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Fichas de Avaliagao — Introdugdo a filosofia e ao filosofar Seleciona a alternativa correta. 1. Aatividade filos6fica pressupde uma atitude dogmstica. Esta aflrmacdo &: A. verdadeira, porque a fil nna sociedade. sofia tenta combater os dogmas e preconceltos do senso comum enralzados B, falsa, porque a filosofia tenta combater os dogmas e preconceitos do senso comum enraizados na sociedade. C. verdadeira, porque a atitude filosdfica implica o estabelecimento de dogmas que possam ser adotados por todos. D. falsa, porque a fungdo principal da filosofia é a anélise das nossas opinides de forma rigorosa e critica. 2. Tal como a filos também a ciéncia assume uma perspetiva critica sobre o mundo. Esta afirmacdo é: A. verdadeira, porque quer a filosofia, quer a ciéncia formulam problemas que serdo posteriormente colocados & prova de forma sistemética. B. falsa, porque a filosofia é a Gnica disciplina que pressupde um olhar critico e indagador sobre a realidade envolvente. . verdadeira, porque ambas recorrem a atitude critica na busca de certezas para os fenémenos ocorridos na natureza. D. falsa, porque embora a ciéncia assuma uma perspetiva critica sobre o mundo, apenas a filosofia o faz de forma sistematica, 3. Atenta nas afirmagées que seguem e seleciona a alternativa adequada. ‘© Nenhum filésofo é cientista. '# Nao existem filésofos que sejam cientistas. Estas afirmagSes correspondem a: A. duas frases e duas proposicées distintas. B. uma frase, mas duas proposicoes. . uma frase e uma proposicao. D. duas frases diferentes, mas uma s6 proposiglo. A © etn tcopb! | Co esr ido Mo? Foie -10°an0 48 4, 0 método de investigacao filoséfica ndo A. areflexao critic B, a argumentagao e discussao racional. C. fundamentalmente empirico. D. o pensamento e a andlise critica. 5. A filosofia é uma atividade conceptual e critica porque: ‘A. implica um pensamento critico e reflexivo acerca de problemas conceptuais fundamentais. B, implica um pensamento critico e reflexivo acerca de problemas nao conceptuais. C. implica um pensamento critico e reflexivo acerca de problemas que se resolver exclusivamente com métodos formais de prova, tal como férmulas ou teoremas. D. implica uma atitude dogmética acerca dos nossos conceitos fundamentais. 6. Qual dos seguintes problemas no é um problema filoséfico? 'A. Como devem ser distribuidos os bens numa sociedade justa? B, Seré que somos efetivamente livres? C. Seré a eutandsia moralmente aceitével? D. Quais as religides que acreditam em um Unico Deus? 7. As teses dos filésofos devem ser suportadas por: A. problemas. B. teorlas, C. conceitos. D. argumentos. Qual a relacdo que se estabelece entre a validade e a solide de um argumento? ‘A. Nenhum argumento sélido é valido. B. Todos os argumentos vilidos so sélidos. C. Todos os argumentos sélidos so validos. D. Alguns argumentos sdlidos so validos. 9 Num argumento ndo-dedutivo fraco: [A. a verdade das premissas néo torna provavel a verdade da concluséo. B. a verdade das premissas torna necesséria a verdade da conclusdo. C. as premissas sao falsas e a conclusio néo pode ser verdadeira. D. as premissas so verdadeiras e a conclusio nao pode ser falsa. st eine ean | ome pena td tla: 10° ao A 10. Atenta no seguinte argumento e depois seleciona a alternativa correta. 1. Se 0s profissionais de sauide usarem mascara durante 24 horas seguidas, entdo vio ficar com marcas na cara. 2. Os profissionais de satide usaram mascara durante 24 horas seguidas. 3, Logo, vio ficar com marcas na cara. © argumento é dedutivamente valido porque impossivel que as suas premissas sejam todas verdadeiras e a conclusio falsa. B. O argumento é dedutivamente invalido porque a verdade das premissas nao torna necesséria a verdade da conclusao. €. Oargumento é dedutivamente valido porque a verdade das premissas torna provavel a verdade da conclusio. D. 0 argumento é dedutivamente invalido porque as premissas podem ser verdadeiras e a conclusao falsa. Grupo Il {4x 25) = 100 pontos Responde de forma direta e objetiva. 1. Lé com atengdo o texto que se segue. “is algumas perguntas que qualquer um de nés pode fazer sobre nés mesmos: O que sou eu? © que a consciéncia? Serd que eu poderia sobreviver & morte do meu corpo? (.) © que hé de singular nestas perguntas & no apenas serem desconcertantes & primeira Vista, mas também desafiarem processos simples de solugdo. Se alguém me perguntar quando 6 maré cheia, sei como fazer para obter uma resposta. Hé tabelas fidedignas que posso consultar. Posso ter uma ideia de como se fazem essas tabelas. E, se tudo 0 resto falhar, eu préprio posso ir medir as marés. Uma pergunta deste género refere-se & experiéncia: uma pergunta empirica. Pode responder-se por meio de processos comprovados, que incluem olhar e ver, medir, ou aplicar regras que, perante a experiéncia verificsmos que funcionam. As perguntas acima no so assim. Parecem exigir mais reflexdo. N5o sabemos imediatamente para onde olhar.” ‘Simon Blackburn, (2003). Pense. Trad. Anténio Infante, Anténio Paulo da Costa, Célia Teleira, Desidério Murcho, Maria de Fatima St. Aubyn . J Azevedo Gongalves e Paulo Ruas. Lisboa: Gradiva, pp. 1213 Partindo do texto, esclarece em que medida o questionamento filos6fico difere dos restantes tipos de questionamento. A © etn tcopb! | Co esr ido Mo? Foe -10°4n0 48 2. Atenta no argumento que se segue. ‘Se 0 Marcelo Rebelo de Sousa é médico, entao 0 pico do Arieiro fica na Madeira. (0 Marcelo Rebelo de Sousa é médico. Logo, 0 pico do Arieiro fica na Madeira Posiciona-te face a validade e solidez do argumento. Justifica a tua resposta. 3. L8 com atengao o texto que se segue. “A filosofia ¢ diferente da ciéncia e da matematica. Ao contrario da ciéncia, ndo assenta em experimentagdes nem na observagéo, mas apenas no pensamento. E, 20 contrério da matemética, no tem métodos formais de prova.” ‘Thomas Nagel. (1997). Que Quer Dizer Tudo isto? Trad. Teresa Marques. Lisboa: Gradiva, pp. 8-9 3.1 Imagina que alguém se dirige a ti, expondo 0 texto descrito acima. O que pretende defender? 3.2 Formula explicitamente o argumento apresentado a favor da tese defendida, Grupo Ill (1x30) = 30 pontos Analisa 0 texto e responde. “Uma das séries de satiras gravadas pelo pintor espanhol Goya tem por titulo ‘O Sono da Razo Produz Monstros’. Goya pensava que muitas das loucuras da humanidade resultam do ‘sono da razdo’. |.) As convicgdes s8o contagiosas e é possivel convencer as pessoas de praticamente tudo. (..) ‘Quando estas convicedes implicam o sono da razio, o despertarcritico é 0 antidoto. A reflexso permite-nos recuar, ver que talvez a nossa perspetiva sobre uma dada situacao esteja distorcida ‘ou seja cega, ou, pelo menos, ver se ha argumentos a favor dos nossos habitos, ou se é tudo meramente subjetivo. Fazer isto bem é pdr em prética mais alguma engenharia conceptual Simon Blackburn. (200%). Pense. Trad, Anténio Infante, Anténio Paulo da Costa, Céia Teixeira, Desidério Murcho, ‘Maria de Fatima St, Aubyn F. J, Azevedo Goncalves e Paulo Russ. Lisboa: Gradiva, pp. 1213, De acordo com o texto, explica em que medida o "sono da razéo" produz monstros, evidenciando a componente critica da atividade filos6fica. 482 @edhive acpi | ome pena td i? Fla: 1° ao A

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