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Apost Alvenariaestrutural Classificaoemateriais Roman
Apost Alvenariaestrutural Classificaoemateriais Roman
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Classificação
e
Materiais
GDA/NPC/ECV/UFSC
Julho de 1999
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 1
1.1 ASPECTOS GERAIS.......................................................................................................... 1
1.2 VANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL..................................................2
1.3 DESVANTAGENS DA ALVENARIA ESTRUTURAL........................................2
1.4 CLASSIFICAÇÃO DAS PEÇAS DE ACORDO COM O
CARREGAMENTO......................................................................................................................2
1.4.1 Placas ou lajes..............................................................................................................3
1.4.2 Chapas ou Paredes Estruturais...........................................................................3
1.4.3 Pilares ..............................................................................................................................3
1.4.4 Elementos de Alvenaria ..........................................................................................3
1.5 NORMAS TÉCNICAS DE ALVENARIA .................................................................5
1.5.1 Normas de Materiais ................................................................................................5
1.5.2 5.2. Normas de Cálculo............................................................................................6
1.6 MATERIAIS .........................................................................................................................7
1.6.1 Unidades de Alvenaria .............................................................................................7
1.6.1.1 Introdução .............................................................................................................7
1.6.1.2 Unidades Cerâmicas..........................................................................................8
1.6.1.3 Blocos de Concreto ........................................................................................ 15
1.6.2 Argamassa ..................................................................................................................24
1.6.2.1 Características Gerais das Argamassas.............................................25
1.6.2.2 Argamassas no Estado Fresco.................................................................27
1.6.2.3 Argamassas no Estado Endurecido.......................................................28
1.6.2.4 6.2.4. Materiais Constituintes da Argamassa.................................29
1.6.2.5 Tipos de Argamassa...................................................................................... 31
1.6.2.6 Escolha da Argamassa (Traço)................................................................33
1.6.3 Graute...........................................................................................................................35
1.6.3.1 Materiais Constituintes...............................................................................36
1.6.3.2 Dosagem..............................................................................................................37
1.6.3.3 Proporcionamento, Mistura e Lançamento........................................38
1 INTRODUÇÃO
1.4.3 Pilares
a) Tipos de Alvenaria
Ø Alvenaria resistente: são as alvenarias construídas para resistirem a
cargas outras além do próprio peso. Este sistema construtivo é
pratica comum em algumas regiões do país e baseia-se na
experiência de alguns construtores. Geralmente não está associado
4
b) Paredes
As paredes são os elementos estruturais da alvenaria. São definidos
como elemento laminar vertical apoiado de modo contínuo em toda a sua
base, com comprimento maior que 5 vezes a espessura. De acordo com a
função estrutural que exercem, as paredes são definidas como:
Ø Paredes de vedação: são aquelas que suportam apenas o peso próprio
e tem função de fechamento externo ou de separação interna. Não
têm nenhuma responsabilidade estrutural.
Ø Paredes resistentes: destinam-se a resistir todas as cargas
verticais, de peso próprio e acidentais.
Ø Paredes de contraventamento: são as paredes resistentes
projetadas para suportarem também às cargas horizontais paralelas
ao seu plano.
Ø Paredes enrijecedoras: têm a função de enrijecerem as paredes
resistentes aumentando a resistência das mesmas aos esforços
devido à flexão.
1) Parede de contraventamento
2) Parede Portante ou resistente
3) Parede enrijecedora
c) Colunas
São elementos isolados que resistem a cargas de compressão e com
largura menor que 4 vezes a espessura.
• Cerâmica
ü NBR 8041 - Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria - Forma e
Dimensões
ü NBR 7170 - Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria NBR 6460 -
Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria - Verificação da
Resistência à Compressão
ü NBR 8042 - Bloco Cerâmico para Alvenaria - Formas e Dimensões
ü NBR 7171 - Bloco Cerâmico para Alvenaria
ü NBR 6461 - Bloco Cerâmico para Alvenaria - Verificação da
Resistência à Compressão
ü NBR 8043 - Bloco Cerâmico Portante para Alvenaria -
Determinação da Área Líquida
ü NBR 8949 - Paredes de Alvenaria Estrutural - Ensaio à
Compressão Simples
• Blocos de Concreto
ü NBR 6136 - Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria
Estrutural -Especificação
ü NBR 7186 - Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria
com Função Estrutural -Método de Ensaio
6
• Norma Brasileira
ü Cálculo de Alvenaria Estrutural de Blocos Vazados de Concreto -
NB1228/1989
• Norma Britânica
ü BRITISH STANDARD INSTITUTIO -BSI 5628: 1985 Parte 1 -
alvenaria não armada Parte 2 - alvenaria armada e protendida
Parte 3 - materiais e mão-de-obra
ü BRITISH STANDARD INSTITUTIO -BSI 3921:1985 - Clays
brick;
ü BRITISH STANDARD INSTITUTIO -BSI 6073:1981 - Precast
concrete masonry units. Method for specifying precast concrete
masonry units. Part 2;
ü BRITISH STANDARD INSTITUTIO -BSI 6073:1981 - Precast
concrete masonry units. Method for specifying precast concrete
masonry units. Part 1;
ü BRITISH STANDARD INSTITUTIO -BSI 1881:1983 - Method
for determination of tensile splitting strength . Part 117;
• Norma Norte-Americana
Recommended Practice for Engineered Brick Masonry - publicado pelo
Brick Institute of America, em 1969. Estabelece normas e procedimentos
para o cálculo e execução de alvenaria estrutural;
ü ACI-Building code requirements for concrete masonry structures
7
1.6 MATERIAIS
1.6.1.1 Introdução
a) Aspecto:
São as características visuais que têm interesse do ponto de vista
estrutural e estético. As falhas visualmente perceptíveis que têm
reflexos na capacidade resistente das paredes são as quebras,
trincamentos e deformações. Do ponto de vista estético podem-se citar
a integridade das arestas e vértices, a textura da superfície, a cor etc.
b) Dimensões:
Quanto mais uniforme o tamanho do tijolo ou bloco, mais fácil será
o trabalho do pedreiro e melhor a qualidade do mesmo. A
homogeneidade das dimensões torna-se ainda mais importante na
medida em que, cada vez mais se utiliza a modulação da alvenaria como
forma de eliminar o desperdício com quebras.
c) Esquadro e planeia:
A extrusão, o corte e o cozimento dos blocos cerâmicos faz com
que possam ocorrer distorções no mesmo, se não houver um controle
adequado na produção. Blocos no esquadro e planos facilitam o
assentamento e permitem maior produtividade. Quando se executam
alvenarias estruturais, a geometria tem ainda maior importância: o
esquadro e a planeia influem na capacidade portante da parede.
Os blocos não devem apresentar defeitos sistemáticos, tais como
trincas, quebras, superfícies irregulares ou deformações que impeçam
seu emprego na função especificada. Na Tabela 1 são apresentadas as
tolerâncias máximas de fabricação dos blocos.
d) Absorção de água:
Esta propriedade está relacionada à permeabilidade da parede à
água de chuva. A absorção de água não deve ser inferior à 8% nem
10
superior à 25%.
A absorção de água é definida como o peso de água, expressado
como uma percentagem do peso seco do tijolo, que é absorvida durante
a imersão em água num determinado período de tempo. Este tempo é
normalmente de 5 horas em água fervente ou de 24 horas em água fria.
O cálculo da absorção é feito através da fórmula
P −P
Absorção = sat seco x100
Pseco
f) Durabilidade:
O tijolo cerâmico é o mais durável material de construção em uso.
Os fatores que são potencialmente destruidores de tijolos são os sais
solúveis e as trocas de temperatura.
Sais Solúveis
Todos os tipos de tijolos de argila possuem sais solúveis. Estes sais
podem igualmente ser absorvidos das argamassas, do solo ou também da
atmosfera. Quando a água evapora, carrega para a superficie os sais
gerando o fenômeno da "eflorescência". Este processo normalmente não
produz danos à parede.
O ataque tos sulfatos presentes no tijolo pode gerar problemas
mais sérios. Quando o tijolo fica saturado, a água contendo sulfatos
atinge a argamassa e reage com componentes do cimento e da cal. Esta
reação ocasiona a expansão da argamassa com conseqüente
desintegração da mesma.
Congelamento
A resistência dos tijolos ao congelamento é muito variada. Um
tijolo pode quebrar quando 90% dos seus poros estiverem cheios de
água e a temperatura for igual ou menor a 0°C.
Resistência ao Fogo
Os tijolos de argila quando cozidos são expostos a temperaturas
muito mais altas do que às que seriam expostos durante um incêndio.
Como resultado, apresentam excelente capacidade de resistir ao fogo.
12
g) Resistência à compressão:
É a principal característica da unidade para uso em alvenaria
estrutural. Deve atingir os requisitos mínimos que a norma especifica e
ao mesmo tempo às exigências do projeto estrutural.
A resistência à compressão mínima dos blocos estruturais,
relacionado à área bruta, deve atender aos valores especificados na
Tabela 3. Para tijolos maciços são especificadas 3 classes de unidades
de acordo com a resistência à compressão: 1,5 MPa, 2,5 MPa e 4 MPa
(NBR 6460).
Figura 8
Bloco cerâmico com dois furos
13
25
Prisma Strenghth Gra (MPa)
20
15
10 Figura 10 - Resultados de
arg 1
resistência à compressão de
05 arg 3
prismas para diferentes
0 resistências de grautes e
0 10 20 30 40 50 60
diferentes traços de argamassas
Resist. Graute (MPa)
2 ( f1 + f 2 + .... + f n )
f b k ,e s t . = − fm (1)
m −1
, . ≥ f bkest
f bkest ´
, .
OK! Lote aceito.
Onde ´
, . = ϕ6 f1
f bkest (2)
f1 = resistência característica do bloco especificada pelo calculista no
projeto;.
Valores de ϕ6 em função de n
n 6 7 8 10 12 14 16 18
ϕ6 0,89 0,91 0,93 0,96 0,98 1,00 1,02 1,04
Figura 13
Resistência à
compressão média dos
corpos de prova (Aly)
Figura 14
Resistência à
compressão das
paredes em escala
real (ALY)
7
6,5
Resistência das Paredes e
6
Paredinhas (MPa)
5,5
5,0
4,5
Parede Arg. 1:1:6
4
Parede Arg. 1:1/2:4
3,5
Paredinhas Arg. 1:1:6
3
Paredinhas Arg. 1:1/2:4
2,5
2
5 10 15 20
Resistência do Bloco (MPa)
1.6.2 Argamassa
• função da argamassa
• situação climática a que estará exposta
• tipo de unidade disponível (índice de absorção inicial, rugosidade)
• o poder de retenção de água
• o equipamento a ser utilizado no assentamento (bisnaga, colher de
pedreiro, etc.).
a) Trabalhabilidade
A trabalhabilidade é muito importante, pois influencia as outras
propriedades da argamassa. É essencial para assegurar a extensão da
penetração da argamassa em todos os interstícios da unidade de alvenaria.
Depende da combinação de vários outros fatores tais como: a qualidade
do agregado, a quantidade de água usada, a consistência, a capacidade de
retenção de água da argamassa, o tempo decorrido da preparação, a adesão,
a fluidez e a massa.
Não existe um método direto para medir a trabalhabilidade. O que se
mede é a fluidez (consistência). A fluidez pode ser definida como a
porcentagem do aumento de diâmetro da base de um tronco de cone depois
de submeter-se a impactos sucessivos em uma mesa vibratória padrão
(Figura 1). Testes com pedreiros experientes, indicou que uma argamassa de
boa trabalhabilidade apresenta fluidez entre 115 e 150 %. Entretanto, a
medição de fluidez nem sempre é indicativa de uma boa trabalhabilidade.
Misturas ásperas e sem coesão, mesmo com fluidez nesta faixa, produzirão
argamassas inadequadas para uso em alvenaria.
Argamassa de boa trabalhabilidade deve se espalhar facilmente sobre o
tijolo ou bloco e aderir nas superfícies verticais. A consistência deve ser tal
que o tijolo (ou bloco) possa ser prontamente alinhado mas seu peso e o peso
das fiadas subsequentes não provoquem posterior escorrimento aa
argamassa.
Em condições normais o tempo entre a mistura e o uso da argamassa
não deve exceder 2 horas e meia.
b) Retentividade de Água
É a capacidade da argamassa de reter água contra a sucção do tijolo.
Se o tijolo é muito poroso e retira muito rapidamente a água da argamassa,
não haverá líquido suficiente para a completa hidratação do cimento. Isto
28
c) Tempo de Endurecimento
O endurecimento é função da hidratação, ou seja, da reação química
entre o cimento e a água. A velocidade em que esta ocorre determina o
tempo necessário para a argamassa resistir à ação de cargas. Se o
endurecimento for muito rápido, causará problemas no assentamento dos
tijolos e no acabamento das juntas. Se for muito lento, causará atraso na
construção pela espera que se fará necessária para a continuação do
trabalho.
Temperaturas muito altas tendem a acelerar o endurecimento.
Inversamente, clima muito frio provoca retardo.
A mistura mais homogênea impede o agrupamento das partículas de
cimento que dificulta o contato com a água, e consequentemente acelera o
processo de endurecimento.
a) Aderência
A aderência entre a argamassa e o tijolo é uma combinação do grau de
contato entre ambos e da adesão da pasta de cimento à superficie do tijolo.
A aderência, portanto, não é uma propriedade intrínseca da argamassa, mas
depende também das características das unidades.
29
c) Resistência à Compressão
A resistência à compressão depende do tipo e da quantidade de cimento
usado na mistura. É importante notar que uma grande resistência à
compressão da argamassa não é necessariamente sinônimo de uma melhor
solução estrutural. A argamassa deve ser resistente o suficiente para
suportar os esforços a que a parede será submetida. No entanto, não deve
exceder a resistência dos tijolos ou blocos da parede, de maneira a que as
fissuras que venham a ocorrer devido à expansões térmicas ou outros
movimentos da parede ocorram na junta.
Uma argamassa mais forte não implica necessariamente numa parede
mais forte. Não há uma relação direta entre as duas resistências. Para cada
tipo de tijolo existe uma resistência ótima da argamassa. Um aumento desta
resistência não aumentará a resistência da parede.
4. Retentividade + ++ - + 0
ENDURECIDO 5. Aderência r + ++ - + +
a. Valor ++ 0 0 0 0
b. Extensão - ++ - + +
6. Durabilidade da - ++ 0 0 0
Aderência
7. Resistência à ++ - + - -
Compressão
+: indica que aumenta / - : indica que diminui / 0 : indica que tem pouca influência
a) Argamassa de Cal
É a argamassa tradicional da alvenaria. O desenvolvimento da
resistência à compressão é lento e esta resistência geralmente tem valores
baixos. O endurecimento se dá pela perda de água e não por pega. Não é
uma argamassa recomendada para alvenaria.
b) Argamassa de Cimento
É feita com cimento Portland e areia. Adquire alta resistência com
rapidez. Tem a desvantagem de apresentar pouca trabalhabilidade para as
misturas pobres enquanto as misturas ricas são antieconômicas e podem
facilitar o aparecimento de fissuras.
32
c) Argamassas Mistas
São constituídas de cimento, cal e areia. Apresentam, quando
adequadamente dosadas, as vantagens das argamassas de cal e de cimento.
São as mais adequadas para o uso em alvenaria estrutural.
No gráfico da figura 23 são apresentados os resultados de estudos
realizados em argamassas mistas. As características estudadas foram
resistência à compressão e retenção de água, para diferentes fatores
água/cimento e relação cal/cimento. Neste trabalho a consistência medida
no flow-table foi fixada em 240 t 10 mm. O diâmetro máximo do agregado
miúdo é 1,2. Na tabela 12 são mostrados as características físicas dos
materiais.
1. não existe um único tipo de argamassa que seja o melhor para todos
os tipos de aplicações disponíveis;
2. não deve ser utilizada uma argamassa com resistência à compressão
maior que a necessária para atender as exigências estruturais do
projeto. Neste caso, o bom senso é muito importante. Seria
antieconômica e pouco prática uma mudança contínua do tipo de
argamassa para as vária partes de uma mesma obra.
1.6.3 Graute
1.6.3.2 Dosagem
2.1 Introdução
Além das paredes, outros elementos que compõe a edificação podem ser
explorados para aumentar a estabilidade estrutural. Por exemplo, as lajes
podem ser usadas para aplicar as cargas verticais nas paredes, amarrar a
estrutura e distribuir as cargas horizontais. Por sua vez, escadas, poços de
elevadores e de condução de dutos podem ser utilizados para a obtenção de
rigidez lateral.
A forma e a distribuição das paredes estruturais de um edifício
dependerá da função a que se destina o mesmo e das condições do local da
obra: solos, ventos, etc. Existe uma grande variedade de arranjos possíveis
que, de uma maneira geral, diferem entre si na definição das paredes que
deverão suportar as cargas verticais e horizontais. Os principais tipos de
arranjo de paredes em alvenaria são:
Ø sistema celular:
sistema onde tanto as paredes internas quanto as externas são
carregadas. Em planta, estas paredes mostram uma estrutura celular. A
resistência às cargas laterais é obtida nos dois eixos. Apropriado para
edifícios acima de seis pavimentos (Figura 3).
Figura 3 - Sistema
celular.
Ø sistemas complexos:
são sistemas compostos de combinações dos sistemas celular e
transversal. São adequados para edifícios com plantas complexas.
Uma forma de disposição de paredes prevê a construção de paredes
que atuam como uma "espinha dorsal". Estas, juntamente com as paredes
externas, resistirão às cargas das lajes. É um sistema importante para
quando se deseja maiores vãos, ou quando paredes de andares diferentes
não podem ser superpostas devido a diferentes necessidades funcionais em
cada pavimento. A
Figura 5 mostra um exemplo de sistema complexo.
Ø construção em podium:
quando necessidades funcionais requerem grandes espaços abertos no
térreo, tais como área de recepção e restaurante de hotel,
estacionamentos, grandes lojas, etc. Normalmente consiste de pilares de
alvenaria, concreto ou aço, suportando uma laje de concreto. Acima desta
laje, a estrutura pode ser de paredes com sistema celular, transversal ou
outro (Figura 6-b).
Figura 8 - Ação
de cargas sobre um
prédio
45
Sendo:
Rk
R* − S * ≤ 0 R* =
γm
e S * = f ( γ f .Qk )
51
Onde:
• R* é a resistência de projeto da estrutura;
• S* representa os efeitos da carga de projeto;
• Qk valores característicos de carregamento (5% dos
resultados experimentais apresentam valores superiores ao
característico),
• Rk valores característicos de resistência;
• γm e γf são coeficientes de segurança parciais para,
respectivamente, materiais e cargas.
σa σ
εa = − + νa c (5.1)
Ea Ea
σ σ
εt = − t + νt c (5.2)
Ea Ea
Então:
d
σa = σt = r σt
t
d = altura dom tijolo
t = espessura da argamassa
d
r=
t
1 r νa ν t
Combinando (5.1) e (5.2): σt + = σc −
Et Ea Ea Et
ν .m − ν t
Fazendo σt = a (5.3)
Et
Ea = m è σ c
1 + r .m
σ't
σc = (5.5)
ν ( m − νt )
νt + a
1 + r.m
55
Figura 5.2
Envelope de Ruptura para Alvenaria em Biaxial Tração - Compressão (Francis et. al.)
σ
σ x = σ z = f bt' 1 − y' (5.6)
fb
σ xt .d = σ xj .t (5.8)
σx =
t
4,1.d
( ) (
σ y − f j' = α σy − f j' ) (5.9)
onde α =
t
4,1.d
f bt' + αf 'j
σy = f b' (5.10)
f bt' + αfb'
σy
σ ym = f m' =
Uk
3.1 Introdução
β b t fk
γm
sendo:
β = fator redutor de capacidade para excentricidade e esbeltez
b,t = respectivamente, largura e espessura
fk = resistência à compressão característica.
γm = coeficiente de segurança parcial do material.
1 hef 2
A excentricidade total é: ea = t −
2400 t
0,015
A excentricidade total é: et = 0,6e x + ea
1,1 1 − t fk
2 em
e a capacidade de carga vertical da parede é:
t fm
para tipo 1, e
fk
1,25
γm
para tipo 2
fk
1,5
γm
Figura 3 – Tensões de projeto na vizinhança de vigas e lajes, de acordo com o apoio (BS
5628)
62
Figura 9 - a) Parede simples com pilares; b) parede equivalente sem pilares; c) paredes
ecker com pilares
t
(W3 − W2 )
e= 3 **************
W1 + W2 + W3
W1 =
W .b
e W2 =
(a − b)W
a a
3.9.1 Paredes
3.9.2 Pilares
β.b. t. fk
γm
et = 0,6e x + ea
1 h
2
et = 0,6ex + t
ef
− 0,015
2400 tef
t = espessura da coluna
tef = espessura efetiva
hef/tef = taxa de esbeltez em relação ao menor eixo.
β = 1,1 1 − m
2e
t
βtf k 2e fk
= 1,1 1− m t γ
γm t m
ex
x ey x
t
4 CARGAS CONCENTRADAS
a) Verificar:
b) Considerar:
Carga vertical que causará máxima tensão de compressão
β. f k q P
≥ +
γm t b.t
onde:
t = espessura da parede
b = largura do coxim
5.1 INTRODUÇÃO
1
Tradução do artigo "Some A.spects of Design of Brick Swctures for Wind Loads"
75
A Fig. 6 mostra uma idealização de shear walls com abertura para estes
métodos.
w1 x 4 h 3 x h 4
∆= − +
EI1 24 6 8
e por:
w2 x 4 h 3 x h 4
∆= − +
EI2 24 6 8
onde
w w
w1 = I1 w1 = I2
I1 + I 2 I1 + I 2
d 2T
2
− α 2T = −βx 2
dx
x
onde T = ∫ qdx
0
12Ip l
2
A
α2 = +
hb I A1 + A2
3
1 12 Ip l
β=
2 hb 3 I
wl
I = I1 + I2
A = A1 + A2
2β sinh α h − α h α2 x2
T= 4 1 + sinh αh − cosh αx +
α cosh α h 2
81
M1 = wx2 − Tl 1
1 I
2 I
M 2 = wx2 − Tl 21
1 I
2 I
Os deslocamentos serão:
d2y 1 2
EI 2 = wx − Tl
dx 2
2
1 wh4 1 1 1 x 1
y= − x + 1− +
2 EI 4 12 h µ
3h
x 2
4 − 1 αh sinh αh − sinh α h − cosh h − x + 1
1 wh 2 h ( ) ( )
− +
2 EI µ 2 ( αh ) 2
( αh ) cosh αh
4
onde ,
A1 + A2 I I
µ = 1+
A1 A2 l 2
I1 I2 I3
W .I1 W .I1
W1 = = (1)
I1 + I2 + I3 ∑ I
W. I2 W .I 3
W2 = (2) e W3 = (3)
∑I ∑I
∆ a .xb
∆b = (4)
xa
∆ .x
∆c = a c (5)
xa
e também,
W A' .h3
∆a = (6)
K.E. I A
WB' .h3
∆b = (7)
K .E .I B
∆a W ' .h3
xb = B (8)
xa K .E .I B
ou
xb W A' WB'
= (9)
xa I A I B
W' I xb
WB' = A B (10)
IA xa
87
similarmente:
W ' I xc
WC' = A C (11)
IA xa
I B xb2 I C x 2c
WA' xa + . + = W .e (13)
I A xa I A xa
(15)
W .e.xa .I A W .e.I A .xa
WA' = =
(
I A xa2 + I B. x2b + I C x2c ∑ I . x2 )
similarmente
(16)
W .e.I B . xb
WB' =
∑ ( I .x 2 )
(17)
W .e.I C .xc
WC' =
∑ ( I .x 2 )
(18)
W .I n W .e .I n . xn
Wn = +
∑ I ∑ I .x 2 ( )
89
X ct =
∑ Ii .xi'
∑ Ii
90
X ct =
∑ Ii .xi'
∑ Ii
X i = x i' − xcg
7.1 Introdução
Uma análise aproximada pode ser desenvolvida com base nas seguintes
hipóteses:
i) As deflexões elásticas nos apoios das paredes são negligenciáveis
ii) Ruptura ocorre por fissura horizontal no topo, centro e parte
inferior da parede, causando rotação em relação a linhas
horizontais que passam por A, B, e C (Figura 3 ). As forças
atuando na metade superior da parede no instante de ruptura são
mostradas na Figura.
(1)
l h
σ.t .L. ( t − a ) = q0 .h
24
8.σ. t. ( t − a )
q0 = (2)
h2
σ = pré-compressão
t = espessura da parede sujeita à pré compressão
L = comprimento da parede h = altura da parede
qo = pressão lateral ou transversal
a = distancia horizontal em que o centro da parede moveu-se.
8.σ.t 2
q0 = 2 quando a = 0 (3)
h
Se a compressão aumenta com a elevação da parede, é possível o
aumento do momento resistente, σtL(t - a), mesmo em caso de diminuição do
braço de alavanca (t - a), resultando no aumento da máxima pressão lateral
resistida pela parede.
h2 h
(4)
h h
σ.t 2 .L = q1 L − q1
2 4 8 3
Portanto,
8.σ.t 2 1
onde (5)
L
q1 = α= ≥ 0,5
h2 1 − 1 h
3α
95
(6)
1
q1 = q0
1
1−
3α
h 2 2h
(7)
h h
σ.t 2 .L = q2 L − q2
2 4 8 3
Portanto,
8.σ.t 2 1
onde (8)
L
q2 = α= ≥ 1,0
h2 1 − 1 h
3α
Da equação 3:
(9)
1
q2 = q0
2
1−
3α
96
Tabela 11.1 - Projeto de carga lateral com contraventamento k.q (BS 5626, Tabela 10)
Valor de k
Núm. de paredes de contraventamento L/h = 0,75 1,0 2,0 3,0
1 1,6 1,5 1,1 1,0
2 4,0 3,0 1,5 1,2
Da equação (3) pode ser visto que a pressão lateral varia diretamente
com a pré-compressão, o que é verdadeiro para um corpo rígido ideal. Em
paredes de tijolo com pré-compressão alta, os dois blocos giram resultando
numa redução da área efetiva da seção transversal (Figura 5), e com
conseqüente aproximação da resistência última à compressão, a ruptura
ocorrerá antes do previsto pela teoria linear da equação (3). Se a pré-
compressão for igual à resistência última da alvenaria, a parede romperá
sem resistir a qualquer esforço lateral. A capacidade máxima de resistência
a cargas laterais, para qualquer tipo de alvenaria, é atingida para pré-
compressão aproximadamente igual à metade da resistência última,
conforme pode ser visto na Figura 6.
Figura 6 - Relação entre pré-compressão e pressão lateral máxima (tijolo de 102,5 mm)
ω.h 2
Apoio no topo e na base è My = (10)
8
ω.L2
Apoio nas laterais è Mx = (11)
8
onde,
w = pressão de projeto
Mx e My = momentos máximos por unidade de largura no meio da parede
h = altura da parede
L = largura da parede
98
M y = f ty .Z (12)
M x = ftx .Z (13)
ωk .γ f .h 2
My = (14)
8
onde
Wk = carga de vento característica por unidade de área
γf = coeficiente de segurança parcial para cargas.
ωk .γ f .L2
Mx = (15)
8
f ky .Z
My = (16)
γm
(17)
f kx .Z
Mx =
γm
fky, e fkx são as resistências à flexão características normal e paralela à
junta de assentamento.