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Fraturas de Mmss
Fraturas de Mmss
Fraturas de
MMSS
Complexo do Ombro
• Posicionar mão no
Função espaço
Primária • Funções motoras
finas
• Suspender MS
Função • Ponto de apoio para
Secundária elevação do braço
Complexo do Ombro
Ombro: mobilidade e estabilidade
Complexo do Ombro
Anatomia
3 ossos
3 articulações (EC,
AC, GU)
1 pseudoarticulação
1 área fisiológica
Articulação Glemoumeral
Bolsas:
-subdeltoidéia-subacromiais
(subacromial)
-subcoracóidea
-subescapular.
Articulação acromioclavicular: é
uma articulação triaxial
Tem cápsula fina revestida com
sinóvia, fortalecida inferior e
superiormente pelos ligamentos capsulares
e acromioclavicular. Este limita a
translação posterior e rotação axial
posterior da articulação.
Movimentos:
-rotação ântero-posterior (elevação do
braço)
-rotação súpero-inferior (protração e
retração)
Articulação
esternoclavicular: suas superfícies
articulares são cobertas com
fibrocartilagem, articulação
levemente angulada para cima.
Um menisco espesso é a
chave para curvatura articular e o
disco está nas margens superior e
posterior da clavícula e 1ª costela,
prevenindo o deslocamento medial
da clavícula.
Articulação bastante estável, sob
trauma resulta em fraturas.
Complexo do Ombro
Nervo:
Supraclavicular anterior, Frênico acessório medial (C5-6)
Espinal T1
Complexo do Ombro
Complexo do Ombro
Articulação escapulotorácica:
a estabilidade desta articulação se
dá pela ação dos músculos que
prendem a escápula ao tórax.
Fraturas da Clavícula
• Dificuldade no diagnóstico por ser uma estrutura subcutânea.
• Mecanismo: trauma direto ou indireto no ombro ou tórax,
queda ou golpe sobre a ponta do ombro, queda sobre a mão
estendida.
• A deformidade é evidente à inspeção visual e pode ser
associado a edema dos tecidos moles.
Complexo do Ombro - Fraturas
Fraturas da clavícula
Classificadas em:
- Tipo I: terço médio (80%)
- Tipo II: terço lateral ou distal (15%)
- Tipo III: terço medial (1-2%)
Complexo do Ombro - Fraturas
Complexo do Ombro - Fraturas
Complexo do Ombro - Fraturas
Complexo do Ombro - Fraturas
Fraturas umerais proximais
Choque elétrico
ou episódio Jovens: traumatismos fortes
convulsivo
fratura-luxação
posterior. Golpe direto ou lateral do ombro
Complexo do Ombro - Fraturas
Complexo do Ombro - Fraturas
Complexo do Ombro - Fraturas
Fraturas umerais proximais
É a fratura mais comum do úmero.
Complexo do Ombro - Fraturas
Fraturas umerais proximais
Complicações:
lesão vascular,
lesão de plexo braquial,
lesão nervosa (axial),
pneumotórax e
hemotórax, ombro
congelado avançada,
necrose avascular,
artrite glenoumeral em consolidação
viciosa,
pseudo-artrose.
Complexo do Ombro - Fraturas
Complexo do Ombro - Fraturas
• A maioria destas fraturas são estáveis, sem
deslocamento significativo, tratando assim de modo
conservador. O braço é imobilizado em tipoia até alívio da
dor e desconforto.
Mecanismo
traumatismo indireto: força
no antebraço ou mão
Pode ocorrer deformidade do braço, edema,
crepitação ao movimento no local da fratura quando
palpada, diminuição dos pulsos distais ou déficits
neurológicos.
Fraturas da diáfise umeral
• Interrupção da
circulação Arteriografia
Contratura
• Complicações isquêmica, paralisia
ou paresia
permanente (n.radial)
Fratura da diáfise umeral
Colisão automobilística
Pode ocorrer sintoma
associado ao nervo
radial, mediano ou
ulnar.
Tratamento cirúrgico:
• se acontecer lesão de tecidos moles - fixação externa
• após RAFI
• pode ser necessária a osteotomia do olecrano para
fixação de parafuso esponjoso.
Função muscular:
Os músculos da região do cotovelo afetam a função do cotovelo,
antebraço, punho e dedos.
Testes:
Teste de mobilidade de artic. Radioulnar distal
Distração da artic. Carpometacarpal
Teste de mobilidade das artic. Metacarpofalângicas
Teste de Allen (permeabilidade dos vasos)
Teste de Phalen (síndrome do túnel do carpo)
Teste de Finkelstein (tenossinovite)
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas A lesão pode ser
associada a uma
luxação do cotovelo
ou traumatismo de
punho.
Complicações:
Não diagnóstico da lesão da cabeça do rádio ou uma
ruptura do ligamento colateral medial associada.
Instabilidade em
valgo do cotovelo
Tratamento conservador:
Fratura tipo I deve ser tratada com imobilização por tala, seguido
de exercícios de movimentação ativa precoce.
Complicações:
Perda de movimento (prono e supino).
Estímulo ao crescimento da cabeça do rádio.
Necrose avascular.
Lesão neurológica.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão
- Fraturas
Edema
Dor à palpação
Tratamento cirúrgico:
Redução fechada e pino percutâneo se a imobilização não for
aceita.
RAFI com pino em fraturas expostas ou a redução não foi aceitável.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas
Fratura de Colles
Fratura da metáfise distal do rádio, 3 a 4 cm as superfície articular,
deslocamento dorsal do fragmento distal e encurtamento radial
concomitante.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas
Fratura de Colles
Mecanismo: queda sobre a mão espalmada.
Objetivo: Proporcionar punho estável e indolor.
Lesões associadas: ruptura do extensor longo do polegar, contusão
do nervo medial (hiperextensão).
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas
Fratura de Colles
Tratamento conservador: redução fechada com gesso para fratura sem
deslocamento.
Tratamento cirúrgico: fixador externo em fraturas cominutivas, com
desvio ou expostas. RAFI com placas e pinos percutâneos e gesso.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas
Fratura de Colles invertida:
• Também conhecida como fratura de Smith, causada por queda
sobre punhos fletidos.
• São menos comuns de ocorrerem.
Fraturas do Escafóide:
Mecanismo: força excessiva ao punho em dorsiflexão.
Dor à palpação na tabaqueira anatômica.
Em fraturas isoladas é raro observar lesão neurovascular.
Diagnóstico: radiografias oblíquas do punho.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Fraturas do escafoide
Complicações: Pseudo-artrose da
fratura por imobilização
insuficiente e má vascularização
no local.
A pseudo-artrose pode provocar
instabilidade periescafóide com
progressão para artrite do punho
pós-traumática.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Fratura do escafóide
Tratamento conservador:
imobilização gessada do
punho e polegar (luva
gessada, gesso axilopalmar)
Tratamento cirúrgico:
deslocamento ou angulação
da fratura for muito grande,
se
houver fratura com
instabilidade do carpo pode
ser feita RAFI com fio ou
parafuso.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Edema
Perda de movimento
Dor à palpação
Deformidade rotacional ou angular
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Fraturas das falanges
Diagnóstico: radiografia do dedo afetado, se acontecer lesão de outros dedos
realizar radiografia da mão.
Complicações: consolidação viciosa, infecções em lesão aberta, rigidez articular
adjacente pós imobilização.
A artrite pós traumática pode se instalar caso ocorra envolvimento da articulação
na lesão.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Bibliografia