O documento discute que a felicidade pertence àqueles que se bastam a si mesmos, pois as fontes externas de felicidade são passageiras e inseguras, ao contrário daquilo que cada um tem internamente.
Descrição original:
Reflexão acentuada e de modo mais simples para a inteligibilidade de quem apreciar o tema
O documento discute que a felicidade pertence àqueles que se bastam a si mesmos, pois as fontes externas de felicidade são passageiras e inseguras, ao contrário daquilo que cada um tem internamente.
O documento discute que a felicidade pertence àqueles que se bastam a si mesmos, pois as fontes externas de felicidade são passageiras e inseguras, ao contrário daquilo que cada um tem internamente.
Cada um deve ser e proporcionar a si mesmo o melhor e o
máximo. Quanto mais for assim e, por conseguinte, mais encontrar em si mesmo as fontes dos seus deleites, tanto mais será feliz. Com o maior dos acertos, diz Aristóteles: A felicidade pertence aos que se bastam a si próprios. Pois todas as fontes externas de felicidade e deleite são, segundo a sua natureza, extremamente inseguras, precárias, passageiras e submetidas ao acaso; podem, portanto, estancar com facilidade, mesmo sob as mais favoráveis circunstâncias; isso é inevitável, visto que não podem estar sempre à mão. Na velhice, então, quase todos se esgotam necessariamente, pois abandonam-nos o amor, o gracejo, o prazer das viagens, o prazer da equitação e a propensão para a sociedade. Até os amigos e parentes nos são levados pela morte. É quando, mais do que nunca, importa saber o que alguém tem em si mesmo. Pois isso se conservará por mais tempo. Mas também em cada idade isso é e permanece a única fonte genuína e duradoura da felicidade. Em qualquer parte do mundo, não há muito a buscar: a miséria e a dor preenchem-no, e aqueles que lhes escaparam são espreitados em todos os cantos pelo tédio. Além do mais, via de regra, impera no mundo a malvadez, e a insensatez fala mais alto. O destino é cruel e os homens são deploráveis. Num mundo com tal índole, aquele que tem muito em si mesmo assemelha-se ao iluminado recanto de Natal, aquecido e aprazível no meio da neve e do gelo da noite de dezembro. Por conseguinte, ter uma individualidade meritória e rica e, em especial, muita inteligência, é sem dúvida a sorte mais feliz sobre a terra, por mais diversa que possa ser da sorte mais brilhante.
Questões:
1- A partir das nossas aulas diga o que é, de fato felicidade?
2- O que significa dizer que cada um de nós deve proporcionar a si mesmo o melhor e o máximo? 3- Explique a frase aristotélica contida no texto! 4- Por que as fontes externas de felicidade são inseguras? 5- Diferencie satisfação de felicidade! 6- O que nos garante a genuína felicidade?