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L B Pecc Doutrinas Fundamentos Da Verdade
L B Pecc Doutrinas Fundamentos Da Verdade
L B Pecc Doutrinas Fundamentos Da Verdade
ESCOLA DOMINICAL
LIÇÕES BÍBLICAS PARA CULTO DOMÉSTICO, DEVOCIONAL E PEQUENOS GRUPOS
PROFESSOR
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Doutrinas
Bíblicas
Fundamentos
da
Verdade
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Comentário e adaptação
Enaldo Brito e equípe editorial
SUMÁRIO
DATA
_1._ ..___ ; ___ LIÇÃO 10 FAMÍLIA, ALIANÇA DE AMOR E VIDA ...................................... .59
• •• • •
_, 1111-.-.-•ii
Afora o suplemeri
é igual para alune
.., todo o conteúdo de cada lição
clusive o número da página.
OR1EN1AÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOGICA
• Definir a natureza de Deus.
O conhecimento profundo de • Ensinar sobre Seus atributos
Deus é fundamental para a vida naturais visando ao fortalecimen-
cristã. Sem esse conhecimento to da nossa fé.
• Explicar as ca racterísticas
verdadeiro todas as demais coisas
morais de Deus .
perdem o sentido e propósito. O
mundo se corrompe a cada dia por
falta do conhecimento de Deus. PARA COMEÇARAAUlA
Podemos conhecer a Deus pes-
Pergunte aos al unos: Seria
soalmente por meio da fé e na ob-
possível conhecer a Deus? Qual
servação da Sua cr iação (Hb 11.6; é a importância de conhecermos
Sl 19.1). Porém, o conhecimento a Deus. Peça para alguém fazer
do Ser de Deus, ou seja, da Sua na- uma pequena análise sobre a cor-
tureza e características pessoais, rupção oon temporânea da huma-
nidade e o contraponto do conhe-
somente pode ser obtido na revela- cimento de Deus.
ção feita pelo próprio Deus nas Es- Enfatize que ao longo dos tem-
crituras e por meio de Jesus Cristo. pos Deus tem se dado a conhecer
Neste trimestre, vamos estu- de diversas formas ao home m,
principalmente a revelação do Seu
dar a doutrina bíblica em três gru-
Ser através da Criação, das Escri-
pos principais; I) Deus; II) A Cria- turas Sagradas e de Jesus Cristo.
ção de Deus; III) O Plano de Deus.
RESPOSTA.$ DA PÁGINA 1 O
PALAVRAS-CHAVE 1) Deus é espírito, Deus é Tri-pessoal.
Trindade • Oniprese nça • Santidade 2) Que Deus tem todo o poder.
3) Jesus é a expressão má}óma do amot de Deus.
lição 1 - Deus Úniw e Ven:ladeiro
LEITURA COMPLEMENTAR
À antiga indagação: "Porventura alcançarás os caminhos de Deus
ou chegarás à perfeição do Todo-poderoso?" (Jó 11.7), podemos res-
ponder com um "Não!" O grande problema que enfrentamos em nos-
sos esforços de comp reender a Deus, é que o homem finito não pode
compreender o Ser Infinito!
Exceto a revelação que temos sobre a natureza e os atributos ou ca-
racterísticas de Deus, não dispomos de meios para conhecer o Ser de
Deus. Somente aquilo que Ele mes mo revelou acerca de Sua natureza
e de Seus atrib utos nos confere algum conhecimento sobre o Seu Ser
divino. Portanto, aquilo que Ele revelou sobre Si mesmo é apenas um
desvendamento parcial, embora exato, do Seu Ser.
Também podemos conhecer a Deus quando Ele entra em relacio-
namento pessoal conosco. Obtemos conhecimentos sobre Ele, ao estu-
darmos sobre a Sua natureza e características, porquanto estas reve-
lam aspectos diversos de Seu Ser. A fim de obtermos um conhecimento
completamente fidedigno da natureza e das características divinas,
precisamos começar estudando a revelação de Deus sobre Si mesmo
nas Sagradas Escrituras.
Apesar de podermos obte r um certo conhecimento gera l de
Deus, quando contemplamos as Suas obras na natureza, precisa-
mos voltar-nos para a Pal avra escrita, se quisermos receber enten-
dimento sobre a Sua natureza e as Suas características . Enquanto
estivermos estudando sobre o nosso Criador, você poderá apreciar
mais plenamente que foi o interesse Dele por você que O levou à
progressiva auto- revelação através dos séculos. Essa auto-revela-
ção ati ngiu o seu ponto culminante quando Ele, finalmente, falou
em Seu Filho (Hb 1.2).
Livro: "Doutrinas Fundamentais da Bíblia" (ICI , São Pau lo, 2008, Pg . 16) .
li
Estudada em _!_!__
5
Lição 1 - Deus Único e Verdadeiro
INTRODUÇÃO
DEUS ÚNICO
E VERDADEIRO Neste trimestre, vamos es tudar
a doutrin a bíblica em três grupos
INTRODUÇÃO principais, na ordem das lições.
No primeiro grupo abordare-
l. NATUREZA DE DEUS mos a Doutrina de Deus:
1) O Deus Único e Verdadeiro;
1. Deus é Espír ito Jo4.24
2) Jesus Cristo;
2. Deus é Eterno SI 90.2 3) O Espírito Santo.
No segundo grupo, trataremos
3. Deus é Trino e Único Dt6.4,5
sobre A Criação de Deus:
4) O Criador do Unive rso;
II. ATRIBUTOS NATURAIS 5) Os anjos;
1. Onipotência Gn 1.1 6) Anjos caídos;
7) O homem.
2. Onipresença SI 139. 7-10 No terceiro grupo, estudaremos
3. Onisciênda Rm 11.33 O Plano de Deus:
8) A Bíblia;
9) A Salvação;
III. ATRIBUTOS MORAIS
1 O) A Família;
1. Santidade Lv2a26 11) A Igreja;
12) A Vinda de Jes us;
2. Amor 1/o 4.8,16
13) Eventos Futuros.
3. Sabedoria SI 104.24 O estudo das Escrituras nos
proporciona um co nhecimento fiel
APLICAÇÃO PESSOAL da natureza do nosso De us Eterno.
Embora possamos conhecê-lo de
uma forma geraJ, em observar a Sua
maravilhosa Criação, somente n a
Bíblia Ele fez revelações precisas de
si mesmo. Nas Escrituras entend e-
mos sobre Seus atributos pessoais.
I. NATUREZA DE DEUS
Consideremos alguns fatos que
precisamos saber sobre Deus.
6
Lição 1 - Deus Único e Verriadeiro
7
Lição 1 - Deus Único e Verdadeiro
8
Ução 1 -Deus Úniw e Verdadeiro
9
Lição 1 - Deus Único e Verdadeiro
Em Sua perfeita sabedoria, Ele nos pois não possui a sabedoria ne-
concedeu a Sua Palavra, a Bíblia, a cessária para saber como se deve
fim de nos guiar em tudo quanto aplicar o conhecimento à solução
fi zermos. Se vivermos conforme a dos mesmos (Tg 1.5).
Sua orientação, haveremos de nos
be neficiar da Sua sabedoria e ai n-
da seremos a be nçoados por Ele. APLICAÇÃO PESSOAL
A sabedoria não é a mesma coi-
sa que o conhecimento. A sabedo- À medida que você for ob-
ria sonda o conhecimento a fim de tendo maior compreensão sobre
descobrir o mais elevado propósi- Deus e sobre como manter um
to possível, e então, usa o melhor íntimo relacionamento com Ele,
meio para concretizar esse bem. melhor testificará a outras pes-
Todo o conhecimento humano soas sobre o Seu incomensurável
é limitado e insuficiente para re- a mor e infinita bondade.
solver os problemas da sociedade,
RESPONDA
1) Cite duas carateristicas da natureza de Deus.
VOCABULÁRIO
• Revelação: inspiração divina para se conhecerem certas coisas.
• Imutável: algo que não muda ou sofre variação.
• Atributo: aquilo que é próprio de alguém ou de algo; característica, sinal distintivo.
10
LIÇÃ02
JESUS,
EXPRESSÃO VISÍVEL DE DEUS
ORIEN~AÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOG ICA
• Dar provas bíblicas sobre a
Nesta segun da lição, conside- deidade e a humanidade de Cristo.
raremos a doutrina sobre Jesus • Discutir sobre a na tureza e o
Cristo, o qual é o resplendor da propósito da encarnação.
gló ria eterna e a exp ressa imagem • Identificar as obras de Cris to
de Deus (Hb 1.3). Meditaremos so- e a significação d as mesmas.
bre o tempo que Ele esteve neste
mundo e como, por Seu in termé-
dio, permitiu-nos conhecer o Pai. PARA COMEÇARAAULA
Convém ressaltar que Jesus
Indag ue aos alunos se eles já
veio ao mundo para nos revelar ouviram algué m fazer o seguin-
como é Deus Pai: Seu cará ter, amor, te comentári o a respeito de um
bondade, justiça etc. Ele é a repre- filho m u ito pa recido com o pai:
sentação visível do Pai, o qual é in- "Ele é a cara do pai". Mostre q ue
visível, e incorpora as característi- pai e filh o podem ser parecidos
cas naturais e morais de Deus. em suas. ações, na maneira de
Através do milagre da encarna- pensar e na personalidade.
ção, Ele to mou a natureza e a forma Destaq ue que já na criança re-
de um homem comum, embora te- cém-nascida percebem-se traços
nha vivido de maneira inteiramente de semelhança dos pais.
in comum, Ao assim fazer, Jesus deu Introduza o ass unto indicando
expressão às qualidades de Deus, que Jesus em tudo se parecia com
comunicando-as aos home ns. Jesus o Pai, a ponto de dizer: "Eu e o Pai
também afirmou: "Quem me vê a somos um"; e também: "Quem me
mi m, vê o Pai" Qo 14.9). vê a mim vê o Pai" (Jo 10.30; 14. 9).
RESPOSTAS DA PÁGINA 16
PALAVRAS-CHAVE 1) Jesus Cristo.
Ascensão • Mediador • Vicária 2) Suas limitações humanas: cansaço, fome e sede.
3) Prova que o Seu sacrifício foi aCélto por Deus.
Lição 2 -}e5us, Expressão V,sível de Deus
LEITURA COMPLEMENTAR
Razões da Encarnação
Devido o nosso estado limitado, nunca serem os capazes de entender
plenamente por que razão nosso Senhor tornou-se homem. O que pode-
ria ter motivado o Filho de Deus a vir à terra, tornando-se parte de uma
raça que havia caído no pecado, vendo-se cercado pela inveja e pelo ódio
dos homens?
Em primeiro lugar, Deus não poderia morrer. E era necessário que
houvesse um sacrifício sem defeito, pelo pecado. Visto que a humanidade
inteira compõem-se de indivíduos pecadores, De us tornou-se carne a fim
de prover o sacrifício perfeito, pagando a penalidade imposta ao pecado
(Hb 2.9).
Em segundo lugar, através da encarnação, Jesus revelou o Pai à humani-
dade, em toda a sua inatingível excelência e beleza espiritual (Jo 14.7-11).
Em terceiro lugar, ao tornar-se homem, nosso Senhor nos fo rn eceu um
exe1nplo apropriado (1 Pe 2.21-25).
Quando examinamos as Suas reações diante da condição humana, so-
mos capazes de nos identificar com Ele, reconhecendo que o grande alvo
da vida cristã é a semelhança com Cristo (ver Romanos 8.29).
Jesus disse aos Seus discípulos que os estava enviando ao mundo, da
mesma maneira que o Pa i O havia enviado Qo 17.18; 20.21). Esse manda-
mento consiste no anúncio da misericordiosa provisão divina da salvação
a todos quantos confiare m. Faz parte da Grande Comissão ir ao mundo
inteiro, anunciando o evangelho a toda criatu ra (Me 16.15). Jesus foi a
provisão divina para a n ossa salvação. E nós devemos anunciar essas
boas-novas a todas as pessoas.
Livro: "Doutrinas Fundamentais da Bíblia" (ICI, São Pau lo, 2008, pg. 90).
li
Estudada em _ ! _ !__
11
lição 2 -Jesus, Expressão Visível de Deus
INTRODUÇÃO
JESUS,
EXPRESSÃO VISÍVEL DE DEUS Jesus veio ao mundo para reve-
lar o amor do Deus Pai. Ele é a repre-
INTRODUÇÃO sentação visível do Deus invisível
Através do milagre d a encarnação,
1. A HUMANIDADE DE JESUS Ele tomo u forma de homem. Desse
modo, Jesus deu expressão aos atri-
1. Encarnação Jo 1.14 butos de Deus. Ele disse: "Quem me
2. Genealogia Mt 1.1-17
vê a mim vê o Pai" Oo 14.9).
2. Genealogia. Os evangelhos
de Mateus e Lucas traçam a árvore
genealógica de Jesus. Mateus aco m-
12
Lição 2 -Jesus, Expressão Visível de Deus
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lição 2 -Jesus, Expressão Visível de Deus
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Lição 2 -Jesus, Expressão Visível de Deus
15
lição 2 -Jesus, Expressão Visível de Deus
ressuscitou, mostrou que a Sua dons entre Seu povo (lCo 12.4-11).
morte, como substituto do peca- Ele de rramou o Espírito Santo
dor, foi aceita (At 3.15; 5.30-32). sobre o Seu povo (At 2.33). O Se-
Ta mbém, confirmou a deidade de nhor levou consigo, para o Céu, a
Cristo e tornou-o nosso In terces- Sua natureza humana (o Seu cor-
sor e Advogado na presença de po humano glorificado) e, como
Deus (Rm 1.4; 8.34; lJo 2.1,2). participou de nossas experiências
humanas, também é o Sumo Sa-
3. Ascensão e Exaltação. Cris- cerdote mise ricordioso e fiel (Hb
to ascendeu ou retornou ao Céu 2.14-18; 4.14-16; 1 Tm 2.5).
após quarenta dias de ministério,
depois de Sua ressurre ição (At
1.9). Esses eventos são o começo APLICAÇÃO PESSOAL
da exaltação do Senhor (At 2.32-
35; l Pe 3.22). Ele fo i "elevado" a Jesus é infini tamente mais do
uma posição de honra e glória, à que um profeta, humanista, sábio
mão direita do Pai, o que lhe cabia ou personalidade do passado. Ele é
por direito (Ef 1.19-23). a revelação do De us invisível, o Fi-
Agora, no Céu, está presente em lho de De us encarnado que morreu
todos os lugares (Ef 4.10). Ele é o na cruz para a nossa salvação e res-
objeto ideal da adoração de todas as suscitou para a nossa justificação.
pessoas (lCo 1.2). Ele tem distribuído
RESPONDA
1) Qual a expressão visível do Deus invisível?
VOCABULÁRIO
• Encarnação: Mistério pelo qual Deus se fez homem.
• Genealogia: Lista ex>m os nomes dos antepassados de um indivíduo em suas suces.5ivas gerações.
• Ascenção: A to de ascender; subida , elevação.
16
LIÇÃ03 ;,
ESPIRITO SANTO,
O CON SOLADO R
• •• • •
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIEN1AÇÃO OBJETlVOS
PEDAGOGICA
• Apresentar evidências da
Sabemos o quanto Deus se in- deidade do Espírito Santo.
teressa pela humanidade. Na lição • Explicar os elementos básicos
anterior, vimos que Cristo amou a da personalidade do Espírito Santo.
cada pessoa, de tal maneira que se • Descrever o ministério do
Espírito Santo.
humilhou e se tornou um homem,
morrendo e ressuscitando para a
nossa salvação. E agora, quando
PARA COMEÇARAAUlA
voltamos a nossa atenção para o
Espírito Santo, que é Deus, pode-se Pergunte: Alguém já se per-
observar esse mesmo amor pelo guntou por que Jesus disse aos
homem, bem como as admiráveis discípulos: "Convém que eu vá"?
(Jo 1 6.7). Depois de ouvir s uas res-
qualidades de Sua p ersonalidade.
postas, pontue que, em Sua carne,
Precisamos concentrar a nossa Jesus estava limitando à nature za
atenção no pleno impacto da pes- e fo rma huma nas, podendo estar
soa e da obra do Espírito, o signifi- somente em um lugar de cada vez.
cado e propósito do Seu ministério Ele sabia que quando o Espí-
na Igreja, ontem e hoje. Precisamos rito Santo viesse substituí-lo, não
também desenvolver um firme rela- haveria limitações quanto ao tem-
po e m que Ele poderia ficar, quan-
cionamento espiritual com Ele, de
to aos lugares a estar e aos traba-
modo que isso gere em nós novida-
lhos que poderia realizar.
de de vida e transborde em benefí- Captada a atenção dos alunos,
cio de outras pessoas (2Co 3.18). introduza o assunto. Boa aula!
RESPOSTAS DA PÁGINA 22
PALAVRAS-CHAVE 1) Ele é integrante da Trindade divina.
Deidade • Personalidade • Mundo 2) Sim. Nossos pecados entristecem o
Espírito Santo.
Lição 3 - Espíritn Sant:n, OConsolador
LEITURA COMPLEMENTAR
Nesse processo de amadurecimento, o Espírito Santo, como um sábio
administrador, equipa cada crente com os dons que são necessários para
efetua r a Sua fun ção no mundo e no seio da Igreja, o corpo místico de
Cri.sto. Compare Romanos 12.4-8; 1 Coríntios 12.1-28 e Efésios 4.11-16.
Escreveu Paulo: "E há diversidade de ope rações, mas é o mesmo Deus que
opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um,
para o que for úti l" (1 Co 12.6,7).
Livro: " Doutrinas Fundamentais da Bíblia" (ICI, São Pau lo, 2008, pgs. 122, 123).
li
Estudada em _ / _ /_ _
LICÃO 3
)
DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda - Mt 28.19
O Espírito Santo é Deus
Terça - Jo 16.14
O Espírito Santo é uma pessoa
Quarta - Ef 4 .30
O Espírito Santo pode ser entristecido
Quinta - Is 44.3
Deus prometeu derramar o Seu Espírito
Sexta - Jo 16. 9
TEXTO AUREO O Espírito Santo convence do pecado
"E eu rogarei ao Pai e ele vos
1
Sábado - Gl 5.22
dará outro Consolador, a fim de O Espírito gera em nós o caráter de Cristo
que esteja para sempre convosco."
]o 14.16
LEITURA BIBLICA
João 14.16-19
16 E e u rogare i ao Pai, e ele vos
VERDADE PRÁTICA dará outro Co n solad or, a fim de
O Pai atendeu a oração de Jesus
1 que es teja para sempre co nvosco,
enviando o Espírito Santo para 17 o Es p írito d a ve rdade, qu e o
ser o nosso Consolador. mundo n ão pode recebe r, po rq ue
não o vê, ne m o co nh ece; vós o
co nh ecei s, porque e le ha bita co n -
vosco e es tará em vós.
18 Não vos d eixare i ór fãos, vo lta-
rei p a ra vós ou tros.
19 Aind a por um po uco, e o mun -
do não m e verá mais; vós, poré m,
m e ve reis; porque e u vivo, vós
tamb ém vive re is.
17
Lição 3 -Espírito Santo, OC.Onsolador
INTRODUÇÃO
ESPÍRITO SANTO,
O CONSOLADOR O Espírito Santo, a terceira pes-
soa da Trindade, está presente em
INTRODUÇÃO toda a história humana, desde a
Criação. Ele tem um papel insubs-
1. A DEIDADE DO ESPÍRITO tituível em nossas vidas. Ele veio
residfr em nós e estar conosco para
1. Características divinas 1Jo 5.7 conferir-nos orientação pessoal,
2. Reconhecimento 2co 3.17,18 comunhão, consolo e suprir todas
as nossas necessidad es espirituais.
3. Provas clássicas Gn 1.26
1. A DEIDADE DO
II. PERSONALIDADE DO ESPÍRITO
ESPÍRITO
O Espírit.o Sant.o é Deus (At S.3,5).
1. Nomes Pessoais Jo 14.16
1. Caracteristicas divinas. As
2. Atos Pessoais 2Pe 1.21
três Pessoas divinas, o Pai, o Filho
3. Personalidade Rm 8.27 e o Espírito Santo, são iguais em
poder, glória, majestade, eternida-
UI. O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO de, santidade e amor (lJo 5.7). Por
isso, nós cremos que o Espírito
1. No Mundo Jo 16.8-11 Santo é o verdadeiro De us, possui-
dor das característi cas da perso-
2. No Crente Jo3.3,5
nalidade divina:
3. Na Igreja Jo 7.38,39 a) Eterno. significa "duração
infinita, aquilo que não tem come-
APLICAÇÃO PESSOAL ço, nem fim ou qualquer limita-
ção". Essa, pois, é uma das caracte-
rísticas de Deus (Hb 9.14).
b) Onipresente. Ele está presente
em toda parte (SI 139.7-10; Efl.23).
c) Onisciente. Ele sabe tudo
(lCo 2.11). Aquele que sabe quais
são os pensamentos de Deus, tam-
bém conhece a vontade de Deus,
nos capacitando a ora r de acordo
com a Sua vontade (Rm 8.26,27).
d) Onipotente. Efo é Todo-po-
deroso. Ele tem o poder e a capa-
18
Lição 3 - Espírito Santo, OOJnso/ador
cidade de realizar tudo sem quais- dade. Fica implícito que todas as
quer limitações (Lc 1.35; At 1.8). três Pessoas estiveram ativas na
Criação (Gn 1.2 6).
2. Reconhecimento. Os apósto- b) Na instituição do batismo, é
los não tiveram dúvida da Sua deida- o reconhecimento da participação
de. Eles tinham a seguinte atitude: de todos os membros da Trindade
a) Sabiam que todo pecado na salvação do homem (Mt 28.19).
contra o Espírito é um pecado con- c) Na bênção apostólica, todas
tra Deus (At 5.1-4). as pessoas divinas estão presentes
b) Reconheceram que estamos e atuando na vida diária da Igreja
sendo transformados na imagem de (2Co 13.13).
Cristo pelo Espírito, que é o Senhor
(2Co 3.17,18). Esse título (do gre- II. PERSONALIDADE DO
go "kyrios": senhor, soberano,), nos ESPÍRITO
dias apostólicos, era somente usado
para reconhecer uma ctivindade. O Espírito Santo não é uma for-
Os Imperadores romanos e os ça, uma luz ou um poder, mas uma
Faraós egípcios o usavam quando Pessoa.
se assumiam como "deuses". As-
sim, quando Paulo referiu-se ao 1. Nomes Pessoais. A diversi-
Espírito Santo como Senhor, esta- dade de nomes atribuídos ao Es-
va reconhecendo a Sua deidade. pírito Santo ensina os diferentes
c) Creram que os profetas ou aspectos de Sua natureza e de Seu
"homens santos" falaram movidos trabalho. Vejamos alguns:
pelo Espírito Santo (At 28.25-28; a) Consolador ou Conselheiro.
Is 6.9,10; 2Pe 1.20,21). Jesus revelou aos Seus discípulos
d) Entenderam que o Espírito que na Sua ausência o Espírito iria
atrai os homens a Cristo; Ele reve- tomar o Seu lugar para ajudá-los
la a verdade de Deus e nos guia (Jo e liderá-los. (Jo 14.16,26; 15.26;
6.44; 14.26; 16.13; Rm 8.14). 16.13-15). Ele foi enviado para
e) Dependiam do Espírito na levar avante o ministério de Jesus
distribuição dos dons à Igreja como o outro Conselheiro (Para-
(1Co 12.7-11). cleto). Isso exigia uma personali-
dade plenamente capaz de agir em
3. Provas clássicas. O relacio- lugar do Filho de Deus.
namento entre o Espírito Santo e b) Espírito da verdade. Ele ex-
as demais Pessoas da Trindade plica, revela e interpreta a natu-
testifica da Sua divindade: reza e a vontade de Jesus aos ho-
a) Na criação do mundo, o uso me ns (Jo 14.17).
de pronome plural (nós) indica c) Espírito de vida (Rm 8.2).
a pluralidade de pessoas na Dei- d) Espírito de graça (Hb 10.29).
19
Lição 3 -Espírito Santo, O0:msolador
20
lição 3 -Espírito Santo, OConsolador
Vejamos as razões:
a) Convence os homens dos
seus pecados por não confiarem em
Cristo. A incredulidade é o maior de O Espírito é uma pessoa
todos os pecados, apenas inferior ao divina, por isso é digno
"pecado etern o" de blasfemar con- de adoração, fé, e de
tra o Espírito (Hb 11.6; Me 3.29). nosso amor."
b) Convence da Justiça, ao re-
velar aos homens a retidão do
Senhor Jesus Cristo e a falta de re- sença real do Espírito em nossos
tidão dos pecadores. Ele relembra corações (Gl 5.22).
aos homens que o triunfo de Jesus b) Seu batismo. É o "revestimen-
sobre o pecado, na cruz, declara os to de poder" necessário para reali-
pecadores justos diante de Deus zarmos a obra de Deus (Lc 24.49).
através da fé em Cristo. Jesus nos deu a missão de levar as
e) Convence do Juízo, ou seja, boas novas a todas as pessoas, nos
convence os incrédulos do julga- dando também o poder do Espírito
mento, mostrando-lhes a relação para cumpri-la (At 1.5,8). É a un-
entre a morte, a ressurreição e o ção para vencermos as circunstân-
julgamento do mundo. cias, as pessoas más e os espíritos
Ele venceu Satanás e o condenou. malignos que procuram impedir-
Assim, a cruz tem três significados: nos. Esta bênção está disponível a
primeiro, o pagamento da penalida- todos pela fé OI 2.28; At 2.4,39).
de do pecado; segundo, a expiação
dos que aceitam esse pagamento 3. Na Igreja É evidente o
como o cancelamento do poder do ministério do Espírito no corpo
pecado e de Satanás (Cl 2.13-15); místico de Cristo, na Igreja Local
terceiro, Jesus despojou os principa- ou na Geral. No Antigo Testamen-
dos e potestades, expondo-os ao des- to, o povo de Deus se beneficiou
prezo e triunfando completamente com o Seu ministério, quando
sobre eles na cruz (Cl 2.14,15). Ele ungia pessoas selecionadas
para algum serviço especial. Po-
2. No Crente. O ministério do rém, no Novo Testamento, esse
Espírito aos crentes pode ser visto ministério é ainda mais evidente,
em duas categorias: porque é contínuo e não se limita
a) Sua ajuda. Tornamo-nos no-
vas criaturas mediante a ação do
Espírito e, a partir daí, nossa vida
ªº
a um grupo específico de crent.es
7.38,39; 14.17).
Os crentes podem contar
deve ser guiada e controlada por com a prese nça permanente do
Ele (Jo 3.3,5; Tt 3.5; Rm 8.5-14). Espírito neles, que os capacita
Não existe vida cristã sem a pre- a servirem a Deus em santida-
21
lição 3 - Espírito Santo, Ownsolador
o João 7.37-39
O Espírito Santo é o rio que nos enche
até transbordar com nova vida .
• 2 Coríntios 1.22
Efésios 1.13,14
João 20.22
Ezequiel 37.9,14
O Espírito Santo é o selo que nos é dado
corro garantia de nossa voa eterna com o Pai.
O Espirita Santo é o sopro de Deus que
nos dá vida.
RESPONDA
1) Cite uma evidência da divindade do Espírito Santo.
2) O Espírito santo, sendo uma pessoa divina é afetado pelos nossos pecados e falhas? Por quê?
22
LIÇÃ04
· ,· ../ DEUS,
~ ·_ .w_f O CRIADOR DO UN IVERSO
SUPLEMENTO EXCLUS IVO DO PROFESSOR
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENTAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOGICA • Descrever a atividade de Deus
Os cientistas têm procurado na criação, na preservação e no go-
explicar as origens de todas as coi- verno do mundo.
sas existentes, incl usive a do ho- • Explicar as razões pelas quais
mem, a fim de prova rem que Deus os crentes sofrem enquanto a ini-
não existe. Mas Deus é o Criador quidade parece impune.
do Unive rso. Nesta lição, você terá • Amar mais a Deus por com-
subsídios para refutar as falsas preender melhor as Suas obras.
teorias sobre a criação do Cosmos.
Teorias como Big- Ben (o Uni-
ve rso surgiu de uma explosão PARA COMEÇARAAUlA
cósmica) e a Teoria da Evolução
Comece a aula mostrando aos
(o homem é produto da evolução
alunos uma il ustração do Un iver-
es pontânea de bactérias) são cri-
so (faci lme nte encontra da na in-
das por alguns. Seria como di zer terne t), para indicar a grandeza
que um edifício foi cons truído da criação de Deus.
es pontaneamente, do nada, sem Explique que o nosso sol é uma
uma causa fund ame ntal. estrela que faz parte da Via Láctea
Na verdade, as obras de Deus (uma galáxia que contém mais de
podem ser estudadas e analisadas cem bilhões de estrelas semelha n-
porque são sábias, inteligentes, tes ao Sol), e que no Universo intei-
exatas e gra ndiosas. Basta olha r ro, a fi rmam os cientistas, existem
a complexidade da obra de Deus ma is de cem bilhões de galáxias.
na grandeza do Universo e na pe- Essas informações impressionan-
quenez do átomo. Os céus e a te rra tes somente confirmam a exis tên-
proclamam a Glória de De us. cia do De us Soberano, o Criador
dos céus e da terra.
LEITURA COMPLEMENTAR.
Livro: " Doutrinas Fundamentais da Bíblia " (ICI, São Pau lo, 2008, pgs. 64,65).
li
Estudada em _ !_ !_ _
LICÃO 4
)
DEVOCIONAL DlÁRlO
Segunda - Gn 1.1
DEUS, Deus é o Criador do Unive rso
Terça - SI 19.1
O CRIADOR Toda a criação glorifi ca ao Senhor
Quarta - Sl 93.2
DO UNIVERSO O governo de Deus é ete rno
Quinta - Dt 28.1
Deus cuida do Seu povo
Sexta - At 17 .28
A natureza subsiste em Deus
TEXTO ÁUREO Sábado - Jo 3.3
"Os céus proclamam a glória de De us faz uma nova criatura
Deus, e o firmamento anuncia as
obras das suas mãos."
Salmo 19.1
LEITURA BÍBLICA
Salmo 19.1-5
1 Os cé us procla mam a glória de
VERDADE PRÁTICA Deus, e o fi rmamento anuncia as
Deus criou, preserva e governa obras das suas mãos.
todas as coisas; e devemos 2 Um di a discursa a outro dia, e
descansar em Sua soberania.
uma noite revela conheci me nto a
ou tra no ite.
3 Não há linguagem, nem há palavras,
e deles não se ouve nenhum som;
4 no enta nto, por toda a terra se faz
ouvir a sua voz, e as suas palavras,
até aos co nfins do mundo. Ai, pôs
uma te nda pa ra o sol,
5 o qual, co mo noivo que sai dos
seus aposentos, se regozija como
herói, a pe rcorrer o seu caminho.
23
Lição 4 - Deus, o Criador do Universo
INTRODUÇÃO
DEUS,
O CRIADOR DO UNIVERSO A partir desta lição (até a lição
8), trataremos sobre o tema ''A
Criação de Deus'; nessa ordem: 4)
INTRODUÇÃO
O Criador do Universo; 5) Os an-
jos, 6) Anjos caídos, 7) O homem,
I. A OBRA DA CRIAÇÃO
e 8) A salvação do homem.
1. Doutrina da Criação Gn l ; 2 Deus criou o Universo e se
mantém ativo e soberano em Sua
2. A glória do Criador SI 19. 1
criação, provendo tudo quanto é ne-
3. Nova criação Jo 3.3 cessário para conduzir-nos ao Seu
reino. Diante de Deus, temos inteira
li. O GOVERNO SOBERANO responsabilidade pelas escolhas que
fazemos e pelos atos que praticamos.
1. Soberania SI 115.3
24
lição 4- Deus, o Criador do Universo
fosse menor que o do Criador re- vra do Seu poder (Hb 1.3). E também
velado nas Escrituras. continua operando a salvação e pu-
rificando os corações daqueles que
2. A glória do Criador. A eter- se arrependem de seus pecados e
na grandeza e majestade do Cria- aproximam-se Dele confiantemente
dor estão provadas no fato de que Qo 3.3; 2Co 5.17; Gl 6.15; SI 51.10).
Ele j á existia an tes de todas as coi-
sas. Exibe a Sua sabedoria, o Seu II. O GOVERNO SOBERANO
poder e o Seu interesse pelas Suas
criaturas (Rm 1.18-20). Ele fez O governo divino inclui a manu-
tudo para a Sua glória (SI 19.1; Is tenção ou preservação de Sua criação.
43.7; 48.11; Ap 4.11).
Por isso, o Senhor de toda a 1. Soberania. O s upremo Cria-
criação tem direito de exigir que dor do Universo governa sobera-
Suas criaturas lhe sejam obedien- namente sobre tudo quanto Ele
tes, prestando-lhe adoração e ser- criou. A palavra s upremo significa
viço. A verdadeira felicidade nos é "o mais elevado em posição e au-
outorgada somente quando pro- toridade, o mais elevado em grau
curamos glorificar a Deus. Fomos ou qualidade". Deus é superior, de
criados com esse expresso propó- todas as maneiras, a tudo quanto
sito, e essa é ai grande chave para a existe. A palavra soberano signifi-
nossa felicidade. ca "estar livre de qualquer contro-
le ou poder externo e ter a capaci-
3. Nova criação. Os atos cria- dade de fazer o que bem quiser".
tivos de Deus não se limitam àqui- Assim sendo, a soberania de
lo que Ele fez no passado. Estes Deus descreve o Seu supremo
incluem a nova criação espiritual, governo sobre o universo (1 Tm
cuja geração é estabelecida pela "se- 6.15). A Sua soberania manifesta-
mente" da Palavra de Deus. Isso tem -se na direção da Sua vontade (Ef
lugar quando uma pessoa, através 1.11). Vejamos alguns aspectos da
da fé em Jesus Cristo como o úni- soberania de Deus:
co e suficiente Salvador pessoal, se a) Deus, como nosso Criador,
torna membro da família de Deus, a tem o direito de nos governar (lCr
Igreja, o corpo de Cristo (lPe 1.23; 29.11; Ez 18.4).
EfS.26). Assim, quando uma pessoa b) Ele faz aquilo que lhe pare-
volta-se para Deus em busca de sal- ce melhor, segundo o conselho da
vação, nasce de novo e torna-se uma Sua vontade (SI 115.3; Dn 4.35; Mt
nova criatura, ou nova criação. 20.15; Ef 1.11).
O fato é que Deus continua tra- c) Há um propósito em tudo
balhando Qo 5.17). Ele mantém a quanto Deus faz (Rm 8.28; Is
sustentação do Universo pela pala- 48.11; Ef 3.11).
25
lição 4- Deus, o Criador do Universo
26
lição 4- Deus, o Criador do Universo
27
Lição 4- Deus, o Criador do Universo
RESPONDA
1) Quem é o autor de toda a Cniação?
VOCABULÁRIO
• C,oncordância : Ato de concordar. Acordo, harmonia, cons,onãncia.
• C,otidiano: De todos os dias; diário. Que sucede ou se prática habitualmente.
• Delegação: Alo ou efeito de delegar. Comissão que dá a alguém o direito de agir em nome
de outrem; mandato.
28
LIÇÃOS
ANJOS,
OS ME NSAGE IROS DE DEUS
su • 1. .•
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIEN1AÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOG ICA
• Descrever a natureza dos anjos.
É importante observar que, na • Explicar a organização dos
Bíblia, é fartamente postulada a anjos.
existência dos anjos. Assjm, o que • Enumerar as atividades e o
podemos a prender acerca deles? caráter moral dos anjos.
Qual é a sua origem? Quais as suas
características? Encontrar respos-
tas bíblicas para essas perguntas
PARA COMEÇARA AULA
aj uda-nos a entender melhor o
propósito dos anjos e a s ua signi- Pergunte aos alunos se al-
ficação em nossas vidas. guém já viu um anjo. Certamen te
Atente para este conselho bí- di rão que "não". Então pergunte
blico: "Não negligencieis a hospi- quem já teve algu ma experiência
talidade, pois alguns, praticando- de livramento que possa ter sido
uma ope ração de anjo.
-a, sem o saber acolheram anjos."
Observe que a sociedade, e m
(H b 13.2). Nesse verso ve mos algo
geral, aceita a existência dos a n-
sobre a natureza dos anjos, pois jos como algo normal. E que mui-
eles são extraordinários . E, visto tos livros são escritos a respeito,
que eles são incomuns pa ra nós, algu ns baseados em crendices,
um ar de mistério os circunda. outros fundame ntados na Bíblia.
Esse fato é ilustrado diversas ve- Os anjos são parte das forças es-
zes, tanto no Antigo Testamento pirituais celestes, enviados por
quanto no Novo. Deus para nos aj udar. Boa a ula!
RESPOSTAS DA PÁGINA 34
3) Arcanjo Miguel.
lição 5 -Anjos, os MenSC19eira5 de Deus
LEITURA COMPLEMENTAR
centa uma afirmação ainda mais completa sobre os atos criativos de Cristo:
"Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez" Qo
1.3). Visto que as Escrituras atribuem expressamen te a existência de todas as
coisas à Deidade, sabemos que os anjos são, igualmente, seres criados.
Livro: " Doutrinas Fundamentais da Bíblia " (ICI, São Pau lo, 2008, pg. 133).
li
Estudada em_!_!__
LI CÃO 5
)
DEVOCIONAL DIÁRIO
ANJOS, Segunda-SI 148.2,5
Os anjos foram criados
OS MENSAGElROS Terça - Hb 1.14
Os anjos são enviados a nosso favor
DE DEUS Quarta - SI 103.20
Anjos são valorosos em poder
Quinta - Ap 5.11
Os anjos são muito numerosos
Sexta - Is 6.2-3
Anjos são grandes adoradores
TFXTO ÁUREO Sábado - Dn 10.13
"Louvai-o, todos os seus anjos; Há anjos que são príncipes
louvai-o, todas as suas legiões
celestes': SI 148.2
LEITURA BÍBLICA
Salmo 148.1-5
1 Alel ui a! Louvai ao Senhor do
V ERDADE PRÁTICA alto dos céus, louvai-o nas a lturas.
Os anjos são ministros de Deus
a serviço dos que herdarão a 2 Louvai-o, todos os seus anjos; lou-
salvação. vai-o, todas as suas legiões celestes.
3 Louvai-o, sol e lua; louvai-o, to-
das as estrelas luzentes.
4 Louvai-o, céus dos céus e as águas
que estão acima do fi rmamento.
5 Louvem o nome do Senh or, pois
mandou e le, e fora m criados.
29
lição 5 -Anjos, Cl5 MensC19eiros de Deus
INTRODUÇÃO
ANJOS,
os MENSAGEmos DE DEUS Na Bíb lia, a palavra "anjo" s ig-
nifica "mensageiro" e, em geral,
refere-se aos súditos esp irituais
INTRODUÇÃO de Deus. Eles fo rmam o exército
celestial a serviço do Reino eter-
1. NATUREZA DOS ANJOS no de Deus. Eles são menciona-
dos textualmen te 283 vezes nas
1. Espíritos Hb 1.13,14
Escrituras, sendo 108 vezes no
2. Imortais Lc 20.36 Antigo Testamento e 175 vezes
3. Nu merosos Ap s.11
no Novo Testamento.
30
Lição 5 -Anjos, os Mens09eiros de Deus
31
lição 5 -Anjos, os MensC19eiros de Deus
32
Ução 5 -Anjos, os Mensageiros de Deus
33
Lição 5 -Anjos, as Mensaaeiros de Deus
RESPONDA
1) Os anjos são seres eternos?
2) Qual categoria dos anjos recebeu a missão de guardar a porta do Jardim do Éden?
VOCABULÁRIO
• Hierarquia: Ordem e subordinação dos poderes. Graduação da autoridade, corresponden-
te às várias categorias de servidores.
• Militante: Que millta; combatente. Que atua; participante. Que funciona ou está em exercício.
34
LIÇÃ06 ,,.
__ ANJOS CAIDOS,
. AGENTES DO L
• •• • •
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página.
ORIENrAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOGICA
• Compreender a origem dos
Numa guerra, uma das mais anjos maus.
importantes estratégias é conhe- • Explicar a organização dos
cer o inimigo, an tes de combatê- demônios.
-lo. Quanto maior o conhecimen- • Descrever a condenação dos
espíritos malignos.
to, também maior a possibilidade
de vencê-lo. Desse modo, convém
estudar a atividade das forças do
mal e conhecer melhor o Inimigo
PARA COMEÇARAAUIA
das nossas almas. Do mesmo modo Pergunte aos alunos: O que de-
que a Bíblia indica que Deus tem o veria fazer um governante bom e
Seu trono e os Seus atendentes, ela sábio se fosse atacado por um ini-
também revela que o Diabo tem a migo? Se ele realmente se importa
sua própria organização. com seu povo e o estilo de vida que
Satanás é como um "mímico" sustenta, então resistirá ao inimi-
cósmico, pois tenta imitar a Deus: go. O que aconteceria se a oposição
ele tem seu trono (Ap 2.13); tem o viesse a ocupar o seu governo?
De certo modo, tal é a situação
título de "prín cipe do mundo" Uo
no reino espiritual As forças espi-
14.30; 16.11), e também "príncipe
rituais diabólicas buscam solapar
da potestade do ar" (Ef 2.2). Ele é o as nossas defesas e nos afastar de
chefe de uma organização dedicada Deus. Por isso, é importante co-
à malignidade, tendo a seu serviço nhecer o inimigo, crendo que só
os demônios, numa constante opo- continuaremos seguros se con-
sição a Deus (Mt 25.41; Ap 12.7-9). fiarmos em Deus.
RESPOSTAS DA PÁGINA 40
LEITURA COMPLEMENTAR
Livro: " Doutrinas Fundamentais da Bíblia " (ICI, São Pau lo, 2008, pg. 138).
li
Estudada em _!_!__
35
lição 6 -Anjos Caídos, Agentes do Mal
INTRODUÇÃO
ANJOS CAÍDOS,
AGENTES DO MAL Na lição anterior, estudamos
os principais aspectos dos anjos.
Agora, va mos conhecer a outra di-
INTRODUÇÃO mensão angelical: os anjos maus
ou demônios. Aprenderemos que
L NATUREZA DOS ANJOS CAÍDOS todos os anjos fora m criados san-
1. Espíritos rebeldes Jd 6 tos, mas alguns caíram de seu es-
2. Espíritos maus Is 14.12-15
tado original e os resultados da
s ua queda têm consequências, em
3. Espíritos limitados /o 12.31 longo prazo, em toda a Criação.
36
Lição 6-Anjos wídos, Agentes do Mal
Uma grande parcela da com- eles não são oni potentes. Como
panhia angelical caiu no pecado, seres criados, seus poderes são li-
tornand o-se "anjos de trevas", "de- mitados (Jo 12.31; Lc 11.21).
mônios" ou "espíritos imundos" Como exemplo, bastará um anjo
(Jd 6; 1 Tm 3.6; Me 5.1-5). para amarrar a Satanás e lançá-lo
no Abismo (Ap 20.2,3). Eles não são
2. Espiritos maus. O orgu- onipresentes, só podendo estar em
lho foi o pecad o-raiz que ca uso u um lugar de cada vez Qó 1.7; 1Pe
a qued a de Lúcifer e infes to u um 5.8). Também não são oniscientes,
grande númer o de anjos (Is 14.12- não conhecem todas as coisas; por
15). Satanás torn o u-se um grande isso, os espíritos malignos espio-
mestre no engodo (lo 8.44; 2Co nam os nossos passos (SI 55.5,6).
11.14). Pa ra os demônios, o que Satanás não pode fazer nada
mais importou foi a sua própria com os justos sem a permissão de
escolha de infidelidade, e não a Deus, tampouco os demônios Qó
vontade do Senhor. Por isso, fo- 1.8-12; 2.3-7). Por o utro lado, de
ram banidos do Reino e sofreram modo geral, eles não exercem o
o julgame nto divino (2Pe 2.4). seu poder sem obterem o consen-
Eles for mam o exército diabóli- timento inicial da vontade huma-
co sob o comando d o "Príncipe d o na (Mt 12.43-45; Gn 3.1-7).
mundo" (Mt 25.41; Jo 14.30). Eles
são exemplos d o perigo de rejeitar II. ORGANIZ~ÇÃO DOS
a De us o u de neglige nciar a Sua ANJOS CAIDOS
graça (Mt 6.13; 13.9). O propósito
maléfico deles nun ca mudo u (Me A Bíblia revela q ue nas dimen-
9.20-27; 1Jo 5.18,19). sões das trevas espirituais o Diabo
Por isso, não devemos ouvi-los tem a sua própria organização.
e nem ter contato com eles (Me
16.17). Eles se disfarçam de "espí- 1. O Principe. Satanás é o che-
ritos de mortos" para engana r. Os fe de uma organização m aligna.
espíritos d os mo rtos, de injus tos Ele tenta firmar o seu tro no na
o u dos santos, estão so b o controle iniquidade (Ap 2.13). O chefe das
de Deus, e não voltam à terra (Hb trevas te m vários nomes:
9.27). Satanás, o maioral dos de- a) Sata nás, cujo si9nificado é
mô nios, também chamado de Bel- adversário. Faz o posição a De us
zebu, pode se transformar em anj o e ao homem (Zc 3.1 ; Mt 13.39;
de luz para ludibriar os incautos lPe 5.8).
(2Co 11.14; Lc 11.15). b) Diabo, que si9niftca calunia-
dor. Acusa a Deus di ante dos ho-
3. Espiritos limitados. Os me ns e acusa os home ns diante de
demônios possuem poderes, mas De us (Gn 3.1-4; Ap 12.10).
37
Lição 6 -Anjos Caídos, A.gentes do Mal
38
lição 6 -Anjos Caídos, A/}entE.s do Mal
39
lição 6 -Anjos Caídos, A.gentes do Mal
RESPONDA
1) Como surgiram os demônios?
VOCABULÁRIO
• Hierarquia: Ordem e subordinação dos poderes. Graduação da autoridade, corresponden-
te às várias categorias de servidores.
• Militante: Que milita; combatente. Que atua; participante. Que funciona ou está em exercício.
40
LIÇÃ0 7
HOMEM,
A GLÓR1A DA C RIAÇÃO
ORIENrAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOG ICA • Descrever a origem, a n ature-
Pesquise sobre a d iversida- za e a imortalidade do ho me m.
de de res postas das correntes do • Identificar os elementos q ue
pensamento secular na te ntativa compõem o ser humano.
de explicar a origem dos homens, • Descrever o processo me-
especialmente quanto a filósofos, dia nte o q ual tomamos uma deci-
evolucionistas e cientistas sociais. são mora l.
Qual dessas pe rspectivas traz es-
perança para a humanidade?
Note que são apenas teorias, PARA COMEÇARA AULA
cujo resultado é a deses perança
Pontue que, nesta lição, cada
qua nto ao futuro e o vazio qua nto
aluno ter á subsídios pa ra procu-
ao presente, porquanto e les acre-
rar compreender melhor a si mes-
ditam que o homem é apenas um
mo, e ntendendo ma is clarame nte
acidente, sem qualquer significa-
quais são os deveres e d ireitos
do ou propósito. daque les que aceitam o fato d e
Em contraste, procure apre- Deu s ser o único So be ran o.
sentar a visão do rei Davi so- Pe rgunte: Qual é a única ma-
bre a sua origem e destino (SI neira de percebermos o grande
1 39.14,1 6). Observe que a pers- potencial que De us n os outo rgou?
pectiva bíblica define que fomos (Res posta: Obediê ncia!) Acentue
criados à imagem de De us, do ta- que a desobe di ência à Pa lavra d e
dos de inteligência, sen tim entos e Deus é que n os fa z cair da graça e
da capacidade de tomar decisões nos fu r ta a capacidade de ating ir
moralmen te responsáveis. todo o nosso potencial.
RESPOSTAS DA PÁGINA 46
PALAVRAS-CHAVE 1) Resposta Pessoal.
Consciência • Imortalidade • Terra 2) Espírito e alma.
3) A separação do homem de Deus.
lição 7 - Homem, a Glória da Criação
LEITURA COMPLEMENTAR.
As pessoas pensam em uma grande variedade de respostas a fim de
te ntar explicar a origem dos homens. Os fil ósofos raciocinam; os evo-
lucionistas apresentam a sua opinião; os cientistas sociais especulam.
As tentativas seculares para explicar a origem e o desenvolvimento do
homem de alguma maneira deixam-nos vazios, porquanto eles acredi-
tam que o homem é apenas um acidente, sem qualquer significado ou
propósito. (SI 139.14,16).
Fomos criados à imagem de Deus a fim de cuidarmos da terra de forma
responsável, justa e proveitosa. Ele nos deu inteligência, sentimentos e a ca-
pacidade de tomar decisões moralmente responsáveis. Temos a possibilida-
de de realizar muita coisa, mas também temos a possibilidade de desperdiçar
nossos dotes naturais, negando ao Doador, que nos deu todas essas coisas.
A única maneira de percebermos o grande potencial que Deus nos ou-
torgou é quando obedecemos a Sua Palavra. A nossa desobediência, po-
rém, furta-nos a capacidade de ati ngir toda a nossa potencialidade, tanto
neste mundo qua nto na etern idade.
Na lição passada examinamos algo sobre o mundo esp iritual. Ago-
ra examinaremos uma outra classe de súditos de Deus: a raça humana.
Os vocábulos homem e humanidade, n esta lição, referem-se a ambos os
membros da raça humana: o homem e a mulher. Enquanto você estiver
estudando esta lição, deverá procurar compreender melhor a si mesmo,
entendendo mais claramente quais são os deveres, bem como os direitos,
daqueles que aceitam o fato que Deus é o soberano.
Livro : "Doutrinas Fundamentais da Bíblia" (ICI, São Paulo, 2008, pg. 158, 160).
li
Estudada em _ !_ ! __
41
Lição 7 - Homem, a Glória da Criação
INTRODUÇÃO
HOMEM,
A GLÓRIA DA CRIAÇÃO Os vocábulos homem e hu-
manidade, nesta lição, referem-
INTRODUÇÃO -se a ambos os membros da raça
humana: o homem e a mulher.
I. ORIGEM DO HOMEM Compreenda melhor a si mesmo
entendendo os deveres e dire itos
1. Criação Divina Gn 2.7 daqueles que aceitam o fato d e
que Deus é o único Soberano.
2., Imagem de Deus Gn 1.26
42
lição 7 - Homem, a Glória da Criação
43
Lição 7 - Homem, a Glória da Criação
44
lição 7 - Homem, a Glória da Criação
45
lição 7 - Homem a Glória da Criação
RESPONDA
1) Como Deus criou o homem?
VOCABULÁRIO
• Abstrato: Que utiliza abstrações, que opera com qualidades e relações, e não com a realidade
sensível.
• Imaterial: Que não tem a natureza da matéria; não material; impalpável.
46
LIÇÃ08
,,.
BIBLIA,
A REVELACÃO ESCRITA DE DEUS
>
ORlENT,AÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOGICA
• Falar da necessidade da reve-
Convém repassar rapidamen te lação escri ta da parte de Deus.
os assuntos tratados nas lições an- • Explicar o que se entende
teriores, qua ndo foram estudados por exclusividade e autoridade
mui tos fatos sobre a natureza de das Escrituras.
Deus e do homem, a origem e a na- • Discutir o lugar que as Escri-
tureza do pecado, os anjos e suas turas devem ter na vida dos crentes
atividades, e o plano de Deus ace r-
ca da redenção do homem. Deve-
-se observar que a fonte princi pal PARA COMEÇARAAUlA
de todas essas doutrinas é a Bíblia,
as Escrituras Sagradas. Ela é a re- Comente o quanto é inspirador
velação escrita de Deus, sobre si estudar os fatos sobre como os re-
mesmo e sobre a Sua criação. gistros bíblicos, escritos por mais
É bastante razoável crermos que de quarenta homens, durante um
um Deus pessoal, soberano, amo- período de cerca de miJ e seiscentos
roso e justo quisesse se revelar às anos, foram divinamente preserva-
Suas criaturas racionais, através dos e estão contidos na Bíblia.
de registro escrito. A Bíblia é di- Comente brevemente sobre
ferente de todos os outros livros. como a Bíblia chegou até nós, a
Nela, o próprio Deus resolveu usar despeito das muitas perseguições
homens submissos à Sua vontade sofridas na História. Mostre as evi-
para serem os a uto res humanos dências que nos dão a certeza de
das Sagradas Escrituras. que a Bíblia é realmente a santa Pa-
lavra de Deus. Ela registra a revela-
ção do propósito remidor de Deus.
RESPOSTAS DA PÁGINA 52
PALAVRAS -CHAVE 1) Melhor preservação do conteúdo da Revelação.
Escritura • Cânon • Revelação 2) 40 escritores , num período de 1600 anos.
3) 66 livros (39 do AT; 27 do NT).
lição 8 -Bíblia, a Revelação Escn'ta de Deus
LEITURA COMPLEMENTAR
Inspiração Definida
O termo ins piração indica uma operação do Espírito San to, median te a
qual Ele guiou ou supervisionou os autores das Escritu ras, na seleção do
material a ser incluído e das palavras que eles escreveram. Foi um poder
es pecial para uma tarefa especial. Deus pôs na mente e no coração dos
escri tores sagrados o que Ele queria que expressassem.
Assim, eles escreveram sob a direção ou gerência do Espírito San to.
O Espíri to de Deus resguardou esses escri tores de todo erro e de toda a
omissão, no registro daquilo que Deus queria que eles dissessem. Por ou-
tro lado, é admirável que Ele tenha usado a personalidade desses autores
humanos, no registro escri to da Sua revelação. O estilo ou vocabulário de
cada livro contido na Bíblia não tem igual entre os outros autores human os.
Os a utores human os das Escrituras não estava m necessariame n te
con scientes do fato que aqui lo que estavam escrevendo faria parte da
reve lação divinamente registrada. No e ntanto, ao serem impelidos por
De us, escreveram obedientemente e não duvida ram das pa lavras que
deveri am ser usadas. Par a exe mplificar, De us impress ionou Lucas com a
necessidade de pesq uisar e investigar todas as narrativas feitas por tes te-
munhas oculares sobre a v ida de Jes us, a fim de que pudesse escrever de
maneira bem ordenada (Lc 1.1-4).
Com frequência, Paulo escreveu a fim de res pond er p erguntas feitas
pelas igrejas locais, para dar os ensinamentos d e que essas igrejas preci-
savam e para dar instruções a indivíduos diversos (1 Co 1.10-13; 7.1; GI
1.6,7; 1 Tm 1.3; Fm 10). No entanto, tudo quanto Ele escreve u, fê-lo pelo
im pulso inspirador do Es pírito Santo.
Livro: " Doutrinas Fundamentais da Bíblia" (ICI, São Pau lo, 2008, pg. 215).
li
Estudada em _ ! _ !__
47
Lição 8- Bíblia, a Revelação Escrita de Deus
INTRODUÇÃO
BÍBLIA,
A REVEIAÇÃO FSCRITA DE DEUS A partir d esta lição (até a li-
ção 13), abordaremos "O Plano de
Deus", na seguinte ordem: 9) A Bí-
INTRODUÇÃO blia; 10) A Salvação; 11) A Família;
12) A Igreja; 13) A vinda de Jesus;
I. NECESSIDADE DA e 14) Eve ntos Futuros.
REVELAÇÃO A Bíblia é a revelação escrita
1. Conhecer a Deus SI 119.9-18 de Deus sobre si mesmo e sobre
a Sua criação. É razoável crer que
2. Revelação escr ita Mt 5.17-20
um Deus pessoal, soberano, am o-
3. O nome Bíblia Hb 9.19 roso e justo, decidiu se revela r às
Suas criaturas racionais através
li. A INSPIRAÇÃO DAS de um registro escrito. E Ele resol-
ESCRITURAS veu usar hom ens s ubmissos à Sua
1. Inspiração divina 2Tm 3.16 vo ntade para serem os a utores hu-
2. Evidências da Inspiração Mt4.4
manos das Escrituras.
48
lição 8- Bíblia, a Revelação Escrita de Deus
49
Lição 8- Bíblia, a Revelação Escrita de Deus
50
Lição 8- Bíblia, a Revelação F.scrita de Deus
51
lição 8- Bíblia, a Revelação Escrita de Deus
RESPONDA
1) Qual a necessidade de ter a Palavra de Deus na forma escríta?
52
LIÇÃ09
~
~ SALVAÇAO,
A SOLUÇÃO PARA O PECADO
OR1EN1AÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOGICA
• Oferecer evidên cias sobre a
Pecado é um conceito cada realidade do pecado.
vez mais estranho à sociedade • Tratar sobre a natureza e as
hodierna, principalmente por- consequências do pecado.
que se prefere falar em e rros, • Descrever a ú nica solução
fraqu ezas, desvios e tc. Acham para o pecado.
que o pecado é uma ideia básica
inerente à doutrina cristã. Que
outro credo trata o pecado como
pecad o, ou te nta defi nir tal ter- PARACOMEÇARAAUlA
mo? Que re lig ião busca a solução
Pergunte aos alunos se eles co-
a esse problema milenar?
nhecem o conceito de Humanismo
Biblicamente, o pecado pode secular. Pontue que a ideia básica
ser definido como desobediência do Humanismo é o homem seres-
às leis de Deus e como o fracasso sencialmente bom (rejeitam a ideia
em alcançar esse alvo, cujo escopo de pecado), mas pode ser corrom-
é uma expressão de Sua natureza pido pelo meio em que vive.
moral. Não moldar-se a essas leis, Pregam que o homem é o centro
ou quebrá-las:, é viver escravo do de tudo, superior a todos, e não deve
pecado. Só a Bíblia nos revela cla- prestar obediência a wn ser superior.
ramente a realidade do pecado, Cons idere as muitas provas so-
bem como a sua origem, natureza, bre a realidade do pecado e suas
consequências e cura. E só o Evan- consequências. Todas elas se en-
gelho de Cristo oferece solução a contram na Bíblia, inclusive a solu-
esse problema existencial humano. ção definitiva em Cris to.
RESPOSTAS DA PÁGINA 58
PALAVRAS-CHAVE 1) Rebelião dos anjos maus, sob Satanás.
Pecado • Expiação • Restauração 2) Desobediência de Adão e Eva.
3) A salvação em Jesus.
lição 9-Salvação, a Solução paro o Pecado
LEITURA COMPLEMENTAR.
O pecado pode ser definido como a desobediência e como o fracasso,
por não conformar-se às leis dadas por De us, a fim de orientar as Suas
criaturas racionais. Visto que a lei de Deus é uma expressão de Sua natu-
reza moral, o homem deve moldar-se a essa lei, a fim de agradar a santa
pessoa divina. A Bíblia revela claramente para nós a r ealidade do peca-
do, bem como a sua origem, natureza, consequências e cura. Todos esses
aspectos do pecado serão abordados enquan to formos avançando nesta
lição. Conforme vimos na lição passada, o homem é uma criatura racional.
Assim, ele sabe que é culpado de pecado se: 1) fizer aquilo que não deve
fazer ; 2) não fizer aq uilo que deve fazer; 3) for aq uilo que não deve ser;
ou 4) não fo r aquilo que deve ser. Há muítas provas sobre a realidade do
pecado. A primeira delas encontra-se na Bíblia.
O pecado é um dos principais tópicos ensinados na Bíblia. O terceiro
capítulo do livro de Gênesis registra a primeira vez em que o homem pe-
cou. O quarto capítulo desse livro continua a narrativa, dizendo-nos como
o problema continuou a afetar o filho de nossos primeiros progenitores.
Nessa altura dos acontecimentos, Deus fez um comovente apelo a Caim:
·: .. o pecado jaz à porta; e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominará"
(Gn 4.7). Caim, entretanto, sucumbiu diante de seus sentimentos de inve-
ja, ódio e rebelião e, por causa disso, matou a se u próprío írmão.
Por muitas e muitas vezes, encontramos o problema do pecado, quando
lemos as Escrituras Sagradas. Deus deu a Lei escrita para guiar o Seu povo
no começo da experiência dos israelitas (Êx 20.1 -17). Ele também instruiu
a Moisés em todos os preceitos destinados a Seu povo, e disse claramente
como o pecado poderia ser expiado, orientando o povo de Israel a oferecer
os sacrifícios apropriados pelos pecados por eles cometidos (Lv 4-7). Ele
chegou até mesmo a determinar um dia a cada a no em que a nação inteira
de Israel deveria cuidar do problema do pecado (ver Levítico 16).
Os primeiros cinco Hvros do Antigo Testame nto são chamados de li-
vros da Lei, porquanto co ntêm todos os mandamentos de Deus para o Seu
povo, sobre como deveriam viver santamente, além de con terem as Suas
ins truções para o recebimento do perdão pelos pecados.
Livro: " Doutrinas Fundamentais da Bíblia " (ICI, São Pau lo, 2008, pgs. 184,1 85) .
li
Estudada em_!_!_ _
53
Lição 9 -Salvação, a Solução para o Pecado
INTRODUÇÃO
SALVAÇÃO,
A SOLUÇÃO PARA O PECADO Nesta lição, aprenderemos o
que a Bíblia diz sobre a origem e
INTRODUÇÃO as consequências do pecado. Mas,
graças a Deus, não precisamos nos
1. COMPREENSÃO DO PECADO desespe rar, pois também apren-
1. Origem do pecado Gn 3.1-5
deremos que a sol ução única e de-
finitiva foi dada por Jesus Cristo.
2. Natureza do pecado 1Jo 3.4 Peçamos que o Espírito nos ajude
3. Realidade do pecado Ef2.1-5 a avivar no nosso coração a certe-
za e segura nça da nossa salvação,
II. CONSEQUÊNCIAS DO enquanto estudamos esse impor-
tantíssi mo assunto.
PECADO
1. Morte e punição eternas Gn 2.17 1. COMPREENSÃO
2. Doenças e enfermidades Gn 3.16-19
DO PECADO
3. Destruição ambiental Rm 8.19-22 Existem muitas opiniões sobre
as fraquezas e erros h umanos, mas
UI. VITÓRIA SOBRE O PECADO a única verdadeiramente comple-
1. Restauração espiritual Jo 3.16,17 ta é a revelação das Escrituras.
54
Lição 9-Salvação, a Solução para o Pecado
55
lição 9-Salvação, a Solução para o Peaido
O Novo Testame nto nos mos- rem umas com as outras, o que nos
tra Jesus como "o cordeiro de Deus mostra que o egoís mo faz parte da
que tira o pecado do mundo", o natureza humana pecaminosa. O
qual tomou sobre si nossas enfer- homem, sem Deus, cai em depra-
midades e dores, recebendo so bre vação, que res ulta em corrupção
si mesmo o castigo que nos traz a generalizada; basta observarmos
paz Qo 1.29; Is 53.4-6; Lc 23.44-47; as terríveis condições da socieda-
Jo 19.28-30; Ef 2.1-5). A deprava- de a tual (2 Tm 3.1-5).
ção humana é uma evidência da A punição eterna é a pior de
realidade do pecado (Rrn 1.28-32). todas as consequências do pe-
cado, pois é o castigo e terno (Jo
II. CONSEQUÊNCIAS 3.16-18; 2Ts 1.6-10). Notemos
DO PECADO que o adjetivo "eterno" é usado
para descrever tanto o Céu (vida
Examinemos as principa is con- eterna) quanto o inferno (puni-
sequências do pecado original do ção eter na), conforme lemos nas
home m. Escri turas (Dn 12.2; Mt 25.46 ).
Depois da morte, segue-se o juí-
1. Morte e punição eternas. A zo, não existindo nenhum estágio
morte tem a ver com a separação intermediário nem cabendo em
entre o homem e Deus (Gn 2.17; Is prol dos mortos nenhum tipo de es-
59.1,2; Rm 3.23). Ao pecarem, Adão cape ou ajuda espiritual (Hb 9.27).
e Eva perderam a comunhão com
Deus, tornaram-se conscientes da 2. Doenças e enfermidades.
condenação, da nudez e cheios de As e nfermidades e as mazelas do
vergonha, ao perderem também corpo eram desconhecidas por
a Glória. Por isso, foram expulsos Adão e Eva, no Jardim do Éden,
do Jardim do Éden. Esse princípio porque e les e ram puros e inocen-
corruptor, a natureza pecaminosa, tes. Os ataques por germes e vírus,
atingiu o mundo inteiro, que ficou assim como doenças de todos os
debaixo do domínio do pecado (Gl tipos, apareceram como resulta-
3.22; SI 51.5; Rm 5.12). E, juntamen- do do pecado e e m decorrência
te com essa servidão ao pecado, tor- do julgamento divino por causa
namo-nos "filhos da ira" (Ef 2.3). da desord em e desequilíbrio que
O homem age maldosamente o pecado causou na natureza (Êx
por causa de s ua natureza cor- 15.26; Dt 28.58-62).
rompida, e m razão do que ele é em A dor e a decadência tisica fa-
si mesmo. Desde cedo, as crianças zem parte do processo iniciado
mostram uma tendência para a pelo pecado, o qual, finalmente
desobediência, cuja natureza pe- leva à morte física (Gn 3.16-19). De
caminosa as leva também a briga- fato, a morte cerca implacavelmen-
56
Lição 9- Salvação, a Solução paro o Pecado
57
lição 9-Salvação, a Solução para o Pecado
RESPONDA
1) Qual a origem do pecado angélico?
VOCABULÁRIO
• Expiar: Remir (a culpa) , cumprindo pena; pagar. Sofrer, padecer.
• Restauração: Ato ou efeito de restaurar(-se). Recuperação, restabelecimento, restauro.
• Transgressão: Ato ou efeito de transgredir; infração, violação.
58
LIÇÃO 10
,,.
FAMILIA,
ALIANÇA DE AMOR E VIDA
ORIENrAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOGICA
• Sabe r a origem e a constitui-
O estudo da doutrina bíblica so- ção de família no padrão divino.
bre a família abordará o seglünte: • Conhecer os direitos e deve-
(1) No plano de Deus, ela tem ori- res de cada membro da família.
gem no casamento, sendo uma união • Entender que a família é o lugar
heterossexual e monogâmica indivi- de comunhão onde se propaga a fé.
sível, de acordo com as palavras do
próprio Senhor Jesus (Mt 19.4-6).
(2) A fé é repassada aos filhos
através da instrução diária dos PARA COMEÇARA AULA
pais, que ensinam seus filhos ares-
peitá-los e a honrá-los, e também a Comece a aula pontuando
aos alunos que a família é um
am arem a Deus acima de tudo.
projeto de Deus, que foi instituí-
(3) Desenvolve ndo a base para
da no mundo antes mesmo da
o relacionamento familiar sau~
existê ncia do pecado.
dável e respeitoso, pela s uj eição
A família nasce de um ca-
un s aos outros na família, apren-
sam e nto e ntre "homem e mu-
der-se-á a a ma r, a cuidar e a lher", com De us presente. Deus
ap erfeiçoar uns aos o utros. não é somente o Criador da fa-
(4) Nossa família também faz mília, mas também seu Senh or
parte da bênção divina (Gn 12.3). e Salvador.
Entendemos que tudo isso está na A bênção de Deus para a hu-
contramão do humanismo vigente manidade é concedida através
na sociedade hodierna, mas susten- da família (Leia Gn 12.3).
tamos que é o caminho de Deus.
LEITURA COMPLEMENTAR
A primeira família foi constituída por Deus, que estabeleceu as normas
para o relacionamento desta e seus descendentes, que haviam de povoar
o mundo, para com o Criador. Pelo que revela o texto de Gênesis, 2.21-26,
observamos que o primeiro homem foi criado por Deus e que a criação
do mesmo é ato imediato da sabedori a e do poder divino, de modo mais
s ublime que todos os demais seres criados. Veja1nos o seguinte:
1. Adão - O primeiro homem criado por Deus. Deus disse: "Haja luz; Haja
firmamento no meio das águas; produza a terra relva e ervas que deem se-
mentes..." e assim por diante. Mas na criação do homem, como que convocando
a Trindade Pai, Filho e Espírito Santo, Deus disse: "Façamos o homem à nos-
sa imagem, conforme a nossa semelhança:' Deus queria que o homem fosse
semelhante a Ele pelo menos em três sentidos: 1) em sua natureza espiritual
tendo entendimento, vontade e poder criador, capaz de entender a vontade de
Deus e de poder executá-la com dignidade e respeito; 2) exercendo a sua au-
toridade para o governo do mundo, de modo justo, ordeiro e proveitoso; 3) na
pureza de caráte1~em retidão, justiça e santidade. Com tais atributos o homem
seria capaz de ser pai de uma raça cLigna de comunhão com Deus, em um mun-
do feliz, sem os tormentos que afligem a família e a sociedade.
Livro: "O Padrão Divino para uma Família Feliz" (Estevam Ângelo de Souza. Editora:
SIOGE, São Luís, pgs. 18,19) .
li
Estudada em _ ! _ !__
59
Lição 10 - Família, Aliança de Amor e Vida
INTRODUÇÃO
FAMÍLIA,
ALIANÇA DE AMOR E VIDA A família não tem uma orige m
acidental, nem se originou na von-
tade dos nossos primeiros pais.
INTRODUÇÃO Não é algo iniciado pe las emoções
de um homem e uma mulher, nem
1. A FAMÍLIA NA BÍBLIA é govern ada pelos costumes deste
1. Origem da família Gn 1.26-28
mundo. A família se originou em
Deus, para fazer a Sua vontade
2. Queda da família Gn 3.6 de abençoar toda a terra. Família,
mais do que um conceito, é uma
3. Propósito imutável Gn 1.28
instituição divina.
U. RESTAURAÇÃO DA FAMÍLIA 1. A FAMÍLIA NA BÍBLIA
1. Corrupção da família T9 1.1s
Ao criar a humanidade, Deus ti-
2. Compromisso de Deus At 16.31
nha em Sua mente a instituição da
3. Salvação da família Gn 7.1 família. É por isso que Ele criou a
humanidade a partir de um casal,
como macho e fêmea, e abençoo u
Ili. OS MEMBROS DA FAMÍLIA
a família, que segundo o plano divi-
1. Esposo E/5.25 no é constituída de casal, homem e
mulher, e seus filhos (Gn 1.28).
2. Esposa EfS.22
Deus criou a família e deixou
3. Pais e filhos Ef6.l -4 bem claro que a Sua presença,
como edificador da mesma, seria
APLICAÇÃO PESSOAL importante e indispensável no
seio dela (SI 127.1).
60
lição 10-Famllia,Aliança de Amor e Vida
61
Lição 1O- Família, Aliança deAmor e Vida
62
lição 10-Família,Aliança de Amor e Vida
63
Lição 10-Famllia, Aliança de Amor e Vida
RESPONDA
1) Como se inicia uma familia, segundo o padrão divino?
VOCABULÁRIO
• Sujeição : submeter-se , colocar o outro em primeiro lugar, dar ao outro a proeminência .
• Corrupção : deterioração, putrefação; adulteração das características originais de algo.
• Restauração: reparar, recuperar o que está quebrado ou desgastado pelo uso.
64
LIÇÃO 11
IGREJA,
O POVO DE DEUS
• 1. .•
Afora o suplemento do professor, todo o conteúdo de cada lição
é igual para alunos e mestres, inclusive o número da página .
ORIENrAÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOGICA
• Definir o ter mo bíblico igre-
O homem é ser social - faz par- ja e d isti ngui-lo das de fini ções
te de sua natureza formar relações extra- bíbli cas.
pessoais e ter comunhão com outras • Entender a fundação da Igreja
pessoas. Assim, não é de admirar com evidências bíblicas e históricas.
• Explicar a na tureza e missão
que Jes us tenha estabelecido urna
da Igreja.
comunidade de pessoas dotadas da
mesma atitude mental e numa mes-
ma posição espiritual: Sua Igreja.
PARA COMEÇARAAUIA
Deus es pera que a Sua vontade
seja cumprida através da Igreja, Pergunte aos alunos: Que ins-
que é a comunidade do povo de trumento Deus escolhe u para glo-
De us com a divina vocação de tra- rificá-lo, nutrir a nossa vida es pi-
ze r o reino de Deus e s ua justiça à ritual e p ropagar as boas obras da
Terra. Suas relações mútuas estão salvação às nações?
Acentue que estudando ace rca
alicerçadas na com unhão de seus
da Igreja e compreendendo o Se u
me mbros com Jes us Cristo.
verdadeiro significado, seremos
Quando meros pecadores, estáva- capazes de avaliar melhor o valor
mos do '1ado de fora': separados de que lhe foi conferido por Jes us:
Deus. Mas, ao recebermos Jesus como Sua própr ia vida (Ef 5.25).
Salvador, median te a fé, fornos recon- O preço que foi pago pela [greja é
ciliados com Deus. Esse novo relacio- que lhe confere inestimável valor: o
namento também nos levou a fazer sangue de Jes us! Assim, se algo tem
parte da família de Deus: a Igreja um real valor no Universo, é a Igreja!
RESPOSTAS DA PÁGINA 70
PALAVRAS-CHAVE 1) V
Igrej a • Ordenança • Comunhão 2) F
3) V
lição 11 -Igreja, o Povo de Deus
LEITURA COMPLEMENTAR
Livro: "Doutrinas Fundamentais da Bíblia" (ICI, São Paulo , 2013 , pgs . 177, 178).
li
Estudada em _ ! _ ! __
65
lição 11 -lgrej~ o Pwo de Deus
INTRODUÇÃO
IGREJA,
O POVO DE DEUS Ao receber Jes us como o nosso
único e suficiente Salvador, fomos
INTRODUÇÃO postos em urna nova relação com
Deus e com os outros crentes, tor-
1. A NATUREZA DA IGREJA nando-nos parte da família de Deus,
a Sua Igreja (1Tm 3.15). Estudando
1. Definição E/5.25,32
acerca da Igreja e compreendendo
2. Origem E/3.9,10 o Seu verdadeiro significado, sere-
mos capazes de apreciar melhor
3. Identificação CI 1.24
o valor dado por nosso Senhor à
Igreja, ao ponto de ter dado a Sua
li. A EXISTÊNCIA DA IGREJA vida por ela (Ef 5.25).
1. Membros Jo 15.5
I. A NATUREZA DA IGREJA
2. Líderes At 20.28
66
Lição 11 -Igreja, o Povo de Deus
67
Lição 11 -Igreja, o Povo de Deus
EH
ja local. e la é obrigada a observar
as legislações de cada país ou na-
ção, como uma associação civil ou
organi zação religiosa. En tretanto, A Igreja é o instrumento
a verdadeira Igr eja está a lém des- escolhido por Deus para
ses conceitos humanos de estatu- cumprir a Sua missão na
to, regimento, patrimônio, regras Terra"
denominacionais etc., tendo sobre
si um único Estatuto, a Palavra de
Deus. A existência da Igreja é a Ele tam bém capacita líderes
vida dos seus membros, o que cor- para auxiliá-los na ad ministra-
res ponde aos seguintes aspectos: ção: bispos, presbíteros, diáco-
a) Crer na Palavra d e De us nos, ob reiros e auxilia res (At 6.1-
(At 1 6.31). 4; 1 Tm 3.8-13).
b) Receber a Cris to com o único
Senhor e Salvador para nascer de 3. Ordenanças. Cristo d eu
novo (Rm 10.9,1 0; Jo 3.3). duas ordenanças específicas para a
e) Ser batizado nas águas, Igreja: o batismo nas águas e a ceia.
com o testemunho de fé e identi- a) Batismo nas águas. Batizar
ficação com Cristo (Mt28.19,20). signi fi ca "mergulhar" ou "imergi r".
d) Viver para a glória e honra Representa para o crente a sua
de Cristo, para o Seu inte iro agra- identificação com a morte e res-
do (Jo 15.16; Cl 1.10). s urreição de Cris to (Rm 6.4-6).
Ao mergulharmos nas águas,
2. Líderes. O Espírito Santo, em declaramos a nossa morte para o
todos os tempos e lugares, escolhe mundo de pecados; e, ao sairm os
e levanta líderes para dirigirem a das águas, declaramos viver uma
Igreja (At 20.28). Não existe uma nova vida com Deus em santidade
forma bíblica padrão de organi za- e justiça. Por isso, o batismo n as
ção e liderança. A Igreja, ,como um águas é r ealizado uma única vez,
organismo vivo, se adequa à estru- em nome do Pai, do Filho e do Es-
tura de lide rança e organização de pírito San to (Mt 28.19,20).
cada cultura e localidade. Por isso, O batismo não salva, mas é
podemos ver tanta diversidade de parte da salvação (Me 16.16). Se
nomes de autoridades eclesiásticas algué m n ão-salvo se batiza, ape-
nas denominações da atualidade. nas e ntra um pecador enxuto nas
Entretanto, o Espírito Santo dá águas e sai um pecad or molhado.
dons ministeriais específicos para Todavia, não se concebe que um
capacitar pessoas como dirigentes crente nascido de novo não quei-
da Igreja: apóstolo, profeta, evange- ra se batizar, pois isso seria a pró-
lista, pastor e mestre (Ef 4.11-12). pria negação da sua fé.
68
liçiio 11-lgreja, o Povo de Deus
69
lição 11 -Igreja, o Povo de Deus
RESPONDA
Nas sentenças abaixo, indique V para verdadeiro e F para falso:
1. ( ) A Bíblia usa o termo Igreja para referir-se a uma comunidade de pessoas que aten-
deram ao chamamento divino.
2. ( ) A ilustração blblica da Igreja como um corpo com muitos membros indica que cada
assembleia é organizada da mesma maneira que todas as demais.
3. ( ) A igreja local ou visível aponta para crentes de um lugar qualquer, que confiam em
Jesus Cristo e se reúnem para adorar.
70
LIÇÃO 12
A VINDA DE JESUS
ORIEN1AÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOGICA
• Explicar o evento do arreba-
Esta lição trata da nossa bendita tamento da Igreja.
esperança, que é a gloriosa mani- • Discutir o propósito e o pro-
festação em glória do nosso gran- cesso d a Tribulação.
• Compreender os as pectos d a
de De us e Salvador Jesus Cristo (Tt
revelação de Cristo em glória.
2.11-14). Um pouco antes de Sua
mor te, o Senhor revelou aos doze
discípulos a base da esperança do PARA COMEÇARAAUlA
crente. Jesus falou acerca das mui-
tas moradas da "casa de me u Pai" Pergunte aos alunos: quem
está esperando a volta de Jesus
e que Ele próprio iria nos preparar
e por quê? Anote suas respostas.
lugar para vivermos para sempre Questione: Por que esse ass un-
em Sua compa nhia (Jo 14.1-3). to tão importante e fu ndamen tal
Jesus voltará em breve. Essa men- para a Igreja tem sido tão pouco
sagem também foi confirmada pe- tratado atualmente?
los anjos logo após a ascensão do Leia o texto de 2 Pedro 3.4-9.
Senhor (At 1.11). E Paulo, por divi na Observe que, desde o início da Igre-
ja, houve sempre muita crítica sobre
revelação, declarou que os crentes
a "demora" do Senhor em retornar.
esperam ansiosamente pela reden- Indague aos alunos: o que deve-
ção de seus corpos, os quais serão mos pensar sobre isto, agora? Pre-
transformados por ocasião do apa- pare-os para este grande assunto da
recimento do Senhor Jesus Cristo nossa bendita esperança. E boa aula!
(Rm 8.23; Fp 3.20,21).
RESPOSTAS DA PÁGINA 76
1) V 4) V
PALAVRAS-CHAVE
2) V 5) V
Arrebatamento • Esperança • Revelação
3) F
Lição 12 -A Vinda deJesus
LEITURA COMPLEMENTAR
A Bíblia muito tem a dizer sobre o cumprimento do plano de Deus
acerca de Seu povo. Em sua primeira mensagem, após o Dia de Pentecos-
te, Pedro declarou que, no futuro, Deus haverá de restaurar todas as coi-
sas (ver Atos 3.21). Posteriormente, utilizando-se de termos comoventes,
o apóstolo Paulo revelou a natureza do que jaz pela frente, para os crentes
(ver Romanos 8.18-25). A criação, conforme e le declarou, aguarda odes-
vendamento do programa redentor de Deus.
Desde a queda do homem no pecado, a natureza tem estado debaixo dos
trágicos efeitos da maldição divina Os homens, igualmente, têm gemido sob o
peso de uma sobrevivência dificil e apertada, em razão da baixa produtividade na
terra O corpo do homem tem sofrido os efeitos das enfermidades e da decadên-
cia. De ouvidos atentos à voz de seu Criador, o homem Ountamente com o resto
da criação) aguarda o cumprimento da bendita declaração: "Nunca mais haverá
maldição" (Ap 22.3). Aproxima-se o tempo quando Deus cuidará da fonte ori-
ginária de todos esses problemas. Os ímpios, incluindo Satanás, serão julgados,
porém, antes Jesus voltará para levar os justos para viverem com Ele nos céus.
Ess a é a bendita esperança do crente!
Nesta lição discutiremos o cumprimento das profecias da Bíblia, que incluem
a consumação futura do programa traçado por Deus. Enquanto você estiver con-
siderando essas importantíssimas questões, que a esperança assim insuflada le-
ve-o a examinar-se a si mesmo bem de perto, purificando-se de qualquer coisa
que possa impedi-lo de estar preparado para a volta do Senhor Jesus Cristo.(...)
No Seu discurso do Monte das Oliveiras, registrado em Mateus 24, Marcos
13 e Lucas 21, Jesus respondeu duas perguntas que lhe foram dirigidas por Seus
discípulos: 1) Quando seria destruído o templo de Jerusalém? e 2) Quais seriam
os sinais da volta de Jesus à terra e do fim da presente era ou dispensação?
A resposta dada pelo Senhor Jesus a essas duas importantes indagações
encerra elementos tão mesclados entre si que é dificil determinar qual parte
de Sua resposta refere-se à destruição do templo e à dispersão do povo judeu,
eventos esses que haveriam de ocorrer dentro de alguns poucos anos e que se
referem aos sinais que antecederão a volta de Jesus, no "fim do século': isto é,.da
nossa dispensação cristã. Mesmo assim, a alusão feita pelo Senhor Jesus às pre-
dições de Daniel, que falam sobre certos acontecimentos do tempo do fim, mui-
to nos ajuda a compreender a sua resposta aos discípulos (ver Mateus 24.15).
Livro: "Doutrinas Fundamentais da Bíblia " (ICI, São Paulo, 2008, pgs. 262,269).
li
Estudada em _ / _ /_ _
LI CÃO 12
>
DEVOCIONAL DIÁRIO
Segunda -At 1.11
AVINDA A vinda de Jesus é certa
Terça - lCo 15.51,52
DE JESUS A vinda de Jes us será de surpresa
Quarta - Lc 17.34-36
Devemos estar sempre prepa rados
Quinta - 1 Ts 4 .17
Encontraremos o Senhor nos ares
Sexta - 1Co 15.52-54
Recebe re mos corpos glorificados
TEXTO AUREO Sábado - Ap 11.15
"Consolai-vos, pois, uns aos outros O Rei Jesus reinará para sempre
com estas palavras." 1Ts 4.18
LEITURA BÍBLICA
1 Tessalonicenses 4 .14-18
14 Pois, se cremos que Jesus morreu
e ressuscitou, assim também Deus,
VERDADE PRÁTICA mediante Jesus, trará, em sua compa-
Jesus voltará em breve, e cada nhia, os que dormem.
crente deve estar preparado. 15 Ora, ainda vos declaramos, por paJa-
vra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que
ficannos até à vinda do Senhor, de modo
aJgum precederemos os que dormem.
16 Porquanto o Senhor mesmo, dada
a sua palavra de ordem, ouvida a voz
do arcanjo, e ressoada a trombeta de
Deus, descerá dos céus, e os mortos
em Cristo ressuscitarão primeiro;
17 depois, nós, os vivos, os que fi-
carmos, seremos arrebatados junta-
mente com eles, entre nuvens, para o
encontro do Senhor nos ares, e. assim,
estaremos para sempre com o Senh or.
18 Consolai-vos, pois, uns aos ou-
tros co m estas palavras.
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lição 12 -A Vinda dejesus
INTRODUÇÃO
A VINDA DE JESUS
O futuro glorioso do povo de
INTRODUÇÃO Deus começará com a volta de Cris-
to a este mundo. Nesta lição vamos
I. O ARREBATAMENTO estudar os principais aspectos da
vinda de Cristo relacionados com a
1. A esperança 1Ts 4.13-1 7 Igreja e Israel, e também o período
2. Galardão 2Co s. 10 da Grande Tribulação, sob a pers-
pectiva doutrinária da nossa Igreja.
3. Celebração Ap 1 9.9
1. O ARREBATAMENTO
II. A GRANDE TRIBULAÇÃO
Jesus prometeu que retornaria
1. Sofrimento e dor Me 13.19,20 a este mundo (Jo 14.1-3; At 1.11;
2. Governo satânico Ap 13.1-17 Rm 8.23). A volta de Cristo é cha-
mada por Paulo de "a manifesta-
3. Armagedom Zc 14.1-3 ção da sua vindaº, quando Jes us
virá como o Rei dos reis e Sen hor
Ili. A REVELAÇÃO DE JESUS dos senhores (2Ts 2.8; 1Tm 6.14;
2Tm 4.1; Tt 2.13).
1. As Condições Ap 19.11-21
72
lição 12 -A Vinda de jesus
7P J
Os salvos mortos de todos os
te mpos e lugares, desde Adão a té
os nossos dias, ressuscitarão pri-
meiro; e depois, todos os salvos
A Grande Tribulação
que estiverem vivos serão trans- será um período
formados em corpos gloriosos de julgamento e
(1 Ts 4.13,14; lCo 15.52-54). Não
restauração de Israel
compreendemos tudo quanto está como povo escolhido
envolvido nestes corpos glorifica- de Deus."
dos, mas sabemos que eles nunca
experimentarão novamente a dor,
as enfermidades ou a morte, por- 3. Celebração. Depois do Tri-
quanto serão corpos eternos se- bunal de Cristo, participaremos d a
melhantes ao de Jesus (Fp 3.20,21; grande ceia das Bodas do Cordei-
Mt 22.30,31; lJo 3.2). ro (Ap 19. 7). Jesus prometeu que
cearia novamente com a Sua Igreja
2. Galardão. Depois do arreba- no reino de Seu Pai (Mt 26.29).
tamento, os crentes serão recom- Antes da crucificação, Jesus rea-
pensados ou galardoados com base lizou a ceia com os discípulos para
em sua conduta de justiça cristã anunciar a nova aliança no Seu
(Mt 16.27; 2Jo 8; Ap 22 .12). Isso sangue. Depois, Ele ordenou que se
acontecerá no Tribunal de Cristo praticasse a ceia em "memória" per-
(2Co 5.10). O propósito desse exa- manente da redenção consumada
me é que cada crente preste contas na Cruz, até a manifestação da Sua
de si mesmo a Deus (Rm 14.10-12). vinda. Nessa ocasião, a ceia servirá
O julgamento a ser feito por para a celebração da união eterna
Deus avaliará o nosso amor e fide- da Igreja com Cristo (Ap 19.9).
lidade no nosso serviço cristão. Não
será tanto a quantidade, mas princi- II. A GRANDE TRIBULAÇÃO
palmente a qualidade dessas obras,
que será examinada pelo Senhor. Esta questão tem s ido obje-
A Bíblia revela claramente to de várias controvérsias e ntre
que nossa atuação será julgada, os estudiosos da Escatologia.
e tudo o que resistir ao teste da Há duas correntes doutrinárias
qualidade no serviço cristão será principais: a) Pré-tribulacionis-
recompensado. Por outro lado, o ta, que d efende o Arrebatamento
serviço que tiver sido motivado da Igreja a ntes da Grande Tribu-
pelo egoísmo ou pelo orgulho lação; b) Pós-tribulacioni sta, que
não será recompe nsado, sua obra defende a passagem da Igreja
será queimada pelo fogo, ou seja, pela Grande Tribulação, find a a
se perderá (lCo 3.11-15). qual v irá o Arre batamento.
73
Lição 12 -A Vinda deJesus
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Lição 12 -A Vinda deJesus
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Lição 12 -A Vinda deJesus
- ~
1. Escarnecedores 2Pe 3.34
•
f~ T
2. Guerras e nmores de guerra
3. Fome
Mt 24.6
Mt 24.7
4 5. Terremotos Mt 24.7
í '
6
.....,.
, 9. Perseguição Mt 24.12
RESPONDA
Escreva um V, se a declaração for Verdadeira, e F, se for Falsa:
exércitos. e Jesus então revelar-se-á como Rei dos reis e Senhor dos senhores.
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LIÇÃO 13
ORlEN~AÇÃO OBJETIVOS
PEDAGOGICA • Discorrer sobre as evidências
A Bíblia te m muito a dizer so- e o propósito do Milê nio.
bre o cumprimento do plano d e • Explicar o propósito e o pro-
De us ace rca de Seu povo. De us cesso do Juízo Final.
haverá de restaurar todas as coi- • Compreender sobre a culmi-
sas; e a criação aguarda o d es- nância do plano divino com a Nova
vendamento do Seu programa Criação.
redentor (At 3.21; Rm 8.18-25).
Desde a queda do homem, a na-
tureza e os seres humanos têm PARA COMEÇARAAULA
estado debaixo dos trágicos efei-
tos da maldição divina. A terra Nesta última lição, quando
sofre com a baixa produtividade. discutirem os o cumprimento de
O homem tem sofrido os efeitos outras profecias da Bíblia, que
das e nfermidades e da decadên- incluem a consumação futura do
cia. Aguarda-se o cumprimento da programa redentor de Deus, con-
bendita declaração: "Nunca mais vém revisar a lição an terior.
haverá maldição" (Ap 22.3). Enqua nto você estiver conside-
Aproxima-se o tempo quando rando questões concernentes ao
Deus cuidará da fonte originária de fim, ore com seus al unos para q ue
todos os problemas. Os ímpios, in- a esperan ça seja neles insuflada,
cluindo Satanás, serão julgados. An- levando-os a examinarem-se a si
tes, porém, Jesus voltará para levar mesmos, purificando-se de qual-
os justos para vivere m com Ele. Essa quer coisa que possa impedi-los de
é a bendita esperança do crente! estarem preparados para a volta do
Senhor Jesus Cristo. Boa aula!
RESPOSTAS DA PÁGINA 82
1) V 4) V
PALAVRAS-CHAVE
2) F 5) F
Reino • Dispensação • Juízo • Vrtória
3) V
Lição 13 -A Revelação Sobre o Futuro
LEITURA COMPLEMENTAR
A Bíblia refere-se a uma era de justiça e paz, de retidão e abundância
em conexão com a segunda vinda de nosso Senhor (ver Isaías 2.1-4; 65.20-
22 ; Miquéias 4.1-5). Em ApocaJipse 20.1-7, é dito que esse período de tem-
po será de mil anos. Obtemos o vocábulo milênio dos termos latinos mille
(mil) e anum (ano), podendo ser entendido simplesmente, como "mil anos".
Entretanto, o reino a que nos referimos é chamado na Bíblia de diversas
maneiras. Na oração do Pai Nosso, ele aparece como "o teu reino" (Mt 6.10),
ao passo que em Lucas 19.11 é chamado de "o reino de Deus". Por sua vez,
em Apocalipse 11.15 lemos a respeito do reino "de nosso Senhor e do seu
Cristo': E a passagem de Daniel 7.14 chama esse reino de·: .. domínio eterno,
que não passará, e o seu reino jamais será destruído". (. ..)
Quais são os propósitos desse re ino?
Em primeiro lugar, no princípio, Deus estabeleceu uma ordem moral
sujeita às tentações de Satanás e a terra caiu sob a servidão desse espírito
maligno. Portanto, é necessário que a glória de Deus seja vindicada (defi-
nida; aprovada como verdadeira ou certa), mediante a vitória sobre esse
domínio satânico. Quando os efeitos da maldição divina tiverem sido anu-
lados e Satanás tiver sido amar rado, e ntão os homens serão livres para
observar o amor, a justiça e a sabedoria do Senhor, enquanto Ele mes mo
estará governando o mund o em equidade e verdade. Como resultado dis-
so, os homens darão ao Senhor a sua leal cooperação. Em Seu reino de
bondade, nosso Senhor demonstrará que as necessidades dos home ns
foram satisfeitas, que a justiça realmente existe e que a paz e a harmonia
são possíveis neste mundo.
Em segundo lugar, a er a do reino é necessária para cumprimento das
profecias bíblicas sobre o futuro. Deus prometeu a Davi que seus descen-
dentes haveriam de governar para sempre (ver 2 Samuel 7.8-17; Salmos
89.3,4,19-37; Jeremias 33.14-26). Conforme já vimos, tem havido uma in-
terrupção nesse governo e essas predições continuam esperando cumpri-
mento. Na plenitude do tempo, Jesus nasceu de Maria, da famflia de Davi;
mas, até agora, Ele nunca reinou sobre o trono de Davi, em Israel. Por
conseguinte, essa profecia bíblica espera cumprimento, que, sem dúvida,
sucederá no fu turo. (Ver também Daniel 2.34,35,44,45 e Romanos 8.18-
25, quanto a outras predições relacionadas àquela).
Livro: "Doutrinas Fundamentais da Bíblia " (ICI, São Pau lo, 2008, pgs. 284 , 285).
li
Estudada em _!_ !_ _
77
Lição 13 -A Revelação Sobre o Futuro
INTRODUÇÃO
A REVELAÇÃO
SOBRE O FUTURO Deus revelou na Sua Palavra
algumas partículas do futuro, ou
INTRODUÇÃO dispensações eternas, que a m.e n-
te humana finita não compreende
1. O MILÊNIO totalmente. Vamos estudar o Reino
Milenial de Cristo, o Juízo Final e a
1. Reino Milenial Ap 20.1-6 criação de Novos Céus e Nova Terra.
2. Propósitos Jr 33.14-16 1. O MILÊNIO
3. Características Is 11.11 -16
Na lição anterior, estudamos
que a vinda de Cristo em glória
li. O JUÍZO FINAL culminará com a implantação do
1. Lago de Fogo Ap 20.14 Seu Rei no Milenial na Terra.
2. Propósitos. O Estabeleci-
mento desse reino te m a lguns
propósitos:
a) Restaurar a 9/ória de Deus
78
lição 13 -A Revelação Sobre o Futuro
79
lição 13 -A Revelação Sobre o Fut:u ro
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Lição 13 -A Revelação Sobre o Futuro
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lição 13 -A Revelação Sobre o Futuro
RESPONDA
Concernente ao Reino de Deus a ser implantado na Terra , marque V para as sentenças
Verdadeiras, e F para as Falsas:
1) ( ) O Reino de Deus será um reino literal e incluirá todos os povos que permanecerem
vivos no mundo.
3) ( ) A lei do Senhor será obedecida por todos os povos. Haverá tolerância, mas todo
aquele que se recusar a obedecer será punido.
4) ( ) A paz será uma das características fundamentais desse reino milenar, porquanto o
governante será o Príncipe da Paz.
VOCABULÁRIO:
• Co nfinamento: Ato de confinar, encerrar, enclausurar, prender.
• Dispensação: Período de tempo referente a alguma revelação especial da vontade de Deus.
• Vindoura: Que há de vir ou acontecer; referente ao futuro.
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PERSPECTIVA PROFÉTICA DAS SETENTA SEMANAS
"Setenta 'sete' (semanas) estão determinadas sobre o teu povo (os judeus) e
sobre a tua santa cidade (Jerusalém)". Daniel 9.24-29
I
SEMANAS + SEMANAS SEMANAS Roma assola SEMANA
= Jerusalém
49 anos (v. 25) 434 anos (v. 26) 483 anos 7 anos (v. 27)
Restauração de
t ·I
L
Jerusalém
A TRIBULAÇÃO
O Messias chega
Entrada Triunfal
(Lc 19.28-38)
O Nascimento
• A Igreja
proclama
o Evangelho
da Igreja no dia {MI 2 4. 14)
de Pentecoste
•
Em uma Escola Dominical perto de você! IJl'flVDtSIDAD~
09 DE MARÇO
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