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Diagnóstico completo do Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva:

Critérios específicos:
1. Preocupação excessiva com detalhes, regras, listas, organização ou ordem, a
ponto de perder a visão geral das atividades.
2. Perfeccionismo que interfere na conclusão das tarefas, impedindo o término
de projetos devido à insistência em detalhes minuciosos.
3. Dedicação excessiva ao trabalho e produtividade, excluindo atividades de
lazer e amizades.
4. Rigidez excessiva em relação a valores e ética pessoal, levando a conflitos
interpessoais.
5. Incapacidade de descartar objetos desgastados ou inúteis, mesmo quando
não há valor sentimental.
6. Relutância em delegar tarefas ou trabalhar em equipe, a menos que a outra
pessoa se submeta exatamente às suas maneiras de fazer as coisas.
7. Adoção de uma mentalidade excessivamente moralista, autocrítica e inflexível
em relação a arrependimento ou culpa.
8. Exibição de inflexibilidade excessiva na tomada de decisões e no
planejamento do futuro.

Observação clínica:
Durante a avaliação clínica, observa-se a presença dos critérios específicos
mencionados acima. O indivíduo demonstra uma preocupação excessiva com
detalhes e organização, exigindo perfeição e tendo dificuldade em completar
tarefas devido à insistência nos detalhes. A dedicação ao trabalho é
significativamente alta, levando ao prejuízo em outras áreas da vida, como
relacionamentos e atividades de lazer. A rigidez em relação a valores e ética
pessoal resulta em conflitos interpessoais frequentes. O paciente é incapaz de
descartar objetos mesmo que sejam inúteis e exibe dificuldades em delegar
tarefas ou cooperar com outras pessoas, a menos que sigam exatamente suas
preferências. A presença de autocrítica e inflexibilidade moralista contribui para
sentimentos de arrependimento e culpa. A tomada de decisões torna-se um
desafio, pois o paciente é excessivamente rígido em sua abordagem e
planejamento futuro.
Perguntas objetivas:
1. O paciente demonstra preocupação excessiva com detalhes, regras e
organização?
2. O perfeccionismo do paciente interfere no término de tarefas e projetos?
3. Há uma dedicação excessiva ao trabalho, excluindo atividades de lazer e
amizades?
4. Existe uma rigidez excessiva em relação a valores e ética pessoal, levando a
conflitos interpessoais?
5. O paciente tem dificuldade em descartar objetos desgastados ou inúteis,
mesmo sem valor sentimental?
6. Existe relutância em delegar tarefas ou trabalhar em equipe, a menos que seja
feito exatamente da maneira do paciente?
7. A mentalidade do paciente é excessivamente moralista, autocrítica e inflexível
em relação ao arrependimento ou culpa?
8. O paciente demonstra inflexibilidade excessiva na tomada de decisões e
planejamento do futuro?

Avaliação das respostas:


É importante analisar se o indivíduo apresenta a presença frequente e
persistente dos critérios específicos mencionados acima. Caso o paciente atenda
a uma quantidade significativa desses critérios, há uma alta probabilidade de
Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva. É fundamental considerar
também a intensidade e o impacto desses sintomas na vida diária do indivíduo.

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