruente a um raio da circunferência.
O ângulo AÔB da figura, cujo vértice é o centro da circunferência, é denominado ângulo
central. Considerando sempre o percurso anti-horário, o arco da circunferência de origem A e
extremidade B, que representaremos por AB (curva vermelha), está associado ao ângulo AÔB
assinalado. Assim, o arco de origem B e extremidade A (na cor preta, na figura) será represen-
.
tado por BA
Existe uma proporcionalidade entre as medidas dos ângulos centrais e as medidas dos
arcos a eles associados. Por isso, podemos utilizar as mesmas unidades para medir ângulos
centrais e arcos de uma circunferência.
A unidade mais usada para medir arcos e ângulos é o grau (símbolo: °). As figuras a
seguir mostram ângulos centrais e arcos importantes, com suas medidas em grau:
O B A A A5B
A5B O O O
Ângulo giro ou ângulo de uma Ângulo raso Ângulo reto Ângulo nulo
volta Arco de meia-volta Arco de um quarto de volta Arco nulo
Arco de uma volta ou arco ) 5 180°
m(AÔB) 5 m( AB ) 5 90°
m(AÔB) 5 m( AB ) 5 0°
m(AÔB) 5 m( AB
completo
m(AÔB) 5 m( AB ) 5 360°
Exemplos:
C B
a) Nesta figura, os seis pontos marcados dividem a circunferência
em seis arcos congruentes. Calcular, em grau, as medidas dos ar-
e CE
cos AB assinalados.
O arco completo mede 360°. Logo, os arcos AB , BC , DE
, CD e FA
, EF
360°
medem a 5 = 60°. a
6 b
D A
mede b 5 2 ? 60° 5 120°.
mede a 5 60°. O arco CE O
O arco AB
MATEMÁTICA
E F
43
assinalado mede 2p
2p ? 360°
Logo, 24p ? a 5 2p ? 360° ^ a 5 5 30°.
24p
12
11 1
10 2
9 3
a
8 b 4
7 5
6
O menor ângulo formado pelos dois ponteiros é o ângulo (a 1 b) destacado na figura, sendo
b o ângulo percorrido pelo ponteiro das horas entre 4 h e 8 h, e a o ângulo percorrido pelo
mesmo ponteiro entre 8 h e 8 h 20 min. O arco entre duas das 12 marcações consecutivas
do relógio mede 360° : 12 5 30°. Logo, b 5 4 ? 30° 5 120°.
Em uma hora (60 minutos), o ponteiro menor percorre 30°, e a é o ângulo que ele percorre
em 20 minutos. Temos a regra de três:
ângulo
tempo
percorrido
60 min 30°
20 a
min
Obtemos a 5 10°. Logo, o menor ângulo entre os dois ponteiros mede 10° 1 120° 5 130°.
Explorando as ideias
tem a mesma medida r do raio da circunferência. Dizemos,
Na figura a seguir, o arco AB
nesse caso, que o arco AB e o ângulo correspondente AÔB medem 1 radiano (em símbolo: 1 rad).
44 CAPÍTULO 4
B
O a r
r
A
2p ? 1 rad 5 2rad
Assim que dermos uma volta completa em uma circunferência, podemos dizer que com-
pletamos 1 volta, ou completamos um arco de 360º, ou ainda um arco de 2 rad. E quanto aos
outros arcos, podemos calculá-los? Sim, podemos; basta utilizar uma regra de três.
p
90° 5
2
2p p
120° 5 60° 5
3 3
3p p
135° 5 45° 5
4 4
5p p
150° 5 30° 5
6 2 1 6
180° 5 p 0°
360° 5 2p
7p 3 4 11p
210° 5 330° 5
6 6
5p 7p
225° 5 315° 5
4 4
4p 5p
240° 5 300° 5
3 3p 3
270° 5
2
Exemplos:
a) Em uma circunferência, um arco cujo comprimento é 40 cm, mede 5 rad. Calcular a me-
dida do raio dessa circunferência, em centímetro.
Como o arco mede 5 rad, seu comprimento em centímetro é igual a 5 ? r, sendo r o raio
da circunferência: 5 ? r 5 40 cm ^ r 5 8 cm.
b) Em uma circunferência cujo raio mede 10 cm, marca-se um arco cujo comprimento é
6 cm. Obtenha a medida desse arco, em radiano.
Se o raio mede 10 cm, um arco de 1 rad tem comprimento igual a 10 cm. Sendo x a me-
dida do arco em radiano, temos a regra de três:
45
Convertendo unidades
A conversão da medida de um arco ou ângulo de grau para radiano ou de radiano para
grau costuma ser feita por regra de três, tomando-se como referência a correspondência de
medidas no arco de meia-volta.
Exemplos:
1) Converter 135° para radiano.
Se x é a medida correspondente em radiano, temos a regra de três:
135° ? p rad 3p
Portanto, 180°x 5 135° ? p rad ^ x 5 5 rad.
180° 4
2p
2) Converter rad em grau.
5
2p 2 2
Nesse caso, basta substituir p rad por 180°: rad 5 ? p rad 5 ? 180° 5 72°.
5 5 5
5p
c) rad para grau.
4
225o
11p
d) rad para grau.
6
330o
46 CAPÍTULO 4
Professor(a), nesta atividade,
Atividade 4 – Informações em gráficos apresentamos diferentes tipos de
gráficos aos estudantes, facilitando
o uso das informações exibidas em
gráficos e tabelas para fazer infe-
Explorando as ideias rências. Analise e discuta com os
estudantes cada um desses grá-
As funções podem ser representadas por meio de gráficos, tabelas ou fórmulas. A seguir, ficos, bem como a resolução das
perguntas orientadoras propostas
apresentamos alguns exemplos de funções acompanhados de suas respectivas representa- na seção Agora é sua vez!
ções gráficas.
Estados Unidos 15 mi
Arábia Saudita 12 mi
Rússia 10,8 mi
Iraque 4,45 mi
Irã 3,99 mi
China 3,98 mi
Canadá 3,66 mi
Emirados Arabes 3,11 mi
Kwait 2,92 mi
Índia 2,52 mi
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Disponível em: www.moneyreport.com.br/economia/preco-do-petroleo-
dispara-apos-ataques-a-arabia-saudita. Tradução livre para o português.
Acesso em: 2 jul. 2020.
Exemplo:
Esse gráfico associa, a cada país, a produção de petróleo, em milhões de toneladas. A variá-
vel produção é função da variável país
19,02%
24%
15,04%
18%
9,49%
8,41%
7,72%
7,33%
12%
5,30%
4,08%
3,42%
6%
0
TOYOTA
OUTROS
FIAT
GM
VW
RENAULT
FORD
JEEP
NISSAN
HYUNDAI
47
Exemplo:
Esse gráfico associa, a cada montadora, a porcentagem de participação nas vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil
em fevereiro de 2019. A variável porcentagem de vendas é função da variável montadora.
Biomassa
8,2%
Gás natural Nuclear
10,5% 2,6%
Hidráulica
65,2%
Exemplo:
Esse gráfico associa, a cada fonte de energia, seu percentual de participação na matriz energética brasileira. A variável par-
ticipação percentual é função da variável fonte de energia.
Gráfico de linhas
Exemplo:
%
8
7 6,47
6
5
4 3,07
3 2,13
2 1,04
1 0,30
0 20,35 0,26
21
22
23
24 24,10
25 24,38
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Esse gráfico associa, a cada ano de 2010 a 2018, a taxa de crescimento do PIB real per capita do Brasil, em relação ao ano
anterior. A variável taxa de crescimento do PIB real per capita é função da variável ano.
48 CAPÍTULO 4
Tabela
Exemplo:
AL BA CE MA PB PE PI RN SE
Fonte: IBGE.
Essa tabela associa, a cada estado da região Nordeste do Brasil, sua população aproximada
em 2019. A variável população é função da variável estado.
b) Segundo o gráfico de barras horizontais, qual era a razão, em 2019, entre a produção
de petróleo do país em terceiro lugar e a produção do país em primeiro lugar?
0,72
c) Com base no gráfico de setores, qual foi a porcentagem de participação das fontes de
energia renováveis no total de energia consumida no Brasil em 2017? Pesquise quais
das fontes que constam do gráfico são renováveis.
80,3%
d) De acordo com o gráfico de linhas, em quais anos, durante o período de 2010 a 2018,
ocorreram taxas positivas de crescimento do PIB real per capita no Brasil em compa-
ração com o ano anterior?
Todos, exceto 2014, 2015 e 2016.
49
Prepara Saeb
H19: Identificar representações algébricas que expressem a relação de interdependência entre duas grandezas.
ìï x 1 k 5 y
1. A soma de k com q que faz com que o gráfico a seguir seja a representação geométrica do sistema linear í é um
número múltiplo de: ïî23 x 1 y 5 q
y
5
1
(21, 0)
27 26 25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 x
21
22
23
24
x a) 2.
b) 3.
c) 5.
d) 7.
e) 11. H19: Identificar representações algébricas que expressem a relação de interdependência entre duas grandezas.
2. Em um bar de praia, o aluguel do futebol de mesa é fixado da seguinte maneira: paga-se um valor de R$ 5,00, com direito a 5
bolas, e mais R$ 0,50 por bola extra.
A função f(x) que representa o valor, em reais, a ser pago por um jogo, em que foram usadas x bolas extras é
a) f(x) 5 0,50x.
b) f(x) 5 5,50x.
c) f(x) 5 0,50x 2 2,50.
x d) f(x) 5 5,00 1 0,50x.
e) f(x) 5 0,50x 1 2,50. H10: Estabelecer relações entre diferentes unidades de medida (comprimento, massa, capacidade, área, volume).
3. Deseja-se revestir com fórmica todo o tampo da mesa de um escritório, incluindo-se as laterais desse tampo. O tampo dessa
mesa tem 1,20 m de comprimento por 60 cm de largura e 10 cm de espessura. A parte de baixo desse tampo não será revestida.
A quantidade exata de fórmica necessária para fazer o serviço, em metros quadrados, é
x a) 1,08.
b) 1,06.
c) 1,00.
d) 0,96.
e) 0,90.
50 CAPÍTULO 4
Prepara Saeb
H26: Avaliar propostas de intervenção na realidade, utilizando informações expressas em gráficos ou tabelas.
4. A seguir, é possível observar o planejamento orçamentário da União aplicado no ano de 2014 para diversos setores estratégicos
do Brasil , conforme estudos realizados pela Auditoria Cidadã da Dívida, com base em dados publicados pelo Senado Federal
brasileiro.
Orçamento Geral da União (Executado em 2014) – Total = R$ 2,168 trilhão
Relações Exteriores
0,11%
Assistência Social
3,08%
Saúde
Cultura
3,98%
0,04%
Trabalho
3,21%
Direitos da Cidadania
Educação 0,03%
3,73%
Juros e Urbanismo
0,06%
Amortizações da
Dívida
45,11% Previdência
Social Habitação
21,76% 0,00%
Gestão Ambiental
0,16%
Saneamento
0,47%
Ciência e Tecnologia
0,47%
Agricultura
Transferências a 0,47%
estados e municípios Organização Agrária
21,76% 0,12%
Comunicações
0,12% Comércio e Serviços
0,10%
Fonte: http://www8d.senado.gov.br/dwweb/abreDoc.html?docld=92718 Notas*: 1) inclui o “refinanciamento" da dívida, pois o governo contabiliza neste item
grande parte dos juros pagos. 2) os com juros e amortizações da dívida se referem aos GNDs 2 e 6, e foram desmembrados da função "Encargos especiais". 3) as transferências a
estados e municípios se referem ao programa 0903 – “Operações Especiais: Transferências Constitucionais e as Decorrentes de Legislação Específica", e também foram desmem-
bradas da função "Encargos especiais". 4) os demais gastos da função "Encargos especiais" foram referidos no gráfico como sendo "Outros encargos especiais", e representam
principalmente despesas com o ressarcimento ao INSS de desonerações tributárias, subsídios à tarifa de energia elétrica, pagamento de precatórios, entre outras. 5) O gráfico não
inclui os "restos a pagar" de 2014, executados em 2015.
*A Auditoria Cidadã da Dívida utiliza o termo Notas no sentido de observações
x d) A União destinou a mesma quantia para a Cultura e o Desporto e Lazer, no ano de 2014.
e) O gráfico é dividido em menos de 8 setores.
51
Prepara Saeb
H21: Resolver situação-problema cujos dados estejam expressos em gráfico cartesiano que mostre a variação de duas grandezas.
5. (Enem) Em uma prova de 100 m rasos, o desempenho típico de um corredor padrão é representado pelo gráfico a seguir:
12
10
Velocidade (m/s)
8
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Tempo (s)
Pontos acumulados
12
8 Estrela
Alvorada
0
Jogo 1 Jogo 2 Jogo 3 Jogo 4 Jogo 5 Jogo 6
O Estrela e o Alvorada disputarão agora entre si a sétima e última partida, que indicará o campeão do torneio. Com base no
gráfico apresentado,
a) até agora, as duas equipes obtiveram o mesmo número de vitórias.
b) o Alvorada já obteve 3 vitórias e 1 empate.
c) o Estrela foi derrotado apenas uma vez até agora.
x d) o Estrela precisa apenas de um empate na última partida para ser o campeão.
e) só uma das duas equipes obteve, até o jogo 6, duas vitórias consecutivas.
52 CAPÍTULO 4
Prepara Saeb
Descritor: H7 - Identificar características de polígonos ou sólidos (prismas, pirâmides, cilindros).
7. A figura mostra um triângulo ABC, do qual são dadas as medidas de um ângulo interno e de um ângulo externo.
86°
133°
B C
O saldo da balança comercial em um determinado período é a diferença entre o total de exportações e o total de importações
do período, nessa ordem. Com base nos dados da tabela, no período considerado,
x a) o maior saldo da balança comercial ocorreu no mês de dezembro.
b) o mês em que o Brasil mais importou foi o de outubro.
c) o saldo da balança comercial decresceu mês a mês.
d) o saldo da balança comercial foi positivo em todos os meses.
e) o total das importações cresceu mês a mês.
9. A figura representa uma estrutura metálica construída por um serralheiro. Ela é formada por quatro barras retilíneas: AB, AD,
AC e BC.
H7: Identificar características de polígonos
ou sólidos (prismas, pirâmides, cilindros).
A Resolu•‹o: Gabarito A.
Temos que AB 5 AD, logo o ângulo forma-
do por esses dois segmentos com BC será
50º. O ângulo D tem 130º (complementar
Sabe-se que AB, AD e DC (parte da barra BC) têm o mesmo comprimento, e que as barras AB e BC formam ângulo agudo de 50o.
Utilizando seus instrumentos de trabalho, o serralheiro mediu o ângulo agudo formado pelas barras AC e BC.
A medida obtida por ele foi:
x a) 25o d) 35o
b) 30o e) 40o
o
c) 32
10. Na empresa em que trabalha, Pedro recebe um salário mensal fixo de R$ 600,00, acrescido de uma comissão de 4% sobre o total
de suas vendas no mês. Se em um determinado mês ele recebeu um total de R$ 1.180,00, suas vendas nesse mês totalizaram
a) R$ 4.000,00. H19: Identificar representações algébricas que expressem a relação de interdependência entre duas grandezas.
b) R$ 14.000,00.
x c) R$ 14.500,00.
MATEMÁTICA
d) R$ 14.800,00.
e) R$ 15.000,00.
53
Anotações
54 CAPÍTULO 4
5
Vl
ad
im
ir W
ran
ge
/Sh
utt
ers
JUROS E GEOMETRIA
toc
k
Quando uma pessoa empresta ou aplica dinheiro em uma instituição financeira, recebe Avaliar propostas
de intervenção
rendimentos em dinheiro, denominados juros. Quando pega um empréstimo, tem uma dívida. Juros
na realidade,
simples
Então, ela paga juros ao credor dessa dívida. utilizando H18
e juros
cálculos de
composto.
Os juros relativos a um empréstimo, uma aplicação ou uma dívida são calculados com base porcentagem e/
ou juros.
em uma taxa percentual, na unidade de tempo. Por exemplo, uma taxa de 2% ao mês significa
Identificar
que, em um mês, os juros corresponderão a 2% do valor inicial, aplicado ou devido. características
Polígonos:
de polígonos
quadriláteros
ou sólidos H7
e suas carac-
Exemplo: terísticas.
(prismas,
pirâmides,
Aplicando-se R$ 3.500,00 a uma taxa de 0,5% ao mês, os juros obtidos em 1 mês são: cilindros).
0,5% de R$ 3.500,00 5 0,005 ? R$ 3.500,00 5 R$ 17,50 Avaliar
propostas de
Em operações de empréstimo ou aplicação financeira, as variáveis envolvidas são: intervenção
na realidade
• o capital C: valor do empréstimo ou da aplicação; Área: utilizando
decomposi- cálculos de
H14
• o tempo t: tempo de duração do empréstimo ou da aplicação; ção de figu- perímetros, área
ras planas. de superfícies
• os juros J: valor pago pelo empréstimo ou os rendimentos da aplicação; planas ou
volume
• a taxa i: porcentagem a ser pago de juros, em relação ao capital, na unidade de tempo; de blocos
retangulares.
• o montante M: soma do capital emprestado, ou aplicado, com os juros. Avaliar
propostas de
intervenção
Problemas na realidade,
Juros simples envolvendo
gráficos.
utilizando
informações
H26
expressas em
No regime de juros simples, o valor dos juros é calculado com base apenas no valor inicial. gráficos ou
Vejamos um exemplo: tabelas.
Lucas emprestou R$ 2.500,00 para seu amigo João. O acordo feito entre eles era de que o Professor(a), inicie a aula
empréstimo seria pago em 8 meses, com uma taxa de juros simples de 5% ao mês. Qual será o abordando o conceito de juros
e, em seguida, explore os
valor total que João terá que pagar a Lucas? juros simples e compostos.
De acordo com o problema, temos: Ao resolver as atividades com
os alunos, leve em conside-
• o capital (C): valor inicial do empréstimo = R$ 2.500,00; ração o período e as taxas
envolvidas. Apresente à turma
• o tempo (t): tempo de duração do empréstimo = 8 meses; problemas que exijam diferen-
tes cálculos.
5
• a taxa (i): porcentagem mensal a ser paga de juros = 5% = = 0,05.
100
55
Para obter o valor total que João terá de pagar a Lucas, o Montante (M), somamos o capital
ao valor dos juros:
M=C+J
M = 2 500 + 1 000 = 3 500 reais
Portanto, João terá de pagar um valor total de R$ 3.500,00 a Lucas.
Generalizando, em uma operação de juros simples, se um capital C, emprestado ou apli-
cado a uma taxa i, durante um tempo t, com i e t expressos na mesma unidade de tempo, os
juros J e o montante M são dados por:
J5C?i?t e M5C1J
Quando a taxa i e o tempo t são expressos em unidades de tempo diferentes, antes deve-se
fazer a conversão, de modo que ambas as variáveis fiquem expressas na mesma unidade.
2 Um capital de R$ 16.000,00 é aplicado a juros simples. Se a taxa é de 0,5% ao mês (a.m.), determine o rendimento e o montante
acumulado em 1 ano e 8 meses.
Os dados são: C 5 16 000 reais; i 5 0,5% a.m. 5 0,005 a.m.; t 5 1 ano e 8 meses 5 20 meses.
De J 5 C ? i ? t, temos: J 5 16 000 ? 0,005 ? 20 5 1 600. Portanto, os juros totalizam R$ 1.600,00.
M 5 C 1 J 5 16 000 1 1 600 5 17 600. Assim, o montante acumulado foi de R$ 17.600,00.
3 Carlos emprestou R$ 25.000,00 a um amigo, no sistema de juros simples, a uma taxa de 0,4% ao mês. Algum tempo depois,
ele recebeu de volta um montante de R$ 26.500,00. Determine o tempo de empréstimo.
Os dados são: C 5 25 000 reais; i 5 0,4% a.m. 5 0,004 a.m.; M 5 26 500 reais.
De M 5 C 1 J, temos: 26 500 5 25 000 1 J ^ J 5 1 500 reais.
De J 5 C ? i ? t, temos: 1 500 5 25 000 ? 0,004 ? t ^ 1 500 5 100t ^ t 5 15 meses.
Como a taxa utilizada é mensal, o tempo é de 15 meses.
56 CAPÍTULO 5
Explorando as ideias
Juros compostos
No regime de juros compostos, os juros incidem não apenas no valor inicial, mas também
sobre os juros acumulados. Os juros são capitalizados, ou seja, são adicionados ao capital em
cada período (como dia, mês, ano, etc.). Dessa forma, a cada período (dia, mês, ano, etc.), o valor
do investimento é acrescido dos juros relativos ao período anterior.
Vamos analisar o seguinte problema: Camilo aplicou R$ 3.000,00 a uma taxa de juros fixa
de 2% ao mês. Ao final de cada mês, seu saldo é acrescido dos juros relativos àquele mês; por
isso, o fator de aumento mensal de sua aplicação é 100% 1 2% 5 102% 5 1,02. Supondo que
ele não faça retiradas intermediárias, veja o montante M de sua aplicação no final dos cinco
primeiros meses:
• Final do 1o mês: M1 5 3 000 ? 1,02
• Final do 2o mês: M2 5 M1 ? 1,02 5 3 000 ? 1,02 ? 1,02 5 3 000 ? (1,02)2
• Final do 3o mês: M3 5 M2 ? 1,02 5 3 000 ? (1,02)2 ? 1,02 5 3 000 ? (1,02)3
• Final do 4o mês: M4 5 M3 ? 1,02 5 3 000 ? (1,02)3 ? 1,02 5 3 000 ? (1,02)4
• Final do 5o mês: M5 5 M4 ? 1,02 5 3 000 ? (1,02)4 ? 1,02 5 3 000 ? (1,02)5
Analisando a sequência de montantes obtida, observa-se que, no final de t meses, o mon-
tante da aplicação será M 5 3 000 ? (1,02)t.
Nessa operação, os juros são capitalizados, ou seja, são adicionados ao capital a cada mês.
Dessa forma, a cada mês, o valor do investimento é acrescido dos juros relativos ao mês anterior.
Dizemos que essa operação foi feita no sistema de juros compostos ou capitalizados. No
caso, a capitalização dos juros pode ser diária, mensal, trimestral, anual, etc.
Na fórmula obtida para o montante M, a variável t aparece como expoente do fator mensal
1,02. Isso significa que o montante cresce com o tempo segundo uma função exponencial, dife-
rentemente da situação dos juros simples, em que o montante cresce segundo uma função afim.
Assim, no sistema de juros compostos, se um capital C é aplicado durante um tempo t, a
uma taxa fixa i, na mesma unidade de tempo, o montante M da aplicação, após o tempo t, é
dado por:
M 5 C ? (1 1 i)t
Observe que, no caso dos juros compostos, obtemos inicialmente o montante. Com base
nele, podemos obter os juros, lembrando que o montante M é a soma do capital C com os juros
J, ou seja, M 5 C 1 J. Logo,
J5M2C
57
Agora Ž sua vez!
1 Mariana está planejando uma viagem. Para pagar os gastos da viagem, ela investiu R$ 5.000,00 em uma aplicação financeira
que rende juros compostos a uma taxa de 20% ao ano. Se ela mantiver o dinheiro aplicado por 24 meses, qual será o rendi-
mento dessa operação?
De acordo com o problema, temos:
• capital (C) = 5 000;
• taxa (i) = 0,20;
• tempo (t) = 24 meses. Como a taxa de juros é anual, devemos transformar os meses em ano, no caso 24 meses = 2 anos.
A fórmula para calcular o montante de uma aplicação a juros compostos é M = C ? (1 + i)t. Temos:
M = 5 000 ? (1+ 0,2)2
M = 5 000 ? (1,2)2
M = 5 000 ? 1,44
M = 7 200
Logo,
M=C+J
J=M–C
J = 7 200 – 5 000
J = 2 200
2 Paulo tomou um empréstimo de R$ 6.000,00 em um banco, no sistema de juros compostos, a uma taxa fixa de 5% ao ano
durante 4 anos. Determine os juros pagos por ele.
Os dados do problema são: C 5 6 000; i 5 5% a.a. 5 0,05 a.a.; t 5 4 anos. Assim: M 5 C ? (1 1 i)t 5 6 000 ? (1 1 0,05)4 5
5 6 000 ? (1,05)4 ã 6 000 ? 1,2155 5 7 293.
Temos, finalmente, J 5 M 2 C 5 7 293 2 6 000 5 1 293. Portanto, o juros foram de, aproximadamente, R$ 1.293,00.
3 Um capital de R$ 20.000,00 foi aplicado a juros compostos e, em 3 meses, rendeu R$ 913,57. Determine a taxa mensal da
aplicação.
Os dados são: C 5 20 000; J 5 913,57; t 5 3 meses. Logo, M 5 C 1 J 5 20 000 1 913,57 ^ M 5 20 913,57. De M 5 C ? (1 1 i )t,
temos: 20 913,57 5 20 000 ? (1 1 i )3 ^ (1 1 i )3 ã 1,0457 ^ 1 1 i ã 3
1, 0457 ≈ 1, 015 .
Logo, i ã 0,015, e a taxa foi de, aproximadamente, 1,5% ao mês.
58 CAPÍTULO 5
Atividade 2 – O losango e suas características
Professor(a), para o desen-
Explorando as ideias volvimento desta atividade,
defina os principais tipos de
Quadriláteros são polígonos formados por quatro lados. Conforme o paralelismo dos la- quadriláteros, destacando o
dos, os quadriláteros podem ser classificados em: losango e suas propriedades.
M
D B
Exemplo
Determine a medida dos ângulos Pˆ e Nˆ no losango representado na imagem a seguir:
M b = 2x – 6o
P o
N
a = 3x – 4
MATEMÁTICA
59
Sabemos que, em um losango, os ângulos opostos são congruentes, ou seja, os ângulos
Pˆ e Nˆ possuem a mesma medida. Além disso, como a diagonal divide o ângulo em duas partes
iguais, logo temos que a = b. Ou seja:
3x – 4° = 2x + 6°
3x – 2x = 6° + 4°
x = 10°
Logo, a = 3 ? 10° – 4° = 30° – 4° = 26°; e como a = b, segue que b = 26°.
µ = 2 · 26° = 52°
Portanto, P$ = N
70o
X Y
No losango, os ângulos opostos são congruentes entre si, e a diagonal divide o ângulo em duas partes de mesma medida. Logo,
z = 2 ? 70° = 140° e x = 2 ? y.
A soma dos ângulos internos de um triângulo é 180°. Então, temos que: y = 180° – 70° – 90° = 20°.
Como x = 2 ? y e y = 20°, então podemos concluir que x = 2 ? 20° = 40°.
A C
E
Sabemos que as diagonais de um losango são perpendiculares e se interceptam no ponto médio, dividindo-se em duas partes de
12 cm 8 cm
mesma medida. Logo, AE 5 5 6 cm e BE 5 5 4 cm.
2 2
O triângulo ABE é retângulo em E. Pelo teorema de Pitágoras, (AB)2 5 (AE)2 1 (BE)2 5 62 1 42 5 52 ^ AB 5 2 13 cm.
Como os quatro lados do losango são congruentes, então seu perímetro é P 5 4 ? 2 13 cm 5 8 13 cm.
60 CAPÍTULO 5
Atividade 3 – Área: decomposição de figuras planas
Professor(a), ao calcular áreas de
Explorando as ideias figuras planas, em certos casos,
não é viável aplicar diretamente
A imagem a seguir ilustra uma janela. O que você faria para descobrir a área dessa janela? fórmulas específicas para essa
finalidade. Assim, a decomposição
das figuras em formas conhecidas
torna-se uma abordagem eficaz
para determinar as áreas dessas
figuras planas.
50 cm
30 cm
Para determinar a área de uma figura plana mais complexa, é necessário realizar a decom-
posição dessa figura em formas geométricas mais simples, como triângulos, círculos e retângu-
los, cujas áreas já sabemos calcular. A área da figura original é obtida ao adicionarmos as áreas
das figuras geométricas resultantes dessa decomposição.
A janela pode ser decomposta em um retângulo e um semicírculo (metade do círculo).
50 cm
30 cm
Área do retângulo = base · altura = (30 cm) · (50 cm) = 1 500 cm2.
O diâmetro do círculo mede 30 cm. O valor da medida do raio é a metade do valor da me-
dida do diâmetro, ou seja, o raio mede 15 cm.
p×raio2 3,14 ⋅152
Área do semicírculo = ≈ = 353,25 cm2.
2 2
Assim sendo, a área total da janela é de, aproximadamente, 1 500 cm² + 353,25 cm² =
= 1 853,25 cm2.
4m
MATEMÁTICA
5m
61
Qual é a área total da região a ser pintada?
Sugestão: Considere 3 como aproximação para p.
Área do retângulo = b · h = (4 m) · (5 m) = 20 m².
3 × (2 m) 3 × ( 4 m ) 12 m2
2
p ×r2
2
55 cm
30 cm
40 cm
Área do retângulo = base · altura = (30 cm) · (40 cm) = 1 200 cm².
base · altura ( 40 cm) × éë(55 cm) - ( 30 cm)ùû ( 40 cm) × [ 25 cm] = 1000 cm2 = 500 cm².
Área do triângulo = = =
2 2 2 2
Portanto, a área total do pentágono é de 1 200 cm² + 500 cm² = 1 700 cm².
62 CAPÍTULO 5
Atividade 4 – Problemas envolvendo gráficos
Professor(a), vamos adentrar no
Explorando as ideias estudo dos gráficos de setores,
com o intuito de interpretar dados
Os gráficos são representações visuais que desempenham um papel fundamental na aná- e realizar inferências.
lise de dados de maneira rápida e eficiente. Um tipo comum de gráfico é o gráfico de setores,
também conhecido como gráfico de pizza. Esse tipo de gráfico, apresentado de forma circular,
divide os dados em diferentes partes, ilustrando a porcentagem de cada parte em relação ao
todo. Por meio do gráfico de setores, é possível visualizar facilmente quais categorias são maio-
res ou menores em comparação ao conjunto geral.
Exemplo:
Em um município brasileiro, realizou-se um estudo sobre as causas das mortes ocorridas
em determinado ano. O resultado é mostrado no gráfico de setores a seguir. De acordo com as
informações e sabendo-se que 1 540 pessoas morreram por homicídio, qual o número total de
mortes contabilizadas nesse levantamento?
Homicídios
Suicídios
(4%)
Acidentes Outras
trânsito (22%) causas (19%)
Fonte: Dados elaborados para fins didáticos.
Uma vez que a soma das porcentagens referentes aos setores resulta em 100%, chamando
de H a porcentagem de mortes por homicídio no município em questão (que não é informada
no gráfico de setores), determina-se H da seguinte maneira:
55% de T = 1540
55
×T = 1540
100
0 , 55 × T = 1540
1540
T=
0 , 55
T = 2 800 mortes
MATEMÁTICA
63
Agora Ž sua vez!
1 O professor de Educação Física de uma escola realizou uma pesquisa com seus 250 alunos para conhecer o esporte preferido
entre eles. Cada aluno podia fazer uma única indicação. Os dados da pesquisa estão representados no gráfico de setores a seguir.
6%
8%
14% 40%
32%
b) Qual é o esporte preferido pela maioria dos alunos que participaram da pesquisa? Com que porcentagem?
Futebol, com 40% de indicações.
2 Um nutricionista calculou o IMC (Índice de Massa Corporal) de seus pacientes e, de acordo com os valores obtidos, classifi-
cou-os em quatro categorias: “Abaixo do peso”, “Peso normal”, “Sobrepeso” e “Obesidade”. Com base nessa classificação, esse
profissional elaborou o gráfico de setores a seguir:
18
24
Abaixo do peso
Peso normal
Sobrepeso
Obesidade
6
12
64 CAPÍTULO 5
6
Vl
ad
im
ir W
ran
ge
/Sh
utt
ers
DESIGUALDADES, FIGURAS
toc
k
PLANAS E DADOS
1 1
4 2 2 x
MATEMÁTICA
65
Os sinais mais (1) e menos (2) no esboço do gráfico indicam os sinais de y para x < 4 (grá-
fico acima do eixo x) e para x > 4 (gráfico abaixo do eixo x), respectivamente.
Na inequação se quer saber quando ocorre 23x 1 12 > 0, ou seja, y > 0; isso ocorre quan-
do x < 4, e esta é, portanto, a solução da inequação.
Nas inequações, o símbolo de igualdade não é utilizado sozinho, como nas equações. Por
isso, as inequações também são chamadas de desigualdades.
Para comparar dois números x e y, por exemplo, podemos fazer as seguintes leituras, quan-
do se trata de inequações:
1. x < y (significa que x é menor que y)
2. x > y (significa que x é maior que y)
3. x , y (significa que x é menor ou igual a y)
4. x . y (significa que x é maior ou igual a y)
66 CAPÍTULO 6
3 Represente, por meio de uma desigualdade, cada uma das sentenças a seguir.
a) m é menor que n. m < n d) a não excede b. a , b
b) p excede q. p > q e) k não é menor que h. k . h
c) x é, pelo menos, igual a y. x . y f ) z não é maior que t. z , t
4 Com base na desigualdade verdadeira 6 < 8, escreva desigualdades verdadeiras equivalentes a ela da seguinte maneira:
a) Adicionando 5 aos dois membros:
6 1 5 < 8 1 5 ou 11 < 13
6 2 3 < 8 2 3 ou 3 < 5
6 · 4 < 8 · 4 ou 24 < 32
67
Professor(a), inicie sua aula
Atividade 2 Ð Circunfer•ncias e c’rculos perguntando se seus alunos
identificam alguma diferença entre
um círculo e uma circunferência.
Explorando as ideias Após as respostas, esclareça que
o círculo representa a superfície
preenchida e a circunferência
representa o contorno dessa
superfície. Em seguida, apresente
Na imagem, podemos destacar:
D os elementos: raio e diâmetro.
1. o ponto A é o centro;
B A
c 2. o segmento BC é o diâmetro;
3. o segmento AD é o raio.
MRS Editorial
A B
d d d d
Figura 2
Figura 1
A figura 2 representa a circunferência da figura 1 “desenrolada”. Ela está representada pelo segmento vermelho, de comprimen-
to C, correspondente ao seu perímetro.
Note que o diâmetro da circunferência (segmento azul, de medida d) cabe três vezes no segmento vermelho e ainda sobra uma
pequena parte (segmento verde na figura).
Isso mostra que a razão entre o comprimento C de uma circunferência e a medida d de seu diâmetro é um número pouco
maior que 3. Isso ocorre em qualquer circunferência, pois, modificando-se o valor de d, o valor de C muda na mesma proporção.
Os matemáticos simbolizaram essa razão constante pela letra grega p (pi). Trata-se de um número irracional: p = 3,14159265...
C
Portanto, se C é a medida do comprimento (perímetro) de uma circunferência e d é a medida de seu diâmetro, 5 p ou, de
d
forma equivalente:
O perímetro de uma circunferência é igual ao produto da constante p pela medida do seu diâmetro:
C5p?d
Como a medida do diâmetro é o dobro da medida do raio (d = 2R), podemos expressar o comprimento C de uma circunferência
também em função da medida de seu raio.
C 5 p ? d ~ C 5 p ? 2R, ou seja:
C 5 2pR
Na prática, vamos utilizar como valor de p algumas de suas aproximações racionais. Entre elas destacam-se os números deci-
22
mais 3,14 e 3,1416 e a fração .
7
Observe o exemplo a seguir.
Se o raio de uma circunferência mede 10 cm, seu comprimento é:
C 5 2 ? p ? 10 cm 5 20p cm à 20 ? 3,14 cm 5 62,8 cm
68 CAPÍTULO 6
Agora Ž sua vez!
Atenção! A partir daqui, a menos que haja indicação contrária, utilize 3,14 como aproximação para p.
2 O diâmetro externo das rodas de um carro mede 45 cm. Se esse carro percorre uma distância de 56,6 km, quantos milhares de
giros completos essa roda executa, aproximadamente?
40
Explorando as ideias
Círculo é a região plana composta de uma circunferência com a região interior a ela. A área de um círculo depende ape-
nas da medida de seu raio. Vamos obter a fórmula que fornece a área A de um círculo em função da medida R de seu raio.
O círculo da figura 1 a seguir, de raio R, está subdividido em dez faixas com cores variadas. Considere que é feito um corte reto
nesse círculo, da circunferência até o centro, segundo a linha tracejada. Em seguida, as dez faixas são “desenroladas” e, agora na
posição horizontal, ficam dispostas como mostra a figura 2.
Figura 1
C = 2πR
MRS Editorial
Figura 2
2πR
Observe que, nessa nova disposição, as dez faixas que compunham o círculo formam uma figura próxima de um triângulo
retângulo cujos catetos medem R e 2pR.
MATEMÁTICA
Se tivéssemos dividido o círculo em 20, 40 ou 100 faixas, por exemplo, e repetíssemos esse procedimento, quanto maior a
quantidade de faixas, a figura 2 ficaria cada vez mais próxima de um triângulo retângulo.
69
Sabemos que a área de um triângulo retângulo é a metade do produto das medidas dos dois catetos. Portanto, a área A do
Exemplos:
a) Se um lago circular tem 40 m de diâmetro, seu raio mede R = 20 m. Logo, a área A de sua superfície é:
A 5 pR2 5 p ? (20 m)2 à 3,14 ? 400 m2 5 1 256 m2
b) Suponha que uma circunferência tenha 88 cm de comprimento. Vamos calcular a área aproximada do círculo correspon-
dente, considerando p 5 3,14.
Se R é o raio da circunferência em centímetros, temos:
70 CAPÍTULO 6
Atividade 3 – Adição e subtração de áreas
Explorando as ideias
Em muitas situações, uma figura é composta de dois ou mais polígonos e o cálculo de sua área se dá pela adição ou subtração
das áreas desses polígonos.
Como exemplo, vamos calcular a área do polígono ABCDEF da figura a seguir, em que lados consecutivos formam ângulo reto.
As medidas indicadas estão em centímetros.
Professor(a), explore com os alunos
A 8 B
F 8 G 12 E
O segmento tracejado CG divide o polígono original em um quadrado cujo lado mede 8 cm e um retângulo em que a base
mede 12 cm, e a altura, 5 cm. Portanto, a área A do polígono é a soma das áreas do quadrado ABGF e do retângulo CDEG. Veja:
AABGF 5 (8 cm)2 5 64 cm2
ACDEG 5 12 cm ? 5 cm 5 60 cm2
A 5 AABGF 1 ACDEG 5 64 cm2 1 60 cm2 5 124 cm2
Agora, vamos determinar a área do polígono por subtração de áreas. Observe a figura a seguir.
A 8 B 12 H
3
D
8 C
F 20 E
As duas linhas tracejadas, prolongamentos dos lados AB e ED do polígono, formam o retângulo BCDH, com 12 cm de compri-
mento e 3 cm de altura. Portanto, a área A do polígono original é a diferença entre as áreas dos retângulos AFEH e BCDH, nessa
ordem. Observe:
AAFEH 5 20 cm ? 8 cm 5 160 cm2
ABCDH 5 12 cm ? 3 cm 5 36 cm2
A 5 AAFEH 2 ABCDH 5 160 cm2 2 36 cm2 5 124 cm2
7 dm
MATEMÁTICA
10
71
Professor(a), comente com os estudantes que alguns gráficos divulgados
visualmente podem ser diferentes, são os chamados gráficos pictóricos,
que inicialmente possuem o mesmo procedimento para sua construção
Atividade 4 – Gráficos pictóricos e depois, é possível usar recursos de desenhos para personalizar o
gráfico. Da mesma forma, eles chamam atenção, mas é preciso realizar
a leitura e a interpretação dos dados divulgados. Após esse momento
Explorando as ideias de discussão, aponte os principais elementos dos gráficos, como título,
legendas e tipos de gráficos.
Os gráficos nos ajudam a entender melhor e mais rapidamente várias informações.
Podemos construir um ponto de vista sobre determinado assunto de acordo com a nossa interpretação dos gráficos e das
informações apresentadas por meio deles.
Os gráficos pictóricos são gráficos que são utilizados para dar maio ênfase aos dados divulgados e para chamar atenção.
Sua apresentação pode ser semelhante ao gráfico de coluna, barras, linhas e circulares. Em geral, a imagem se relaciona com o
assunto da pesquisa.
Vamos conhecer alguns:
O PIB (Produto Interno Bruto) de um país ou de uma região é a soma de todas as riquezas (bens e serviços) produzidas por esse país
ou região em determinado espaço de tempo (PIB anual, PIB mensal, etc.).
O PIB per capita (PIB por indivíduo) é a razão entre o PIB e a população do país ou da região, naquele período.
Exemplo:
Se, em determinado ano, o PIB de um país com 50 milhões de habitantes foi de US$ 350 bilhões, vamos determinar o seu PIB
per capita naquele ano utilizando a notação científica:
• PIB do ano, em US$: 350 ? 109 5 3,5 ? 1011
• População, em número de habitantes: 50 ? 106 5 5,0 ? 107
3, 5 ? 1011
• PIB per capita, em US$/habitante: 5 0,70 ? 104 5 7,0 ? 103
5, 0 ? 107
Assim, o PIB per capita desse país no referido ano foi de US$ 7 000,00/habitante. Na prática, é como se cada habitante desse país
tivesse produzido US$ 7 000,00 naquele ano, em média, em produtos e serviços.
Na maioria das vezes, o PIB per capita de um país, por indicar a riqueza média por habitante, esconde as grandes desigualdades
sociais, como a distribuição dessa riqueza de forma desigual e injusta, em que uma grande porcentagem do PIB se concentra nas
mãos de uma pequena fração privilegiada da população.
O mapa a seguir mostra em que faixas do PIB per capita se encontravam os estados brasileiros em 2017.
50º O
RR AP
Equador
0º
AM
PA MA CE RN
PI PB
PE
AC AL
RO TO SE
BA
MT
DF OCEANO
GO ATLÂNTICO
OCEANO MG
MS ES
PACÍFICO
SP RJ
Produto Interno Bruto
Trópic
per capita do Brasil – 2017 PR o de
Capric
(R$) órnio
SC
12 788,75-20 000,00
RS
20 000,01-30 000,00
30 000,01-45 000,00
45 000,01-80 502,47 0 675
Brasil: R$ 31 833,50
km
Observe que o assunto tem como foco o país, logo, os dados foram divulgados ilustrando o mapa do Brasil com os resultados
obtidos, com apoio de uma legenda, em que as cores ajudam a localizar e comparar as informações da pesquisa.
72 CAPÍTULO 6
Agora Ž sua vez!
Exemplo:
Se os membros de uma família, constituída de pai, mãe e 3 filhos, têm um rendimento mensal total de R$ 3.500,00 por mês,
a renda familiar per capita é de:
R$3500, 00
5 R$ 700,00/pessoa.
5pessoas
O infográfico a seguir mostra a renda mensal domiciliar per capita dos estados brasileiros no ano de 2017.
PSboom/Shutterstock
a) Qual estado possui a menor renda per capita? Qual é esse valor ?
Alagoas. R$ 658,00.
d) Analise os dados apresentados e produza um pequeno texto com suas conclusões, considerando os cálculos e as infor-
mações apresentadas no gráfico.
Resposta pessoal.
MATEMÁTICA
73
Prepara Saeb
1. Ana comprou uma televisão que custa R$ 600,00. Como 5. Em uma escola de Ensino Fundamental, foi feita uma pes-
pagou à vista, teve um desconto de 20%. O preço que Ana quisa sobre a preferência esportiva dos alunos, totalizando
pagou por essa televisão foi: H17: Avaliar propostas de 120 alunos entrevistados. O resultado pode ser visto no
intervenção na realidade,
a) R$ 480,00. Gabarito: A utilizando cálculos de gráfico a seguir.
porcentagem e/ou juros.
20 Nessa pesquisa, de acordo com o gráfico,
b) R$ 570,00. ? 600 5 120
100
c) R$ 580,00. 600 2 120 5 480 H26: Avaliar propostas de
intervenção na realidade, Preferência por
d) R$ 588,00. utilizando informações modalidades esportivas
expressas em gráficos
2. Observe com atenção as figuras abaixo, numeradas de 1 a 8. ou tabelas
5%
Outros
1 2 3 4 10%
Natação 40%
Futebol
15%
5 6 7 8 Basquete
4. Numa eleição para prefeito, votaram 3 850 eleitores. O can- Disponível em: http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2015/
01/bancos-baixam-valor-minimo-da-transferencia-ted-para-r-500.html.
didato eleito obteve 2 310 votos. Em relação ao total de Acesso em: 1o nov. 2015.
votantes, a porcentagem de votos obtida por esse candi-
dato foi de: H17: Avaliar propostas de intervenção na realidade,
utilizando cálculos de porcentagem e/ou juros. H19: Identificar representações
a) 60%. a) s – 300 . 500. algébricas que expressem a relação de
b) s 1 300 . 500. interdependência entre duas grandezas
b) 65%.
c) 70%. Gabarito: A c) s – 500 , 300.
2310
5 0,6 5 60%
d) 75%. 3850 d) s 1 500 , 300. Gabarito: A
74 CAPÍTULO 6
Prepara Saeb
7. A lição de casa de Mariana pedia para separar as figuras abaixo em dois grupos. No grupo 1, deveriam ficar as figuras com 6
faces, e as demais figuras deveriam ir para o grupo 2.
A alternativa que indica todas as figuras que ficaram no grupo 2 é: Gabarito: Alternativa D
H14: Avaliar propostas de
intervenção na realidade utilizando
cálculos de perímetros, área de
superfície ou volume de blocos
retangulares.
A B C D E
a) B e C. c) A, B e C.
b) D e E. d) A, D e E.
8. Os pais de Lucas adquiriram um terreno retangular, onde pretendem construir uma chácara. Eles vão cercar essa área com
4 voltas de arame.
Área adquirida pelos pais de Lucas
Gabarito: Alternativa D
Considerando que o lado de cada quadradinho mede 10 metros, o número necessário de metros de arame para fazer a cerca é:
a) 540.
b) 1 080.
c) 1 620.
d) 2 160.
9. A figura a seguir, cujas medidas estão em metros, representa o formato de uma piscina em que todos os cantos formam ângulos
retos.
1,80
H14: Avaliar propostas de
intervenção na realidade utilizando
cálculos de perímetros, área de
3,20 superfície ou volume de blocos
retangulares.
3,00
2,80
O proprietário resolveu colocar uma borda de mármore em torno de toda a piscina, e o pedreiro cobra R$ 12,00 por metro
linear de mármore assentado. Dos valores a seguir, o que mais se aproxima do valor gasto, em reais, para a execução desse
serviço é:
a) 129.
b) 130.
MATEMÁTICA
c) 259.
d) 260. Gabarito: C
75
Prepara Saeb
10. A expectativa de vida de um país se relaciona diretamente com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que reúne os
índices referentes às condições econômicas, sociais e educacionais de uma população. H25: Utilizar informações expressas
em gráficos ou tabelas como recurso
Analise os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). para a construção de argumentos.
Gráfico 1 Gráfico 2
Folha de S. Paulo/Folhapress
EXPECTATIVA DE VIDA PARA EXPECTATIVA DE VIDA POR
HOMENS E MULHERES NO PAêS REGIÃO DO PAÍS EM 2005
Média
73,2
no Brasil
73,5
Relacionando as informações apresentadas nos dois gráficos, pode-se afirmar que ambos:
a) apontam que a menor expectativa de vida é a dos brasileiros nordestinos.
b) apresentam dados que comprovam que a região Sul do Brasil tem o IDH mais alto.
c) indicam que a expectativa média de vida do brasileiro foi de 71,9 anos, em 2005.
d) registram dados de pesquisas feitas em dois anos: 2000 e 2005. Gabarito: Gabarito C
76 CAPÍTULO 6
7
Vl
ad
im
ir W
ran
ge
/Sh
utt
ers
ENTRE NÚMEROS E FIGURAS
toc
k
77
Agora Ž sua vez!
1 Um smartphone custa R$ 1 500,00 em determinada loja. Se o cliente optar pelo pagamento à vista, a loja concede um desconto
de 10% sobre esse valor. Qual o preço do smartphone à vista?
R$ 1 350,00
2 Um equipamento de segurança custava R$ 1 800,00. No mês seguinte, o equipamento teve um aumento de 10% em seu
preço. No final do ano, a loja fez uma promoção para renovação de estoque: para esse equipamento, a loja ofereceu um
desconto de 25%. Qual o valor final desse produto?
R$ 1 485,00
3 Em determinado mês, o gás de cozinha custava R$ 150,00. No mesmo mês, teve duas reduções seguidas. A primeira foi de
8% e a segunda foi de 12%. Qual o valor final do gás de cozinha?
R$ 121,44
StockPhotosArt/Shutterstock
auxiliar em outras possibilidades
para resolução de problemas.
Os quadriláteros são polígonos que possuem 4 lados e podem ser classificados como con-
vexos ou côncavos.
78 CAPÍTULO 7
Daqui em diante, quando citarmos quadriláteros, já fica entendido que estamos falando
dos quadriláteros convexos.
Elementos de um quadrilátero
Quadriláteros são polígonos de 4 lados e 4 ângulos. Veja os elementos de um quadrilátero
ABCD:
A A x̂
â
B B
bˆ
ŷ
d̂ ĉ ẑ
D C D
C
Vértices: A, B, C e D.
t̂
LadoAs: AB, BC, CD e AD.
Diagonais: AC e BD. Ângulos internos: a , b , c e d
.
Ângulos externos: x , y , z e t .
Lados opostos: AB e CD, AD e BC
(são dois lados não consecutivos).
Paralelogramos
Todo quadrilátero que tem os lados opostos paralelos é denominado paralelogramo.
A D
Ilustrações: MRS Editorial
B H C
79
Trapézios
Todo quadrilátero que tem dois lados opostos paralelos e os outros dois lados opostos não
paralelos é denominado trapézio.
A D
B H C
Trapezoides
Todo quadrilátero que não tem quaisquer dois lados opostos paralelos é denominado trape-
zoide.
B C
Exemplo:
Seja o quadrilátero RSTV. Qual a medida do ângulo x?
R
97º
45º
80º
x
Solução: A soma dos quatro ângulos internos deve ser igual a 360º. Assim,
97º + 80º + 45º + x = 360º
222º + x = 360º
x = 360º – 222º
x = 138º
80 CAPÍTULO 7
Agora Ž sua vez!
1 Determine os valores de x e de y, sabendo que ABCD é um paralelogramo.
D
x = 12o
x+y y = 38o
A 4x + 3y C
3
50o
7x + 14o 4x – 32o
2x + 4o 8x – 4o
B C
b) x = 20o
A D
6x 5x
3x 4x
B C
3 Três ângulos internos de um quadrilátero medem 76°, 123° e 98°. Qual é a medida do maior ângulo externo desse quadrilátero?
117¡
120o
C
x
5x + 48o
MATEMÁTICA
81
Atividade 3 Ð Quadril‡teros: per’metro e ‡rea
Vamos relembrar as fórmulas de cálculo da área de alguns
quadriláteros e o cálculo do perímetro.
Explorando as ideias
Thampapon/Shutterstock
Um show foi realizado em uma praça de formato circular, com
100 m de diâmetro, que ficou completamente lotada. Pelas estima-
tivas dos organizadores do evento, havia na praça cerca de 50 mil
espectadores.
Em eventos como esse, o recomendado é que haja, no máximo, 4
pessoas por metro quadrado. Supondo que o show esteja de acordo
com essa recomendação, a estimativa de público feita pelos organi-
zadores é razoável? Em caso negativo, qual seria uma boa estimativa,
em milhares de pessoas?
Para responder a essas perguntas, é necessário saber como cal-
cular a área de um círculo.
Neste capítulo, vamos rever o cálculo de áreas de triângulos e de
quadriláteros e aprender a calcular áreas de círculos e de suas partes. Converse com os alunos sobre as
Além disso, vamos relacionar medidas de volume e de capacidade. estratégias para determinar essa
estimativa. A melhor estimativa
Vamos estudar como podemos calcular a área e o perímetro de alguns quadriláteros. seria 30 mil pessoas.
Perímetro é a medida do contorno de uma figura plana. O perímetro de um quadrilátero é
obtido somando-se as medidas dos lados.
A área (A) de um retângulo é igual ao produto de suas duas dimensões (base b e altura h).
MRS Editorial
A5b?h
Exemplo:
Se um retângulo tem 12 dm de comprimento e 4 dm de largura, sua área é igual a:
A 5 12 dm ? 4 dm 5 48 dm2
Quadrado é todo quadrilátero em que os quatro lados são congruentes e os quatro ângu-
los internos são congruentes e, como consequência, retos. O quadrado é um tipo específico de
retângulo.
A 5 L2
82 CAPÍTULO 7
Exemplos:
a) Se o lado de um quadrado mede 5 cm, sua área é igual a A 5 (5 cm)2 5 25 cm2.
b) Dada a área de um quadrado, igual a 15 cm2, podemos obter a medida L de seu lado.
Se A 5 15, então: L2 5 15 ~ L 5 15 ou L 5 15 .
Como a medida do lado é um número positivo, o lado mede 15 cm à 3,87 cm.
Explorando as ideias
Paralelogramo é todo quadrilátero cujos lados opostos são paralelos e, consequentemen-
te, congruentes. O quadrado e o retângulo são tipos particulares de paralelogramos.
b
MATEMÁTICA
A5b?h
83
Exemplo:
Se um dos lados de um paralelogramo mede 15 cm e a altura relativa a ele mede 8 cm, sua
área é:
A 5 15 cm ? 8 cm 5 120 cm2
Losango é todo paralelogramo em que os quatro lados são congruentes entre si. Suas
diagonais são perpendiculares e se cortam ao meio. Note que o quadrado é um tipo especial
de losango.
A área (A) de um losango é igual à metade do produto das medidas de suas duas dia-
gonais (D e d).
MRS Editorial
d
D
D⋅d
A5
2
Exemplo:
Se as diagonais de um losango medem 5 cm e 8 cm, sua área é:
5 cm × 8 cm 40 cm2
A5 = 5 20 cm2
2 2
Trapézio é todo quadrilátero em que dois lados são paralelos entre si e os outros dois lados
não são paralelos entre si. Os lados paralelos são as bases, e a distância entre elas é a altura do
trapézio.
A área (A) de um trapézio é a metade do produto da soma das medidas das bases (B e
b) pela medida da altura (h).
b
MRS Editorial
(B + b) ⋅ h
A5
2
Exemplo:
Se as bases de um trapézio medem 10 dm e 6 dm e sua altura mede 5 dm, sua área é:
(10 dm + 6 dm) × 5 dm 16 dm × 5 dm 80 dm
A= = = = 40 dm2
2 2 2
84 CAPÍTULO 7
Agora Ž sua vez!
1 Calcule o perímetro e a área dos quadriláteros a seguir:
a) Paralelogramo
10 dm 8 dm
15 dm
Perímetro = 50 dm; área = 120 dm2
b) Losango
5 cm
12 cm
13 cm
c) Trapézio
10 cm
Ilustrações: MRS Editorial
13 cm 12 cm 15 cm
24 cm
Ângela obterá o mesmo resultado toda vez que lançar o dado? Não podemos afirmar isso
com certeza, pois cada lançamento pode gerar um resultado diferente. Então, Elisa não poderia
saber com antecedência qual face estaria voltada para cima.
Do ponto de vista matemático, um experimento que, quando repetido várias vezes e sob
as mesmas condições, pode gerar resultados diferentes, que não podem ser determinados com
antecedência, é chamado de experimento aleat—rio.
85
Agora, considere outra situação:
Durante a festa junina de uma escola, foi construída uma barraca para a distribuição de
prêmios aos participantes.
Cada participante deve lançar 2 dados honestos. Se a soma dos números da face superior
for maior que 10, ele ganhará o prêmio.
Veja todas as possibilidades de pontos ao lançar 2 dados:
1 1 2 1 3 1
1 2 2 2 3 2
1 3 2 3 3 3
1 4 2 4 3 4
1 5 2 5 3 5
1 6 2 6 3 6
4 1 5 1 6 1
4 2 5 2 6 2
4 3 5 3 6 3
4 4 5 4 6 4
4 5 5 5 6 5
4 6 5 6 6 6
Os pares ordenados (1; 1), (1; 2), (1; 3), (1; 4), (1; 5), (1; 6), (2; 1), (2; 2), (2; 3), (2; 4), (2; 5), (2;
6), (3; 1), (3; 2), (3; 3), (3; 4), (3; 5), (3; 6), (4; 1), (4; 2), (4; 3), (4; 4), (4; 5), (4; 6), (5; 1), (5; 2), (5; 3), (5;
4), (5; 5), (5; 6), (6; 1), (6; 2), (6; 3), (6; 4), (6; 5) e (6; 6) são todas as possibilidades de obtenção de
pontos no lançamento de dois dados. O conjunto de todas essas possibilidades é denominado
espaço amostral desse experimento aleatório.
Exemplo:
Joana, Paulo e Roberta precisam decidir se vão ou não ao parque de diversões. Para isso,
eles realizarão um experimento aleatório. Cada um deles lançará, ao mesmo tempo, uma moe-
da. Para cada moeda, se a face voltada para cima for cara, é um voto para ir ao parque (S); se a
face voltada para cima for coroa, é um voto para não ir ao parque (N).
a) Escreva o espaço amostral para esse experimento.
b) Descreva o evento em que pelo menos dois dos votos são favoráveis a ida ao parque (S).
86 CAPÍTULO 7
Resolução:
a) Como vimos anteriormente, o espaço amostral é o conjunto de todas as possibilidades
de resultado do experimento. Dessa forma, poderemos ter nenhum, um, dois ou três vo-
tos para ir ao parque. Portanto, o espaço amostral é dado por (S; S; S), (S; S; N), (S; N; S),
(S; N; N), N(S; S), (N; S; N), (N; N; S), (N; N; N).
b) O evento “pelo menos dois votos para ir ao parque” é composto de elementos do espa-
ço amostral que tenham dois ou três S (votos para ir ao parque). As possibilidades desse
evento são (S; S; S), (S; S; N), (S; N; S) (N; S; S).
O espaço amostral é dado por (M; M; M), (M; M; F), (M; F; M), (F; M; M), (M; F; F), (F; M; F), (F; F; M), (F; F; F).
2 Lucas viajou para a praia durante três dias. Em cada um desses dias ele sorteava uma carta de uma urna. A urna continha
apenas duas cartas: uma com a letra S, que indicava que Lucas deveria caminhar na praia; e outra com a letra N, que indicava
que Lucas não deveria caminhar na praia. O sorteio feito por Lucas é um experimento aleatório.
De acordo com essas informações, indique o espaço amostral desse experimento.
O espaço amostral é dado por: (S; S; S), (S; S; N), (S; N; S), (N; S; S), (N; N; S), (N; S; N), (S; N; N), (N; N; N).
Explorando as ideias
87
Explorando as ideias
Considere a situação descrita a seguir:
Na compra de um smartphone, um cliente poderia escolher entre as seguintes opções:
COR
ARMAZENAMENTO
32 GB 64 GB 128 GB
32 GB 64 GB 128 GB 3 possibilidades
32 GB 64 GB 128 GB 3 possibilidades
32 GB 64 GB 128 GB 3 possibilidades
9 possibilidades
88 CAPÍTULO 7
8
Vl
ad
im
ir W
ran
ge
/Sh
utt
ers
NÚMEROS REAIS, MEDIDAS E
toc
k
INTERPRETAÇÃO ESTATÍSTICA
89
2 Entre as 200 famílias de uma pequena comunidade, foi feita uma pesquisa sobre as condições de moradia, se a residência é
própria ou alugada, e a renda mensal familiar, em quantidade de salários mínimos (SM). A tabela a seguir sintetiza os dados
coletados.
Residência própria 15 75
Residência alugada 65 45
d) que moram em residência alugada, entre os que têm renda até 2 SM.
81,3%, aproximadamente.
3 Entre os guias de uma empresa de turismo, todos têm fluência em pelo menos um dos idiomas: inglês e espanhol. Sabe-se
que 75% têm fluência em inglês, 85% têm fluência em espanhol e 12% dos guias têm fluência nos dois idiomas. Determine
o total de guias dessa empresa e quantos têm fluência apenas em inglês.
20 e 3, respectivamente.
Professor(a)
Atividade 2 Ð Proje•‹o ortogonal Para o desenvolvimento dessa atividade, discuta com a turma o conceito de
vistas ortogonais e projeções de objetos tridimensionais no plano cartesia-
no, como são realizadas as projeções de sólidos no plano cartesiano e como
é possível desenhar essas vistas. Para essa aula providencie régua e folhas
Explorando as ideias para que os estudantes possam fazer a construção das projeções ortogo-
nais e das vistas de objetos ou sólidos.
Na Matemática, projeções representam situações como a que ocor-
RazoomGame/Shutterstock
90 CAPÍTULO 8
As projeções ortogonais são aquelas que não amplificam nem distorcem a imagem do
objeto. A ortogonalidade é a expansão do conceito de perpendicularidade. Assim, as proje-
ções ortogonais são construídas traçando retas perpendiculares a um plano e desenhando a
“sombra” do objeto.
No esquema a seguir, todas as setas são perpendiculares ao plano horizontal e paralelas
entre si. As setas que interceptam o cubo formam sua projeção quando interceptam o plano
horizontal. Essa visualização é análoga a uma fonte de luz perfeita sobre o plano horizontal,
que o ilumina completamente, exceto na região de sombra do objeto.
MRS Editorial
2
1,5
4
3,5
1 3
2,5
2
1,5
0,5
1
0,5
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
Proje•‹o ortogonal de um cubo no plano horizontal.
Tipos de vista
Nos sólidos geométricos, temos as vistas superior, lateral e frontal. A vista superior é a re-
presentação plana do que aparece da parte de cima de um sólido geométrico ou de um objeto.
Ilustrações: MRS Editorial
MATEMÁTICA
91
A vista lateral é a representação plana do que aparece da parte lateral de um sólido geo-
métrico ou de um objeto. Observe a vista lateral direita e esquerda de um mesmo objeto.
vista frontal
vista lateral
esquerda
vista superior
92 CAPÍTULO 8
Agora Ž sua vez!
1 Desenhe a vista frontal do sólido a seguir.
b)
MATEMÁTICA
93
Atividade 3 Ð Medidas de arcos Professor(a), inicie trabalhando as unidades
de medida de arcos e ângulos. Os estu-
dantes já viram graus e radianos, esse é o
momento de articular as duas unidades de
Explorando as ideias mediação de arcos.
Um arco da circunferência é uma parte da circunferência delimitada por dois de seus pon-
tos. Na imagem a seguir, os pontos A e B delimitam dois arcos na circunferência.
MRS Editorial
A
Arco menor AB
Arco maior AB
Esses pontos A e B são chamados extremidades dos arcos. Para distinguir o arco maior AB
do arco menor AB, podemos usar um ponto auxiliar pertencente à circunferência. Observe na
imagem a seguir que o ponto C auxilia na distinção entre o arco maior e o menor.
MRS Editorial
A
Arco maior AB
Arco menor AB
C
Ângulo central
Trata-se de todo ângulo cujo vértice coincide com o centro da circunferência. Na imagem a
seguir, o ângulo central AÔB, de lados OA e OB, delimita na circunferência o arco AB, chamado
de arco correspondente ao ângulo central.
A A
ângulo
central
MRS Editorial
AÔB
arco AB
O B
O
B
Todo arco de circunferência tem a mesma medida, na mesma unidade de medida de ângu-
los, do ângulo central correspondente, conforme apresentado a seguir.
60°
A B
A
60°
MRS Editorial
72° 72°
O O
B
C
94 CAPÍTULO 8
Circunferência e círculo:
C
Comprimento da circunferência: C 5 2pR R
Área do círculo: S 5 pR2
Arco de circunferência e setor circular de ângulo a (em grau):
: m(AB)
5 pR ? a
Medida do arco AB R
180°
a O
pR 2? a
Área do setor circular AÔB: SS 5
360° R
O 90¡
M
B
Professor(a), inicie com uma revisão sobre os conceitos prévios dos alunos sobre
Atividade 4 Ð Probabilidade evento, espaço amostral e conceito de probabilidades. Explique que o cálculo das
probabilidades nos auxilia a investigar as chances de eventos complexos ocorrerem,
possibilitando ao aluno uma análise mais consistente das informações.
Explorando as ideias
Gustavo é um médico que utiliza seu carro Nestor Rizhniak/Shutterstock
95
Alguns conceitos de probabilidade
Vamos recordar alguns conceitos que você já estudou sobre teoria das probabilidades em
duas situações.
Situação 1
rodrigo gavini/Shutterstock
Maíra aposta toda semana seis números na cartela da mega-sena. A cada concurso, exata-
mente seis números entre 60 são sorteados. Dessa forma, quais são as chances de ela acertar
os seis números?
Nessa situação, a cada concurso, temos a certeza de que seis números serão sorteados,
mas não temos como prever quais números serão sorteados. Assim, esse é um evento aleató-
rio, ou seja, mesmo quando repetido várias vezes, fornece um resultado imprevisível.
Situação 2
Em um encontro com os amigos, Clara resolveu brincar com um baralho de 52 cartas. De-
pois de pedir a um amigo que misturasse as cartas, ela retirou uma ao acaso. Tentando adivi-
nhar qual era, Clara afirmou que se tratava de um ás. Qual é a chance de Clara estar correta?
Analisando a situação, não podemos prever qual foi a carta retirada por Clara. Portanto,
trata-se também de um evento aleatório. Além disso, o conjunto S de todos os resultados pos-
síveis, definido como espaço amostral do experimento, é formado por todas as cartas do ba-
ralho. Assim, o número de elementos do espaço amostral é n(E) 5 52.
Como todas as cartas têm a mesma chance de serem retiradas, trata-se de um espaço
amostral equiprovável.
O evento A desejado é que Clara retire um ás. Assim, o evento A 5 {A , A , A , A } e, con-
sequentemente, n(A) 5 4.
Para resolver essa situação, relacionamos um conjunto de eventos favoráveis com outro
de eventos possíveis. A razão entre o número de “casos favoráveis” de um evento A, n(A), e o
número de “casos possíveis”, n(E), é o que chamamos de probabilidade de um evento A acon-
tecer, ou seja:
96 CAPÍTULO 8
2 No lançamento simultâneo de dois dados, um azul e outro vermelho, ambos numerados de 1 a 6, ao anotar as faces voltadas
para cima, determine:
a) o número de elementos do espaço amostral desse experimento;
n(S ) 5 36
Anotações
MATEMÁTICA
97
Prepara Saeb
1. A taxa de inflação é um índice que aponta, em percentuais, a evolução média dos preços de mercadorias e serviços. Entretanto,
cada família percebe a variação dos preços de modo particular, pois o peso de cada item no seu orçamento é diferente. Assim, se
o preço dos medicamentos sobe muito, o impacto da inflação para as famílias que têm mais idosos tende a ser maior. Se o preço
dos alimentos cai, o impacto da inflação para as famílias mais pobres tende a ser menor, já que boa parte de seu orçamento é
gasto em alimentação.
H-18: Utilizar informações expressas em forma de juros (simples ou composto) como Disponível em: http://www.dieese.org.br (adaptado).
recurso para a construção de argumentação (aumentos e descontos sucessivos).
Considere que os salários de determinado grupo de pessoas cresce 10,0% ao ano, mais a inflação, para esse grupo, cresce
6,0% ao ano.
O aumento percentual do poder de compra, em dois anos, das pessoas que pertencem ao referido grupo, mais aproximado,
será de: Gabarito: C
Poder de compra pode ser calculado como a razão entre o salário e o custo, já que representa quantos custos se pode ter com
a) 4,0%.
S
um dado salário. Então, sendo S o salário e C o custo, temos que o poder de compra inicial é PO = .
b) 7,7%. C
Se há um aumento anual do salário em 10%, então a cada ano temos 1,1S. O mesmo acontece para o custo, que há um au-
c) 8,0%. mento de 6%, e a cada ano teremos 1,06C. Como são dois anos, podemos dizer que o poder de compra final é dado por
d) 8,6%. (11
, )
2
S
P=
(1, 06 )
2
e) 14,0%. C
Calculando, temos que P = 1, 0769 S @ 1, 077PO
C
Logo, o aumento foi de 7,7%.
2. A figura a seguir mostra a forma simplificada da planta baixa de um banheiro, composto da área do box e da área de circulação.
H-14: Avaliar propostas de intervenção
na realidade utilizando cálculos de perí-
metros, área de superfície ou volume de
blocos retangulares.
A região do box tem 1,1 m de comprimento e 0,8 m de largura. A região de circulação tem 1,2 m de comprimento e 2,0 m de
largura. A porta do banheiro tem 0,8 m de largura. Seu piso será revestido e também será colocado um rodapé do mesmo
material.
Quantos metros de rodapé devem ser comprados? Gabarito: B
a) 7,1. c) 7,9.
b) 7,2. d) 8,0.
H-14: Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando cálculos de perímetros, área de superfície ou volume de blocos retangulares.
3. Foi realizado um comício político numa praça quadrada de lado igual a 200 metros. A praça estava lotada. Supondo-se uma
ocupação média de 4 pessoas por metro quadrado, quantas pessoas, aproximadamente, estiveram presentes no comício?
a) 10 000 c) 80 000
b) 40 000 d) 160 000
Gabarito: D
98 CAPÍTULO 8
Prepara Saeb
4. Num quadrilátero ABCD, o lado AB é perpendicular ao lado Será sorteado um prêmio para um dos participantes da ex-
AD; o lado AB é paralelo ao lado CD; o ângulo interno B cursão. A probabilidade de uma garota com um mínimo de
mede 30o. A medida do ângulo interno C é igual a: 16 anos ser a ganhadora do prêmio é de
H-7: Identificar
D C Gabarito: D a) 10%. d) 34%.
características
de polígonos 90° + 90° + 30° + C = 360° b) 17%. e) 64%.
ou sólidos 90º C = 150° Resposta: Probabilidade 5 17/50 5 0,34 5 34%
(prismas, c) 24%.
pirâmides, Gabarito: D
cilindros). 8. Suponha que a probabilidade de um filho de determinado
1
casal nascer com olhos azuis seja igual a . Se esse casal
90º 30º 4
tiver dois filhos, a probabilidade de nenhum deles ter olhos
A B azuis é igual a Resposta: Gabarito D
a) 30°. c) 120°. 1
a)
16
b) 90°. d) 150°.
4 H28 – Resolver situação-problema que
b)
5. Para montar uma prova de Matemática, um professor dispõe 9 envolva processos de contagem ou
noções de probabilidade.
de dez questões diferentes. O número de provas distintas 1
c)
que ele pode montar, contendo exatamente três dessas 2
questões, é: Gabarito: A
9
d)
a) 720. 10 ∙ 9 ∙ 8 = 720 d) 240. 16
b) 600. e) 120. 3
e) H13 – Avaliar a razoabilidade de resul-
c) 480. 4 tado de uma medição na construção
de um argumento consistente.
6. H5 – Porcentagem. Avaliar propostas de intervenção
9. Rogério é professor de Matemática. Ele está preparando o
na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
População residente no país chegou a material concreto para ensinar ângulos a seus alunos. Para
195,2 milhões isso, ele fez vários círculos de 24 cm de diâmetro. Cada cír-
Em 2011, a população residente no Brasil foi estimada em culo será dividido em partes de mesmo tamanho: 2 partes,
195,2 milhões, um aumento de 1,8% (3,5 milhões) em relação 3 partes, 4 partes, etc.
a 2009. As mulheres representavam 51,5% (100,5 milhões) da No círculo em que Rogério criou ângulos de 36º, o compri-
população e os homens, 48,5% (94,7 milhões). mento de arco, em centímetros, de cada parte é de
Em 2011, as pessoas entre 0 e 29 anos de idade correspondiam a) 4,8p b) 2,4p c) 1,3p d) 0,7p
a 48,6% da população e as com 60 anos ou mais, 12,1%. Em 2009, Resposta: Gabarito: B
10. Estas são algumas das vistas que se tem do conjunto de
estes valores eram, respectivamente, 50,2% e 11,3%, indicando
prédios de um shopping center.
que prossegue a tendência de envelhecimento da população.
Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/ Vista de cima Vista de frente Vista lateral
noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2222&id_pagina=1>.
Acesso em: 18 mar. 2013.
Total 18 21 11 50
H6 – Interpretar a localização e a movimentação de pes-
soas/objetos no espaço tridimensional e sua representa-
ção no espaço bidimensional.
99
9
Vl
ad
im
ir W
ran
ge
/Sh
utt
ers
ÁLGEBRA, GEOMETRIA E
toc
k
ESTATÍSTICA
MRS Editorial
3 2 5
10 6
entre duas grandezas.
• Resolver situação-problema
que envolva medidas de arcos
ou ângulos (grau e radiano),
utilizando teorema de Pitágo-
ras ou razão trigonométrica
Balança A Balança B Balança C (seno de um ângulo agudo).
• Utilizar médias aritméticas,
noção de probabilidade ou
A balança A representa a desigualdade 10 > 5 + 3. A balança B representa a igualdade conhecimentos estatísticos
3 + 2 = 5. A balança C representa a desigualdade 1 + 2 < 6. como recurso para a constru-
ção de argumentação.
• Identificar características de
Uma desigualdade que contém uma ou mais incógnitas é cha- polígonos ou sólidos (prismas,
pirâmides, cilindros).
mada de inequação, enquanto uma igualdade que contém uma ou
mais incógnitas é chamada de equação. Professor(a), para esta ativida-
de, é importante contextuali-
zar ao aluno que a balança de
Observe seguir a balança de dois pratos em equilíbrio. Cada caixa possui a mesma massa, pratos é um instrumento de
medida. Em seguida, explique
em quilograma.
o funcionamento da balança,
enfatizando o processo de
nivelamento dos pratos. Por
fim, peça aos alunos para
MRS Editorial
100
Portanto, cada caixa possui 6 quilogramas de massa.
Agora, na situação a ser apresentada, a balança representada a seguir não está equilibrada:
o prato 1 tem uma massa maior que o prato 2. Cada caixa possui a mesma massa, em quilo-
gramas.
MRS Editorial
5 kg 50
10 3 kg
1010 kg
2 Uma loja de celulares vendeu, em fevereiro, o triplo do número de aparelhos vendidos em janeiro. Em março, ela vendeu
7 aparelhos a menos do que as vendas acumuladas de janeiro e fevereiro. Se nesse trimestre ela vendeu um total de 297
celulares, quantos ela vendeu em cada um dos três meses?
Se x é o número de aparelhos vendidos em janeiro, então foram vendidos 3x aparelhos em fevereiro e x + 3x – 7 = 4x – 7 aparelhos
304
em março. Logo, x + 3x + 4x - 7 = x + 3x +x4x - 7 = 297 Ûx8x - 7 = 297 Û 8x = 297 + 7 Û 8x = 304 Û x = Û x = 38.
8
Vendas em janeiro: 38 aparelhos.
Vendas em fevereiro: 3 ? 38 = 114 aparelhos.
Vendas em março: 4 ? 38 – 7 = 152 – 7 = 145 aparelhos.
3 Pedro adicionou quatro números naturais consecutivos e a soma obtida por ele não excedeu 320. Qual é o maior valor possível
do menor desses números?
Para representar os quatro números naturais consecutivos em função de uma mesma incógnita, utilizaremos as expressões n,
n + 1, n + 2 e n + 3, respectivamente. Nesse caso, considere que n representa o menor dos quatro números.
Agora, vamos representar, por meio de uma inequação, a situação proposta. Como a soma dos quatro números não excede 320,
ela é menor ou igual a 320, ou seja:
n + n + 1 + n + 2 + n + 3 ≤ 320
Resolvendo a inequação obtida, temos:
n + n + 1 + n + 2 + n + 3 ≤ 320
4n + 6 £ 320
4n £ 320 - 6
4n £ 314
314
n£
4
n £ 78, 5
A incógnita n pertence ao universo dos números naturais. Então, o maior número natural n tal que n ≤ 78,5 é 78. Portanto, 78 é o
maior valor possível do menor desses números.
MATEMÁTICA
101
Professor(a), é importante explicar
Atividade 2 – Teorema de Pitágoras e aplicações aos alunos que ao longo da história
da matemática foram desenvolvi-
das várias demonstrações do teo-
Explorando as ideias rema de Pitágoras. Nesta atividade,
eles terão a oportunidade de rea-
Você vai conhecer uma demonstração geométrica do teorema de Pitágoras. lizar uma prova geométrica desse
teorema. Para realizar a atividade,
Para isso, recorte 25 quadradinhos de papel, sendo 9 deles na cor verde e 16 na cor rosa, serão necessários dois tipos de
cada um com a aresta medindo 1 unidade. papel de cores diferentes, tesoura,
lápis e régua.
5u
nid
ad
es
3 unidades
4 unidades
102 CAPÍTULO 9
Observe que temos um quadrado verde de área 9 unidades², construído sobre o cateto de
medida 3 unidades. Podemos representar essa área como 3² unidades².
Temos também o outro quadrado rosa de área 16 unidades², construído sobre o cateto de
medida 4 unidades. Podemos representar essa área como 4² unidades².
Agora, desloque todos os quadradinhos com o objetivo de construir um quadrado sobre
a hipotenusa.
103
b)
2 João deseja construir um portão com dimensões de 5 metros de largura por 2 metros de altura, utilizando as madeiras
disponíveis em sua fazenda. Para garantir uma boa sustentação do portão, ele precisa adicionar uma madeira na diagonal.
Qual seria aproximadamente o comprimento dessa madeira?
3 metros
104 CAPÍTULO 9
Nesta atividade, o objetivo é desen-
Atividade 3 Ð Compreendendo mŽdia aritmŽtica volver uma sequência didática para
construir os conceitos de média
aritmética simples e média aritmé-
Explorando as ideias tica ponderada. Certifique-se de
sistematizar o conceito utilizando a
Um aplicativo é utilizado para postar vídeos com duração entre 15 e 60 segundos. Um fórmula correspondente.
usuário registrou em um quadro a duração dos quatro vídeos que postou:
Observando os dados apresentados no quadro, vamos efetuar a soma dos tempos de du-
ração dos quatro vídeos postados por esse usuário:
20 + 25 + 15 + 40 = 100
Em seguida, vamos dividir o resultado obtido anteriormente pela quantidade de vídeos
postados:
10 : 4 = 25
Realizando esse procedimento, pôde-se descobrir o tempo médio de duração dos quatro
vídeos postados por esse usuário, que foi de 25 segundos. O procedimento realizado fornece a
média aritmética simples dos tempos de duração dos vídeos postados.
A média aritmética dos elementos x1, x2, x3, ... xn, em que n é um número natural positivo,
é dada por:
x1 + x 2 + x 3 + ... + x n
x=
n
Suponhamos que esse usuário queira agora calcular o tempo médio da visualização desses
vídeos. Para isso, ele registrou a quantidade de vezes que seus vídeos foram visualizados. Veja
o quadro com esses registros:
Tempo de duração de
Vídeos Número de visualizações
cada vídeo
1 20 segundos 3
2 25 segundos 4
3 15 segundos 4
4 40 segundos 2
Podemos obter essa média por meio da soma dos tempos de duração multiplicados pelos
números de visualizações:
20 ? 3 + 25 ? 4 + 15 ? 4 + 40 ? 2 =
= 60 + 100 + 60 + 80 =
= 300
E dividindo o resultado obtido pela soma do número de visualizações:
300
≈ 23, 08
13
MATEMÁTICA
Portanto, o tempo médio de visualização por vídeo foi de 23,08 segundos, aproximada-
mente. Esse desenvolvimento, chamamos de média aritmética ponderada.
105
Sejam x1, x2, x3, ... xn uma quantidade n de números reais e p1, p2, p3, ... pn seus respectivos
pesos ou frequência, definimos como média aritmética ponderada (ou apenas média pon-
derada) a soma do produto dos n valores de cada número real pelo seu respectivo peso, ou
pela sua frequência, dividido pela soma dos pesos ou das frequências, conforme apresen-
tado a seguir:
x1 × p1 + x 2 × p2 + x 3 × p3 + ... + x n × pn
x=
p1 + p2 + p3 + ... + pn
1 800 10
2 400 6
3 600 3
5 200 1
Total 20
Fonte: dados elaborados para fins didáticos.
3 Em um concurso, Camila realizou três provas, cada uma valendo 10 pontos. Suas notas nas duas primeiras provas foram,
respectivamente, 6 e 8. Sabendo que a média de suas três provas foi 6,5, determine a nota que Camila obteve na última prova.
Se na última prova sua nota foi x, temos:
6+8+x 14 + x
= 6, 5 Û = 6, 5 Û 14 + x = 19, 5 Û x = 19, 5 - 14 Û x = 5, 5
3 3
Portanto, Camila tirou nota 5,5 na última prova.
106 CAPÍTULO 9
Para o desenvolvimento desta ati-
Atividade 4 Ð S—lidos geomŽtricos: prismas vidade, apresente aos alunos algu-
mas figuras geométricas espaciais.
Oriente-os a separá-las em grupos
Explorando as ideias de acordo com características
comuns. Em seguida, explique que
Observe as figuras a seguir: vamos nos concentrar no grupo
dos prismas, conhecendo seus
elementos e calculando a área total
da superfície e o volume de cada
um deles.
GRUPO 1 GRUPO 2
GRUPO 3 GRUPO 4
A
Face
Aresta
H
MATEMÁTICA
Vértice
E G
F
107
Os pontos A, B, C, D, E, F, G e H são os vértices do prisma
As faces ABCD e FGHE são polígonos congruentes e estão contidas em planos paralelos
entre si. Elas correspondem às bases do prisma.
As demais faces são denominadas faces laterais.
A distância entre os planos das duas bases é a altura do prisma.
Os segmentos de reta AB, BC, CD, DA, FG, GH, HE, EF, AF, BG, CH e DE são as arestas do prisma.
Portanto, os elementos de um prisma são: vértices, arestas, faces e altura.
A seguir, é possível observar dois tipos de prismas: reto e oblíquo. O prisma reto é um po-
liedro que possui duas bases paralelas e congruentes entre si. Além disso, suas demais faces
são paralelogramos e suas arestas formam ângulos retos (90°) com as bases. Por outro lado, o
prisma oblíquo também possui duas bases paralelas e congruentes entre si. No entanto, suas
arestas não formam ângulos retos com a base.
Reto Oblíquo
GRUPO 2
Nota-se que:
A figura 1 é um prisma triangular, pois a sua base é um triângulo.
A figura 5 é um prisma quadrangular, pois a sua base é um quadrilátero.
A figura 4 é um prisma hexagonal, pois a sua base é um hexágono.
Assim, os prismas são denominados de acordo com o polígono que compõe suas bases.
O valor da medida da área da superfície total de um prisma é a soma do valor da medida da
área lateral com os valores das medidas das áreas das duas bases, que são congruentes entre si.
Utilizando AT para a medida da área total, AL para a medida área lateral e AB para a medida
da área da base, basta calcular
AT = AL + 2 ? AB
O valor do volume de um prisma é o produto do valor da medida da área da base pelo valor
da medida da altura relativa a ela.
108 CAPÍTULO 9
Utilizando V para representar o volume, AB para a medida da área da base e h para a medida
da altura, basta calcular
V = AB ? h
12 cm
10 cm
8 cm
2 Calcular o volume de um prisma reto que tem uma altura de 5 m e cuja base triangular tem altura de 3 m e base com 4 m de
extensão.
3m
5m
4m
V = AB ? h
Inicialmente, vamos calcular o valor da área da base.
Como a base é um triângulo, temos:
b×h
AB =
2
(4 m) × (3 m)
AB =
2
12 m2
AB =
2
AB =6 m2
Agora, vamos aplicar o resultado obtido anteriormente em V = Ab ? h.
MATEMÁTICA
Temos:
V = (6 m2) ? (5 m)
V = 30 m3
Portanto, o volume do prisma é 30 m³.
109
Anotações
110 CAPÍTULO 9
10
NÚMEROS REAIS, MEDIDAS E
INTERPRETAÇÃO ESTATÍSTICA
Resolver esse tipo de equação consiste em encontrar o valor do expoente que satisfaça Interpretar a
localização e a
x Movimen-
a igualdade: a 5 b tação de
movimentação
de pessoas/
pessoa/
Observe que, para resolver essa equação e manter a relação de igualdade, devemos ter a objetos no espa- H6
objeto no
ço tridimensional
espaço tridi-
mesma base dos dois lados da igualdade; assim, vamos verificar as bases e, nesse caso, vamos e sua represen-
mensional
tação no espaço
fatorar a base do 2o membro, escrevendo: bidimensional.
27
c) 53x 2 1 5 25x x 5 1
111
Professor(a), para esta atividade
Atividade 2 – Movimentação tridimensional estimule os estudantes a observar
uma construção tridimensional
e a fazer sua representação bidi-
Explorando as ideias mensional para compreenderem
como pode ser a movimentação por
Um conjunto de casas receberá pontos de internet. Para essa instalação, será necessário essas partes.
passar pontos de transmissão em cada um dos telhados. O esboço do conjunto de casas está
representado na figura a seguir.
Cubo unitário
3u
V 5 1 u3
5u
Assim, o volume é obtido pelo produto entre as dimensões: largura, comprimento e altura.
V5 a? b? c
112 CAPÍTULO 10
Exemplo:
Se um reservatório em forma de paralelepípedo reto-retângulo tem 10 m de comprimento, 6 m de largura e 2 m de altura, o
volume de água que cabe nele é V 5 10 m ? 6 m ? 2 m 5 120 m3. Portanto, a capacidade do reservatório é de 120 000 litros.
Lembrando que 1 m³ = 1 000 litros.
É possível determinar as dimensões do bloco retangular, quando conhecido seu volume:
Uma caixa-d’ água, com formato de cubo, tem volume de 1 000 litros. Calcule suas dimensões.
V 5 Abase ? h ~ V 5 a ? a ? a ~ 1 000 5 a 3 ~ a 5 10 dm
20 cm
10 cm
2 Uma indústria fabrica um bloco de concreto em formato de paralelepípedo reto-retângulo. Esse bloco tem 20 cm de comprimento,
10 cm de largura e 15 cm de altura. São feitos dois furos no bloco, como indicado a seguir. Calcule o volume de concreto utilizado
para fabricar o bloco, ignorando as bolhas de ar.
Para calcular o volume do bloco, calculamos o volume de
todo o paralelepípedo e subtraímos os volumes dos furos.
• Vparalelepípedo 5 10 ? 20 ? 15 ~ Vparalelepípedo 5 3 000 cm3
MRS Editorial
20 cm
10 cm
3 Um prisma tem base quadrada e altura medindo o triplo da medida da base. Sabendo que seu volume é de 24 cm³, calcule
a medida da aresta de sua base.
Indicando a aresta da base por a, a altura, que é o triplo, mede 3a.
V 5 Abase ? h 5 a ? a ? 3a 5 3a³ ~ 24 5 3a³ ~ a³ 5 8 ~ a 5 2 cm
Portanto, a aresta da base mede 2 cm.
MATEMÁTICA
113
Professor(a), ressalte que a média
Atividade 4 – Média, moda e mediana já foi trabalhada no capítulo anterior.
Inicie por ela e, então, introduza
o conceito de moda e mediana,
Explorando as ideias explicando que essas são medidas
de tendência central. Vamos utilizar
No segundo trimestre de uma escola, são distribuídos quatro pontos em um trabalho também essas medidas em dados
interdisciplinar, envolvendo as disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa, Geografia e apresentados em gráficos, como
maneira de melhor interpretá-los.
História. Para que o aluno não fique abaixo da média, ao final do trabalho, ele precisa obter
nota igual ou superior a 2,4 pontos.
A nota final será dada pela média aritmética das notas que o aluno tirou em cada uma das
disciplinas. Suponhamos que ele tenha obtido 1,0 ponto em Matemática, 3,2 pontos em Língua
Portuguesa, 3,4 em Geografia e 0,8 em História.
Nesse caso, a média aritmética, é dada pela soma dos valores obtidos em cada disciplina
e dividida pela quantidade de disciplinas envolvidas. Ou seja:
1,0 1 3,2 1 3,4 1 0,8 8,4
5 5 2,1 pontos
4 4
Dizemos que 2,1 é a média aritmética entre os valores das notas que o aluno obteve em
cada disciplina. Isso significa que é o valor que torna as parcelas iguais sem alterar a soma.
Observe: 1,0 1 3,2 1 3,4 1 0,8 5 8,4 e 2,1 1 2,1 1 2,1 1 2,1 5 8,4. Assim, como a média
aritmética obtida pelo aluno foi inferior a 2,4 pontos, ele não alcançou a média do trabalho.
Explorando as ideias
A noção social de moda está relacionada às características que, por meio de adornos
ou códigos de postura, criam identificação entre um grupo de indivíduos ou de objetos.
Na Matemática e na Estatística, a moda também está ligada ao elemento de destaque que
aparece com maior frequência na distribuição. Acompanhe o exemplo a seguir.
14 13
Quantidade de pessoas
12
10
10
8
8 7
6 5 5
4
2
2
0
10 12 15 18 20 25 30
Quantidade de questões corretas
114 CAPÍTULO 10
Agora é sua vez!
Uma pesquisa feita em um consultório geriátrico relacionou a idade dos idosos com a frequência de suas consultas no
primeiro trimestre de 2020. O resultado foi exposto no gráfico a seguir. Após a análise do gráfico, identifique a moda das
idades, em anos, dos pacientes pesquisados. Em seguida, justifique sua resposta.
MRS Editorial
16
14
Quantidade de consultas
médicas por trimestre
12
10
8
6
4
2
0
60 65 70 75
Idade (em anos)
Sugestão de resposta: A moda das idades é representada pela maior coluna, pois representa a maior frequência dos idosos
Explorando as ideias
O termo mediana refere-se ao meio. Ao considerar um conjunto de dados organizados em ordem crescente ou decrescente, o
termo que estiver exatamente no meio da distribuição recebe o nome de mediana. Isso significa que a mediana é o valor que separa
esse conjunto de dados, de modo que a quantidade de elementos que a antecedem é igual à quantidade de elementos que a sucedem.
Ao representar um conjunto de valores numéricos ordenados de modo crescente ou decrescente, dizemos que ele está
em ordem de rol.
Considere, por exemplo, o conjunto de valores: 9, 8, 11, 10, 14, 17, 6, 2, 7. Podemos encontrar o rol desse conjunto de valores
escrevendo-os em ordem crescente:
2, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 14, 17
4 valores 4 valores
termo central
Na sequência apresentada, o número 9 é o termo que a divide em quantidades iguais à direita e à esquerda. Portanto, ele será
a mediana. Observe que, como a sequência está em ordem crescente, à esquerda do número 9 há números menores que ou no
máximo iguais a 9, enquanto à direita dele há apenas valores iguais a ou maiores que ele.
A mediana desse conjunto é o termo central dos valores, caso a quantidade de termos seja ímpar; caso a quantidade de termos
seja par, a mediana corresponde à média aritmética dos dois valores centrais.
Exemplo:
Considere o rol de dados: 2, 3, 5 ,2 , 2, 4, 5, 4.
Colocando em ordem crescente ou decrescente temos:
2 ,2, 2, 3, 4, 4, 5, 5
Veja que os dois termos centrais são 3 e 4; logo, para encontrar a mediana, temos:
314 7
5 5 3,5
2 2
Logo a mediana é igual a 3,5.
115
Prepara Saeb
H29 -Utilizar médias aritméticas, noção de probabilidade ou conhecimentos estatísticos como recurso para a construção de argumentação.
1. Observe os dados da tabela seguinte, sobre o número de ocorrências de acidente de trabalho no Brasil em 2004.
A partir da tabela Quantidade de acidentes de trabalho registrados no brasil
observamos que o número por sexo, segundo os grupos de idade em 2004
de acidentados homens
entre 25 e 29 anos é 69 561. Grupos de Idade Total Masculino Feminino
Do total, também descrito
na tabela, de 458 824 Até 19 anos 17 027 14 334 2 693
acidentados, o risco (R) de 20 a 24 anos 86 834 70 907 15 927
um acidentado ser homem 25 a 29 anos 88 463 69 561 18 902
entre 25 e 29 anos é:
30 a 34 anos 72 943 56 236 16 707
69 561
R= ≅15% 35 a 39 anos 63 082 47 675 15 407
458 824
40 a 44 anos 52 003 38 440 13 563
Portanto, a resposta correta
45 a 49 anos 38 400 28 294 10 106
é a alternativa A.
50 a 54 anos 23 685 17 398 6 287
55 a 59 anos 11 219 8 486 2 733
60 a 64 anos 3 860 3 200 660
65 a 69 anos 964 803 161
70 anos e mais 344 274 70
TOTAL 458 824 355 608 103 216
O risco de acidente de trabalho de grupos de estudo é o resultado da probabilidade experimental calculada a partir de dados
estatísticos. Assim sendo, considerando o disposto na tabela, qual o risco aproximado de um acidentado ser um homem com idade
entre 25 e 29 anos?
x a) 15% c) 20% e) 79%
b) 18% d) 78%
2. Este paralelepípedo retângulo representa a caixa-d'água de um prédio, com as medidas internas indicadas.
H7 - Identificar características de polígonos
ou sólidos (prismas, pirâmides, cilindros).
3. FT(q) 5 5q, CT(q) 5 2q 1 12 e LT(q) 5
5 FT(q) 2 CT(q) 5 5q 2 (2q 1 12) 5 3q 2 12 1,2 m
Para não ter prejuízo, LT(q) . 0 ~
~ 3q 2 12 . 0 ~ q . 4
Como q . 4, a quantidade mínima de
2,5 m
produtos que a indústria terá de fabricar
para não ter prejuízo é 4. 4m
O volume máximo de água que essa caixa é capaz de armazenar é 4 m 3 (2,5) m 3 (1,2) m 5 12 m³
a) 4,8 m3 c) 10 m3
b) 7,7 m3 d) 12 m3
3. Uma indústria fabrica um único tipo de produto e sempre vende tudo o que produz. O custo total para fabricar uma quantidade q
de produtos é dado por uma função, simbolizada por CT, enquanto o faturamento que a empresa obtém com a venda da quantidade
q também é uma função, simbolizada por FT. O lucro total (LT) obtido pela venda da quantidade q de produtos é dado pela
expressão LT(q) 5 FT(q) 2 CT(q). H19 - Identificar representações algébricas que expressem
a relação de interdependência entre duas grandezas.
Considerando-se as funções FT(q) 5 5q e CT(q) 5 2q 1 12 como faturamento e custo, qual é a quantidade mínima de produtos
que a indústria terá de fabricar para não ter prejuízo?
a) 0 b) 1 c) 2 x d) 4
4. Em um depósito de material de construção, o cliente paga o valor da mercadoria, acrescido de R$ 50,00 de carreto. Vicente
comprou, nesse depósito, x tijolos ao preço de R$ 0,55 cada tijolo. Se y é o valor a ser pago por Vicente, a expressão de
y em função de x é: H19 - Identificar representações algébricas que expressem a relação de interdependência entre duas grandezas.
a) y 5 0,50x 1 0,55 x c) y 5 0,55x 1 50 e) y 5 50,55x
b) y 5 0,50x 1 55 d) y 5 0,55x 2 50
116 CAPÍTULO 10
Prepara Saeb
H14 - Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando cálculos de perímetros, área de superfície ou volume de blocos retangulares.
5. Uma escola tem um terreno vazio no formato retangular cujo perímetro é 40 m, onde se pretende realizar uma única construção
que aproveite o máximo de área possível.
Após a análise realizada por um engenheiro, este concluiu que, para atingir o máximo de área do terreno com uma única
construção, a obra ideal seria O perímetro é a soma de todos os lados e lembremos que um
40
a) um banheiro com 8 m2. quadrado tem 4 lados. Portanto: 5 10 m cada lado.
4
b) uma sala de aula com 16 m2. Área de um quadrado é: I 5 10 ? 10 5 100 m²
2
7. João propôs um desafio a Bruno, seu colega de classe: ele descreveria um deslocamento
D
pela pirâmide ao lado e Bruno deveria desenhar a projeção desse deslocamento no plano
da base da pirâmide. H6 - Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no
espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional. C
O deslocamento descrito por João foi: mova-se pela pirâmide, sempre em linha reta, A M
do ponto A ao ponto E, a seguir do ponto E ao ponto M e depois de M a C.
B
O desenho que Bruno deve fazer é
a) D C c) D C x e) D C
A B A B A B
b) D C d) D C
MATEMÁTICA
A B A B
117
Prepara Saeb
8. A figura mostra um triângulo ABC, retângulo em A. Externamente ao triângulo, constroem-se
três quadrados. Em cada um desses quadrados, um dos lados coincide com um lado do
triângulo. As áreas desses quadrados estão indicadas na figura. 65 cm2
B
Qual é a área do terceiro quadrado, de lado AB? H12 - Resolver situação-problema que envolva
medidas de arcos ou ângulos (grau e radiano),
x a) 18 cm2 a2 5 b2 1 c 2 utilizando teorema de Pitágoras ou razão trigo- ?
2
65 5 47 1 c 2 nométrica (seno de um ângulo agudo).
b) 20 cm c 2 5 18 cm2 A C
c) 24 cm2
47 cm2
d) 27 cm2
9. O gráfico de barras a seguir mostra, mês a mês, o total das exportações brasileiras, em bilhões de dólares, no primeiro quadrimestre
de 2010.
H29 - Utilizar médias aritméticas, noção Exportações (em bilhões de dólares)
de probabilidade ou conhecimentos
estatísticos como recurso para a cons-
trução de argumentação.
15,73 15,16
16
14
12,20
12 11,31
10
8
6
4
2
0
Jan Fev Mar Abr
Fonte: MDCI
Com base nesse gráfico, pode-se afirmar que a média mensal das exportações brasileiras nesse quadrimestre, em bilhões de
dólares, foi igual a
a) 13,32. c) 13,52.
b) 13,40. x d) 13,60.
10. Em uma cidade, os impostos que incidem sobre o consumo de energia elétrica residencial são de 30% sobre o custo do consumo
mensal. O valor total da conta a ser paga no mês é o valor cobrado pelo consumo acrescido dos impostos.
Considerando x o valor total da conta mensal de uma determinada residência e y o valor dos impostos, qual é a expressão
algébrica que relaciona x e y? H19 - Identificar representações algébricas que expressem a relação de interdependência entre duas grandezas.
0,3 x x
x a) y 5 c) y 5 e) y 5 0,7 x
1,3 1,3
0,3 x
b) y 5 0,3 x d) y 5
1,3
10. Sendo x0 o valor da conta sem impostos, temos que o valor dos impostos (y) será: y 5 0,3x0
y
Podemos dizer então que: x0 5
0,3
O valor final da conta (x) é calculado a partir da seguinte soma: x 5 x0 1 y
y
Substituindo o x0 temos que: x 5 1y
0,3
y 1 0,3y 1,3y
x5 ñx5
0,3 0,3
0,3x
logo y 5
1,3
118 CAPÍTULO 10
EXPONENCIAL,
PIRÂMIDES, 11
NOÇÕES DE TRIGONOMETRIA
E PROBABILIDADE
O gráfico da função y 5 f(x) 5 2x tem infinitos pontos, cinco dos quais foram extraídos do qua-
MATEMÁTICA
dro anterior. Seu domínio é R, e seu conjunto-imagem, Im(f) 5 ]0, 1ÿ[, ou seja, 2x > 0 para todo
x real. A função é sempre crescente, isto é, quanto mais x aumenta, mais a potência 2x aumenta.
119
Função y 5 g(x) 5 (0,5)x
y 5 (0,5)x y
O gráfico da função y 5 g(x) 5 (0,5)x tem infinitos pontos, cinco deles extraídos do quadro
anterior.
Seu domínio é R, e seu conjunto-imagem, Im(g) 5 ]0, 1ÿ[, ou seja, (0,5)x > 0 para todo
x real. A função é sempre decrescente, ou seja, quanto mais x aumenta, mais a potência (0,5)
x diminui.
De maneira geral, dada a função exponencial y 5 f(x) 5 ax, com a > 0 e a = 1, temos:
f é crescente ^ a > 1
f é decrescente ^ 0 < a < 1
x y 5 21 1 21 2 x Ponto (x, y)
21 21 1 22 5 3 (21, 3)
0 21 1 21 5 1 (0, 1)
1 21 1 20 5 0 (1, 0)
Observe que o gráfico da função é uma curva exponencial constituída de infinitos pontos, alguns deles obtidos no quadro anterior
e destacados na figura a seguir.
y
MRS Editorial
1
21 1 2 3
O x
r 21
120 CAPÍTULO 11
2 Resolva os problemas a seguir.
a) Uma máquina sofre uma desvalorização exponencial em função do tempo, de tal modo que, depois do tempo t, em ano,
seu valor V, em real, será dado por V 5 k ? at, em que k e a são constantes reais positivas, com a = 1. Se hoje ela vale R$
6 000,00 e daqui a 2 anos valerá R$ 3 000,00, determine seu valor daqui a 8 anos. R$ 375,00
b) Duas cidades A e B têm 3 000 e 48 000 habitantes, respectivamente. Suponha que, a cada decênio, a população de
A quadruplique e a de B dobre. Daqui a quantos anos a população de A será maior que o dobro da população de B?
Mais que 50 anos.
AT 5 AB 1 AL
O volume de uma pirâmide é a terça parte do volume de um prisma com mesma base e
mesma altura da pirâmide. Portanto, se h é a altura de uma pirâmide, seu volume é:
1
V5 A ?h
3 B
121
Atividade 3 – Explorando as relações
trigonométricas no triângulo retângulo
Professor(a), os estudantes já estudaram algo sobre triângulo retângulo, por
isso, vamos tratar das relações trigonométricas no triângulo retângulo. Retome
Explorando as ideias o significado das relações trigonométricas no triângulo retângulo.
Agora, vamos estudar as relações que envolvem tanto as medidas dos lados quanto as dos
ângulos de um triângulo retângulo.
A área da Matemática que estuda essas relações chama-se Trigonometria. Ela tem apli-
cações importantes em vários ramos, como nas engenharias, na Astronomia e na Geografia.
MRS Editorial
b a
c
a
A b C
Seno e cosseno
Considerando o triângulo anterior, temos:
Em relação a a:
• Seno do ângulo a é a razão entre o cateto oposto ao ângulo a e a hipotenusa.
cateto oposto ao ângulo a c
sen a 5 5
hipotenusa a
Em relação a b:
• Seno do ângulo b é a razão entre o cateto oposto ao ângulo b e a hipotenusa.
cateto oposto ao ângulo b b
sen b5 5
hipotenusa a
Em relação a a:
• Tangente do ângulo a é a razão entre o cateto oposto ao ângulo a e o cateto adjacente ao
ângulo a.
cateto oposto ao ângulo a c
tg a 5 5
cateto adjacente ao ângulo a b
122 CAPÍTULO 11
Em relação a b:
• Tangente do ângulo b é a razão entre o cateto oposto ao ângulo a e o cateto adjacente ao
ângulo b.
cateto oposto ao ângulo b b
tg b5 5
cateto adjacente ao ângulo b c
1
Comparando as duas razões, concluímos que tg b5 .
tg a
Veja como aplicar essas relações.
1 Observe o triângulo da figura a seguir e determine os valores das razões trigonométricas
do ângulo b.
B
MRS Editorial
Cateto
b 15 Hipotenusa
adjacente 9
ab
a
A 12 C
Cateto oposto a b
Resolução:
cateto oposto ao ângulo b 12 4
a) sen b 5 5 5
hipotenusa 15 5
a) sen B 5
35
37
b) cos B 5 12
37
c) tg B 5 35 35 37
12
A 12 B
a) C
• sen B
20
5
29
29
• sen C
21
20 5
29
• tg B
20
5
21
B A
MATEMÁTICA
123
b) C
3 5
• cos C
5
5
3 5
• sen B
5
5
5
A 6 B • tg C 52
Explorando as ideias
Os ângulos de 30°, 45° e 60° recebem o nome de ângulos notáveis por sua frequência em
cálculos e consequente relevância no estudo das ciências.
Em resumo, temos as seguintes razões trigonométricas de ângulos notáveis:
1 2 3
Seno
2 2 2
3 2 1
Cosseno
2 2 2
3
Tangente 1 3
3
x 5 6; y 5 3 3
y
5 15
x5 ;y5
2 2
2 Um mestre de obras vai construir uma casa e está analisando parte do projeto do telhado
conforme mostra a imagem a seguir. De acordo com o projeto, qual será a altura desse
telhado do ponto A ao ponto B? (Dados: sen 62° 5 0,88; cos 62° 5 0,47; tg 62° 5 1,88.)
Ilustrações: MRS Editorial
A
A
3,0 m 3,0 m
62° 62°
B B
Resolução:
Do formato triangular do telhado, é possível fazer a seguinte análise:
AB AB
sen 62° 5 Þ 0,88 5 Þ AB 5 0,88 × 3 5 2,64 m
3 3
124 CAPÍTULO 11
Atividade 4 – Princípio aditivo e princípio
multiplicativo Professor(a), explore os princípios aditivo e multiplicativo de contagem. Normalmente, em problemas de
contagem, o aluno apresenta dificuldades em distinguir momentos em que se deve utilizar a adição ou a
multiplicação. Uma das maneiras de diferenciar as duas situações é trabalhada no texto: a adição é utilizada
quando há duas ou mais hipóteses de ocorrer uma escolha e está associada à conjunção “ou”, enquanto a
Explorando as ideias multiplicação é utilizada quando há duas ou mais etapas em uma escolha e está associada à conjunção “e”.
Princípio aditivo
Marília quer comprar um perfume. Na loja, ela ficou em dúvida sobre qual comprar. O ven-
dedor lhe apresentou fragrâncias de duas marcas, A e B. Eram três modelos da marca A, que in-
dicaremos por A1, A2 e A3, e 4 modelos da marca B, que indicaremos por B1, B2, B3 e B4, conforme
ilustração a seguir. Quantas são as opções de escolha de Marília?
Marca A
A1 A2 A3
Marca B
B1 B2 B3 B4
Observe que há duas hipóteses para Marília escolher sua fragrância: marca A, com três
opções, ou marca B, com quatro opções.
O total de opções de Marília é 3 1 4 5 7.
Esse exemplo ilustra o princípio aditivo de contagem.
Exemplo:
Em uma prateleira da biblioteca de Pedro há 8 livros de ficção, 5 de contos e 7 de poesia,
todos diferentes. Ele deseja escolher um dos livros para ler esta semana. Quantas são as opções
de escolha de Pedro?
Pedro escolherá apenas um livro, havendo três hipóteses:
• de ficção, com 8 opções ou
• de contos, com 5 opções ou
• de poesia, com 7 opções.
MATEMÁTICA
125
Explorando as ideias
Princ’pio multiplicativo
Marta pretende se vestir com uma blusa e uma calça. Ela tem à disposição 4 modelos de
blusa e 3 modelos de calça para escolher. Quantas são as opções de Marta?
Note que Marta deve escolher uma calça e uma blusa. Podemos dizer, portanto, que sua
escolha consta de duas etapas:
• 1a etapa: escolha da calça entre três modelos: C1, C2 e C3;
• 2a etapa: escolha da blusa entre quatro modelos: B1, B2, B3 e B4.
A ilustração a seguir mostra o diagrama de árvore ou diagrama de possibilidades que
representa, à direita, todas as opções possíveis para Marta.
B1 C1, B1 (Opção 1)
B2 C1, B2 (Opção 2)
C1
B3 C1, B3 (Opção 3)
B4 C1, B4 (Opção 4)
B1 C2, B1 (Opção 5)
B2 C2, B2 (Opção 6)
C2
B3 C2, B3 (Opção 7)
B4 C2, B4 (Opção 8)
B1 C3, B1 (Opção 9)
C3
Observe que, para cada um dos 3 modelos de calça, há 4 maneiras de Marta escolher o modelo
de blusa. Portanto, o número total de opções de escolha de uma calça e de uma blusa é 3 ? 4 5 12.
A situação que acabamos de analisar ilustra o princípio multiplicativo de contagem.
126 CAPÍTULO 11
Exemplo:
De um grupo de 10 alunos, sendo 3 do 7o ano, 5 do 8o ano e 2 do 9o ano, uma escola vai
escolher aleatoriamente um de cada ano escolar para representá-la em um evento. Observe a
seguir de quantas maneiras diferentes essa escolha pode ser feita:
• escolha de um aluno do 7o ano, com 3 opções e
• escolha de um aluno do 8o ano, com 5 opções e
• escolha de um aluno do 9o ano, com 2 opções.
Assim, pelo princípio multiplicativo, a escolha de um aluno do 7o ano e de um aluno do
8o ano e de um aluno do 9o ano pode ser feita de 3 ? 5 ? 2 5 30 maneiras diferentes.
O quadro a seguir sintetiza os princípios aditivo e multiplicativo de contagem, associados
às conjunções ou e e, que ligam hipóteses e etapas, respectivamente.
Exemplo:
Quantos números diferentes, de três ou de quatro algarismos, podem ser formados utili-
zando apenas os algarismos 1, 3, 4, 5, 7 ou 8?
Resolução:
1o) Componha alguns números que poderiam ser formados nas condições impostas.
Com três algarismos: 475, 388.
Com quatro algarismos: 3 147, 4 183, 4 448.
2o) Separe o problema em duas partes, considerando as duas hipóteses pedidas: números
de três algarismos ou números de quatro algarismos.
Para determinar quantos números de três algarismos podemos formar, vamos observar
que há 6 algarismos disponíveis (1, 3, 4, 5, 7 e 8), podendo todos eles ocupar qualquer
posição, como mostra o esquema a seguir.
1a posição 2a posição 3a posição
1; 3; 4; 5; 7; 8 1; 3; 4; 5; 7; 8 1; 3; 4; 5; 7; 8 Quais opções
6 6 6 Quantas opções
Note que temos três etapas: escolha do 1o algarismo e escolha do 2o algarismo e escolha do
3o algarismo. Logo, pelo princípio multiplicativo, podem ser formados 6 ? 6 ? 6 5 216 números
de três algarismos.
6 6 6 6 Quantas opções
de quatro algarismos, pelo princípio aditivo, o total de números que podem ser formados é
216 1 1 296 5 1 512.
127
Agora Ž sua vez!
1 Quantas senhas diferentes podem ser formadas começando com duas vogais distintas, seguidas de três algarismos também
distintos? Resposta: 14 400 senhas
2 A cantina do colégio oferece 4 tipos de fruta, 3 tipos de sanduíche e 5 tipos de salgado. Determine quantas maneiras
diferentes um estudante desse colégio pode escolher, nessa cantina:
a) uma fruta ou um sanduíche; 4 1 3 5 7 maneiras
128 CAPÍTULO 11
12
Vl
ad
im
ir W
ran
ge
/Sh
utt
ers
ÁLGEBRA, GEOMETRIA,
toc
k
TRIGONOMETRIA E GRÁFICOS
Vamos relembrar o que você já estudou sobre porcentagens, descontos e aumentos por Objeto do
Habilidades Desc
conhecimento
meio de exemplos.
Avaliar
a) Ao verificar que os insumos necessários para a fabricação de pães franceses sofreram propostas de
um reajuste, o dono de uma padaria decidiu aumentar o preço cobrado por quilograma intervenção
Porcentagens
na realidade, H5
desses pães em 15%. Sabendo que o quilograma do pão francês custava R$ 2,20, deter sucessivas
utilizando
conhecimentos
mine qual será novo preço após o reajuste. numéricos.
Como o aumento foi de 15%, devemos multiplicar o valor anterior por 1,15 (correspon Identificar
dente à soma do total com 15% ñ 100% 1 15% 5 115% 5 1,15). Assim, o novo valor características
de polígonos
equivalerá a: 1,15 ? 2,20 5 2,53, ou seja, R$ 2,53. Cones e
ou sólidos H7
cilindros
(prismas,
b) A Black Friday é uma data tradicional no comércio norteamericano, e ocorre após o feriado pirâmides,
cilindros).
de Ação de Graças – última quintafeira de novembro, para os estadunidenses. Nela, os
Resolver
lojistas concedem descontos expressivos nos preços de algumas mercadorias. Com o situação-
passar dos anos, lojistas de outros países aderiram à data, que já se tornou frequente -problema
que envolva
no Brasil. Na Black Friday de 2019, uma loja concedeu o desconto de 20% em todos os medidas
smartphones que vendia. Um smartphone que custava R$ 1 200,00 antes da Black Friday de arcos ou
ângulos (grau
passou a ser vendido por que valor? Razões
e radiano), H12
trigonométricas
utilizando
Como o desconto foi de 20%, devemos multiplicar o valor anterior por 0,80 (correspon teorema de
dente à subtração do total por 20% ñ 100% 2 20% 5 80% 5 0,80). Assim, o novo valor Pitágoras
ou razão
equivalerá a: 0,80 ? 1 200,00 5 R$ 960,00. trigonométrica
(seno de um
Agora, vamos analisar alguns exemplos para o cálculo de aumentos ou reduções sucessivos. ângulo agudo).
Será possível observar que operamos da mesma maneira que vínhamos procedendo para um Avaliar
aumento ou para uma redução. Observe os exemplos a seguir. propostas de
intervenção
a) Se um livro que custava R$ 100,00 teve um desconto de 10% e, depois, outro desconto na realidade
Gráficos utilizando
de 15%, qual será seu novo preço? estatísticos: probabilidade
H30
leitura e e/ou
Para calcular o primeiro desconto, multiplicamos o preço por 0,90 (100% 2 10%). Assim, interpretação conhecimentos
o preço, com apenas o primeiro desconto, será: 0,90 ? 100. estatísticos
(porcentagem,
Após esse desconto, o preço resultante sofreu um segundo desconto de 15% e, por gráficos,
médias).
isso, multiplicamos o resultado por 0,85 (100% 2 15%). Assim, o novo preço será:
0,85 ? 0,90 ? 100 5 0,765 ? 100 5 R$ 76,50. Professor(a), nesya atividade
resolveremos problemas
envolvendo conceitos de juros
b) Um produto teve seu preço aumentado em 10% pelo fabricante, que, depois, aplicou simples e composto. Explore
um desconto de 10%. Qual é a relação do preço final em comparação ao inicial? a situação com os estudantes,
discuta os problemas e compare
Para calcular o aumento de 10%, multiplicamos o preço por 1,10 (100% + 10%). E, para o rendimento de uma aplicação
em juros simples e composto.
calcular o desconto de 10%, multiplicamos o preço por 0,90 (100% – 10%). Assim, consi Mostre aos estudantes que nas
derando Pinicial o preço inicial do produto, o preço do produto poderá ser calculado pela aplicações financeiras do mercado
atual a modalidade mais utilizada é
expressão: 0,90 ? 1,10 ? Pinicial 5 0,99 ? Pinicial baseada em juro composto.
MATEMÁTICA
129
Agora Ž sua vez!
1 Em 2020, ao anunciar um novo smartphone, um fabricante afirmou que o processador era 45% mais rápido que o equipado
no modelo do ano anterior, lançado em 2019. Em um novo anúncio, em 2021, o mesmo fabricante afirmou que o mais recente
smartphone tinha um processador 35% mais rápido que o instalado no modelo anterior, lançado em 2020. Considerando os
dados informados pelo fabricante, de quanto foi o ganho percentual de processamento acumulado nos dois anos?
• Aumento de 45% ñ multiplicamos por 1,45
• Aumento de 35% ñ multiplicamos por 1,35
O processamento acumulado é dado por:
1,35 ? 1,45 ? (processamento em 2019) 5 1,9575 ? (processamento em 2019).
O ganho de processamento acumulado foi de 95,75%.
2 Um comerciante de jogos eletrônicos, após aplicar um aumento de 10% aos seus produtos, concedeu um desconto a um dos jogos.
O preço inicial desse jogo era R$ 170,00 e, após o aumento e o desconto estabelecidos, passou a ser R$ 149,60. De quanto foi o
desconto aplicado?
• Aumento de 10% ñ multiplicamos por 1,10
Chamaremos o percentual do desconto de X. Assim:
X ? 1,10 ? 170 5 149,60
187X 5 149,60
X 5 149,60
187
X 5 0,80
O desconto aplicado foi de 20%.
Atividade 2 Ð Cones e cilindros Professor(a), nesta atividade abordaremos algumas características dos
cilindros e dos cones. Explore os conceitos com os estudantes, compare as
características dos dois sólidos geométricos, sistematize a contribuição dos
estudantes e evidencie essas contribuições na discussão dos problemas
apresentados na seção Agora é sua vez!.
Explorando as ideias
Observe os objetos a seguir. Eles têm um formato associado a um sólido geométrico espe
cial: o cilindro.
rafastockbr/Shutterstock
Alexander Kirch/Shutterstock
Zonda/Shutterstock
A figura 1 mostra dois planos paralelos a e b, um círculo contido em a, e uma reta r, secante
a a e a b.
r r
Ilustrações: MRS Editorial
a a
Cilindro
b b
Figura 1 Figura 2
130 CAPÍTULO 12
suuurnos pontos O e O’ são as bases do cilindro. O raio R das duas
Na figura 3, os círculos de centros
bases é o raio do cilindro. A reta OO' , que passa pelos centros das bases, é o eixo do cilindro.
Os infinitos segmentos congruentes, de medida g, paralelos ao eixo, com extremos nas duas R P
A C O
bases, como AB e CD , por exemplo, são geratrizes do cilindro. A distância entre os planos das
bases é a altura do cilindro.
g h
O conjunto de todas as geratrizes é a superfície lateral do cilindro.
O conjunto constituído das duas bases e da superfície lateral é a superfície total do cilindro.
O cilindro reto pode ser obtido por rotação. Observe a sequência de figuras a seguir: B O’
D
Cilindro reto ou
Cilindro de revolução Figura 3
Eixo
Base
Superfície lateral
h h
2pR
R
R
Base
Figura 7
Área da base
AB 5 pR2
Área da lateral
V 5 pR2h
AL 5 2pRh
Área total
AT 5 2 ? AB 1 AL
MATEMÁTICA
131
As imagens a seguir mostram objetos cuja forma está associada a uma figura sólida especial:
o cone.
Chones/Shutterstock
Lauritta/Shutterstock
Yulia Glam/Shutterstock
Dr Darren Davis/Shutterstock
Ele tem semelhanças com o cilindro, por suas formas arredondadas, e com a pirâmide, tendo
a base circular em vez de poligonal.
Se o eixo de um cone é perpendicular à base, ele é chamado de cone reto. Nele, as geratrizes
são congruentes entre si, e a projeção do vértice na base é o centro dessa base. Um cone que
não é reto é denominado cone oblíquo.
O
O
AB 5 pR2
V
g
Base
h g
Superfície V
lateral
R
R
g
Circunferência
da base (2pR)
132 CAPÍTULO 12
Com base no princípio de Cavalieri, podese provar a seguinte proposição:
A1 A2
Como no caso do cone AB 5 pR2, o volume V de um cone de raio da base medindo R e altura h é
1 2
V 5 pR h
3
R
R
1 1
O volume do cone é V2 5 pR2h 5 p ? (4 m)2 ? 2 m 5
3 3
133
Professor(a), nesta atividade
Atividade 3 – Razões trigonométricas trataremos das razões
trigonométricas e principais
relações entre os lados e
os ângulos de um triângulo
Explorando as ideias retângulo. Nos problemas
apresentados no Agora é sua
Vamos relembrar algumas relações que envolvem medidas de ângulos e lados de um triângulo vez!, enfatizamos o cálculo do
seno de um ângulo agudo, porém
retângulo. poderá utilizá-los para discutir as
demais razões trigonométricas.
B
) = 90°
m(A
a
m(B ) + m(C ) = 90° c
b2 1 c2 5 a2
A b C
As duas primeiras relações envolvem apenas medidas de ângulos, enquanto a última (teo
rema de Pitágoras) envolve apenas as medidas dos lados.
A parte da Matemática que se ocupa das relações entre lados e ângulos de um triângulo é a
Trigonometria, palavra de origem grega (tri-gonos-metron) que significa “medida de três ângulos”.
Vamos estudar, agora, alguns conceitos que relacionam medidas de ângulos com medidas
de lados. O lado a de um triângulo retângulo chamamos de hipotenusa, os lados b e c de catetos.
Razões trigonométricas
Observe o exemplo:
O triângulo ABC é retângulo em A, já que as medidas de seus lados verificam o teorema de
Pitágoras, ou seja, 32 1 42 5 52. Considerandose o ângulo B, de medida u, AC é o cateto oposto
a u, AB é o cateto adjacente a u, e BC é a hipotenusa do triângulo ABC.
A
Vamos calcular as razões trigonométricas de u:
1 2 3
sen a
2 2 2
3 2 1
cos a
2 2 2
3
tg a 1 3
3
134 CAPÍTULO 12
Agora é sua vez!
1 Uma escada de 2,00 m de comprimento está apoiada no topo de um muro
1,80 m 2,00 m
A figura mostra uma vista lateral do muro e da escada, que formam com o solo
um triângulo retângulo. Devemos determinar a medida a do ângulo assinalado.
Como foram dadas as medidas do cateto oposto a a e da hipotenusa, vamos
calcular sen a.
medida do cateto oposto a a 1,80 a Solo
sen a 5 5 5 0,90.
medida da hipotenusa 2,00
30° a ^ 2y 5 8 3 ^ y 5 4 3.
N P
8
3 Em uma região plana, um avião levanta voo no ponto A, formando um ângulo de 10° com o solo, e sobe em linha reta, conforme
a figura abaixo. A que altura em relação ao solo estará o avião quando ele estiver no ponto B, após percorrer 2 km?
B
2 km
348 m, aproximadamente.
A 10° Solo
135
Observe que, no gráfico à esquerda, as imagens substituem barras horizontais que estão
equidistantes entre si e representam valores proporcionais no contexto do gráfico. Em contra
partida, à direita, as imagens que representam a corrida presidencial estão dispostas para indicar
a posição de quatro candidatos na eleição de 2010.
Além disso, é possível notar, observando as duas imagens, que o gráfico da esquerda foi
construído de maneira proporcional, enquanto o da direita não manteve uma medida uniforme
para indicar as distâncias entre os candidatos.
Observe que a distância entre os candidatos que obtiveram 0% e 10% é praticamente a
mesma da distância entre aqueles que tinham 10% e 33%, mesmo com a variação percentual
correspondente sendo quase o dobro entre eles.
Portanto, visualmente, o gráfico nos indica a ordem crescente (ou decrescente) de inten
ções de votos, mas não nos passa a informação de quão próximos (ou afastados) os valores
realmente estão.
MRS Editorial
19,5 19,5
20,0 18,0 17,5 16,8 16,5
15,7 15,6 15,5
15,0 14,8 14,3 14,4
14,1 12,8 12,7 13,2 12,3 Sexo masculino
13,4 12,8 12,1
12,4 12,3 12,0 11,7 12,1 Sexo feminino
11,5 10,7 11,3 10,8
10,4 10,2 9,8
10,0 9,2 10,1 9,3
8,6 9,0 8,3 8,0 7,5 7,7
6,9
5,0
0,0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Fonte: Vigitel Brasil 2006 a 2019: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Disponível em: www.inca.gov.br/
observatorio-da-politica-nacional-de-controle-do-tabaco/dados-e-numeros-prevalencia-tabagismo. Acesso em: 29 jun. 2023.
1 O gráfico mescla colunas duplas com segmentos para a representação da quantidade de fumantes no decorrer dos anos. Com
as informações ali representadas, você saberia dizer o que representa, por exemplo, os valores 7,7 e 12,3 nas colunas do ano
de 2019? Qual é a importância desse tipo de informação?
Está subentendido que os valores representados são percentuais. Esse tipo de informação é
necessário para o entendimento do conteúdo explicitado, pois sem ela os valores indicados
não apresentam sentido algum.
É possível afirmar que, de acordo com a pesquisa Vigitel, 7,7% das mulheres e 12,3% dos
homens eram fumantes no Brasil.
Como não está especificado e como a legenda não descreve o que o valor da linha indica,
podemos apenas fazer especulações – por exemplo, achar que essa linha indica a
porcentagem média dos brasileiros fumantes, independentemente do gênero.
136 CAPÍTULO 12
Prepara Saeb
1. Com um quadrado e quatro triângulos, sendo todos esses 3. Um guarda de trânsito observa um veículo que passa com
polígonos com lados de mesma medida, qual das seguintes velocidade superior à permitida no local. Ele tenta anotar
figuras espaciais poderá ser formada? a placa do veículo, mas consegue distinguir apenas que as
a) H7: Identificar características de três letras da placa são EVF, nessa ordem, e que o primeiro
polígonos ou sólidos (prismas, algarismo é 5. Ele não consegue visualizar os três últimos
pirâmides, cilindros).
algarismos da placa. Chegando à delegacia de trânsito, ele
resolve investigar, nos arquivos, todos os veículos suspeitos.
Quantos são os veículos a serem investigados?
H30: Avaliar propostas de intervenção
a) 30 na realidade utilizando probabilidade
e/ou conhecimentos estatísticos
b) 504 (porcentagem, gráficos, médias).
b) c) 720 Resposta: E.
Restam apenas três caracteres a serem descobertos,
d) 729 sendo esses três caracteres restantes formados por
algarismos de 0 a 9. Portanto:
e) 1 000 10 ? 10 ? 10 5 1 000
4. Um edifício tem 40 m de altura. Um cabo de aço é esticado
do topo desse edifício até o chão, formando 40° com o piso
horizontal. Qual o comprimento aproximado desse cabo?
c) Resposta: C. H12: Resolver situação-problema que
O enunciado descreve Dados: sen 40°≈ 0,64 envolva medidas de arcos ou ângulos
uma pirâmide de base (grau e radiano), utilizando teorema
quadrangular, representado cos 40°≈ 0,77
de Pitágoras ou razão trigonométrica
na letra C. tg 40°≈ 0,84 (seno de um ângulo agudo).
Resposta: D.
a) 31 m Devemos ter
b) 34 m 40
sen(40°) 5
x
c) 48 m
40
d) d) 62 m x5 5 62,5
0,64
5. Cinco pessoas pretendem ocupar um automóvel, cuja capa
cidade é de cinco passageiros, para fazer uma viagem. Sa
bendo que apenas dois desses passageiros possuem carteira
de habilitação, de quantas maneiras distintas essas pessoas
poderão acomodarse no veículo?
H30: Avaliar propostas de intervenção na
a) 15 maneiras. realidade utilizando probabilidade e/ou
2. A figura mostra o gráfico cartesiano da função real y = f(x) = abx, conhecimentos estatísticos (porcentagem,
em que a e b são constantes reais positivas. Os pontos P(1, 1) b) 24 maneiras. gráficos, médias).
e Q(0, 2) pertencem ao gráfico de f. c) 25 maneiras. Resposta: D.
d) 48 maneiras. 2 motoristas: 2 ? 2
y H21: Resolver situação-problema Restam 4 pessoas, quando 1 está dirigindo:
cujos dados estejam expressos em 4 ? 3 ? 2 ? 1 5 24
um gráfico cartesiano que mostre a e) 50 maneiras.
Motorista e os demais: 2 ? 24 5 48
variação de duas grandezas.
6. Um foguete é lançado de uma rampa situada no solo sob um
ângulo de 60º, conforme a figura.
Q
2
Dados:
P
3
sen 60° 5
2
0 1 x 1
cos 60° 5
2
60˚ tg 60° 5 3
O valor de f(*1) é: Resposta: E.
a) 2 A distância, em linha reta, percorrida por esse foguete, após
f(x) 5 abx
5 atingir 12 km de altura é 4 ø3
b) 1 5 ab1 ñ ab 5 1 Resposta: C.
2 1 a) 4 ø3 km.
c) 3 2 5 ab0 ñ a 5 2 logo b5
2 b) 6 ø3 km. H12: Resolver situação-problema que
7 envolva medidas de arcos ou ângulos
MATEMÁTICA
d) x 21
c) 8 ø3 km.
f (x ) 5 2 ? æç ö÷ f (21) 5 2 ? æç ö÷
1 1 (grau e radiano), utilizando teorema
2 para de Pitágoras ou razão trigonométrica
e) 4 è2ø è2ø d) 24 km. (seno de um ângulo agudo).
f (21) 5 4
137
Prepara Saeb
7. Em uma corrida de regularidade, a equipe campeã é aquela em que o tempo dos participantes mais se aproxima do tempo
fornecido pelos organizadores em cada etapa. Um campeonato foi organizado em 5 etapas, e o tempo médio de prova indicado
pelos organizadores foi de 45 minutos por prova. No quadro, estão representados os dados estatísticos das cindo equipes mais
bem classificadas. Resposta: C.
Equipe I 45 40 5
Equipe II 45 41 4
Equipe III 45 44 1
Equipe IV 45 44 3
Equipe V 45 47 2
Mariana deseja comprar exatamente 2 kg do sabonete e prefere levar todos os sabonetes com a mesma massa. Para Mariana
gastar a menor quantia possível, ela deve levar
a) 25 sabonetes de 80g cada, e assim gastaria R$ 32,40. H5: Avaliar propostas de
b) 20 sabonetes de 100 g cada, e assim gastaria R$ 26,40. intervenção na realidade, utilizando
conhecimentos numéricos.
c) 25 sabonetes de 80 g cada, e assim gastaria R$ 30,00.
d) 20 sabonetes de 100 g cada, e assim gastaria R$ 22,00.
9. A lata de óleo fechada usada na cozinha tem o formato de um cilindro. A planificação da superfície total dessa lata é composta de:
Resposta: C
a) 2 retângulos e 1 círculo.
b) 1 retângulo e 1 círculo. H7: Identificar características de
c) 1 retângulo e 2 círculos. polígonos ou sólidos (prismas,
pirâmides, cilindros).
d) 3 círculos.
e) 3 retângulos.
10. Em março, uma loja vendia um televisor por R$ 1 200,00. Em abril, o preço do televisor teve um aumento de 20%. Com a redução
drástica das vendas, a loja resolveu, no mês de maio, reduzir em 20% o preço vigente em abril. O preço de venda do aparelho
em maio era de: Resposta: A
a) R$ 1 152,00. H5: Avaliar propostas de
intervenção na realidade, utilizando
b) R$ 1 200,00. conhecimentos numéricos.
c) R$ 1 250,00.
d) R$ 1 275,00.
e) R$ 1 280,00.
138 CAPÍTULO 12
Anotações
MATEMÁTICA
139
Anotações
140 CAPÍTULO 12
838798
838948