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Terceiro Semestre
Revisão – 30/01/2003
1.1 - INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 3
1.1.1 - DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................ 3
1.1.2 – A HISTÓRIA DO PHP ............................................................................................................................. 3
1.2 – INSTALAÇÃO E CONFIGURAÇÃO........................................................................................................ 3
1.2.1 – AMBIENTE LINUX................................................................................................................................... 3
1.2.2 – AMBIENTE W INDOWS ............................................................................................................................ 4
1.3 – SINTAXE BÁSICA ................................................................................................................................... 5
1.3.1 – DELIMITANDO O CÓDIGO PHP ............................................................................................................... 5
1.3.2 – SEPARADOR DE INSTRUÇÕES ................................................................................................................ 6
1.3.3 – COMENTÁRIOS...................................................................................................................................... 6
1.3.4 – COMANDOS DE IMPRESSÃO ................................................................................................................... 7
1.3.5 – TESTANDO SUA PÁGINA PHP ................................................................................................................ 7
1.4 – VARIÁVEIS .............................................................................................................................................. 7
1.4.1 – NOMES DAS VARIÁVEIS ......................................................................................................................... 8
1.4.2 – TIPOS................................................................................................................................................... 8
1.4.2.1 – Inteiro........................................................................................................................................... 8
1.4.2.2 – Ponto Flutuante ........................................................................................................................... 8
1.4.2.3 – String ........................................................................................................................................... 8
1.4.2.4 – Array .......................................................................................................................................... 10
1.4.2.5 – Objeto ........................................................................................................................................ 11
1.4.2.6 – Booleanos.................................................................................................................................. 11
1.4.3 – TRANSFORMAÇÕES DE TIPOS .............................................................................................................. 12
1.5 – CONSTANTES ....................................................................................................................................... 12
2. – BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................................... 22
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LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO PARA INTERNET II - UNINOVE – Prof. Hebert
1 – PHP - BÁSICO
1.1 - INTRODUÇÃO
1.1.1 - Definição
PHP significa: Hypertext Prepocessor (pré-porcessador de hipertexto). Originalmente foi chamado
de “Personal Home Page Tools” (“ferramentas pessoais de home page”), mas com a expansão da internet
houve a necessidade de um nome mais apropriado, no estilo GNU. Os principais concorrentes diretos ao
PHP são as Active Server Pages (ASP) da Microsoft, o COLDFUSION da Allaire e as Java Server Pages da
Sun. O PHP também é chamado de “o ASP de código-fonte aberto” por sua semelhança ao produto da
Microsoft.
PHP é uma linguagem de criação de scripts embutida em HTML no servidor, ou seja, ele tem pouca
relação com layout, eventos ou qualquer coisa relacionada ‘a aparência da página Web, pois a maior parte
do que o PHP realiza fica invisível para o usuário final. O resultado Final do PHP será sempre HTML puro,
permitindo, portanto a criação de WEB Sites dinâmicos, possibilitando uma interação com o usuário através
de formulários, parâmetros da URL e links.
Para executar scripts PHP no ambiente LINUX, teremos primeiro de configurar o servidor de
páginas WEB APACHE.
Primeiro logado como root faça o seguinte, observação <enter> significa pressionar a tecla enter:
cd /etc/httpd/conf/ <enter>
vi httpd.conf <enter>
<esc><i>
Agora pressionado a seta para baixo ou a tecla pagedown vamos alterar as seguintes linhas:
LINHA 274: Load Module php4 Apagar o caractere # no começo da linha, se tiver.
LINHA 326: Add Module php4 Apagar o caractere # no começo da linha, se tiver.
LINHA 489: Colocar o caractere # no começo da linha
LINHA 495: Apagar o caractere # no começo da linha
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O uso do caractere # tem por finalidade deixar a linha habilitada, quando não existir ou, desabilitada
quando existir no começo da linha.
Após ter feito todas as alterações vamos salvar o arquivo da seguinte forma:
<esc>:w
<esc>:q
No final antes de executar um script PHP temos de reiniciar o servidor Apache da seguinte maneira:
vi /home/httpd/html/teste.php <enter>
<esc><i>
<?
phpinfo();
?>
<esc>:w
<esc>:q
/home/httpd/html/
Agora para executar o script basta abrir um navegador do linux (Netscape, Opera, Konqueror, etc),
e digitar o seguinte endereço:
http://127.0.0.1/teste.php
O endereço 127.0.0.1 é o endereço do servidor local Linux, podendo ainda no lugar desse endereço
digitar localhost.
http://localhost/teste.php
Caso o servidor apache não estiver na sua máquina, será necessário o envio dos scripts PHP for
FTP ou digitar diretamente no servidor por Telnet ou SSH.
No ambiente windows a melhor maneira de trabalhar com PHP é utilizando um servidor de páginas
WEB leve e fácil de instalar, conhecido como OMNI. A principal vantagem é que ele já vem com o módulo
PHP embutido na própria instalação. Pode-se fazer um download pelos seguintes sites:
http://www.omnicron.ca/files/ohttpd209.exe
http://www.omnicron.ca
Após ter instalado o OMNI basta digitar os scripts num editor de texto puro como o Notepad e salva-
los com a extensão .php na pasta situada no diretório abaixo:
C:\httpd\HtDocs
<?
phpinfo();
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?>
Para executar o script acima, primeiramente temos que inicializar o servidor OMNI clicando no botão
iniciar -> Programas -> OmniHTTPD ->OmniHTTPD.
Depois basta seguir os mesmos passos do ambiente Linux, ou seja, abrir um navegador como o
Internet Explorer da Microsoft e digitar um dos seguintes endereços:
http://127.0.0.1/teste.php
http://localhost/teste.php
<?php
comandos
?>
<script language=”php”>
comandos
</script>
<?
comandos
?>
<%
comandos
%>
A mais utilizada é : <? comandos ?>, que na verdade é a forma abreviada de <?php comandos ?>.
Todas tags acima estão corretas, porém vale lembrar que para funcionar a tag <% comandos %>,
deve-se alterar a configuração do arquivo php.ini.
Um exemplo de página HTML com PHP embutido pode ser visto abaixo:
<HTML>
<HEAD>
<TITLE>Primeira Página em PHP</TITLE>
</HEAD>
<BODY>
<?
echo “Alo Mundo!!”;
?>
</BODY>
</HTML>
Alo Mundo!!
Em qualquer momento em um script PHP, você estará no modo PHP ou fora dele na HTML, ou
seja, tudo o que estiver dentro das tags PHP será o script PHP, o que estiver fora das tags será HTML. Veja
o exemplo abaixo:
<HTML>
<HEAD>
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<TITLE>Primeira Página em PHP</TITLE>
</HEAD>
<BODY>
<?
echo “Esta linha é PHP”;
?>
<br>
Esta linha é HTML
</BODY>
</HTML>
Observações:
· Como o PHP é executado no servidor e mostrará sempre como resultado HTML puro, se
aparecer qualquer comando, tag ou algo similar do PHP, pode ter certeza que algo esta errado
na configuração do PHP, ou mesmo na configuração do servidor;
· Para verificar que o PHP mostrou uma página em HTML puro basta clicar com o botão direto
em cima da página e pedir para exibir o código fonte;
· Para digitar uma página com script PHP você deverá usar um editor de texto que salve textos
puros como, por exemplo, o Notepad da Microsoft, o VI do Linux e outros;
· Lembre-se que você deve salvar as páginas sempre com a extensão php.
Exemplo:
total = lápis + caneta;
<?
$a=”exemplo de instrução”;
echo $a;
?>
1.3.3 – Comentários
Um comentário é uma parte do programa que só existe para o leitor humano. Suas principais
características são:
1) Permitir que uma outra pessoa leia seu código, e entenda o que você estava pensando enquanto
escrevia o código, ainda que esta pessoa seja você mesmo uma semana mais tarde;
2) Trabalhar como debug, ou seja, se você não sabe em que parte do programa se encontra o erro,
basta aplicar os comentários e executar novamente o programa. Se continuar dando erro, pelo menos você
tem a certeza que o erro não esta no pedaço do script limitado pelos comentários. Em resumo todo bloco de
comentários no script, o PHP não irá interpretar.
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É o comentário onde PHP ignora o código a partir de onde ele é colocado até o final da linha. Os
caracteres para este tipo de comentário são: # ou //. Veja o exemplo a seguir:
<?
echo “teste de comentário”; //a partir daqui até o final da linha é o comentário
# echo “teste de comentário 2”; o comentário está no início da linha.
?>
Parecido com o anterior, este em vez de comentar uma linha, vai comentar um bloco ou diversas
linhas do script PHP. Os caracteres para este tipo de comentário são: /* */. Veja o exemplo:
<?
echo “teste de comentário”;
/* Isto é um comentário de várias linhas
todas as linha que estiverem compreendidas por este código, não serão executados pelo PHP
echo “Tentando imprimir algo”; Esta linha também não será executada pelo PHP */
echo “Esta linha será executada pelo PHP”;
?>
Um script tem com resultado uma página HTML, ou algum outro texto. Para podermos imprimir
estes resultados podemos usar os comandos echo ou print. No caso desta apostila usaremos como padrão
o comando echo.
print(argumento);
echo (argumento1, argumento2, ... );
echo argumento;
Apostila de PHP
Grave a página php dentro da pasta do seu servidor web que tenha as permissões necessárias para
executar páginas deste tipo e chame-o no seu browser. Não abra no browser como um arquivo (pois desse
jeito não funcionará) e sim como uma URL. Por exemplo: se seu arquivo estiver no site "raiz" ou "root" do
seu servidor web local, chame-o através do seguinte endereço:
1.4 – Variáveis
A principal maneira de armazenar informações para serem utilizadas novamente mais tarde é
utilizar uma variável. Como o próprio nome já diz, ela é maneira de guardar uma ou mais informações o qual
pode mudar ou variar no decorrer do script. Veja abaixo as principais características das variáveis em PHP:
<?
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$a=2;
$a=”teste”;
echo $a;
?>
O valor de $a para este caso é teste, pois foi o último valor atribuído ‘a ela.
· Variáveis são atribuídas com o operador igual ( = ), ficando a variável do lado esquerdo do
operador e , a expressão ou o valor, ‘à direita. Exemplo $x = $a =1; $y = 125;
As variáveis em PHP são formadas colocando na frente o caractere $ e depois qualquer carcter do
tipo string podendo ser uma letra ou o caractere “_”. Vale lembrar que o PHP é case sensitive, ou seja, ele
diferencia maiúsculas de minúsculas, portanto as variáveis $hba, $Hba, $HBA são diferentes. A melhor
maneira de programar em PHP é utilizar um padrão. No caso de variáveis o melhor padrão seria utiliza-las
todas em minúsculas, pois mais para frente aprenderemos um tipo de variável que só pode ser utilizada em
maiúscula.
1.4.2 – Tipos
1. Inteiro;
2. Ponto Flutuante;
3. String;
4. Array;
5. Objeto;
6. Booleanos.
Você pode definir antecipadamente o tipo desta variável, ou deixar que o próprio PHP faça isso em
tempo de execução, analisando os valores atribuídos a ela.
1.4.2.1 – Inteiro
Para ser atribuído um valor interiro, deve ser usada uma das seguintes sintaxes:
Para ser atribuído um valor de ponto flutuante, deve ser usada uma das seguintes sintaxes:
1.4.2.3 – String
1. utilizando aspas simples ( ' ) – Desta maneira, o valor da variável será exatamente o texto
contido entre as aspas (com exceção de \\ e \' – ver tabela abaixo)
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2. utilizando aspas duplas ( “ ) – Desta maneira, qualquer variável ou caractere de escape
será expandido antes de ser atribuído”.
Exemplos:
<?
$teste = “PHP”;
$teste1 = ’Apostila de $teste’;
echo $teste1;
?>
Apostila de $teste
<?
$teste = “PHP”;
$teste1 = “Apostila de $teste”;
echo $teste1;
?>
Apostila de PHP
Aqui, uma importância especial deve ser dada ao caractere de escape ("\"). Quando o PHP encontra
este símbolo em uma string, o caractere que vem a seguir é analisado, e dependendo dele, um tratamento
especial é realizado. Os caracteres de escape têm o seguinte significado:
seqüência Significado
\n nova linha
\r retorno de carro
\t tabulação horizontal
\\ exibe o caractere da barra invertida
\$ exibe o caractere de cifrão
\" exibe o caractere de aspas
Por exemplo, para ter com saída uma string contendo aspas duplas ( “ ):
Apostila de “PHP”
<?
echo “Apostila de \”PHP\””;
?>
Apostila de “PHP”
Conversão de Strings:
Quando uma string é avaliada em uma conversão para número, algumas regras são seguidas:
1. se a string tiver algum dos caracteres ".", "e" ou "E", ele será considerado do tipo ponto
flutuante, senão será inteiro.
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2. o valor é definido pela sua parte inicial. Se começar com dados numéricos válidos,
essa parte é que será usada. Senão, o valor convertido da string será zero.
1.4.2.4 – Array
O tipo array oferece ao programador uma maneira de agrupar valores diferentes e indexa-los por
um número ou string. Elementos de array são referenciados por meios de índices entre colchetes
([1],[2],[‘a’]), como visto, elementos de tipos diferentes podem ser atribuídos no mesmo array. Exemplos:
Caso um índice não seja atribuído, isto poderá ser feito da seguinte maneira:
$cor[1] = “vermelho”;
$cor[2] = “verde”;
$cor[3] = “azul”;
$cor[“teste”] = 1;
$cor = array(1 => “vermelho, 2 => “verde, 3 => “azul”, “teste => 1);
Matriz Multidimensional
A diferença entre estas matrizes e as arrays é que acrescentamos mais um índice para identificar a
posição na matriz. O número de índices será diretamente proporcional ao tamanho da matriz. Exemplos:
Exemplos de array:
Para preencher uma matriz multidimensional, podemos usar o comando array() como no seguinte
exemplo:
<?
$a = array("maçã" => array(
"cor" => "vermelho",
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"sabor" => "doce",
"forma" => "redondo"
),
"laranja" => array(
"cor" => "laranja",
"sabor" => "azedo",
"forma" => "redondo"
),
"banana" => array(
"cor" => "amarelo",
"sabor" => "pastoso",
"forma" => "cilíndrico"
)
);
echo $a[‘maçã’][‘sabor’];
?>
doce
1.4.2.5 – Objeto
O tipo objeto é utilizado para um tipo de programação conhecida como OOP ( object-
oriented programing), ou seja, programação orientado a objetos. Uma abordagem completa será
vista na apostila PHP avançado. Por curiosidade veja o exemplo abaixo:
<?php
class teste {
function imprime() {
echo "Teste de objeto classe!";
}
}
1.4.2.6 – Booleanos
Booleanos são valores verdadeiros ou falsos, utilizados em construções de controle como a parte
de “teste” de uma instrução IF, o qual será vista mais à frente.
O PHP oferece algumas constantes para utilizar como boolenaos: TRUE (verdadeiro) e FALSE
(falso). Exemplo:
<?
if (TRUE)
{echo “É verdadeiro”;}
else
{echo “É falso”;}
?>
Segue abaixo regras para determinar a “verdade” de qualquer valor que já não seja do tipo
booleano:
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1. Se o valor for um número inteiro, é um valor falso se for exatamente igual a zero e, caso
contrário, verdadeiro;
2. Se o valor for uma string, é falso se a string estiver vazia (tiver zeros caracteres) ou for à
string “0” e, caso contrário, verdadeiro;
3. Se o valor for um tipo composto (array ou objeto), é falso se não tiver outro valor e, caso
contrário, verdadeiro.
1. Utilizando as funções intval() (converte para inteiro), doubleval() (converte para double) e
strval() (converte para string);
Exemplo:
2. Qualquer expressão pode ser precedida por uma coerção de tipo (o nome do tipo entre
parênteses), que converte o resultado da expressão para tipo o desejado. Podem ser
utilizados os seguintes tipos:
· (int), (integer) // muda para integer;
· (real), (double), (float) // muda para float;
· (string) // muda para string;
· (array) // muda para array;
· (object) // muda para objeto.
3. Utilizando a função settype() , que mudará o tipo dessa variável para o tipo identificado np
segundo argumento da string. Podem ser utilizados os seguintes tipos:
· “integer”
· “double”
· “string”
· “array”
· “object”
Exemplo:
$x = 15.9; // $x é doube
settype($x,integer); // $x é integer (15)
1.5 – Constantes
As constantes funcionam de uma maneira semelhante às variáveis, só que eles podem ter seu valor
atribuído uma única vez. Depois este valor não pode ser alterado. Existem constantes pré-definidas e as
que são definidas pelo programador. Para definir constantes usamos a função define(). Veja um exemplo
abaixo:
<?
define("const","Alo mundo!!");
echo const;
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?>
Alo mundo!!
1.7 – Operadores
1.7.1 – Aritméticos
São utilizados para operadores numéricos (integer ou double), podendo efetuar qualquer
operação matemática.
Operador Operação
+ Adição
- Subtração
* Multiplicação
/ Divisão
% Resto da divisão
Operador Operação
-op1 Troca o sinal de op1
Pré-incremento. Primeiro incrementa o valor de op1 e depois realiza a
++op1
operação
Pré-incremento. Primeiro decrementa o valor de op1 e depois realiza a
--op1
operação
op1++ Pós-incremento. Primeiro realiza a operação e depois incrementa op1
op1-- Pós-incremento. Primeiro realiza a operação e depois decrementa op1
1.7.3 – Atribuição
Operador Operação
op1 = op2 op1 recebe o valor de op2
op1 += op2 Equivale a op1=op1 + op2
op1 -= op2 Equivale a op1=op1 - op2
op1 *= op2 Equivale a op1=op1 * op2
op1 .= op2 Concatenação: equivale a op1=op1.op2
op1 %= op2 Equivale a op1=op1 % op2
1.7.4 – String
Operador Operação
op1 . op2 Concatena op1 com op2
Exemplo:
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<?
$a=’alo’;
$b=” mundo!”;
$c=$a.$b;
echo $c;
?>
alo mundo!
1.7.5 – Lógico
Operador Operação
! op1 Verdadeiro se op1 for falso
op1 AND op2 Verdadeiro se op1 E op2 forem verdadeiros
op1 OR op2 Verdadeiro se op1 OU op2 forem verdadeiros
op1 XOR op2 Verdadeiro se só op1 OU só op2 forem verdadeiros
op1 && op2 Verdadeiro se op1 E op2 forem verdadeiros
op1 || op2 Verdadeiro se op1 OU op2 forem verdadeiros
1.7.6 – Comparação
Conhecidos também como operadores condicionais. São aqueles que excutam comparações
entre o valor de duas variáveis, ou de uma variável e um texto, ou uma variável e um número.
Operador Operação
op1 == op2 Verdadeiro se op1 for igual a op2
op1 != op2 Verdadeiro se op1 for diferente de op2
op1 <> op2 Também representa diferença
op1 >= op2 Verdadeiro se op1 for maior ou igual a op2
op1 > op2 Verdadeiro se op1 for maior que op2
op1 <= op2 Verdadeiro se op1 for menor ou igual a op2
op1 < op2 Verdadeiro se op1 for menor a op2
1.7.7 – Bit-a-Bit
São utilizados para fazer comparações binárias, inverter os bits de um operando, deslocar
bits para direita (cada deslocamento para direita equivale a multiplicar por 2) ou esquerda (cada
deslocamento para esquerda equivale a dividir por 2).
Operador Operação
~op1 Inverte os bits de op1
op1 & op2 Operação E (AND) bit a bit
Op1 | op2 Operação OU (OR) bit a bit
Op1 ^op2 Operação OU exclusivo (XOR)
Op1 >> n Desloca op1 n bits ‘à direita
Op1 << n Desloca op1 n bits ‘à esquerda
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1.8 – Estruturas de Controle
if (teste)
instrução-1;
ou
if (teste)
instrução-1;
else
instrução-2;
ou
if (teste)
instrução-1;
elseif (teste2)
instrução-2;
else
instrução-3;
Avalia o teste e, se for verdadeiro, executa a instrução-1. Se o teste for falso e existir uma cláusula
else, executa a instrução-2.
A construção elseif é um atalho sintático para as clausulas else onde a instrução incluída é ela
própria uma construção if.
Lembrem-se se que as instruções podem ser únicas terminadas com ponto e vírgula ou blocos
incluídos entre chaves { };
if ($a ==$b)
{
echo “o valor $a é igual ao valor $b”;
$a++;
}
Exemplos:
if ($a > $b)
echo “o valor $a é maior q o valor $b”;
ou
if ($a ==5)
echo “Valor de a é 5”;
elseif ($a ==4)
echo “Valor de a é 4”;
else
echo “Valor de a não é 4 nem 5”;
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1.8.1.2 – SWITCH
switch (expressão)
{
case valor-1:
instrução-1;
instrução-2;
…
break;
case valor-2:
instrução-1;
instrução-2;
…
break;
…
default:
instrução-padrão;
}
Avalia a expressão e compara o seu valor ao valor em cada cláusula case. Quando um case for
correspondido, inicia a execução das instruções em seqüência (incluindo outras cases anteriores), até o fim
da instrução switch ou até que a instrução break seja localizada. O case default opcional executará se
nenhum outro case corresponder à expressão.
Exemplo:
switch ($a)
{
case 4:
echo “o valor de a é 4”;
break;
case 5:
echo “o valor de a é 4”;
break;
default:
echo “Valor de a não é 4 nem 5”;
1.8.1.3 – Ternário
Sintaxe:
exemplo:
$x = $a > $b ? $a : $b;
<?
if ($a > $b)
{ $x = $a;}
else
{$x = $b;}
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?>
Seu papel principal é pegar três expressões e utilizar o valor verdadeiro da primeira expressão e
decidir qual das outras duas expressões será avaliada e retornada.
1.8.2.1 – WHILE
While (condição)
{
instrução;
…..
}
Avalia a condição e a interpreta como booleano. Se a condição for falsa, a construção while termina.
Se for verdadeira, executa a instrução e continua a executa-la até que a condição se torne falsa. O loop
while termina se o comando especial break for encontrado e o restante da repetição atual é pulado se
continue for encontrado
Exemplo:
$i=1;
While ($i<=10)
{
echo “Linha $i”;
$i++;
}
1.8.2.2 – DO-WHILE
do
{
instrução;
.....
}
while (condição)
Realiza incondicionalmente a instrução uma vez, e continua repetindo a instrução até que a
condição torna-se falsa. (Os comandos break e continue são tratados de maneira semelhante a while).
Exemplo:
$i=0;
do
{
echo “linha $i”;
$i++;
}
while ($i<=10)
A única diferença entre while e do-while é que do-while sempre executará sua instrução pelo menos
uma vez, pois primeiro executa a instrução para depois verificar a condição do looping.
1.8.2.3 – FOR
Avalia incondicionalmente a expressão inicial uma vez. Se a verificação de término for verdadeira,
avalia a instrução e realiza a expressão de término do loop e repete este loop até que a verificação
de término se torne falsa. Cláusulas podem ser omitidas ou várias cláusulas do mesmo tipo podem
ser separadas por vírgula – uma verificação de término ausente é tratada como verdadeira. (Os
comandos break e continue são tratados de maneira semelhante a while).
Exemplo:
for ($i=1;$i<=10;$i++)
{
echo “linha $I”;
}
1.8.2.4– FOREACH
Esse comando funciona somente na versão 4.0 ou superior. Foreach oferece uma maneira fácil de
navegar entre os elementos de uma array.
Sintaxes:
ou
Exemplo:
<?
$arr=array(‘a1’,’b1’,’c2’);
foreach($arr as $r)
{
echo “O valor atual de \$arr é $r<br>”;
}
?>
A saída o script acima será:
o valor é a1.
o valor é b1.
o valor é c2.
<?
$arr1=array(“a”=>”primeiro elemento”,”b”=>”segundo elemento”,”c”=>”terceiro elemento”);
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$arr1[a] contém o valor primeiro elemento
$arr1[b] contém o valor segundo elemento
$arr1[c] contém o valor terceiro elemento
1.8.3.1 – BREAK
O comando break pode ser utilizado em laços de Do, For e While, além do uso já visto no
comando switch. Ao encontrar um break dentro de um desses laços, o interpretador PHP para
imediatamente a execução do laço, seguindo normalmente o fluxo do script.
No trecho de código acima, o laço while tem uma condição para seu término normal ($x <= 0), mas
foi utilizado o break para o caso de um término não previsto no início do laço. Assim o interpretador seguirá
para o comando seguinte ao laço.
1.8.3.2 – CONTINUE
O comando continue também deve ser utilizado no interior de laços, e funciona de maneira
semelhante ao break, com a diferença que o fluxo ao invés de sair do laço volta para o início dele. Vejamos
o exemplo:
O exemplo acima é uma maneira ineficiente de imprimir os números pares entre 0 e 99. O que o
laço faz é testar se o resto da divisão entre o número e 2 é 0. Se for diferente de zero (valor lógico true) o
interpretador encontrará um continue, que faz com que os comandos seguintes do interior do laço sejam
ignorados, seguindo para a próxima iteração.
1.8.4.1 – EXIT
A instrução exit() não recebe nenhum argumento e termina ao analisar sintaticamente o script onde
quer que ele possa estar localizado.
1.8.4.2 - DIE
A construção die() recebe uma string como argumento e termina ao analisar sintaticamente o script
imediatamente depois de enviar a string como saída.
1.9 – Funções
1.9.1 – Sintaxe
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Definições de função tem a seguinte sintaxe:
O comando return devolve para o ponto de chamada da função o valor da variável ou expressão
que aparece imediatamente após esse comando.
<?
function multiplica($mult)
{
$mult=$mult*2;
}
$x=15;
$valor=multiplica($x);
echo “\$valor = $valor”;
?>
Quando passamos uma variável como argumento para uma função por padrão estamos passando
apenas o valor dela, e isso faz com que as alterações realizadas dentro da função não se reflitam sobre a
variável quando terminar a execução da função. Chamamos este processo de passagem de parâmetros
por valor, pois estamos passando apenas o valor da variável para ser utilizado na função.
<?
function soma($soma)
{
$soma=$soma+10;
}
$x=5;
soma($x);
echo “\$x = $x”;
?>
Porém existem situações em que queremos que a variável a ser passada como argumento seja
alterada conforme as alterações feitas durante a execução da função. Esse processo é chamado de
passagem de parâmetros por referência. Para este tipo de passagem requer que seja colocado o símbolo &
antes do nome da variável.
<?
function soma(&$soma)
{
$soma=$soma+10;
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}
$x=5;
soma($x);
echo “\$x = $x”;
?>
Quando utilizamos a passagem por referência, o que o PHP faz é simplesmente criar uma
referência para a variável original, e isso fazem com que as alterações sejam feitas diretamente na própria
variável.
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2. – BIBLIOGRAFIA
Converse, Tim - PHP 4: A Bíblia / Tim Converse, Joyce Park – Rio de Janeiro: Editora Campus.
Niderauer, Juliano - Desenvolvendo Websites com PHP4 / Juliano Niderauer – São Paulo: Editora
Novatec
Fischer, Herbert G.- PHP – Guia de Consulta Rápida / Herbert G. Fischer – São Paulo: Editora
Novatec
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