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~ LICOES BIBLICAS _ PARAA A ESCOLA DOMINICAL E CULTO er. ‘OVENS E ADULTOS OUTUBROA ‘DEZEVERO 1982 LICGES BIBLICAS Pe FSA DORAN. CHODOMESTED JOVENSF ADULTS OUTUBRO A DEZEVBRO 1982 Nosea capa: Trigal pronto pare ceifa LICOES BIBLICAS PARA AESCOLA DOMINCAL E CULIODOMESTICO JOVENS E ADULTOS Para a Escola Dominical e Culto Doméstico - 4° trimestre de 1982 Comentério de Geziel Gomes Revista editada pela Casa Publi- cadora das Assembléias de Deus. Presidente do Conselho Administrativo: Isaae Martins Rodrigues Diretor Executivo: Custédio Rangel Pires Diretor de Publicacdes: Abrado de Almeida Diretor do Departamento de Escola Dominical: Antonio Gilberto Os pedidos desta revista podem ser feitos diretamente a Casa Publicadora das As- sembléias de Deus, Estrada Vicente de Cavalho, 1083 - 21210 - ou a Caixa Postal 20.022 (21022) - Rio de Janeiro, RJ, Tele- fones: 381-4336 ¢ 391.4535. Titulos do trimestre * Ligao 1 O maravilhoso Salvador * Licao 2 O glorioso Filho de Deus *« Lido 3 Caminho, Verdade e Vide * Licdo 4 ‘O Esposo da Igreja * fio 5 lverdaneie Refiigio * Ligdo 6 © Cordeiro de Deus * Licdo 7 Sumo Sacerdote celestial * Ligdo 8 Rei dos reis e Senhor dos senhores, * Liga 9 O supremo Pastor * Ligdo 10 0 Médico dos médicos * Ligdo 11 0 Principe da Paz + Ligdo 12 0 Grande Eu Sou *” Ligao 13 ‘A Semente da mulher * (Cadernos Biblicos da Sociedade Biblica do Brasil) | Li¢éo1 3 de outubro de 1982 wr O MARAVILHOSO SALVADOR we Verdade Pratica Deus. por seu grande amor para com a humanidrde, ofereceu-the 0 que tinha de melhor - 0 Seu Filho. CextoAwreo “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aveitacdo, que Cristo Jesus vaio ao mundo, para salvar os pecudo- tes, dos quais eu sou o principal.” 1 T'm 1.15. Leituras Didrias Segunda, 27 set -Is 9.6,7 Quinta, 30 set - Jo 3.1,2 A Promessa de Um Poderoso Sal- Deus Era Com Ele vador Sexta, 1 out - At 4.12; Fp 2.8-11 Terca, 28 set - Jo 14.1-6 O Nome Bom O Unico Que Nos Leva a Deus Sabato, 2 out - Mt 4.7-11 Quarta, 29 set - Jo 14.1,2 0 Unico Que Derrotou Satands Um Saivador Que Garante a Sal- vacdo Leitura em Classe Le 19.10; Hb 2.14,15; Mt 1.21; Jo 3.15-17. Tc 19,10 - Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se ha- via perdido. Hb 2.14- E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniqui- lasse o que tinha o império da morte, isto 6, 0 diabo; 15 - E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos & servidio. Mt 1.21 F dara A luz um filhoe chamaras 0 seu nome Jesus; porque ele salvard 0 seu povo dos seus pecados. Jo 3.15 - Para que tedo aquele que nele eré no perega, mas tenha a vida eterna. 16 - Porque Deus amou o mundo de tal mancira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele cré nao pereca, mas tenha a vida eterna. 1 17 - Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, nao para que conde- hasse o mundo, mas para que 0 mundo fosse salvo por ele, COMENTARIO INTRODUCAO Durante ‘este trimestre estare- mos sendo conduzidos ao exame da Pslavra de Deus no que conceme a nomes.e titulos de Cristo. Fi do agra- do do Pai que conhecamos 6 Filho Uma das mais significativas obras do Espirito Santo naterra é a glorificapao da pessoa de Jesus (Jo 16.14), O autor da carta sos Hebreus recomenda a seus leitores a “olharem para Jesus” (Hb 12.2). Quando da Transfiguracéo, o Pai exelamou: Este € 0 meu filho ama- do, O Senhor -Jesus é mencionado como Salvador do homem #0 longo do Novo ‘Testamento, A palavra Salvador ocorre na Biblia cerca de 39 vezes. F nosso dever conhecer 0 Salva- dor, mais e mais. “Conhecamos e Prossigamos em conhecer 9 Senhor”” (Os 6.8). Crescei no conhecimento do Salvador (2 Pe 3.18). De todos os termos que podem ocupar a mente humana, nenhum é mais suzpreendente, mais cativante e mais pertinente & nossa felicidade que salvador. O pecado torturou li- teralmente a humanidade, fé-la de- generar-se e dezradar-se torpemen- te A nica esperanca para o ho- mem perdido est em descobrir, al- cancar e ter um Salvador genuino e capaz. E extremamente salutar sa- ber que existe tal Salvador e quao maravilhoso Ble é! I. ASPECTOS MARAVILHO- SOS DO SALVADOR Seria impossivel haver mais que um Salvador. Somente uma Pessoa divina poderia ser o salvador da hu- manidade. A Cristo pertencem to- das as qualificagdes préprias de um salvador da humanidade perdida. 1. O Salvador antes da Encar- nacao. Para ser o nosso Salvador, Cristo experimentou a Encarnacao. Rsta é a mais dificil yerdade biblica para © entendimento limitado de 2 Nossa natureza humana, e ae consti- tui em um especial mistério (1 Tm 8.16). A verdade da preexisténcia eterna de Cristo é um fundamento e uma inspira¢ao ‘para quantos estu- dam Sua vida. Alguns textos mere- cem consideracao destacada de nos- $a parte: Is 7.14; 9.6.7; Mq 5:2; Le 130-35; In 1.1,2; Fp 216-8; C1 1.1- 17; 1 Tm 3.16, 2.0 Salvador Encarnado. 0 naseimento do Salvador foi projeta- do antes da fundacdo do mundo e foi anunciado através de profecias, as quais foram liberadas aos ho- mens desde Adao, O maravilhoso fendmeno da en- caracdo tomou possivel a Jesus Cristo, como teandrica Pessoa, con- Servar 0s rasgos universais de Sua perfeita divindade (C129), enquan- to se tormava homem para poder so. frer completamente e afinal morrer, Foi esse Filho do homem quem deci- diu vir a0 mundo buscar e salvar os perdidos (Le 19.10). Senhor Jesus foi gerado pelo Espirito Santo, tendo nascido de uma virgem, na plenitude dos tem- pos. Se nascimento foi anunciado por anjo e por uma estrela (Le 2.9,18; Mt 2.2), e Ble recebeu nome especial, o qual-havia sido profeti- zado 700 anos antes (Is 7.14), e que foi dado através de um anjo; nome que tem todo o poder (At 3.6; 4.12; Me 1.21) 3. O Salvador Morto. Os softi- mentos de Cristo atinziram intensi- dade indizivel. Na cruz o problema maior da humanidade encontrou sua soluedo, O conhecimento dessa realidade levou Paulo a optar, em carater final, “por Jesus Cristo é este crucificado" (1 Co 2.2) Assim Ele ofereceu ao Pai Sua prépria vida que fora marayilhosa- mente conservada em inocéncia, pu- reza e santidade, Ele nunca pecou, por isso seu saerificio foi aceito em cima, nos eéus. Ele andou por toda parte, fazendo o bem (At 10.38), E- Je sempre efetuou a yontade do Pai. 4, O Salvador Ressuscitado. A Enearnagéo tornou possivel em Je- sus 4 unido de duas naturezas em uma s6 Pessoa teandrica. Sabemos que nessa uniao a deidade do Filho de Deus permaneceu velada e Sua humanidade, embora sem qualquer influéncia ou manifestagao de peca- do, apenas podia ser conhecida dis- tintivamente em Seu trato diuturno com as gentes. No entanto, @ ressur- reigd0. promoveu em escala sublime a revelacao de Sua divindade e glo- rificagao de Sua humanidade, Me- diante Sua ressurreigao Jesus che- gou a ser 0 que sempre serd © 0 que ninguém antes dele jamais houvera sido - um homem glorificado no céu (1 Tm 6.16). Tendo em vista Seus sofrimentos e Sua morte, Deus O exaltou soberanamente na ressur- reigao e Ihe deu um nome que é sobre todo o nome (Fp 2.9). 5.0 Salvador Assunto aos Céus. Localmente, Jesus est& nos céus. Esta sentado 4 direita do Pai. Mas também estd presente onde quer que estejam os escolhidos, os remidos por Seu precioso sangue. Junto ao Pai Ele executa o Seu ma- rayilhoso ¢ celestial sacerdocio 2 0 ministério de Salvador dos homens perdidos, 0 Cabeca Universal da Igreja (Ef 1,2,22). _ 6, O Salvador Que Esperamos. A segunda vinda de Cristo é a espe- ranea suprema da Iereja, cuja expe- riéncia de salvacao é um lenitivo co- tidiano. A ultima ora¢do da Biblia alude ao retorno do bem-Amado Salvador (Is 63.1-6; Mt 24,27-31; At 15.16-18; 2 Ts 1. ; Ap 19.11-16), 7.0 Salvador Que Reinara FEternamente. Todo o poder perten- cé ao Salvador, E também o trono de Davi sera Seu, quando entao se- rao esmagados todos os Seus inimi- gos (1 Co 15.24-28). Seu reino nao tera fim (Is 9.6,7; Bz 37.21-25; Dn 713,14; Le 1,81-89; Ap 11.15). Hste é o Salvador em-quem nos temos crido. Este é 0 Salvador a quem devemos conhecer, sem reser- vas, Sua é a salvacdo que temos re- cebido, Para Ele, entao, toda gloria, toda honra e tado louvor para sem- pre. Il, ASPECTOS MARAVILHO- SOS DASALVACAO Salvacdo é uma das maiores pa- lavras do Evangelho. B 0 objeto de- finido da graga de Deus, através da qual Ele outorga, como uma dadiva, Sua justica a0 pecador. Salvacio é uma palavra toda abrangente, Wla inclui propicia- Ao, reconciliacdo, regeneracao, jus- tificacao, santificacao ¢ glorificacao. 1.A Salvacio ¢ Grande (Hb 2,3), Ela é grande porque procede de um Deus grande, destina-se a um grande pecador, e ha de durar por toda 2 grandeza da eternidade (Jo 5.24). A salvagéo néo significa mera- mente a perfeicdo total psicofisica, nem a libertagtio sociopolitica do homem, mas a sua redenedo do pe- cado eo livramento de todas as con- seqiiéncias deste. B pois, uma gran- de salvacao. 2, A Salvacao é Perfeita (Hb 7.25a). Hla resulta de um sacrificio perfeito e conduz o homem a um es- tado de perfeicao espiritual. 3.A Salvacao ¢. Condicional (Hb 7.25b; Br 2.8). Unicamente pode ser experitmentada pelos que se sproximam de Deus altayés de Cristo (do 14.6), pelate. 4. A Salvacio € Graciosa (It 2.18). Todo o seu preco foi total- mente pago quando Jesus se deu a Si mesmo no Calvario por nés. 5, A Salvacao é Urgente (2 Co 6). Nao deve haver qualquer tipo de procrastinacao da parte do homem. Amanhé pode ser tarde demais. 6. A Galvacao ¢ Comum (Jd 3). Esta palayra que também se usa em Tt 14, significa comum a todos. ‘Nao existem privilegiados ou dosfa- vorecides na Igreja, A todos Deus estende o mesmo manto, a mesma graga, a mesma salvacio. 7.A Salvacio ¢ Poderosa (Lc 1,69). A salvacao é poderosa em sua origem, sua natureza, sua extensdo 3 € seus efeitos. Quer dizer, é total- mente poderosa, aleluia! III. 0 TEMPO DA SALVACAO ‘Algumas pessoas parecem en= contrar certas dificuldades no exa- me da questdo atinente ao tempo da salvacéo. Seria algo passado? Ou esta por realizar-se Sem duivida, a Biblia Sagrada apresenta informa- gées suficientes para entendermos ‘que a salvacio, em seu sentido ple- no pertence ao passado, ao presente e igualmente ao futuro. 1, Passado. O crente foi salvo quando creu (Le 7.50; At 16.30,31; 1 Co 1.18; 2 Co 2.15; Ef2.8; 2Tm 1.9; ‘Tt 8.5). A salvagao é um ato e tam: bém um fato. Neste sentido, a sal- va¢ao, experimentada no passado, significa a justificagdo, Entao, 0 crente foi salvo da condenagao do pecado. 2, Presente. O crente esta sendo salvo do dominio do pecado (Rm 6.14; 8.2; 2Co3.18; GL2.20; 4.19: Pp 1,19; 2 12,13; 2 Ts 2,13), Isto é 0 pro- cesso_maravilhoso da santificacao. A santificacdo ¢ 0 tempo presente da salvacdo. 8. Futuro. Q crente serd salvo da presenca do pecado, acasiao em que sera introduzido na gléria (Rm 18.11; 1 Ts 5.8; Hb 9.28: 1.14; 1 Pe 13-5; 1 Jo 3.1-3; Mt 10.22; 1 Co 10.12; Rm 2.7; 13.11). Alguns textos biblicos envolvem mais de um aspecto da salvacao (1 Co 1.30; Fp 1.6; Ef 5.25-27; 1 Ts 19,10). IV. AS CREDENCIAIS DO SAL- VADOR Milhares de filhos de Deus edo hoje salvos por Jesus, mas ainda no examinaram detalhadamente a sublimidade desta salvacao em seus dois sentidos, objetivo e subjetivo. A salvacao que Jesus efetuou no Calvario é tao rica, profunda e gran- diosa que somente na outra vida co- megaremos a entender sew infinito alcance. Quando as eras futuras co- mecarem 0 seu curso na gloria celes- tial, comecaremos a compreender as riquezas infinitas desta salvacdo em Jesus Cristo (Ef 2.7; 3.8). QUESTIONARIO 1. Qual o assunto de maior sublimi- dade para a raca humana? 2, Qual o maior atributo que o Se- nhor Jesus Cristo possui para ser considerado o yerdadeiro Salva- dor? A encarnaco de Cristo tornou possivel a uniao de dois funda- mentais atributos de Sua Pessoa. Quais sio eles? 4,Por que a oneao de Paulo por “Cristo, e este crucificado”? Qual 0 significado disto? 5. Quanto ao tempo, como voce en- cara a salvacdo? De que modo es- ia ela ligada ao passado, ao pre- sente @ ao futuro? Qual a posigdo que Jesus exerce, estando assentado a dircita de Deus? Explique o que é Salvacdo. eo Licao 2 40 de outubro de 1982 w O GLORIOSO FILHO DE DEUS Ww Verdade Pratica Enguanto muitos se prendem a um pretenso salvador, nds, pela graga de Deus, confiamos no tinico e glorioso Salvador CextoAnoreo “Declarado Filho de Deus em poder, segundo 0 Espr rito de santijicagdo, pela ressurrei¢éo dos morios - Jesus Cristo Nossa Senhor.” Rm 1.4. Leituras Diarias Segunda, 4 out - Le 2.8-18 Quinta, 7 out - Mt 27.50-54 torioso ao Nascer Glorioso ao Morrer Terea, 5 out - Le 2.46,47,5° Sexta, 8 out - Me 24.1.9 Glorioso ao Crescer Glorioso ao Ressuscitar Quarta, 6 out - Mt 4.23-25 Sabado, 9 out - Le 24.50-52; At 1.9- Glorioso ao Ensinar 11 Glorioso ao Subir aos Céus Leitura em Classe Jo 5.17-26. Jo 5.17 - E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. 18 - Por isso os judeus ainda mais procuravam maté-lo, porque nao 0 quebrantava o sdbado, mas também dizia que Deus era seu proprio Pai, fazendo-se igual a Deus. 19 - Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade yos digo que o Filho por si mesmo nao pode fazer coisa alguma, se o nao vir fazer ao Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente. 20 - Porque o Pai ama 0 Filho, e mostra-lhe tudo o que faz; ¢ ele Ihe mostraré maiores obras do que estas, para que vos maravilheis. 21, Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer. 22. E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho tado 0 juizo; 23 - Para que todos honrem o Filho, como honram ao Pai. Quem nao honra o Filho, nao honra o Pai que o enviou. 24 - Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha pala- -vra, e cré naquele que me enviou, tem a vida eterna, e ndo entrard em S vondenagao, mas passou da morte para a vida. 25 - Bm verdade, em verdade vos digo que vem a hora, ¢ugora @, em que 08 mortos ouvira rio. a vor do Filho de Deus, ¢ 03 que a ouvi vive- 26 - Porque, como 0 Pai tem a vida em si mesmo, asyim deu tamhém ao Filho ter a vida em si mesmo. 27 -E deu-the 0 poder de exercer o juizo, porque é 0 Filho do ho- mem COMENTARIO INTRODUCAO Do ponto de vista teoldgico, esta € sem qualquer chivida, 2 mais im- portante licép deste trimestre, por- quanto focaliza o aspecto ma sublime da natureza pessoal de nos- so Salvador, na condigan de Glorio- sq Filho de Deus © quarto Evangelho foi escrito especificamente para que os leitores se conyencessem desta verdade (Jo 20.31). Ao mesmo tempo que a Hs- critura claramente informa que Je- sus veio como homem (Jo 1,30; Gl 4.4; Jo 8.40), ela também assevera que Ble-é o Unigenito Filho de Deus (Ju 8:18). Ble ¢ 0 verdadeiro Dous (1 305.20}, que se manifesta como ver- dudeizo-homem, Por ter sido sub- metida ao misterioso processo da Encamagéo (1 Tm 8.16). Ele, como homem morreu em nosso lugar (1 Co 15.3), mas como Deus eterno é preexistente (Is 9,6). A declaracan basica da divinda- de de Cristo nos Evangelhos foi apresentada mediante uma revela- cao concedida diretamente pelo Pai ao discipulo Simao Pedro (Mt 16.13-17), A teologia moderna e mo- dernista nos iiltimos tempos tem trabalhado duramente para obseu- recer 0 feito maravilhoso ¢ insonds- yel da divindade de Cristo, Apre- sentam-no apenas como um ho- mem ilustre, um grande mestre, a mais bela flor no longo panorama da evolugio, um homem muito bom, etc. Mas nada disto ¢ a solugdo, Je- sus € primeiramente o glorioso Filho de Deus, segundo a propria declara- co do Pai (Mt 3.17) I. DEMONSTRACOES DE SUA DIVINDADE 1, Hle nasceu de uma virgem (Mt 1.28). Jesus nao reve pai huma no. Ale foi eoncebido miraculosa- mente pelo Hspirita Santo. Nimca se repetiu tal fendmeno na Histéria Ksste foi um método especial que Deus empregou para superar as pri- prias leis naturais du heredhitarieda- de. 2. Sua natureza estava isenta de pecados (1 Pe 2.29; Hh 4.15) Todos os profetas, apéstolos, san tos, erentes € sacerdotes pecaram mas esus, nunca. O pecado separa de Deus, mas em -lesus nuinca houve pecado, por isso Fle gozou de in- quebrantavel comunhao com o Pai (Jo 8.29; 14.10; 16.32) . Ele operou milagres e mara- vilhas que eram sinais de Sua di- vindade (Jo 9.2). 4, Sua morte foi sacrificial e salvadora. Sendo o amor um dos mais fortes © expressivos atributos do Senhor Jesus. Ele néo morreu por- que o desejasse, ou porque o mere- cesse, mas porque nos amou entra- nhayelmente. Assim, na ocasidio de Sua morte o centurido deu um tes- temunho solene: "Verdadeiramente este homem era justo” (Le 23.47), Ao contemplarmos a morte desse justo, entendemos mais profunda- tmente o sentido de Suas palavras; “ninguém tem maior amor do que este” (Jo 15.13), 5, Ble ressuscitou dentre os mortos. Nenhum outro jamais res- suseitou dos mortos por seu proprio poder. Hé algum tempo atras um francés pergunton @ alguém: "Por. que os homens seguiram e sezuem a Cristo endo me seguem a mim e aos meus erjsinos’”? Entio reeebeu a se- guinte resposta: “Se vocé more ¢ regsuscita dentro de trés dias, os ho- mens 0 seguirda, assim como se: guem a Cristo”, Mas ninguém pode fazer isto, sendo Jesus. Ele conquis- tou a morte e a sepultura, por causa de Sua divindade. 6, Ele subiu_aos céus por seu proprio poder, Ble nao jaz em uma tumba, como os demais, Ele ascen- den As mansdes celestiais e sentou- sc & dextra da Majestade nas altu- ras (Hb 1.3). 7. Hé_sete atos privativos de Deus, e Jesus ¢ capaz de realiza- los todos, Ele cria, preserva, perdoa pecados, ressuscita, transforma os corpos, pronuneia juizos e concede vida eterna, Aleluia! Tl. TESTEMUNHO DE SUA DI- VINDADE 1, O testemunho dos deménios. Mc 5.6.7; “BE, quando viu Jesus ao longe. corre e adorou-a. H, claman- do com grande yoz, disse: Que te- nho eu contigo, Jesus, Filho do Deus: Altissimo! Conjuro-te por Dens cue nao me atormentes.” Mc 8.11; “E os espiritos imundos, venda-o prostra- vam-se diante dele, e clamavam dizendo: Tu és o Filho de Deus.” Le 434, “Dizendo: Ah! que temos nds contigo, Jesus Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem 6s; 0 Santo de Deus.” 2. O testemunho dos discipu- los. Mt 16.16; “E Simao Pedro, res- pondendo, disse: Tu és 0 Cristo, o Filho do Deus vivo,” Jo 6.69; “E nds: temos crido ¢ conhecido aue tu és 0 Cristo, 0 Filho de Deus’, Jo 1,49: “Natanael, respondeu, € disse-lhe: Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és 0 Rei de Isra 3. O testemunho de Joao Ba- jo 1.34: “E cu vi, ¢ tenho tes. tificado que este 6 o Filho de Deus.” 4, O testemunho de Paulo. At 9.20; “BH logo nas sinagosas pregaya ‘a Jesus, que este era o Filho de Deus.” 5. O testemunho do centuriao edo eunueo, At 8.37: “E disse Fili- pe: F licito, se erés de todo o cora cdo, F resporidendo ele, disse: Creiny que Jesus Cristo é 0 Filho de Deus”. Me 15.39: “Bo centuriao, que est ya defronte dele vendo que assim clamando expirara, disse: Verda- deiramente este homem era o Filho de Deus.” 6. O testemunho do anjo Gabriel. Le 1.35: “EB, respondendo G anjo, disse-Ihe: Descera sobre ti o Espirito Santo, ea virtude do Altis- simo te cobriré com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti ha de nascer, sera chamado Filho de Deus.” 7. © testemunho do Pai. Mt 17.5: “B, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu, B da nuvem saiu uma voz que divia: Este ¢ 0 meu amado Fi- Tho, em quem me comprazo: escu- tai-o.” Ill. DECLARACOES DO PRO- PRIO CRISTO 1. Jesus afirmou ser Deus, Jo 14.7, Cristo veio a este mundo reve- lar 0 earéter de Deus. Ble ¢ o proprio Deus que se manifestou em carne (Jo 1.14). 2, Jesus afirmou sua coexis- téncin eterna com o Pai (Jo 17) Este testemunho esta plenamente confirmado er Jo 1.1 Gn 1.28a. QUESTIONARIO 1. Qual o process que Deus uso para isentar Jesus das leis naturais da hereditariedade? 2. O que fez com que Jesus sempre gozasse de uma plena comunhéo com Deus? 8. Por que Jesus aceitou morrer por nés, sendo Ele justo e santo? 4. Cite alguns fatos biblico comprovam a divindade de Cristo. 5. Além de testemunhos humanos declarando ser Jesus o Filho de Deus, que outras declaracdes encon- tramos na Biblia, de fontes espiri- tuais? Ligao 3 17 de outubro de 1982 we CAMINHO, VERDADE E VIDA we Verdade Pratica Nao faltam nes mundo falsos pregoeiros de caminhoy para o edu, mas 0 verdadeira ° tinien caminho 6 Aquele que vein do céu. Cexto Aw reo “Disse-the Jesus: Eu sou a ressurreicdo ea vida, quem cré em mim, ainda que esteja morto, viverd.” Jo 11.25. Leituras Didrias Segunda, 11 out - 2 5m 22.31 Py 20.25 O Caminho de Deus Terca, 12 out - SI 27.11; 86.11 Conhecamos Mais 0 Caminho de Deus Quarta, 13 out - Hb 10.20 Jesus - O Novo e Vivo Caminho Pora Deus Quinta, 14 out - Jo 1.15-17; 8.32 A Verdade Divina e Libertadora Sexta, 15 out - Ef 4.15-25 O Crente e a Verdade SAbado, 16 out - 1 Jo 5.11-13 Quem Tem Jesus Tem Vida Abundante Leitura em Classe Jo 14.1-6; Cl 3.4; 1 Jo 1.2. - Jo 14,1 -2 bém em mim. 2-Na casa de meu Pai ha muitas morada: se turbe 0 vossu coracdo; credes em Deus, crede tam- 3 se nao fosse assim, eu yo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. 3-E, se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vos também. 4-Mesmo yés sabeis para onde vou, e conheceis o caminho. 5-Disse-Ihe Tomé: Senhor, nés nado sabemos para onde vais; ¢ como podemos saber 0 caminho? 6 - Disse-Ihe Jesus: Eu.sou o caminho, e a verdade e a vida. Nin- guém vem ao Pai, sendo por mim. Cl 3.4- Quands Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, entéo também vés vos manifestareis com ele em gloria. 1 Jo 1.2 - (Porque a vida foi manifestada, e nds a vimos, e testifica- 8 mos dela, e yos anunciamos a vida eterna, que estava com 0 Pai, e nos foi manifestada). COMENTARIO INTRODUCAO Muito pravavelmente Jodo 14.6 tem sido um dos textos biblicos mais usados pelos pregadores ao longo destes dois milénios de histo- ria da Igreja. Hoje, como no passa- ” do, é um texto rico em revelacdo di- vina e maravilhoso em profundida- de espiritual de sorte que sera de grande proveito para todos nés po- dermos estudé-lo uma vez mais. Sua fonte nunea se esgotara. I, CRISTO, O CAMINHO. 1, Identifieando um bom cami- nho a. Um bom caminho conduz ao ponto desejado. Assim Cristo nos conduz ao lugar que 0 nosso coragao sempre anelou e que nao poderia atingir por nenhum outro meio (At 4,12) b, Um bom caminho condua de uma cidade para outra. Assim Jesus nos conduz da cidade do pecado para a Santa Sido; do reino das tre- vas para 2 Sua maravilhosa luz. ¢ Um bom caminhs é sempre um lugar piblico, de acesso @ todos. Jesus esta disponivel para todo aquele que crer (Jo 3.16). Ele disse “Vinde a mim todos” (Mt 11.28). d. Um bom caminho € construt- do pelo Governo, Assim, o Soberano Deus providenciou que Seu Filho viesse a este mundo tornar-se 0 meio de acesso as mansdes celes- tiais e, Um bom caminho-deve ser plano, facil e sem tropecos. Assim 0 Senhor Jesus ¢ 0 caminho para o céu _e nao existe nole qualquer difi- culdade ou condiedo impossivel para o homem pecador (Is 57.14; Os 14,9). f. Ao longo de um bom eaminho existem acomodacdes e recursos de atendimento aos viajantes. Ao longo da vida crista Jesus oferece as “*hén- (os que acompanham a salvacao” (Hb 6.9) 2. Que tipo de caminho é Je- sus? a, Jesus € 0 tinioa caminho. Fle Eu sou O caminho, Jo 14.6. 4b. Jesus é 0 caminho novo (Hb 10.19-21). Ele nao é a continuagado da Lei de Moisés, e nem do sacerdo- cio levitieo. Jesus 6 um caminho ab: solutamente novo e original ¢, Jesus ¢0 caminho certo ¢ se- gura. Ninguém deixard de ir ao Pai se for através de Jesus (Jo 14.6b). Os pecados sao perdoados com cer- teza pelo Cordeiro de Deus (Jo 1.29; 1 Jo 1.5-7; 2.1). d. Jesus é o Caminho valioso. Eimbora nada custe a0 homem para obter sua salyacao, vale sempre res- saltar que para Jesus custou um. prego muito alto: a oferta de Sua propria vida, em sacrificio diante de Deus 0 Pai (1 Pe 1.18,19; Hb 13.20). 3. Resultados de ter a Cristo como caminho. a. Fora de Crista ndo existe qual- quer) possibilidade de alguém ser salvo. Sem Ele. todos estardo to- talmente perdidos (Ef 2.11,12; Jo 15.6). Nao existe pior tragédia que estar separado de Deus. B ninguem pode aproximar-se dFle, a nao ser por Jesus, 0 verdadeiro @ tinico ca- minho. = 6, Atraués de Cristo vamos ao Pai. Em Ef 2.18 lemos que através de Cristo temos acesso por um Espi- tito ao Pai. Este é um novo relacio- namento entre o Criador e a criatu- ta; entre o homem perdido e a fonte de sua salvayao. « Através dEle alcancamos re- conciliagao (Ef 2.13-18}. A morte de Cristo eliminou 0 estado anterior de inimizade entre o pecador e Deus, A reconciliagae com Deus trouxe int meros beneticios. O principal é paz que agora desfrutamos ininter- ruptamente (Ef 2.14). d, Atraués dEle entramos na fa- milia de Deus e alcancamos cida- dania espiritual (Ef 2.19). Nesta nova condi¢do, temos também no- vos privilégios e novas obrigacde Paulo apresentou uma triplice me- a dis téfora: politica, fisiolégica e arqui- tetonica, Somos agora cidadaos de um nove teino, membros de um novo corpo e parte de um novo edifi- cio. Tudo isto é porque Cristo 60 ca- minho, Aleluia! 1, CRISTO B A VERDADE Inicialmente devemos atentar para o fato de que existe uma estrei ta conexao entre as trés partes da declaragao de Cristo em Jo 14.6 “Bu soul o caminho a verdade e a vi- da.” Cristo é 0 caminho que conduz a verdade. Ble é a verdade que garan- te vida (Agostinho). Ble € 0 cami- nho, no qual andamos por amor; a verdade na qual nos apoiamos por £8; a vida que aspiramos por espe- renca, O caminho esté em seu exemplo, a verdade om suas pro- messas e a vida em sua recompensa (Bemardo). O caminho para a vida é através da yerdade. Sem o caminho néo se pode ir. Sem a verdade nao se pode conhecer. Sem a vida nao se pode existir, Cristo é 0 caminho para se- guirmos, a yerdade para confiar- mos, a vida para possuirmos, 1. A verdade completa. Cristo é chamado em Ap 1.6 de a fiel teste- munha. A testemunha que yeio do céu para testificar ao homem na ter- ra a respeito dos mistérios ¢ segre- dos do Pai, Uma testemunha yale pela verdade que oferece em seu tes- temunho. Jesus veio a este mundo para dar testemunho da verdade (Jo 18.37). Ao submeter-se ao proceso da Encammacao, Cristo se manifes- tou entre os homens, cheio de graga e de verdade (Jo 1.14), 2. A verdade que liberta. Jesus ensinou que existe um poder liber- tador na verdade (Jo 8.36). A men- tira se origina em Satands (To 8.46) © produz densas trevas no coragao do homem, que assim ficou privado da verdade (I Tm 6.5), e # ela resis te habitualmente (2 Tm 3.8), até que se encontre com Cristo, que pela verdade abre a porta da prisdo aos presos, dando liberdade aos ca- tivos (Le 4,18,19). 10. 3. A verdade que santifiea. Na Sua oraedo. sacerdotal, Cristo fer mengao da Palavra da verdade, que santifica (Jo 17.17). E hé uma abso. luta_e perteita identidade entre Cristo e a Palavra. Ele é 9 Verbo preexistente (Jo 1.1), a propria Pa- lavre de Deus (Ap 19.13) 4. A verdade que cumpre os ti- pos. Cristo 6 a verdade também no sentido de que todos os tipos, alego- rias, figuras e emblemas das ante- tiores dispensacées nEle se cum- prem fielmente (Jo 1.17) Os que sao de Cristo conhecem a verdade (2 Jo 1), andam na verda- de, (20 4; 3.Jo 8,4) e recebem o tes- temunho da propria verdade (3 Jo 12), A verdade é 0 padrao dos cris- tos (lo 4.28.24) 5. O Evangelho de Cristo e a palavra da verdade. Ele, de forma alguma admite que se transtorne a verdade (Rm 1.18), Nada podemos contra a verdade, senao pela yerda- de (2 Co 18.6). A verdade do Evan- gelho deve permanecer entre nds (GI 2.5), e devernos obedecé-la sem- ae integralmente (Gl 5.7; 1 Pe 1.22), 6, Nosso compromisso com a verdade. @, Amara verdade ¢ em verdade, (Ef 421; 1 Jo 3.19; Rm 12.9a): b. Possuir a verdade (2'Ts 2.13; Ff 1.13; Bx 18.21); ¢, Andar na verdade (2 Pe 2.2): d. Cooperar com a verdade (3 Jo UL CRISTO EA VIDA Q grande esforco dos homens, mesmo os mais ilustres, em des- vendar o mistério da vida e definir- The com absoluta precisio seu ge- nung significado, tem sido yao. Je- sus, porém, afirmou. Hu sou a vida. 1. © Evangelho da vida. O quarto Evangelho, ao contrario dos Sindticos, dé mais énfase ao aspecto subjetiyo do ministério ¢ da pessoa do Senhor Jesus. Por isso tem sido chamado o Evangelho da eternida- de, do amor, do coracdo, e da vida. Escrito por Joao, j4 em avanca- da idade, enire 85 e 90 d.C., na cidade de Efeso, teve por escopo mostrar ss) Tebiake ocna ant Filho de em seu nome (Jo 20.31). A palavra vida ocorre mais nos escritos de Joao do que em aprendemos a respeito de Jesus que “nele estava a vida e a vida era aluz dos homens.” A vida que sempre e3- tes eta Cn tee av sda era conhecimento, da sal amor e Beni isin aera ‘Vida total, Amar é a forma mais sublime de viver e ninguém teve maior amor do que Jesus (Rm 5.8). A vide de Cristo ¢ a vida eterna, a vida divina, a unica verdadeira vida. a vida que supera a morte: “Bu sou ee (Jo 11.25). a vida eterna. Serer" Uo 028), Seren é mais que a vida natu- hare A vida natural é um sonho (Jo 20.8); a eterna, uma realidade, 4,14); a eterna, uma Quando desfrutamos a certeza de vida eterna com Cristo, sentimo: nos seguros e felizes, porque nossa fé néo se limita a uma passage por este mundo mas transcende pela eternidade, “Se a nossa esperanca em Cristo se limita apenas a esta vi- da, somos os mais infelizes de todos ‘os homens” (1 Co 15.19). Na verdade temos recebido wu) ressuscitamos espiritualmente a nossa vida esta com Cris- to em Deus (C1 3.8). QUESTIONARIO: 1, Fxplique, dentro do. contexto biblico, o significado de caminho, verdade e vida. 2. O que vem a ser “um novo e vivo. caminho”, como tratado na ligao? 3.0 que nos leva a afirmar que Cris- ye a “fiel testemunha”? Estabeleca a diferenga entre a verdade e a mentira, no sentido Blo ieenle sali mrestantie cimento da verdade divina? i Licao4 24 de outubro de 1982 w O ESPOSO DA IGREJA w Verdade Pratica Tal qual um osposo fiel, providente e amoroso, assim é Jesus para coma Sua Igreja, no plano perfeito ¢ infinito. CxtoAwreo “Regozijemo-nos, ¢ alegremo-nos, e demos-the gloria; porque vindas sao as bodas do Cordeiro, e jd a sua esposa se aprontou.” Ap 19.7. Leituras Diérias Segunda, 18 out - 1 Co 5.6-9 Pureza e Fidelidade Para Com Cristo Quinta, 21 out - Ap 3.7; 19.11 O Nosso Deus € 0 Deus Verdadei- TO Sexta, 22 out - 1 Pe 5.7; S| 56.22; ‘Terca, 19 out - Ef 2.19.22 A Igreja é.a Familia de Deus Quarta, 20 out - Dt 7.9; 1 Ts 5.24 Nosso Deus é 0 Deus Fiel 40.17 © Cuidado de Deus Por Nos Sdbado, 23 out - $1 37.28; 2 Co 4.8,9; Hb 13.5 Ele Nunca Nos Abandona Leitura em Classe Is 54.5; Mt 9.153 25.1,10; Jo 3.29; 2 Co 11.2. Is 54.5 - Porque o teu Criador ¢ 0 teu marido; o' Senhor dos Hixércitos 6 0 seu nome; e o Santo de Israel € 0 teu Redentor; ele sera chamado 0 Deus de toda a terra. Mt 9.15 - E disse-Ihes Jesus: Podem porventura andar tristes os fi- Thos das bodas, enquanto o esposo esta com cles? Dias, porem, virao em que thes sera tirado 0 esposo, e entao jejuardo, ME 25.1- Entao o reino dos céus sera semelhante a dez virgens que, tomando as suas lampadas, sairam ao encontro do esposo. 1) B, tendo elas ido compré-lo, chegou 0 esposo, e as que estavam preparadas entrargm com ele para as bodas, e fechou-se a porta. Jo 3.29 - Aquele que tem a esposa é 0 esposo; mas o amige do esposo, que Ihe assiste e 0 ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim pois ja este meu gozo esta cumprido. 12 2 Co 11.2 = Porque estou zeloso de véu com zelo de Deus; porque von tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um ma- rido, a saber, a Cristo. COMENTARIO: INTRODUCAO Israel era chamado a exposa de Jeova, no Antigo Testamento, Por ter sido infiel a Deus, misturando-se com as nagoes e seus pecados, isto é, uma forma de adultério espiritual, perdeu sua condicao, o que equivale a um divorcio espiritual, Israel foi infiel para com Deus. No Novo Tes- tamento, a Igreja é a Esposa do Cor- deiro (Ap 21.9). I. ADAO E EVA, SIMBOLO DE CRISTO E A IGREJA A narrativa de Gn 2.18-25 apre- senta um notavel simbolismo, O alto propdsito com que Deus criou 0 primeiro homem, além de traduzir a idéia da formagdo de uma raca nobre, inteligente, inocente ¢ santa, apresenta figurativamente a nogdo do sagrado relacionamento entre Cristo, 0 tiltimo Adao (1 Co 15.45) e Sua Esposa, a Igreja. Eva estava em Ado antes que ela se tornasse sua E'sposa. Ela foi tomada de uma de suas costelas (Gn 2.22), portanto, de seu lado, hem perto de seu coragao. Bla era uma parte do corpo de Adao e com ele inteiramente identificada. Ela foi formada enquanto Addo dormia (Gn 2.21). ‘A Igreja de Cristo é Seu corpo mistico (Ef 1.22,23). O sono ¢ um simbolo da morte. A Igreja nasceu com a morte do Senhor Jesus e 6 0 resultado das afeicoes mais profun- das de Seu coracdo (Rm. 5.6-8), Tl. ISAQUE E REBECA, OUTRO EXPRESSIVO TIPO Tsaque é de multiforme maneira um tipo do Senhor Jesus, Em seu nascimento, em sua natureza, em sua ida ao monte do sacrificio e tambem em seu matrimonio. Rebe- ca, sua esposa, é um tipo da Igreja. Como JJacé e Moisés, a noiva de Isaque foi encontrada a beira do po- co. Rebeca era uma virgem corté pela, servigal e agradavel. Todas es- tas sda caracteristicas espirituaisda Igreja. Assim como Bliézer foi bus- car Rebeca para Isaque, 0 Espirito Santo esta preparando a Igreja para apresenta-la a Cristo. Rebeca foi convidada a deixar sua terrae partir para um lugar dis- tante, a fim de encontrar-se com seu noive. Isto jlustra a chamada do Eyangelha (SI 45.10.11; Me 8.36; Mt 11.28). A pessoa deve abandonar sua velha situacdo e seguir a Cristo (Mt 4.19,20). Bla deve deixar as coi- sas velhas (2 Co 5.17) € tudo sera novo. Abrado desejou encontrar uma esposa para seu filho (Gn 24.1-4), Ha grande alegria no céu com as al- mas que se salyam na terra (Le 15.7,10). TI. CRISTO, NOIVO E ESPOSO Jodo Batista nado somente apre- sentou a Jesus como o Cordeiro de Deus (Jo 1.29). Ele também deixou claro aos seus discipulos e aos ju- deus em geral que Jesus é 0 esposo (Jo 3.29). Assim como os israelitas tinharn o direito de desposar as mu- Theres redimidas do cativeiro (Dt 21), Cristo redimiu-nos da Lei (Rm 7) e adquiriu através da obra da reden- go o solene e inalienavel direito de ser aosso Noivo e Esposo. 1. Scu sublime Amor O amor que Cristo devota a Igre- ja nfo pode ser comparado ou con- Yundido com simples amizade, rude beneyoléncia ou mera filantropia. F um amor que conduy os anjos a um estada de admiragao e os santos a um profundo deleite. a. Bum amor exclusivo, 0 Noi- vo tem apenas uma noiva ea ela de- vota todo o Sen amor (Hf 5.23; Cl 1,18; Og 1.41). b. EB um amor sacrificial. Ble aceitou tomar a forma de servo, fa- 13 zendo-se semelhante aos homens (Fp 2.7), Feito um potico menor que 08 anjos, por causa da paixdo da morte (Hb 2.9}, A prova suprema do amor, deu-a quando aceiton ir ao Calvdrio, com um corpo de came e sangue, dando assim, por Sua noi- va, o tesouro incompardvel de Sua propria vida. c. Eum amor divino. Ultrapassa todo © entendimento humano. So- mente conheceremos a sua real di mensao e intensidade quando O vir- mos face a face, na gloria celestial (1 Go 18.12) 2, Sua Intimidade A mudanea de condig&o que o homem experimenta, arrependido, quando vem a Cristo e se incorpora 4 Sua Igreja, ¢ altamente surpreen- dente. Ble deixa de ser estranho, inimigo e estrangeiro para com Deus e os santos, para entao gozar de intimidade, como uma esposa para com seu proprio marido, a, Videira e varas. A unido de Cristo com a Igreja é comparada & da videira com as varas. 6 natural, espontanea, compulsoria e insepa- travel. 6. Comunhdo. A comunhao do crente com Cristo torna-se um dos. grandes alyos da vida crista (1 Co 1.9; 1 Jo 1,5-7), c. Partivipagéo. A participagao dos santos na heranga pessoal e glo- tiosa do Senhor Jesus é outro misté- rio que resulta dessa intimidade que Ele, como Noivo, decidin repartir ‘conosco. Ble nos tem dado Sua jus- tiga (1 Go 1.30; Ap 19.7,8). Sua San- tidade (Hb 12.10). As riquezas da sua graca e da sua glotia (Hf 2.7; 1. 18) e o proprio eéu (SI 45,15; Ap 21. 9-11; Os 2,19), 3. Seu Cuidado Somos exortados pelo apéstolo Pedro a lancar sobre Cristo toda nossa ansiedade, porque Hle tem cuidado de nés (1 Pe 5.7) a. Ele nos da diferentes dons (EE 4.8), segundo a medida do Seu pré- prio dem (Ef 4.7; Rm 12.6) b. Ele nos da ministérios (Ef 4,11), com os quais os santos sao aperfeicoados e chegam a estatura 14 de vardo perfeito (Ef 4.12.13). ¢. Ble nos honra. Lemabremo-nos de que Ble ¢ Filho de Deus. Herdei- ro dos Céus. Princine da Vida. S nhor de todos e Rei dos reis. Em tao sublimes condigées. Ble nos tem chamado para sermos ‘‘herdeiros de Deus © co-herdeiras da graga”’ (Rm 8.17, 1 Pe 3.7) d. Ele nos protege. “B dou-lhes a vida eterna, e nunca hao de perecer e ninguém as arrebatard da minha mao" (Jo 10,28) IV. AIGREJA, NOIVA E ESPO- Em diferentes lugares do Novo Testamento se evidencia a sem Ihanga entre 0 matriménio ea unido de Cristo com Sua igreja, como na parabola das 10 virgens (Mt 25);em Jo 3.29; 2 Co 11.2; Ef 6, ete. 1, A Igreja Deve Amar a Cristo Nao simplesmente ter-lhe algu- ma afeigao ou dispensar-lhe alguma simpatia, mas amé-lo entranhavel- mente, pela fé, até que O contemple como Ble é (1 Pe 1.8). Deve ama-lo mais que aos proprios familiares, (Mt 10,37-39), com um amor inten- 50, que supere todas as cireunstan- cias (Le 7.47), cheio de profunda sinceridade (2 Co 8.8.), em funedo do qual Ihe é assegurada a coroa da vida (‘Tg 1.12) 2. A Igreja Deve Honré-lo e Ser-Ihe Fiel Os cristiios sio chamados nas Escrituras de “fidis” (Ef 1.1; Cl 1.2,7; Ap 17.14). Devemos ser fiéis a Cristo em nosso testermunho, em nossas obras, em nosso cardter © em nossa esperanea, Convem que cada um se ache ficl (1 Co 4.2) até a mor- te, para assim ter direito a coroa da vide (Ap 2.10). 3. A Igreja Deve Obedecer a Cristo Tal como é reeomendado nas Es- erituras que a esposa obedeca a scu esposo, ¢ recuerido da Igreja de Cristo que Lhe’ obedeca, Vale a pena lembrarmos que ati- nica condigdo requerida do homem para que permanecesse indefinida- mente no Paraiso foi a obediéncia. Deus nao felou a Ado e Eva sobre a fé, a humildade ou o amor, A obe- diéncia envolve tudo isto. No tlti- mo capitulo da Biblia, de iguel ma- neira, a drvore da vida é prometida gos que se portam diante de Deus em obediéncia, guardando os seus mandamentos (Ap 22.14). A salva- Gao de nossas almas foi conquistada pela obediéncia do Filho de Deus (Rm 5.19; Hb 5.8.9), "A beleza da salvacao consiste em o Senhor con- duzir-nos a uma vida de obedigncia, nica maneira pela qual a criatura pode render ao Criador a gléria que Ble merece, ou receher a participa- dio da gloria que o Criador lhe dese- ja oferecer” (A, Murray). A obe- diéncia da Igreja deve ser constante, universal e espontdnea, tal como a de Noé, de Moisés, de Abraio e principalmente a do proprio Senhor Jesus, Em varios paises orientais o noi- vo somente podia deposar a noiva depois de haver pago aos seus pais 0 exigido dote matrimonial. Nos fo- mos comprados por bom prego {1 Co. 6.19,20), ¢ agora pertencemos a Je- sus, pois Ble €0 nosso Criador, nos- so Salvador e também por haver pago © prego justo da nossa reden- Gao (1 Pe 1.18,19). A Igreja sente-se eternamente grata a Jesus por isto € quer ser durante a vida terrena Sua noiva querida e na etemidade a agraciada Esposa do Cordeiro. V. AS BODAS DO CORDEIRO 1. Depois do arrebatamento da Igreja, ela seré, conduzida ao Tri bunal de Cristo e em seguida a fes- ta suprema do amor e da perfeicao: as Bodas do Cordeiro. 2. As Bodas do Cordeiro servi rao para uma demonstracao uni- versal do infinito, eterna ¢ puro a- mor que 0 Senhor Jesus sempre de- votou aos Seus escolhidos, aqueles que Ele salvou com Seu proprio san- gue. 3. As Bodas do Cordeiro seréo a ocasiaio especial para que a I- greja sinta a plenitude do gozo da salvacato sem as tribulacdes da vida terrena, Nunca se teré ouvido dizer de um gozo semelhante como aque- le que hao de sentir os tedimidos do Senhor em to sublime e monu- mental festa espiritual. 4, As Bodas do Cordeiro assi- nalardo de forma final e perma- nente a exceléneia do sacrificio do Senhor Jesus, jA agora adorado e festejado ind ven pelas cortes ange- licais. Nao menciona a Biblia que seréo bodas do Rei, ou bodas do Mestre, mas Bodas do Cordeiro. A visao do Cordeiro, a gloria do Cor- deiro e 0 sacrificio do Cordeiro serao destacadas num prisma eterno e u- niversal, para que se cante, numa sinfonia sem igual, a exceléncia ma- jestosa dAquele que disse: “Kis aqui estou vivo. Fui morto, mas vivo pa- Ta todo 0 sempre”. Sejam as nossas vidas postas no altar do Senhor de tal. maneira que um dia possamos estar tambem nesse Agape eterno - as Bodes do Cordeiro. QUESTIONARIO 1, O que quer dizer a Biblia por “di- vércio espiritual”” entre sJeavd e israel? 2, Explique o relacionamento sim- holico existente entre Adao Gristo; entre Elva e a Igreja. 8.0 amor que Cristo tem por nds fica limitado a simples compai- x40 ou vai além disto? Explique. 4, A intimidade que Jesus, como noive, repatte conosco, faz-nos participantes de algo maravilho- 30. Que 6? . Uma tinica condigfio Deus reaue- reu de Addo e Eva, como meio de permanecarem no Paraiso. E a mesma exigéncia é feita 4 Igreja, como a noiva de Cristo, Qual 6? 15 31 de outubro de 1982 Licao 5 : se O VERDADEIRO REFUGIO as Verdade Pratica Em gualquer momento e situecdo da vida, 85 hd um refsio perftto - CextoAnwreo “Senhor, tu tens sido 0 nosso refigio, de geracdo em geragdo.” St 90.1 Leituras Didrias Quinta, 28 out - Mt 6.25.38 Segunda, 25 out - es dL: ae “eS at de Refugio nas Necessidades Refugio cae ° Bisse Terga, 26 out - Le 13.16; Rm 16.20 Refugio Contra Satands Quarta, 27 out - 1 Co 10.13; Hb 2.18 Refugio nas Tentacées Sexta, 29 out - Is 35.10; Jo 16.20-22; Te 6.13 Refiigio nas Trietezas Sabado, 30 out - Ty 5.14,15 Rofiigio na Doenga Leitura em Classe $1 91.1-12, $191.1 - Aquele que habita no esconderijo do Altissimo, a sombra do Onipotonte deseansard. 2- Direi do Senhor: Ele 6 o meu Deus, o mou refiigio, a minha forta- leza, ¢ nele confiarel, 3- Porque ele te livrard do laco do passarinheiro, e da peste perni- ciosa. 4- Ble te cobriré com as suas penas, e debaixo das suas asas estards seguro: a sua yerdade @ escudo e broquel. 5 - Nao temeras espanto noturno, nem seta que voe de dia, 6 - Nem peste que ande na escuridao, nem mortandade que assole ao meio dia. 7 - Mil cairo ao teu lado, o dez mil a tua direita, mas tu nao seris atingido, 8-Somente com os teus olhos olharis, e verds a recompensa dos impios. 9- Porque tu, 6 Senhor, és 0 men refigio! © Altissimo é a tua habi- taco. - 16 10 - Nenhum mal te sucedera, nem praga alguma chegaré a tua ten- da. “11 - Porque aos seus anjos daré ordem a teu respeito, para te guar- darem em todos'os teus caminhos. 12 - Eles te sustentardo nas suas mos, para que ndo tropeces como teu pé em pedra. COMENTARIO INTRODUCAO Durante milénios os filhos de Deus ao redor do mundo tém ali- mentado a sua alma e edificado a sua £6 através das palavras do Sal- mo 91, Nos momentos de aflicdo, crise e angiistia este Salmo tem sido uma arma € uma bandeira, uma fonte de inspiracdo e um tesouro es- piritual para os fi Durante esta semana nossa atencao se volta para o Salmo 91 sob 0 ponto de vista Cristolégico. Tentaremos identificar em suas pa- Javras a presenga real do Filho de Deus, nosso verdadeiro reftizio. I. CRISTO &£ UM REFUGIO PESSOAL Longe de ser uma teoria inerte e vil, como muitas que enchem a ter- ra, a [é crista é uma verdade e um fato. E uma experiéncia do homem com. Cristo, Uma experiéncia pro- fundamente pessoal. O Evangelho afirma: “E levou-o a Jesus” (Jo 1.42, “Achamos o Messias” (Jo 1.41), “Bu sei em quem tenho cri- do” @ Tm 1.12) 1. “Ele é 0 meu Deus”, v.2. ‘0 relacionamento pessoal com sus deve ser sempre vertical ¢ pes- soal. Os deuses dos poyos sao abs- tratos @ impessoais. Cristo nos é profundamente pessoal, e 6 0 nosso verdadeiro Deus, (1 Jo 1.1-3; 5.20). 2. “Ble é o meu refugio, v.2 Neste mundo de turbuléncias, in- certezas @ agonias, necessitamos ex- tremamente de um refiigio seguro. Jesus um refigio contra a tem- pestade (Is 32.2), e contra a chuva (Is 4,6) e sombra contra o calor (Is 25.4). A sombra de suas asas nos abrigamos, até que passem as cala- midades ($157.2). Ele tem sido nos- 50 tetbglo de geracdo em geracdo (SI 90.1) 3. “Ele é minha fortaleza”, v.2, 0 profeta Isaias 0 denominou de Deus forte (Is 9.6). Zacarias disse ‘que “Ble nos levantou uma salvagao 28.18). te qualificado para ser a nossa forta- leza, Paulo afirmou: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13). I. CRISTO & UM REFUGIO PODEROSO Podemos examinar cinco gran- des promessas no SI 91, as quis re- velam o grande poder do Senhor e nos oferecem a garantia de uma vida vitoriosa ¢ tranauiila. 1. “Ele te liveara”, v.3, A pro- mesca de livramento tao necessaria ¢ tao almejada é uma promessa du- pla: a) Liyrara do laco do, passari- nheiro; b) Da peste perniciosa. O ‘passarinheiro é Satands, o ledo rugente. que a todo instante nos quer tragar (1 Pe 5.8). Quando Satands pediu os discipulos para os cirandar como trigo, Jesus livrou a Pedro através de uma suficiente in- tercessdo (Le 22.31,32). 2. “Ble te cobrira com as suas penas”, v.4. Na simbologia biblica, 0 Pai € comparado a uma dguia (Dt 82.11.12). O Espirito Santo esta simbolizado na pomba (Le 3.22) eo Filho evocou a sia figura de uma galinha, A sombra de cujas asas Fle quer menter abrigados todos os seus. Foi isto que Israel recusou, mas a Igreja tem aceitado de todo o coragao (Mt 23.37). 3, “Ble te guardard... © te sus- tontard”, vv.ll,12, A Palavra de Deus aqui nos promete que seremos guardados e sustentados. Os anjos de Deus trabalham incessantemen- te colaborando com esta obra de protecdo do Seu povo (Hb 1.13,14; Mt 18.10). Seremos sempre guarda- i 17 dos em todos os nossos caminhos, os quais agora brilham como a luz da aurora (Pv 4.18; SI 1.6) 1, CRISTO & UM REFUGIO PERFEITO F. possivel encontrar defeitos,fa- Ihas imperfeigdes em todos 08 re- fugios humanos. Ocasionalmente a imprensa divulga que importantes esconderijos de terroristas sao des cobertos, E arsenais atémicos e nu- cleares tém tide vasamentos morti- feros. Sao refiigios imperfeitos. Mas em Cristo, 0 Reftigio verdadeiro, nao ha qualquer tipo de manchas defeitos ou imperfeicdes 1. “Nenhum mal te sucederd”’, v.10. Este ¢ um segredo total, Con- tra todos os males. F a protecao do Bom Pastor (5123.1), Esta promes- sa esté vinculada a vida abundante gue Cristo nos oferece (Jo 10.10; 5.24), 2. “Nem prage alguma chega- ra a tua tenda’”’, v.10. Far-nos-ia imensa falta, no houvesse esta pro- messa na Escritura, Ha tantas clas- ses de pragas no mundo e somente Cristo nos pode impedir de sofré- las. Quando as 10 pragas sairara sobre o Hgito (Ex 4a 12), nada de estranho ocorreu no meio do novo de Israel, Assim, em Cristo “somos mais do que vencedores”’ (Rin 8.37), Ble nos livra da praga das enfer- midades (Me 16.18), da praga do pecado, (Jo 1.29) eda praga da mor- 18 te (Jo 11.25). Se pois'a Filho vos li. bertar, verdadeiramente sereis i- vros (Jo 8.36) 3. "P6-lo-ef num alto retiro”, v.14. Crista é 0 alto retiro para Igreja. Seu nome é uma torre forte e para ela correrd o justo (Py 18.10) im Cristo estamos vivendo nas re. gides celestiais (Ef 1.8), Nossa vida esta escondida com Cristo em Deus (C1 3,3,2), Nessa segura posicéo, estamos aguardando o dia do arrebatamen- to, quando conheceremos face a face a Jesus Cristo, 0 nosso verdadeiro Refiigio. QUESTIONARIO 1. Como podemos definir a 18 cris. ta? 2. 0 que simboliza a palayra passa- rinheiro, mencionada no Salmo o1? 3, O que as palavras dguia, pombae galinha figuram, segundo as refe- réncias biblicas ‘citadas? 4, Entre as muitas atribuigées dos anjos, tima delas est relacionada com os que temem a Deus. Qual é 5. Qual a diferenca entre os refiigios construidos pelos homens e aque- Ie que Cristo nos oferece? 6. Cite lugar e ocasiao em que Is- rael, em meio As mais terriveis pragas, Deus de todas o livrou. 250 7 de novembro de 1982 Licao 6 " O CORDEIRO DE DEUS we Verdade Pratica Cristo morrew por nds porque ndo tinhamos a verdadeira vida CextoAwreo “No dia seguinte Jogo viu aJesus, que vinha para ele, e disse: Bis o Cor- deiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” Jo 1.29. Leituras Didrias Segunda, 1 nov - 1 Pe 1.20,21; Ap Quinta, 4 nov - Rm 5.17-21 gp pg 13.8 A Fonte da Nossa Justica Conhecide Desde a Fundagdo do Sexta, 5 nov - Ef 5.2; Fp 4.18; Hb Mundo 10.12 Terga, 2 nov - Jo 3.16-18 OQ Cordeiro Morto Por Nos A Dddiva do Cordeiro de Deus Sabado, 6 noy - 1 Co 6.20; 7.25; At Quarta, 3 nov - 2 Ce 1; 1 Pe2.22 20.28 O Cordeiro Imaculads O i'veco dau Nossa Sulvacao Leitura em Classe Ex 12.1-7; Jo 1,29-87. Bx 12.1 - E falou o Senhor a Moisés e a Ardo na terra do Fgito, di- zendo: 2. Este mesma més vos seré o principio dos meses; este vos sord 0 primeiro dos meses do ano. 3 - Falai a toda a congregacdo de Israel, dizendo: Aos dez deste més tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cor- deiro para cada casa. * 4- Mas sea familia for pequena para um cordeiro, cniiy tome um s6 com seu vizinho perto de sua casa, conforme ao numero das almas; con- forme ao comer de cada um, fareis a conta para 0 cordeiro. 5- O.cordeiro, ou cabrito, sera som mécula, um macho ie um ano, 0 gua] tomareis das ovelhas ou das cabras, 6~ Bo guardareis até ao décime quarto dia deste més, e todo o ajun- tamento da congregacio de Israel o sacrificard a tard 7-E tomarao do sangue, e po-lo-do em ambas as um verga da porta, nas casas em que o comerem. Jo 1.29 - No dia seguinte Joao viu a Jesus, que vinha para ele, ¢ dis- se: Bis o Cordeiro de Deus, que tira 0 peeado do mundo. eiras, ena 19 30- Bate ¢ aquele do qual eu disse: Apée mim vem um varao que foi antes de mim, porque ja era primeiro do que eu. 31-F eu nao o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Is- rael, vim eu, por isso, batizando com agua. 32- E dodo testificou, dizendo: Eu vi o Espirito descer do céu como uma pomba, e repousar sobre ele. 33 - E ew ndo o conhecia, mas o que me mandou a batizar com agua, esse me disse: Sobre aquele que vires descer 0 Wspirito Santo, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espirito Santo. 34-E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus. 35 - No dia seguinte Joao estava outra vez ali, e dois dos seus disci- pulos; 36 - B, vendo passar a Jesus, disse: Eis 0 Cordeiro de Deus. 37 - FE 08 dois discipulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus, COMENTARIO INTRODUCAO Desde Génesis 4, até Apocalipse 22, « Biblia esta plena de referén- cias 8 um cordeiro que um dia con- sumaria a nossa salvagao Este fato esté relacionado com 0 sacrificio de Isaque, a Péscoa de Is- reel, o ministério de Isaias, a prega- a0 de Joao Batista, a Santa Ceia e Ocantico dos anjos, nas mansdes ce- lestiais. Nosso assunto durante esta se- mana é precisamente este: Cristo 0 Cordeiro de Deus, autor da nossa salvacdo, rica, graciosa, eternae po- derosa 1 A MPOLOGIA DO CORDEI- O apéstolo Paulo declarow que “Cristo, nossa PAscoa, foi sacrifica- do por nés” (1 Co 5.7), Todos sabe- mos que nossa Pdscoa, neste texto, significa nosso Cordeiro Paseoal — Senhor Jesus. profundamente significativo que o Espirito Santo inspirou os es- critores do Novo Testamento a usa- rem freqtientemente a linguagem da Péscoa a fim de nos ensinarem li- cOes preciosas sobre a obra expiaté- ria de Cristo, = Cada familia-de- Israel deveria selecionar um Cordeiro no décimno iia do primeiro més do ano para sa- ificd-lo quatro dias apés, o dia da Pascoa. © cordeito da Pascoa era um simbolo oferecida por Deus para ilustrar a pessoa ea obra de seu Fi- tho, Jesus, 0 Cordeiro de Deus. 20 1. © cordeiro devia ser sem micula (Bx 12.5). O animal a ser imolado ndo podia possuir defeitos. Com apenas um ano de idade, re- presentaria a completa inocéncia © a juventude de Jesus em quem nun- cafoi encontrado engano. Ele derra- mou seu sangue, “como de um cor- deiro imaculado e incontaminado” (1 Pe 1,18,19), 2, Um eordeiro para cada casa (Bx 12.3). H4 duas mensagens a considerar. a. O cordeiro para a familia. Isto fala do apreco de Deus pela familia (At 16.80), Foi Ele quem instituiu o casamento, a salvacdo de Noé e sua familia, de Raabe e sua familia, etc. b. A suficiéncia do cordeiro pas- coal recorda a suficiéncia universal de Cristo. 5. O cordeiro tinha que ser imolado (Bx 12.6). O modernismo aceita 0 Cordeiro de Deus, desde que nao seja sacrificado. Fles que- rem que o Cristo Salvador apenas rogue a justiga social, a paze a fra- temnidade entre os poyos e as reli- gides, mas que nao apareca man- chado de sangue. Para os tais a porta da salyagio asta fechada. O cordeiro tinha que ser morto, Nao existe remisséo de pecados sem derramamento de san- gue (Hb 9.22), 4. O sangue do cordeiro devia ser aplieado (Ex 12.7), Os umbrais das portas das casas dos israclitas tisha que ser Uingidos pelo sangue do cordeiro inocente, Nao bastava sactificar 0 cordeiro. Seu sangue te- tia de ser aplicado. Isto fala da apropriacéo individual, pessoal, da obra de Cristo (Rm 3.25,26), 5. As pernas do cordeiro nao deviam ser quebradas. Dever-se-ia tomar todo o cuidado para nao quebrar os ossos do cordeiro. Assim, quando Jesus morreu no Calvdrio os soldados, vendo que Ele jd havia morrido, “nfo The quebraram as pernas... para que se cumprisse a Escritura’” (Jo 19.32,36). 6, A morte do cordeiro abriuo caminho para Canad, a Terra Prometida. Assim findava a longa eseraviddo do regime tirénico de Fa- raé, Canad é um tipo de vida vito- riosa que os crentes aleangam quan- do so salvos pelo sangue de Cristo 7. A morte do cordeiro era um elemento de separagio. Com a as- persdo do sangue nos umbrais das portas, estabeleceu-se a diferenca: onde havia sangue, havia seguranca e salvacao, O jnizo de Deus imolou todos os primogénitos das casas onde néo havia sangue. Onde havia sangue todos os primogénitos foram poupa- dos (fix 12: de I, A TRAJETORIA DO COR- DEIRO 1, O cordeiro no céu. O autor do livro de Apocalipse nos assegura que “‘o Cordeiro foi morto antes da fundacao do mundo” (Ap 13.8). 13.8). Tsto fala da eternidade de Cristo e das providéncias eternas tomadas pela Divindade com respeito a sal- vaedo da raca humana. Bm Seu eternal conselho foi assim determi- nado que Jesus deveria morrer e Seu sacrificio compraria por bom preco as almas dos homens (1 Co 6.20). O cordeiro diante de Abraio (Gn 22.8), Do maravilhoso inciden- te do Monte Moria aprendemos a grande li¢ao de proviséo divina do Cordeiro. Ali Deus se revela como o grande leoya-Jiré ~ “o Senhor pro- vera.” Tsaque néo foi sacrificado, Um cordeito morreu em seu lugar. Tal 6 a doutrina biblica da substitui- eGo. Somos salvos porque alguém morreu em nosso lugar, E esse al- guém 6 0 Cordeiro de Deus, 3, O Cordeiro na Profecia. A principal profecia _vetero-testa- mentaria a respeito de Cristo co- mo cordeiro, certamente 6 a cons- tante de Is 53. Até esta época a pre- genca do cordeiro no canon sagrado era sempre a de um animal, Isafas foi o primeiro a apresenté-lo como uma pessoa. Em Isaias 53 descobrimos que Ele foi ferido por nossas transgres- sdes e por suas pisaduras fomos sa- tados. Isto posto, tornou-se evidente que Ele prové salvacéo integral, isto €, para os pecados da alma e tam- bém para os sofrimentos do corpo (Is 53.6-8). 4, O Cordeiro apresentado acs homens. Joao Batista, 0 ultimo dos profetas vinculados 4 Dispensacdo da Lei, foi o instrumento usado por Deus para apresentar Jesus na con- di¢éo de “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Conquanto fosse esta uma lin- guagem razoavelmente familiar aos ouvintes de Jodo Batista, nao sabe- amos até qi to eles assimilaram a profundidade desta assertiva. Gracas a Deus, no entanto, porque o Espirito Santo no-la tornou muitis- simo clara e experimental. 5. O eordeiro na cruz (1 Pe 1,18,19} Pedro menciona que o sangue de Cristo 6 um sangue precioso e esta palavra significa que é de um valor @ um custo altissimo, um valor tao alto que no se pode comparar com ouroe prata. O universo inteiro nao conhece qualquer artigo mais valio- so do que o sangue do Cordeiro de Deus. A cruz representa o degrau mé- ximo de kumilhacdo para Jesus (Fp 2.6-8), mas Ele a suportou tendoem vista trazer muitos filhos a gloria (Hb 2.9,10).. 6, © Cordeiro na Ceia (Mt 26.26-29), Durante quase dois mil anos, a Igreja tem recordado o sa- crificio do Cordeiro, cada vex que se retine 4 mesa do Senhor, e hé de fa- zé-lo “até que Ele venha” (1 Co 11.26). 21 7. O Cordeiro na Gléria, 0 me- Thor de tudo quando se estuda a res- peito de Cristo que Sua vida e Sua histéria nao findam no tumulo. Ble ressuscitou, O Cordeiro estd vivo, € vivo: pars sempre (Ap 1:18) Ble/é nosso sumo esta assen- Be cee Berea do trono da lajestade (Hb 8.1). lil. A GLORIA DO OH Jesus 6 apresentado 29 vezes no aes como o Cordeiro de ie Cordeiro, Ele reina, 5. 8,13; 7,9:10; 141,10. 2, Como Cordeiro, Ele julga, 13. §; 21.27 (nome no livro do Cordeiro) 3. Como Cordeiro, Ble revel, 6.1. 4. Como Cordeito, Ble drige, 14, 4; 7.17, 5. Como Cordeiro, Ele vence, 12. 11; 14.10; 17.14; 21.11. 6. Como Cordeiro, Ble salva, 13, 8; 21.27 ivro da vida) 7. Como Cordeiro, Ble ilumina, 21.23. ‘Teremos uma admiracéo tao grande pela Pessoa bendita do Cor- deiro na Eternidade que cantare- mos 80 Seu nome o seguinte canti- co: “Digna & o Cordeiro que foi mor- to, de eceber poder e riquezas, ea- bedoria, ¢ forea, € honra, e gloria e fagdes de gracas” (Ap 5.12) Tsaque e a Pascoa de letael? 2, O que nos ensina a constante re- feréncia ao cordeiro através da Biblia? 4. A referéneia biblica de Rx 12.5, que fala de um cordeiro sem de- feitos, leva-nos s 4 uma outra refe- coer a por Pedro. Qual essa referéncia? 14 de novembro de 1982 Ligao7 re O SUMO SACERDOTE CELESTIAL eo Verdade Pratica 0 fato de termos um mediador eterno, garante-nos ¢ corteza de um per déo também eterno. CextoAwreo “Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, ino- cente, imaculado, separado dos pecaderes, ¢ feito mais sublime do que 09 céus.” Hb 7.26. Leituras Diarias Segunda, 8 nov - 1 Tm 2.5 O Nosso Unico Mediador Terca, 9 nov - Hb 8.6; 9.15; 12.24 Mediador de Um Novo Concerto Quarta, 10 nov - Hb 10.12 Um Unico ¢ Suficiente Sacrificio Quinta, 11 nov EP 5.2 Sacrificou-se Por Todos Nos Sexta, 12 nov - Hb 7.17; 13.8 Jesus - O Nosso Eterno Sacerdote Sabado, 13 nov - Hb 3. ~ ‘Sumo Sacerdote da Nossa Confis- sdo Leitura em Classe Hb 7.17-28, Hb 7.17 - Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamen- te, segundo a ordem de Melquisedeque. 18 Porque 0 presente mandamento ¢ abrogado por causa da sua fraqueza e inutilidade 19- (Pois a lei nenhuma coisa aperfeicoou) ¢ desta sorte é introduz da uma melhor esperanca, pela qual chegamos a Deus. 20 - E visto como nfo é sem prestar juramento (porque certamente aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes, 21- Mas este com juramento por aquele que lhe disse: Jurou 0 Se- nhor, e no se arrependord: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque), 22-De tanto melhor concerto Jesus foi feito fiador. 23 - BH, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande ni- mero, porgue pela morte foram impedidos de permanecer; 24- Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdécio perpétuo. 23 > eee 25 ~ Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por elo se chegam # Deus, yivendo sempre para interceder por eles, 26 - Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, ima- culado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus; 27 - Que nao necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrificios, primeiramente por seus préprios peeados, ¢ depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo. 28 - Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas & palavra do juramento, que velo depots da lel, constitul ao Fiho, perfel- para sempre. COMENTARIO INTRODUCAO Desde que o homem pecou, evi- denciou-se a nevessidade de um sa- crificio viedrio, Pecado significa sfastamento de Deus. Sacrificio é 0 meio de volta para Deus. Durante o tempo do Antigo Testamento, Deus instituiu o sacerdécio, permitindo que alguns homens se encarregas- sem de oferecer sacrificios em favor dos pecadores, Os sacerdotes da Antiga Alianca tipificavam a pessoa de Cristo, 0 Sacerdote Perfeito Cristo é sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisede- que. O sacerdécio levitico comecou com Aro, tendo seu prineipio e seu fim. Os filhos sempre substituiam 08 pais, naquele sacerdécio. A ordem de Melquisedeque néo tem principio nem fim, Nao tem substituicao. O sacrificio de Jesus ¢ perfeito © irrepetivel, pois ‘com uma 86 oblaedo aperfeicoou para sempre os que sdo santificados” (Hb 10.14), Como Sacerdote celestial, Jesus Cristo ¢ 0 mesino ontem, hoje e eter- namente (Hb 13.8). 1, REQUISITOS PARA © SA- CERDOCIO 1, O vacerdote deveria ser es- colhido por Deus (Bx 28,1), So- mente os escolhidos por Ble teriam sua aprovacéo (Nin 16.5), Deus sempre escolheria sacerdote dentre os homens (Hb 5.1) e nenhum ho- mem deveria tomar para si esta honra sengo 0 que fosse efetivamen- te chamado por Deus (Hb 5.4). 2. 0 sacerdote deveria aproxi- mar-se de Deus (Bx 19,22). Na pre- 24 senca de Deus o sacerdote tratava dos negécios atinentes aos homens (Hb 5.1). 3. O sacerdote deveria ser con- sagrado e ungido para o servico de Deus (Ex 29.9,30,31; Ly 21,6,8; SI 106.16). Por causa de tal consa- gracéo, 0 sacerdote néo se podia contaminar (Ly 21.1-8; Bx 29.7), 4. O sacerdote deveria possuir vestidos santos. para gléria e or- namento (Ex 28.2; 29.5,8,9; 31.10), 0 vestudrio dos sacerdotes era com- posto de 6 pecas ¢ 0 dos sumo sacer- dotes consistia de 10, pois a cles Deus havia acrescentado 0 éfode, 0 manto do éfode, o peitoral e a'mitra. 5. © sacerdote nao podia pos- suir defeitos fisicos (Ly 21.17-21). 6. O sacerdote deveria possuir capacidade de pregar (Dt 17.8-12). 7. O sacerdote deveria ter um coracao terno e compassive (Hb 5.2) Il, OS REQUISITOS PREEN- CHIDOS POR JESUS 1, Jesus foi escolhido pelo Pai (Mt 17.5). Deus O aprovou em to- das as coisas (At 2.22), ¢ Ble veio a este mundo como homem, como um de nds, menos no que toca aa peca- do (Fp 2.7; Jo 8,28; 1 Tm 2.5;G14.4; Hb 2.14: Le 2,62) 2. Jesus vivia em estreita co- munhdo com o Pai, antes de Sua morte (Jo 5.19,20; 6.57). Depois de sua ascensdo, sentou-se 4 dextra do Pai, da majestade nas alturas (Ap 3.21; Ef 120,21; Hb 1.3). 3. Jesus foi consagrado e ungi- do para Deus (e por Deus) em san- tidade (At 10.38; Lo 4.18,19). Ele nunca se contaminou com qualquer * forma de engano ou pecado (I Pe 2,22; Ts 53.4; Le 23.41; Jo 8.46). 4, Jesus possui vestidos espiri- tuais de gloria e de santidade (Is 59.17; Ap 1.12-16). Q linho branco da vestidura de Arao tipificaya a justiga e a inocéncia de Cristo, per- petuamente glorificadas nos céus, na presenga do Pai, O éfode era o vestido sacerdotal por exceléncia, inseparavelmente li- gado ao peitoral. Fala da forca espi- ritual de Cristo e do grande afeto de seu coracao, inteiramente devota- dos aos interesses espirituais do povo que ile representa, na condi- ¢ao.de Sumo Sacerdote celestial. 5. Os defeitos fisicos proibidos no sacerdote apontam para a per- feigdo fisica, moral e espiritual do Senhor Jesus 6, O Sacerdote Celestial reve- lou capacidade sobrenatural para fazer julgamentos justos. Tomemos. o exemplo de (Jo 8.10,11) 7. O coracao de Jesus é terno, compassivo e cheio de misericér- dia, Vejamos que Ele prontamente curou 0 Teproso (Me 8.2,3); com pear -se da multidao dispersa (Mt 9.36); recomendou um espirito per- doador sem limites (Mt 18.21, Bo): abengoou as criancinhas (Mt 19.14,15); amou 0 mancebo rico (Mo 10.21); deteve sua Caminhada a fim de curar o cego de Jeries (Mc 10.49); ete, IIL, ATRIBUICOES DO SACER- DOTE A presen¢a do sacerdote na Biblia sempre implica em dois im- portantes fatos: 1) O pe existe, € cruel e desagrada a Deus; 2) Deus aceita uma oferta pelo pecado, des- de que apresentada por um sacerdo- te qualificado, Argo é um tipo de Cristo como nosso sumo sacerdote, como o pa- drao do desempenho tle seu officio sacerdotal (Hb .11-15,28-28). Bis as principais atribuicdes dos sacerdotes: 1, Oferecer sacrificios (Ly 1.1- By Jesus o fez (Hb 10.11; 9.26; 1 Jo 2, Pronunciar béncdos (Nm 6.2297, Dt 21.5); Jesus o faz Ap 22.20; Jo. 20.20,21). 3. Ensinar (Ly 10.11; Dt 24.8). Como saeerdote, Cristo é o grande Mestre que revelou o divino cardter de Deus, a Sua plena perfeigdo, Sua yontade, Sua gloria e Sua sabedo- tia. Os ensinos de Cristo néo encon- tram similar em toda a literatura universal (Mt 4.98; 5.1; Le 1.79), 4, Purificar 0 povo (Lv 1531). Jesus tem provido purificagdo, re- conciliagdo e redeneao através de seu sacrificio (Jo 1.29; Ef 1.7; 1 Pe 1.18,19; 1 Jo 1.7; Hb 2.17; 9.12). 5. Interceder pelo povo (Ax 28.30; Nm 27.21; Dt 93.8). Jesus 6 0 nosso maravilhoso Intercessor (Hb 7.25; 9.24; 1 Jo 2.1; Rm 8.34; Mt 18.19,20; Le 22.31; Jo 14.16; BF2 18). 6. Oferecer 2 Deus as primi- cias (Lv 23.1011; Dt 26.3,4). Com Sua ressurreiedo, Jesus tornou-se a3 primicias dos que dormem e levou consigo alguns dos santos do Antigo Testamenio, as preciosas primicias da ressurreigao (1 Co 15.20; Mt 27.55) 7. Entrar no santuario, no inte- rior do Taberndeulo, e dele cuidar. ‘Jesus penetrou no santudrio celes- tial (Hb 4.14), ¢ ali se assentou para ee dextra de Deus (Hb 10. Podemos e devemos alegrar-nos com © nosso Sumo Sacerdote celes- tial. Ele venceu todas as tentagdes (Hb 4,15); seryiu ao Pai, enquanto na terra, com clamor e la; ane (Hb 5.7); pagou a nossa divida comple- tamente (Hb 7.22-25, Cl 2.14.15) e agora oferece misericérdia € graca aos que O a dEle se apro- ximam (Hb 4.15,16). IV. QUALIFICACOES DO SUMO SACERDOTE JESUS 1. Um grande Sumo Sacerdote (Hb 4.14). 2. Um Sumo Sacerdote sem pe- cado (Hb 4.15). 3. Absolutamente santo (Hb 7.26a; 1 Pe 2.92). 4, Fiel (Hb 3.2). 5. Puro (Hb 4.15). 6. Mienevrdtise (Hb 4.16). 7. Bterno (Hb 5.6). 25 8, Aprovado (Hb 4.1), 9. Divino (Hb 5.5). aM lais sublime que os céus (Hb a Sacerdote para sempre (Hb 7.24). 12. Superior a Ardo (Hb 7.11; 8.1.2.6). 18. Suy demais sacerdo- perio: aos tes (Hb 9,14.93,13), 14.8 gordem i que (SI 110-4; Hb 5,6:6.20: 7.15.17), QUESTIONARIO 1. Com a queda do homem veio a necessidade do seu retorno a Deus. Qual o meio, a partir dei, que Deus estaheleceu. para tra- tar do pecado que bloqueia 0 ca- minho para Deus? 2.0 que os sacerdotes do Antigo Testamento tipificavam? 3. Qual a aera entre o sacer- dscio de Melauisedeaue © 0 Le- 4. Por que Melquisedeque é um tipo de Cristo? 5. © significado da proibigao iene sacerdotes com tos fisicos?) 6, Nonntedvetdurs do ser Aol dote. explique os seguintes pon- 1) 0 éfode; 2) 0 linho branco, 21 de novembro de 1982 Licgaéo8 REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES oo Verdade Pratica Neste mundo kd serhores investidos de grande autoridade, mas diante da majestade ¢ gloria de Cristo, eles nada sao. extoAwreo “Estes combaterdo contra o Cordeiro, eo Cordeiro os vencerd, porque é 0 Senhor dos senhores eo Rei dos reis; vencerdo os que estdo com ele, cha- mailos, & eleiios, e fidis.” Ap 17.14 Leituras Didrias Segunda, 15 nov - Mt 28.18; Ap 4.8. Poder Pertence a Jesus Terca, 16 nov - Mt 16.18 5 us - O Dono da Igreja Quarta, Fee So 36; Rm 11.26; A C1 1.13, Jesus Liberta de Todo Mal Quinta, 18 nov - Ap 5.12,13 Tudo Que Tem Félego Louve ao Senhor Sexta, 19 nov - Le 2.11; Jo 4.42; At 531 Jesus é Senhor ¢ Salvador Sabado, 20 noy - Mt 24, O Rei dos Reis e Senhor dos Se- nhores Leitura em Classe 1 Tm 6.15; Ap 19.11-16. 1 Tm 6.15 - A qual a seu tempo mostrara o bem-aventurado, e tnico poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores; Ap 19.11 -E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; ¢ julga e peleja com justica. 12 - E 0s seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeca havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senao ele mesmo. 13-E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. 14- E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vesti- dos de linho fino, branco e puro. 15-E da sua boca saia uma aguda espada, para ferir com ela as nagées; e ele as regera com vara de ferro; e ele mesmo é 0 que pisa 0 la- gar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-poderoso. 16 - E no vestido e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, 0 Senhor dos senhores. Of COMENTARIO INTRODUCAO Um dos’ mais belos hinos da Harpa Crista é, sem dtivida, 0 de nv 410, que alude 4 realeza de Jesus Cristo: ‘Jesus é meu rei glorioso; B grato cantar-Ihe louvor; B Rei, mas me torna ditoso... . A realeza € 0 se- nhorio do Filho de Deus sao 0 nosso tema para esta semana e deve ser objeto permanente de nossa consi- deraeao, pois projetam com grande preciséo aspectos muito evidentes da nobreza e da dignidade de nosso bem-amado Salvador. I. A REALEZA DE CRISTO Ao longo das Miscrituras se pode vislumbrar a realeza de Cristo. Dis- pensacional ¢ historicamente 0 mi- nistério de Jesus ¢ triplice: Profeta, Sacerdote e Rei. Ele veio como Profeta (Le 7.16); atua presentemente como nosso sa- cerdote, a direita do Pai (Hb 7.23- 28), e brevemente voltaré como rei (Ap 19.11-16). 1. A realeza tipificada Melquisedeque, Davi e Salomao foram reis no passado e todos cles ti- pificam o rei Jesus. Bles eram sombra ¢ Jesus ¢ a realidade perene e imutavel. Como Melquisedegue, sua origem ¢ desconhecida 4 mente humana (Hb 7.1-3), Como Davi, Ele ¢ amado de Deus e seu sucessor legal é infinito (Le 1.32), Como Sa- lomo, reinara com sabedoria, justi- ca € paz, sendo que Ble é maior do que Salomao (Mt 12.42). 2. A realeza profetizada Cristo 6 0 Re: ungido pelo Pai sobre o santo monte Sido (SI 2.6), estando apto a dominar no meio das seus inimigos ($1 110.2) e sobre Ble floresceré a coroa (SI 132.18), posto que 0 principado esta sobre os seus ombros (Is 9.6). Como Rei, Jesus reinard efetiyamente com justica (Is 82,1), pois sera o proprio Deus rei- nando na terra (Is 52.7) quando en- tao teinara e prosperard, praticara 0 juizo e a justiga na terra (Jr 23.5). 3. A realeza reconhecida O Evangolista Mateus aplicou a profecia de Ze 9.9 ao Senhor Jesus, quand entrou triunfantemente em 28 / Jerusalém (Mt 21.4.5). Era o reco- nhecimento da realeza do Senhor, numa sublime inspiracdo do Espiri. to Santo. Essa realeza também foi reconhecida pelos magos, quando The ofertaram ouro (Mt 2.2), e por Pila- tos, no episédio que precedeui a cru- cificagéo do Senhor (Jo 16.39). A temporéria rejeicéo de Cristo como rei pela multidda manipulada, nao alterou a verdade biblica de Sua realeza. Leia-se 0 proprio testemu- nho de Cristo em Mt 13,41; 16.27-28 e Jo 18.33-37. Gloria a Deus, Cristo é Rei! Como Rei esté acima de todos. ‘Toda # gléria e toda honra Lhe per- tencem (Fp 2.10) 4. A realeza manifestada na cruz O ladrao que se arrependeu na cruz, pediu a Jesus que se lembrasse dele ao entrar em seu reino (Le 23.42). Naquele instante havia uma inscrigao_por sobre a cabeca do Mesire: Este é Jesus, O Rei dos ju- deus (Mt 27.37). Os’ principais sa- cerdotes dos judeus contestaram a inscricao e Pilatos disse: O que es- crevi, escrevi (Jo 19.21,22), 5. A realeza demonstrada Jesus demonstrou sua realeza ao pronunciar inimeras pardbolas sobre 6 Reino, ao exercer completo domi- nio e autoridade; ao declarar-se _ maior do que Salomdo, e ao declarar que todo o poder Lhe pertence, nd cén ena terra (Mb 28.18). Ii. 0 SENHORIO DE CRISTO A doutrina do senhorio de Crista € profundamente biblica. Quem a ela dedicou mais tempo e atengao foi, certamente, 0 apostolo Paulo. Por exemplo, na carta aos Romanos: existem 27 raferéncias e na segunda carta aos Corintios 45. Na verdade, Cristo é Senhor. 1, Ele 6 Senhor do sébado Quando os fariseus intentaram humilhar a Jesus e seus discipulos por causa das, espigas colhidas no dia de sabado e na hora da fome, o Senhor prestou-lhes um esclareci- mento singular: “Porque o Filho do homem até do sabado é Senhor (Mt 12.8), Nota-se a palayra ATE que estende o senhorio de Cristo a uma dimensao infinita, Ble é Senhor de tudo. ATE do sdbado (Me 2.28; Le 6.5) 2. Ele é Senhor de todos Ao pregar em casa de Cornélio, Pedro declarou o senhorio universal de Cristo (At 10,36), Somente assim se pode entender porque o Evange- lho se destina a todos (Mec 16.15; Rm 1,16), O Evangelho é para to- dos, porque Ele 6 Senhor de todas. 3. Ele é nosso Senhor B facil receber a Cristo como Salvador. Dificil é¢ aceita-Lo como Senhor (2 Pe 3.2), Mas este é 0 de- ver de cada servo de Deus: render-se ao senhorio de Cristo, ate que Ele, em _verdade, comande sua vida eo ditija por inteiro (Rm 1.4; 5.21; 7.25; | Tm 1,2,12). 4. Ele 6 Senhor Ainda que alguém se negue a submeter-se ao senhorio de Cristo, Ele continua sendo senhor. O selo desse senhorio foi reyelado median- te Sua ressurreigéo dentre os mor- tds, e em tempo algum pode ser ob- jeto de contestacdo (At 2.36), Joao Batista veio preparar o caminho do Senhor (Mt 3.3). Quando Satanas O tentou no deserto, tentou o Senhor (Mt 4.7). Ble foi ao sepulero como Senhor e coma Senhor de la se le- yantou (Mt 28.6), O dia de Sua vin- da serd o dia do Senhor (1 Ts 4.15). O nome que salva 6 o nome do Se- nhor (Rm 10.13). 5. Ele é Senhor dos senhores (Ap 17.14; 19.16) al A AUTORIDADE DE CRIS- Como Rei dos reis e Senhor dos senhores, a autoridade de Cristo 6 total. Dada a caréncia de espaco va- mos apenas esbocar alguns aspectos dessa autoridade. 1. Na palavra (Le 4.52; Me 4.39- 41). 2. Sobre os dem@nios’ (Le 4.36; Me 1.27,34,39; 3.11,12). 3. Para perdoar pecados (Le 5. 24; Mc 2.10; Jo 8.11), 4. Para exercer juizo (Jo 5.24). 5. Para ressuscitar (Jo 5.19-21; Le 7,11-17; Mc 5.35-43). 6. No céu e na terra (Mt 28,18). 7. Sobre todas as coisas (Ef 1.20- 22), Amados, considerando a pleni- tude de autoridade que repousa nas méos do nosso amado Salvador, na condie&o inalterdvel e eterna de Rei dos reis e Senhor dos senhores, va- mos oferecer-Ihe a cada instante o Touvor dos nossos labios e a adora- ¢40 mais profunda de todo o nosso coracéo. Cristo yoltara brevemente e vol- taré como Rei. Continuemos firmes em nossa esperanga e ndo cessemos de cantar: O Rei est voltando, O Rei esta voltando!!! QUESTIONARIO. 1. O ministério de Jesus é visto sob trés aspectos na esfera das di: pensacdes, Quais so esses aspec- tos? 2. O reinado de Salomao apresenta trés pontos que séo um tipo de Cristo como Rei. Quais sao? 8. A visita dos magos feita a Jesus, oferecendo-Lhe ouro; Sua entra” da triunfal em Jerusalém; o titu- 10 escrito por Pilatos no episédio de sna condenagdo, que aspecto realcam de Sua magna Pessoa? 4, O que se entende por “O Filho do homem até do sébado é Senhor’’? ‘ite o maior evento, na vida de Cristo, que evidencia 0 Seu se- = nhorio. Licao9 f 28 de novembro de 1982 O SUPREMO PASTOR a Verdade Pratica Em qualquer situagdo, o nosso Bom Pastor cidard das suas ovelhas. CextoAuoreo “O Senhor & 0 meu pastor; nada me faltard.”” Sl 23.1 Leituras Diarias Segunda, 22 nov - Jo 10.10,11,15 O Bom Pastor Alimenta Suas Jesus deu Sua Vide Pelas Ovelhas Ove Sexta, 26 nov - $195.6,7,8 Tene 25 nO fo) 10,12-14 4o Ovelhas © 0 Seu Pacto Giana, 24 AAS Q Rebanko de De: Gite re el use a Jesus, Nosso Divino Pastor Futura ae Quinta, 25 nov - Jo 10.9; SI 23.2 Leltura em Classe 1 Pe 2.24,25; 5.1-4; Hb 13.20. 1 Pe 2.24 - Levando ele mesmo em seu corpo os nogsos pecados sobre o peace ee ae mortos para os pecados, pudéssemos viver para a 25 - Ae oun erin: ovelhas desgarradas; mas agora tendes vol tado ao Pastor e Bispo das vossas almas. 5.1- Aos presbiteros, que estao entre vés, admoesto eu, que sou também presbitero com eles, ¢ testenminha das aflicdes de Cristo, © Dar icitaate da gléria que se ha de revelar; ~ Apascentai o rebanho de Deus, que est entre vos, tendo euidado a nio por forea, mas voluntariamente; nem por toxpe ganancia, mas de animo pronto; 3- Nem como tendo dominic sobre a heranca de Deus, mas servindo de ae ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, aleancareis a incorruptivel coreg. de 1300. ‘Ora o Deus do paz, que pelo sangue do concerto eterno ies a trazer dos mortos a nosso Seahor sJesuts Cristo, grande pastor das ovelhas, 21 - Vos aperfeicoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operande em vés 0 que tl ele é agradavel por Cristo Jesus, 20 qual seja gléria para todo o sempre. Amém. 30, COMENTARIO. INTRODUCAO A ligdo desta semana traz-nos a meméria uma das mais daces ¢ ter- nas figuras biblicas de nosso Senhor Jesus Cristo, Elo ¢ apresentado ao Tongo das Escrituras Sagradas como um pastor perfeito e og que O se- guem so suas ovelhas diletas. Jesus foi apresentado pelo Pai como © Seu escolhide para cuidar da Igreja. Ele é 0 Pastor que cuida do “rebanho de Deus” (1 Pe 5,2; At 20.28; SI 100.3). I, DEFININDO UM PASTOR A fim de melhor avaliarmos 0 sentido pleno da mensagem biblica do ministério pastoral de Cristo, torna-se conveniente que intraduto- riamente se leve em conta a harmo- nia_do ensino contido nos Salmos 20,25 ¢ 24. Estes 3 salmos fornecem uma visao panorémica das ativida- des terrenas e celestiais do Senhor. “No Salmo 22 Jesus é 0 Pastor ‘que morte, dando a sua vida em favor de suas ovelhas. Fala do profeta que jrouxe a misericordia no passado. No Salmo 23 encontramos o Pastor vivo, ressurreto, que oferece graca no presente e recorda o ministério sacerdotal do Senhor Jesus, que cui- da cotidianamente das ovelhas. O Salmo 24 focaliza Cristo como o Pastor corvado, 0 Pastor-Rei, tal como haveremos de vé-lo, em Sua préxima_e iminente vinda (Mt 24.30), Ele é 0 Rei bendito que aguardamos, ansiosos (Ap 22.20). I. CRISTO, O MEU PASTOR (81 23) A primeira grande ideia que tes- salta da expressdo que Davi usou no. $123 consiste no fato de termos um Pastor pessoal - MEU Pastor. Para cada necessidade de nossa vida, para cada angistia de nossa alma, para cada turbuléncia de no:- so viver, temos um Pastor que prove tudo aquilo de que carecemos ¢ nos supre, assim, todas as necessidades. Um exame cuidadeso da vida pastoral np Oriente Médio nos con duz a interessantes conclustes HA muitos anos Leslie Elmer es- creveu: ‘Nao € fécil encontrar na Palestina estes trés olementos: pas- tor-aguia é descansn. Mas 0 pastor sabe onde encontra-los, Ele sabe onde esta a verde grama; ele sabe onde esta o lugar de quiet descan- 80: ele sabe onde se encontra a Agua que setisfaz, as torrentes que vém da montanha ¢ que em algum lugar estdo quietas, refrescantes, cristali- nas € saudaveis, Alia ovelha bebe, em conforto e seguranga, A Palavra de Cristo 60 elemento fundamental ao cristo, Eo alimen- to diario. As doutrina deve assim ser a sua racao cotidiana, O que os delicados pastos sdo para as ove- Thas, as promessas de Deus sao para Seu povo. Ms © Meu Pastor me guia (vv. 3,4) Nestes dois versiculos aparecem duas vezes a palavra guiar. Ne pri- meira, 0 pastor guia a ovelha en- quanto procura descanso e pasta. Na segunda, guia-a na continuacéo de sua jornada, pelas veredas da justica. Devemos lembrar, entlo, a imagem do pastor, devidamente adestrado, seguindo pelos caminhos escarpades, buscando o melhor te Teno, ¢ tornando vidvel a nova estra- da por onde conduzita o sen reba- nho, Quando somos guiados pelo Pas- tor divino somos libertos do medo, essa terrivel praga que afeta ¢ mi- thors neste anunde, Mesmo que o vale seia imenso e escuro, a presen- ¢a do pastor inspira segurangs, Com Ble nunea fracassaremos. Com Ble nunca pereceremos (Jo 10.28). 2. O Meu Pastor me tarna feliz (ved) O vale da sombra da morte origi nalmente significa “vale da profun- da escuridao”, Freqtientemente se vé tais vales na Palestina e neles sao. encontrados terriveis inimigos, ani- mais forozes e outros perigos, inclu- sive 0 propria perigo de morte dev doa topografia da regido. Assim a vida Ga ovelha estaria sempre em aL perigo, no fosse a destreza do pas- tor. Mas com Cristo, até no vale so- mos felizes, porque Ele sempre nos oferece descanso espiritual, quietu- de interior, protecdo total Ef 2.14; Rm 5.1; Is 26.3; Jo 14.27; 16.33), O Pastor conduz duas armas, a vara eo cajado, as quais certamente simbolizam a Palavra de Deus e 0 Espirito Santo. As ovelhas nao se- guem 0 pastor que nao tem em suas maos estas armas. Tenhamos cui- dado! Alguns hoje usam a vara sem o cajado, outros tém o cajado, sem a vara. Cristo nos apresenta a ambos e assim estamos seguros e bem pro- tegidos, O Meu Pastor me honra (v.5). De diferentes maneiras somos honrados por nosso Pastor, emhora nao sejamos possuidores de qual- quer merecimento, posto sermos apenas vasos de barro (2 Co 4.7; 1 Co 1,28) Por um lado, 0 Senhor nos ga- tante a protegao através do Seu nome (Mc 16.1). Sabemos sobeja- mente qual a influéncia do Seu san- to e poderoso nome, que é torre forte e poderosa (Py 18.10). Por outro la- do, temos a protecao de Sua presen- ¢a, atrayés da promessa de nos sen- tarmos @ Sua mesa, em presenca de nossos inimigos. No Oriente, sentar-se a mesa de alguém significa estar sob sua pro- tecao. Assim como nos banquetes orientais estava presente o perfume, gue aumentava o alto sentido da hospitalidade do hospedeiro e da honra que ele conferia aos héspedes, da mesma sorte 0 nosso bem-amado: Pastor nos promete ungir com 6leo, assim como Ele préprio foi ungido (At 10.38; 1 Jo 2,20), e fazer trans- bordar 0 nosso calice. 4, O Meu Pastor faz meu cilice transbordar (v.5). Deus nunca dé a Seu povo uma medida mesquinha. Quando temas perfeita comunhaéo com o Senhor, ent&o 0 nosso edilice transborda. Transborda de paz. transhorda de amor, transborda de poder, trans- horda de alegria e transborda de 32 vida (Is 54.13; Jr 83.6; Rm 5.5; At 1,8; Ef 5.18; Gl 5.22; Jo 10.10). (© Salmo 23 finalize oferecendo a doce imagem de uma comunhdo eterna como Senhor, em cuja pre- senca habitaremos por “longos di- as’’, isto é, eternamente. Os ‘dias’ de Deus nao sao como os nossos. Ml. CRISTO, O BOM PASTOR (Jo 10). O Bom Pastor é 0 dono €o salva- dor do rebanho. Ele conhece e ama a cada ovelha em particular, mesmo a mais fraca (Is 40,11), Ninguém so The equipara em graga e bondade (Jo 1.17; Tt 2.11). Vejamos algumas de suas nobres atitudes para com o rebanho. 1.0 Bom Pastor sacrifica-se (11). Ele morre pelas oyelhas. Para salvar uma ovelha, Davi lutou com um ledo e um urso (1 Sm 17.36.37) Pra nos salvar, Jesus foi ao Calya- rio, Jutou contra todos os inimigos, naturais e sobrenaturais, venceu-os a todos, derramou seu sangue e tor- nou-se a Grande Vitima no altar da eternidade e com o Seu sangue efe- tuou a maior transagdo da Historia, petmitindo-nos ser “comprados por hom prego” (1 Co 6.20). 2. O Bom Pastor guarda (v.28). Antes de guardélas, Ele estampa em Suas ovelhas a imagem de Si mesmo, separatido-as das demais! Cada ovelha de Cristo deve possuir a marca de Sua sabedoria, de Sua mansidao, de Sua santidade e de Sua obediéncia. 3.0 Bom Pastor conhece (v.15). Ele conhece as ovelhas pelo niimero, pelo nome e por suas carac- teristicas pessoais, Nunca se con- funde. Sempre as distingue clara- mente. Ele disse; “Eu eonheco as tuas obras, @ a tua caridade, eo teu serviea, ¢ @ tia fé, ¢ a tua pacién- cia...” (Ap 2.19). 4. O Bom Pastor concede vida eterna (vv. 10,28; 5.24; 3.36; 3.16). TV. CRISTO, O GRANDE PAS- TOR (Hb 13.20) O autor da Carta aos Hebreus intitula a Cristo de Grande Pastor.

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