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INTRODUÇÃO
O termo escatologia é oriundo do grego antigo (eskatós) “último”,
mais o sufixo (logia) “estudo”. O estudo das últimas coisas ou
estudo dos últimos acontecimentos. Aqui denominaremos de
escatologia bíblica, pelo fato de estudarmos as últimas coisas à luz
da Bíblia.
• O arrebatamento;
• A morte;
• O tribunal de Cristo;
• As Bodas de Cristo;
• O julgamento final;
• Estado Intermediário.
A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA ESCATOLOGIA
A Escatologia sempre esteve presente na vida dos cristãos e os
influenciou na maneira de se portarem como seres políticos e
sociais. Se as pessoas não conseguem enxergar isso no passado,
por nem sempre terem um bom conhecimento histórico, não é difícil
verificar essa ênfase na igreja contemporânea. O envolvimento
político e social do cristão, pelo menos na igreja contemporânea,
pode estar (e frequentemente está) diretamente vinculado à sua
posição escatológica e mais especificamente à sua ideia do reino
de Deus. Norman L. Geisler acertadamente diz: “A diferença crucial
dos pontos de vista a cerca do envolvimento cristão na arena
política está mais intimamente associada com a concepção de
como alguém relaciona o presente reino de Deus com o futuro reino
do que propriamente com a tradição eclesiástica.”
ARREBATAMENTO
(1ª Tes., 4:16,17) Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e
com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus;e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos,
seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor
nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. (AP 1:3) "Bem-aventurado
aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas
que nela estão escritas; porque o tempo está próximo."
(MT 24:36,39) "Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu,
mas unicamente meu Pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a
vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao
dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em
que Noé entrou na arca, E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou
a todos, assim será também a vinda do Filho do homem."
Breve resumo dos últimos tempos:
A MORTE
O apóstolo Paulo ensina que quando o falecido é crente, o desespero por sua
morte deve ser evitado. Entretanto, Paulo não ensina que é errado nos
entristecermos nessas ocasiões. Diz que não devemos nos entristecer “como
os demais que não têm esperança” (1Ts 4.13). Segundo ele, esse tipo de
tristeza tão comum nos incrédulos só se aloja no coração de um crente quando
ele esquece o fato de que os salvos ressuscitarão um dia. Para Paulo, a
amarga tristeza dos incrédulos enlutados está associada à sua falta de
esperança. Logo, segundo ele, os crentes não devem entristecer-se como eles
uma vez que, cientes da ressurreição futura, têm real esperança.
É claro que esses consolos podem não nos valer na hipótese de o defunto ser
incrédulo. Porém, mesmo nesses casos, não fica o crente desamparado, pois
conta com a atividade sobrenatural do Consolador Divino, que lhe alivia as
mais profundas dores (Jo 14.16-17; Rm 8.26-27), e pode descansar na
soberania de Deus.
É fora de dúvida que uma prática que muito pode ajudar o coração enlutado é o
isolamento temporário. Esse isolamento tem por propósito o dedicar-se à
oração e não deve ser feito em prejuízo de nossos deveres e
responsabilidades. Aprendemos isso com o próprio Mestre. Quando Jesus
recebeu a notícia de que João Batista havia sido decapitado (Mt 14.1-12),
procurou um lugar isolado (Mt 14.13). O grande assédio de uma multidão
doente e faminta interrompeu seu retiro por algum tempo (Mt 14.13-21). Porém,
depois de cumprir seu trabalho, buscou novamente o isolamento e orou só,
sobre o monte (Mt 14.22,23). O evangelista Mateus diz que esse isolamento
em razão do luto durou cerca de dez horas (Mt 14.25)! Talvez os crentes
entristecidos pela morte de alguém ficassem surpresos com o efeito
restaurador e didático dessa prática. Infelizmente, o que vemos com frequência
são cristãos enlutados derramando o coração ininterruptamente diante de
amigos, psicólogos, pastores e conselheiros. É claro que isso tem seu lugar e
valor, mas nada pode substituir a busca do consolo de Deus, diante de quem
devemos derramar o coração todo o tempo (Sl 62.8; Mt 11.28-30; Fp 4.6,7) e
em cuja Palavra sabemos poder encontrar alívio para a nossa alma (Sl 19.7;
119.50).No episódio narrado por Mateus e analisado acima, é notável outro
exemplo deixado pelo Mestre. O texto mostra que, mesmo entristecido pela
morte tão cruel de João, o Senhor Jesus Cristo, ao invés de ser amparado,
amparou os outros. Socorreu uma multidão necessitada, quando seu próprio
coração sofria (Mt 14.14, 19-21). Nisso também os crentes devem imitar seu
Salvador. Devem ser como o trigo, que esmagado, produz pão puro para
alimentar os que estão ao redor. Outra lição acerca do comportamento do
crente enlutado está no livro de Jó. Todos conhecem a tocante história desse
homem piedoso que perdeu bens, saúde e filhos em meio a uma tempestade
de provas que o Senhor lhe enviou (Jó 42.11). Todos também conhecem
aquelas que talvez sejam suas palavras mais marcantes, pronunciadas logo
depois que recebeu a notícia da morte de seus filhos: “…o Senhor o deu, e o
Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!”. O texto bíblico diz que Jó
fez essa declaração após ter-se lançado em terra, em atitude de plena
adoração a Deus (Jó 1.18-21). Isso mostra que, quando está enlutado, o
cristão deve fazer que de seus lábios flua o louvor decorrente do
reconhecimento da soberania de Deus. Trata-se de um gesto chamado pelo
autor da carta aos Hebreus de “sacrifício de louvor” (Hb 13.15), ou seja, um
louvor associado à dor, que brota do coração de quem sofre e só se pode
esperar do homem que confessa Jesus Cristo e descansa na certeza de que
todas as coisas o Senhor realiza de conformidade com sua vontade soberana e
sempre boa. Por isso, quando morre um ente querido, não é correto o crente
ficar perguntando inconformado: “Por quê? Por quê? Por quê?”.
Na Bíblia aprendemos que é pecado discutir com Deus e questionar suas
ações (Jó 38.1,2; 40.1,2; Is 45.9; Rm 9.20). Proceder desse modo é evidência
de fé rasa, de má compreensão de quem é o Senhor e de disfarçada revolta
contra sua vontade soberana. Convém agora falar acerca da maneira como o
crente deve agir diante de pessoas que sofrem a dor da separação ocasionada
pela morte de um parente ou amigo. É comum nessas ocasiões vermos vários
indivíduos tentando desempenhar o papel de consoladores, trazendo palavras
com as quais pretendem suscitar certo conforto nos que pranteiam. Porém,
infelizmente, nesses momentos, com frequência, ouvimos esses consoladores
(que às vezes se apresentam como cristãos ou até pastores!) dizer as mais
grosseiras tolices e devaneios, acreditando que seus ares artificiais de
sabedoria podem emprestar autoridade às palavras absurdas que proferem.
Um diz que o incrédulo morto descansou (!); outro, que, de algum lugar, a alma
do defunto estará cuidando doravante daqueles que aqui permanecem; outro,
ainda, fica enaltecendo virtudes imaginárias do falecido, suscitando dúvidas
nos presentes sobre se vieram ao velório da pessoa certa.
1ª Fase: Será três anos e meio de falsa paz que o Anticristo trará para o
mundo, neste período o mundo o receberá como grande solucionador dos
problemas da humanidade e será adorado como um deus.
2ª Fase: termina a falsa paz, e nos três anos e meio que faltam para completar
os 7 anos. São três anos e meio de juízos onde o Jeová irá derramar as pragas
do Apocalipse sobre os homens e haverá pestilências em todo o mundo,
fazendo assim o Senhor estará frustrando o reinado do Anticristo, que a Bíblia
chama de Grande Tribulação.
A Grande Tribulação terá uma duração de sete anos com base nas referências
de Daniel 9.27, 7.25 e Apocalipse 12.6. Então esta duração abrange a meia
semana, três anos e meio, pois de acordo com Daniel 9.27, o Anticristo, o
príncipe no qual Israel então terá feito uma aliança, interromperá no meio da
semana o serviço do sacrifício. Daniel 12.7 diz: “...um tempo, dois tempos e
metade de um tempo”. No capítulo 7.25 é indicado de forma muito concreta a
duração da grande tribulação: “e os santos lhe serão entregues nas mãos, por
um tempo, dois tempos e metade de um tempo”. Em Apocalipse 12.6 fala-se de
mil duzentos e sessenta dias e em Apocalipse 13.5 de quarenta e dois meses.
E notório que o apóstolo João o qual igualmente descreve estes três anos e
meio usa as mesmas expressões de Daniel. Em Apocalipse lemos: “...um
tempo, dois tempos e metade de um tempo”. No estudo sobre as setenta
semanas de Daniel, podemos verificar que a última semana que equivale o
período de sete anos que ainda não se cumpriu e é exatamente a Grande
Tribulação que terá uma duração de sete anos, divididos em duas partes de
três anos e meio.
A primeira fase da Grande Tribulação que são três anos e meio terá os
seguintes acontecimentos:
B. Israel fará acordo com o Anticristo por sete anos (Dn 9.27; Jo 5.43; Is 28.15-
18).
C. Israel irá construir o templo derrubado por Roma em 70 d.C. (2ª Ts 2.4).
Judas 1.14; Mt 24.30-31).
Foi logo em Is 61.1-2 que Jesus leu, no dia que entrou na sinagoga da Sua
cidade (Nazaré), e foi-lhe dado o livro, pois quando abriu a Escritura achou esta
passagem. Ele leu, mas quando chegou a palavra “o dia da vingança”, cerrou o
livro e entregou-o ao sacerdote (Lc 4.16-20). Por que Jesus parou a leitura no
meio do versículo? Sim, porque naquele tempo Ele não tinha por missão
executar a vingança, mas em salvar. Porém na Grande Tribulação chegará “o
dia da vingança”, quando Deus afasta-se da humanidade, e entrega os homens
à operação do erro, para que creiam na mentira, pois não receberam o amor da
verdade para salvarem-se (2ª Ts 2.10-11).
A Bíblia fala sobre dois eventos distintos: a remoção dos crentes antes da
grande tribulação (arrebatamento) e a segunda vinda de Cristo. O primeiro
ocorrerá no começo e o segundo no fim da septuagésima semana de Daniel.
Primeiro Cristo virá para os seus santos para levá-los para o céu; de outra
forma jamais poderia vir com os seus santos do céu para socorrer a Israel na
Batalha do Armagedom. O arrebatamento acontecerá quando menos
esperado.
A segunda vinda acontece apenas depois de todos os sinais terem sido dados
e todos souberem que Cristo está prestes a voltar em glória e poder. O
arrebatamento ocorre em meio a paz (1ª Ts 5.3); a segunda vinda em meio a
guerra (Ap 19.11-21). É simplesmente impossível colocar no mesmo referencial
de tempo e num único evento as afirmações mutuamente exclusivas que o
Novo Testamento faz sobre o arrebatamento e a segunda vinda (Mt 24.29-44).
Mateus 24.30: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem vindo sobre
as nuvens do céu com poder e muita glória”.
João 14.3: “E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para
mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também”.
Colossenses 3.4: “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então vós
também sereis manifestados com ele, em glória”.
Em João 14.3 Jesus promete vir buscar o seu povo que está aqui na terra.
Então, aqui Ele vem para os seus. Em Colossenses 3.4 a Palavra nos declara
que quando Ele vier, nós viremos com Ele. Então, aqui Ele vem com os seus.
Para Jesus vir com os seus, Ele primeiro os levará para si. (Quanto a
Colossenses 3.4 – Jesus vindo com os seus – ler também Zacarias 14.4,5 e
Judas v.14).
Zacarias 14.4: “Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras,
que está defronte de Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será
fendido pelo meio...”.
Em 1 Tessalonicenses 4.17, Jesus vem até as nuvens, para levar os seus; dos
ares Ele os levará. Em Zacarias 14.4 o Senhor vem e pisará a terra, a saber, o
monte das Oliveiras e de modo ostensivo. E trata-se aí da vinda do Senhor (Zc
14.5b). Logo trata-se aí de dois casos diferentes.
Em Hebreus 9.27-28 lemos que Jesus virá sem pecado, isto é, não para tratar
do problema do pecado. Ele virá para os que o aguardam para a salvação. Em
Mateus 25.31-46, vemos Jesus vindo para julgar e castigar os pecados
daqueles que tiveram prazer somente em pecar. Logo, estas duas referências
tratam de dois casos diferentes.
1ª Coríntios 15.51. “Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas
transformados seremos todos”. A fase da vinda de Jesus aqui abordada é um
“mistério”. O arrebatamento da Igreja não foi revelado aos escritores do Antigo
Testamento. Os escritores do Novo Testamento tiveram a revelação do evento,
mas não dos seus detalhes. Já a volta de Cristo à Terra é um evento
detalhadamente descrito em grande parte do Antigo Testamento. É o chamado
“Dia do Senhor Jeová”, tão mencionado nos profetas. O dia em que Ele virá à
terra para julgar as nações.
Torna-se pois bem claro, à vista da Palavra de Deus, que há dois aspectos
distintos da segunda vinda de Jesus.
Vejamos alguns fatos que ocorreram livramento antes da tribulação:
§ Enoque foi levado ao céu antes do Dilúvio; a Bíblia diz na carta de Hebreus
para não ver a morte (Hb 11.5).
§ Elias foi levado ao céu antes do aparecimento das duas ursas que mataram
os 42 rapazes (2ª Reis 2.1, 23, 24).
§ João foi arrebatado ao céu logo após o relato da última carta à igreja de
Laodicéia (Ap 4.1-2).
§ Se orarmos e vigiarmos escaparemos das coisas que sucederão (Lc 21.36).
§ Versículos bíblicos que nos mostram o grande livramento que o Senhor nos
dará:
(Salmos 32.7; Salmos 27.5- 6; Salmos 33.19; Pv 11.8; Ec 8.5; Isaías 65.13 e 1ª
Ts. 1.10).
“Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo
dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as coisas
sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas,
certamente exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as
coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele
que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos” (1ª Co
15.25-28). Nesse contexto a Palavra diz aos crentes: "...esperando e
apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados,
serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo
a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça"
(2 Pe 3.12-13).
A Bíblia diz que a Igreja aqui neste mundo passará por aflições, provas,
tribulações. São adversidades que enfrentamos contra o inimigo de nossas
almas (Satanás). Pois estas adversidades são formas que Deus usa para
corrigir o seu povo nesta terra. O apóstolo Paulo fala da tribulação do tempo
presente (Rm 8.18), isto porque refere-se aos momentos difíceis do dia-a-dia.
Paulo é bem claro para ninguém confundir tribulação com Grande Tribulação.
Porque Cristo iria castigar a Sua Noiva? È uma pergunta que não tem resposta
na Bíblia. Isto tudo são tribulações, porém nada comparado com a GRANDE
TRIBULAÇÃO, que será um período onde a ira (juízos) de Deus serão
derramados sobre a terra o qual nunca houve antes, e nem haverá em outro
tempo (Mt 24.31). Esta Grande Tribulação virá sobre os moradores da terra
que ficarem após o arrebatamento da Igreja.
“E disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face
daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque é vindo o grande
dia da sua ira; e quem poderá subsistir?” (Ap 6.16-17).
A ira aqui se refere aos juízos que virão para aqueles que nunca acreditaram,
creram na obra redentora de Cristo através de Sua morte no Calvário e não se
arrependeram de seus pecados.Na primeira carta aos tessalonicenses nos é
mostrado claramente que o consolo da Igreja consiste do fato que o
arrebatamento nos livrará do dia da ira de Deus (do “Dia do Senhor”): “...e para
aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos,
Jesus, que nos livra da ira vindoura” (1ª Ts 1.10).
William McDonald diz: Aquele por quem esperamos é Jesus, “que nos livra da
ira vindoura”. Esta descrição de nosso Senhor que voltará pode ser entendida
de duas maneiras:
1. Ele nos livra do castigo eterno que merecemos pelos nossos pecados. Na
cruz Ele suportou a ira de Deus por nossos pecados. Pela fé em Jesus, o valor
da Sua obra na cruz é creditado a nós. Daqui por diante não há mais
condenação para nós, por estarmos em Cristo (Rm 8.1).
2. Ele nos livra igualmente da era de juízo que virá sobre esta terra, quando a
“ira” de Deus será derramada sobre um mundo que rejeitou Seu Filho. Este
tempo é conhecido como “a Grande Tribulação”, ou também o tempo da
“angústia de Jacó” (Dn 9.27; Mt 24.4-28; 1ª Ts 5.1-11; 2ª Ts 2.1-12; Ap 6.1-17 e
10). Esta “ira de Deus” começará na Grande Tribulação, como se vê
claramente em Apocalipse 6.15-17. Também em 1ª Tessalonicenses 5 é
nitidamente do “Dia do Senhor” que o texto fala, dia que virá como ladrão de
noite (vvs. 2-3). Mas neste contexto de juízo e castigo é dito a Igreja que ela
será poupada deste dia:
“Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos
apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós
não somos da noite, nem das trevas. Porque Deus não nos destinou para a ira,
mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (1ª Ts 5.4-
5 e 9). A Bíblia Viva diz no versículo 9:”Porque Deus não nos escolheu para
derramar sua ira sobre nós, mas para nos salvar por meio de nosso Senhor
Jesus Cristo”. Portanto, em resumo, podemos dizer: sempre que o Espírito
Santo nos recorda o tema do arrebatamento, somos lembrados de todo o
consolo do Evangelho de Jesus, da esperança da nossa vocação.
Os tessalonicenses foram bem instruídos sobre este assunto. Por isto eles
ficaram tão preocupados quando repentinamente surgiram rumores de que “o
Dia do Senhor” (a Grande Tribulação) já havia chegado. Pois estaria
acontecendo justamente o contrário do que eles haviam ouvido do apóstolo.
Eles logo se preocuparam, ficaram com medo, abalados, surpresos, tristes e
começaram a vacilar. Por quê? Porque haviam abandonado a palavra da
graça. A Bíblia é nosso parâmetro, por isto devemos confiar no que ela está
escrito! “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e
injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça” (Rm 1.18). Ira de
Deus nestes versículos refere-se ao ódio de Deus contra o pecado, a
imoralidade e a iniquidade impenitente, a idolatria. Embora muitos “líderes”
ensinam que a Noiva de Cristo ficara na Grande Tribulação. Mas, os que
estivem esperando Seu Noivo subirão com Ele. Amem! A esperança de Paulo
deve ser de cada cristão: “Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor não
só na Macedônia e Acaia, mas também por toda parte divulgou-se a vossa fé
para com Deus, a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar coisa
alguma; pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve
o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes
a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e esperar dos céus a seu
Filho, quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira
futura”(1ª Ts 1.8-10).
1. A Grande Tribulação será para os judeus que não aceitarão a Cristo.
2. Os gentios.
“Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia
contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do
trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas mãos”
(Ap 7.9, 13, 14). A grande tribulação é um tempo de julgamento divino sobre
um mundo ímpio que rejeitou a Cristo, mas também um tempo de ira e
perseguição satânica contra os que recebem a Cristo e a sua Palavra.
Mas um dos anciãos pergunta a João: “Estes que estão vestidos de vestes
brancas, quem são e de onde vieram...”. Estes são os que vieram de grande
tribulação..., ou seja, os “mortos por amor da palavra de Deus” são os que
foram martirizados por sua fé em Cristo e pela verdade da sua Palavra.
Bodas do Cordeiro
"Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de
Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande
voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus
habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles".
(Ap. 21:2-3)
Como a noiva esperando a chegada do noivo, a igreja hoje aguarda a vinda de
Jesus. Ele levará os fiéis às bodas, e depois habitará com sua esposa para
sempre. A Noiva Adornada para o Seu Esposo.
Todo o simbolismo do casamento do Cordeiro com a igreja apresenta um belo
conto romântico, mas há muito mais nessa história. As Escrituras servem para
nos habilitar “para toda boa obra” (2 Tm. 3:16-17). Toda essa história de uma
noiva esperando a chegada do noivo serve, também, para nos instruir. A
ênfase de textos como Ezequiel 16 e Efésios 5 está no adorno da noiva.
Consideremos algumas mensagens importantes:
A beleza da noiva vem do noivo! Não é assim nos casamentos humanos que
nós conhecemos. A noiva escolhe o vestido, arruma os cabelos e faz tudo para
chegar à cerimônia adornada para agradar o noivo. Mas toda a beleza da noiva
de Ezequiel 16:1-14 veio do marido. Deus encontrou Israel como uma menina
recém-nascida abandonada pelos próprios pais. Ele cuidou dessa menina
durante anos e, quando ela cresceu, casou-se com ela. Ele a lavou, e a vestiu
com as melhores roupas. Colocou nela enfeites e jóias finas. Deu-lhe os
melhores alimentos, e ela se tornou absolutamente linda. Deus disse “...pois
era perfeita, por causa da minha glória que eu pusera em ti” (Ez. 16:14). Esse
fato é fundamental na doutrina bíblica da salvação pela graça. A beleza da
noiva depende do noivo. Leia, de novo, Ef. 5:25-27. A beleza da igreja vem de
Cristo. Ele se entregou para santificar e lavar a igreja, “para a apresentar a si
mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém
santa e sem defeito” (Ef. 5:27).
Jesus quer uma igreja composta de pessoas santas. Numa cerimônia de
casamento, o momento mais especial é a entrada da noiva. O noivo espera ver
a sua noiva resplandecente entrar para fazer um pacto solene com ele. Imagine
a noiva entrando usando um vestido sujo e rasgado, com seus cabelos
totalmente desarrumados, e com lama no rosto. O noivo, provavelmente, sairia
correndo! E se Jesus voltar e encontrar a sua noiva suja e usando roupas
rasgadas e manchadas? Ele quer um povo santo (1 Pe. 1:13-16) que
demonstra a sua santidade no seu proceder no dia-a-dia (1 Pe. 2:11-23).
Nem todas as igrejas agem como uma noiva pura. Considere as igrejas da
Ásia. A congregação em Éfeso não aceitava homens maus e mentirosos, mas
abandonou o seu primeiro amor e caiu (Ap.2:2-5). Em Pérgamo, a igreja
conservava o nome do Senhor e não negou a fé, mas tolerava os que
ensinavam falsas doutrinas (Ap. 2:13-15). A igreja de Tiatira era dedicada e
ativa em obras, mas tolerava a falsa profetisa, Jezabel (Ap. 2:19-20). Em
Sardes, a igreja tinha uma reputação de ser viva, mas estava morta (Ap. 3:1-4).
A congregação de Laodicéia tornou-se morna (Ap. 3:15-19). O livro de
Apocalipse contém cartas aos anjos de sete igrejas. E se tivesse mais uma:
“Ao anjo da igreja em ” [coloque aqui o lugar onde você congrega], o que diria
esta carta? Jesus elogiaria a fidelidade e dedicação da igreja, ou teria uma lista
de queixas? Coletivamente, a congregação prega e pratica a verdade? Louva a
Deus conforme a palavra dele? Rejeita doutrinas falsas? É uma igreja “
“Sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito”?
Antes de dar uma resposta definitiva, lembre-se de que a igreja é composta de
pessoas. Individualmente, falamos e vivemos conforme a verdade? Somos
seguidores de Cristo ou seguidores do mundo? Buscamos a prosperidade
espiritual ou material? Usamos a palavra de Deus como espelho para corrigir
as nossas vidas, ou imitamos o mundo? Somos santos, como Deus é santo?
“Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do
Cordeiro....São estas as verdadeiras palavras de Deus” (Ap.19:9).
O Julgamento Final
1 – Natureza do Julgamento
2 – O Juiz do Julgamento
A Bíblia ensina que todos serão julgados, justos e ímpios (Mt 25.31-46; 1 Co
3.12-15; 2 Co 5.10; 2 Pe 2.4-10; Ap 20.12,13). Quando Jesus declara que os
crentes não entram em juízo (Jo 5.24), certamente está dizendo que não
entram em condenação, isto é, não está em julgamento sua salvação, mas
suas obras. O julgamento alcança também os anjos maus (Mt 8.29; 1 Co 6.3; 2
Pe 2.4; Jd 6). Será o dia da ruína final de Satanás e seus demônios. Há quem
argumente que Paulo em 1 Coríntios 6.3 está se referindo ao julgamento dos
anjos bons. Mas outros estudiosos defendem que como a palavra angelous
não está precedida do artigo, não poderia estar se referindo aos anjos bons.
Mais provável é que Paulo estivesse pensando no julgamento dos demônios.
5 – O Propósito do Julgamento
5.1 – Declaração
5.2 – Retribuição
O julgamento final tem ainda outro propósito: retribuir a cada um, conforme as
suas obras (1 Co 3.12-16; 2 Co 5.10, etc.). Esta retribuição não significa vida
eterna ou salvação, pois estas não vêm das obras, pois são dons gratuitos de
Deus em Cristo Jesus (Rm 6.23; Ef 2.8-9). A retribuição é a recompensa ou o
galardão aos crentes pelas obas obras de fé realizadas, e o castigo pelas más
obras dos ímpios.
No céu ou inferno, cada qual terá a retribuição das suas obras. “Para todos os
que comparecerão ao juízo, a entrada no céu, ou a exclusão dele, dependerá
da questão se estão revestidos da justiça de Jesus Cristo. Mas haverá
diferentes graus, tanto de ventura no céu como de castigo no inferno” (Berkhof,
L.).
6.1 – Ocasião
• O julgamento final significa que no fim a justiça vai prevalecer, para a glória de
Deus Pai.
Texto para a Memorização: II Pe. 3.14, “Por isso, amados, aguardando estas
coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz.”
O Novo Céu e A Nova Terra – Ap. 21.1-27 Logo após o milênio veio o último
julgamento, o do Grande Trono Branco. Naquela ocasião da presença de Cristo
“fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.” (Ap. 20.11). A menção
dessa conflagração junto com o último julgamento mostra a proximidade
desses dois eventos. Todavia o tempo exato que a terra e o céu fugiram da
presença da majestade e da glória de Cristo é aberto para comentários. Alguns
dizem que acontece logo depois deste julgamento e outros sustentam que foi
durante a Tribulação (Ap. 16.20).
Em todo caso João viu “um novo céu, e uma nova terra”. Como foram criados
na primeira vez, não serão no futuro, mas novos e diferentes, Gn. 1.1, “No
princípio criou Deus os céus e a terra.” A palavra “novo” é de uma palavra
grega que significa quanto forma: não usado, recente, ou como substância: um
espécie novo, incomum (#2537, Strong’s).
1. A Bíblia diz que a terra é para sempre - Sl 78.69, “E edificou o seu santuário
como altos palácios, como a terra, que fundou para sempre.”; Sl 104.5, “Lançou
os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum.”; Ec 1.4, “Uma
geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.”; Is
51.6, “Levantai os vossos olhos para os céus, e olhai para a terra em baixo,
porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra se envelhecerá como
roupa, e os seus moradores morrerão semelhantemente; porém a minha
salvação durará para sempre, e a minha justiça não será abolida.” Se a terra
permanecerá, como pode ter um fim?
Tudo Novo - Mesmo que os céus e a terra não serão eliminados ou reduzidos
a nada, serão purgados, ou seja, serão desfeitos e limpos pelo fogo (II Pe. 3.7,
10-12). O importante é entender que todas as obras pecaminosas do homem
na terra serão eliminadas pelo fogo purificador de Deus. O resultado é um novo
céu e uma nova terra, sem nenhum mar. Que lugar será! A terra será sem
nenhum resquício da maldição do pecado e sem o abominável sangue do
homem inocente que foi derramada nela. Purificada, cristalina, tudo novo!
Nova Terra Sem Mar - Alguns simbolizam que a ausência do mar ensina que
não haverá mais separação entre os salvos e os seus entes queridos salvos,
ou nenhuma separação das raças e nações. Desde que o mar controla o clima
da terra podemos entender que o mar é usado por Deus para regar a terra;
para que todo animal, homem e planta vivem. Porém, naquela nova terra não
haverá morte e não necessitará o homem de cultivar a terra para sobreviver
(Ap. 21.27). Na eternidade o homem salvo tem vida eterna e pode comer da
árvore da vida livremente (Ap. 22.2). Portanto o mar não existirá mais.
Novo Céu - A Bíblia fala de três céus (II Co. 12.2-4, “foi arrebatado ao terceiro
céu”... ao paraíso). O primeiro céu é para as aves (atmosfera perto da terra), o
segundo é para as estrelas e planetas (o espaço, o firmamento), e o terceiro
céu (o paraíso, o lugar do Seu trono - Sl. 11.4, “o céu dos céus” - I Rs. 8.27).
João viu um novo céu. Este novo céu pode ser aquele onde Deus habita. Os
céus das aves e das estelas ou foram eliminados ou foram ajuntados com
aquele aonde permanece o trono de Deus. Este pode ser o céu onde Deus tem
Seu trono e onde “estaremos sempre com o Senhor” será eliminado? (I Ts.
4.17)
Aplicações: Entendendo que tudo aqui na terra atual será fundido e feito novo,
como devemos ser sábios! Nenhum servo do Senhor deve ser tão estúpido de
perder o sono com a preocupação de adquirir bens que não vão com ele para
essa cidade e nem vão sobreviver à purificação dessa terra. Aquela
preocupação ou prazer que rouba a sua comunhão para com Deus, a igreja ou
com a sua família vale tanto? Por mais que determine que posses são
importantes, tudo é passageiro. Seja sábio! Buscai primeiramente o Reino de
Deus e a Sua justiça! Assim, não gastará o seu tempo, sua saúde e o fruto do
seu suor naquilo que será queimado (II Pe. 3.10).Entendendo que tudo aqui na
terra atual será fundido e feito novo, como devemos ser santos! Foi a água que
limpou o mundo a primeira vez. Dessa vez será pelo fogo. Portanto aquele
tempo desperdiçado por priorizar diversões que roubam a sua presença dos
cultos de adoração a Deus; aquelas meditações que só trazem vergonhas em
vez de edificação; os investimentos que redundam somente para a grandeza
do homem e não animam a causa do Senhor, e as amizades que promovam
vanglória em vez de crescimento na obediência da Palavra de Deus serão
todos desfeitos. Serão destruídos nessa hora. Sabendo que virá tal fogo
purificador como devemos procurar a ser santos como nosso Salvador é Santo!
(II Pe. 3.11-14; I Jo. 3.1-3)
1ª Parte / Aula 4
Atentem bem para a ilustração abaixo, pois ela será de bastante utilidade durante a nossa aula.
Aprendemos em nossa última aula que a morte é uma realidade a qual nenhum ser humano pode negar;
mais cedo ou mais tarde, de um modo ou de outro, todos a enfrentarão; exceto os salvos que se
encontrarem vivos no momento do arrebatamento da igreja. Se a morte é uma triste realidade e a alma
humana é imortal; para onde vão aqueles que morrem? O que acontece com a alma daqueles que
morreram fisicamente?
Estaremos estudando nesta aula sobre o estado intermediário dos mortos e responderemos a estas
questões durante o nosso estudo.
A Bíblia fala do homem como um todo (corpo, alma e espírito), logo são necessárias a ressurreição e a
redenção do corpo.
Segundo a Bíblia, existe um local onde a alma (e espírito) dos que morrem aguarda a ressurreição. Após
a morte a alma passa para o que é chamado de ESTADO INTERMEDIÁRIO.
A Bíblia não entra em detalhes sobre o estado intermediário dos mortos, entretanto alguns textos nos dão
informações importantes.
1. Após a sua morte Jesus transportou os santos do antigo testamento para o 3º céu;
2. A alma dos ímpios atualmente vai para o hades após a morte;
3. A alma dos salvos vai para o paraíso (3º céu);
4. No inferno ainda não foi lançado ninguém
Aprendemos neste ensino que existe um local para onde vai a alma dos que morrem. Neste lugar as
almas aguardam a ressurreição. É sobre a ressurreição que estaremos estudando na próxima aula.
Segue um comentário sobre Ec 12.7 e Hb 9.27...
A) Ec 12.7
Em Eclesiastes, notamos que o escritor (o sábio) relata a sua observação do curso da vida do homem em
uma perspectiva humana, mostrando que a vida do homem com os seus prazeres é vaidade, chegando a
conclusão que somente em Deus podemos encontrar a satisfação plena e que um dia prestaremos conta
a Deus por tudo o que fizermos (Ec 12. 9-14). É importante saber este sentido geral do livro para que
possamos entender o que o escritor deseja mostrar no capítulo 12.7.
O capítulo 12 de Eclesiastes é um capítulo conclusivo e o seu contexto mostra que o pregador está
finalizando o seu raciocínio dizendo que devemos nos lembrar de Deus enquanto há tempo; isto porque a
vida é passageira e breve, além de não sabermos como será o final da nossa trajetória aqui nesta terra. A
única coisa certa para todo homem é que um dia ele morrerá! A vida do ser humano é vaidade quando
este pensa na satisfação apenas neste mundo, e este homem infelizmente descobrirá isto muito tarde!
Certamente, o adiamento em se pensar em Deus e no porvir poderá ser fatal, pois a morte poderá vir a
qualquer momento e, mesmo em vida, não sabemos em qual situação estaremos quando velhos! É sobre
esse triste final que o capítulo 12 fala; devemos lembrar de Deus enquanto há tempo, enquanto estamos
lúcidos e enquanto temos condições de desfrutar da plenitude da vida com o Senhor; esta é a verdadeira
vida, uma vida que não é, e nem será vaidade!
Quantos ao entregarem a vida a Cristo dizem: “Porque não fiz isto antes!”, ou “Poderia ter sido antes...”;
mas alguns descem a sepultura sem terem se entregado a Deus, e, então, será tarde demais. Após a
morte não haverá mais arrependimento, não haverá mais chances! (Hb 9.27) Na morte, nosso corpo irá
para o pó da terra donde foi formado Ec12.7(a) e a nossa vida; o sopro de vida; voltará para ele (Ec
12.7(b)). Somente Deus pode permitir a vida ou a morte; entretanto, após a morte seguir-se-á o juízo.
Depois que parte desta vida, o homem não pode mais se expressar neste mundo; a alma do morto não
volta para falar com os vivos; após a morte física, o homem não busca a Deus para se arrepender e não
vê o que acontece na Terra. (Ec 9.5; Sl 115.17).
Concluímos então que a palavra espírito no contexto de Ec 12.7 é aplicada dando o sentido de sopro de
vida. A vida do homem concedida por Deus, ao encerrar, estará nas mãos do criador; sobre o destino da
alma, não é tocado nesse texto; porém sabemos que a sua alma imortal (tanto do homem salvo como do
não salvo) aguardará a ressurreição; ou em descanso ou em sofrimento e angustia. Deus determinará
onde esta alma aguardará!
B) Hb 9.27
O escritor deixa bem claro que ao homem é determinado por Deus morrer apenas uma só vez! Esta morte
a qual o escritor se refere é a morte física, pois logo em seguida vem o juízo. O homem dará conta a
Deus de tudo o que fez, caso morra em seus pecados passará para a morte eterna e se morrer crendo
em Cristo, tem a vida eterna.
Este texto joga todo o ensino espírita da reencarnação por terra!
Não confundir ressurreição com reencarnação!
O que é reencarnação?
É a pluralidade de existência. Esta doutrina absurda é antibíblica e incoerente.
A Bíblia não fala de reencarnação (porque ela não existe), mas sim de ressurreição. Enquanto que a
reencarnação ensina que o indivíduo pode voltar a este mundo em outro corpo assumindo outra
personalidade; a ressurreição é o ensino de que o mesmo individuo ressuscitará no seu próprio corpo,
porém adaptado para viver a eternidade. Repare que na ressurreição não há troca do corpo e sim
transformação do mesmo corpo.
A doutrina espírita é diabólica, pois tira o sacrifício de Jesus e coloca a reencarnação como o modo para
o aperfeiçoamento do homem. Sabemos que somente através de Jesus temos a salvação. A
reencarnação possui falhas gritantes além dos textos bíblicos que a refutam, podemos citar:
1ª- Se a reencarnação purifica o homem, como explicar o fato da humanidade piorar? A “purificação” não
funcionou até agora? Se na reencarnação existem a punições, como por exemplo, a de vir como um
criminoso, no que isso contribuiria para melhorar a pessoa, haja vista ter virado criminoso e ter ficado em
pior estado?
2ª- Por que aumenta a população mundial?
3ª- Se a alma reencarna com outra personalidade e corpo; como isso poderia ser uma punição ou
recompensa, haja vista não se conhecer o passado?
4ª- Inúmeras pessoas alegam terem sido Cleópatra, Napoleão, Tiradentes, etc...
5ª- Por que as pessoas somente alegam terem vivido como vultos famosos; sejam estes bons ou ruins? E
a grande massa desconhecida da humanidade? Etc...