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EM DEFESA DA FÉ
Pr. Paulo Sérgio Batista
CURSO APOLOGÉTICO
EM DEFESA DA FÉ
EXPEDIENTE
Bibliografia
ISBN 978-85-339-3711-6
135798642
0116
DeDicatÓria
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aPreSentaÇÃo
E ste material que agora você tem em mãos faz parte integrante do
curso de apologética cristã “Em Defesa da Fé”. Foi elaborado cuida-
dosamente para auxiliá-lo de modo prático a pensar e responder de forma
bíblica e racional aos questionamentos frequentes feitos contra a fé cristã
e suas doutrinas fundamentais. Nele você terá não apenas rico embasamento
de refutação a centenas de perguntas e objeções, mas também um conteú-
do de conhecimento essencial ao seu crescimento rumo à maturidade
cristã, exibindo um cristianismo mais compreensível e inteligível do ponto
de vista de uma fé baseada também em uma razão clara e autoevidente.
O nosso mais profundo desejo é que todos os estudantes possam tes-
temunhar de forma mais eficaz a sua fé, levando cativo todo entendimento
a obediência de Cristo (2Co 10.5).
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orientaÇÕeS introDutÓriaS
ao curSo aPologético
“eM DefeSa Da fé”
5. Leia pelo menos duas vezes cada pergunta da prova, antes de res-
pondê-la.
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teMaS
2. Cosmovisões .................................................................................... 19
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20. Budismo........................................................................................... 51
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taBela De SíMBoloS religioSoS
e PenSaMentoS filoSÓficoS
CATOLICISMO ROMANO
Mitra Papal – Referência à autoridade do líder
máximo da Igreja Católica.
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Em defesa da fé
ESPIRITISMO KARDECISTA
Borboleta – Referência à mudança evolutiva
passada pela alma por meio de suas múltiplas
reencarnações.
HARE KRISHNA
Flor de Lótus – Referência à elevação espiritual.
ISLAMISMO
Lua Crescente – Referência a Alá na Arábia
Pré-Islâmica.
JUDAÍSMO
Estrela de Davi – Referência ao maior rei da
história de Israel.
MORMONISMO
Anjo Morôni – Referência ao mensageiro
celestial que revelou o local onde o Livro de
Mórmon se encontrava segundo os mórmons.
SEICHO-NO-IE
Enkan – Referência à abrangência sincrética do
grupo.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
Torre de Vigia – Referência ao nome oficial do
grupo.
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SeÇÕeS teMÁticaS
TEOLOGIA, 73
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Em defesa da fé
ÉTICA, 511
CIÊNCIA, 557
MISTICISMO, 647
COMPORTAMENTO, 703
DIVERSOS, 745
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curSo aPologético “eM DefeSa Da fé”
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2. Cosmovisões
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aPrenDiZageM
RELIGIÃO E COSMOVISÕES
4. Defina o politeísmo.
5. Defina o teísmo.
6. Defina o ateísmo.
7. Defina o deísmo.
8. Defina o agnosticismo.
9. Defina o panteísmo.
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PROVA – RELIGIÃO E COSMOVISÕES
4. Uma cosmovisão é:
a) Uma forma de religião.
b) Uma forma de filosofia de vida.
c) A forma como enxergamos a realidade ao nosso redor.
d) A forma como enxergamos a religião e crença do outro.
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6. As cosmovisões são em número de:
a) Sete.
b) Cinco.
c) Oito.
d) Dez.
10. Alfred North, Charles Hartshorne e Shubert Ogden são proponentes da cos-
movisão conhecida como:
a) Panteísmo.
b) Politeísmo.
c) Teísmo.
d) Panenteísmo.
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Em defesa da fé
Zoroastrismo – 2.700.000
Siquismo – 24.000.000
Xintoísmo – 2.700.000
Novas Religiões – 105.000.000
Jainismo – 4.300.000
Religiões Tribais – 230.000.000
Taoísmo – 2.700.000
Budismo – 350.000.000
Ateismo, Cristianismo
Agnosticismo etc. 2.100.000.000
750.000.000
Hinduismo
1.000.000.000
Islamismo
1.500.000.000
Nas últimas três décadas tem havido uma grande mudança no perfil
religioso no Brasil, que, apesar de ainda ser o maior país católico do mun-
do, tem presenciado um enorme decréscimo em número de seguidores do
catolicismo. Tendo uma grande parte deles migrado para o chamado “bai-
xo espiritismo” (cultos afro-brasileiros [candomblé, umbanda, quimbanda]),
e o “alto espiritismo” (kardecismo) etc. Ainda percebemos um grande
número de pessoas identificadas como “sem religião” (que são quase duas
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90%
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70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0
1872 1890 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
Fonte: Diretoria Geral de Estatística, Recenseamento do Brasil 1872/1890, e IBGE, Censo Demográfico 1940/1991
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6.1. Aprenda o máximo que puder acerca do grupo que almeja evan-
gelizar. Seus pontos fundamentais: terminologias, crenças básicas e concei-
tos fundamentais em relação a Deus, suas Escrituras, Jesus (sempre é um
bom tema para um diálogo dessa natureza) etc. Outro ponto que não pode
ser esquecido são as doutrinas bíblicas que você pretende abordar. Isso tudo
contribuirá para que você não se ache despreparado em um diálogo e para
que suas respostas não sejam evasivas, ou seu silêncio, ao ser questionado,
não possua um efeito inverso, concedendo maior convicção ao adepto de
que a fé dele é mais bem fundamentada do que a sua.
6.2. Lembre-se de que quem convence é o Espírito Santo, e não você
(Jo 16.7-10).
6.3. Lembre-se de que você foi enviado para pregar o evangelho a todas
as pessoas; inclusive aos adeptos dos grupos não ortodoxos (Mt 28.19-20).
6.4. Não pretenda fazer do encontro com o adepto apenas um teste de
conhecimento e tentar humilhá-lo. Nosso intuito deve ser arrebatá-lo do
erro (Jd 23).
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6.5. Lembre-se de que Satanás também é quem está por trás de todo
engano e cegueira espiritual (2Co 4.3, 4).
6.6. Interceda pelas pessoas que você deseja evangelizar para que todo
impedimento seja superado (Ef 6.19, 20).
7.3. Não demonstre ser o “dono da verdade”, mas antes a deixe per-
ceber que você está apenas buscando a verdade dos fatos.
7.4. Demonstre respeito pelo que ela crê, mesmo que não concorde
com a sua crença. Por exemplo: se um muçulmano expõe para você a cren-
ça na poligamia celestial, nunca trate a sua fé com desdém, apesar de julgar
tal crença um grande absurdo.
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7.9. Nunca deixe que uma pergunta sua não seja respondida e não
passe para outra questão antes de obter a resposta da indagação anterior.
7.10. Não ataque nenhuma doutrina do grupo em particular, deixei-o
à vontade para lhe dirigir perguntas acerca de sua opinião sobre qualquer
tema. Por exemplo: se você está trabalhando com um muçulmano, nunca
inicie o diálogo criticando o profeta Mohamed.
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8. Cite três formas de agir que mais lhe chamam a atenção ao lidar
com adeptos de grupos não Cristãos.
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PROVA – CENSOS E METODOLOGIA DE ABORDAGEM
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6. A expressão “Aprenda o máximo que puder acerca do grupo que almeja evan-
gelizar” faz parte de uma técnica relacionada à(às):
a) Precauções que devem ser tomadas ao evangelizar adeptos de grupos religiosos.
b) Metodologias de abordagem com adeptos de grupos religiosos.
c) Informações históricas de um grupo religioso.
d) Teorias da formação religiosa pertinente a determinada crença particular.
7. O nosso encontro com um adepto não deve ter como intuito humilhá-lo, mas,
sim:
a) Apresentar a nossa religião.
b) Arrebatá-lo do erro.
c) Entender o que ele crê.
d) Compreender a origem da religião dele.
8. Se não formos bons ouvintes ao dialogarmos com um adepto, nossa atitude pode:
a) Incentivar a pessoa a dialogar conosco.
b) Reforçar a convicção da pessoa em nossas crenças.
c) Inibi-la a continuar o diálogo.
d) Reafirmar o quanto conhecemos da crença alheia.
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9. Religiões Monoteístas
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Esses textos são claros ao usar termos plurais (verbos) com referência
a Alá, mesmo que sejam empregados também nos mesmos contextos pro-
nomes no singular com referência ao senhor do Islã. Nega-se a crença, mas
ao mesmo tempo deixa-se implícita a doutrina.
Apesar de alguns muçulmanos afirmarem que o Deus do cristianismo
é o mesmo do islamismo, isso faz mais parte de um diálogo conciliador, vi-
sando uma aproximação com os cristãos no intuito de evangelizá-los, do que
uma verdade verificável dentro das doutrinas e crenças islâmicas. Existe uma
diferença irreconciliável entre essas duas religiões monoteístas no que diz
respeito à pessoa e à natureza de Deus. Por exemplo, a imagem de Deus
reproduzida pelo Islã é de um Deus não trinitário (unitarismo), portanto
completamente diferente do Deus apresentado nas Escrituras Judaico-cristãs.
O Corão, assim, nega e condena qualquer presunção humana de se crer na
doutrina da Trindade, condenando tais crentes ao inferno (Surata 5. 73, 74).
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AVALIAÇÃO – RELIGIÕES E SEITAS (NMR/DCNB)
3. A crença na existência de vários deuses, mas que apenas um deve ser adorado
é denominada:
a) Monolatria.
b) Monoteísmo.
c) Politeísmo.
d) Unitarismo.
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6. O trinitarismo cristão é uma crença:
a) Que, entre as três grandes religiões monoteístas, faz parte apenas do cristianis-
mo.
b) Crida no passado pelo judaísmo, mas hoje negada.
c) Crida por Mohamed, o profeta no início da religião islâmica.
d) Defendida por algumas escolas budistas.
9. “Um grupo surgido de uma dissensão religiosa que rompe com as doutrinas
centrais da religião originária seguindo um líder, ou uma liderança carismática”,
é uma definição de:
a) Religião monoteísta.
b) Corrente filosófica.
c) Seita.
d) Fanatismo religioso.
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16. r e S u M o D a S c r e n Ç a S f u n D a M e n ta i S D a S M a i S
P o P u l a r e S r e l i g i Õ e S e “S e i ta S ” (nMr/DcnB)
17. Islamismo
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foi um simulacro, portanto quem foi crucificado no lugar de Jesus foi Judas.
Jesus, o Messias, foi levado aos céus sem provar a morte.
17.5. Espírito Santo: A tendência tanto entre leigos como entre eru-
ditos é relacionar a ideia do “Espírito Santo” com o anjo Gabriel, que, além
de trazer a mensagem da parte de Alá para Maria, também revelou o Corão
ao profeta.
17.6. Salvação: A condição humana não é de total estado de pecami-
nosidade, pois os homens conseguem realizar ações morais de grande valor.
Como não existe o “pecado original”, depende do homem aproximar-se de
Alá para, por sua submissão à doutrina do islã, obter a salvação de sua alma
e o paraíso.
17.7. Morte: No período entre a morte e a ressurreição, os fiéis (mu-
çulmanos) e os infiéis (descrentes) no túmulo (local intermediário segundo
o islã) deverão responder às três perguntas feitas pelos anjos (Munkar e
Nakir): Quem é o teu Senhor? Qual a tua religião? O que tens a dizer sobre
esse homem (Mohamed)? Se as respostas forem satisfatórias, o fiel desfru-
tará de uma janela para sentir o “ar” e gozar das beatitudes do paraíso até
a ressurreição final. Se as respostas não forem satisfatórias, o infiel sofrerá
até o dia de sua ressurreição para depois ser julgado diante de Alá.
17.8. Outras crenças: Possui cinco pilares de fé (arkan), que devem
ser mantidos por todos os adeptos do islã. Os pilares são: Shahada (profes-
sar o credo de que existe um único Deus e que Mohamed é o seu mensa-
geiro); Salat (orar cinco vezes ao dia); Zakat (contribuir anualmente com
2,5 de seus rendimentos para auxiliar os necessitados); Saum (jejum anual
no mês de Ramadã [mês mais importante do calendário islâmico por ter
sido nesse mês que, segundo o islã, Mohamed recebeu o Corão]); e Hajj
(peregrinação pelo menos uma vez na vida, se houver condições físicas e
financeiras, à cidade sagrada de Meca). Outra doutrina é a do Jihad, que
implica qualquer ato de esforço para a expansão do islã, mesmo que dentro
desse ato de “esforço” esteja o conceito de “guerra santa”.
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18. Judaísmo
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uma visão de salvação mais global, mais voltada para um tipo de universa-
lismo, ou a evolução social.
18.7. Morte: O judaísmo, por rejeitar o NT, é muito pobre de concei-
tos acerca da vida após a morte ou do período de transição entre a morte e
a ressurreição, cabendo não às Escrituras a resposta, mas às conjecturas dos
rabinos. Alguns acreditam na inconsciência após a morte, e muitos outros
são reencarnacionistas. Mas uma crença comum é de que o estado inter-
mediário se dá em um período de aproximadamente 12 meses, nos moldes
de algo como o purgatório católico.
18.8. Outras crenças: Seguem as festividades religiosas anuais: Rosh
Roshaná, Páscoa, Sukot, Yom Kippur, Purim etc. Há uma enorme tendência
à aceitação de doutrinas místicas (cabalísticas) e esotéricas, sujeitando o
Tanach a tais interpretações. Muitos reconhecem o Messias não como uma
pessoa, mas como um período de paz e progresso global. Usam aparatos
como talit (xale de orações), tefilin (caixinhas pequenas com textos bíblicos)
na mão, e sobre a testa, o kipá (pequeno tipo de chapéu sem abas que
simboliza a posição elevada de YHVH sobre nós).
Como o judaísmo não é uma religião que expressa uma crença perifé-
rica rígida, podemos encontrar grupos judaicos que não seguem rituais
específicos encontrados em alguns dos outros grupos participantes do
judaísmo. Por isso que muitos pesquisadores não se referem à religião
judaica como judaísmo, mas “judaísmos”, por causa de suas múltiplas
expressões ritualísticas e doutrinárias.
19. Hinduísmo
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19.4. Jesus: O hinduísmo antigo não faz referência a Jesus Cristo, mas
a tendência do moderno é vê-lo como um mestre, ou mesmo um avatar
(reencarnação de um deus). A morte dele não possui nenhum significado
soteriológico (salvífico). Ele é considerado por muitos hindus como um
mahatman (grande alma).
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20. Budismo
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20.4. Jesus: Jesus Cristo é indiferente para o budismo como líder re-
ligioso; a posição ocupada por ele poderia ser ocupada por qualquer um de
nós. Os budistas do Ocidente (budismo mahayana) geralmente veem Jesus
como um homem que alcançou um estado de elevação espiritual (um “bo-
disatva”, alguém que possuía um amor sacrificial tão elevado que abriu mão
de sua própria autoiluminação para auxiliar outros, em sua existência terrena,
a o alcançarem).
20.5. Espírito Santo: Assim como no hinduísmo, não existe nenhuma
concepção teológica do budismo que pareça com a doutrina do Espírito
Santo no cristianismo. Por não existir nenhum tipo de imanência na criação,
faz-se desnecessária a existência de um ser como o Espírito Santo.
20.6. Salvação: O objetivo da vida é alcançar o estado de progresso e
autoiluminação (estado de Buda), para eliminar todos os desejos perniciosos,
evitando assim qualquer tipo de sofrimento. Temos que compreender as
quatro grandes verdades e seguir, a partir dessa compreensão, o “óctuplo
caminho” em busca de nossa autorrealização.
20.7. Morte: As pessoas não possuem uma alma ou espírito pessoal,
ou individual (atman, segundo o hinduísmo). Portanto, o que continua em
uma próxima existência não é a própria pessoa que partiu, mas sua “cons-
ciência” que renasce (se houver uma necessidade cármica) em um ser hí-
brido, que não é completamente o ser que morreu, nem completamente
um novo ser. Nossas tendências e processos mentais continuam (anatman),
nosso “eu” individual não. Assim podemos habitar em qualquer um dos seis
reinos de acordo com o nosso estado mental e desejos que fluem através de
nossas existências.
20.8. Outras crenças: Rezas repetidas (mantras) cuja finalidade é a
união harmônica com o universo. Oferendas e rituais. É dividido assim como
o islamismo em duas principais correntes de pensamento: Mahayana (gran-
de veículo), ou o caminho de muitos, e Hinayana (pequeno veículo), ou o
caminho de poucos.
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IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
DAS RELIGIÕES E SEITAS (NMR/DCNB)
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AVALIAÇÃO – IDENTIFICAÇÃO E
CARACTERÍSTICAS DAS RELIGIÕES
E SEITAS (NMR/DCNB)
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5. Entre três importantes características psicossociais dos NMR/DCNB estão:
a) Acreditar que “o fim justifica os meios”, formar uma sociedade totalitária elitista
e reconhecer a importância individual do adepto.
b) Sua riqueza não beneficia seus membros ou mesmo a sociedade, seu líder fun-
dador é autoungido e fanatismo coletivo.
c) Formar uma sociedade totalitária elitista, utilização de coerção psicológica para
recrutar e seu líder fundador é autoungido.
d) Utilização de coerção psicológica para recrutar, isolamento familiar e formar
uma sociedade totalitária elitista.
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9. O Mahabharata e o Bhagavad-Gita são textos normativos do:
a) Islamismo e budismo.
b) Hinduísmo e budismo.
c) Hinduísmo.
d) Confucionismo.
10. Definimos como “Movimento sociocultural sincretista que tem como principal
objetivo a promoção de uma cultura pagã, uma religião universalizada e a bus-
ca da compreensão dos poderes latentes da alma humana” o(a):
a) Nova Era.
b) Budismo.
c) Hare Krishna.
d) Hinduísmo.
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23. Testemunhas de Jeová
23.4. Jesus: Jesus é “um deus” abaixo do pai que é Jeová e o seu
criador. Não possui eternidade, autoexistência nem onisciência. É, portan-
to, um ser menor com poder que emana de Jeová, o seu pai e criador.
Jesus é o arcanjo Miguel, um anjo poderoso que nasceu do ventre de
Maria. É reconhecido como o regente de Jeová e seu “mestre de obras”
na criação.
Jesus foi completamente humano a partir de sua concepção virginal.
Ele nunca pecou ou mesmo desobedeceu ao seu pai. Após a sua morte não
houve ressurreição do seu corpo e não se sabe, de fato, o que ocorreu com
ele (se foi transformado em gases ou foi levado para o céu). Sua vinda ocor-
reu de forma secreta em 1914. A partir desse ano passou a reinar sobre a
criação de Jeová.
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23.7. Morte: Logo após a morte, aqueles dos “144 mil” são ressus-
citados espiritualmente para viverem no céu como seres espirituais. Os
que não fazem parte desse seleto grupo entram em um estado de incons-
ciência (inexistência) aguardando a ressurreição dos mortos. Não existe
céu para a “grande multidão” (os que não fazem parte dos 144 mil ungi-
dos de Deus), nem inferno para nenhum transgressor, pois o “inferno” é
a sepultura.
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na terra por mil anos carregando os pecados do salvos para que finalmente
sejam aniquilados juntamente com ele (o instigador dos males e rebelião
do homem).
25. Mormonismo
25.3. Deus: Acreditam não em uma trindade, mas, sim, em uma tríade
de divindades. Deus-Pai (Elohim) é um ser que foi um pecador em outro
planeta e evoluiu até se tornar Deus. Possui um corpo de carne e ossos tão
tangível quanto os homens. Possui várias esposas deusas que geram, por
meio de relação sexual, os espíritos que povoam a terra. Deus tem pai, mãe,
avô, avó etc., até uma regressão infinita. São politeístas.
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AVALIAÇÃO – CARACTERÍSTICAS
DAS RELIGIÕES E SEITAS
3. Qual seita mudou sua crença sobre a trindade a partir de 1950 e possuía ante-
riormente fundadores antitrinitarianos?
a) Mormonismo.
b) Kardecismo.
c) Adventismo.
d) CCB.
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6. Luis Francescon e Joseph Smmith Jr. fundaram, respectivamente:
a) CCB e mormonismo.
b) CCB e adventismo.
c) Mormonismo e Espiritismo Kardecista.
d) Espiritismo Kardecista e Mormonismo.
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Teologia
aDÃo e eva
DEFINIÇÃO
O primeiro casal que, segundo a Bíblia, deu origem a toda a raça humana,
povoando a terra e dando origem a todos os povos existentes (Gn 1.26-28).
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Tanto Jesus Cristo (Mt 19.4, 5) como Paulo pregando em Atenas (At
17.26) referiram-se a Adão e Eva não como seres mitológicos ou irreais,
mas como seres pessoais e históricos. A própria genealogia de Maria, nar-
rada em Lucas, cita Adão (Lc 3.38). Como poderiam citar um suposto ser
mitológico dentro de uma linhagem literal e real? Um mito pode compor
uma tabela genealógica real?
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O texto bíblico não afirma em lugar algum que Adão e Eva tinham,
por ocasião do assassinato de Abel, somente dois filhos. A Bíblia só os apre-
senta de forma destacada por causa do fato que os envolveu, o primeiro
assassinato. Como naquela época ainda não havia uma proibição divina com
relação ao casamento consanguíneo (entre irmãos e irmãs), é possível que
Caim tenha se casado com uma de suas irmãs, se já não o era por ocasião
do homicídio, visto que a Bíblia não declara que ele se casou na “terra de
Node” (a palavra hebraica [nwd] significa “vagar”, “andar errante”), mas que
lá se relacionou sexualmente com a sua esposa (Gn 4.16, 17). Declarar que
os únicos filhos de Adão e Eva eram Caim e Abel na ocasião do assassinato
trata-se apenas de uma questão de interpretação errada do texto bíblico,
que não afirma isso.
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“Que ideia erudita! Jesus, nosso irmão mais velho, foi gerado na
carne pelo mesmo ser que estava no jardim do Éden, e que é o
nosso pai no céu [...] Jesus não foi gerado pelo Espírito Santo”
– Brigham Young, Journal of Discourses, vol. 1, p. 51, 1852.
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ADÃO E EVA
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PROVA – ADÃO E EVA
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6. O fato de nascermos pecadores, como Adão e Eva se tornaram, é porque eles
eram nossos:
a) Irmãos em humanidade comum.
b) Pais primordiais.
c) Representantes legais.
d) Representantes diante de seus descendentes.
7. Temos apenas a citação dos dois filhos de Adão e Eva (Abel e Caim) na Bíblia
porque:
a) Eram os únicos filhos de Adão e Eva.
b) Eram filhos obedientes de Adão e Eva.
c) Estiveram envolvidos no primeiro homicídio.
d) Foram valentes homens do passado.
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aDorar
DEFINIÇÃO
Sim. Vemos algumas vezes a mesma palavra grega que é traduzida por
adorar (Gr. proskineo) ser usada para Deus-Pai (Mt 4.10; Jo 4.21-24) e
também com referência a Jesus Cristo no NT (Mt 2.2, 8,11; 8.2; Jo 9.38).O
livro de Apocalipse demonstra um ato de adoração coletiva de milhões de
criaturas, tanto ao Pai quanto ao Filho (Ap 5.13, 14), afirmando assim a
possibilidade de Jesus ser adorado juntamente com Deus-Pai. Jesus também
afirmou que deveria ser honrado por todos os homens do mesmo modo que
o Pai é honrado, e a adoração que tributamos a Deus certamente faz parte
da honra devida a Ele (Jo 5.23). Apesar de Deus afirmar que a sua glória
não pode ser dividida com ninguém (Is 42.8; 48.11), Jesus reivindica em
sua oração sacerdotal a mesma glória do Pai (Jo 17.5).
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Em defesa da fé
Sim, pois não existe uma única menção na Bíblia de adoração ou algum
tipo de culto a imagens sendo, de alguma forma, ordenado por Deus. Pelo
contrário, a Bíblia sempre proibiu a fabricação de imagens para qualquer
tipo de culto (Êx 20.4; Dt 4.15-18). Nem mesmo algum tipo de “adoração
relativa” (usar um objeto de forma representativa na adoração a Deus) é
mencionado.
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Alguém pode dizer que Maria foi apenas a mãe do “Jesus humano”,
mas essa declaração nos conduziria à seguinte pergunta: Quantos “Jesuses”
foram gerados por Maria? Ela deu à luz quantas pessoas: uma ou duas? Se
declararmos que ela deu à luz apenas o homem Jesus, precisamos definir
quando o Deus-Filho entrou na existência temporal da experiência humana.
A partir de que momento Deus teria habitado entre nós? Isabel afirmou
que Maria era a mãe de seu Senhor (Lc 1.43). E a palavra “Senhor” usada
por Isabel no grego é kúrios, que é usada também por Tomé, o apóstolo,
para se referir ao Jesus divino (Jo 20.28). Além disso, a mesma expressão é
usada em vários textos neotestamentários para destacar a divindade de
Cristo (1Co 2.8; Fp 2.11; 1Tm 6.15; Ap 1.8).
Jesus declarou enfaticamente que somente Deus é digno de qualquer
tipo de adoração ou culto (Mt 4.9,10), e a própria Maria se declarou como
necessitada de um Salvador (Lc 1.46,47). Quem pode precisar de um Sal-
vador sem estar perdido(a)?
Portanto, apenas uma divisão plena das naturezas inseparáveis de Cristo
Jesus não poderia jamais trazer solução a essa questão tão debatida entre
católicos e evangélicos. Pelo contrário, nos conduziria a uma visão antibíblica
da natureza de nosso eterno Salvador, Jesus Cristo, que possuía uma dupla
natureza segundo as Escrituras Sagradas, e não uma dupla personalidade
como inconscientemente nos conduziria o argumento popular evangélico.
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
91
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ADORAR
1. O que é adoração?
92
PROVA – ADORAR
4. Adoração relativa é:
a) Adorar a Deus parcialmente.
b) Adorar somente a divindade de Cristo.
c) Adorar ídolos.
d) Usar um objeto de forma representativa na adoração a Deus.
93
6. O termo hiperdulia significa:
a) Um tipo de devoção dirigida ao nosso senhor Jesus Cristo.
b) Um tipo de culto elevado somente a Deus.
c) Um tipo de adoração tributada somente a Maria.
d) Um tipo de cântico dirigido a Maria.
10. As Testemunhas de Jeová alteraram sua tradução bíblica de Hebreus 1.6 para:
a) Ocultar o fato de que Jesus é divino e por isso deve ser adorado até pelos anjos.
b) Ocultar o ensino bíblico da adoração relativa.
c) Demonstrar que os anjos podem ser adorados.
d) Apresentar apenas possíveis variantes de tradução.
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C u rs o A po lo gético
alMa
DEFINIÇÃO
95
Em defesa da fé
alma e corpo são partes distintas a Bíblia revela claramente (Mt 10.28;
1Ts 5.23).
A Bíblia declara que os mortos não sabem de coisa alguma (Ec 9.5).
Sendo assim, não podem estar conscientes após a morte e, conse-
quentemente, não pode haver alma imortal consciente.
96
C u rs o A po lo gético
houvesse projeto algum após a morte, como o apóstolo Paulo poderia dizer
que a morte era um estado melhor do que viver e trabalhar para Cristo (Fp
1.22, 23)? Poderia a inatividade ser melhor do que a atividade consciente
na obra do Senhor? Também o apóstolo Pedro afirmou que estava prestes
a deixar o seu “tabernáculo” (2Pe 1.13, 14), que segundo o próprio apósto-
lo Paulo é o corpo (2Co 5.1-2, 4, 6-8). Se Pedro e Paulo não cressem que
havia uma parte espiritual no homem que sobreviveria à morte do corpo,
como poderiam usar a expressão “deixar o corpo”? Se não existisse nenhu-
ma parte imaterial do homem que sobrevivesse à morte do corpo, que “ser”
seria este que deixaria o corpo? Como Paulo, o apóstolo, poderia estar em
dúvidas se foi arrebatado ao terceiro céu “no corpo” ou “fora” dele, se não
houvesse tal possibilidade (2Co 12.2-4)?
O livro de Apocalipse declara que almas continuavam conscientes
sobre o seu passado e vindicavam a justiça de Deus debaixo do seu altar
(Ap 6.9-11). As Escrituras nunca mencionam “almas dormindo”, antes “cor-
pos que dormiam” (Mt 27.51-53).
97
Em defesa da fé
A própria Bíblia declara que a alma morre (Ez 18.20). Sendo assim,
não pode haver uma alma imortal.
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C u rs o A po lo gético
99
Em defesa da fé
em Deus, que não possui matéria, portanto não poderia reter “informação”
(Jo 4.24 comp. Lc 24.39). E também deveríamos negar a personalidade dos
anjos, por ser também seres não físicos, portanto imateriais como Deus o é
(Hb 1.13,14 comp. Lc 24.3-8). As Escrituras Sagradas apresentam, sim, a
possibilidade inquestionável de existir informação, mesmo que não haja
materialidade no veículo de tal informação.
100
C u rs o A po lo gético
101
Em defesa da fé
102
C u rs o A po lo gético
contato com o mundo físico, e para se saber isso seria necessário conhecer
todas as propriedades da mente e de suas conexões com a matéria, mas
não as conhecemos. A matéria bruta não pode por si produzir raciocínio,
conhecimento, vontade e livre-arbítrio, pois, se pudesse, os cientistas
produziriam isso em laboratórios por meio da manipulação da matéria, o
que seria uma boa razão para crermos que o cérebro é um veículo da
mente, e que poderia também não ser o único. O renomado pai da mo-
derna neurocirurgia, Wilder Penfield, um dos mais importantes pesquisa-
dores nas áreas de pesquisa cerebral do século 20, comprovou, por meio
de estudos com pacientes portadores de epilepsia (estimulados com pe-
quenos choques elétricos), existir uma diferença entre mente e cérebro,
tendo ambas as existências independentes. Ele próprio afirmou: “O pa-
ciente pensa de si mesmo como tendo uma existência separada de seu
corpo […] Não há local [no cérebro] onde estímulos elétricos possam
fazer um paciente crer ou decidir” (STROBEL, 2004, p. 258). O nosso
“estado cerebral” não é acerca de algo, mas o nosso estado mental o é, o
que demonstra a clara distinção entre mente e cérebro. Portanto, de onde
viria esse “estado mental” se ele não fosse distinto do cérebro?
Em outro importante tratado científico, lançado há alguns anos, sobre
a questão do cérebro humano e a independência e inter-relação entre men-
te e cérebro, o neurocientista canadense Mario Beauregard, a partir de sua
extensa pesquisa sobre a “neurobiologia da experiência mística”, realizada
na Université de Montréal, reconfirma a teoria de Wilder Penfield nos se-
guintes termos: “Como vimos, muitas aplicações clínicas fluem de uma visão
não materialista da neurociência. Quando tratamos a mente como capaz de
mudar o cérebro, podemos tratar doenças cujo tratamento antes era difícil
ou impossível [...] Como vimos, várias linhas de comprovação demonstram
que os fenômenos mentais alteram significativamente a atividade cerebral”
(BEAURENGARD, 2010, pp. 184, 185).
O fato de toda a medicina não ter provas consistentes e definitivas da
consciência fora da matéria não deve ser razão suficiente para negarmos
essa possibilidade, pois toda forma de ciência possui suas limitações, e
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Em defesa da fé
* * *
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C u rs o A po lo gético
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ALMA
106
PROVA – ALMA
1. Declarar que Adão era uma alma, de acordo com Gn 2.7, significa que:
a) A Bíblia, como uma obra literária, usa figuras de linguagem.
b) A alma é o próprio indivíduo.
c) O homem não possui alma imortal.
d) A expressão é um erro de tradução.
2. Os mortos não sabem de coisa alguma que ocorre “debaixo do sol” porque estão:
a) Em estado de sono até a ressurreição.
b) Em inexistência temporária.
c) Em um plano espiritual que não os permite saber o que ocorre neste mundo.
d) Em um estado de desconhecimento parcial do que ocorre no céu.
5. A história do rico e Lázaro não pode ser considerada uma parábola porque:
a) Não existem parábolas em Lucas.
b) Existem características no texto que não se encontram em nenhuma parábola.
c) Jesus negou que fosse uma parábola.
d) Parábolas são apenas mitos.
107
6. Ezequiel 18.20 indica:
a) Que a alma é mortal.
b) Que o ser humano, ao transgredir as leis de Deus, quebra a comunhão com Ele.
c) Que somos limitados em nossa existência temporal.
d) Que podemos ser mortos pelo Senhor por causa de nossas transgressões.
108
C u rs o A po lo gético
anticriSto
DEFINIÇÃO
V I C AR I U SF I L I I D E I
5 + 1 +100 + 1+5 + 1 + 50 + 1 + 1+ 500 +1 = 666
109
Em defesa da fé
E L L ENGO U L D W H I TE
50 + 50 + 5 + 50 + 500 + 5+5 + 1 = 666
[W= 5+5 (V+V)].
O texto de 1Jo 4.3 não declara que o Anticristo (no singular [veja defi-
nição]) já estava presente naqueles dias, apenas declara que a sua influência
maligna já existia (“este é o espírito do Anticristo”). Quando o apóstolo
Paulo declara que estaria presente em “espírito” (1Co 5.3, 4) na decisão de
punição contra um irmão que vivia em pecado na Igreja de Corinto, ele não
estava declarando sua presença literal lá, mas que a sua influência por meio
das orientações transmitidas por ele à Igreja os ajudaria nessa tomada de
decisão (1Co 5.9).
110
C u rs o A po lo gético
sias de Israel, mas não temos provas de que ele será aceito exatamente como
esse Messias pelos judeus.
Como o Anticristo fará um pacto com os judeus por um determinado
tempo, algumas pessoas creem que ele terá que ser judeu, mas isso não é
de admirar, pois várias vezes os judeus já se aliaram em pactos com nações
gentílicas. Não podemos, portanto, à base desse argumento, acreditar que
ele será de nacionalidade judaica (Dn 9.27; Mt 24.15). O texto de Daniel
mencionado anteriormente se refere a um governante que descenderá do
Império Romano revivido, que terá algum tipo de semelhança com Roma,
sem possuir todas as suas características, pois os pés da estátua que Daniel
viu do sonho de Nabucodonosor, rei da Babilônia, eram “em parte, de fer-
ro e, em parte, de bronze” (Dn 2.33), representando, assim, algum tipo de
semelhança com o Império Romano, que é simbolizado pelas pernas de
ferro da estátua (Dn 2.40-43), até que seja destruído pelo Reino que não
terá fim, o Reino do glorioso Messias (Dn 2.44, 45).
O profeta Daniel menciona Antíoco Epifânio, da Síria, como uma
representação daquele que será o Anticristo (Dn 11.21-45), e, portanto, um
gentio. A Bíblia também afirma que o Anticristo surgirá do “mar”, que, na
linguagem figurada de Apocalipse, aponta para povos gentílicos, e não para
judeus (Ap 13.1-10, ver: Ap 17.15).
111
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ANTICRISTO
112
PROVA – ANTICRISTO
113
6. O espírito do Anticristo é sua:
a) Capacidade de ilusão mundial.
b) Influência maligna.
c) Interpretação do cômputo 666.
d) Substituição dos valores de Cristo.
114
C u rs o A po lo gético
anJoS
DEFINIÇÃO
As Escrituras nos orientam que as crianças possuem seus anjos (Mt 18.10),
mas não nos informam se esses seres lhes são exclusivos durante toda a vida
(o que seria um problema à luz de Hb 1.14, que cita tais seres com relação
115
Em defesa da fé
aos que herdarão a salvação; e não poderíamos crer que todas as crianças
se salvarão futuramente). Pedro, quando foi liberto da prisão, pensava que
“seu anjo” estivesse à porta de Maria, mãe de João Marcos (At 12.15). Não
teríamos base bíblica para dizer sim ou não, pois não há textos específicos
acerca desse tema. Mas, com certeza, os seres angelicais têm como uma de
suas funções proteger aqueles que hão de herdar a salvação de acordo tanto
com o AT (Sl 91.11, 12) quanto com o próprio NT (Hb 1.14).
116
C u rs o A po lo gético
117
Em defesa da fé
O culto que é tributado a Deus não pode ser dividido com qualquer
outra criatura, pois o Senhor Deus não divide a sua glória com ninguém
(Is 42.8, 48.11). Ele deve ser o foco de toda a nossa atenção e devoção.
118
C u rs o A po lo gético
* * *
119
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ANJOS
120
PROVA – ANJOS
3. Acreditar que todas as crianças possuem um anjo que as guarde por toda a vida
implicaria a:
a) Salvação de todas as crianças futuramente.
b) Doutrina parcialmente bíblica.
c) Certeza de que Deus continua a cuidar de seus seguidores desde a infância.
d) Salvação eterna de alguns.
121
6. O texto que menciona os anjos abandonando o seu lugar de habitação para
manter relações sexuais com mulheres é:
a) 2Pe 2.4.
b) Ap 12.4, 7-9.
c) Ef 1.21.
d) Enoque 6.1-4.
10. A contradição existente no kardecismo com relação aos anjos consiste em:
a) Acreditar que Jesus ensinou a verdade e, ao mesmo tempo, negar a distinção
que Jesus fez entre os homens e os anjos.
b) Acreditar que Satanás não é um anjo, mas um espírito ignorante.
c) Negar a existência de seres iluminados por Deus.
d) Defender a divindade de Jesus e sua opinião acerca dos espíritos desencarnados.
122
C u rs o A po lo gético
aPoStaSia
DEFINIÇÃO
Ato de deserção também em relação à fé cristã que uma vez foi defendida
por alguém (At 20.29, 30). A apostasia cristã é um ato de rebelião contra
Deus, pois demonstra a rejeição aos ensinos e aos conselhos preciosos de
sua palavra (1 Tm 4.1-3). Não deve ser compreendida apenas como uma
rejeição à fé anteriormente professada, mas um ato de completa oposição
à fé cristã. Nem todos os “desviados” são apóstatas, mas todos os apóstatas
são desviados.
123
Em defesa da fé
124
C u rs o A po lo gético
125
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
APOSTASIA
1. O que é apostasia?
126
PROVA – APOSTASIA
5. Uma das cidades onde o gnosticismo era influente no século I era a cidade de:
a) Cartago.
b) Éfeso.
c) Corinto.
d) Roma.
127
6. A proibição encontrada em 2Jo 10, 11 visava:
a) Esclarecer a igreja sobre alguns temas necessários à fé.
b) Deixar claro que a separação eclesiástica se faz necessária.
c) Explicar que o homem herege também é um irmão.
d) Proteger a igreja recém-formada de influências doutrinárias perniciosas àquela
comunidade.
128
C u rs o A po lo gético
aPÓStoloS
DEFINIÇÃO
129
Em defesa da fé
acerca da futura cidade celestial que descia dos céus, ele viu somente o
nome de doze apóstolos do cordeiro (Ap 21.14).
Como a Igreja Mórmon pode possuir um ministério apostólico se, para
ser apóstolo, a pessoa tinha de ter acompanhado todo o ministério terreno
do Senhor Jesus desde o batismo de João (At 1.21, 22)? Somente Paulo, o
apóstolo, foi isento dessa regra, porque o próprio Senhor o chamou para
esse ministério de um modo exclusivo (Ef 1.1; 1Tm 1.1).
A Igreja Mórmon foi fundada em 6 de abril de 1830, mas, segundo o
livro mórmon History of Church (vol. 2, pp. 180-200), só passou a ter “após-
tolos” em 14 de fevereiro de 1835. Se, para uma Igreja ser verdadeira, é
necessário possuir apóstolos, que tipo de Igreja era a Igreja Mórmon du-
rante quase cinco anos após a sua fundação quando não os possuía?
130
C u rs o A po lo gético
Se encararmos o apóstolo atual como alguém que foi enviado por al-
guma igreja local para realizar a obra missionária, não teríamos problema
em usar essa nomenclatura, pois assim a vemos empregada em Atos 14.14
com respeito a Barnabé e Paulo. Contudo, se aplicarmos essa expressão em
um sentido de posição eclesiástica na hierarquia da igreja local como o era
na igreja primitiva com relação aos doze, estamos distorcendo as Escrituras
(1Co 12.28), pois não existem apóstolos atuais de Jesus por dois motivos:
para ser apóstolo, o pretendente tinha de acompanhar Jesus desde o início
de seu ministério terreno, sendo a única exceção o apóstolo Paulo, que foi
chamado por Deus (At 1.21, 22; 1Co 1.1; Gl 1.1) e somente doze serão
reconhecidos como apóstolos do cordeiro por toda a eternidade (Ap 21.14).
Nas chamadas “epístolas pastorais”, nas quais o apóstolo Paulo orien-
ta a Igreja sobre a hierarquia Eclesiástica, não vemos a citação de após-
tolos (1 e 2 Timóteo e Tito) nem mesmo a ideia de que tal posição seja
transferível e permanente na Igreja cristã.
131
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
APÓSTOLOS
132
PROVA – APÓSTOLOS
133
6. O apostolado da Igreja Mórmon foi iniciado em:
a) 1820.
b) 1830.
c) 1835.
d) 1827.
134
C u rs o A po lo gético
arreBataMento
DEFINIÇÃO
135
Em defesa da fé
Quando a Bíblia afirma que Jesus virá em uma nuvem (Lc 21.27),
está apenas declarando que ele virá de forma invisívél aos olhos
físicos humanos, ou seja, ele será visto pelos “olhos da fé”, pois
“nuvem”, na Bíblia, significa invisibilidade, da mesma forma que
Deus veio ao povo de Israel em uma nuvem e não foi visto lite-
ralmente (Êx 19.9).
O texto bíblico de Êxodo 19.9 não trata da vinda de Deus de forma in-
visível, mas simplesmente afirma que Deus estaria presente por meio de uma
136
C u rs o A po lo gético
Como Elias foi arrebatado aos céus (2Rs 2.11), se mais tarde ele
enviou uma carta ao rei Jeorão de Judá (2Cr 21.12-15)?
* * *
137
Em defesa da fé
138
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ARREBATAMENTO
139
PROVA – ARREBATAMENTO
4. Por que o texto de 1Ts 4.17 não pode ser usado para afirmar que o arrebata-
mento é um tipo de ressurreição?
a) A ressurreição é anterior ao arrebatamento.
b) A ressurreição ocorrerá durante o Armagedom.
c) A ressurreição ocorrerá após o milênio.
d) O texto trata do arrebatamento posteriormente à ressurreição dos justos.
140
6. Segundo as Escrituras, por ocasião do arrebatamento, os justos:
a) Verão a Deus.
b) Entrarão no novo céu e na nova terra.
c) Serão transformados em sua natureza física.
d) Buscarão o autoconhecimento.
8. Sobre a carta enviada por Elias após o seu arrebatamento, podemos afirmar que:
a) Elias não foi arrebatado.
b) Elias se escondeu por alguns dias.
c) Elias estava na caverna orando e escrevendo uma advertência ao povo.
d) Elias já havia escrito a carta, que somente depois foi entregue ao destinatário.
141
Em defesa da fé
arrePenDiMento
DEFINIÇÃO
142
C u rs o A po lo gético
143
Em defesa da fé
alguém que nos ofendeu. Com o Senhor Deus não ocorre esse tipo de
atitude, pois Ele sonda os corações (Pv 21.2; Jr 17.10). Assim, não precisa
esperar o tempo passar para avaliar os resultados do coração de alguém que
se diz arrependido. Deus sabe se aquela pessoa está sendo ou não sincera
com relação ao seu arrependimento, por isso vemos o Senhor Jesus Cristo
aceitando o arrependimento de um dos ladrões que havia sido crucificado
juntamente com Ele, assegurando-lhe o direito ao paraíso (Lc 23.39-43),
mesmo que ele não tenha tido tempo para demonstrar os frutos de seu
arrependimento como o fez Zaqueu, o publicano (Lc 19. 8-10).
144
C u rs o A po lo gético
* * *
145
Em defesa da fé
146
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ARREPENDIMENTO
147
PROVA – ARREPENDIMENTO
148
6. O dia de nosso arrependimento, de acordo com a Bíblia, deve ser:
a) Hoje.
b) O dia de nossa morte.
c) O dia de nosso batismo.
d) Amanhã.
149
Em defesa da fé
BatiSMo
DEFINIÇÃO
150
C u rs o A po lo gético
ministério pessoas foram salvas sem ser batizadas (Lc 7.47-50; 19.8-10).
Além disso, a Bíblia declara que não existem obras de justiça que possamos
praticar para sermos salvos (Tt 3.5), e o próprio Jesus afirmou que o batis-
mo era uma obra de justiça a ser cumprida (Mt 3.15). O próprio apóstolo
Paulo declarou que não tinha sido enviado para batizar, mas a fim de pregar
o evangelho para salvação dos pecadores perdidos, o que não teria sentido
se um fosse complementar ao outro (1Co 1.17).
O apóstolo Paulo não teve os seus pecados lavados nas águas batismais
como pensam alguns. Antes, o texto de Atos 22.16 indica que, por ocasião
do batismo, Paulo teve os seus pecados lavados por invocar o nome do Se-
nhor. O texto literalmente no grego está assim: “... recebe o batismo e sê
151
Em defesa da fé
lavado dos teus pecados invocando o nome dele”, indicando que o perdão
dos pecados está relacionado à invocação do nome de Jesus Cristo por fé,
e não ao batismo (Rm 10.13).
152
C u rs o A po lo gético
153
Em defesa da fé
Um dos ladrões que foi crucificado com Jesus, por crimes cometi-
dos anteriormente, já era seu discípulo e, portanto, já havia sido
batizado para a salvação (Lc 23.40-43).
154
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
BATISMO
1. Defina batismo.
10. Pode uma pessoa ser salva sem ter sido batizada? Explique.
155
PROVA – BATISMO
156
6. Segundo At 22.16, Paulo foi:
a) Perdoado de seus pecados por ocasião do batismo.
b) Salvo por ocasião do batismo nas águas.
c) Batizado e apenas limpo dos seus pecados por invocar o nome do Senhor Jesus.
d) Feito apóstolo.
157
Em defesa da fé
BíBlia
DEFINIÇÃO
158
C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
160
C u rs o A po lo gético
161
Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
Como podemos ter certeza de que a Bíblia não foi alterada com
o passar dos anos?
163
Em defesa da fé
164
C u rs o A po lo gético
motivos para negar a autoria Mosaica do Pentateuco como uma obra orga-
nizada em partes em um período de vários séculos posteriores. A teoria de
Wellhausen pode ser totalmente desfeita quando analisamos as descobertas
arqueológicas dos últimos 100 anos, que apontam vários fatores que des-
troem as bases de sua teoria:
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Em defesa da fé
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Em defesa da fé
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173
Em defesa da fé
nuscritos gregos. Um deles surgiu como fruto das pesquisas realizadas pelo
papirologista alemão Carsten Peter Thiede, que, com rigorosa pesquisa e
comparação de características do manuscrito por intermédio da paleografia,
datou o trecho de Mateus 26, encontrado no papiro Madalen (pertencente à
Universidade de Oxford), como sendo originário ainda da primeira metade
do 1º século. Teríamos então provas de que já havia um Evangelho tardio que
possivelmente fora escrito na forma como o conhecemos hoje, por testemunhas
oculares dos fatos ali narrados. Apesar de os resultados de suas pesquisas
terem sido publicadas desde a década de 1990, ainda não foi refutada defini-
tivamente, e os opositores, na verdade, preferem desconsiderá-la.
Parece-nos que a imposição de uma data posterior para a escrita dos
Evangelhos por parte de muitos eruditos é mais fruto de preconceito mo-
tivado pelo liberalismo teológico do que da análise das evidências históricas
e linguísticas (com a paleografia) de tais manuscritos antigos.
174
C u rs o A po lo gético
Se a Igreja católica fez alguma alteração nos escritos bíblicos, por que
não acrescentou novas doutrinas católicas à Bíblia? Por que tiveram de
acrescentar novos livros já conhecidos há séculos (os apócrifos) à Bíblia em
1546, no concílio de Trento, se podiam apenas ter ajustado a própria Bíblia
que já possuíam aos seus ensinos?
175
Em defesa da fé
• Clemente de Roma, por volta do ano 95-97, citou como autoridade Mateus,
João, Romanos, 1 Coríntios, Efésios, 1Timóteo, Tito, Hebreus, Tiago e 2
Pedro;
• Inácio de Antioquia, por volta do ano 110, citou como autoridade Efésios,
Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses e Filemom;
• Policarpo de Esmirna, discípulo do apóstolo João, por volta de 110-150,
citou como autoridade Os quatro evangelhos, Atos, Romanos, 1 e 2 Co-
ríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses,
1 Timóteo, 1 Pedro e 1 e 2 João;
• Papias, discípulo de João, por volta de 130-150, citou o evangelho de João
e Apocalipse como autoridade;
• Irineu, por volta de 130-202, citou os livros de Mateus a Tito, além de
Hebreus, 1 Pedro, 1 e 2 João, Judas e Apocalipse.
Das 36.289 citações dos pais da Igreja, poderíamos montar todo o NT,
com a exceção de apenas 11 versículos. Além disso, o “Fragmento Murató-
rio”, datado de aproximadamente 170-175 d.C., traz 23 dos 27 livros do
atual NT. Apesar de Mateus e Marcos não serem mencionados na lista, pelo
fato de o fragmento se encontrar incompleto, Lucas é chamado de terceiro
evangelho, e João, de quarto, indicando assim a existência de dois evangelhos
anteriores à lista, aumentando, portanto, a lista para 23 livros neotestamen-
tários (21 mencionados e 2 implícitos).
Se tudo isso ocorreu séculos antes do imperador Constantino, que
viveu no 4º século d.C., como ele poderia influenciar a lista de livros que
deveriam ou não pertencer ao cânon?
Não posso acreditar na Bíblia, pois ela foi escrita por homens.
Em nenhum lugar na Bíblia é negado que ela foi escrita por homens,
pelo contrário (Rm 16.22). Porém, esses homens foram movidos pelo
176
C u rs o A po lo gético
A grande maioria das pessoas, quase 100%, que afirma ter a Bíblia
algum tipo de contradição nunca a leu, nem a estudou por completo. Essas
pessoas baseiam suas afirmações em revistas ou outras publicações precon-
ceituosas contrárias à Bíblia que foram lidas, e aceitam aquelas afirmações
como verdades absolutas sem ao menos examinarem as suas bases.
Antes de se afirmar existir uma contradição real na Bíblia, deve-se
examinar algumas possíveis causas de “aparentes contradições” (que não são
reais) como afirmadas por alguns críticos que não levam em conta sete
questões relevantes:
177
Em defesa da fé
178
C u rs o A po lo gético
Após uma análise mais detalhada dos textos bíblicos seguindo esses
cuidados, certamente anularemos as maiores “discrepâncias” bíblicas.
* Existem categorias de “verdades relativas”, como, por exemplo, quando alguém afirma
que uma maçã é gostosa e outro afirma que a maçã não é gostosa. Pois ”gosto” é uma
categoria de “verdade relativa”, mas não quer dizer que a verdade (seja de qualquer
natureza) é relativa. Apesar de existirem “verdades relativas”, nem toda a verdade é re-
lativa, assim como existem carros vermelhos (categoria de cor), mas nem todo carro é
vermelho.
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* * *
185
Em defesa da fé
“... A doutrina que ele [Jesus] ensinou é a mais pura expressão de sua lei [de
Deus], porque ele estava animado do Espírito divino e foi o ser mais puro
que já apareceu na terra”. E ainda no Evangelho Segundo o Espiritismo, de
Allan Kardec, na introdução IV (segundo parágrafo), é declarado que, assim
como só podemos conhecer as doutrinas de Sócrates por meio dos escritos
do seu discípulo Platão, Jesus, da mesma forma, nada escreveu e só podemos
conhecer as suas doutrinas por meio dos escritos de seus discípulos.
Portanto, algumas perguntas devem ser feitas aos nossos queridos
amigos espíritas kardecistas sobre essa questão:
* * *
186
C u rs o A po lo gético
4. Éter 4.1 (edição de 1830) declara: “... por esta razão o rei Benjamim
as guardou”.
Éter 4.1 (edição de 1981) declara: “... por esta razão o rei Mosíah
as guardou”.
187
Em defesa da fé
188
C u rs o A po lo gético
189
Em defesa da fé
190
C u rs o A po lo gético
191
Em defesa da fé
192
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
BÍBLIA
193
PROVA – BÍBLIA
2. Entre alguns livros da LXX que não foram introduzidos na Bíblia católica estão:
a) 1 Macabeus e Judite.
b) 2 Macabeus e Baruch.
c) Judas e Judite.
d) 4 Macabeus e Odes de Salomão.
5. O texto que demonstra o fato de o Evangelho de Mateus ter sido escrito ainda
no 1º século é conhecido como:
a) Códice Vaticano.
b) Códice Sinaítico.
c) Papiro Madalen.
d) Fragmento Muratório.
194
6. Apesar de a Igreja católica ter influenciado e dominado o mundo durante muito
tempo, não podemos declarar que ela tenha adulterado a Bíblia porque:
a) As doutrinas católicas se harmonizam completamente com as doutrinas bíblicas.
b) A Bíblia contém textos que não se harmonizam com as doutrinas católicas.
c) A Igreja católica não se importa em harmonizar as suas doutrinas com as da
Bíblia.
d) A Igreja católica não crê na Bíblia.
8. O fato de a Bíblia ter sido escrita por homens não a desqualifica como autori-
dade espiritual porque:
a) Todos os escritos conhecidos por nós também são escritos por homens.
b) Ela foi escrita em línguas usadas somente para esse fim.
c) Alguns escritos são espirituais, e é nessa categoria que se encontra a Bíblia.
d) Não existem escritos completamente inspirados.
195
Em defesa da fé
BoDe eMiSSÁrio
DEFINIÇÃO
Um dos dois animais sobre o qual após lançar-se sorte durante o dia do
perdão (Yon Kippur) era trazido vivo diante do sumo sacerdote e, simboli-
camente, removia os pecados da nação de Israel, carregando-os figurada-
mente para o deserto (um local ermo ou desolado) de acordo com as Escri-
turas (Lv 16.1-10).
196
C u rs o A po lo gético
197
Em defesa da fé
“para Satanás” ou ele próprio simbolizava Satanás? O bode deveria ser para
Azazel (símbolo de Satanás), ou ele já simbolizava Satanás?
Mais uma vez, percebemos que o ritual em sua totalidade só poderia
ser um símbolo tanto do sacrifício por nós na cruz (Is 53.12) quanto o afas-
tamento do pecado de culpa que possuíamos antes de crermos em Cristo
Jesus (Sl 103.12).
198
C u rs o A po lo gético
* * *
199
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
BODE EMISSÁRIO
200
AVALIAÇÃO – BODE EMISSÁRIO
201
6. Se Satanás é simbolizado pelo bode emissário, então Satanás seria aquele que:
a) Carregaria seus pecados e seria destruído.
b) Carregaria os pecados dos salvos.
c) Carregaria a culpa dos pecados dos demônios.
d) Carregaria o pecado daqueles que já morreram.
7. Outro ritual que indicava a remoção da impureza, além do bode emissário, era:
a) Da purificação de uma casa.
b) Da purificação das águas.
c) Da purificação dos animais sacrificados.
d) Da purificação do tabernáculo.
10. Entre os grupos religiosos que defendem a simbologia entre Satanás e o bode
emissário estão:
a) As Testemunhas de Jeová e a Igreja local de Witness Lee.
b) Os Adventistas e a Igreja local de Witness Lee.
c) Os Adventistas e os Mórmons.
d) Respostas a e c.
202
C u rs o A po lo gético
céu
DEFINIÇÃO
O céu é tanto o lugar para onde o nosso Senhor ascendeu (At 1.9-11) como
o lugar para onde os salvos irão após o arrebatamento da Igreja (1Ts 4.16-17)
e de onde virá o Senhor Jesus para julgar o mundo (Mt 16.26-27).
A Bíblia declara que para o céu só irão 144 mil escolhidos da terra
(Ap 7.4-8; 14.1-3)?
Não existe nenhuma base bíblica para afirmarmos que somente 144
mil irão para o céu. O próprio contexto de Apocalipse desfaz essa concepção
equivocada por parte de alguns, quando declara que tanto os 144 mil quan-
to o outro grupo (“a grande multidão” – Ap 7.9, 14-15) estará “diante do
trono” e diante do cordeiro (Ap 7.9; 14.3). A expressão grega que aparece
em ambos os textos para se referir ao local em que estão é a mesma gra-
maticalmente (Gr. enópiom – “diante de”), e o contexto não nos permite
203
Em defesa da fé
acreditar que um local é literal, e o outro não. Além disso, Apocalipse 7.15
afirma que o outro grupo (a grande multidão) adora a Deus em seu santuá-
rio, e o santuário de Deus se encontra no céu, e não na terra, de acordo
com o livro de Apocalipse (11.19). Temos pelo menos outro texto bíblico
no livro de Apocalipse que retrata um grupo que não é os 144 mil estando
no céu (Ap. 19.1).
Por que Davi não foi para o céu após a sua morte (At 2.34)?
204
C u rs o A po lo gético
Por que Jesus declarou que, apesar de João Batista ser o maior
entre os nascidos de mulher, ele era menor em relação aos que
estavam no céu (Mt 11.11)?
Jesus foi imediatamente aos céus após a sua morte (Lc 23.43)?
205
Em defesa da fé
morte (Lc 23.43), Ele não tinha em mente a ideia de ir para o céu na-
quela ocasião, visto que, três dias após ter feito a promessa ao ladrão na
cruz, Ele, ao aparecer ressuscitado, afirmou a Maria Madalena que não
havia ainda subido aos céus (Jo 20.17-18). O contexto bíblico nos informa
por meio da Epístola de Pedro (1Pe 3.18-20) que, após a morte do Senhor,
Ele foi até o mundo dos mortos (Gr. hades) anunciar algo que não sabe-
mos do local dos justos, aos ímpios (que era separado por um grande
abismo intransponível) denominado “seio de Abraão” ou “paraíso” pelos
judeus da época (Lc 16.19-26). O fato de Jesus ter dito: “Pai, em tuas
mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46), não quer dizer que Ele ime-
diatamente estava indo ao céu naquela ocasião. O salmista Davi usa a
mesma expressão sem, contudo, acreditar que naquele momento estava
partindo para o céu, mas, sim, que depositava sua vida sob o domínio e
o cuidado de Deus (Sl 31.5). Essa expressão é simplesmente uma evoca-
ção pela proteção divina.
Depois de sua ressurreição (quando retornou do mundo espiritual),
Jesus permaneceu por um período de 40 dias entre os seus apóstolos e
somente depois ascendeu aos céus (At 1.3, 9-11).
206
C u rs o A po lo gético
coisas boas para o ser humano que criou, mas esse homem desviou-se des-
tes objetivos quando pecou (Ec 7.29), confirmando a necessidade de Deus
manifestar um novo pacto com o sangue de Cristo (1Co 11.25), com espe-
rança não somente de um reino transitório terreno (durante o “milênio” – Sl
37.11), mas também celestial (Ap 19.1). As Escrituras Sagradas afirmam que
o próprio Abraão esperava a cidade celestial, não apenas a conquista de uma
possessão terrena (Hb 11.8-16).
207
Em defesa da fé
208
C u rs o A po lo gético
* * *
209
Em defesa da fé
210
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
CÉU
2. Existe base bíblica para afirmarmos que somente 144 mil irão
para o céu? Explique.
211
PROVA – CÉU
212
6. Logo após sua morte, Cristo:
a) Pregou o Evangelho aos perdidos.
b) Foi ao mundo dos mortos.
c) Foi ao céu assentar-se à direita de Deus.
d) Apareceu aos seus discípulos.
7. Quando Jesus declarou: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”, Ele estava:
a) Indo imediatamente para o céu.
b) Despedindo-se dos seus discípulos que não o veriam mais.
c) Indo para o “mundo dos mortos”.
d) Evocando a proteção divina.
213
Em defesa da fé
criaÇÃo
DEFINIÇÃO
214
C u rs o A po lo gético
215
Em defesa da fé
Portanto, até mesmo o próprio Darwin acreditava que Deus não po-
deria ser descartado por sua teoria. Se Deus existe e a evolução é um fato
como supôs o naturalista inglês, então existiria pelo menos um “Designer”
por trás da suposta aleatoriedade das leis naturais da evolução defendida
por Darwin? Então a teoria de Darwin poderia ser adaptada e também ser
usada dentro do argumento do Designer Inteligente de Parley?
Faz-se necessário também lembrarmos que, apesar de a ciência defender
suas próprias metodologias de pesquisa hoje, separadas das demais áreas do
conhecimento (os chamados “Magistérios não interferentes”, como propôs
Stephen G. Gould), TODO método usado pela ciência surgiu a partir da fi-
losofia do conhecimento (epistemologia), que, portanto, não é em hipótese
alguma “científica”, pois a ciência não pode gerar métodos para si mesma,
precisando tomá-los de “empréstimo” da filosofia! Se desqualificarmos o
criacionismo como científico, pelo simples fato de invocar a possibilidade de
algo transcendente sobre a criação, que não poderia ser testado pelos métodos
“científicos”, teríamos de ignorar a ciência por possuir seus métodos inverifi-
cáveis pela própria ciência, que necessita do apoio da filosofia? O fato de um
ramo do conhecimento usar terminologia de outro ramo complementar o
deveria anular como conhecimento real? Se não, por que rejeitar a teoria
criacionista por fazer uso de termos científicos, se todos os ramos da ciência
tomam “empréstimos” das demais áreas do conhecimento, como a filosofia?
216
C u rs o A po lo gético
Gênesis, notamos que havia uma criação inicialmente harmônica, a qual era
boa (Gn 1.31). A própria raça humana foi criada de uma forma perfeita,
mas pelo mau uso de sua liberdade enveredou no caos da desobediência
(Gn 3.1-7,17-20; Ec 7.29). Seres perfeitos com um potencial de escolha
entre o bem e o mal foram criados, e não seres autômatos e robóticos. Deus
não tinha intenção de criar “marionetes”, e sim seres responsáveis por seus
atos. Inclusive tal escolha está relacionada a sua “perfeição”, pois esse vo-
cábulo também significa “maduro”.
Todo o declínio da criação presente surgiu como resultado da queda
do homem (pecado), e, por ser a natureza um todo harmônico (tudo ao
nosso redor está inter-relacionado), cada parte dela sofreu as consequências
dos atos de nossos primeiros pais (Gn 1.17). Todavia, no futuro, a perfeição
será restaurada (Rm 8.18-23).
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
219
Em defesa da fé
220
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
CRIAÇÃO
221
PROVA – CRIAÇÃO
4. Sobre Charles Darwin, ao escrever sua teoria em 1859, é correto declarar que
ele era:
a) Evolucionista ateu.
b) Agnóstico.
c) Um cristão professo.
d) Evolucionista teísta.
222
6. Deus nos criou como seres:
a) Imperfeitos, mas com possibilidade de alcançar a perfeição moral.
b) Perfeitos, mas sem autonomia de decidir acerca de nossa relação com Ele.
c) Autômatos e que fazem apenas o que Ele deseja que façamos.
d) Perfeitamente capazes de cumprir sua vontade e com completa possibilidade
de decidir entre o bem e o mal.
223
Em defesa da fé
cruZ
DEFINIÇÃO
Haste reta com uma peça transversal usada como método de suplício pelos
romanos e outros povos antigos. A cruz (Gr. staurós) foi usada durante
muitos séculos por vários povos ainda pré-cristãos como objeto sagrado e
de veneração.
224
C u rs o A po lo gético
225
Em defesa da fé
Se um amigo que você muito preza fosse morto, usaria você uma
réplica do instrumento que o matou como reverência? Então, por
que usar uma réplica da cruz?
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C u rs o A po lo gético
* * *
* * *
227
Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
CRUZ
229
PROVA – CRUZ
230
6. A palavra staurós aparece na tradução grega do livro de Ester como:
a) Cruz.
b) Viga reta.
c) Estaca.
d) Forca.
8. O plural usado por Tomé em Jo 20.25 com referência aos pregos usados na
crucificação de Cristo indica:
a) Que Cristo foi pregado em uma estaca.
b) Que Cristo foi crucificado.
c) Que Cristo foi crucificado com dois criminosos.
d) As respostas b e c estão corretas.
231
Em defesa da fé
DeuS
DEFINIÇÃO
232
C u rs o A po lo gético
233
Em defesa da fé
234
C u rs o A po lo gético
Existem várias evidências que poderíamos tomar por base para afir-
marmos que Deus existe, independentemente da fé, ou seja, Deus existe
por si mesmo (asseidade), independentemente de acharmos ou não que
ele é real. Quando vemos uma coisa extremamente funcional e útil, logo
perguntamos quem a projetou, pois temos a ideia inata (prática) com base
na experiência de que tudo funcional e detalhado possui um designer
(projetista) inteligente (um computador, um avião, o motor de um carro
etc.). Nenhum de nós atribuiria a funcionalidade e a complexidade de
nenhum desses equipamentos, com base no que conhecemos de forma
empírica, ao acaso e à aleatoriedade, mesmo não conhecendo o projetis-
ta, ou não tendo presenciado sua criação. Por que então rejeitar a exis-
tência de Deus, diante da imensa complexidade do universo e da vida,
tentando criar argumentos que atribuem tal complexidade à própria
matéria? Por que esse “argumento circular” tem validade somente nesse
ponto?
No cérebro humano, temos informações suficientes para preencher 20
milhões de volumes de livros. Se tantas informações assim não surgem em
uma enciclopédia por acaso, deveríamos acreditar que o cérebro humano
não possui um projetista? A própria experiência humana nos conduz a crer
na existência de um ser superior chamado Deus.
A existência de um designer inteligente é tão firmemente estabelecida
pelos fatos observáveis que um cientista “antidesigner” incomodado pela
questão, Marcelo Gleisler, em sua coluna no Jornal Folha de São Paulo,
afirmou que “A hipótese do DI não é científica. Ela não é observável ou
verificável em laboratório” (31/07/2005, p. 9), mas o mesmo cientista, em
entrevista à revista ecumênica Boa Vontade, declarou:
235
Em defesa da fé
“Uma das grandes mentiras que têm sido espalhadas por aí é que
ciência e Religião estão em guerra, em conflito, e que uma não
tem nada a ver com a outra. E não é por aí! A ciência e a fé com-
pletam-se, as pessoas precisam das duas. Não adianta você ter
uma visão puramente racional do mundo. Existem certas coisas
que a ciência não se propõe a explicar” (julho de 2005, p. 17).
Pelo jeito, o que é verificável em laboratório só é importante para
Marcelo Gleisler, quando ele não está falando para um público
religioso. Será que ele realmente tem convicção dos fatos? Se a
ciência trabalha somente com aquilo que é observado, testado e
repetido, como pode ser o único meio de verificação da verdade
se alguns fatos conhecidos por nós não podem ser verificados por
essa base? Como a ciência poderia comprovar em laboratório o
que alguém lhe contou há uma hora se este alguém estivesse
morto? Poderia um cientista comprovar por meio de pesquisas
em laboratório o que você está pensando exatamente agora? Se
não, como afirmar que a única forma de verificação de um fato
repousa sobre esse único método de análise? Existe método cien-
tífico para demonstrar por meio de observação a existência de
outra mente além da minha? Se não, como reduzir ou limitar toda
a realidade a uma metodologia limitada de verificação que é in-
suficiente para abrangê-la?
236
C u rs o A po lo gético
237
Em defesa da fé
238
C u rs o A po lo gético
Não seria Deus apenas uma criação da mente humana, algo criado
pelo homem com as demais coisas ao nosso redor em uma busca
de concretização do desejo de superação da dor?
239
Em defesa da fé
240
C u rs o A po lo gético
Não seria mais prudente não ser dogmático com relação à exis-
tência ou não de Deus, assumindo uma posição agnóstica com
relação a esse tema?
241
Em defesa da fé
242
C u rs o A po lo gético
243
Em defesa da fé
244
C u rs o A po lo gético
245
Em defesa da fé
246
C u rs o A po lo gético
Não existem duas verdades que sejam diretamente opostas (algo não
pode ser totalmente doce e amargo ao mesmo tempo). Se acreditarmos que
todos os “deuses” cridos em todas as religiões são o mesmo, incorreríamos
no mesmo erro, pois algumas religiões creem que Deus é apenas uma for-
ça (impessoal), outras que é a própria natureza em sua totalidade (panteís-
mo) e outras que é um ser pessoal à parte de sua criação (teísmo). Jesus
Cristo e a Bíblia declararam existir um só Deus verdadeiro, deixando claro
que também existem “deuses” falsos (Jo 17.3; 1Cor 8.5, 6). A Bíblia decla-
ra o mesmo com relação à existência de “deuses” falsos cridos em muitas
religiões (Sl 115.1-8; Gl 4.8).
A Bíblia declara que Deus não divide a sua glória com ninguém (Is 42.8;
48.11). Afirma também que somente Deus deve ser adorado (Êx 20.4-5),
247
Em defesa da fé
porém vemos na mesma Bíblia que Jesus possui e compartilha a mesma gló-
ria do Pai (Jo 17.5) e que é adorado juntamente com Ele (Ap 5.13, 14). Se
Jesus fosse um ser de natureza diferente ou inferior ao Pai, como poderia
possuir tais atributos? Seria a Bíblia contraditória? A Bíblia declara que Jesus
não é o Pai (At 7.55), mas que possui a mesma natureza divina que Ele, sen-
do, portanto, Deus (Jo 10.30-33).
Se a declaração de Jesus de que o Pai é o “único” Deus verdadeiro o
exclui de também o ser, deveríamos crer que o Pai não é nem “Soberano”
nem “Senhor” pelo fato de a Bíblia declarar que Jesus é o “único” Sobera-
no e Senhor (Jd 4)? Essa declaração excluiria o Pai? Claro que não, pois
essas expressões de exclusividade aparecem em oposição somente aos outros
“deuses” falsos, e não ao Deus trino do qual o filho faz parte. Jesus também
é chamado de o único Deus verdadeiro nas Escrituras Sagradas (1Jo 5.20
[A expressão “verdadeiro Deus e a vida eterna” que se encontra no texto só
pode ser uma referência ao filho, pois é Ele que é identificado como a “vida
eterna” no início da epístola – 1Jo 1.2]). Qualquer pessoa que admitir a
divindade de Cristo, mas afirmar que ele não é o único Deus verdadeiro,
terá que admitir que Jesus seja um Deus falso!
248
C u rs o A po lo gético
249
Em defesa da fé
América não foi descoberta, Galileu Galilei não derrubou o conceito geo-
cêntrico e ontem não fui ao shopping! Paulo já havia orientado a Igreja de
Colosso acerca das filosofias vãs que nos apartam da simplicidade da dou-
trina de Cristo (Cl 2.8). O teísmo aberto com seu deus que conhece limi-
tadamente os acontecimentos futuros não pode representar o mesmo ser
apresentado nas páginas da palavra de Deus, pois são seres opostos.
Alguns problemas teológicos que atingem a nossa relação com Deus
seriam impossíveis de serem superados, se tal interpretação da onisciência
divina limitada retratasse quem, de fato, é o Deus revelado nas Escrituras.
Entre eles estão: Não poderíamos confiar em seu consolo futuro, pois po-
deríamos agir de alguma forma que o impedisse, por ser um ser limitado e
dependente de mim, para saber o que realizar amanhã; Suas profecias seriam
motivo de dúvidas, por não sabermos exatamente se muitas delas poderiam
de fato se cumprir; Teríamos um grande problema em harmonizar esse
conceito com o apresentado de forma autoevidente nas Escrituras, gerando
um enorme problema hermenêutico-exegético (de interpretação harmônica
do texto).
A Bíblia Sagrada afirma em um dos mais belos poemas sobre a pres-
ciência divina que o Senhor é conhecedor de detalhes da nossa vida, ainda
aqueles que por nossa escolha pessoal venham a ocorrer (Sl 139.1-6).
250
C u rs o A po lo gético
* * *
251
Em defesa da fé
* * *
252
C u rs o A po lo gético
Antony Flew chegou às suas novas conclusões baseando todo seu pen-
samento nos parâmetros observacionais dentro dos limites estabelecidos
pela própria ciência. Se observarmos a natureza em sua totalidade e com-
plexidade, chegaremos a conclusões simples e não dogmáticas de que exis-
te um Criador acima da própria criação (Rm 1.18-22).
253
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
DEUS
3. Deus poderia ser tanto uma força com um ser pessoal? Explique.
7. Por que podemos afirmar que Deus não é apenas uma criação
da mente humana?
10. Por que Deus pode conhecer todos os eventos que ocorrerão
no futuro, mesmo os baseados na livre escolha humana? E qual
heresia nega essa verdade?
254
PROVA – DEUS
255
6. A grande questão relacionada à coexistência do mal e a existência de Deus é
chamada de:
a) Causalidade.
b) Teodiceia.
c) Teísmo aberto.
d) Determinismo.
256
C u rs o A po lo gético
DiaBo
DEFINIÇÃO
257
Em defesa da fé
O Diabo não existe como um ser pessoal; ele é apenas uma repre-
sentação do mal existente em cada um de nós.
258
C u rs o A po lo gético
259
Em defesa da fé
260
C u rs o A po lo gético
Mesmo que haja atualmente uma tendência cética por boa parte da
psiquiatria de se encarar a possessão demoníaca apenas como sendo algum
tipo de distúrbio mental, emocional ou mesmo um “surto psicótico” (para-
digma baseado no materialismo filosófico que pressupõe apenas a origem
de fenômenos materiais para explicar todos os fenômenos ocorridos na
matéria), a Bíblia evidencia provas contrárias a essa posição. Jesus demons-
trou a existência e personalidade dos demônios (Mc 3.11, 12), sua capaci-
dade de transferência para outros seres, o que demonstra a impossibilidade
de serem denominados “distúrbios mentais” ou “emocionais” (Mt 8.28-32)
a possibilidade de produzirem doenças (Mc 9.17-21, 25-27), mesmo que
nem todas as doenças sejam de origem demoníaca (Mc 7.32-37). Ademais,
o próprio Jesus foi tentado pelo Diabo, não sendo possível acreditar que ele
tinha algum tipo de distúrbio mental, ou mesmo algum desequilíbrio emo-
cional, como testemunhado por seus inimigos (Jo 10.19-21).
261
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
DIABO
4. Que palavra grega indica que o Diabo não será aniquilado? Cite
um texto bíblico.
10. O que prova o fato de Jesus ter sido tentado pelo Diabo?
262
PROVA – DIABO
5. A crença de que o Diabo será destruído juntamente com seus anjos é conheci-
da como:
a) Ekpirose.
b) Punição eterna.
c) Apocatástase.
d) Aniquilacionismo.
263
6. A palavra grega bazanizo indica:
a) O tormento do Diabo pelo século dos séculos.
b) Que o Diabo será destruído no fogo eterno.
c) Que somente os ímpios serão aniquilados.
d) Que existem anjos caídos juntamente com o Diabo.
9. Acreditar que a lei foi estabelecida pelo Diabo nos levaria a crer:
a) Que o Diabo pode, em alguns casos, executar a vontade de Deus.
b) Que o Diabo sempre realiza apenas o que Deus o permite.
c) Que o Diabo pode realizar grandes feitos.
d) Que o Diabo teria submetido Cristo a obedecer a seus mandamentos.
264
C u rs o A po lo gético
eSPírito
DEFINIÇÃO
265
Em defesa da fé
266
C u rs o A po lo gético
267
Em defesa da fé
João disse que batizava com água, assim como Jesus batizaria com
o Espírito Santo (Mt 3.11). Se a água não é uma pessoa, o Espírito
Santo também não é.
268
C u rs o A po lo gético
O Espírito Santo não pode ser uma pessoa, pois a Bíblia declara
que pessoas foram cheias do Espírito Santo (At 2.4). Como poderia
uma pessoa entrar em outra e enchê-la?
A expressão “em nome do Espírito Santo” (Mt 28. 19) não quer
dizer que ele seja uma pessoa, pois, quando um policial prende
alguém e diz que ela está presa em “nome da lei”, ele não está se
referindo a um ser pessoal (lei).
269
Em defesa da fé
contexto geral do uso dessa expressão no NT grego crer que o texto men-
ciona alguém, e não algo.
270
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ESPÍRITO
271
PROVA – ESPÍRITO
272
6. Segundo o apóstolo Paulo, podemos:
a) Crer na personalidade do espírito humano.
b) Crer na manifestação dos espíritos.
c) Crer que o espírito é apenas o fôlego de vida.
d) N.R.A.
7. Não podemos confundir o Espírito Santo com uma força impessoal, pois:
a) Uma força impessoal não existe.
b) Toda força possui personalidade parcial.
c) Ele apenas aparece parcialmente impessoal.
d) A Bíblia é muito explícita em atribuir características pessoais inconfundíveis a
Ele.
273
Em defesa da fé
falSoS ProfetaS
DEFINIÇÃO
274
C u rs o A po lo gético
Sim. É errado acreditarmos que toda profecia não enviada por Deus
jamais possa ter um cumprimento real. Deus advertiu ao próprio povo de
Israel que ficasse atento com os falsos profetas cujas profecias se cumprem,
275
Em defesa da fé
pois isso poderia ser uma forma de guiá-los para longe do Senhor, dando
credibilidade excessiva à profecia, sem, contudo, analisar as doutrinas falsas
acerca de Deus ensinadas por eles (Dt 13.1-3). Um profeta verdadeiro deve
ter as suas crenças em harmonia com o Deus que ele representa.
276
C u rs o A po lo gético
277
Em defesa da fé
Existe uma grande diferença entre ter uma expectativa errada com
relação a um evento futuro e afirmar de forma clara que um evento ocor-
rerá em determinado tempo e se frustrar. Nenhum apóstolo do Senhor
Jesus afirmou que determinado fato ocorreria em certa época sem que
ocorresse no tempo predito. Alguns membros na Igreja primitiva possuíam
um entendimento errado acerca do período em que o Senhor executaria
juízo sobre a terra, até que o apóstolo Paulo corrigiu o entendimento
errado que possuíam (2Ts 2.1-4). Quando os apóstolos perguntaram quan-
do ocorreria a restauração do reino de Israel (At 1.6, 7), eles queriam
simplesmente saber quando ocorreria um evento tão importante para a
sua nação, e de forma alguma podemos comparar aquele momento com
uma profecia que foi um malogro. Eles queriam saber quando ocorreria
a restauração do reino de Israel, mas nunca determinaram datas para isso
acontecer.
278
C u rs o A po lo gético
Por que a profecia de Natã dita ao rei Davi não se cumpriu, se ele
era profeta de Deus (1Cr 17.1-4)?
* * *
279
Em defesa da fé
280
C u rs o A po lo gético
281
Em defesa da fé
“Sinto-me alarmada com aquelas crianças [...] que pelo vício so-
litário estão se arruinando [...] ouvi numerosas queixas de dor de
cabeça, catarro, tontura, nervosismo, dor nos ombros e do lado,
perda de apetite, dor nas costas e membros [...] e não percebestes
ter havido uma deficiência na saúde mental de vossos filhos? [...]
a indulgência secreta [masturbação] é em muitos casos, a única
causa real das numerosas queixas da juventude” (ANDERSON,
1999, pp. 11, 13, 37). “A condição do mundo é alarmante. Por
toda parte que olhemos vemos imbecilidade, nanismo, membros
aleijados, cabeça malformada e deformidade de toda descrição
[...] hábitos corrompidos estão dissipando sua energia, e trazendo-
lhes enfermidades repugnantes e complicadas [...] As crianças que
praticam a Autoindulgência [masturbação] [...] Devem pagar a
penalidade” (Ibid., p. 14).
* * *
282
C u rs o A po lo gético
283
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
FALSOS PROFETAS
284
PROVA – FALSOS PROFETAS
285
6. Sobre as possíveis perspectivas proféticas erradas dos apóstolos de Cristo,
podemos declarar que:
a) Eles as tiveram.
b) Eles as admitiram e confessaram seu pecado.
c) Eles nunca as tiveram.
d) Eles, às vezes, confundiam uma palavra profética.
10. Ellen G. White errou profeticamente quando mencionou profecia com relação:
a) À Bíblia.
b) À Guerra Civil dos EUA.
c) À restauração do Estado de Israel.
d) N.R.A.
286
C u rs o A po lo gético
fé
DEFINIÇÃO
287
Em defesa da fé
288
C u rs o A po lo gético
289
Em defesa da fé
Apesar de Tiago citar o mesmo texto mencionado por Paulo para afir-
mar a salvação de Abraão por fé somente (Tg 2.23; Rm 4.1-3 comp. Gn
15.6), podemos compreender que existe uma diferença contextual entre a
fé que Paulo trata e a que Tiago está justificando. Em Romanos, Paulo, o
apóstolo, está tratando da questão da salvação da alma como algo que não
é fruto da obra humana, ou de autojustiça, demonstrando a salvação como
uma obra iniciada e concluída por Deus por meio da fé somente. Já Tiago
trata a questão por outro prisma da fé, olhando-a como resultado de uma
vida de piedade (e sem piedade não há vida de fé prática). Um fala da fé
salvadora, outro trata da fé prática usando por base uma mesma situação, a
290
C u rs o A po lo gético
história de Abraão. A citação que Tiago faz sobre Abraão é acerca do sacri-
fício de Isaque (Tg 2.21,22 comp. Gn 22.1-12) e como as suas obras atuaram
juntamente com a sua fé naquela situação particular, mas isso ocorreu so-
mente depois de Abraão já ter sido considerado justo por Deus (Gn 15.6).
Assim, nenhum dos textos nega o outro, antes demonstram a distinção
existente nas Escrituras entre a fé salvadora e a fé prática.
291
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
FÉ
292
PROVA – FÉ
293
6. Sobre os vários objetos de fé existentes, podemos afirmar que:
a) Se constituem em uma franca contradição e, portanto, não podem todos serem
verdadeiros.
b) Se constituem em uma questão de cunho secundário que não deve ser objeto
de nossa discussão.
c) A grande maioria reflete a verdade do caráter único de Deus relatado nas Es-
crituras.
d) A fé é igual, não importando àquele que a possui para qual objeto de fé aponta.
10. Sobre o pensamento de Tiago e Paulo com relação à fé, podemos declarar que:
a) Ambos se contradizem sobre esse tema.
b) Tiago acredita na salvação por obras.
c) Paulo acredita que não precisamos viver uma vida de santificação.
d) Paulo e Tiago estão tratando prismas diferentes da fé.
294
C u rs o A po lo gético
a granDe MultiDÃo
DEFINIÇÃO
Não temos base bíblica para afirmarmos que a grande multidão men-
cionada em Apocalipse sirva a Deus em outro lugar que não seja o céu. A
Bíblia afirma que eles servem ao Senhor no céu, ao usar a expressão grega
enópion (diante de) para demonstrar essa localização exata (Ap 7.15). Além
disso, para se ressaltar ainda mais o local onde a grande multidão se encon-
tra, ela é vista servindo a Deus no seu santuário (Ap 7.15), e, segundo as
Escrituras, o santuário de Deus se encontra no céu (Ap 11.19; 14.17).
Lembrando que a mesma expressão grega enópion (diante de) apare-
ce na mesma forma gramatical tanto para a grande multidão (Ap 7.15)
como para os 144 mil (mencionados também em Ap 14.3). Se a expressão
295
Em defesa da fé
que aparece em ambos os textos é a mesma, por que uma seria literal, e a
outra não?
Ainda no livro de Apocalipse, vemos em outra ocasião uma voz de uma
grande multidão sendo ouvida no céu, e não na terra (Ap 19.1).
Quando Jesus falou sobre “as outras ovelhas” (Jo 10.16), estaria
ele mencionando duas classes distintas – uma terrena, a grande
multidão, e outra celestial, os 144 mil que estariam com ele no
futuro reino?
As outras ovelhas mencionadas por Jesus que não seriam daquele apris-
co são os não judeus a serem agregados à igreja futura quando o evangelho
fosse pregado aos gentios (não judeus). Quando Jesus ordenou aos doze que
pregassem o evangelho, disse-lhes que priorizassem naquele momento so-
mente os judeus (Mt 10.5, 6). Vemos declaração semelhante sobre a natu-
reza do grupo que primeiro Ele veio salvar, segundo o apóstolo João (Jo 1.12).
Jesus declarou que, quando houvesse essa união de todas as ovelhas por meio
da pregação do evangelho a todas as nações, haveria então um só rebanho e
um só pastor, e não dois rebanhos e um só pastor, como teríamos de crer se
houvesse um grupo na terra e outro no céu. Portanto, não existe nesse texto
a ideia de que Jesus teria dois rebanhos, mas, sim, apenas um rebanho que
congregasse a todos os fiéis, quer fossem judeus, quer não, como já havia
dito aos seus discípulos, ao declarar que desejava que onde Ele estivesse,
estivessem também todos os que o Pai o havia dado (Jo 17.20, 21, 24).
* * *
296
C u rs o A po lo gético
297
Em defesa da fé
298
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
GRANDE MULTIDÃO
299
PROVA – A GRANDE MULTIDÃO
300
6. As “outras ovelhas” mencionadas por Jesus são:
a) Os gentios conversos.
b) Os outros judeus que não faziam parte do círculo apostólico.
c) Os prosélitos do judaísmo.
d) Os judeus da diáspora.
10. Segundo as Testemunhas de Jeová, os pertencentes aos 144 mil são os únicos
que possuem:
a) Salvação e relacionamento com Jeová.
b) A experiência do novo nascimento e filiação divina.
c) Permanência no novo pacto e capacitação de terem suas orações respondidas.
d) Mediação de Cristo e comunhão com Jeová, Deus.
301
Em defesa da fé
iMageM
DEFINIÇÃO
302
C u rs o A po lo gético
303
Em defesa da fé
Apesar de ser verdade que a grande maioria dos cristãos nos primei-
ros séculos do cristianismo não possuía habilidade suficiente para leitura
e compreensão do texto bíblico, não podemos simplesmente transformar
tal deficiência em uma justificativa para a adoração ou devoção aos ícones.
Se tal fosse a necessidade, à medida que a Igreja se tornasse mais alfabe-
tizada, teríamos uma diminuição no uso de ícones como um suposto meio
pedagógico de instrução ao menos letrados. E não é isto que vemos, mas,
sim, um culto centrado nas representações iconográficas. Ademais, o que
muitos desses cristãos faziam era representar o cotidiano das narrativas
bíblicas que estavam incorporadas a sua fé, ao seu dia a dia. Eles não
buscavam com tais representações desenvolver um culto aos ícones, mas
manter uma recordação viva dos fatos ocorridos na comunidade cristã, por
meio da arte que a sua fé manifestava, tendo como origem as maravilho-
sas histórias bíblicas.
304
C u rs o A po lo gético
Como Jesus Cristo deixou claro que somente Deus deve ser nosso
objeto de culto e adoração (Mt 4.10), deveríamos evitar qualquer tipo de
relação de devoção religiosa com alguém que não seja o Senhor. Conforme
Paulo escreveu, as imagens religiosas em si nada são (1Co 8.2-6), mas atrás
de cada imagem religiosa existe um demônio recebendo o culto prestado
(1Co 10.19-21). Além disso, Satanás se transforma em anjo de luz para
iludir pessoas sinceras em busca da verdade, mas ludibriadas em sua devo-
ção religiosa (2Co 11.14). O profeta Oséias reafirma essa mesma verdade
quando adverte que uma imagem pode aparentemente responder a pedidos
feitos a ela, mas, na verdade, equivaleria a se abrir uma porta para o con-
tato com o ocultismo e para os demônios responderem aos pedidos em
lugar do ser representado pelas imagens (Os 4.12).
305
Em defesa da fé
306
C u rs o A po lo gético
uso de imagens por parte dos fiéis? Se um anjo de Deus recusou “apenas”
que João, o apóstolo, se curvasse diante dele em atitude religiosa, será que
ele aceitaria que pessoas criassem supostas imagens dele para culto?
* * *
307
Em defesa da fé
308
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
IMAGEM
309
PROVA – IMAGEM
2. Sobre idolatria, devemos nos lembrar de que a Bíblia faz clara distinção entre:
a) Adoração relativa e ídolos.
b) Ídolos e culto.
c) ídolos e adoração.
d) Ídolos e imagens.
310
6. A manifestação física de Deus no AT é conhecida como:
a) Teofania.
b) Humanização.
c) Personificação.
d) Encarnação.
311
Em defesa da fé
inferno
DEFINIÇÃO
Existem várias expressões bíblicas que foram traduzidas por “inferno” (Lat.
infernus), cada uma possuindo um significado que lhe é próprio. No Antigo
Testamento hebraico, encontramos a palavra sheol, traduzida no grego por
hades. Essas palavras sempre apontam para um lugar de atividade e consciên-
cia e nunca para um lugar de inconsciência ou inatividade (Ez 32.21, 22; Lc
16.19-31), ambas possuindo significado semelhante a “o mundo dos mortos,
mundo inferior” (Sl 16.10 e At 2.27-31), que era o lugar de habitação das almas
de todos os mortos, justos e injustos (Lc 16.19-31) até a ascensão de Cristo
aos céus (Sl 68.18 e Ef 4.8, 9). A palavra geena significa “um lugar de tormen-
to e inutilidade, o lago de fogo”, que é usada para representar a futura punição
dos ímpios que estão no sheol (hades) aguardando o juízo final (Ap 20.14, 15).
Outra palavra, tártaro (“cadeias de escuridão”), também é usada para identi-
ficar um lugar de prisão semelhante ao hades (sheol), mas com referência
somente aos “anjos que se rebelaram contra Deus” (2Pe 2.4; Jd 6).
312
C u rs o A po lo gético
que tanto injustos (Sl 9.17) como justos vão para o “inferno”, que
é simplesmente a sepultura (Jó 14.13; Gn 37.35; Jn 2.1-6; Sl 16.10.
Ver: At 2. 23-27).
313
Em defesa da fé
para não crer que seja: (1) a palavra “parábola” não aparece no texto da
Bíblia para nomear o relato; foi apenas usada por algumas publicadoras
bíblicas para intitular aquela história; (2) não existe em nenhuma parábo-
la a citação de alguém por nome, o que ocorre aqui (Lázaro e Abraão);
(3) se fosse uma parábola, não anularia a doutrina da existência do infer-
no, porque Jesus nunca contou uma parábola de um fato inexistente para
os seus ouvintes. Todas eram histórias possíveis, pois parábola não é mito
(Lc 15.3-32).
A palavra parábola significa, literalmente, “lançar ao lado” (fazer com-
paração), usar uma história corriqueira, comum, para ensinar algo. Em todas
as quase 40 parábolas de Jesus, ele sempre usou não apenas histórias comuns,
mas, em todos os casos, histórias possíveis e reais. Jesus nunca usou uma
história popular fictícia para retratar uma realidade espiritual. Se o relato
do “rico e Lázaro” fosse baseado em um conto popular irreal, Jesus estaria
usando um relato irreal (fictício/falso) para fazer uma comparação irreal
(visto que o inferno para os defensores dessa proposição é irreal)? Por que
essa suposta parábola fugiria completamente do padrão usado por Cristo
em seus ensinos tomando por base uma parábola?
314
C u rs o A po lo gético
Todos os mortos antes da ascensão de Jesus Cristo aos céus iam para
o mundo dos mortos, e somente depois é que o lugar dos justos no sheol
ou hades foi removido, cumprindo assim a profecia bíblica (Sl 68.18; comp.
Ef. 4.7-10). Por isso, é comum lermos em textos bíblicos do AT que ho-
mens justos desejaram ou foram para lá. Por exemplo: Jó (Jó 14.13), Jacó
(Gn 37.35), Jonas (Jn 2.1-6) e Jesus (Sl 16.10), todos foram para o sheol
ou hades. A palavra “inferno” significa “o lugar inferior”, o que está em
harmonia com as palavras sheol ou hades, que se referem também a um
lugar “abaixo” (Pv 15.24). Se lermos com bastante atenção a história do
rico e Lázaro, perceberemos que aquele relato aponta para este lugar, e
não ao céu e inferno, como pensam alguns (Lc 16.19-31). As Escrituras
são claras ao declarar que o “inferno” (sheol/hades) seria um lugar tem-
porário, até o dia do juízo, quando todos os ímpios serão lançados no “lago
315
Em defesa da fé
316
C u rs o A po lo gético
Como Deus pode ser justo e punir todos os pecadores com uma
mesma punição eterna?
317
Em defesa da fé
talhes dessas diferenças punitivas, mas percebemos que existiram por algu-
mas evidências claramente expressas no livro sagrado:
Por que Deus criaria o homem sabendo que muitos iriam para o
inferno?
318
C u rs o A po lo gético
319
Em defesa da fé
fogo) era um lugar preparado para o Diabo e seus anjos (Mt 25.41). O livro
de Apocalipse declara que Satanás será lançado ao lago de fogo mil anos
após o Falso profeta e o Anticristo serem lançados ali, sem, contudo, terem
sido destruídos (Ap 19.20; 20.7-10). Se “o lago de fogo” simboliza destruição
iminente, por que o Anticristo e o Falso profeta não serão destruídos ime-
diatamente quando lançados ali? Se eles não foram destruídos, por que os
outros que ali forem lançados seriam?
Uma das palavras no original grego para se referir ao castigo eterno dos
ímpios é apollumi (Lc 9.24), que significa em outros textos bíblicos “inutili-
dade” (odres estragados – Lc 5.37) e “perdição” (a ovelha perdida – Lc 15.4),
e não “destruição”. Outra é olethros (2Ts 1.9), que significa “inutilidade”,
“ruína” (corpo sendo inútil ao Senhor – 1Co 5.5; vida arruinada pela cobiça
– 1Tm 6.9). Outra é kolasis (Mt 25.46), que significa “castigo” (o castigo de
Jesus – Mc 14.65), “tormento” (tormento pelo medo – 1Jo 4.18), e, por fim,
basanizo (Ap 14.9-11), que significa “tormento consciente” (a aflição interior
de Ló – 2Pe 2.8; o tormento sentido pelo servo do centurião doente – Mt
8.6). Todas estas palavras podem indicar a não destruição. Como já vimos,
além disso, a mesma expressão grega para expressar a eternidade (aioonios)
da vida dos que servem a Deus (Jo 10.28) aparece também para retratar a
duração da punição dos ímpios (Ap 14.10, 11). Se a punição dos ímpios não
fosse eterna, a bem-aventurança dos justos também não o seria.
O “lago de fogo” futuro possui estreita conexão com o “Vale de Hinom”,
que no AT se refere ao lugar onde eram feitos na Antiguidade sacrifícios
humanos vivos (2Cr 28.3; 33.6), indicando ou retratando assim uma punição
de seres conscientes.
320
C u rs o A po lo gético
no juízo de Deus, e que não se julgará a todos de forma igual (Mt 10.14,
15; Lc 10.12-14). Além disso, era de esperar que um Deus justo em seus
juízos não punisse a todos os pecadores com um mesmo grau de punição.
Isso é declarado nas Escrituras, que diferencia o nível de punição sofrida
pelos pecadores perdidos após o juízo do grande trono branco (Lc 12.46-48).
Certamente haverá graus de punição diferenciada no inferno, como foi
mencionado anteriormente, pois só existe razão para haver uma base dife-
renciada de juízo se houver diferença de punição.
321
Em defesa da fé
O texto de Jeremias 7.31 não declara que Deus alguma vez não
desejou punir alguém com “fogo”, mas que os sacrifícios humanos reali-
zados ao Deus pagão Moloque, por Judá, em seu auge de rebelião contra
Deus, não foram ordenados pelo Senhor e não eram, portanto, de sua
vontade (v. 30). No entanto, o próprio Deus enviou fogo do céu para
punir o povo ímpio de Sodoma e Gomorra, demonstrando a possibilida-
de do juízo de Deus ser executado dessa forma (Gn 19.23-28). Se o Senhor
fosse incapaz de punir com “fogo” qualquer transgressor, teríamos de
admitir que Sodoma e Gomorra não foram destruídas dessa forma na
execução de seu juízo?
ASD, assim como ateus, agnósticos e céticos, não acreditam na exis-
tência do inferno, por, segundo eles, ser incompatível com a ideia de um
ser amoroso e justo conviver pacificamente com a existência de um lugar
de maldição e desprezo eterno, segundo o livro Crenças Populares (pp. 179,
180). Em resposta a tal objeção, devemos compreender que Deus continua
tolerando todo incalculável mal universal, não obstante continuar sendo
amoroso e justo. Deus, portanto, já coexiste com o mal, pois se tornou uma
realidade que faz parte da relação das criaturas criadas por Ele (quer sejam
anjos ou humanos). Se ele coexiste hoje com o mal, não poderá fazê-lo por
toda a eternidade? Por que Deus não poderia coexistir com o mal de forma
eternal, limitando-o àqueles que o optaram como estilo legítimo de vida, se
322
C u rs o A po lo gético
* * *
“Os que levam uma vida iníqua podem igualmente ser herdeiros
de salvação, isto é, eles também serão redimidos da morte e do
inferno, um dia. Estes, entretanto, têm que sofrer no inferno os
tormentos dos condenados, até terem pagado o preço de seus
pecados, pois o sangue de Cristo não os lavará. Essa imensa hos-
323
Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
INFERNO
325
PROVA – INFERNO
326
6. Em alguns textos bíblicos, sheol foi traduzido para “sepultura” em português por:
a) Serem sinônimas.
b) Se referirem a extensões de um mesmo plano.
c) Semelhança alegórica.
d) N.R.A.
327
Em defesa da fé
JeovÁ
DEFINIÇÃO
Nome híbrido criado por volta do 6º-9º século d.C., pelos Massoretas (judeus
que criaram o sistema vocálico hebraico), para traduzir o nome impronun-
ciável de Deus, o tetragrama sagrado, YHVH.
328
C u rs o A po lo gético
329
Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
331
Em defesa da fé
tanto para com indivíduos (Is 1.18, 19) como para com uma cidade inteira
(Jn 3.1-3,10; 4.11).
* * *
332
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Em defesa da fé
334
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
JEOVÁ
335
PROVA – JEOVÁ
336
6. Sobre a possível ocorrência do nome “Jeová” entre os 5.686 manuscritos do NT,
sabemos que:
a) Não ocorre em nenhum dos manuscritos.
b) Ocorre em apenas 1.245 manuscritos.
c) Não ocorre nas epístolas pastorais.
d) Ocorre apenas nos Evangelhos.
9. Sobre a pronúncia do nome “Jeová” na revista O Nome Divino que Durará para
Sempre, as Testemunhas de Jeová admitem que:
a) Não se sabe a correta pronúncia do nome sagrado.
b) O nome sagrado não existe.
c) Somente eles conhecem o nome sagrado.
d) N.R.A.
10. Sobre o suposto uso da palavra “Jeová” nas duas traduções bíblicas do NT gre-
go das Testemunhas de Jeová, sabemos que:
a) Somente a The Kingdom Interlinear Translations of the Greek Scriptures a
menciona.
b) Somente a The Emphatic Diaglott a menciona.
c) Nenhuma das versões a menciona.
d) As duas versões a menciona.
337
Em defesa da fé
JeSuS criSto
DEFINIÇÃO
Jesus Cristo é a encarnação do Deus vivo (Jo 1.1, 14) prometido desde o
período da queda de Adão ainda no Éden (Gn 3.15), sendo o seu nascimen-
to (Mq 5.2), ministério (Is 40.5-9), morte (Is 53.7-11) e ressurreição (Sl
16.10) claramente profetizados séculos antes do seu nascimento. Para com-
provar a sua divindade, Ele fez uso de duas prerrogativas que só Deus
possui: receber adoração tanto de homens (Jo 9.35-38) como de anjos (Hb
1.6), e até mesmo perdoar pecados (Mc 2.5-11).
Jesus Cristo foi profetizado por Daniel, o profeta, como sendo o Messias
que viria para iniciar a restauração da nação de Israel, em um período pre-
viamente estabelecido por Deus (Dn 9.25-26).
Jesus Cristo não era divino; ele foi apenas o maior profeta de Deus
que já existiu.
338
C u rs o A po lo gético
ro profeta de Deus jamais poderia aprovar. Jesus não pode ter sido apenas
o maior profeta de Deus, pois Ele afirmou claramente sua divindade, fa-
zendo uso de direitos e prerrogativas exclusivas de Deus: aceitou adoração
(Mt 28.17; Jo 9.37, 38 comp. Êx 20.4, 5), perdoou pecados (Mc 2.5 comp.
Is 43.25) e soube o que estava nos corações humanos (Mc 2.6-8 ver: Jr
17.10). Além disso, foi chamado de Deus, por seu apóstolo, e não censurou
quem o considerou assim (Jo 20.28, 29). Como alguém que foi apenas o
maior profeta de Deus dentro de uma cultura extremamente monoteísta
(que crê na existência de um único Deus) poderia ensinar e admitir tais
declarações? Dizer que Jesus veio transmitir apenas a mensagem de Deus
e não acreditar em sua divindade equivale a afirmar ser Ele um grande
mensageiro de Deus que veio transmitir mensagens falsas. Seria isto de
alguma forma lógico? Ou acreditamos na divindade de Jesus ou então de-
vemos negar a mensagem ensinada por Ele, a qual corrobora sua divindade.
339
Em defesa da fé
Jesus Cristo foi um grande líder que veio nos ensinar apenas regras
morais e uma ética elevadíssima. Ele não poderia ser Deus.
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dade (Mc 10.45). O próprio Alcorão afirma que Maria concebeu um filho
por ação milagrosa de Deus (Surata 19.20, 21), e essa ideia é ensinada
também na Bíblia quando menciona a ação do Espírito Santo no nascimen-
to de Jesus Cristo (Lc 1.30-35). Se todo filho possui um Pai, e Jesus nasceu
como um filho, quem é o seu pai? Se Ele não teve um pai humano, como
o próprio livro sagrado muçulmano confirma, seria impróprio afirmar ser
Deus seu pai? Quem então foi o pai de Jesus, senão Deus?
Jesus Cristo não existiu como figura histórica real, mas foi apenas
um mito criado no fim do 1º século.
341
Em defesa da fé
cultura judaica depois da Bíblia, em pelo menos duas ocasiões cita Jesus:
“Tiago, irmão de Jesus chamado Cristo” [...]“[E] Nesse mesmo tempo
apareceu Jesus, que era um homem sábio [...] os mais ilustres de nossa
nação acusaram-no perante Pilatos e ele fê-lo crucificar” (JOSEFO, 1991,
vol. 2, p. 156).
Suetônio, que era cronista da casa imperial romana, comentando sobre
alguns distúrbios ocorridos entre judeus, o que ocasionou a expulsão deles
de Roma, declarou: “Ele [Claudio] expulsou de Roma todos os judeus, que
continuamente estavam criando distúrbios sob a instigação de Chrestus”
(MCDOWELL, 1995, p. 59).
Apesar dos dois historiadores romanos (Tácito e Suetônio) terem es-
crito tais informações acerca de Jesus Cristo no início do 2º século, eles
viveram no 1º século e, portanto, mais próximo da ocorrência dos fatos,
narrando-os anos depois. E também Flávio Josefo, que escreveu sua obra
ainda no 1º século sobre a história dos hebreus e suas guerras judaicas.
Temos, além destas importantes informações históricas, citações do
Talmude babilônico (compilado no período Tanaítico [70-200 d.C.]), onde
se declara:
342
C u rs o A po lo gético
de Cristo, pois um mito como este levaria mais de cem anos para começar
a ser desenvolvido. Todos os mitos criados acerca da vida de Buda, Maomé,
Confúcio e do próprio Cristo só surgiram um ou mais séculos depois da sua
morte, não sendo essa a forma de retratar a Cristo pretendido pelos evan-
gelhos canônicos (Mateus, Marcos, Lucas e João).
Outros escritores não cristãos citaram Jesus Cristo em suas obras (o
imperador Adriano em sua carta a Minucius Fundanus; o satirista grego
Paulo de Samosata; o filósofo estoico Mara Bar-Serapion etc.). Afirmar não
haver uma única prova da historicidade de Jesus é fechar os olhos às evi-
dências históricas esmagadoras que afirmam o contrário.
Essa afirmação, apesar de não ser nova, tem se tornado mais popular
a partir do filme “Zeitgeist”, que ataca a historicidade da religião cristã.
Declarações do filme sobre o cristianismo têm sido aceitas popularmente,
assim como as declarações do livro de Dan Brown (O Código Da Vinci) o
foram, porque a vasta maioria das pessoas nada conhece sobre as histórias
pagãs e cristãs, não possuindo, assim, capacidade para avaliar as afirmações.
Várias afirmações do documentário são falsas. Vejamos as nove maiores
falácias mencionadas no filme:
343
Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
gerado pela criação, o que seria um absurdo. Então, tal expressão só pode-
ria apontar para o fato de Jesus ser “o mais proeminente” de tudo o que
existe de sua própria criação.
O fato de Jesus não saber o dia da sua vinda, de acordo com o texto
de Mateus 24, não anula em nada a sua divindade, pois entendemos que
347
Em defesa da fé
em sua encarnação ele deixou a glória dos céus e apenas “limitou” o uso de
suas prerrogativas divinas, sem anulá-la (Fl 2.5-7). Jesus é retratado na
Bíblia como Deus, pois fez uso de duas prerrogativas exclusivamente divinas:
perdoar pecados (Mc 2.5 comp. Is 43.25) e receber adoração (Ap 5.13, 14;
Jo 9.38; Mt 28.9 comp. Êx 20.4, 5). Uma das razões da limitação do uso de
seu potencial divino é que ele, mesmo sendo divino, não possuía, naquele
momento, “glória divina”. Era o servo sofredor (Is 52.13-15), que compar-
tilhou, no passado, da mesma glória do Pai, e, ao se aproximar da morte,
reivindicou-a para si (Is 42.8, 48.11 comp. Jo 17.4, 5).
O fato de Jesus não saber o dia da sua vinda durante a sua encarnação,
antes de sua glorificação como o “Filho Unigênito do Pai”, não implica que
não o saiba hoje, após a sua glorificação e elevação à perfeição espiritual, sem
as limitações físicas de outrora, pois todo o poder lhe foi dado no céu e na
terra (Mt 28.18), sendo Ele, portanto, a “sabedoria de Deus” (1Co 1.24).
Poderia aquele que é a “sabedoria de Deus” não ter conhecimento atualmen-
te pleno acerca de sua própria vinda? Outro fato que não deve ser ignorado
com relação ao entendimento de Mt 24.36 é que o texto provavelmente,
apesar de ser uma variante textual, se encontra nos textos alexandrinos e
ocidentais (mais antigos), mas não nos textos mais recentes de Mateus, inclu-
sive o bizantino (OMANSON, p. 43, 2010). Isso sugeriria uma mudança in-
tencional do copista por questões de dificuldade de harmonização do texto,
o que não poderíamos defender, pois não precisamos usar o recurso de inva-
lidação do texto quando encontramos dificuldades em harmonizá-lo.
348
C u rs o A po lo gético
verdade eram enganadores e Anticristos (2Jo 7). Teria João, que conviveu com
Jesus por tanto tempo, se enganado acerca da humanidade do seu mestre?
Esta tentativa de negar a humanidade de Jesus surgiu ainda no 1º sé-
culo com o surgimento do “gnosticismo”, que negava a completa humanidade
de Jesus por crer que toda matéria era má, e, consequentemente, um ser
como Jesus de Nazaré, segundo eles, não poderia ser plenamente humano.
Não. Jesus nunca declarou ser o Deus-Pai. Ele mesmo afirmou que Ele
e o Pai eram pessoas distintas (Jo 8.16-18), orou ao Pai indicando tratar-se
de outra pessoa (Mt 6.9; Jo 17.1-3), e foi visto por ocasião do seu batismo
nas águas enquanto o seu Pai falava do Céu (Mt 3.16, 17). Entretanto, as
Escrituras Sagradas afirmam que Ele possuía a mesma divindade pertencen-
te ao Pai (Jo 8.58 comp. Êx 3.14), porém ambos não eram a mesma pessoa.
Portanto, por que a Bíblia declara que Deus não divide a glória Dele
com ninguém (Is 42.8; 48.11) e afirma que Jesus compartilha da mesma
glória com o Pai (Jo 17.5)? Porque ambos constituem um único Deus, mes-
mo não sendo uma única pessoa (Jo 10.30-37).
349
Em defesa da fé
O nome Jesus não pode ser traduzido por “deus-cavalo”, por este não
ser hebraico, mas, sim, grego, e em grego cavalo é hippos e não sus. O fato
de não vermos a transliteração do nome de Jesus do hebraico para o grego
em nenhum texto do NT deve ser suficiente para acreditarmos que os pri-
meiros escritores do cristianismo não estavam preocupados com o uso da
escrita hebraica do nome do Senhor. O texto mais usado nas citações do NT
é a LXX, que é a primeira versão grega do AT hebraico (10% dos textos do
NT são citações do AT), e não o texto massorético, ou qualquer outro texto
hebraico. A LXX (Septuaginta) traduziu o equivalente ao nome hebraico de
350
C u rs o A po lo gético
351
Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
5. O Messias seria sepultado por um rico (Is 53.9); Jesus foi sepulta-
do por um rico chamado José de Arimatéia (Mt 27.57-60).
6. O Messias seria crucificado (Sl 22.16); Jesus morreu em uma cruz
(Mt 27.33-38).
7. O Messias teria suas vestes repartidas entre os malfeitores (Sl 22.18);
Jesus teve as suas vestes repartidas entre os malfeitores (Mt 27.35).
8. O Messias proclamaria a sua mensagem também entre os não judeus
(Is 42.1); Jesus pregou entre os gentios (Mt 15.21, 22, 28).
353
Em defesa da fé
Sim. A Bíblia confirma Jesus como uma pessoa distinta do Pai (Jo 8.17,
18) e revela ambos, juntamente com o Espírito Santo, como o único Deus.
Isaías 43.10 afirma existir somente um único Deus, YHVH (“Jeová”). No
entanto, a Bíblia declara que o Pai é Deus (Jo 17.3), Jesus é Deus (Tt 2.13)
e o Espírito Santo é Deus (Atos 5.3, 4). Também, muitos dos textos usados
no AT para ressaltar atributos de YHVH (“Jeová”) são usados por escritores
do NT para designar os atributos de Jesus. Observe:
1. “Jeová” é o “Eu sou” (Êx 3.13, 14), e Jesus é o “Eu sou” (Jo 8.58).
2. Jeová é o “Senhor dos senhores” (Dt 10.17), e Jesus é o “Senhor
dos senhores” (Ap 19.11-13, 16).
3. Jeová é o “único salvador” (Is 43.11), e Jesus é o “único salvador”
(At 4.12).
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C u rs o A po lo gético
Por que a Bíblia não diz onde viveu Jesus dos doze aos trinta
anos?
A Bíblia menciona onde viveu Jesus dos doze aos trinta anos de uma
forma breve, por não tratar desse período o mais importante para a fé cris-
tã, que está alicerçada sobre os ensinos de Jesus, e que vê no seu ministério
a parte central da vida do Cristo. Jesus, quando iniciou o seu ministério por
volta de trinta anos, foi pregar em Nazaré, onde fora criado, e onde fre-
quentara uma sinagoga como era o seu costume (Lc 4.16). Se o texto de-
clara que Ele foi criado em Nazaré é porque esteve lá durante a sua infân-
cia e adolescência, frequentando as sinagogas, como era do costume de
qualquer judeu praticante. Além disso, as pessoas de Nazaré conheciam
tanto a sua profissão como os seus irmãos, irmãs e mãe, o que só poderia
ocorrer se Ele já fosse bastante conhecido pelos habitantes da região onde
crescera (Mc 6.1-4).
Os essênios eram uma das três principais seitas judaicas (as outras duas
são os fariseus e os saduceus) surgidas durante o chamado período intertes-
tamentário (Os chamados “400 anos de silêncio” entre o AT e o NT). Após
a chamada revolta dos macabeus (164/165 a.C.), os irmãos Judas e Jonathan
usurparam o sumo sacerdócio judaico, criando uma certa animosidade com
alguns judeus mais conservadores que denunciaram tal prática e resolveram
se isolar do restante da comunidade de forma monástica.
Os essênios eram conhecidos nos tempos modernos somente pelas ci-
tações do historiador judeu, Flávio Josefo, do filósofo judeu, Filo de Alexan-
dria, e o do naturalista romano Plínio, o velho. Mas, a partir das descobertas
feitas em 1947 em uma região próxima ao Mar Morto, onde foi encontrada
uma biblioteca supostamente essênia (os famosos manuscritos do Mar Mor-
to), passou-se a conhecer um pouco mais acerca dessa comunidade.
355
Em defesa da fé
* As características acima citadas com relação aos essênios são baseadas tanto nas caracte-
rísticas desse grupo mencionado por Flávio Josefo e Plínio, o velho, como no Documen-
to Damasco, que pertencia à comunidade de Qumram, que ainda tem sido alvo de inten-
sos debates entre os eruditos sobre a real identificação do grupo ali residente, se era ou
não de essênios. Para se evitar uma suposta rotulação do grupo que escreveu os Manus-
critos do Mar Morto, hoje o grupo tem sido apenas chamado de comunidade “Yahad”
(união/unidade), como se identificam em alguns de seus escritos.
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C u rs o A po lo gético
211, 294). Em resumo, o ponto de vista dos autores repousa sobre uma fi-
losofia particular, e não sobre evidências sérias, como fruto de pesquisa.
357
Em defesa da fé
* * *
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C u rs o A po lo gético
dentre os mortos (Ap 1.5; 1Co 15.20-23). Além disso, Paulo, o apóstolo,
afirma que Jesus foi o primeiro da ressurreição dos mortos, contradizendo
completamente essa tese adventista (At 26.23). Segundo, ela identifica Jesus
como Miguel no episódio da disputa do corpo de Moisés. A Bíblia declara
que Jesus foi feito por pouco tempo menor do que os anjos de Deus, pois
estava na condição humana de servo (Hb 2.9). Se Jesus, em sua condição
celestial, anteriormente à encarnação, estava acima de sua condição huma-
na posterior como servo (Fp 2.5-8), por que Ele não repreendeu a Satanás
como Miguel (Jd 9), quando o fez como Jesus (Mt 4.10, 11)?
Outra terrível heresia ensinada pela IASD é que Jesus Cristo teve
natureza pecaminosa enquanto humano entre nós: “Em sua humanidade,
Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída [...] De sua parte
humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo filho de Adão – uma
natureza pecaminosa” (Estudos Bíblicos, pp. 140, 141). O livro, Em Busca
de Identidade, publicado pelos Adventistas do Sétimo Dia, afirma com re-
lação à opinião de Ellen G. White (EGW) sobre esse assunto: “Não podemos,
portanto, ter a mínima dúvida de que Ellen White concordava com a ideia
dos reformadores de 1888 de que Cristo aceitou a natureza humana caída
na encarnação” (p. 123, 2005).
Em que texto da Bíblia se afirma Jesus possuindo natureza pecamino-
sa? Se “natureza” é algo inerente (inato, comum) a um ser, como Jesus
poderia possuir natureza pecaminosa se Ele nunca pecou (Hb 4.15)?
O fato de a Bíblia afirmar que Jesus era humano (Jo 1.14) não deve
ser compreendido como se Ele tivesse herdado todas as mazelas inerentes
à natureza humana. Assim como Adão sempre foi humano e não era peca-
dor por certo período de tempo antes de sua desobediência e consequen-
temente a queda, pois humanidade não é sinônimo de “pecaminosidade”.
Jesus viveu durante toda a sua vida sem ser participante do pecado e de
suas consequências (1Pe 2.22, 23).
O dilema da IASD é: ou nega a afirmação de que Jesus possuía “natu-
reza pecaminosa”, reconhecendo-a como falsa, ou reconhece Jesus como
pecador, pois se ele possuía “natureza pecaminosa”, tinha que ser um pe-
cado. Alguém pode ter natureza pecaminosa e não ser pecador?
359
Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
mento de sofrimento (Is 52.14; 53.1-5) como de glória (Is 52.13-15; 53.12).
Atribuir partes da profecia de Isaías que tratam do sofrimento do Messias
ao próprio profeta, ou a nação de Israel, para não acreditar que as referên-
cias feitas são ao sofrimento que o Messias teria de passar não resolve o
problema, pois o texto deixa claro que o Messias citado em todos esses
textos não pecaria (Is 53.9), o que não se pode afirmar nem da Nação de
Israel (Is 1.2-9), nem de Isaías, o profeta (Is 6.5; 59.12).
Muitos judeus acreditam que surgirão dois Messias, o Ben Yossef,
ou o filho de José, da tribo de Efraim, que sofrerá antes da vinda do
Messias Ben David, o filho de Davi, da tribo de Judá, que reinará sobre
Israel em sua plenitude, como declara o livro, Mashiach: o Princípio de
Mashiach e da Era Messiânica Segundo a Lei Judaica e sua Tradição (p.
91). Essa interpretação foi criada para resolver a aparente contradição
entre um período de grande plenitude que virá, de acordo com o juda-
ísmo, na era messiânica, e a figura de um Messias sofredor, e só surgiu a
partir do Talmude babilônico (redigido em dois períodos: Tanaítico [70-
200 d.C.] e Amoraico [200-500 d.C.). Poderiam os judeus citar algum
rabino anterior ao período Tanaítico (70-200 d.C.) que apontasse para a
interpretação de alguns textos dos profetas como se referindo a dois
Messias? Não poderíamos acreditar que esta interpretação foi desenvol-
vida para resolver um problema criado pelos próprios judeus ao rejeitarem
Jesus como o Messias que veio cumprir a primeira parte de sua missão
mencionada pelos profetas?
* * *
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
* * *
363
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
JESUS CRISTO
1. Por que Jesus deve ser considerado mais que apenas um gran-
de profeta?
8. Qual texto bíblico indica o local onde Cristo teria passado sua
infância?
9. Cite um bom motivo por que Cristo não poderia ter cedido à
tentação de Satanás?
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PROVA – JESUS CRISTO
365
6. Sobre o texto de Provérbio 8.22, a palavra hebraica qanah significa:
a) Criar do nada.
b) Criar a partir de algo já existente.
c) Produzir.
d) Adquirir.
9. Sobre a relação de natureza existente entre o Pai celestial e seu filho Jesus
Cristo, podemos afirmar que:
a) Ambos são pessoas distintas, apesar de possuírem uma mesma divindade.
b) Ambos são a mesma pessoa, e, portanto, possuidores de uma mesma divindade.
c) Ambos criaram o mundo visível.
d) Ambos estão unidos no propósito de salvar a humanidade arrependida.
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C u rs o A po lo gético
lei
DEFINIÇÃO
367
Em defesa da fé
lei do Senhor, não fazendo distinção alguma entre os termos (Ne 8.1, 8, 14).
O evangelista Marcos cita o quinto mandamento do Decálogo (Dez Manda-
mentos) fazendo referência a Moisés (Mc 7.10), e Lucas menciona o manda-
mento da consagração do primogênito, chamando-o de lei do Senhor, mesmo
que não se referisse ao Decálogo (Lc 2.23 – comp. Êx 13.2, 12), assim como
o mandamento do sacrifício de animais (Lc 2.23,24 – comp. Lv 12.6-8).
Outro aspecto problemático dessa interpretação é que não podemos
dividir todos os 613 mandamentos do Pentateuco em apenas duas categorias
(moral/cerimonial). Existem mandamentos de cunho moral além do Decá-
logo (Lv 18.22, 23). Assim como existem mandamentos em todo o Penta-
teuco de cunho moral (Êx 20. 17), cerimonial (Lv 16.11-14), dietético (Dt
14.8), civil (Dt 24.5) e de higiene (Dt 23.13, 14).
Se tentássemos dividir todos os 613 mandamentos do Pentateuco em
apenas duas categorias, seria impossível. O mais coerente a partir do texto
bíblico seria admitirmos a existência de uma única lei (chamada de lei de
Deus [por ter origem divina], e lei de Moisés [por ter sido Moisés o media-
dor]). A lei é apenas uma, mas possui mandamentos de categoria diferen-
ciada (moral/cerimonial/dietético/civil/de higiene).
Portanto, não existe nenhuma base bíblica para dois sistemas de Lei,
um permanente e outro transitório. A lei era um todo.
368
C u rs o A po lo gético
Não. Quando Jesus Cristo foi interrogado acerca da parte mais im-
portante da lei, Ele citou dois mandamentos fora do Decálogo (Mt 22.35-
40), a saber: amar a Deus sobre todas as coisas (Dt 6.5) e amar ao próximo
como a si mesmo (Lv 19.18). Algumas pessoas afirmam que Jesus apenas
estava fazendo um resumo do Decálogo quando fez tal afirmação. Amar a
Deus seria cumprir os mandamentos relacionados a Ele no Decálogo, e
amar ao próximo seria cumprir os mandamentos relacionados ao homem
no mesmo mandamento. Segundo esta ótica, Ele estaria dividindo o De-
cálogo em dois propósitos ou finalidades. Mas por que não poderíamos crer
que as palavras de Jesus se relacionam a todos os mandamentos ordenados
por Deus no AT, e não somente ao Decálogo, se todos os mandamentos
encontrados na Bíblia possuem o mesmo caráter, ou são obedecidos para
369
Em defesa da fé
370
C u rs o A po lo gético
“Salve, grande deus, Senhor das duas verdades. Eu vim a ti, meu
Senhor, para que eu possa ver a tua beleza. Te conheço, eu sei o
teu nome, eu sei os nomes dos 42 deuses que estão contigo nes-
te amplo salão das duas verdades... Eis que eu me achegarei a ti.
Eu trouxe a [minha] verdade diante de ti; eu tenho aniquilado o
pecado por ti. Não pequei contra ninguém. Eu não tenho maltra-
tado pessoas. Eu não pratiquei o mal no lugar da justiça... Eu não
tenho insultado a [qualquer] deus. Eu não coloquei mãos de
violência sobre um órfão. Eu não fiz o que [qualquer] deus abo-
mina... Eu não matei, eu não tenho levado ninguém para um
assassino. Eu não causei sofrimento de ninguém... Eu não pratiquei
sexo ilícito; não fui desonesto. Eu não aumentei nem diminuiu a
medida, eu não retrai minha mão [das obrigações], eu não invadi
os campos [alheios]. Eu nunca adicionei [nenhum] peso à balan-
ça, eu não adulterei o fio de prumo da balança. Não retirei o
leite da boca de uma criança, eu não tirei o gado miúdo de sua
pastagem... Eu não parei [o fluxo de] água em suas estações, eu
não construí uma barragem contra a água que fluía. Eu não apa-
guei o fogo em seu [próprio] tempo... Eu não mantive o gado
longe da propriedade de Deus. Eu não impedi [qualquer] deus
em suas procissões” (Cap. 125).
371
Em defesa da fé
372
C u rs o A po lo gético
obedecer, mas não porque fazem parte do Decálogo, e sim por serem orde-
nados no NT, na Nova Aliança em Cristo. Por exemplo, não adorar imagens
de escultura (1Jo 5.21), honrar aos pais (Ef 6.1), não adulterar (Hb 13.4),
não dizer falso testemunho (Cl 3.9), entre outros. O mandamento ordenado
ao cristão seguir é o amor, que é o cumprimento da lei (Rm 13.8, 10). Esta-
mos atualmente sob as ordenanças do “Novo Testamento”, ou “Novo Pacto”,
sancionado com a morte do testador, Jesus Cristo (Hb 9.14-17).
373
Em defesa da fé
A lei foi dada a Abraão antes mesmo de ser dada à nação de Is-
rael, pois a Bíblia declara que Abraão guardou as “leis”, “estatutos”
e “preceitos” do Senhor (Gn 26.5).
Não existem provas bíblicas de que a lei dada a Moisés tenha sido de
alguma forma dada a Abraão séculos antes. As “leis”, os “estatutos” e os
“preceitos” que Abraão seguiu não eram os dez mandamentos, mas, sim, as
ordenanças que o Senhor Deus havia dado a ele desde o início: sair de sua
terra (Gn 12.1), guardar a circuncisão (Gn 17.9-11), sacrificar o seu único
filho (Gn 22.2) e lançar fora Hagar com o seu filho, Ismael (Gn 21.12). Tais
expressões aparecem na Bíblia nem sempre como sinônimo de Decálogo
(Êx 21.1; Dn 9.10). Assim, as Escrituras não afirmam que a lei foi restau-
rada, mas, sim, dada a Moisés no Sinai (Dt 5.1-3). Mesmo o livro de Jó, que
é considerado o livro mais antigo da Bíblia, não faz uma única referência à
guarda obrigatória da “Lei” ou “Dez Mandamentos”.
374
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
LEI
5. Abraão conhecia a lei que foi dada aos filhos de Israel séculos
depois de sua morte? Explique.
375
PROVA – LEI
3. Sobre o Decálogo ser a única parte da lei cujos mandamentos são estritamente
morais, podemos dizer que:
a) É um fato inegável.
b) É um mito improvável à luz das Escrituras.
c) É uma construção teológica puramente adventista.
d) Não existem mandamentos morais na Bíblia.
376
6. Sobre os mandamentos mais importantes da lei de Deus, entendemos que:
a) Fazem parte do Decálogo.
b) Fazem parte dos mandamentos cerimoniais.
c) Não fazem parte do Decálogo.
d) Não existem mandamentos mais importantes, pois todos são de igual importância.
377
Em defesa da fé
MalDiÇÃo HereDitÁria
DEFINIÇÃO
378
C u rs o A po lo gético
379
Em defesa da fé
O texto de Provérbios 26.2 não afirma que alguém com certa autori-
dade sobre a vida de outrem tenha a autoridade para amaldiçoá-lo ou ben-
dizê-lo, mas, sim, que a maldição se cumpre dependendo da fonte por trás
dela, e o quanto a pessoa que foi amaldiçoada está desamparada da proteção
do Eterno. Podemos ver isto no exemplo da nação de Israel que não pôde
ser amaldiçoada, por Deus não permitir declarar tal coisa contra a sua nação
(Nm 23.23). Se alguém está em Cristo, não existe nenhuma pessoa com
autoridade para lançar sobre o salvo qualquer tipo de maldição, pois seria
uma “maldição sem causa”. Quem está em Cristo é uma nova criação re-
conciliada com Deus (2Co 5.17, 18).
380
C u rs o A po lo gético
381
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
MALDIÇÃO HEREDITÁRIA
1. Qual texto bíblico nega a ideia de que um salvo possa ser alvo
das maldições divinas?
382
PROVA – MALDIÇÃO HEREDITÁRIA
383
6. Sobre os possíveis nomes próprios carregados de maldição, as Escrituras:
a) De fato, indicam essa ideia.
b) Apresentam essa doutrina somente no AT.
c) Apresentam essa doutrina somente no NT.
d) Não indicam em nenhum texto essa ideia.
8. Segundo Pv 26.2:
a) Existem maldições familiares.
b) Existem maldições dependendo da fonte por trás de tais maldições.
c) Os pais têm autoridade de amaldiçoarem os filhos.
d) Nenhum tipo de maldição pode se cumprir.
384
C u rs o A po lo gético
Morte
DEFINIÇÃO
385
Em defesa da fé
386
C u rs o A po lo gético
No princípio, por tudo criado por Deus ser muito bom (Gn 1.26-31),
seu desejo para os seres criados era que usufruíssem de um estado de ale-
gria permanente, longe da maldição da morte que afetou a raça humana
por ocasião da queda de Adão e Eva. Por ocasião da desobediência de Adão
e Eva, toda a natureza foi consequentemente atingida por ser o meio onde
o homem vive e atua (Gn 3.17, 18; Rm 8.20-22). Deus não criou o ser hu-
mano para o sofrimento, mas ele se envolveu em muitos conflitos (Ec 7.29),
por isso sempre um sentimento de inconformidade acompanha o ser hu-
mano ao presenciar a morte de um ente falecido.
Como Adão era o representante legal da raça humana, as decisões
tomadas por ele poderiam produzir bênçãos ou maldições para a raça re-
presentada por ele naquela ocasião. Assim, a morte passou a ser uma con-
sequência “natural” para toda a humanidade (Gn 3.19). Somente por inter-
médio de Cristo poderemos vencer a maldição da morte com a ressurreição
prometida por Ele (Jo 11.25, 26) ou a transformação de nossa natureza
humana frágil por ocasião do arrebatamento dos vivos (1Co 15.51-55), pois
um dia a morte será extinta das relações humanas e totalmente vencida pelo
poder do Senhor (1Co 15.22-26).
Para mais detalhes sobre esta questão, leia o tópico Adão e Eva:
Supondo que Adão e Eva existiram, como eu poderia pagar pelos
pecados cometidos por eles? Não seria isso injusto?
387
Em defesa da fé
A morte como uma experiência que faz parte de nossa existência físi-
ca é um fato inegavelmente determinado por Deus como penalidade pelo
pecado (Gn 3.19). Mas isso apenas se refere à morte como um estado al-
cançado por todos os seres humanos de forma universal, e não a experiên-
cia de morte particularmente sofrida por cada um de nós (referentes ao
tipo [forma] e tempo [período]). Quando falamos precisamente do “dia da
nossa morte”, não estamos mais mencionando a morte como um fenômeno
universal estabelecido por Deus, mas, sim, de um dia supostamente pre-
determinado por Deus para que a sua “lei” universal ocorra na particula-
ridade de minha experiência humana. E isso é negado na Bíblia. Pois eu
posso até mesmo antecipar a minha própria morte, de acordo com as Es-
crituras (Ec 7.17)!
Se acreditarmos que o dia de nossa morte está predeterminado por
Deus para que ocorra, então teremos que acreditar também que TODO
evento (não se pode falar de morte sem as suas causas) que justificará a
morte do indivíduo também foi pré-ordenado por Deus, o que criaria um
grave problema moral a ser solucionado. Poderia Deus estar por trás de um
latrocínio? Um estupro seguido de morte? Um homicídio friamente plane-
jado? Um suicídio? Obviamente não, pois, se Ele condena todas essas
práticas pecaminosas, não induziria indivíduos a cometerem-nas. Deus não
induz ninguém ao pecado (Tg 1.13-15).
O fato de Deus saber de antemão o que ocorrerá em nossas vidas,
inclusive o dia de nossa morte, não pode ser usado para responsabilizá-lo
por cada morte em particular. Ele sabe o que ocorrerá, mas não planeja
todos os eventos que virão (Lc 13.1-5)!
Apenas casos particulares de determinação da morte de pessoas ou
mesmo de nações são conhecidas na Bíblia (Gn 38.7; 1Sm 25.38; Gn 19.24),
mas também encontramos espaço para a ação humana com relação à pos-
sível mudança de nosso “destino” (Jr 18.7- 12).
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C u rs o A po lo gético
389
Em defesa da fé
visto por ocasião dos EQMs possui uma estreita influência da fé e da cul-
tura dos pacientes, e não com uma experiência uniforme e universal.
A Bíblia afirma ser Satanás possuidor de algum “poder sobre a morte”
(Hb 2.14). A expressão que aparece no texto bíblico para demonstrar este
poder é Krátos, que se refere em outros textos ao poder para exercer ma-
ravilhas, ou mesmo possuir domínio (Lc 1.51; Ef 6.10; 1Tm 6.16), e pode-
ríamos entender que ele poderia produzir esse tipo de experiência em
algumas pessoas por ocasião da suposta aproximação de sua morte. Isso
pode explicar o porquê da semelhança entre os EQMs e as EECs (expe-
riências extracorpóreas) experimentadas em alguns grupos ocultistas, que
produzem a indução de tal experiência, pondo muitas pessoas em contato
com supostos “seres de luz” apresentados pela Bíblia como espíritos de-
moníacos (2Co 11.14).
Satanás procura imitar muitas obras de Deus para produzir confusão
nas pessoas que deparam com alguns mistérios que envolvem o mundo
espiritual ao nosso redor, como fez diante do Faraó do Egito (Êx 7.10, 11)
e faz com os falsos profetas antes do vindouro juízo de Deus sobre eles
(Mt 7.21-23).
Poderíamos ver assim tanto o EQM como a EEC como uma imitação,
em alguns casos, de arrebatamento em espírito que Deus concedeu a alguns
de seus servos em certas circunstâncias, como relatado na Bíblia (pois nem
todas as experiências “fora do corpo” eram de caráter ocultista), sendo
estas experiências produzidas por permissão de Deus sobre a vida daque-
les que lhe pertenciam, como os apóstolos de Cristo, por exemplo (2Co
12.2-4; Ap 1.10).
Uma das maiores evidências da influência ocultista dos EQMs é a
aceitação que as pessoas passam a ter do espiritismo, telepatia e reencarna-
ção depois de tais experiências, sendo todas estas práticas e crenças proibi-
das ou não ensinadas pelas Escrituras Sagradas (Dt 18.10-14). Talvez alguns
estudos de EQM possam nos auxiliar no futuro a uma compreensão mais
ampla sobre a imortalidade da alma, mas não podemos julgar todas as ex-
390
C u rs o A po lo gético
* * *
391
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
MORTE
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PROVA – MORTE
1. Segundo Paulo, o apóstolo, aqueles que estão em Cristo, após a morte, encon-
tram-se:
a) Em um estado de sono, aguardando a ressurreição.
b) Em um estado de juízo.
c) Em um estado de teste.
d) Em um estado de bem-aventurança.
393
6. A desobediência de Adão gerou nossa morte porque:
a) Ninguém consegue entender os caminhos de Deus.
b) Ele era o nosso representante legal.
c) Ele acabou transgredindo a voz do Senhor.
d) N.R.A.
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C u rs o A po lo gético
novo naSciMento
DEFINIÇÃO
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
“Nascer da água” significa passar pelo batismo nas águas (Jo 3.5)?
397
Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
NOVO NASCIMENTO
399
PROVA – NOVO NASCIMENTO
1. O ato regenerativo de Deus que começa a moldar o seu caráter santo em nós
é conhecido como:
a) Santificação.
b) Novo nascimento.
c) Arrependimento.
d) Fé.
400
6. A relação do Espírito Santo com aqueles que nasceram de novo, regenerando-os,
faz com que ele possa:
a) Salvá-los da perdição eterna.
b) Perdoá-los dos seus pecados.
c) Guiá-los e selá-los para a salvação.
d) Estão corretas as respostas b e c.
10. Uma genuína relação com Deus por meio da fé deve gerar:
a) Comoção profunda.
b) Mudanças profundas em nosso comportamento.
c) Sentimento de devoção.
d) N.R.A.
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Em defesa da fé
oraÇÃo
DEFINIÇÃO
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C u rs o A po lo gético
403
Em defesa da fé
Se Jesus proibiu as orações repetitivas (Mt 6.7, 8), por que ele
ensinou a oração do Pai-Nosso (Mt 6.9-13)?
Quando Jesus Cristo ensinou aos seus discípulos como deveriam orar,
ele estava lhes ensinando, entre outras coisas, a não ter a mesma atitude
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C u rs o A po lo gético
vazia e hipócrita que muitos líderes religiosos em seus dias possuíam ao orar
(Mt 6.5-8). A palavra grega battalogeo (“vãs repetições” – v. 7) é usada so-
mente aqui para retratar este tipo de atitude ao orar e não significa apenas
o ato de repetir palavras, mas repeti-las de forma vazia de significado, ou
seja, mecanicamente. A oração do Pai-Nosso possui elementos a serem
seguidos ao orarmos: [1] santificação do nome de Deus, [2] desejo de ver
implantado o reino de Deus em sua totalidade, [3] o reconhecimento da
soberania de Deus sobre tudo, inclusive sobre nossas vidas, [4] o desejo de
ter o alimento cotidiano, [5] o desejo de alcançar o perdão de Deus e de
perdoar ao próximo e [6] a busca do Senhor como refúgio diante das ten-
tações. Poderíamos explorar esses elementos como fontes para nossas orações,
sem necessariamente repeti-las de forma mecanizada. Também poderíamos,
igualmente, admitir o uso destas palavras em nossas orações, desde que
meditemos em cada palavra dita, para que não sejam faladas de forma vazia,
como Jesus condenou.
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Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ORAÇÃO
4. Cite três razões pelas quais Deus pode não responder as nossas
orações.
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PROVA – ORAÇÃO
408
6. O mártir cristão cuja morte produziu atos de veneração por parte da Igreja no
2º século foi:
a) Irineu de Lião.
b) Policarpo de Esmirna.
c) Justino Mártir.
d) Orígenes de Alexandria.
10. Todos podemos nos comunicar com Deus ao mesmo tempo por causa de nossa:
a) Espiritualidade.
b) Crença em Deus.
c) Oração.
d) Singularidade.
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Em defesa da fé
PecaDo
DEFINIÇÃO
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C u rs o A po lo gético
O que somos nem sempre está relacionado ao que sentimos sobre nós
mesmos ou ao que nos rodeia. Alguém pode não sentir determinada prá-
tica como danosa a sua saúde, e isso não evitará a pessoa sofrer algum mal
devido a sua má escolha (o uso de algumas substâncias químicas, alimento
inapropriado ou drogas, por exemplo). Do mesmo modo, podemos encarar
as verdades bíblicas acerca do homem, independentemente de nossos
sentimentos apontarem o contrário, pois o coração do homem é enganador
(Jr 17.9).
A Bíblia declara todos os homens pecadores e transgressores da vontade
de Deus (Rm 3.23), quem se considera sem pecado como mentiroso (1Jo 1.8)
e que nascemos pecadores (Sl 51.5), sendo, portanto, transgressores da von-
tade de Deus até o momento em que nos arrependemos e passamos a crer
em Jesus Cristo como o nosso único e suficiente Salvador pessoal (At 3.19;
Jo 1.12). A partir da conversão, passamos a ser vistos como nascidos de novo
para o desenvolvimento do plano de Deus no homem por meio da submissão
à voz do Espírito Santo que passa a morar em nosso coração (Ef 1.9-14).
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
413
Em defesa da fé
pois tal ensino (o batismo infantil) tem suas raízes na doutrina da regenera-
ção batismal que começou a ser crida por volta do 2º século do cristianismo,
suscitando a seguinte questão: se o batismo regenera, então devemos batizar
as pessoas ainda na infância para serem salvas e não correrem o risco de se
perderem eternamente. Um erro doutrinário tentando resolver outro!
Na verdade, o primeiro proponente da doutrina do batismo infantil foi
Irineu, bispo de Lião, e essa inovação já se deu no 2º século d.C.
A inovação doutrinária que visava negar a doutrina do “pecado original”
como sugerida na Bíblia veio somente no 5º século d.C. com Pelágio, nascido
na Grã-Bretanha por volta de 350 d.C. Essa doutrina ensinada por Pelágio
negava frontalmente a doutrina bíblica de que herdamos a nossa natureza
pecaminosa de Adão e Eva (Rm 5.12, 14, 17). Evidentemente, não somos
condenados pelos pecados cometidos por eles no Éden, pois cada um será
culpado por seus próprios pecados (Ez 18.19, 20). Mas não nascemos puros
nem o pecado está apenas no mundo ao nosso redor, mas a Bíblia ensina que
nascemos inimigos de Deus, precisando ser reconciliados com Ele (Ef 2.1-3).
Agostinho, nascido no 4º século, embora defendesse a transmissão do
pecado de forma genética para os descendentes de Adão e Eva, contudo
cria nessa doutrina porque ela era claramente bíblica, como vemos nos
textos de Romanos 5 e Salmo 51.5. Todavia, isso não foi uma inovação dou-
trinária por parte de Agostinho, mas uma reafirmação dessa importante
doutrina bíblica.
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
Sem dúvida, Deus perdoa qualquer pecado (1Jo 1.9; At 3.19, 20), não
importa a sua natureza, mas é preciso vencer a barreira da incredulidade,
que é a verdadeira blasfêmia contra o Espírito Santo e o que, de fato, con-
dena o homem à morte eterna (At 10.43; 1Jo 5.10-12).
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
Não. Aos discípulos, foi conferido o poder de, por meio da mensagem
do Evangelho, libertar o homem do pecado, pois somente Deus pode real-
mente perdoá-los (Mc 2.7). E esse ministério de “reconciliação” foi confe-
rido à Igreja de Cristo (2Co 3.5, 6). O texto de Jo 20.22, 23 é paralelo ao
da grande comissão, onde se afirma a responsabilidade dos discípulos pela
proclamação do Evangelho a todo o mundo, e, por meio desta mensagem,
os que cressem receberiam a “remissão dos pecados” (Lc 24.47). A expres-
são grega que aparece no texto de João possui sua raiz em afínmi (perdão),
que possui a ideia de perdoar a culpa do transgressor, sem, contudo, apagar
o feito realizado por ela. Os apóstolos não perdoavam pecados, mas eram
os portadores desta mensagem de reconciliação do homem com Deus. O
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
2. “Suponhamos que ele tenha cometido uma falta grave, que ele
tenha cometido um pecado que ele sabe que o privará da exaltação
a qual ele deseja, e que ele não pode atingir sem o derramamento
de seu próprio sangue, e também sabe que, por ter seu sangue
derramado, ele expiará aquele pecado, e será salvo e exaltado com
os deuses, há um homem ou mulher nesta casa que diria, ‘derrame
meu sangue para que eu possa ser salvo e exaltado com os deuses?’
Toda a humanidade ama a si mesma. Permita que estes princípios
sejam conhecidos pelo indivíduo, e ele ficaria contente por ter o
seu próprio sangue derramado. Aquilo seria amar a si mesmo, até
a exaltação eterna. Você amará seus irmãos ou irmãs igualmente,
quando eles tiverem cometido um pecado que não pode ser expia-
do sem o derramamento de seu sangue? Você amará aquele homem
ou mulher o suficiente para derramar o sangue deles?” (Brigham
Young, Journal of Discouses, vol. 4, p. 219, 1857).
3. “Joseph Smith ensina que existem certos pecados tão nefandos que
o homem pode cometer que colocarão o transgressor além do poder
de expiação de Cristo. Se forem cometidas tais ofensas, aí o sangue
de Cristo não o limpará de seus pecados, mesmo que se arrependa.
Por isso, sua única esperança é ter o seu próprio sangue derramado
em expiação, na medida do possível, em seu favor. Isto é doutrina
escriturística e ensinada em todas as obras-padrão da Igreja” (Dou-
trinas de Salvação, Joseph F. Smith, p. 147, vol. 1, 1994).
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
PECADO
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PROVA – PECADO
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6. O batismo infantil tem suas raízes:
a) Nas Escrituras neotestamentárias.
b) Na tradição judaica.
c) Na doutrina da regeneração batismal.
d) Na doutrina da salvação infantil.
10. A posição alcançada por Maria com o passar dos séculos tem como origem:
a) Uma compreensão mais abrangente do texto bíblico.
b) O fato de ela ser conhecida como a Advota Evae desde os tempos apostólicos.
c) As supra-histórias desenvolvidas após a conclusão de todos os livros bíblicos.
d) N.R.A.
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C u rs o A po lo gético
PurgatÓrio
DEFINIÇÃO
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Em defesa da fé
bíblica para a sua defesa, sendo somente, séculos depois, estabelecido como
dogma oficial pela Igreja Católica Romana.
O dogma do “purgatório” se tornou, juntamente com as “indulgências”,
séculos depois, um importante meio de riquezas do Catolicismo Romano,
sendo essa prática o principal meio de se conseguir os recursos financeiros
para construção da Igreja de São Pedro em Roma. Tal dogma afirmava que
as compras dessas indulgências poderiam ajudar as pessoas no purgatório a
saírem dali.
O reformador protestante Martinho Lutero, em suas teses números 27
e 28, afirma, com relação às “indulgências” e ao “purgatório”: “Quem afirma
que uma alma voa diretamente para fora (do purgatório) quando uma moe-
da soa na caixa das coletas estão pregando uma invenção de homens [...] É
certo que, quando uma moeda soa, cresce a ganância e a avareza” (teses de
Lutero colocadas na porta da Igreja de Wittenberg, na Alemanha, em 31
de outubro de 1517, demonstrando, assim, a estreita relação entre essas
doutrinas católicas).
A ideia de “purificação por meio do fogo” tem estreita conexão em sua
origem com o culto a “deuses” pagãos, dentre os quais os sacrifícios prati-
cados pelos adoradores de Moloque, identificado por alguns como Baal ou
Ninrode (2Rs 23.10; Jr 32.35). Esse ritual influenciará a concepção pagã do
chamado cristianismo apóstata acerca do estado transitório dos mortos.
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C u rs o A po lo gético
Jesus Cristo afirmou que existem certos pecados que não serão
perdoados nem neste século, nem no futuro (Mt 12.32), deixando
a dedução de que certos tipos de pecados poderão ser perdoados
após a morte no purgatório.
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
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“Os que levam uma vida iníqua podem igualmente ser herdeiros
de salvação, isto é, eles também serão redimidos da morte e do
inferno, um dia. Estes, entretanto, têm que sofrer no inferno os
tormentos dos condenados, até terem pagado o preço de seus
pecados, pois o sangue de Cristo não os lavará. Essa imensa hos-
te encontrará seu lugar no reino celeste, onde suas glórias diferem
como as estrelas do céu em magnitude. Os filhos da perdição são
aqueles que rejeitaram a luz e a verdade, depois de haverem
obtido o testemunho de Jesus; são os únicos que não serão redi-
midos do domínio do demônio e seus anjos” (Doutrinas de Sal-
vação, vol. 2, p. 133, 1994).
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C u rs o A po lo gético
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PURGATÓRIO
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PROVA – PURGATÓRIO
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6. O purgatório não pode ser uma doutrina biblicamente possível, pois:
a) Sem obras não há salvação.
b) O batismo salva.
c) O inferno já realiza a purificação dos pecados.
d) Sem derramamento de sangue não há perdão de pecados.
9. O texto de Macabeus que apresenta a intercessão pelos mortos cria uma gran-
de contradição entre a Bíblia e o Catecismo católico porque:
a) Não é considerado divinamente inspirado.
b) Não é mencionado claramente no Catecismo.
c) Nega aquilo que o Catecismo claramente defende.
d) Estão corretas as respostas a e c.
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C u rs o A po lo gético
reSSurreiÇÃo
DEFINIÇÃO
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
de Jesus Cristo, pois foi mencionada por Mateus em seu Evangelho (Mt
28.11-15). Veja as brechas que tal teoria possui:
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C u rs o A po lo gético
Jesus não poderia apenas ter desmaiado e, assim, ter sido confun-
dido como morto pelos seus discípulos?
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
surreição, que é a palavra grega Egeiro (1Co 6.14; 15.4), e esta não aparece
no texto de 1 Pe 3.18.
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C u rs o A po lo gético
reza humana, assim como está, não poder adentrar na esfera espiritual, sem
antes passar por um revestimento espiritual, que eliminaria todas as suas
limitações impostas pelo pecado e queda de nossos primeiros pais. Paulo,
nos versos seguintes, confirma que haverá um revestimento dos corpos dos
salvos para terem acesso ao reino espiritual, e não que estes corpos serão
substituídos, indicando, assim, tratar-se do mesmo corpo (vv. 51-54). Se o
nosso corpo ressuscitado será semelhante ao do Senhor Jesus Cristo (1Jo
3.2), e esse corpo ressuscitado, segundo as próprias Escrituras, será apenas
revestido e não substituído, por que deveríamos negar que o corpo ressus-
citado de Jesus foi revestido em sua natureza espiritual sem ter sido substi-
tuído por um outro de qualquer natureza?
O corpo de Cristo, mesmo antes de ter passado pelo processo de res-
surreição corporal, nunca foi um meio de execução de qualquer tipo de
pecado (Hb 4.15; 1Pe 1.19). Sendo assim, não era um corpo em estado de
“corrupção” herdada da queda, não podendo, assim, se enquadrar naquilo
que o apóstolo Paulo trata aqui sobre a necessidade de uma mudança na
natureza humana pecaminosa para adentrar os céus. Jesus possuía (e ainda
possui) carne, sem, contudo, ser “carnal” (Lc 24.39).
443
Em defesa da fé
físico, e não apenas ter uma mera aparência física (Jo 1.14; Fp 2.5-7). Se
Jesus fez uso de um corpo físico apenas para aparecer aos discípulos e que
aquele não era o seu próprio corpo, então Jesus não só teria mentido para
eles quando os encontrou, mas também teria tentado ludibriá-los, pois,
enfaticamente, afirmou ser Ele mesmo e não outro, e tentou lhes provar
isso (Lc 24.36-42). Por que Jesus seria enfático em afirmar ser aquele o seu
próprio corpo, com, inclusive, as marcas dos cravos, quando ele suposta-
mente sabia que não era?
444
C u rs o A po lo gético
Além destes fatos, devemos também nos lembrar de que a dúvida foi
apenas momentânea. Pois, mesmo antes que Ele desaparecesse após todas
as suas aparições, os discípulos estavam convictos de que, de fato, tinham
visto o seu Mestre (GEISLER, 1999, p. 405). Se não tivessem a convicção
de que encontraram Jesus Cristo após sua morte, jamais teriam sacudido o
mundo com a sua fé (At 17.6). Você morreria por alguém que você não tem
certeza que ressuscitou, quando Ele próprio disse que ressuscitaria? Os
apóstolos deram a sua própria vida por essa convicção obtida por seu con-
tato com o mestre após ter morrido e vencido a morte!
445
Em defesa da fé
riam de ser milagres, ou seja, uma ação de origem não física e, portanto,
não explicável pelos cânones (regras) da ciência (que deve ser completa-
mente empírica, portanto limitada) e da racionalidade materialista. Então
não deveríamos tentar encontrar uma resposta científica a um fenômeno de
origem não física como a ressurreição. Além disso, o fato de o corpo de uma
pessoa ter sido completamente absorvido ou se tornado pó não anular a
completa existência de alguma matéria que ainda existente daquela pessoa,
pois a matéria se transforma em nosso mundo físico e não deixa de existir
de alguma outra forma secundária. Quando, por exemplo, encontramos uma
pessoa que, por acidente, perdeu todos os braços e pernas, e até mesmo
parte do tronco, acreditamos que aquela pessoa continua sendo a mesma
pessoa que conhecíamos antes, independentemente de ela atualmente pos-
suir ou não a mesma estrutura física que possuía. Da mesma forma, se Deus
usar a menor partícula existente de um ser para reconstruí-lo no todo,
ainda assim não estará anulando que o mesmo ser que morreu possa ter
recobrado a existência. Se Deus fez o universo do nada (creatio ex-nihilo),
não poderia, a partir de material preexistente (creatio ex-materia), reconstruir
um ser que se transformou em pó? O que seria mais difícil para nós: criar
algo sem matéria preexistente ou construir algo a partir de alguma matéria
que possuímos? Imagine Deus que não possui nenhum grau de dificuldade
nas ações por ele realizadas!
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C u rs o A po lo gético
(mil anos depois) para a morte eterna, ou seja, a separação eterna de Deus,
vindicando a sua justiça sobre todo o mal, quando será dado aos participan-
tes dessa ressurreição um corpo adequado para o local onde ficarão duran-
te toda a eternidade, o lago de fogo (Ap 20.5, 6, 11-15). Portanto, a ressur-
reição possui dupla finalidade: premiação e vitória dos salvos sobre a morte
e punição das obras dos ímpios de todas as eras com um corpo adequado
para essa finalidade.
* * *
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
RESSURREIÇÃO
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PROVA – RESSURREIÇÃO
3. Sobre a suposta frequência com que os nomes Jesus e José aparecem em ossuá-
rios em Israel, sabemos que:
a) Eram nomes de ocorrência rara dentro de uma mesma família.
b) Jesus era um nome popular, mas José era um nome raro.
c) Só foram encontrados os dois nomes em um único ossuário em Israel.
d) Ambos os nomes eram extremamente populares em Israel dentro de uma mes-
ma família.
449
5. A teoria dos desmaios para justificar a ressurreição de Cristo se mostra ineficaz
por:
a) Ignorar a questão da ruptura da bolsa que envolve o coração e a quantidade de
substâncias usadas para preservar o corpo sepultado.
b) Ter sido criada apenas posteriormente, após o início da perseguição contra os
cristãos em Roma.
c) Ninguém ficar durante tanto tempo desmaiado.
d) Gerar muitas dúvidas sobre os detalhe de como o corpo foi removido do sepul-
cro e quem o fez.
450
10. O dogma da assunção de Maria nega:
a) A ressurreição dos mortos.
b) A singularidade da ressurreição de Cristo.
c) O poder de Deus de ressuscitar os que morreram em Cristo.
d) A ordem bíblica da ressurreição.
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Em defesa da fé
SalvaÇÃo
DEFINIÇÃO
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C u rs o A po lo gético
Deus amoroso e cheio de boas obras as quais criou para que cada salvo
andasse nelas (Ef 2.10).
Se a nossa fidelidade não nos salva, por que a Bíblia afirma que
“aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 24.13)?
453
Em defesa da fé
O batismo salva?
Não podemos alcançar a salvação por meio de nossas boas obras (Ef
2.8-10; Tt 3.5), pois, segundo a Bíblia, toda a raça humana, a partir da
“queda” de Adão e Eva, nasce debaixo do pecado (Rm 5.12-15) e inimiga
de Deus (Ef 2.2, 3). A provisão de Deus para o resgate da humanidade foi
o sacrifício de Cristo por nós, e não as regras morais que ele próprio ensinou
a todos quanto o ouviram (Mc 10.45; Rm 3.24-26). Como o homem nasce
“manchado pelo pecado” (Rm 3.23), não existem obras que possam ser
aceitas como preço pela salvação de sua alma (Sl 49.7, 8). Somente quando
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
457
Em defesa da fé
confirmam que, após a morte, não temos como modificar o início de nos-
so estado eterno. Pedro não poderia contradizer esse fato claramente
harmônico com as Escrituras, pois ele próprio cria que a Bíblia não era
fruto da interpretação individual, e sim de inspiração divina (2Pe 1.20,
21). O contexto da epístola de Pedro nesse capítulo aponta para a questão
da responsabilidade humana e do julgamento divino (vv. 4, 5), e pode
estar se referindo aos “mortos”, como aqueles que ouviram o Evangelho
em vida, mas que agora estavam mortos. Outra possível interpretação
seria “mortos” espiritualmente, por nunca terem ouvido e crido nas pro-
messas gloriosas do Messias de Israel até aquele momento (“Os gentios”
– v. 3), e agora terem sido alcançados com a mensagem de Deus, tornan-
do-se vivos no espírito (Ef 2.3-5). Assim, esta interpretação harmoniza-se
com o restante da Bíblia, a qual não ensina uma “segunda oportunidade”
para os perdidos.
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C u rs o A po lo gético
Cristo, cujo teor não conhecemos (v. 20). O texto em si não nos dá base
para a defesa de uma segunda oportunidade aos perdidos.
Também o texto poderia indicar todos os perdidos antes da vinda de
Cristo usando como referência os “dias de Noé”, por ter sido esses dias o
maior período de juízo global que conhecemos na história humana.
459
Em defesa da fé
Além disso, ensinam que o perdão dos pecados está ligado ao batismo:
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
SALVAÇÃO
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PROVA – SALVAÇÃO
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6. O que indicará quem seremos no futuro Reino será:
a) Nossa conversão.
b) Nosso batismo.
c) Nossos dons espirituais.
d) Nossas boas obras.
9. A palavra grega keryso, usada para indicar o teor da mensagem de Cristo aos
espíritos em prisão, significa:
a) Pregação do Evangelho.
b) Proclamação de uma mensagem.
c) Proclamação de uma boa mensagem.
d) N.R.A.
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SatanÁS
DEFINIÇÃO
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
SATANÁS
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AVALIAÇÃO – SATANÁS
5. A atitude de Cristo com relação à oposição de Pedro pode ser reconhecida como:
a) Um caso de libertação demoníaca.
b) Um caso de pecado revelado.
c) Um caso de oposição a Cristo.
d) Um caso de acusação do Senhor.
467
6. O primeiro texto bíblico que menciona a palavra “Satanás” se encontra em:
a) Gn 3.1.
b) 1Sm 29.4.
c) Mt 16.21, 22.
d) Nm 22.22.
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trinDaDe
DEFINIÇÃO
469
Em defesa da fé
apenas um único Deus, em três pessoas distintas que compõem este mesmo
Deus: o Pai (1Pe 1.2, 3), o Filho (Tt 2.13) e o Espírito Santo (At 5.3, 4).
A doutrina da Trindade é declarada implicitamente no uso da própria
palavra “Deus” (Elohim) no primeiro capítulo do livro de Gênesis, onde a
palavra aparece no plural, mesmo se referindo a um único ser criador de
todas as coisas (Gn 1.1-31). A palavra de Deus também afirma que o Senhor
criou o homem, e usa uma expressão pluralizada para se referir a este Deus
(Gn 1.26, 27), mesmo afirmando também que Deus não possuía parceiros
na criação (Is 40.14; 44.24). Essa mesma pluralidade na trindade também
é demonstrada em outras citações, como a queda de Adão e Eva (Gn 3.22)
e a confusão de línguas em Babel (Gn 11.7-9).
Esta doutrina certamente só foi declarada de forma explícita no NT
por causa das tendências idolatras do povo de Israel (Is 1.2-4), para não
confundirem a natureza do único Deus verdadeiro com as tríades dos deu-
ses pagãos conhecidas pelos israelitas desde o período entre o êxodo e o
término do cativeiro persa. Lembrando que, desde a saída de Israel do
Egito até o término do cativeiro babilônico (539 a.C.), os israelitas sempre
foram tendentes a idolatria e constante desvio para cultuar falsas divinda-
des, e não estariam preparados para um relacionamento com o único Deus
cuja natureza é plural. Uma vez solucionado este problema após o cativei-
ro, e o retorno a Israel nos dias de Zorobabel, Esdras e Neemias, agora a
revelação de Deus estava prestes a se consumar no NT com a manifestação
do Messias aguardado pela nação inteira, e a apresentação plena do Deus
mencionado em todo o AT.
470
C u rs o A po lo gético
admitem ser Jesus Cristo também divino e que compartilha de uma mesma
natureza com o Pai celestial, mesmo não sendo necessariamente a mesma
pessoa que Ele. Alguns outros acreditam que a doutrina da trindade não é
bíblica, mas admitem a divindade de Cristo, declarando ser ele o próprio
Deus-Pai que se manifestou de modos distintos no decorrer da história
humana (Modalismo). Este ensino é contrário às afirmações claramente
bíblicas que demonstram não ser Jesus Cristo o próprio Deus-Pai (Jo 5.31,
32; 8.17, 18; 17.3-6). Outros acreditam que o Filho e o Pai são divinos (bi-
nitarismo), mas não o Espírito Santo, o que é contraditório à luz de Atos
dos apóstolos (At 5.3, 4).
Por que devo crer na Trindade, se nem mesmo tal palavra aparece
na Bíblia?
Se algo está além da compreensão humana, não deve ser visto como
motivo suficiente para ser rejeitado. A Bíblia declara que Deus não teve
começo nem fim, pois é eterno (Sl 90.2). Será que, por não conhecermos e
471
Em defesa da fé
nem entendermos como algo pode existir eternamente por si mesmo, de-
veríamos rejeitar a afirmação bíblica de que Deus seja eterno?
As Escrituras Sagradas confirmam o fato de que Deus, além de um ser
misterioso (Is 45.15), também está muito acima dos homens com respeito
ao conhecimento (Is 55.8, 9). Além disso, aceitamos que quem crê em Deus
é por fé, e não pelo nosso raciocínio lógico, que possui suas limitações dian-
te da convicção dada pela fé (Hb 11.1-3). Se conhecêssemos a Deus em sua
totalidade, Ele deixaria de ser Deus, e nós deixaríamos de ser humanos!
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
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* * *
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
prio Tertuliano foi quem cunhou a Expressão trinitas, em latim, para expli-
car esta doutrina bíblica, definindo a Trindade em: “Uma substância e três
pessoas” (GONZÁLES, vol 1., 1995, p. 127)?
* * *
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Em defesa da fé
* * *
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
TRINDADE
10. Por que Constantino, o Grande, não foi responsável pela criação
da doutrina da Trindade no Concílio de Niceia?
485
AVALIAÇÃO – TRINDADE
4. O modalismo nega:
a) A divindade de Cristo.
b) A divindade do Espírito Santo.
c) A divindade do Pai.
d) A Trindade.
486
6. Sobre a suposta semelhança do filho com o pai, podemos declarar que:
a) Não são semelhantes, mas iguais.
b) São completamente semelhantes.
c) Não existe natureza relacional entre ambos.
d) N.R.A.
487
Em defesa da fé
ÚltiMoS DiaS
DEFINIÇÃO
488
C u rs o A po lo gético
489
Em defesa da fé
(Dn 9.24-27; 12.1-4). Deus agiu com grande misericórdia sobre o mundo
antigo quando permitiu que Noé pregasse durante cento e vinte anos para
aqueles rebeldes terem uma segunda oportunidade de arrependimento, o
que foi prontamente rejeitado (Gn 6.3, 11-14; 7.1). Certamente, alguém
poderia dizer ter sido uma longa espera para finalmente julgar o mundo,
mas qual é o mais importante: o tempo ou arrependimento aos olhos do
Senhor? A Bíblia declara que é por esse motivo que Deus ainda exerce
misericórdia com esse mundo pecaminoso e rebelde (2Pe 3.9). Todavia, não
devemos pensar que teremos, com certeza, ainda milhares de anos sobre
esta terra antes de vir o fim, pois não conhecemos o futuro, e o dia do juízo
do Senhor virá repentinamente, pegando de surpresa os incautos (2Pe 3.10).
490
C u rs o A po lo gético
491
Em defesa da fé
492
C u rs o A po lo gético
A “terra” que será destruída são os ímpios, e não esta terra que
habitamos, pois a palavra “terra” aparece nas Escrituras de uma
forma figurada como referência à humanidade (1Cr 16. 31; Sl 96.1)!
* * *
493
Em defesa da fé
velmente que esta data marcou o fim do tempo dos gentios” (A Sentinela,
1/2/1916, pp. 38, 39).
Outro aspecto histórico contradizente na posição das Testemunhas de
Jeová é que nem todos os historiadores são unânimes em afirmar que a
grande guerra de 1914 tenha sido, de fato, a “primeira guerra mundial”,
pois antes, segundo a própria história, existiram outras guerras que são
consideradas também mundiais, e ocorreram a partir do século 18. A Guer-
ra de Sucessão Espanhola (1702-1713) envolveu a França, a Grã-Bretanha,
a Holanda, a Áustria e a América do Norte; A Guerra dos Sete Anos (1756-
1763) envolveu a Prússia, a Áustria, a Grã-Bretanha, a França, a Rússia, a
Suécia, a Espanha e a maioria dos estados germânicos. Essas duas grandes
guerras são apenas duas entre outros conflitos bélicos considerados por
muitos historiadores como “guerras mundiais”. Portanto, a ideia de que 1914
trouxe alguma evidência profética “inédita” e escatológica do ponto de vis-
ta bélico não passa de um grande mito criado pelas próprias Testemunhas
de Jeová para remendar uma data profética fracassada, como já foi visto na
literatura divulgada pelas próprias Testemunhas de Jeová.
494
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ÚLTIMOS DIAS
4. A última grande guerra dos últimos dias será iniciada por uma
catástrofe nuclear? Explique.
495
AVALIAÇÃO – ÚLTIMOS DIAS
496
6. A suposta “demora” divina em exercer seu juízo está relacionada à:
a) Dúvida sobre o tempo preciso do fim.
b) Incredulidade humana.
c) Longa espera da humanidade.
d) Misericórdia de Deus.
497
Em defesa da fé
volta De criSto
DEFINIÇÃO
498
C u rs o A po lo gético
Sim. Quando observamos alguns dos detalhes sobre esse evento, pode-
mos perceber que a especulação acerca de um retorno “oculto”, ou mesmo
“invisível”, estava fora de cogitação para o Senhor Jesus. Ele afirmou que
alguns falsos profetas declarariam que ele estaria “aqui ou ali” (indicando
invisibilidade), e que as pessoas que os ouvissem não deveriam acreditar em
suas falsas especulações (Mt 24.23-26). Além disso, ele comparou a sua vin-
da com um evento que seria visto do oriente ao ocidente, indicando, assim,
algo percebido por meio da visão humana, como um relâmpago o é, em toda
a terra (Mt 24.27, 28). Alguém poderia perguntar: como Jesus seria visto em
toda a terra, simultaneamente, se até mesmo o Sol, que abrange todo o
planeta com a sua luz, não é visto no mesmo momento por todos os habi-
tantes de nosso mundo? Mas seria essa especulação acerca do retorno visível
de nosso Senhor razoável? Será que Deus não teria poder suficiente para
realizar um evento visto em toda a terra em um mesmo momento? Realizar
tal evento seria impossível para o Criador de todo o universo?
499
Em defesa da fé
de forma alguma que estaremos vivos na ocasião da sua vinda! Paulo não
está fazendo nenhuma declaração escatológica, mas apenas uma afirmação
explicativa de um evento que virá sobre todo o mundo, inclusive para a
Igreja do Senhor Jesus Cristo, da qual o apóstolo Paulo faz parte.
500
C u rs o A po lo gético
Quando a Bíblia afirma que Jesus virá em uma “nuvem” (Lc 21.27),
está apenas declarando que ele virá de forma invisívél aos olhos
físicos humanos (ele será visto pelos “olhos da fé”), pois “nuvem”,
na Bíblia, significa invisibilidade, assim como Deus veio ao povo
de Israel em uma nuvem e não foi visto literalmente (Êx 19.9).
O que significa vir Jesus “do mesmo modo que subiu aos céus”
(At 1.11)?
501
Em defesa da fé
Jesus afi rmou que não seria mais visto fi sicamente por seus
discípulos (Jo 14.19)?
502
C u rs o A po lo gético
A palavra grega mikron (um pouco) usada no texto indica uma ação de
proximidade, ou seja, por um pouco de tempo ele não seria visto por seus
discípulos por ocasião de sua morte iminente, pois ficaria na sepultura, mas
logo após esse curto período de tempo ele seria de novo visto por eles na
ressurreição, não tendo o mundo esse mesmo privilégio (Jo 16.16, 17, 20-22,
32). Este um pouco não poderia ser uma referência à sua vinda que já é
aguardada há cerca de dois mil anos por sua Igreja. O Senhor Jesus afirmou
claramente que todo o mundo presenciaria a sua vinda gloriosa (Mt 24.30;
Ap 1.7).
* * *
503
Em defesa da fé
livro The Harp of God (A Harpa de Deus), elas declararam: “A coisa mais
importante para a qual todos os profetas apontam e para qual os apóstolos
aguardavam ansiosamente tem sido a segunda vinda do Senhor. Ela é des-
crita pelos profetas como um tempo abençoado.” Daniel então declara:
“Bem-aventurado é o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco
dias” (Daniel 12.12). Os observadores aqui, sem dúvida, são os instruídos
pelo Senhor para observarem o seu retorno. Essa data, portanto, quando
entendida corretamente, fixará o tempo no qual o Senhor é aguardado em
sua segunda manifestação. Aplicando então a mesma regra, de um dia para
um ano, 1335 dias após 539 a.D. nos traz para 1874 a.D., tempo no qual, de
acordo com a cronologia bíblica, a segunda presença do Senhor é aguardada...
O tempo da segunda presença do Senhor data de 1874, como acima decla-
rado” (pp. 230, 231).
Se Jesus veio invisivelmente em 1914, e só poderia ser visto pelos que
tivessem percepção espiritual para isso, por que as Testemunhas de Jeová,
ainda em 1921, declaravam não perceber o começo desta presença em 1914?
Se a própria cronologia da volta de Cristo foi mudada posteriormente para
1914, e em 1921 afirmavam que percebiam os sinais da sua presença desde
1874, quando na verdade nada viam, quem pode garantir que atualmente
estão discernindo o tempo da vinda (“presença”, segundo as Testemunhas
de Jeová) de Cristo em 1914 corretamente?
* * *
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Em defesa da fé
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507
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
VOLTA DE CRISTO
7. Como Jesus pôde ser visto por seus discípulos se ele afirmou
que eles não o veriam mais (Jo 14.19)? Explique.
10. Quais outras datas foram marcadas para a volta de Cristo pelos
pioneiros do adventismo?
508
AVALIAÇÃO – VOLTA DE CRISTO
4. Quando Paulo declarou ao tessalonicenses que “subiremos com ele”, ele queria:
a) Apenas mencionar um evento que ocorreria ao mundo no qual a igreja faz
parte.
b) Declarar a sua convicção de que seria arrebatado.
c) Afirmar que não seria arrebatado ainda naqueles dias.
d) N.R.A.
509
6. Segundo Jesus, em Mateus 24, os sinais ali mencionados serviriam para:
a) Anunciar a sua vinda.
b) Demonstrar a sua presença espiritual.
c) Apontar a destruição de Jerusalém.
d) Anunciar o Armagedom.
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Ética
C u rs o A po lo gético
aBorto
DEFINIÇÃO
513
Em defesa da fé
514
C u rs o A po lo gético
mulheres (cerca de 80%) só realizou um aborto por não ter recebido algum
tipo de apoio para que pudesse dar continuidade à gestação até o nono mês.
A partir desse dado, não deveríamos nós, no lugar de propormos o aborto
com um “alívio” rápido ao “problema” da mulher, propormos políticas de
apoio à grande maioria dessas mulheres, gerando assim uma melhor quali-
dade de vida de ambos (criança e feto)?
O enorme índice de abortos no país que mais realiza abortos legaliza-
dos desde a década de 1970 (EUA – cerca de 800.000/ano) aponta para uma
triste realidade: a maioria das crianças assassinadas por essa prática repul-
siva são negras e mulheres vindas de famílias pobres. Se quisermos defender
as mulheres, por que assassinar tantas em nome de um suposto “direito”
sobre o seu corpo?
Uma política de saúde pública coerente com a ideia de proteção à vida
deve alcançar tanto mães como seus bebês, diminuindo-se assim a taxa de
mortalidade tanto da mãe quanto do seu filho. A finalidade de qualquer
projeto de saúde pública deve ter como principal objetivo tanto a valoriza-
ção da vida da mãe como a diminuição da taxa de mortalidade entre os
nascituros, e não o aumento da taxa de mortalidade fetal em detrimento do
bem-estar apenas da mãe.
515
Em defesa da fé
516
C u rs o A po lo gético
O ser humano, mesmo com uma doença congênita, não deixa de ser
menos humano do que outro ser que não possui nenhuma anomalia. Deus
fez os seres humanos à sua imagem e semelhança (Gn 1.27), e por isso não
tolera o homicídio, por ferir a sua imagem no homem que criou (Gn 9.6).
É errado não supormos que Deus tenha algum propósito em permitir que
nasçam seres humanos com alguma imperfeição (Jo 9.1, 2).
Seria uma atitude de completo desrespeito pelo ser humano decidirmos
qual ser, independentemente de sua condição física ou psíquica, teria ou
não direito à vida. Quais defeitos congênitos consideraríamos dignos de
retirar o direito à vida de um feto?
517
Em defesa da fé
Devemos lembrar que arbitrar sobre a vida de uma criança cuja for-
mação intrauterina demonstra algum tipo de má-formação genética e,
portanto, a condena a limitações de qualidade de vida drástica é praticar
uma política antivida de eugenia (matar os menos aptos ou defeituosos).
Governos comunistas, nazistas e de completo desrespeito à vida têm segui-
do tais princípios, violando o direito à vida, que é um direito de todos os
seres humanos.
Uma criança anencéfala pode viver dias, meses, e até mais de dois anos
(pelo que se conhece até o momento). Além disso, pela introdução de áci-
518
C u rs o A po lo gético
519
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ABORTO
10. Por que não poderíamos optar pelo aborto dos anencéfalos?
520
PROVA – ABORTO
3. A porcentagem real das mulheres que só realizou um aborto por não ter tido
nenhum apoio para dar continuidade à gestação é de:
a) 90%.
b) 80%.
c) 70%.
d) 60%.
4. Entre os problemas que podem afetar uma mulher que praticou aborto estão:
a) Problemas psicológicos permanentes e ruptura do colo do útero.
b) Embolia pulmonar e enxaqueca.
c) Infertilidade e problemas ginecológicos.
d) Perfuração do intestino e problemas estomacais.
521
6. Um ser em formação não é menos humano do que um ser formado porque:
a) Ambos possuem somente diferenças biológicas.
b) Ambos possuem apenas diferença cronológica.
c) Ambos possuem apenas humanidade aparente.
d) Ambos possuem apenas desenvolvimento biológico semelhante.
7. O texto bíblico que aponta a importância da vida humana ainda no ventre ma-
terno é:
a) Sl 139.13-16.
b) Êx 21.22.
c) Gn 1.27.
d) Jo 9.1, 2.
8. O valor da vida de uma criança em formação não repousa sobre o fato de ela
ser ou não:
a) Filho legítimo.
b) Desejada pelos pais.
c) Sadia.
d) Se desenvolver normalmente.
10. Não podemos apoiar o aborto de anencéfalos com base em seu problema con-
gênito porque:
a) Os anencéfalos possuem atualmente uma expectativa de vida maior e melhor.
b) Os anencéfalos nunca nascem vivos.
c) Os anencéfalos são resistentes a qualquer método abortivo.
d) Todos os anencéfalos sofrem aborto espontâneo.
522
C u rs o A po lo gético
clonageM
DEFINIÇÃO
523
Em defesa da fé
524
C u rs o A po lo gético
com até 14 dias de vida, sendo, portanto, tais embriões manipulados para
depois serem retirados para obtenção das células-tronco, as quais podem
regenerar quaisquer tipos de tecidos danificados, ocasionando possivelmen-
te assim o fim dos transplantes de órgãos e dos medicamentos inibidores
de rejeição. O grande problema repousa sobre o uso de embriões para
depois serem descartados, pois, se a vida começa na concepção, então seria
incorreto o uso de embriões humanos para depois descartá-los. Teria o
homem direito de manipular uma vida para depois tirá-la? Se a fecundação
visa sempre à reprodução de uma pessoa, seria correto usá-la como apenas
um meio de se produzir tecidos biológicos para manter uma outra existên-
cia, como uma “vida complementar”?
Apesar de todas as vidas que possivelmente seriam salvas com a clo-
nagem terapêutica, poderíamos ser favoráveis a este tipo de tratamento,
desde que não seja por meio da manipulação “descartável” de outra vida.
Produzir células regenerativas por meio de algum outro método que não
seja o atual poderia ser uma saída favorável do ponto de vista bioético, pois,
por mais que a imprensa no geral exponha a questão como um problema
do fundamentalismo religioso com relação à vida humana, projetos de lei
têm surgido em países como os EUA (projeto de Lei nº 1.099 do Estado de
New Jersey), cuja intenção tem sido a de banalizar a vida ao propor que um
embrião clonado possa ser usado para fins científicos, acompanhando o
desenvolvimento dos “embriões” até quase o nono mês de gestação (já na
fase de desenvolvimento fetal), para que depois o nascituro seja morto,
obviamente antes de nove meses de gestação. Antes de se tornar um “ser
humano”, “ou pessoa”, segundo eles! Isso tem ocorrido porque hoje se sabe
que toda a expectativa baseada em células-tronco embrionárias em fase
inicial está ameaçada por apresentar pouco resultado diante das grandes
expectativas dos pesquisadores (casos de tumores gerados por tais células
no período embrionário têm gerado insegurança sobre a viabilidade de tal
metodologia científica). Devemos nos lembrar de que o embrião já possui
o DNA completo, tendo, portanto, todas as características do ser comple-
tamente formado (cor dos cabelos, cor dos olhos, cor da pele etc.).
525
Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
CLONAGEM
1. Defina clonagem.
529
PROVA – CLONAGEM
530
6. Entre alguns dos problemas éticos relacionados ao uso de clonagem para fins
terapêuticos estão:
a) O uso de embriões com até 14 dias e doenças congênitas.
b) Doenças vasculares e raquitismo.
c) O uso de embriões com até 14 dias e seu descarte.
d) N.R.A.
7. Em qual país tramita um projeto de lei que permite o cultivo de embriões até
que tenham quase nove meses de desenvolvimento?
a) Brasil.
b) Irã.
c) Canadá.
d) EUA.
10. Uma possível clonagem humana contrariaria qual principal projeto divino?
a) A família.
b) A gestação humana.
c) A sociedade.
d) O casamento.
531
Em defesa da fé
eutanÁSia
DEFINIÇÃO
Aliviar a morte de alguém que está sofrendo muito não seria uma
expressão de misericórdia cristã?
532
C u rs o A po lo gético
o homem a tirar a vida do seu próximo, pois sobre o dia da sua morte o
homem não tem poder ou domínio dado por Deus (Ec 8.8). Devemos va-
lorizar a vida, mesmo daqueles que estão morrendo, para poderem concluir
de forma digna a sua existência humana. Existe uma grande diferença entre
morrer misericordiosamente e matar misericordiosamente. A primeira pode
ser vista não como uma violação do direito à vida, pois permite simplesmen-
te ao paciente terminal concluir sua existência de forma natural. Quanto à
segunda, trata-se de uma forma de interferência humana no ciclo natural
da existência permitida por Deus.
A Bíblia afirma que aos homens não foi concedido o direito de julgar
acerca do dia da morte (Ec 8.8), sendo, portanto, um erro moral e uma
coparticipação em um ato de suicídio atender a tal solicitação. Se, para
aliviar a dor de todas as pessoas que sofrem sem perspectiva de minimizar
seu sofrimento, podemos matá-las, o poder de juízo da dignidade e valor
da vida humana estaria sob nós, e não sob Deus que a criou. Também para
isso deveríamos possuir um completo conhecimento das razões pelas quais
o mal, de forma particular, sobreveio a alguém, e não sabemos.
533
Em defesa da fé
534
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
EUTANÁSIA
535
PROVA – EUTANASIA
536
6. Sobre morrer misericordialmente e matar misericordialmente, podemos decla-
rar que:
a) Envolvem sempre um ato de eutanásia.
b) São sempre as duas faces de um mesmo ato.
c) A primeira não demonstra um ato de violação do direito à vida, mas a segunda,
sim.
d) Ambas apresentam a atitude humana de reconhecer Deus como o autor da vida.
7. Sobre a autorização de alguém para que tiremos sua própria vida, podemos
afirmar que seja:
a) Um ato de compaixão com o meu próximo.
b) Um ato de crise psíquica, já que egoísmo também necessita de tratamento te-
rapêutico.
c) Um ato de egoísmo extremo.
d) Um ato de coparticipação em um suicídio.
9. Quando negamos apenas o uso de aparelhos que mantêm uma vida, estamos
praticando a:
a) Eutanásia ativa.
b) Eutanásia passiva.
c) Ortotonásia.
d) N.R.A.
537
Em defesa da fé
guerra
DEFINIÇÃO
Conflito armado entre nações, grupos étnicos ou um único povo que tem
sempre como objetivo subjugar ou defender-se contra a suposta tirania de
um grupo por motivos políticos, sociais etc. As guerras têm deixado, ao
longo do tempo, um rastro de destruição e dor, sendo considerada a causa
da miséria de muitos povos.
538
C u rs o A po lo gético
539
Em defesa da fé
Deus, por que Ele próprio ordenou, em algumas situações, que pessoas e
nações inteiras fossem destruídas (Dt 20.16, 17)? Certamente Deus não
considerou aquele ato assassinato, visto que Ele concordava com aquilo e
jamais apoiaria a violação de qualquer um de seus mandamentos, em qual-
quer circunstância, pois Deus, como o Senhor e proprietário da vida, pode
ordenar a qualquer pessoa que a tire por ser sua propriedade de direito.
Também tirar a vida de alguém em legítima defesa não é considerado as-
sassinato (Êx 22.2), como matar de forma acidental (Dt 19.5). Então, isso
não poderia ser considerado um ato pecaminoso por Deus.
540
C u rs o A po lo gético
541
Em defesa da fé
do rio Jordão, foi visitado por alguns soldados com a seguinte pergunta: o
que se deve fazer para seguir a Deus? Ele simplesmente lhes respondeu
que não deveriam praticar extorsão, acusar alguém falsamente e também
deveriam se contentar com o seu salário. Mas não se faz no relato nenhuma
referência de que deveriam abandonar a sua função de soldados para ser-
virem a Deus (Lc 3.14).
* * *
542
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
GUERRA
543
PROVA – GUERRA
1. Sobre o tema guerra, podemos declarar que, ao longo do tempo, tem gerado:
a) O desenvolvimento econômico de muitas nações.
b) A igualdade social dos povos.
c) A cultura musical.
d) A destruição e a miséria de muitos povos.
3. Sobre Êxodo 20.13, podemos afirmar que a proibição ali se estende unicamente:
a) Ao ato de matar alguém em guerra.
b) Ao ato de assassinar alguém de forma intencional e criminosa.
c) Ao ato de matar alguém de forma acidental.
d) Ao ato de execução de assassinos.
544
6. O principal método usado pelos povos da Antiguidade na busca de sua expansão
territorial era(m):
a) Os acordos de paz.
b) Os tratados de guerra.
c) As guerras.
d) A união de nações.
8. Sobre a relação existente entre a fé cristã e uma função militar por parte de um
cristão, poderíamos dizer que a Bíblia:
a) Proíbe tal função a um cristão professo.
b) Obriga tal função a um cristão professo.
c) É indiferente sobre esse tema.
d) Permite tal função a um cristão professo.
9. Entre aqueles que, mesmo sendo militares, serviam aos Deus das Escrituras
estão:
a) Cornélio e um centurião romano.
b) Pedro e Cornélio.
c) Paulo e Timóteo.
d) Davi e Cornélio.
10. A posição das Testemunhas de Jeová com relação a qualquer tipo de militarismo
é conhecida como:
a) Seletivismo absoluto.
b) Ativismo permanente.
c) Pacifismo absoluto.
d) Relativismo.
545
Em defesa da fé
Sangue
DEFINIÇÃO
546
C u rs o A po lo gético
da lei, Deus reafirma o valor simbólico do sangue, confirmando ser por meio
dele que se faz propiciação pela vida (Lv 17.11). No NT, vemos, então, a
afirmação de que o sangue de Cristo remove definitivamente o pecado de
culpa de todos os pecadores que aceitam o seu sacrifício, fazendo-os acei-
táveis (propícios) a Deus (Hb 9.11-22). Como a transgressão de Adão me-
recia definitivamente a morte, como o próprio Deus afirmou (Gn 3.3), seria
necessário que algo de grande valor fosse dado para reparar o preço da
transgressão do representante legal de toda a raça humana. Os sacrifícios
eram realizados com sangue por causa do seu valor ímpar em relação ao
seu significado e valor para Deus (Hb 10.3-10), sendo até mesmo o consu-
mo de sangue em alimentos proibido pelo Criador, tanto no AT quanto no
NT (Gn 9.3-5; Lv 17.10-14; At 15.28, 29).
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
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* * *
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Em defesa da fé
que perderam os seus entes queridos por causa de tais proibições? Quem
é a fonte de tais contradições? Se essas proibições foram depois revogadas,
como podem as Testemunhas de Jeová ter certeza de que não será revoga-
da, no futuro, a proibição de transfusões de sangue?
A proibição acerca da transfusão de sangue nem sempre ocorreu den-
tro da Sociedade Torre de Vigia. Antes afirmavam: “Deus nunca justificou
determinações que proíbam o uso de medicinas, injeções ou transfusões de
sangue. É uma invenção de homens que, iguais aos fariseus, deixam fora de
consideração a misericórdia e o amor a Jeová” (Consolação [atual Despertai],
setembro de 1945, p. 29). Confirmam as Testemunhas de Jeová essa decla-
ração de sua conhecida revista Despertai? Essa declaração é falsa ou verda-
deira? Se for errônea, quem os conduziu a essa ideia errada acerca dessa
interpretação supostamente bíblica?
O maior problema enfrentado pelas Testemunhas de Jeová atualmente
é o fato de, mesmo não aceitando a transfusão de sangue, quer seja parcial
ou total dos componentes sanguíneos primários, continuam tendo liberdade
para fazer uso de substâncias que são usadas para tratamento médico e que
precisam de grandes quantidades de sangue (sempre maiores do que as
obtidas em qualquer tipo de transfusão sanguínea) coletado para sua obten-
ção. A quantidade de albumina (que é usada para tratamento com queima-
duras ou hemorragias), necessária para o tratamento de alguém que teve
queimaduras de terceiro grau em 30 a 50% do corpo, é de 600 gramas. São
necessários entre 10 e 15 litros de sangue coletado para se produzir essa
quantidade de albumina. O componente imunoglobina, usado para produzir
vacinas, precisa de pelo menos 3 litros de sangue coletado para produção
dos anticorpos. Se afirmam que a declaração bíblica sobre o assunto é que
todo sangue deveria ser “derramado na terra” (Dt 12.22-24 [A Sentinela,
15/06/2004, p. 30]), então aceitar substâncias extraídas de sangue coletado
(não derramado na terra) não seria uma violação desse ensinamento?
Outro sério problema que compromete essa interpretação por parte
das Testemunhas de Jeová é rejeitarem a transfusão do sangue em sua
totalidade ou de seus componentes primários, entre os quais os glóbulos
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verificaÇÃo De
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SANGUE
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PROVA – SANGUE
555
6. A primeira transfusão sanguínea em humanos ocorreu apenas em:
a) 1665.
b) 1818.
c) 1718.
d) 1898.
556
Ciência
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DataÇÃo (MétoDoS)
DEFINIÇÃO
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
DATAÇÃO (MÉTODOS)
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PROVA – DATAÇÃO (MÉTODOS)
5. Sobre a datação com base nas camadas geológicas da Terra, podemos afirmar
que:
a) Não existem camadas, mas apenas uma única camada compacta que pode ser
vista em toda a crosta terrestre.
b) As camadas geológicas são uniformes em toda a extensão da crosta terrestre.
c) As camadas antigas são mais espessas que as recentes.
d) As camadas são uniformes, e em alguns locais, inexistentes.
566
6. No Gran Canyon do Colorado, faltam:
a) Camadas geológicas regulares.
b) Camadas geológicas irregulares.
c) Cerca de 100 milhões de anos geológicos, segundo a cronologia evolucionista.
d) Certas camadas superiores mais recentes e de datação mais precisa.
9. Pesquisas recentes efetuadas nas lavas resfriadas dos vulcões Kilauea e Santa
Helena indicam que:
a) A datação é sempre uniforme.
b) A datação depende da espessura do magma.
c) A datação se mostrou irregular e variável entre milhares e milhões de anos.
d) A datação depende do tamanho da amostra da rocha cortada para pesquisa.
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Em defesa da fé
DinoSSauroS
DEFINIÇÃO
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
aves e répteis, não era nada mais do que um tipo de ave extinta, pois suas
características anatômicas apontam para essa conclusão, de acordo com o
Dr. Alan Feduccia, da Universidade do Kansas, e que é um dos mais con-
ceituados ornitologistas do mundo (Revista Criacionista, p. 56, ano 32, nº
68, 1º semestre de 2003).
Stephen Jay Gould, um dos maiores paleontólogos evolucionistas do
século 20, desenvolveu a “teoria do equilíbrio pontuado” (mudanças alea-
tórias rápidas supostamente teriam ocorrido no desenvolvimento de certas
espécies [especiação] sem qualquer razão explicativa para tal fenômeno) na
tentativa de resolver as enormes discrepâncias ocorridas entre a análise
fóssil evolucionista, a partir das pesquisas feitas nas camadas geológicas mais
antigas (pré-cambriana/cambriana), onde estariam as supostas provas da
evolução da vida sobre a terra. Podemos ver a partir de tal atitude anticien-
tífica que a intenção não é ser conduzido para onde as evidências nos leva-
rem, mas para onde meus preconceitos (conceitos preconcebidos) evolucio-
nistas me conduzem.
Até hoje, quando vemos em livros ou revistas uma representação de
qualquer sequência filogênica (surgimento de supostas novas espécies) dos
dinossauros ou de quaisquer outras espécies, devemos nos lembrar de que
existem mais espaços vazios do que sequências realmente comprovadas pela
paleontologia. Portanto, os quadros tão divulgados em nossos livros de geo-
grafia, história ou ciência natural estão mais repletos de representações
artísticas criativas do que de espécies transicionais realmente existentes e
cientificamente comprovadas.
Nunca se achou nenhuma prova substancial por meio da paleontolo-
gia nas pesquisas de fósseis que os associem totalmente à teoria da evolu-
ção de Darwin. É apenas uma questão de fé “quase religiosa” no modelo
evolucionista.
570
C u rs o A po lo gético
É difícil possuir uma resposta 100% correta sobre essa questão. Existem
algumas teorias que tentam explicar o porquê de os dinossauros terem sido
extintos (fenômeno conhecido como “extinção K-T”, por supostamente ter
ocorrido entre o período chamado Cretáceo e o Terciário, há supostamen-
te 65 milhões de anos). A mais aceita seria a teoria de que um grande
meteoro teria atingido a costa do México, produzindo um impacto tão
grande que levantou uma enorme quantidade de poeira que cobriu a at-
mosfera por um longo tempo, levando à extinção tanto dos dinossauros como
de cerca de 70% das espécies de animais existentes, sendo essa a razão pelo
qual só são encontrados dinossauros nas camadas da terra que não possuem
irídio (metal raro encontrado em alguns corpos celestes), que seriam as
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
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Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
DINOSSAUROS
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PROVA – DINOSSAUROS
3. Os dois animais mencionados na Bíblia cuja descrição não se encaixa nas espé-
cies por nós conhecidas são:
a) Hipopótamo e crocodilo.
b) Leviatã e hipopótamo.
c) Beemote e Leviatã.
d) Beemote e crocodilo.
578
6. A teoria que propõe explicar a completa extinção dos dinossauros é conhecida
como:
a) Teoria jurássica.
b) Teoria da extinção K-T.
c) Teoria da evolução.
d) Teoria da extinção cretácea.
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Em defesa da fé
DEFINIÇÃO
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C u rs o A po lo gético
Se, de fato, tivesse ocorrido algum tipo de evolução das espécies para
as que conhecemos atualmente, e de forma lenta e gradativa, como creem
os evolucionistas, teríamos de encontrar de forma abundante nas rochas
sedimentares da crosta terrestre os registros de transição das espécies (“elo
perdido”) menos evoluídas para as formas mais complexas de hoje. O período
geológico da Terra, que, segundo os geólogos, contém a grande diversidade
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
Charles Darwin não era cientista, e a teoria que ele postulou não pos-
sui base científica observável (sua formação era em teologia, e todas as suas
contribuições nas diversas áreas de pesquisa que fez em botânica e zoologia
são baseadas em trabalho de campo como naturalista amador). Como as
afirmações de Darwin não poderiam ser comprovadas com tanta certeza no
século 19, foram precisos anos de busca para que algumas das evidências
comprovassem a sua teoria de forma irrefutável, o que não ocorreu até hoje.
Como os cientistas estão diante do impasse da aparição repentina de várias
formas de vida em um período extremamente curto de tempo nas camadas
geológicas mais primitivas da Terra, onde deveriam, segundo o modelo
evolutivo proposto por Darwin, encontrarem-se as formas de transição das
espécies de modo abundante, que não existem, foi proposto um novo modelo
evolutivo diante do que já era conhecido. Existe um modelo anteriormente
conhecido como “gradualismo” – as espécies surgiram lentamente durante
um período de milhões de anos, em transições lentas e progressivas – depois,
diante das evidências da aparição repentina de várias espécies complexas em
um período extremamente curto de tempo no período cambriano, em que
deveríamos, segundo os “gradualistas”, encontrar provas de uma evolução
lenta e gradativa, foi proposta pelo paleontólogo Stephen Jay Gould, da Uni-
versidade de Harvard, a “teoria do equilíbrio pontuado”. Ou seja, as formas
de vida evoluíram em transições rápidas durante um período mais curto de
tempo. Então, atualmente, a própria comunidade científica evolucionista não
é coesa em relação a sua interpretação sobre quanto tempo levou para ocor-
rer a chamada “evolução das espécies”, e nenhuma das duas visões pode ser
provada por meio do registro fóssil. Pois o próprio Jay Gould não conseguiu
explicar quais fatores naturais aleatórios poderiam acelerar o surgimento de
espécies evoluídas que não deixaram vestígios de sua transição no registro
fóssil. Sobre suas conclusões em relação à suposta longa jornada das espécies
em nosso planeta e sua comprovação por meio do registro fóssil, ele declarou:
583
Em defesa da fé
“Agora que a caixa-preta da visão foi aberta, não é mais aceitável que
uma explicação evolutiva dessa capacidade leve em conta apenas
as estruturas anatômicas de olhos completos, como fez Darwin no
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C u rs o A po lo gético
Além das questões citadas, temos outro grande problema que atinge
em cheio as bases da teoria de Darwin, pois, de acordo com a lei da proba-
bilidade matemática, as chances de a evolução das espécies ter ocorrido são
nulas. Como a “evolução” ocorreu a partir de inúmeros erros da natureza
que acabaram se tornando grandes acertos, segundo os evolucionistas, os
cientistas, inclusive o naturalista e famoso astrônomo, Carl Sagan, calcularam
a possibilidade de ter ocorrido realmente a “evolução”, tomando por base a
probabilidade matemática, chegando à conclusão de que a possibilidade de
ter ocorrido a evolução do homem é de 1 em 10.000.000.000.000.000... (um
número com dois bilhões de zeros à direita). Se, segundo a lei da probabili-
dade de Borel, fatos com a probabilidade além de 1 em 10.000.000.000.000...
(um número com cinquenta zeros à direita) simplesmente não ocorrem, como
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Em defesa da fé
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
audição mais aguçada e pernas velozes com músculos mais fortes. Isto o
possibilitaria fugir dos seus predadores naturais de forma mais eficaz, e os
seus outros irmãos poderiam ser capturados e mortos, deixando apenas o
“mais capaz” sobreviver. Se um dos animais que habitam naquela região
conseguisse encontrar o animal “mais capaz” e tivesse filhotes com ele, po-
deriam sobreviver somente os filhotes que herdassem as características de
diferenciação do pai, possibilitando, assim, lentamente sobreviverem somen-
te os mais semelhantes, e não as gerações diferentes (que não desenvolveram
certas habilidades que o ajudariam a sobreviver de forma mais eficaz), evi-
tando assim que surjam duas espécies? A “seleção natural” de Darwin não
amplia os tipos de espécies, antes as restringe. Além do mais, se ocorresse,
de fato, a “seleção natural” nos moldes ensinados por Darwin, isso não ex-
plicaria como as espécies de animais mudaram tanto a ponto de surgirem
novas formas de vida. Ratos são ratos, independentemente do continente em
que nasceram (todas as diferenças climáticas e de alimentação nunca produ-
ziram outras espécies de animais, apenas os acomodaram a um novo meio
ambiente, definindo melhor e acentuando certas características peculiares).
Apesar de muitos pesquisadores afirmarem que a evolução tem sido
presenciada aos olhos humanos por meio das pesquisas com micro-organis-
mos (vírus e bactérias), o oposto é que é a verdade. Pois se sabe atualmen-
te que estudos com 30.000 gerações da bactéria E. coli (o que equivaleria
a cerca de 1 milhão de anos humanos de evolução) demonstraram a grande
perda de patrimônio genético herdado pelos descendentes. Essa perda de
patrimônio ou informação genética é a principal causa da rejeição da evo-
lução como meio de se explicar a vida com toda a sua diversidade. Todas as
pesquisas laboratoriais, desde micro-organismos até a mosca-das-frutas,
realizadas até hoje, têm demonstrado que não há acréscimo ou aumento de
informação genética nos seres levemente diferenciados por qualquer tipo
de processo mutacional. Não havendo aumento de informação, torna-se
impossível haver evolução para formas de vida superiores.
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Em defesa da fé
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Em defesa da fé
genes selecionados que podem ser comparados entre várias espécies, pode-
ríamos notar uma grande similaridade entre vários tipos de seres. Isso
confirmaria a ideia de uma origem evolutiva entre esses seres semelhantes
ou provaria a existência de um projetista comum que teria criado seres
geneticamente semelhantes para conviverem em um mesmo meio ambien-
te? Não poderíamos observar nessa semelhança apenas o fato de que foi
usado material comum na construção de diferentes organismos pelo criador?
Vários quadros pintados por um mesmo autor, mas que possuam temas
diversos, apresentam semelhança por derivarem um do outro ou por pos-
suírem um mesmo projetista? Cinquenta por cento dos genes da banana e
90% dos genes do rato são semelhantes aos dos humanos. Isso significa que
somos 50% bananas e 90% ratos? Ou que simplesmente existem semelhan-
ças dentro de um projeto comum? Se um cientista escolhesse 97 genes de
uma banana, poderíamos achar semelhança entre humanos e bananas de
até 100%. Sendo assim, provaríamos que as bananas e os humanos são es-
pécies que possuem uma origem comum? Por esse motivo, declarou o ge-
neticista Steve Jones: “Um chimpanzé pode compartilhar 98% do seu DNA
conosco, mas não é 98% humano de modo algum – é um chimpanzé. E será
que o fato de compartilharmos genes com um rato, ou uma banana, diz algo
sobre a natureza humana? Alguns afirmam que os genes dirão quem real-
mente somos. A ideia é absurda” (JONES, 2000, p. 35).
Como declarou o famoso físico, escritor e biólogo celular, Jonathan
Wells: “Se você assume, como o neodarwinismo afirma, que somos produtos
de nossos genes, então você está declarando que a dramática diferença
entre nós e os chimpanzés está nos 2% de nossos genes… o problema é que
o tal chamado corpo de construção celular está nos 98%. Os 2% de nossos
genes que possuem diferença são genes bastante simples que têm pouco a
ver com a anatomia. Portanto, a suposta similaridade existente entre o DNA
humano e o dos chimpanzés é um problema para o neodarwinismo exata-
mente neste ponto” (STROBEL, 2004, p. 54).
A genética atualmente tem se desenvolvido bastante, mas ainda não
temos conhecimento pleno acerca das consequências que uma pequena
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C u rs o A po lo gético
Por que existem órgãos em alguns seres que não possuem função
alguma? Não seriam estes órgãos “vestigiais” uma evidência forte
a favor da Teoria da Evolução?
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C u rs o A po lo gético
com base em seu materialismo filosófico. Sem dúvida alguma, existe um ato
de “fé” nessa atitude materialista, postulando que o materialismo filosófico
(que reina no meio acadêmico), a priori, é a única possível resposta a todos
os paradigmas que a ciência venha deparar em sua busca da verdade. Esta
é uma postura completamente anticientífica, pois o papel da ciência deveria
ser o de sempre analisar todas as possibilidades e somente a partir daí es-
tabelecer teorias mais plausíveis com relação às verdades procuradas, e não
se fechar completamente dentro dos limites do materialismo filosófico. Essa
atitude “científica” tem causado tanto mal para o desenvolvimento da ciên-
cia, por limitá-la dentro de um campo filosófico, que não permite aos “cien-
tistas filósofos” acreditarem em uma amplitude maior de possibilidades,
inclusive as possibilidades metafísicas (espirituais).
* * *
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Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
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PROVA – EVOLUÇÃO
2. Se tivesse ocorrido uma evolução lenta e gradativa como propõe a teoria evo-
lutiva, deveríamos encontrar no registro fóssil:
a) O “elo perdido” entre todas as espécies em transição.
b) Fósseis de formas de vida variadas.
c) O “elo” de ligação entre as espécies marítimas.
d) Fósseis de formas vegetais variadas.
603
5. O experimento de Harold Urey e Stanley Miller comprovou que:
a) A vida surgiu do acaso por meio da ação aleatória de várias substâncias químicas
reconhecidamente participantes da terra em formação.
b) Algumas substâncias usadas no experimento foram criadas pelos cientistas em
laboratório.
c) Apenas aminoácidos são possíveis de produção, mas a geração de vida em labo-
ratório se demonstra ainda impossível.
d) De fato, existiram vários elementos químicos diversifi cados na terra em
formação.
8. A partir das semelhanças encontradas nos genes das várias espécies conhecidas,
podemos inferir que:
a) Há uma origem comum de todas as espécies que evoluíram.
b) Nunca houve realmente semelhança genética entre as espécies.
c) Há um projeto comum que teria criado seres geneticamente semelhantes para
conviverem em um mesmo meio ambiente e ecossistema.
d) Temos 50% de nossa estrutura óssea semelhante à banana.
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9. Sobre os chamados “órgãos vestigiais”, podemos declarar afirmativamente que:
a) Eram considerados 180 até o século 19, porque não sabíamos a função de tais
órgãos.
b) São estruturas que fazem realmente parte de estruturas rudimentares que antes
eram funcionais em nosso processo evolutivo.
c) São existentes de fato e, portanto, derrubam todo o argumento criacionista.
d) N.R.A.
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Em defesa da fé
raÇa HuMana
DEFINIÇÃO
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
foi criado diretamente das mãos do Criador (Lc 3.38), sendo, portanto,
criado com todo o vigor da matriz humana, mas seus descendentes não
continuaram a manter o mesmo vigor por causa da degeneração da raça
humana proporcionada pelo pecado e pela “queda” do primeiro casal hu-
mano (Gn 3.9-20). Gradativamente, a raça humana passou a ter o seu pe-
ríodo de vida abreviado e, apesar de Moisés ter vivido 120 anos (Dt 34.7),
no Salmo 90, escrito por ele, diz-se que o homem viveria com vigor até os
oitenta anos, passando os seus dias, a partir de então, com enfado e cansei-
ra (Sl 90.10).
A ciência moderna descobriu há poucos anos uma enzima chamada
telomerase no DNA, responsável pelo prolongamento da vida celular e,
consequentemente, a longevidade do indivíduo. O cancerologista Leonard
Weinberg afirmou, em entrevista à revista IstoÉ, que nós teríamos telômeros
(um tipo de “peça” nas extremidades dos cromossomos. À medida que vão
sendo perdidos com a multiplicação celular, reduz-se o tempo de vida das
células, e, consequentemente, nos levam ao envelhecimento) ainda hoje
para vivermos 200 anos (21/01/1998).
A longevidade, de acordo com a ciência moderna, não seria uma im-
possibilidade mitológica, mas algo realmente possível. Se esses telômeros
não se encurtassem tão rapidamente, provocando o envelhecimento celular
(senescência), o homem poderia apresentar hoje uma taxa de longevidade
como a apresentada nas Escrituras do AT. Será que eles (os telômeros)
sempre foram “encurtados” na mesma taxa que presenciamos hoje ou pos-
suíam uma taxa mais lenta de “degeneração”? E se o aumento dessa taxa
tivesse ocorrido a partir da degeneração da raça humana com a introdução
do pecado?
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
Com quem Caim se casou se só existiam ele, seu irmão Abel (que
foi morto) e seus pais (Gn 4.16, 17)?
Gênesis 5.5 afirma que Adão, que viveu 930 anos, gerou outros filhos
e filhas, pois a ordem divina era de encher a terra e povoá-la (Gn 1.28), e
obviamente ele e Eva continuaram a gerar filhos durante o longo tempo de
suas vidas. O fato de lermos a história de Caim e Abel na narrativa bíblica
não se dá por serem eles os únicos filhos de Adão naquela ocasião, e sim por
estarem envolvidos na primeira narrativa histórica do terrível crime de ho-
micídio (Gn 4.8-16). Sem dúvida, no início da raça humana, era necessário
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
* * *
“Na guerra nos céus não houve neutro. Todos tomaram partido,
fosse com Cristo ou com Satanás. Todo homem teve o seu livre-
-arbítrio lá, e aqui os homens são recompensados de acordo com
as suas ações lá, exatamente como receberão recompensas no
mundo vindouro pelos feitos quando na carne. A raça negra, evi-
dentemente, está recebendo o galardão que merece” (Doutrinas
de Salvação, vol. 1, p. 73).
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C u rs o A po lo gético
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
RAÇA HUMANA
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PROVA – RAÇA HUMANA
5. Sobre Adão ser o pai de toda a raça humana, podemos declarar que ele possuía
características físicas:
a) Idênticas às dos aborígenes, por serem mais “primitivos”.
b) Idênticas às dos brancos, que se alteraram gradativamente.
c) Semelhantes às dos asiáticos, que se adaptaram até chegarmos às diversificações
conhecidas.
d) Intermediárias, que geraram todas as características conhecidas na espécie
humana.
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6. A longevidade humana declarada na Bíblia estaria relacionada:
a) A um mito dos povos da Antiguidade.
b) A uma enzima chamada de telomerase.
c) Ao desenvolvimento celular.
d) À condição de impecabilidade dos nossos primeiros pais.
9. Sobre o Homo erectus e o Homo habilis, a partir de 2013 foi declarado que:
a) Ambos nunca existiram.
b) Ambos pertenciam à mesma família.
c) Ambos eram da espécie Homo sapiens.
d) Ambos se extinguiram.
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Apologética
Científica
C u rs o A po lo gético
arca De noé
DEFINIÇÃO
Um grande barco que, segundo as Escrituras, foi construído por Noé para
escapar juntamente com a sua família de um grande dilúvio vindo sobre a
terra para destruir a raça humana e, consequentemente, todos os seres que
possuíam “fôlego de vida”, devido à corrupção pecaminosa da humanidade
(Gn 6.11-14).
Um fato que precisamos entender é que a Arca de Noé não era uma
pequena embarcação, mas possuía inegavelmente medidas de um transa-
tlântico moderno. Segundo a comparação de medida chamada “côvado”, a
Arca possuía 14 metros de altura, 23 metros de largura e 137 metros de
comprimento (Gn 6.15).
Estudos atuais indicam que as espécies terrestres existentes em nosso
mundo moderno, em virtude de seu tamanho (a maioria é menor do que
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Em defesa da fé
O clima mais escuro e frio dentro da Arca (parte dela ficou submersa)
era ideal para estimular a hibernação (o processo utilizado por muitos ani-
mais quando se encontram em condições ambientais desfavoráveis e de
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C u rs o A po lo gético
Não devemos confundir a Arca construída por Noé e seus filhos (talvez
até mesmo trabalhadores contratados poderiam estar envolvidos no projeto)
com um navio sofisticado ou algo parecido, pois, de acordo com a narrativa
bíblica, a “embarcação” pareceria mais com um enorme caixote retangular
do que com um grande barco (portanto, não havia nenhuma tecnologia
naval sofisticada). A Arca de Noé foi feita de um material forte e resistente
(cipreste), usado também por povos da Antiguidade na fabricação de em-
barcações (Ez 27.5). A carga pesada daria mais estabilidade à Arca. Enge-
nheiros navais afirmam que um barco retangular como a Arca seria o mais
propício para enfrentar as águas turbulentas do dilúvio. Testes modernos
demonstram que uma “embarcação” como a Arca poderia enfrentar ondas
de até 70 metros e inclinar-se até quase 90 graus e retornar à estabilidade.
O Dr. Kent Hovind, que fez uma análise acurada da aerodinâmica de
uma embarcação nos moldes da Arca, afirmou que a relação 6 × 1 entre com-
primento e largura é a mais comum na indústria naval hoje, pois proporciona
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Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ARCA DE NOÉ
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PROVA – ARCA DE NOÉ
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6. Sobre o armazenamento do alimento dos animais na Arca, podemos acredi-
tar que:
a) Um possível estado de hibernação poderia diminuir a quantidade de alimento
dos animais.
b) Somente algumas espécies locais entraram na Arca, o que diminuiria a quanti-
dade de alimento.
c) Os animais carnívoros possuíam uma dieta vegetativa.
d) Não havia animais de grande porte que dificultassem o armazenamento de
alimento.
10. Entre 1952 e 1955, expedições arqueológicas em busca da Arca tiveram como
líder o pesquisador:
a) Ferdinando de Navarra.
b) Ferdinando de Thule.
c) Amihai Mazar.
d) Israel Finkenstein.
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Em defesa da fé
DilÚvio
DEFINIÇÃO
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C u rs o A po lo gético
apóstolo relata que nos dias do dilúvio apenas oito pessoas escaparam com
vida, declaração esta sem cabimento se o dilúvio tivesse sido apenas uma
inundação local (1Pe 3.20), pois a informação que se encontra no livro de
Gênesis acerca do repovoamento da Terra, a partir dos filhos de Noé após
o dilúvio, deixa explícita essa universalidade (Gn 10.1-32). Se o dilúvio foi
apenas uma grande inundação local na região da Mesopotâmia, por que
Deus não orientou Noé e sua família para imigrarem para outra região mais
alta no lugar de gastar 120 anos construindo um navio (Gn 6.3-8)?
A mesma narrativa bíblica aponta para o fato de que Deus declarou a
Noé que nunca mais haveria um “dilúvio” sobre a Terra (Gn 9.11-17). Se
tivesse sido apenas local, tal declaração seria infundada, pois, ao longo da
existência das civilizações humanas, grandes enchentes são um fenômeno
comum. Teria Deus, portanto, se esquecido de sua promessa feita a Noé e
seus descendentes?
Acreditar em um dilúvio meramente local, como pretendem alguns,
não elimina as grandes dificuldades que os próprios críticos da “universali-
dade do dilúvio” citam. Se crêssemos que o dilúvio fora apenas local, tería-
mos também de admitir que as águas subiram acima de 5.000 metros do
atual nível do mar (a Arca parou na região de “Ararate” – Gn 8.4), o que
não elimina as mesmas dificuldades encontradas por alguns críticos. Se o
dilúvio cobriu somente aquela região com águas acima de 5.000 metros do
nível do mar, esse mesmo nível deve ter alcançado toda a Terra, pois a água
sempre busca o seu próprio nível. As águas cobriram todos os altos montes,
segundo a Bíblia (Gn 7.19, 20).
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DILÚVIO
3. Por que podemos afirmar que o dilúvio bíblico não foi baseado
em uma lenda babilônica?
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PROVA – DILÚVIO
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6. Segundo a Epopeia de Gilgamesh, o motivo da destruição de toda a raça hu-
mana foi:
a) A tentativa de o homem tornar-se igual a Deus.
b) A tentativa do homem de destronar os deuses babilônicos.
c) O excessivo pecado da raça humana.
d) O barulho excessivo da humanidade que impedia o sono dos deuses.
10. Os geólogos que defendem que existiram milhões de anos geológicos são co-
nhecidos como:
a) Materialistas.
b) Uniformistas.
c) Catastrofistas.
d) Darwinianos.
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C u rs o A po lo gético
MilagreS
DEFINIÇÃO
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Em defesa da fé
Deus não pode realizar milagres, uma vez que eles negariam as
leis naturais preestabelecidas pelo próprio Deus.
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C u rs o A po lo gético
a estas próprias leis. As leis naturais tratam de regras sem que nada as in-
terfira, e nesse ponto podemos ver que há limitações em uma lei da natu-
reza. Por exemplo, se juntarmos potássio e oxigênio, ambos entrarão em
combustão, mas no nosso corpo esses dois elementos estão unidos e não
entramos em combustão. Existe aí alguma violação de uma lei natural ou
apenas os dois elementos químicos não estão em um “ambiente” ou “con-
dição” ideal para a sua combustão? Assim, os milagres não podem ser re-
cusados, por não se tratarem de uma violação das leis naturais; antes, podem
ser vistos como uma interferência em um ato natural estabelecido pelas leis
criadas por Deus. Se há uma interferência nas condições normais da natu-
reza, então as leis que a regem não podem ser advogadas para negar a
possibilidade de um milagre ocorrer, pois as condições ideais não são obe-
decidas nesses casos. Exceções especiais que se repetiram à lei da gravitação,
de Isaac Newton, foram suficientes para que a ciência considerasse a teoria
da relatividade de Einstein mais ampla e adequada em alguns casos, prin-
cipalmente no nível subatômico. Devemos lembrar que o milagre faz parte
sempre da exceção, e nunca de uma regra “natural” constante, pois nesse
caso a palavra “milagre” perderia o sentido.
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Em defesa da fé
* * *
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
festou ao longo dos milênios à raça humana para interagir dentro dos limi-
tes das necessidades de cada época. Por exemplo, Deus se manifesta como
o Senhor dos exércitos nos dias em que o poderio militar era a única forma
legal de manutenção de subsistência e defesa da nação de Israel (2Sm 5.6-
10). Ele ainda estabeleceu leis rígidas de saúde em um período em que
ainda não se conhecia a ação de micro-organismos letais (bactérias, vírus)
à saúde e à vida humanas (Lv 11.1-47). Também agiu de forma sobrena-
tural quando a sua intervenção era a única forma de preservar a vida do
seu povo e, consequentemente, cumprir suas promessas ao seu servo Abraão
(Êx 14.13-25).
A partir desses fatos, podemos compreender que a atuação de Deus
no mundo físico por meio dos milagres segue características de necessidade
reais, e não apenas necessidades modernas de ver para crer. Um Deus que
precisa ceder aos caprichos humanos de curiosidade incrédula para que
creiam em sua existência e atuação no mundo físico seria um fracasso à fé
cristã. O próprio Jesus repudiou tal atitude de incredulidade (Mt 12.38-42).
Por isso que, em uma época onde não se conheciam os benefícios propor-
cionados pela medicina moderna, vemos tantas curas realizadas de forma
milagrosa. A atuação divina era o único recurso para aliviar a dor de muitos
(Mt 8.1-17). Mas, mesmo assim, as curas milagrosas seguiam sempre uma
lógica racional: nunca surgiam novos órgãos inexistentes (os órgão existentes
são restaurados à normalidade), nem mesmo surgem novos membros do
nada (milagre não é mágica)!
642
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
MILAGRES
643
PROVA – MILAGRES
4. Sobre a aceitação dos milagres por parte dos personagens bíblicos, podemos
afirmar que eles:
a) São altamente crédulos a qualquer suposta manifestação sobrenatural.
b) Questionam todo evento sobrenatural.
c) Possuem senso da realidade e percepção entre os fenômenos naturais e sobre-
naturais.
d) Não possuem senso de realidade entre os fenômenos naturais e sobrenaturais.
644
6. As leis naturais tratam das:
a) Regras gerais sem interferências.
b) Regras gerais com supostas interferências.
c) Possibilidades de não haver milagres.
d) Possibilidades de haver milagres.
10. David Hume, além de negar qualquer tipo de interferência sobrenatural, negava:
a) A realidade ao nosso redor.
b) Que a sua filosofia era verdadeira.
c) Que existiam leis físicas.
d) A possibilidade de existirem átomos e moléculas.
645
M i s t i c i sm o
C u rs o A po lo gético
aStrologia
DEFINIÇÃO
Alguém ter alguns fatos de sua vida supostamente “revelados” por meio
da astrologia não deve ser suficiente para provar a astrologia como verda-
deira ou divina. De acordo com a Bíblia, algumas pessoas faziam pedidos a
pedaços de madeira, os quais eram respondidos por um espírito maligno
que usava aqueles objetos como um meio de engano (Os 4.12). Além disso,
a mesma Escritura condena toda forma de adivinhação ou predição do fu-
turo que não tenha procedência divina (Dt 18.14).
Algumas “previsões” podem ocorrer por alta sugestão, previsões ge-
néricas que se encaixam em qualquer situação ou por influências malignas.
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ASTROLOGIA
1. Defina astrologia.
655
PROVA – ASTROLOGIA
2. Segundo Dt 13.1-3:
a) Predições de origem não divina podem ocorrer.
b) Somente predições de origem divina podem ocorrer.
c) Não existem predições futurísticas.
d) A Bíblia condena as predições futurísticas.
5. Sobre os efeitos gravitacionais exercidos pela Lua sobre o ser humano, podemos
afirmar que:
a) São completamente nulos.
b) São eficazes apenas no período de lua cheia.
c) São maiores do que a atuação da força exercida por um mosquito ao pousar
sobre nós.
d) São totais, pois temos grande parte de nossa constituição feita de líquidos.
656
6. O sistema planetário sobre o qual se originou a interpretação astrológica era:
a) Esotérico.
b) Físico.
c) Geocêntrico.
d) Heliocêntrico.
657
Em defesa da fé
eSPiritiSMo
DEFINIÇÃO
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C u rs o A po lo gético
sempre tratam deste tipo de contato com os supostos espíritos dos mortos
de forma condenatória (Dt 18.9, 11, 12; Is 8.19, 20).
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
661
Em defesa da fé
Deus possui autoridade tanto para lançar como para chamar alguém do
“mundo dos mortos” (Sheol, no original de 1Sm 2.6), e Jesus é Deus (Jo 1.1;
Tt 2.13; 2Pe 1.1), portanto, teria essa autoridade. Também, quando verifica-
mos o texto paralelo da transfiguração, no Evangelho de Lucas, percebemos
que somente Jesus dialogou com Moisés e Elias, e ninguém mais (Lc 9.30-
31), o que não pode ser considerado uma consulta de um ser vivo com um
espírito de um morto, pois, para Deus, todos vivem (Lc 20.38). Além disso,
devemos analisar antes o significado da “transfiguração”, ocorrida após a
promessa de Jesus a alguns dos que estavam ali, os quais não provariam a
morte antes de vê-lo vindo em seu Reino (Mt 16.28). Como a vinda de
Cristo na glória do Reino não se deu nem nos dias apostólicos nem em nos-
sos dias, Jesus antecipou de forma representativa aos apóstolos o seu Reino,
onde cada elemento da transfiguração possui uma estreita conexão simbóli-
ca com os elementos encontrados no Reino: Jesus – aparece na glória do
Reino (Mt 17.2); os discípulos, Pedro, Tiago e João – representam o rema-
nescente judeu que entrará no Reino (Rm 9.27); Moisés – os salvos que
participarão do Reino após provarem a morte (1Ts 4.16); Elias – os salvos
que entrarão no Reino após o arrebatamento (1Ts 4.17). Portanto, a transfi-
guração não pode ser vista como apenas uma aparição de dois personagens
bíblicos dialogando com Jesus, mas como uma representação em detalhes
do Reino por vir, não sendo, porém, um texto bíblico ideal para estabelecer
qualquer doutrina sobre o suposto contato de vivos com os mortos.
Outra possibilidade é de que a transfiguração tenha sido apenas uma
“visão”, e não uma manifestação real. Esse argumento se baseia na expressão
usada por Cristo no texto, quando ele ordena aos seus discípulos para não
contarem a ninguém a “visão” (Mt 17.9). É óbvio que o fato de usar a ex-
pressão “visão” não quer dizer que era algo irreal, pois encontramos tanto a
ideia de visão de anjos por ocasião da ressurreição de Cristo (Lc 24.23) como
na aparição do Senhor a Paulo, o apóstolo (At 26.19), e o texto parece ser
claro ao declarar que, de fato, houve uma manifestação real. Entre as palavras
gregas que aparecem com referência a todas essas “visões” (horama/optasía),
não existe diferença semântica como presumem alguns, declarando que um
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C u rs o A po lo gético
663
Em defesa da fé
O único ser, de acordo com a Bíblia, com poder para prever o futuro
é Deus (Sl 139.1-5, 15-17). A prática de consultar adivinhos é completa-
mente proibida, de acordo com a própria palavra de Deus (Lv 19.31). A
Bíblia também confirma que o presságio de um falso profeta pode se cum-
prir, por permissão divina, para testar os consulentes e verificar se estão
dispostos a seguir a palavra de Deus ou o ensino dos agoureiros (Dt 13.1-5).
Sendo assim, entendemos por que, em alguns casos, essas “predições” se
cumprem integralmente. Ademais, aqueles sem filiação divina estão sob o
poder das trevas e sujeitos à influência de espíritos malignos (Ef 2.2, 3), que
guiam os adivinhos e “trabalham” para que tais “predições” ocorram como
previstas, a fim de prenderem almas ao engano de tal prática maligna.
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Em defesa da fé
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Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ESPIRITISMO
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PROVA – ESPIRITISMO
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6. A transfiguração significa:
a) Que Jesus é poderoso e divino.
b) Uma antecipação do futuro reino.
c) Que Jesus é Deus dos vivos e dos mortos.
d) Que os mortos podem entrar em contato com os vivos.
10. Sobre a real possibilidade de identidade dos espíritos, Allan Kardec afirma que:
a) Não podemos negar que existam seres espirituais que se comunicam com a
humanidade.
b) Não é possível o contato dos espíritos desencarnados.
c) É impossível ter certeza da identidade real dos espíritos que se comunicam
conosco.
d) É sempre possível a identidade plena desses espíritos.
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Em defesa da fé
Óvni
DEFINIÇÃO
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
674
C u rs o A po lo gético
1987, p. 43). A própria Revista Planeta admite no mesmo artigo não haver
nenhuma evidência, realmente científica, da existência de seres extraterre-
nos, e trata a questão como ficção.
A famosa ufóloga brasileira Irene Granchi, em entrevista à mesma revista
esotérica, afirmou já ter tido contato com estes seres por telepatia e afirmou
também que muitos ufólogos já tiveram contato com seres citados nas litera-
turas ocultistas, que podem ser também extraterrestres (Revista Planeta, julho
de 1991, pp. 37, 39, 40). Como encarar tal declaração? Conforme a Bíblia,
os seres demoníacos habitam nossa esfera terrena e celestial, apesar de não
serem seres tangíveis e físicos, e sim espirituais (Jó 1.6, 7; Ef 2.2; 6.12). Isso
explicaria o motivo de esses seres desaparecerem de forma “mágica”, pois os
espíritos não possuem matéria física (Lc 24.39). Estados alterados de consciên-
cia, telepatia, canalização, possessão, projeção astral e psicografia são algumas
das formas usadas por esses seres “extraterrenos” para se comunicarem ou se
relacionarem com os humanos. Tais métodos são os mesmos encontrados em
grupos ocultistas que existem aos milhares em nossa cultura.
Muitos pesquisadores e escritores na área de Ufologia, como Clark e
Coleman, autores de Os Não Identificados (em inglês), e Bryant e Helen
Reeve, que viajaram mais de 36.000 quilômetros entrevistando e vivendo
com pessoas contatadas por ÓVNIs, afirmaram que todas elas atestam que
os métodos usados pelos ETs em sua comunicação são os mesmos dos ocul-
tistas atuais.
675
Em defesa da fé
alguns dos métodos usados por estes seres em seus contatos com os huma-
nos. Além disso, frequentemente, as declarações desses seres acerca das
doutrinas bíblicas são sempre negativas, pondo-as em dúvida ou negando-as.
Entre os ensinos propagados pelos supostos ETs estão:
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
humana toda de uma única vez seria o nosso “atraso” tecnológico e moral,
o que os impediria de compreender-nos em sua totalidade. Todavia, os
supostos milhares de relatos de contatos com tais seres resultaram em es-
tupros, violência, raptos, ferimentos e morte. Seriam essas as elevadas ca-
racterísticas morais em comparação a que temos visto em nosso planeta?
Se eles estão esperando um contato quando melhorarmos as nossas relações
uns com os outros, por que eles apresentam características tão perversas
quando nos contatam? Seriam estes seres tão hipócritas a ponto de exigirem
uma condição moral para se manifestarem, definitivamente, quando eles
próprios não a possuem?
Estamos no auge do desenvolvimento tecnológico e científico da raça
humana, e seria o tempo ideal para os ÓVNIs definitivamente aparecerem
em massa, pois, com certeza, teríamos hoje mais possibilidade de compreen-
dermos sua natureza do que milhares de anos atrás, quando aparentemen-
te eles seriam mais observados de acordo com muitos pesquisadores, inclu-
sive aqueles que tentam ligar a origem do fenômeno religioso às
manifestações extraterrestres em todo o mundo pré-histórico, ou antigo.
É interessante também a crença de que algumas manifestações de Deus
no AT, como a travessia do mar Vermelho e as colunas de nuvem e fogo
vistas pelos israelitas (Êx 13.20-22; 14.19-21), sejam manifestações de ÓVNIs.
Se os “extraterrestres” só desejassem contatar a raça humana quando esta
tivesse condição suficiente de entendê-los, manifestaram-se em massa em
tempos errados, pois o homem na Antiguidade jamais poderia entender a
natureza desses seres. Queriam iludi-los? Transparecer aquilo que não eram?
Então eram enganadores? Se essa manifestação contemplada pela nação de
Israel era uma manifestação de ÓVNIs, por que não conhecemos na história
moderna nenhuma aparição em massa nesses mesmos moldes? Acreditar
nesse argumento seria o mesmo que declarar que os ETs deixaram provas
físicas em suas aparições para povos “ignorantes”, quando não o fazem para
o homem moderno, por ser atrasado em cultura e tecnologia.
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
N = R* × fp × ne × fl × fi × fc × L
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Em defesa da fé
Não podemos fazer nenhuma relação ou ligação direta entre tais even-
tos. Poderíamos até declarar que o Anticristo conduzirá o mundo a uma
religião global que inclua as características de misticismo encontradas em
supostos contatos extraterrestres, mas não podemos afirmar que o arrebata-
mento será usado como um meio de convencer todo mundo de que, de fato,
os cristãos professos estariam impedindo o desenvolvimento da humanidade
e por isso teriam de ser removidos por seres alienígenas. A Bíblia declara
que Jesus um dia virá sobre as nuvens do céu para buscar os que lhe per-
tencem. Essa doutrina, chamada de “Arrebatamento da Igreja”, é a esperan-
ça de todos os crentes em Cristo Jesus (1Ts 4.16, 17; 1Co 15.51-54). Esse
evento ainda é alvo de grandes debates teológicos sobre a sua real posição
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C u rs o A po lo gético
* * *
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Em defesa da fé
doutrina Mórmon até o fim de sua vida. Podemos crer em seu testemunho
como verdadeiro, pois ele, neste artigo, está defendendo a autoridade pro-
fética de Joseph Smith, e não criticando nenhuma de suas doutrinas.
* * *
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Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ÓVNI
687
PROVA – ÓVNIs
3. Por trás da dúvida moderna sobre a origem da construção das pirâmides, há:
a) Desconhecimento sobre a crença religiosa dos povos antigos.
b) Desconhecimento acerca da engenharia dos povos da Antiguidade.
c) Incerteza sobre a matemática desenvolvida por alguns povos da Antiguidade.
d) Incerteza sobre o tipo de material usado nessas grandes construções do passado.
688
6. O argumento da probabilidade de haver vida inteligente em outros planetas se
demonstra falho quando comparado com:
a) A quantidade de planetas existentes.
b) A singularidade de nosso sistema planetário.
c) A quantidade de sóis existentes no universo.
d) A singularidade de nossa racionalidade em comparação com as várias espécies
existentes em nosso planeta.
10. O planeta que, segundo o espiritismo kardecista, é descrito como sendo habi-
tado por seres extremamente primitivos, animais cruéis e um mar furioso é:
a) Júpiter.
b) Terra.
c) Vênus.
d) Marte.
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Em defesa da fé
reencarnaÇÃo
DEFINIÇÃO
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Em defesa da fé
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Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
REENCARNAÇÃO
5. O que é o traducionismo?
10. Qual o maior problema dos Hare Krishnas com relação à dou-
trina da transmigração da alma?
700
PROVA – REENCARNAÇÃO
4. O “nascer de novo” mencionado por Jesus não pode fazer alusão à reencar-
nação, pois:
a) É sempre apresentado como uma única experiência do salvo.
b) É apresentado como uma renovação espiritual no interior do homem.
c) É mencionado apenas uma única vez nas Escrituras.
d) É uma experiência de renovação espiritual.
701
6. O mal vem sobre o “inocente”, porque:
a) De acordo com a Bíblia, todos nascemos culpados.
b) A vida é aleatória em suas decisões.
c) Cada fator de nossa existência, independentemente de quem somos, passa pela
ordenação divina.
d) As leis cármicas podem falhar em algumas circunstâncias.
7. Se acreditarmos que o que ocorre nessa vida possui conexão direta com nossa
existência passada, como afirmam os espíritas, então:
a) A vida é aleatória em seus propósitos punitivos.
b) A vida deveria ser melhor para nós hoje.
c) O assassinato seria uma virtude, pois teria como propósito a “justiça divina”.
d) Estão corretas as respostas a e b.
702
C o mp o rta m e n t o
C u rs o A po lo gético
HoMoSSeXualiSMo
DEFINIÇÃO
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Em defesa da fé
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Em defesa da fé
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709
Em defesa da fé
toda a sua vida. Além do mais, a Dra. Judith Reisman, que escreveu a mais
contundente obra sobre as pesquisas de Alfred Kinsey, conseguiu desa-
creditá-lo, pois demonstrou algo que ele não fez questão de deixar claro
por ocasião de sua pesquisa, a saber: que 25% dos homens pesquisados
por ele eram criminosos sexuais, dos quais muitos estavam presos por
práticas homossexuais (na década de 1940, pessoas poderiam ser presas
nos EUA por conduta homossexual). Além disso, hoje se sabe que Alfred
Kinsey adulterou grande parte de todas as informações de suas pesquisas,
inclusive praticou e incentivou a pedofilia entre a sua equipe de “pesqui-
sadores”, torturando sexualmente muitas crianças (pré-adolescentes). Esse
foi o homem que “revolucionou” o comportamento sexual estadunidense
e ainda é celebrado por muitos ativistas gays como um dos mais impor-
tantes personagens da revolução sexual do século 20 (REISMAN, 2010,
pp. 24-34).
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Em defesa da fé
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Em defesa da fé
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715
Em defesa da fé
lismo” entre os psicólogos, que afirma que pessoas são homossexuais, assim
como existem heterossexuais, não sendo, portanto, a sua condição uma
questão de estado, mas de natureza (o indivíduo não está gay, mas é gay).
A rejeição a qualquer tipo de terapia psicológica com homossexuais repou-
sa apenas sobre uma filosofia seguida por grande parte dos psicólogos mo-
dernos, e não sobre dados empíricos (experimentais) que deveriam preva-
lecer quando se procura estabelecer algum tipo de parâmetro para qualquer
tipo de teoria comportamental.
A seriedade da pesquisa de Jones e Yarhouse é demonstrada ao men-
cionarem a dificuldade do abandono da prática homossexual nos seguintes
termos: “Não há indicação que tal mudança seja fácil (de fato, há numero-
sas indicações de que o processo de mudança é consideravelmente desafia-
dor), ou que uma alta porcentagem de indivíduos consiga a mudança.
Também não há indicação de que a mudança ou modificação da orientação
sexual é possível para todos os que buscam tal mudança. Mas também não
existe nenhuma evidência empírica [experimental] positiva de qualquer
natureza de que a mudança é impossível” (p. 94). Portanto, não se tenta
banalizar a grande luta enfrentada por aqueles que desejam vencer a ho-
mossexualidade. Porém, a Bíblia também é enfática ao afirmar de forma
clara ser esse tipo de mudança possível, pois a igreja de Corinto possuía
também ex-gays (1Co 6.9-11).
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Em defesa da fé
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Em defesa da fé
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
Paulo não somente cunhou arsenokoite, mas 178 novos termos no NT.
Dizer que simplesmente uma expressão usada por ele não é aquilo que se
compreende claramente no texto pelo fato de ele usar um neologismo é
completamente infundado, pois teríamos de anular qualquer nova palavra,
por exemplo, criada em nosso idioma para se referir a qualquer prática
conhecida por nós atualmente, seguindo o mesmo raciocínio de forma
abrangente. Além disso, os neologismos paulinos não foram cunhados alea-
toriamente. Por exemplo, ele faz uso da LXX (Septuaginta) como fonte para
cunhar esse novo termo com base tanto em Levítico 18.22 como em Leví-
tico 20.13, onde aparece a expressão arsenos koiten para se referir à homos-
sexualidade, a junção das palavras arsane (masculino) e koite (cama, leito
[conotação sexual] – Hb 13.4). As palavras juntas significam “homens na
cama” em conotação sexual, não possuindo em sua raiz referência nenhuma
mesmo à ideia, por exemplo, de prostituição masculina. Se Paulo estivesse
mencionando a prostituição masculina, teria usado o termo grego pórnos
(prostituto), e não arsenokoite.
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
HOMOSSEXUALISMO
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PROVA – HOMOSSEXUALISMO
725
6. As pesquisas de Stanton L. Jones e Mark A. Yarhouse indicaram que:
a) As chamadas terapias de reorientação não produzem resultados satisfatórios.
b) As chamadas terapias de reorientação não existem.
c) As chamadas terapias de reorientação são promissoras.
d) As chamadas terapias de reorientação só são eficazes em 10% dos casos.
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C u rs o A po lo gético
caSaMento
DEFINIÇÃO
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Em defesa da fé
Deus criou apenas um casal e por intermédio dele povoou toda a ter-
ra (At 17.26). O intuito era que, por meio deles, toda a terra fosse povoada
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
* * *
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C u rs o A po lo gético
guerra criou uma enorme dificuldade para as viúvas que não possuíam alguém
que as amparasse. O primeiro problema com esse argumento é cronológico.
A guerra civil se iniciou antes de a poligamia se tornar uma prática em Utah
(Estado fundado pelos mórmons) entre 1843 e 1890, e continuou mesmo
depois do fim da guerra civil, em 1865. Se a guerra civil norte-americana
justificasse a lei da poligamia dada supostamente por Deus, por que o Senhor
a teria ordenado mais de duas décadas antes e a teria encerrado somente
quase três décadas depois do término da guerra?
* * *
731
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
CASAMENTO
732
PROVA – CASAMENTO
733
6. De acordo com a lei de Moisés, a poligamia era:
a) Permitida a todos, independentemente da classe social.
b) Permitida apenas aos reis e também àqueles que tinham posses.
c) Proibida diretamente aos reis e implicitamente reprovada ou desencorajada pelo
fato de Deus ter feito apenas um único casal.
d) N.R.A.
9. O casamento religioso é:
a) Uma ordenança divina.
b) Uma ordenança civil.
c) Uma prática que deve seguir imediatamente ao casamento civil.
d) Um culto religioso rogando as bençãos de Deus sobre o casal.
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C u rs o A po lo gético
DivÓrcio
DEFINIÇÃO
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Em defesa da fé
736
C u rs o A po lo gético
Esse texto foi motivo de longos debates teológicos por parte das esco-
las judaicas de dois grandes rabinos dos dias de Herodes (Shammai e Hillel).
Podemos interpretar essa expressão como algo feito pela esposa que pudesse
ser causa de desrespeito e desonra para o marido diante da sociedade na
qual estavam inseridos. Se fôssemos pensar que esta “coisa indecente”
pudesse ser algum tipo de ato sexual pré-marital, teríamos de admitir que
esse tipo de pecado (prostituição) não era passivo de pena capital, e não é
isso que lemos nas Escrituras (Dt 22.20-22). Como poderia o marido dar
carta de divórcio a alguém que se prostituiu em Israel, se o castigo para
esse tipo de transgressão era a morte por apedrejamento?
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
DIVÓRCIO
1. Defina divórcio.
740
PROVA – DIVÓRCIO
3. Havia uma grande discussão rabínica sobre a legitimidade do divórcio nos dias
do rei:
a) Herodes Antipas.
b) Herodes Filipe.
c) Herodes Agripa.
d) Herodes, o Grande.
741
6. Sobre o uso das palavras gregas pornéia e moicheia, podemos dizer que:
a) São sinônimas.
b) São antônimas.
c) São usadas tanto para descrever um ato geral de pecado, como um ato de pe-
cado específico.
d) Somente a primeira palavra se encontra no NT.
7. Moicheia significa:
a) Adultério.
b) Perversão sexual.
c) Prostituição.
d) Homossexualidade.
742
Diversos
C u rs o A po lo gético
aniverSÁrio
DEFINIÇÃO
745
Em defesa da fé
todos os irmãos e irmãs se reuniam para uma grande festa...”. (Jó 1.4 [Bí-
blia Viva]) e convidavam uns aos outros para essas festas, mas não encon-
tramos ali nenhuma menção a assassinato. A expressão literal encontrada
no texto de Jó 1.4 no hebraico bíblico é “cada um no seu dia”, o que se
refere ao dia do nascimento de cada filho de Jó, ou ao seu aniversário (dia
natalício). Não vemos nenhuma proibição bíblica contra a comemoração
de aniversário.
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C u rs o A po lo gético
* * *
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
ANIVERSÁRIO
748
PROVA – ANIVERSÁRIO
1. Aniversário é:
a) O dia relacionado ao nascimento de alguém.
b) Um dia pagão.
c) Um dia de festa.
d) A celebração pelo nascimento de alguém.
749
6. A origem dos dias semanais na maioria das línguas ocidentais existentes está
relacionada a uma tradição:
a) Pagã e cristã.
b) Completamente cristã.
c) Cristã.
d) Pagã.
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confiSSÃo
DEFINIÇÃO
751
Em defesa da fé
Não. A confissão aceita por Deus está sempre ligada a um ato real de
arrependimento que brota do interior de um coração sincero para com o
Senhor (1Jo 1.9). Esaú foi rejeitado, mesmo que buscasse com lágrimas
lugar de arrependimento (Hb 12.16-17). Portanto, uma confissão autêntica
não é necessariamente uma confissão emotiva, mas, sim, uma comoção no
espírito buscando o perdão de Deus, e talvez da pessoa a quem tenhamos
prejudicado.
752
verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
CONFISSÃO
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PROVA – CONFISSÃO
754
6. Alguns historiadores ligam a origem da confissão auricular à antiga:
a) Roma.
b) Grécia.
c) Pérsia.
d) Babilônia.
755
Em defesa da fé
cura
DEFINIÇÃO
O Novo Testamento usa a expressão grega therapeuõ (Jo 5.10) para retratar
o ato de curar trazendo restauração da saúde, tanto física, mental como
espiritual. A Bíblia cita inúmeros casos de curas promovidas pela intervenção
divina por meio dos mensageiros de Deus, os profetas e apóstolos (1Rs
17.22-24; Mt 10.8).
756
C u rs o A po lo gético
757
Em defesa da fé
usando, se possível, até mesmo os seus falsos ministros religiosos para pro-
moverem o engano e a mentira (2Co 11.13-15). Jesus também mencionou
a astuta manipulação de Satanás por meio de seus falsos ministros religiosos,
realizando até mesmo milagres supostamente em nome de Jesus, quando
ele nem mesmo os havia enviado (Mt 7.22, 23).
Não temos em toda a Bíblia uma única referência onde Deus promo-
va algum tipo de milagre por meio da oração de alguém a uma imagem. As
Escrituras demonstram de forma clara que, quando alguém faz um pedido,
por mais sincero que seja, a uma imagem, não é Deus quem responde a tal
oração, e sim um “espírito de engano” (Os 4.12), pois o Senhor considera
tal ato pecado (Sl 115.3-8).
A serpente de bronze feita por Moisés não era para ser cultuada nem
mesmo ser objeto de preces e devoção. Os israelitas deviam apenas fixar
seus olhos nela (Nm 21.8-9). Quando a serpente se tornou objeto de idola-
tria, séculos depois de ter sido feita, ela foi destruída, pelo fiel rei Ezequias
em sua restauração do culto ao Senhor (2Rs 18.3-4).
758
C u rs o A po lo gético
por Deus para esse fim, se Ele assim o desejar). Tiago afirma que a cura
era um bem disponível também por meio da oração dos pastores (presbí-
teros), sem afirmar que somente durante pouco tempo (1º século) essa
graça estaria disponível à igreja (Tg 5.14-15).
É bem verdade que percebemos uma mudança gradativa na demons-
tração de ações miraculosas entre o livro de Atos e as epístolas paulinas.
Paulo, por exemplo, que realiza grandes sinais sobrenaturais no período
inicial de seu ministério (At 14.8-11, 19.12), não cura seus amigos de mi-
nistério no período final (1Tm 5.23; 2Tm 4.20 – comp. At 20.4). Podemos
inferir dessas informações bíblicas que, à medida que as Escrituras cristãs
estavam sendo concluídas, os milagres foram reduzidos (mas não anulados)
como principal meio de convencimento da ação de Deus entre os homens
buscando a salvação do pecador.
759
Em defesa da fé
garante isso e deve ser compreendido dentro do seu contexto profético que
aponta o seu cumprimento ainda durante o ministério terreno de Cristo,
antes da morte na cruz, segundo Mateus (Mt 8.14-17). Portanto, o texto não
é uma afirmação de que todos os crentes em Cristo terão garantias de cura
com base no seu sacrifício por nós na cruz, mas que os que se chegassem
a Jesus (durante o seu ministério terreno) com fé seriam curados por Ele.
Até o apóstolo Paulo, mesmo sendo fiel, foi acometido de enfermidade que
provavelmente afetou os seus olhos (Gl 4.13, 14; 6.11; Rm 16.22 [por que
ele usou um amanuense na composição de sua epístola?]); Timóteo tinha
uma frequente enfermidade (1Tm 5.23) e Trófimo, companheiro de Paulo,
foi deixado enfermo em Mileto (2Tm 4.20).
Quando Paulo clamou ao Senhor para vencer um “espinho na carne”,
a resposta que teve foi: que a graça do Senhor era suficiente para auxiliá-lo
a vencer qualquer adversidade vinda sobre ele, porque o poder se aperfei-
çoa na fraqueza (2Co 12.7-10).
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
CURA
10. Embora Deus hoje não use a cura como o principal meio de
demonstrar a sua verdade, Ele ainda realiza curas milagrosas?
Explique.
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PROVA – CURA
762
6. Entre os personagens bíblicos que mencionaram a possibilidade de Satanás
enganar e manipular pessoas na promoção de seus enganos usando, inclusive,
milagres estão:
a) Paulo e Silas.
b) Paulo e Barnabé.
c) Paulo e Pedro.
d) Paulo e Jesus.
9. Sobre as curas a partir do fim da escrita dos livros do NT, podemos declarar que:
a) Diminuiram à medida que as Escrituras foram finalmente concluídas.
b) Existem na mesma forma e proporção hoje.
c) Só existiram durante o período de Paulo.
d) Cessaram completamente com a conclusão do NT.
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Em defesa da fé
DoMingo
DEFINIÇÃO
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Em defesa da fé
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* * *
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aPrenDiZageM
DOMINGO
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PROVA – DOMINGO
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6. Sobre o extenso uso de expressões de origem pagã, devemos:
a) Ignorá-las, visto que não mais relacionamos os nomes aos cultos pagãos.
b) Evitar o uso em nosso idioma de toda palavra de origem pagã.
c) Criar um novo calendário semanal que não tenha relação com o paganismo.
d) N.R.A.
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Em defesa da fé
religiÃo
DEFINIÇÃO
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Em defesa da fé
776
C u rs o A po lo gético
ou alguém não pode surgir sem que antes se conceba a sua existência, quer
pensemos em algo concreto ou mesmo abstrato. Não pode haver negação
daquilo que anteriormente não foi concebido e pensado. Se existe um
“ateísmo”, é porque obrigatoriamente existe um teísmo, deísmo ou politeís-
mo que lhe é anterior. Terceiro, o autor usa o argumento utrapassado da
“eternidade da matéria”, pelos antigos gregos, como forma de legitimação
do ateísmo. Ele declara: “Para nos restringir unicamente à civilização oci-
dental, é preciso dizer que, desde o século VI de nossa era, Parmênides,
Heráclito e Xenófanes de Cólofon já professavam a eternidade da matéria,
e que pouco tempo depois Teodoro, o ateu, anunciava a morte de Deus” (p.
4). Hoje a concepção grega da eternidade da matéria é página do passado,
pois até meados do século 20 não tínhamos sequer conhecimento sobre o
início do universo. A antiga ideia grega da eternidade da matéria não pode-
ria ser usada atualmente para legitimar e autenticar a cosmovisão ateísta,
pois uma concepção errada do universo (sua eternidade) não poderia legi-
timar uma cosmovisão supostamente correta da realidade que nos cerca (o
ateísmo proposto por Minois, por exemplo).
777
Em defesa da fé
778
C u rs o A po lo gético
intolerantes com o cristianismo. Ser intolerante, muitas vezes, não deve ser
encarado como um defeito de caráter, pois, em nome de um comportamen-
to tão tolerante com o pecado, nossa sociedade tem sido afligida por todo
tipo de comportamento permissivo e autodestruidor. Se todas as pessoas
que não aceitam algo por ser considerado errado, embasadas em uma aná-
lise sistemática dos fatos, são intolerantes, existiriam pessoas realmente 100%
tolerantes? Se não existem pessoas totalmente “tolerantes”, por que deveria
o cristianismo o ser? Ser tolerante é aceitar ou tolerar toda forma de com-
portamento e conduta? Existe pelo menos uma única pessoa, em todo o
mundo, que tolera todo tipo de prática comportamental? Se não, por que
deveria o cristianismo tolerá-las?
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
Esses são apenas alguns dos nomes de cristãos que contribuíram mui-
to para o desenvolvimento da ciência moderna, demonstrando não haver
nenhuma incompatibilidade entre a verdadeira ciência e a religião cristã.
O mundialmente reconhecido escritor e pesquisador na área de histó-
ria da ciência, Stanley L. Jaki, ao explicar o porquê da ciência ter surgido
apenas no ocidente cristianizado, declarou:
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
Este talvez seja o maior engano popularizado por muitos escritores que
mencionam a suposta “batalha” constante entre a ciência, que busca o “de-
senvolvimento da sociedade”, e a velha religião, que é apenas um suposto
mero resquício da mente primitiva. O conflito existente entre Galileu Ga-
lilei e a Igreja (católica) não foi por sua descoberta que supostamente en-
traria em conflito com a cosmologia apresentada na Bíblia, que, segundo
tais pesquisadores, possuiria uma visão geocêntrica (a Terra, e não o Sol,
seria o centro de nosso sistema solar). Logo, ao apresentar sua teoria, Ga-
lileu não foi alvo de nenhuma perseguição por parte das autoridades da
Igreja. Um dos maiores pesquisadores sobre esse período da história, Tho-
mas E. Woods Jr., ao comentar sobre esse fato, declarou:
Essa não poderia ser a atitude de uma Igreja anticientífica como fre-
quentemente tem sido apresentada. Se Galileu Galilei descobriu algo que
colocaria a fé cristã em xeque, por que suas descobertas foram tão celebra-
das pelas autoridades eclesiásticas? Como uma teoria ameaçadora poderia
ser aceita com tamanho entusiasmo?
784
C u rs o A po lo gético
785
Em defesa da fé
conflito a partir da mudança entre uma filosofia tão influente que até mes-
mo redefiniu a leitura bíblica da época e uma nova descoberta científica que
não poderia ainda ser confirmada.
Galileu tentou comprovar sua teoria do movimento da Terra, inclusive
apelando para o movimento das marés, o que é considerado uma “prova”
inaceitável pelos próprios cientistas atuais (Ibid., p. 66). A precipitação
orgulhosa de Galileu e a adaptação da hermenêutica cristã da época da fi-
losofia grega (da mesma forma que hoje se lê a Bíblia à luz de outras filo-
sofias) causaram o grande problema que até hoje é distorcido pelos defen-
sores do conflito permanente entre a religião e a ciência.
786
C u rs o A po lo gético
Àqueles que nos dizem isso, poderíamos responder: “se alguém nas-
cesse em uma família e aprendesse um conceito religioso totalmente dife-
rente do seu, você o aconselharia a continuar em sua religião mesmo que
ela lhe fosse prejudicial do seu ponto de vista? Se você pegasse uma estra-
da errada para viajar, continuaria nela, mesmo que lhe provassem estar
seguindo um caminho errado desde o começo de sua viagem? Por que
deveria continuar em uma religião que desagrada a Deus se Ele nos exorta
a não endurecermos os nossos corações de forma obstinada para não ouvir
a sua Palavra (Sl 95.7-11)? Devo morrer crendo em algo errado por que
assim fui instruído desde o meu nascimento? Será que essa seria a forma
mais sábia de viver de acordo com nossa consciência à luz da razão? Ser
convencido por sua tradição familiar seria a melhor forma de decidir entre
o certo e o errado, entre o bem e o mal? Por que se, em nenhum dos ques-
tionamentos anteriores concordaríamos em rejeitar uma nova opção, por
que com relação à questão religiosa seria completamente diferente?”
* * *
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Em defesa da fé
verdade não são nem mesmo arranhões) já deveriam ter cicatrizado, pois
os principais paradigmas filosóficos sobre os quais estas feridas (heliocen-
trismo, darwinismo e freudianismo) foram abertas já não conseguem inco-
modar nenhum cristão atualizado com as pesquisas histórico-científicas
atualmente divulgadas na literatura secular (não religiosa). Por exemplo, o
fato de habitarmos em mais um entre tantos outros sistemas solares exis-
tentes não nos retira do foco da imensa importância de nossa localização
exatamente nesse lugar do universo. A singularidade de nosso local no
universo é apresentada pelo cosmólogo evolucionista e pesquisador em
evolução do universo, Joel R. Primack, ao afirmar:
Ele ainda nos apresenta algumas razões para nossa singularidade: somos
feitos de material raro no universo; vivemos no centro de nossas esferas
cósmicas do tempo; vivemos no ponto central do tempo para a observação
astronômica; vida como a que conhecemos não poderia brotar em outras
esferas de outras escalas de tamanho que não fosse a encontrada em nosso
planeta (Ibid., pp. 324, 325). O fato de existirem milhões ou bilhões de
sistemas solares onde não se consegue gerar vida mais uma vez acentua a
singularidade da existência humana e de nosso “frágil” planeta azul.
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
paternos: é que ele próprio queria matar o pai. E eis também por
que todas as suas pacientes lhe haviam contado essas inverossímeis
histórias de incesto: não se tratava de lembranças, mas de fantasias
exprimindo um desejo infantil de serem seduzidas por seus pais”
(Ibid., pp. 34, 35).
Além disso:
793
Em defesa da fé
física e psicologicamente de sua filha, que lhe servia de objeto de suas pes-
quisas. É esse tipo de pensamento louco e sádico que gerou toda uma filo-
sofia do comportamento humano que tem ainda sido louvado no Brasil por
intelectuais como Marilena Chaui.
As “três feridas” propostas por Freud e repetidas pelos “intelectuais”
continuam sendo meros arranhões que só devem ser considerados seria-
mente como “cortes” profundos, se amarmos apaixonadamente os mitos.
Constantemente, essas teorias nos são apresentadas no mesmo nível
de conclusões lógicas de um cálculo matemático, para que se nos deem a
impressão de que rejeitá-las é o mesmo que negar que 2 + 2 = 4, ou como
se rejeitá-las fosse algo como ainda creditar no geocentrismo (que a Terra
está no centro de nosso sistema planetário), o que, à luz da cosmologia
atual, seria loucura.
A grande prova de que são apenas conjecturas filosóficas é que as in-
formações com relação às “três feridas” precisam da interpretação de seus
apaixonados seguidores, e mesmo daqueles que são seus mais tenazes crí-
ticos. Não há uniformidade sobre nenhuma das conjecturas das “três feridas”,
mas não existe atualmente nenhuma conjectura de oposição sobre o cálcu-
lo matemático anteriormente mencionado, nem mesmo sobre o absurdo do
geocentrismo.
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
RELIGIÃO
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PROVA – RELIGIÃO
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6. Entre as inúmeras contribuições do cristianismo ao mundo estão:
a) A igualdade da mulher e a popularização da educação.
b) O surgimento da Cruz Vermelha e criação dos museus.
c) A abolição da escravatura e o surgimento das novas tecnologias.
d) O fim dos torneios sangrentos e dos casamentos romanos.
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Em defesa da fé
SÁBaDo
DEFINIÇÃO
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C u rs o A po lo gético
A Bíblia declara que o sábado foi feito por causa do homem, e não
por causa do judeu somente (Mc 2.27). Portanto, todos devem
guardá-lo.
A expressão “por causa do homem” no texto citado (Mc 2.27) não deve
ser entendida como sinônimo de “todos os homens”, como os defensores
da obrigatoriedade da guarda do sétimo dia pretendem que pensemos. Tal
expressão aparece no mesmo Evangelho de Marcos como uma referência
somente aos judeus no que diz respeito às suas tradições, sobrepujando as
Escrituras Sagradas (Mc 7.8-11). Ou seja, essa expressão, no mesmo con-
texto do Evangelho onde foi escrita, significa o homem judeu, e não todos
os povos da terra.
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
1. “E, havendo terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, des-
cansou nesse dia...” (ARA – Portuguesa – 1753).
2. “E acabou Deus no dia sétimo a obra que fez; e repousou no dia
sétimo...” (CR – Espanhola – 1569).
3. “E no sétimo dia Deus acabou sua obra que tinha feito; e ele des-
cansou no sétimo dia...” (KJV – Inglesa – 1611).
4. “E Deus terminou no 7º dia toda a obra que fez e cessou de fazê-la
no 7º dia…” (BH – Bíblia Hebraica – 2006).
Se Deus trabalhou no sétimo dia, por que a Bíblia afirma que ele
terminou a sua obra no sexto (Ex 20.11)?
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C u rs o A po lo gético
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Em defesa da fé
O apóstolo Paulo afirmou ser o sábado apenas uma sombra das coisas
que viriam com Cristo, e que ninguém deveria ser julgado por sua guarda
ou não (Cl 2.16, 17; Rm 14.5). O mesmo apóstolo afirmou que fazer dife-
rença obrigatória entre dia e dia seria apegar-se a “rudimentos fracos e
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C u rs o A po lo gético
805
Em defesa da fé
A Bíblia não afirma em lugar algum que Jesus veio a este mundo com
a finalidade de abolir a lei por meio de seus ensinos, mas, sim, cumpri-la
integralmente em nosso lugar, demonstrando a inutilidade da lei em salvar
o próprio homem (Rm 3.19-28), por causa do domínio do pecado em seu
ser (Rm 7.4-6). O nascimento de Cristo não aboliu a lei judaica, mas so-
mente a sua morte realizou tal feito (Jo 19.30; Rm 8.1-4; Gl 4.3-5; Cl 2.14-
17), fazendo com que a aliança anterior feita com o povo de Israel fosse
cancelada de uma vez por todas para o restabelecimento de uma nova lei
(Rm 10.4; Hb 8.6-13). Portanto, concordamos com as próprias palavras do
Senhor: “Até que o céu e a terra passe, nem um jota ou um til se omitirão
da lei sem que tudo se cumpra”. O céu e a terra não passariam antes do
cumprimento da lei em Cristo, nosso único e suficiente salvador.
Se Jesus estivesse afirmando que a lei teria sua observância perpétua
com essa frase, como supõem alguns observadores do sábado, como ele
poderia delinear a sua observância somente no período da existência deste
sistema físico universal (até que o céu e a terra passem…), se todos os de-
fensores do sábado acreditam em sua observância ainda na eternidade?
Outra verdade que não pode passar despercebida nesse texto é o fato
de que o NT usa a expressão “Lei e os Profetas” para se referir às Escri-
turas judaicas (Lc 16.16; At 13.15). Portanto, o que Jesus estaria decla-
rando seria apenas o fato de que veio para cumprir as profecias mencio-
nadas nas Escrituras acerca de sua missão, e não anulá-las (Lc 24.44, 45).
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C u rs o A po lo gético
Talvez seja esse o melhor sentido para explicar essa relação do Senhor
com a “Lei e os Profetas”.
* * *
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Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
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SÁBADO
10. Por que Jesus declarou que não veio anular a lei em Mt 5.17-19?
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PROVA – SÁBADO
2. Quando Marcos menciona o sábado como um dia feito por causa do homem,
ele está indicando:
a) Que todo homem deve guardá-lo.
b) Que a nova aliança em Cristo manteve o sábado como dia a ser guardado.
c) Que os homens ali mencionados são judeus apenas.
d) Que o homem deveria ser escravo do sábado.
810
6. Sobre Deus e a questão do sábado, é correto afirmar que:
a) Deus não trabalhou no sábado.
b) Deus trabalhou no sábado.
c) Deus nunca ordenou a guarda do sábado.
d) Deus criou o sábado como uma instituição perpétua para todos os povos.
10. A expressão “até que a terra e o céu passem”, com relação ao cumprimento da
lei por Cristo, indica:
a) Que a terra e o céu não passariam antes do cumprimento da lei por Cristo.
b) Que ele a cumpriria para que nós continuássemos seguindo o seu exemplo,
cumprindo-a também.
c) Que a lei do sábado é eterna.
d) N.R.A.
811
Em defesa da fé
SofriMento
DEFINIÇÃO
A grande questão não deveria ser por que existe tanto sofrimento no
mundo, mas por que tantas pessoas sofrem. Quando analisamos o sofrimen-
to ao nosso redor, podemos perceber que a maior parte do sofrimento
provado pela raça humana está relacionada a suas escolhas erradas baseadas
na liberdade que possuem como seres pessoais e conscientes. Pessoas es-
colhem por meio de sua liberdade usar drogas, cometer crimes, andar com
más companhias, trair alguém que confia nelas, viver uma vida sexualmen-
te promíscua, abortar uma criança, não perdoar um ofensor, mentir etc.
Alguns desses atos cometidos por seres livres têm causado o sofrimento da
grande maioria das pessoas (Tg 1.13-17). Diretamente, a existência de Deus,
vista pelo prisma de um ser que permite seres feitos por ele, não como
812
C u rs o A po lo gético
marionetes, fazerem suas escolhas, mesmo que estas possam no fim produ-
zir um grande sofrimento para eles próprios, não elimina de forma alguma
a sua grandeza, perfeição e santidade. Se Deus, quando alguém fosse co-
meter um delito que produzisse algum tipo de sofrimento e dor, impedisse
todas essas pessoas de realizar tal ato, Ele estaria extinguindo um bem em
si: a liberdade do ser e a capacidade de sermos responsáveis pelos nossos
próprios atos humanos. Seria a vontade de Deus, de fato, a causa do sofri-
mento humano (Ec 7.29)?
813
Em defesa da fé
O fato de saber que algo ocorrerá nem sempre nos coloca como res-
ponsáveis diretos por algum erro cometido. Se um policial sabe que alguém
cometerá um crime e o prende após cometê-lo, quem é o culpado pelo
crime? O policial, por saber que o crime ocorreria, ou o criminoso, que
livremente cometeu o delito? De igual modo, Deus não é o autor do sofri-
mento humano, pois, mesmo sabendo da possibilidade da queda de Adão,
advertiu-o do mal que aquele ato poderia causar (Gn 3.2, 3). Seria esta
advertência dada por Deus à reação normal de alguém que planejou e de-
sejava o sofrimento da raça humana? Seria o criador de uma faca o respon-
sável pelo seu mau uso por alguém que cometeu um crime? Evidentemen-
te, não conhecemos todos os motivos que levaram o Criador a permitir que
o mundo tomasse tal rumo, mas não poderíamos, de forma alguma, culpá-lo
por não termos capacidade de entendermos todos os seus caminhos ou
todas as razões pelas quais permitiu um mundo com potencial para o sofri-
mento e dor (Dt 29.29; Ec 3.11; Is 55.8, 9).
Por que Deus, pelo menos, não evita a dor e o sofrimento produ-
zidos pelas catástrofes naturais que tanto afligem a humanidade?
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C u rs o A po lo gético
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
SOFRIMENTO
2. Por que Deus não evita toda atitude ruim produzida por nós?
10. Por que Deus não poderia ter criado seres pessoais sem liber-
dade?
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AVALIAÇÃO – SOFRIMENTO
819
6. Sobre a afirmação de que todo tipo de sofrimento é ruim, podemos declarar
que:
a) É falsa.
b) Não existe tal declaração.
c) É verdadeira.
d) É verdadeira, se se tratar de dores físicas.
7. O conhecimento prévio divino de que pessoas podem realizar algo ruim coloca
Deus como:
a) Responsável pelo mal.
b) Responsável pela consciência humana.
c) Conhecedor, mas não responsável pelo mal.
d) Ignorante acerca do mal existente.
820
C u rs o A po lo gético
terra
DEFINIÇÃO
A palavra “terra” (Hb. erets) aparece nas Escrituras Sagradas com referência
tanto ao planeta criado por Deus como a um país específico (Gn 47.13; Is
45.18). A terra faz parte de uma estrutura cosmológica chamada universo,
que em sua totalidade foi criado por Deus (Gn 1.1; Sl 104.5), sendo Ele
próprio o seu sustentador e mantenedor (Is 40.28, 42.5), assim como o pro-
prietário legal de toda a sua extensão (Sl 2.8; 24.1).
A terra nunca será destruída, porque Deus a fez para durar para
sempre (Ec 1.4).
821
Em defesa da fé
Não somente o apóstolo Pedro afirma que a terra será destruída, mas
também outros textos apontam para essa verdade escatológica (Hb 1.10-12).
Conforme a Bíblia declara explicitamente, Deus exercerá seu juízo sobre
toda a terra, destruindo-a e fazendo uma nova criação que cumprirá defi-
nitivamente os seus propósitos eternos (2Pe 3.7, 10-13).
822
C u rs o A po lo gético
A ideia de uma terra que será destruída no fim dos tempos não é in-
compatível com a ideia de um paraíso terrestre no futuro. Tanto o Salmo
37 aponta para um período de paz sobre essa terra como muitos outros
textos bíblicos do AT (Is 2.2-4; 11.4-10; 65.19-25; Ez 37.21-28). Porém, o
paraíso terrestre será temporário, e não permanente, pois este mundo pas-
sará (Mt 5.18; 2Pe 3.7, 10-13; Hb 1.10-12), e o futuro dos salvos será a
eternidade em um novo céu e em uma nova terra (Ap 21.1-7).
A “terra” que será destruída são os ímpios, e não esta terra que
habitamos, pois a palavra “terra” aparece nas escrituras de uma
forma figurada, como referência à humanidade (1Cr 16.31; Sl 96.1).
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Em defesa da fé
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verificaÇÃo De
aPrenDiZageM
TERRA
2. Por que ohlam não significa algo de eterna duração com relação
à terra?
9. Por que desejar ir para o céu se Deus criou a terra para nossa
habitação?
10. Por que as cronologias do AT não podem nos auxiliar com re-
lação à real idade da terra?
825
PROVA – TERRA
4. Sobre toda a criação e sua relação com Deus, podemos dizer que:
a) Não possui propósito eterno.
b) Possui propósito eterno.
c) Não possui propósito algum.
d) N.R.A.
826
6. Com relação à terra, o fogo terá uma ação:
a) Destruidora.
b) Substituidora.
c) Punitiva.
d) Negativa.
7. O Salmo 37 indica:
a) A destruição da terra.
b) A restauração da terra.
c) Um período de paz.
d) Um período de guerra global.
827
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BiBliografia
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Em defesa da fé
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C u rs o A po lo gético
831
Em defesa da fé
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