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Trabalho Citologia Professor Kaio
Trabalho Citologia Professor Kaio
Paracoccidioidomicose
(Blastomicose sul-americana)
Por
Sanjay G. Revankar
Sintomas de paracoccidioidomicose
A maioria das pessoas que inala os esporos desenvolve uma infecção que não
causa sintomas. Os sintomas, se ocorrerem, geralmente surgem de meses a
anos após a exposição inicial.
Diagnóstico de paracoccidioidomicose
Exame e cultura de amostras de tecido infectado
Tratamento de paracoccidioidomicose
Itraconazol (um medicamento antifúngico)
Paracoccidioidomicose
A paracoccidioidomicose (PCM) é a principal micose sistêmica no
Brasil. Essa doença representa uma das dez principais causas de
morte por doenças infecciosas e parasitárias, crônicas e
recorrentes, no país.
Causa: ela é causada por um fungo termodimórfico, do
gênero Paracoccidioides spp., com destaque para duas espécies
patogênicas: Paracoccidioides brasiliensis (P. brasiliensis)
e Paracoccidioides lutzii (P. lutzii). Esses fungos estão dispersos
no meio ambiente.
TRANSMISSÃO
A exposição ao fungo está relacionada com o manejo do solo
contaminado, como em atividades agrícolas, terraplenagem, preparo
de solo, práticas de jardinagem, transporte de produtos vegetais,
entre outras. A maioria dos indivíduos que adoeceram com a PCM
apresenta história de atividade agrícola exercida nas duas primeiras
décadas de vida. Hábitos como tabagismo e etilismo também são
considerados fatores de risco frequentemente associados à micose,
e ao agravamento do seu quadro clínico.
Situação epidemiológica
Tratamento
CONTROLE
Não há medida de controle disponível. Deve-se tratar os doentes
precoce e corretamente, visando impedir a evolução da doença e
suas complicações. Ainda não existem vacinas para a prevenção da
PCM. Recomenda-se, tanto no ambiente rural como no periurbano,
evitar a exposição à poeira originada de escavação do solo, de
terraplanagem e de manipulação de vegetais.
Para os trabalhadores rurais e motoristas de trator constantemente
expostos à poeira mais densa, particularmente os que fazem a
coleta manual, limpeza (abano) e varrição do café, é presumível que
evitar a exposição com máquinas de cabine bem vedada ou
máscaras protetoras tipo N95 (quando disponíveis) possa proteger
da infecção por Paracoccidioides spp. Aconselha-se evitar a
exposição de crianças e indivíduos imunodeprimidos a situações de
risco em zona rural. Em laboratórios, a manipulação de isolados do
fungo, sempre que possível, deve ser feita em capela de segurança,
principalmente de cultivos na forma de micélio.