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Gómez-Mejía, Balkin e Cardy apresentam um exemplo interessante: a Sands Corp., uma empresa
norte-americana de porte médio de equipamentos de computação para autos. Trabalha como
subcontratada para montadoras de automóveis e empresas fornecedoras de produtos militares.
Antes a empresa tinha 130 funcionários e o seu DP tinha um diretor e um funcionário. O DP era
responsável pelos arquivos de pessoal, recrutamento nos jornais, conforme as requisições dos
gerentes, atendimento aos candidatos e pagamento de salários, além de tarefas rotineiras e
burocráticas. Em paralelo, os gerentes de linha eram responsáveis pelos assuntos de pessoal, como
quem admitir, quem promover, quem desligar e quem treinar. Hoje, a Sands emprega 700
funcionários. O antigo DP tornou-se DRH com um diretor, três especialistas com nível universitário
(em seleção, remuneração e treinamento), além de quatro assistentes de pessoal. A diretoria
acredita que um DRH forte, com um staff qualificado, pode fazer um trabalho melhor que os gerentes
de linha, evitando que estes criem inadvertidamente problemas legais custosos à companhia. Um
concorrente perdeu US$ 5 milhões com uma reclamação trabalhista. A Sands optou pela
centralização do DRH e atribuiu novas responsabilidades ao DRH, como:
• O DRH avalia os candidatos apenas pelos resultados em testes e critérios de seleção. Muitos
candidatos são rejeitados por baixas notas obtidas quando poderiam se tornar excelentes
funcionários ou colaboradores.
• Excelentes funcionários estão deixando a empresa porque o DRH não aprova aumentos salariais
acima da classificação do cargo, mesmo quando a pessoa está capacitada a desempenhar tarefas
acima das especificadas na descrição do cargo.
• O processo de admissão é demorado, exigindo enorme tempo e papelório e fazendo os candidatos
fugirem para os concorrentes.
• Parte do treinamento solicitado pelos funcionários não é focalizada no cargo, mas em frivolidades
genéricas. São programas enlatados que desperdiçam tempo do funcionário e proporcionam baixo
retorno à empresa.
• Os gerentes temem ser realistas nas avaliações de desempenho por receio de serem investigados
e questionados pelo DRH.
• As pesquisas de atitude são guardadas confidencialmente no DRH, quando acusam baixos níveis.
Os gerentes sentem que a pesquisa penaliza exatamente aqueles que tomam as medidas mais
duras e necessárias à empresa, mas de caráter impopular.
O Diretor do DRH rejeitou todas as acusações, argumentando que os gerentes desejam fazer as
coisas à sua maneira e não levam em consideração o que é melhor para a companhia como um
todo. O conflito está armado.
Questões
Responder individualmente
Antes da reunião, é importante que o líder (presidente) tenha um entendimento claro dos problemas e
reclamações que estão sendo apresentados. Ele deve ter lido todas as informações relevantes e estar
ciente das posições das partes envolvidas.
O líder (presidente) deve iniciar a reunião, estabelecendo um ambiente de respeito e abertura. Ele pode
destacar a importância da reunião e a necessidade de resolver os conflitos de forma construtiva.
Cada gerente de linha deve ter a oportunidade de apresentar suas reclamações de forma organizada e
respeitosa. O líder/moderador deve garantir que cada um tenha tempo para se expressar e que todos os
pontos sejam ouvidos.
4.Tentar chegar a um acordo sobre como o DRH e os gerentes de linha devem compartilhar uma melhor
relação de trabalho no futuro.
Os quatro membros do DRH devem então apresentar sua posição em relação às reclamações. Eles
podem explicar as políticas, processos e decisões que levaram às situações conflitivas. É importante
que eles estejam dispostos a ouvir as preocupações dos gerentes de linha.
Após todas as apresentações, a discussão deve ser aberta para que as partes possam dialogar, fazer
perguntas e esclarecer mal-entendidos.