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Educação à Distância
Pragmática
Módulo 21
Seminário Teológico Batista Independente do Sul - STBISUL
EAD – Educação à Distância
Apostila: Pragmática
Pedidos p/ STBISUL
Fone (51) 3033-4141
ead@stbisul.com
Rua Pelotas 794 B – Centro
93.265-100 Esteio/RS
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I. INTRODUÇÃO
Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra
de instrução, uma revelação, uma palavra em língua ou uma interpretação. Tudo
seja feito para a edificação da igreja... Pois Deus não é Deus de desordem, mas de
paz. (1Co 14.26 e 33 - NVI)
100.000 CULTOS
Pelo menos uma vez por semana, preferencialmente no domingo, milhões de
cristãos, espalhados pelo mundo inteiro, se reúnem para cultuar a Deus. Este é,
normalmente, o principal ponto de encontro da Igreja e por isso, muitas coisas têm
que acontecer naquelas poucas horas. O culto é o coração da vida da Igreja.
A Igreja cristã, nos seus 2.000 anos de história, já realizou cultos em mais de
100.000 domingos. Por isso, torna-se natural querer refletir um pouco mais sobre o
conteúdo e a forma do culto. É isto que iremos fazer nesta matéria durante algum
tempo.
Se alguém, que não participou de um culto domingo à noite,
perguntar: ”Como foi o culto?”; a resposta que ele ouvirá será, na maioria das
vezes: ”Foi bom, tinha bastante gente” ou ”Foi fraco, tinha pouca gente”. Será que
este é o melhor critério para avaliar um culto, a quantidade de participantes?
Outra pergunta que vale uma reflexão é o que nós fazemos num culto.
Assistimos o culto ou participamos dele? Participamos, é claro, talvez você diga.
Mas será esta a verdade? Me parece que na maior parte do culto somos apenas
pessoas que assistem o culto ou plateia para aquilo que está acontecendo no palco
(ou se preferir, no púlpito).
O culto terá de ser uma atividade que não interessa apenas ao pastor e a
alguns poucos escolhidos que dirigem ou têm alguma participação especial. Afinal, o
culto interessa, ou pelo menos deveria interessar a todos os seus participantes. Isto
também significa que os interesses de todos deveriam ser considerados numa
programação. É claro que não é possível agradar a todos em cada reunião, mas
numa perspectiva de tempo e de planejamento, deve se levar em conta cada minoria
que compõe a Igreja.
A grande questão nisto tudo é, sem dúvida, a palavra-chave planejamento. A
experiência mostra que poucos cultos são planejados com antecedência. Como
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pianista e ”tocador” oficial de hinos em diferentes igrejas e ocasiões, posso afirmar
que na maioria das vezes o programa do culto não está pronto antes do seu início e
muitos hinos são escolhidos na hora, a partir do critério: ”gosto deste hino”. Conheço
poucos pastores que fazem um planejamento mais longo e acurado do programa da
Igreja (o que é muito mais do que fazer uma agenda marcando as datas
importantes). Isto reflete a pouca importância que damos à reflexão sobre o culto.
Não creio que teremos mais 100.000 domingos para realizar culto, nem
mesmo 1.000 talvez, mas tenho certeza que ainda podemos melhorar, e muito, os
cultos que ainda teremos para que sejam realmente um culto a Deus e o ponto de
encontro e renovo para o povo de Deus.
Muitos são ensinados que no domingo se vai a Escola Dominical e ao culto à
noite. Não havia outras opções e este programa só não era seguido em caso de
doença ou por outro motivo grave. Além destes cultos, participava-se de cultos na
semana (quando não impedidos por estudos) e aos sábados na reunião da
mocidade. Em alguns lugares ainda é assim, mas, principalmente nas grandes
cidades, as coisas mudaram radicalmente. Um culto por semana (EBD ou culto de
domingo à noite) é suficiente. As reuniões de semana e de sábado, só se acontecer
algo extraordinário. O que mudou? Não adianta reclamarmos e dizer que
antigamente era melhor, (não tenho nem certeza se era mesmo…). O que
precisamos é refletir sobre quais as razões desta mudança de comportamento.
Secularismo
A primeira razão em muitos casos é o secularismo que invadiu nossas igrejas
e nossas vidas. O pouco compromisso com Deus gera pouco compromisso com a
Igreja e com os cultos.
Um exemplo típico disto são as igrejas mais tradicionais e especialmente nos
lugares em que a religião se tornou oficial. Em países de tradição luterana (como a
Suécia, por exemplo) poucos luteranos vão à igreja mesmo professando sua
fé ”cristã”. No Brasil, de tradição católica, quantos fiéis vão à missa pelo menos uma
vez por semana? À medida em que a fé cristã se torna uma tradição, algo herdado,
ela se torna cada vez mais apenas uma parte da vida, e uma parte cada vez menos
importante.
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Mudança de prioridade
Muitos de gerações passadas colocavam em sua escala de prioridades
Deus em primeiro lugar, a igreja em segundo, o trabalho em terceiro e a família em
quarto (eventualmente invertendo os dois últimos). Isso era especialmente verdade
no caso de pastores. Hoje, muitos dos filhos destas gerações fizeram uma inversão
radical. Deus continua em primeiro, mas em segundo lugar está a família, depois o
trabalho e a igreja. Por isso, para estes é mais importante aproveitar o domingo,
único dia em que não trabalham, para dedicar à família e a seus filhos. Como grande
parte das igrejas pouco ou nada faz pela família em suas programações, a
participação nos cultos é cada vez menor.
Conteúdo do Culto
Qual é o aproveitamento que um crente tem do culto de domingo ou mesmo
da EBD? Há uma preocupação com o conteúdo e a forma como este conteúdo é
exposto no sentido de que mesmo aquele que está na igreja há 10, 20 ou até mais
anos tenha algum proveito da pregação e do culto como um todo? Conversando
com amigos e irmãos tenho frequentemente ouvido afirmações do tipo: ” o culto não
me diz nada”; ”a pregação é só para incrédulos ou recém-convertidos”; ”os assuntos
da Escola Bíblica são os mesmos, ano após ano”; ”é sempre igual, nada muda”,
etc… Sei que, em muitos casos são desculpas esfarrapadas, mas, mesmo que
sejam desculpas de quem tem a consciência pesada, vale a pena ouvir e refletir se
não há um fundo de razão. O culto precisa ter conteúdo, ser criativo e atrativo a
todos (ou pelo menos à maioria), afinal, apesar do nosso alvo principal ser cultuar a
Deus, não podemos nos esquecer das pessoas que participam do culto.
Hoje, a maioria quer uma razão, um motivo forte, para sair de casa e se
deslocar a qualquer outro lugar, como por exemplo a igreja. Precisamos parar e
pensar nos motivos que levam muitos a ficar em casa em um domingo à noite.
Certamente há outros motivos além dos apresentados acima, mas tente, pelo menos
por alguns momentos, achar uma solução para cada um dos argumentos
apresentados. Para que, quando à pergunta: ”Vamos à Igreja hoje?" for respondida
com um: ”Por que?” você saiba o que responder.
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III. O que é um Culto?
De forma geral, os dicionários dizem que “cultuar” ou “adorar” significa “uma
atribuição de honra e glória a quem ou ao que o adorador considera de valor
supremo”. Como cristãos, diríamos que “é a veneração ou devoção expressa ao
Deus Trino, em público ou pessoalmente.”
Comunhão
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c) O culto eucarístico - valoriza o culto por meio da Ceia do Senhor. A
Eucaristia representa o cerne da aproximação entre Deus e o cultuante. Ex.: Igrejas
luteranas, anglicanas e católicas, principalmente.
1 - Perigos
O culto cristão tem sido ameaçado por dois perigos:
a) O formalismo - que sacramenta o modo de adorar a Deus, anulando um
contato vital com Deus.
Ex.: Igreja de Éfeso - Perdeu o primeiro amor, caiu no formalismo.
b) uma espontaneidade excessiva - que encoraja a liberdade, desprezando
qualquer forma, criando confusão e desordem. Ex.: Igreja de Corinto -
Amando a liberdade, perdeu a santificação.
2 - Veículo
A forma do culto deve ser o veículo adequado para conduzir o adorador a
uma comunhão maior com Deus. O ideal é juntar a forma com a expressão interna
do coração, unindo isto ao máximo, com a verdade revelada na Bíblia, sobre a
pessoa de Deus.
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Reconhecimento e Tradição Renovação e Criatividade
(segurança, costume, sentir-se em (variedade, novidade e
casa) espontaneidade)
Quando um lado é mais enfatizado que o outro, o culto tende a ficar sem equilíbrio
Liturg ism o
En tre te n im e n to
Fo rm a lism o
Sup e r-
Esp iritu a lid a d e
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VIII - Nossa visão de Deus afeta nossas atitudes de adoração.
J. B. Phillips, no seu livro "Seu Deus é Pequeno Demais", Ed. Mundo Cristo,
SP, pg. 9 a 50, nos dá uma visão desta realidade, onde ele denuncia os conceitos
inadequados que muitos têm sobre Deus, que impedem uma visão correta do Deus
verdadeiro.
Exemplos:
O policial Onipresente - transforma sua própria consciência em Deus.
Tal pai, Tal Deus - uma transferência da imagem paterna.
O idoso antiquado - Deus como um velho "Papai Noel".
O manso e suave - Deus, bonzinho e que não repreende.
O Deus dos 100% - quer de nós perfeição absoluta.
O Deus do escapismo - busca a Deus somente na hora dos problemas.
O Deus capturado - Igrejas que "capturam" Deus para suas 4 paredes,
achando que são objetos exclusivos do Seu amor.
O Deus Diretor-Presidente - aquele que é grande demais para se importar
com...
O Deus "de segunda-mão" - conhecemos a Ele pelo que os outros nos dizem.
O Deus "da desilusão" - o culpado por uma oração não respondida, da
tragédia imerecida, Deus que é "desmancha-prazeres".
O Deus "Negativo" - pessoas que têm um "masoquismo espiritual", achando
que Deus não lhe permitirá serem expansivos, alegres e bem-sucedidos.
Imagem Projetada - enxergam a Deus através da imagem que têm de si
próprios.
O Deus "da barganha" - só obedecem a Ele em troca de benefícios.
Quando temos uma visão deturpada sobre Deus, nossa adoração será
distorcida. Precisamos conhecer Sua natureza e caráter, para adorá-lo de
maneira mais significativa.
“Todo-Poderoso Pai,
clamamos por tua misericórdia,
que Tu não apenas nos permitas ouvir tua palavra,
mas também viver de acordo com ela,
que Tu, em tuas águas profundas,
faça perecer aquilo que deve perecer
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e ressuscite aquilo que só pode ser ressuscitado
por Jesus, nosso Senhor,
através do Espírito Santo.
A Ele pertence a glória por todas as gerações.”
(Orígenes, Alexandria 185 a 254)
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Uma Ceia Pascal Judia - Modelo
1. Hagadah – Contém a ordem ou programa da noite. A primeira parte
contém a história da libertação do povo do Egito e é lida antes da refeição. A
segunda parte contém louvores a Deus e é lida após a referição.
2. Pernil de cordeiro assado. Representa o cordeiro sacrificado na Páscoa
dos judeus.
3. Pão ázimo – Três pães. O segundo é partido e parte é reservada para mais
tarde e denominado afikoman (possivelmente a origem desta palavra está em
afikomenos = erchomenos = aquele que vem). Os pães representam a pressa de
sair quando o pão não podia fermentar.
4- Charoset – uma mistura de pedaços de maçã, nozes, canela e vinho.
Deveria ser bem doce e era o orgulho do dono da casa. A maçã representa os tijolos
que eram feitos no Egito. Antes de comer as ervas amargas elas eram imergidas no
charoset (Comp. Mt. 26.23 “ o que põe a mão comigo…”)
5. A Vela – é acendida pela mãe da casa e, ao acendê-la, ela lê as bênçãos
sobre o lar. Muitas velas representam alegria e festa.
6. Vinho – São 4 cálices. O primeiro é tomado no início da refeição
acompanhado de orações e bênçãos. Os quatro cálices têm os nomes: Livramento,
Liberdade, Salvação e Eleição.
7. Alface – lembra, assim como as ervas amargas o tempo amargo no Egito.
8. Ervas Amargas – (normalmente raiz-forte) é colocado no meio do prato e
representa a escravidão no Egito. Como as ervas são muito amargas para se comer,
usa-se o “charoset” para adoçá-las
9. Água Salgada – lembrar as lágrimas durante a escravidão. Usado para
imergir a salsa.
10. O Cálice de Elias – fica cheio na mesa durante toda a refeição. Simboliza
que Elias profetizou a vinda do Messias.
11. Salsa – tem dois significados, a refeição fraca dada aos escravos e a
esperança de vida e renascimento.
12. Um ovo – bem cozido e “pintado” com cinzas, simboliza as ofertas que
seriam dadas nos sacrifícios no templo, lembra que não há mais templo onde
sacrificar.
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Não é comido um cordeiro – Êx. 12.10 – Só quem morava em Jerusalém
poderia ter um cordeiro sacrificado no templo de forma correta, por isso não se
comia o cordeiro.
O Terceiro cálice é também chamado o cálice da bênção (e da Salvação) ele
é tomado após se comer o afikoman (é um pedaço de pão). Este deve ter sido o que
Jesus usou na ceia.
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Uma Ceia Pascal Judia - Modelo
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Ali eles cantavam hinos onde Jesus era chamado de Deus e prometiam que
não iriam cometer atos maus, mas manter-se afastados da traição, do roubo, do
adultério, nunca deixar de cumprir sua palavra ou deixar de fazer o que haviam
prometido. Depois se separavam para mais tarde se encontrar numa refeição
comum.”
(Carta de Plínio)
“E no dia chamado dia do sol (domingo) há um encontro para todos, tanto os
que moram na cidade, como os que moram no campo. Ali, eles leem tanto dos
escritos proféticos como as narrativas dos apóstolos, a medida em que o tempo dá.
Após a leitura o dirigente traz uma palavra onde ele incentiva os ouvintes a colocar
em prática o que ouviram. Após este momento há ocasião para a oração conjunta.
Após a oração, são trazidos pão, vinho e água, estes são abençoados pelo
dirigente e depois são distribuidos pelos diáconos aos presentes.
Temos este encontro no domingo, já que é o primeiro dia, aquele em que
Deus criou o mundo, em que ele criou a luz, e o dia em que Jesus Cristo, nosso
Salvador, ressuscitou.”
(Justino, o Martir, Roma, 150)
John Knox:
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em Deuteronomio 4.2 e 12.8. Assim sendo, condenou veementemente o estilo de
adoração da igreja católica, afirmando ser puramente humana, pois era criada por
homens, através dos concílios e editos papais.
Como legado, Knox deixou a obra Book of Common Order (Livro da Ordem
Comum), este livro acabou sendo adotado como um livro de diretrizes para o culto
na Escócia, onde os sacramentos só foram aceitados com a validação de Cristo e na
forma que Cristo os conduzia nos seus ensinamentos, e desde que fossem
ministrados por homens verdadeiramente fiéis, caso contrario não tem a validação
da parte de Deus.
Knox é também categórico no que tange as leituras bíblicas nos cultos,
compreendendo que a bíblia precisa ser lida de forma cronológica, iniciando e
terminando os livros do antigo ao novo testamento, sendo que os sermões também
precisavam seguir a mesma ordem, entendia que os ministros precisavam pregar a
bíblia livro por livro e capitulo por capitulo de forma continua e ordenada. Já sobre as
orações, também elaborou orações, embora deixasse espaço para orações livres.
Na musica, procurou-se analisar o crivo teológico, e incluir principalmente salmos
nas canções familiares, com o objetivo de manter a visão bíblica dos hinos. Já no
que tange os cerimoniais, compreendiam que todos tinham influencia humana, e
logo eram estabelecidos conforme épocas e costumes, por isso deveriam ser
mudadas conforme o tempo levando sempre em consideração o fundamento da
“Ordem e decência” e para a “edificação”.
Martinho Lutero:
A mudança mais drástica no culto, embora nos tempos atuais seja até difícil
de entender se não voltarmos a história e as realidades do contexto da reforma
protestante na Alemanha, se deu no campo da língua, neste caso ainda as missas
eram realizadas em Latim, Lutero atendendo as ansiedades do povo e dos príncipes
faz a primeira missa em alemão no Natal de 1525, fato esta que mudou
drasticamente a forma de culto na Alemanha, não apenas na igreja reformada, mas
também no contexto da igreja Católica. Lutero desenvolve um catecismo para a
igreja educar as crianças no caminho da fé, onde trouxe também recomendações ao
culto para que viesse a ter uma maior ênfase na pregação, tendo em vista que até
este momento a missa era cantada; substitui portanto a missa cantada, introduzindo
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hinos, alguns por ele compostos, com notas de maior facilidade para que todos
pudessem entender a mensagem pregada e também a cantada, motivando aos fiéis
a terem uma participação mais efetiva através dos cânticos, logo, não era mais o
sacerdote que centralizava o culto, mas passou a ser descentralizado para o todo o
povo.
João Calvino
Um grande referencial sobre as reformas de Calvino, e sua influencia sobre a
pragmática litúrgica da igreja reformada esta contido na sua principal obra “As
institutas (1936), nesta obra deixa muito claro a sua desaprovação no que tange a
missa, colocando esta como um grande imbróglio idólatra, pois compreendia que o
sacerdote invocava a Cristo em suas mãos pela enunciação mágica, e tornava a
sacrifica-lo novamente no transcorrer da missa. Calvino referencia a sua diretriz de
culto, no culto da igreja primitiva, ao afirmar que a mesma fazia suas reuniões com
oração, palavra, ceia e ofertas, esta passou, portanto a ser o norte dos cultos suíços
protestantes, e mais tarde presbiterianos.
Analisaremos o trecho a seguir que faz parte das “Institutas Cristãs” de
Calvino: “Deixando, pois, de lado todo este sem fim de cerimônias e de pompas, a
Santa Ceia bem que podia ser administrada santamente, se com frequência, ou pelo
menos uma vez por semana, se propusesse à Igreja como segue: no início se faria
orações públicas; a seguir viria o sermão; então, postos na mesa pão e vinho, o
ministro repetiria as palavras da instituição da Ceia; depois, reiteraria as promessas
que nos foram nela anexadas; ao mesmo tempo, vedaria à comunhão todos aqueles
que são dela barrados pelo interdito do Senhor; após isto, se oraria para que o
Senhor, pela benignidade com que nos prodigalizou este alimento sagrado, também
nos receba em fé e gratidão de alma, nos instruindo e preparando; e, uma vez que
por nós mesmos não somos dignos, por sua misericórdia aprouve nos dignificar para
tal repasto. Aqui, porém, ou se cantariam salmos ou se leria parte da Escritura, e, na
ordem que convém, os fiéis participariam do sacrossanto banquete, os ministros
partindo o pão e oferecendo o ao povo. Terminada a Ceia, se faria uma exortação à
fé sincera e à sincera confissão dessa fé, ao amor cristão e ao comportamento digno
de cristãos. Por fim, se daria ação de graças e se entoariam louvores a Deus; findos
os quais, a congregação seria despedida em paz.
Observamos portanto que Calvino, incentiva que em todos os cultos a igreja
deveria realizar a celebração da ceia do Senhor, objetivando o desenvolvimento e
celebração da disciplina pelos fiéis, sob as seguintes diretrizes: repetição da
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instituição do Senhor como a garantia do sacramento; proclamação das promessas
do Senhor que se relacionam com a sua ordenança e suprem significado e realidade
aos seus sinais; excomunhão dos pecadores obstinados; e ênfase sobre a
participação digna do sacramento e santidade de vida. De fato, sob estas alegações,
Calvino conseguiu introduzir por algum tempo a ceia dominical na igreja em Genebra,
porém para o desalento do reformador, o concilio de Genebra, decidiu que a
celebração da ceia deveria ocorrer apenas de forma trimestral.
Em alguns cultos salmos eram cantados sem o acompanhamento de
instrumentos, Calvino acreditava que os instrumentos faziam parte do sistema de
treinamento da sua infância, e isso não deveria ser copiado do sistema antigo de
viver a igreja.
No que tange a ordem da adoração de Calvino, eles iniciavam o culto com as
palavras “O nosso socorro está em o nome do SENHOR, criador do céu e da terra.
Amém”, seguido por uma breve oração (escrita) lida pelo ministro enquanto a
congregação estava de joelhos, a chamada oração de confissão. Logo em seguida
o ministro leria algumas promessas bíblicas sobre o perdão, e logo após
pronunciava a absolvição, conforme era anunciado: “A todos que dessa forma se
arrependem e buscam a Jesus Cristo para sua salvação, declaro a absolvição em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém”.
Durante o cântico, o ministro deixava a mesa e ia para o púlpito, para fazer
uma oração livre, importante observar este detalhe pois, as outras orações eram
todas escritas, Todas as outras orações eram orações escritas, em seguida o
ministro oferecia a oração congregacional. Essa oração era concluída com a oração
do Senhor, que em algumas congregações era cantada pela congregação. Então, a
congregação se levantava para cantar o Credo Apostólico. Ao final a congregação
era despedida com a bênção de Aarão, baseada em Números 6:24-26: “O SENHOR
te abençoe e te guarde; o SENHOR faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha
misericórdia de ti; o SENHOR sobre ti levante o rosto e te dê a paz”, e com uma
palavra sobre esmolas: “Lembre-se de Jesus Cristo em seus pequeninos”.13 14 Em
Genebra, nos quatro Domingos quando a ceia do Senhor era celebrada, a mesma
ocorria após o sermão. Quando a ceia do Senhor terminava, e antes da bênção ser
pronunciada, a congregação cantava o cântico de Simeão: “Agora, Senhor, podes
despedir em paz o teu servo… porque os meus olhos já viram a tua salvação”
(Lucas 2:29, 30).
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AS REALIZAÇÃO DO BATISMO
Antes de mais nada, devemos afirmar que o batismo é extremamente rico.
Há muitos aspectos e muitos símbolos dentro do batismo. Antes de debater a
teologia do batismo e a forma de batismo, vamos ver algumas bases.
1. Por que?
Acompanha o arrependimento e a conversão. At 2.37,38
É necessário para a salvação?
- variante: há um estado de inocência nas crianças que faz com que não precisem
do batismo.
A ordem normalmente era: Arrependimento, batismo, perdão dos pecados e dom do
Espírito Santo.
O Batismo simboliza a inclusão na família de Deus.
O Batismo representa nossa participação na morte e ressurreição de Jesus. Rm 6.1-
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Outros textos do batismo: Gl 3.27, Cl 2.9-13, 1 Pe 3.20-22, Tt 3.5
2. Quando?
No início da vida cristã.
Como parte integrante da conversão Mt 28.19,20.
Ainda como criança?
Posturas diferentes
Batismo dos Crentes Batismo Infantil
Há a necessidade do arrependimento Até uma criança pode ser cheio do
para ser batizado Espírito Santo (ex. João Batista)
O Batismo deve ser um ato As crianças serão conscientizadas da
consciente – são discípulos que são necessidade de profissão pessoal e
batizados já tem assim o primeiro passo dado
O Batismo não é um ato “mágico” O batismo é um sinal da aliança de
que automaticamente, traz a Deus com seu povo e os filhos fazem
salvação parte desta aliança
Nas famílias batizadas em At 16.27- As famílias batizadas certamente
34 não há referência explícita a tinham filhos
crianças
O fato de não haver mandamento Não há mandamento claro a este
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não constitui em si prova positiva respeito nem proibição do batismo
infantil
A Igreja primitiva praticava este Há referências a batismo infantil em
batismo. Orígenes e até antes disto
3. Como
4. Quem pode batizar?
A maioria das igrejas entende que aquele que irá realizar o batismo deve ter
sido consagrado ao ministério, mas não há texto bíblico que sustenta esta prática.
A Ceia do Senhor
A ceia do Senhor e o batismo, são as duas ordenanças que o Senhor nos
deixou, denominadas em algumas igrejas como sacramentos. A Ceia tem tido
sempre um significado muito especial para a igreja do Senhor e creio que é
necessário resgatar novamente essa ideia, ou seja, valorizar a ceia mais do que
fazemos hoje.
O que significa?
Durante a história da igreja surgiram várias ideias de como a ceia deveria ser
interpretada. Veremos quatro delas a transubstanciação, a consubstanciação, a
posição de Zuínglio e por fim a posição de Calvino.
Transubstanciação
A doutrina da transubstanciação surgiu no século IX, mas o grande
incentivador desta doutrina foi São Tomás de Aquino (1225-1274).
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A ideia é que o pão e o vinho são realmente transformados na substância do corpo
e do sangue de Cristo, enquanto que os acidentes, isto é, a aparência, o sabor, o
tato, e o olfato permanecem os mesmos.
A igreja medieval continuou e refinou o ensino da transubstanciação,
acrescentando sutilezas, tais como:
1. A concomitância, isto é, tanto o corpo quanto o sangue de Cristo estão em
cada elemento; daí, quando o cálice é recusado aos leigos, o Cristo inteiro, o corpo
e o sangue, é recebido no pão e isoladamente.
2. A consagração, isto é, o ensino de que o momento sublime na ceia não é à
comunhão com Cristo, mas a transformação dos elementos, pela sua consagração,
no próprio corpo e sangue de Cristo, ato este que é realizado exclusivamente pelo
sacerdote;
3. Visto haver a presença real de Cristo na Ceia, o corpo, o sangue, a alma e
a divindade, um sacrifício é oferecido a Deus;
4. O sacrifício oferecido é propiciatório;
5. Os elementos consagrados, como a hóstia, podem ser reservados para o
uso posterior;
6. Os elementos assim reservados devem ser venerados como o Cristo vivo.
Mais tarde, no concílio de Trento (1545-63) acrescentou-se que a veneração dada
aos elementos consagrados é adoração, ou seja, o mesmo culto que a prestado a
Deus.
Consubstanciação
Lutero, junto com os demais reformadores, concordou que a doutrina da
Transubstanciação era um erro grave contrário às Escrituras; repugnante a razão;
contrária ao testemunho dos nossos sentidos de visão, olfato, paladar e tato;
destrutivo do significado real do sacramento; e tendente à superstição e a idolatria
mais grosseira.
Lutero lutou contra principalmente três coisas:
A negação do cálice ao povo
A Transubstanciação
A doutrina de que a Ceia é um sacrifício oferecido a Deus
No entanto, Lutero continua afirmando que Cristo estava fisicamente presente
na ceia. Não que pão e vinho fossem transformados em corpo, mas de alguma
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forma mística o corpo e o sangue de Cristo estavam presentes. A esta doutrina foi
chamada de consubstanciação.
Zuínglio
Em oposição à Lutero Ulrich Zuínglio afirmou que a ceia era apenas simbólica.
Cristo não estava presente na ceia de outra forma do que em qualquer outro culto.
Muito influenciado pelo racionalismo, da época ele não aceitava qualquer tipo de
valor místico na ceia.
Calvino
Calvino, por sua vez, toma uma posição intermediária. Ele concorda com
Zuínglio ao não aceitar a presença física de Jesus na ceia. Mas afirma que Cristo
está especialmente presente no momento da ceia e nos elementos da Ceia só que
de forma espiritual. A posição de Calvino tem sido a mais aceita na maior parte das
igrejas protestantes.
Proposta
Quero fazer uma proposta.
Estabeleça, com boa antecedência, o tema e o enfoque de cada culto durante
um período. Pode ser um mês, um trimestre ou mais;
Depois determine quais são os objetivos a serem alcançados no período;
Resolva quais serão os alvos de cada culto;
Faça o planejamento necessário para cada culto.
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Coerência
O que é importante quando você faz este planejamento? A palavra chave é
COERÊNCIA. Cada momento do culto tem de estar de acordo com o tema proposto.
É óbvio que isto se aplica à pregação, mas também tem de ser considerado na
leitura bíblica, nos hinos e no período de louvor. O que torna muitos cultos
incompreensíveis e cansativos são os ”pulos” que são dados de um momento para
outro. Muitas vezes é difícil entender o porquê de um determinado hino ou leitura.
Mas vamos por partes.
Leitura
A Leitura Bíblica introdutória ao culto deve ser escolhida, primeiramente de
acordo com o tema do culto, é claro, mas também existem outros fatores a serem
levados em consideração.
O trecho deve inspirar devoção, piedade e santificação;
A leitura deve ser de fácil compreensão e não muito extensa;
O leitor deve ter se familiarizado com o texto com antecedência de forma que
não tenha dificuldades na leitura. Ela deve ser feita de forma audível e clara.
Hinos
Da mesma forma os hinos e louvores devem estar inseridos no contexto do
culto.
Devem ser escolhidos com antecipação;
Devem estar de acordo com o teor do sermão;
Devem ser conhecidos pela congregação. Caso se queira cantar um hino
novo, é aconselhável ensaiar um grupo (coral ou de louvor) que possa ensinar e
dirigir os demais.
Oração
A oração pública é também uma parte muito importante do culto. Por isso,
merece algumas considerações a respeito.
A matéria da oração pública deve ser definida ou específica. O culto público
não é o lugar apropriado para longas orações em favor de tudo e de todos. Para isto,
temos os cultos de oração ou nossos próprios momentos devocionais.
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Na oração apresentamos a Igreja perante o Senhor, agradecemos as
bênçãos recebidas, confessamos nosso pecado e pedimos perdão e solicitamos as
bênçãos de Deus sobre os assuntos apresentados.
Isto tudo parece chato e complicado? É uma forma de limitar a ação do
Espírito Santo? Creio que muito pelo contrário. Não planejar é fazer um culto vazio e
inexpressivo. Não procurar a coerência no culto é dificultar a ação do Espírito Santo,
pois sua ação depende também de nossa atenção e participação. O culto mal
planejado e confuso, como muitas vezes é o caso, deixa nos assistentes um
sentimento de vazio e terá, muitas vezes, produzido o efeito contrário ao que se
deseja. Para onde vai o culto? Desejamos que seja para onde Deus quer levá-lo. Ele
nos deu capacidade para fazer a nossa parte e depois Ele será sempre soberano
para alterar o que quiser.
Prepare-se espiritualmente
Ore para que Deus o guie enquanto você começa a encaixar tudo, e
especialmente na escolha das partes musicais.
Ore por um discernimento das carências espirituais da sua própria
congregação num dado culto.
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Ore por cada pessoa envolvida no planejamento, organização e execução
do culto.
Ore para que o Espírito Santo dê sua força aos líderes e a toda a
congregação, para que o culto seja aceitável a Deus e traga resultados de
decisão e inspiração para cada um.
Considerações Especiais
Qual a função e o conteúdo teológico ou doutrinário de cada hino escolhido?
Louvor? Adoração (O primeiro hino deve ser sempre deste gênero)
Confissão? Intercessão? Petição?
Exortação? Proclamação?
Consagração? Apelo?
Há um equilíbrio de:
Contraste em andamento e tonalidade?
Música conhecida versus música nova?
Hinos dirigidos a Deus versus hinos evangelísticos (do crente para o não crente)
ou cânticos espirituais (testemunho homem para homem)?
Envolvimento da congregação (passivo e ativo)?
Movimento (evitar distração, chamando a devida atenção para Deus, e não para
os homens participantes).
O tipo de congregação:
Metropolitana, suburbana, rural.
Membros mais velhos ou mais jovens.
Nível cultural e educacional.
Tradicional ou Contemporâneo.
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Tente organizar o culto numa progressão lógica e natural, de uma parte para a
outra, com uma participação significativa do coro, além de uma variedade e
criatividade com bom senso.
Escolha o formato do culto, com ou sem subdivisões ou tópicos.
1. O Cardápio
A sugestão apresentada por Paulo aos crentes de Éfeso e Colossos é um
prato constituído de salmos, hinos e cânticos espirituais Ef. 5:19, Cl 3:16.
O apóstolo, ao assim dirigir-se aquelas igrejas, fez de uma forma
compreensível e não obscura. Ao longo dos séculos, porém, não tem sido fácil
estabelecer uma definida diferença entre os três elementos. Mesmo tendo
consciência desta dificuldade e sem a pretensão de tentar dissipá-la completamente,
creio que temos muito a aprender com uma reflexão acerca de uma sugestão
paulina.
Os salmos foram basicamente produzidos nos dias do A.T. Constituíram a
expressão de fé dos judeus. Foram seus hinos característicos. Hoje os temos
reunidos em um dos livros em nossa Bíblia. A também outros cânticos no A.T. cujo
estilo assemelha-se a dos salmos, cântico de Miriã, Cântico de Moisés, Cântico de
Ana. Além desses, o N.T. também apresenta um apêndice ao saltério hebraico, os
cânticos de Maria, de Simeão e Zacarias, por exemplo. O que há de teologia nos
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salmos? Neles se expressa toda a visão que o povo tinha do Deus único e
verdadeiro.
Os hinos constituíam também uma expressão de adoração. Filos de
Alexandria escreveu sobre os cristãos como um povo que se reunia cedo para
cantar ao seu Senhor. O que eles cantavam? Salmos, certamente. Mas eles também
precisavam expressar agora a fé cristã em sua adoração. Por esta razão há muitos
hinos a Jesus Cristo, o Deus Filho, nas cartas de Paulo.
Os cânticos espirituais são os mais complexos em termos de entendimento
daquilo que Paulo desejava dizer. Com base no registro dos Historiadores, tendo
aceitado os cânticos como sendo uma expressão mais espontânea dos cristãos em
meio às perseguições. Diante daquela situação tensa trazida pela crueldade romana,
creio que os crentes precisavam de expressar uns aos outros encorajamentos ou
exultação mais espontânea e informal.
2. O Equilíbrio
Em outras palavras, entendo que Paulo nos sugere um cardápio musical
variado e equilibrado. Esta variação equilibrada é que não tem sido fácil. A história
demonstra isto. Por ocasião da reforma enquanto os calvinistas partiram para o
extremo de só aceitar músicas baseadas nos Salmos, os luteranos seguiram na
direção dos hinos não extraídos diretamente da Bíblia. Os batistas na Inglaterra
inicialmente só cantavam salmos. Posteriormente começaram a cantar hinos.
Chegamos a época dos avivamentos e dos gospels songs. Um aspecto negativo:
automaticamente, em muitos lugares, parou-se de cantar salmos e hinos.
Atualmente vivemos a era dos “corinhos”. O problema é que mais uma vez existe a
tendência do passado: uma coisa ou outra em vez de uma coisa e outra.
Temos notado que no momento muitas igrejas cantam apenas música de
caráter transitório e no futuro com certeza ficarão sem uma sólida herança. As
gravadoras e rádios dia a dia impõem um tipo de música de consumo. De fato, a sua
preocupação não é alimentar as pessoas, mas alcançar índices comerciais cada vez
mais elevados. Devemos estar atentos para isto.
Em muitas situações o problema não está no cântico em si, ele pode estar
biblicamente fundamentado e ser útil no culto. A dificuldade está em usá-lo
exclusivamente abandonando os salmos e hinos. Voltamos ao ponto chave:
equilíbrio. Vez por outra, encontro em nossas igrejas uma geração defendendo o
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extremo de ignorar os cânticos, abstendo-se inclusive de entoa-los quanto
indicados na ordem de culto. De outro lado, fica uma outra geração, mais nova,
defendendo a utilização de propostas musicais mais descontraídas em detrimento
dos grandes hinos de nossa fé. Ambas as posturas geram dificuldades.
Quando cantamos salmos, nos identificamos com o povo de Deus. Quando
cantamos salmos, nos identificamos com Jesus (Ele cantou salmos). Quando
cantamos hinos e cânticos, nos identificamos com os cristãos primitivos.
Proteínas, carboidratos, sais minerais e vitaminas são essenciais no equilíbrio
de nossa alimentação.
Salmos, hinos e cânticos espirituais são igualmente essenciais no equilíbrio
da música na igreja.
Cerimoniais
Noivado:
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As palavras “noivo” e “noiva”, achadas muitas vezes nas Escrituras
referem-se aos casais “DESPOSADOS”, que era na cultura dos judeus o estado
antes do casamento semelhante ao “noivado” da nossa cultura (Is 62:5). O
“desposado” era reconhecido perante a lei e somente podia ser desfeito no caso de
infidelidade sexual que podia ser punida com até a morte dos culpados (Dt 20:7;
22:23-29, Mt 1: 19).
O tempo do desposado durava mais ou menos um ano e durante este tempo
o rapaz era dispensado do serviço militar (Dt 20:7) e o casal podia arrumar sua
morada futura e geralmente a noiva fazia a sua veste nupcial.
“(Gênesis 2:24) – Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e
apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.”
“(Mateus 1:18) – Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria,
sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do
Espírito Santo.”
Casamento:
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Está escrito, uma mulher em 1Timóteo 3:2; em 1ª Timóteo 3:12; e em Tito 1:6;
Bem como se refere no singular quando fala do marido em 1ª Coríntios 7:2.
Atualmente as cerimonias de casamentos tem passado por diversas
roupagens diferentes, não existindo uma etiqueta especifica, porém quando falamos
em liturgia, não pode faltar:
• A mensagem pastoral.
• A bênção das alianças.
• E a consagração pastoral.
Sugere-se ao pastor que durante o curso pré-nupcial auxilie ao casal no que
tange o cerimonial, lembrando das musicas para entradas dos noivos, pais e
padrinhos, bem como participações musicais e homenagens. Para um bom
andamento do cerimonial deve-se realizar um ensaio antecipadamente com todos
aqueles que terão parte na cerimonia bem como frisar a importância do horário
pontual para o casamento.
Bodas
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No que tange o cerimonial, é muito parecido com o casamento, e é claro,
agora com histórias familiares o que faz com que seja um momento um tanto quanto
nostálgico. Alguns casais optam em entrar na igreja acompanhado dos filhos seus
cônjuges e descendentes, deve ser observado o momento de gratidão pelo tempo
passado juntos, acompanhado do sermão pastoral e oração com renovação de
votos.
Apresentação de Crianças
Batismo
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Ainda no que tange o culto de batismo, é muito importante ter a ceia
acompanhada do batismo, pois será a primeira ceia que a pessoa estará tomando
como membro da igreja.
Ato Fúnebre
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segunda vinda do Senhor, cheio de poder e majestade. A terra e o mar entregarão
seus mortos, e os corpos corruptíveis dos que dormiram neles serão transformados
e tornados semelhantes ao glorioso corpo de Cristo, conforme a poderosa obra pela
qual Ele pôde sujeitar a si todas as coisas. Alguns pastores colocam jogam uma flor
dentro do túmulo outros terra.
Por fim pode-se distribuir flores ou pétalas para que os presentes coloquem na
sepultura antes desta ser fechada, encerramento o ato com cânticos e ou a bênção
pastoral.
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