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Principais

Fraturas de
MMSS
Complexo do Ombro

• Posicionar mão no
Função espaço
Primária • Funções motoras
finas

• Suspender MS
Função • Ponto de apoio para
Secundária elevação do braço
Complexo do Ombro
Ombro: mobilidade e estabilidade
Complexo do Ombro

Anatomia
3 ossos
3 articulações (EC,
AC, GU)
1 pseudoarticulação
1 área fisiológica

Função ideal do ombro: movimento da junção


cervicotorácica e três primeiras costelas, esterno e coluna
devem estar disponíveis.
Complexo do Ombro
Articulação Glemoumeral: bola soquete

Conecta a extremidade superior ao tronco. Formada pela fossa glenóide da


escápula e pela cabeça do úmero.
Complexo do Ombro

Articulação Glemoumeral

Cobre 1/3 a ¼ da área da superfície da cabeça


do úmero (mobilidade X estabilidade).
Lábio glenoidal aprofunda a cavidade glenoidal
para maior congruência e inserção para escápula.

Movimento: cabeça do úmero rola na


mesma direção e desliza na direção
oposta da cavidade glenoidal.
Complexo do Ombro

Escápula: mobilidade da articulação GU.


Complexo do Ombro
Tipos de acrômio

Tipo I: superfície inferior relativamente achatada Tipo II:


levemente convexo
Tipo III: em formato de gancho

Processo coracóide projeta-se para frente como um bico,


proporciona uma alavanca para estabilização da escápula e origem para
coracobraquial e porção curta do bíceps.
Complexo do Ombro

Ligamentos: são acionados para contrair e afrouxar-se, limitando a translação e a rotação da


articulação GU e distribuir a carga.
Complexo do Ombro
Rupturas de manguito
em geral são
longitudinalmente entre
o supraespinal e o
ligamento
coracoumeral.
Complexo do Ombro
Espaço supraumeral ou subacromial: área sobre a região
superior da articulação GU. As estruturas dentro deste espaço são:
-cabeça do úmero
-porção longa do bíceps
-região superior da cápsula articular
-músculo supraespinal e subescapular (margem superior) e
infraespinal.
-bolsa subdeltóidea-subacromial
-superfície inferior do arco coracóide.
Complexo do Ombro

Bolsas:
-subdeltoidéia-subacromiais
(subacromial)
-subcoracóidea
-subescapular.

Nervos: derivados de C5 a C8.


Suprimento nervoso simpático:
região torácica de T II a TVIII.
Complexo do Ombro

Articulação acromioclavicular: é
uma articulação triaxial
Tem cápsula fina revestida com
sinóvia, fortalecida inferior e
superiormente pelos ligamentos capsulares
e acromioclavicular. Este limita a
translação posterior e rotação axial
posterior da articulação.

Movimentos:
-rotação ântero-posterior (elevação do
braço)
-rotação súpero-inferior (protração e
retração)

Predisposta a lesões de estresse crônico (repetitivo), trauma direto ou fatores não


traumáticos (artrite degenerativa e artropatias inflamatórias)
Complexo do Ombro

Condições infecciosas Artrite séptica

Condições inflamatórias Artrite reumatoide, lúpus eritematoso


sistêmico, espondilite anquilosante,
bursite subacromial, patologias do
manguito

Doença articular degenerativa Osteoartrite e osteólise

Condições metabólicas Gota

Condições traumáticas Fratura por separação/luxação


Complexo do Ombro
Ligamento coracoclaviculares: estabiliza verticalmente e
controla as translações superior e anterior, além da rotação axial
anterior.
Complexo do Ombro
Complexo do Ombro

Articulação
esternoclavicular: suas superfícies
articulares são cobertas com
fibrocartilagem, articulação
levemente angulada para cima.
Um menisco espesso é a
chave para curvatura articular e o
disco está nas margens superior e
posterior da clavícula e 1ª costela,
prevenindo o deslocamento medial
da clavícula.
Articulação bastante estável, sob
trauma resulta em fraturas.
Complexo do Ombro

Ligamento esternoclavicular anterior


Ligamento esternoclavicular posterior
Ligamento interclavicular: produz a força de depressão bilateral.
Ligamento costoclavicular (rombóide): estabilizador primário para
articulação EC. Eleva e movimenta lateral mente a clavícula.

Nervo:
Supraclavicular anterior, Frênico acessório medial (C5-6)
Espinal T1
Complexo do Ombro
Complexo do Ombro

Articulação escapulotorácica:
a estabilidade desta articulação se
dá pela ação dos músculos que
prendem a escápula ao tórax.

Movimentos: elevação, abdução


(inclinação lateral + rotação
ascendente), rotação ascendente e
inclinação ascendente
Complexo do Ombro - Fraturas

Fraturas da Clavícula
• Dificuldade no diagnóstico por ser uma estrutura subcutânea.
• Mecanismo: trauma direto ou indireto no ombro ou tórax,
queda ou golpe sobre a ponta do ombro, queda sobre a mão
estendida.
• A deformidade é evidente à inspeção visual e pode ser
associado a edema dos tecidos moles.
Complexo do Ombro - Fraturas

Fraturas da clavícula

Em fratura com deslocamento a parte proximal se desloca


póstero-superiormente, e pode formar uma proeminência.
Complexo do Ombro - Fraturas
Fraturas da clavícula

O diagnóstico se dá pela radiografia.

Complicação: a não consolidação é comum de ocorrer


E as sequelas neurovasculares são raras, e quando ocorre
é pela neuropraxia do plexo braquial, trombose e lacerações
arteriais.

Classificadas em:
- Tipo I: terço médio (80%)
- Tipo II: terço lateral ou distal (15%)
- Tipo III: terço medial (1-2%)
Complexo do Ombro - Fraturas
Complexo do Ombro - Fraturas
Complexo do Ombro - Fraturas
Complexo do Ombro - Fraturas
Fraturas umerais proximais

Fraturas que envolvem: cabeça umeral, colo anatômico


e colo cirúrgico.

Mecanismo Idosos: traumatismo leve a


moderado

Choque elétrico
ou episódio Jovens: traumatismos fortes
convulsivo 
fratura-luxação
posterior. Golpe direto ou lateral do ombro
Complexo do Ombro - Fraturas
Complexo do Ombro - Fraturas
Complexo do Ombro - Fraturas
Fraturas umerais proximais
É a fratura mais comum do úmero.
Complexo do Ombro - Fraturas
Fraturas umerais proximais

Edema, dor, aumento da dor ao redor da


tuberosidade maior, crepitação ao movimento.

Diagnóstico: radiografia ou tomografia


computadorizada.
Importante realizar exame neurológico devido a
lesão com maior frequência do nervo axilar.
Complexo do Ombro - Fraturas

Fraturas umerais proximais

Complicações:
lesão vascular,
lesão de plexo braquial,
lesão nervosa (axial),
pneumotórax e
hemotórax, ombro
congelado avançada,
necrose avascular,
artrite glenoumeral em consolidação
viciosa,
pseudo-artrose.
Complexo do Ombro - Fraturas
Complexo do Ombro - Fraturas
• A maioria destas fraturas são estáveis, sem
deslocamento significativo, tratando assim de modo
conservador. O braço é imobilizado em tipoia até alívio da
dor e desconforto.

• A união da fratura ocorre depois de 1 a 4 semanas


Complexo do Ombro - Fraturas
Redução aberta e fixação interna (RAFI): indicado para
fraturas de 2 – 3 partes e com reparo do manguito

- Placa (proteção contra estresse)

- Fixação rígida (consolidação óssea primária)


Complexo do Ombro - Fraturas
Redução aberta e fixação interna (RAFI): indicado para
fraturas de 2 – 3 partes e com reparo do manguito

- Pino (compartilhamento de estresse)

- Sem fixação rígida (consolidação secundária)


Complexo do Ombro - Fraturas
Redução fechada e fixação percutânea: para fraturas
de duas partes sem ruptura de manguito
- Com calo
Fraturas da diáfise umeral

impacto direto no braço

Mecanismo
traumatismo indireto: força
no antebraço ou mão
Pode ocorrer deformidade do braço, edema,
crepitação ao movimento no local da fratura quando
palpada, diminuição dos pulsos distais ou déficits
neurológicos.
Fraturas da diáfise umeral

Diagnóstico: radiografia simples do ombro e cotovelo.

• Interrupção da
circulação Arteriografia

Contratura
• Complicações isquêmica, paralisia
ou paresia
permanente (n.radial)
Fratura da diáfise umeral

Tratamento conservador: geralmente tratada com gesso


pendente do braço, tala de co-adaptação ou órtese
funcional.
Consolidação por volta dos 3 meses pós lesão.
Fratura da diáfise umeral
Tratamento cirúrgico: fixação intramedular e uso de placa e parafuso.
Complexo do Ombro - Fraturas

Fratura da porção distal do úmero


Há dor, edema e
Mecanismo incapacidade de
Queda mover o cotovelo.

Colisão automobilística
Pode ocorrer sintoma
associado ao nervo
radial, mediano ou
ulnar.

Diagnóstico: radiografias do cotovelo, do ombro e antebraço


para descartar outras lesões associadas.
Fratura da porção distal do úmero
Tratamento conservador: imobilização gessada ou por tala
após redução fechada e após imobilização por tala funcional

Tratamento cirúrgico:
• se acontecer lesão de tecidos moles - fixação externa
• após RAFI
• pode ser necessária a osteotomia do olecrano para
fixação de parafuso esponjoso.

Uso de placas de reconstrução ou de compressão


dinâmicas.
Complexo do Ombro - Fraturas

Fraturas supracondilares do úmero


Mecanismo: queda sobre o braço estendido.

 Dor localizada cotovelo


 Dor à palpação
 Edema difuso
 Derrame articular
 Se deslocamento -> deformidade
Complexo do Ombro - Fraturas

Fraturas supracondilares do úmero

Diagnóstico: radiografia com o cotovelo estendido


e outra com cotovelo fletido (se possível).
A visualização do coxim adiposo posterior indica
derrame articular, comum em fraturas ocultas ou sem
deslocamento.
Complexo do Ombro – Fraturas

Fraturas supracondilares do úmero


Complicações:
• síndrome do compartimento,
• lesão nervosa (mediano, radial, ulnar e interósseo
anterior)
• lesão arterial (braquial).
• necrose avascular do fragmento distal.
• rigidez do cotovelo e cúbito varo.
Fraturas supracondilares do úmero
Tratamento conservador: gesso axilopalmar com flexão a
90° cotovelo
Tratamento cirúrgico:
• redução se houver angulação ou se o capítulo estiver
posterior a linha umeral anterior.
• flexão completa geralmente reduz a fratura, após
imobilizar a 120° flexão ou fixado com pino
percutâneo e imobilização com tala.
• RAFI com pino (cruzados) em lesão com flexão e
deslocamento.
Crescimento Ósseo
Complexo do Antebraço, Punho e Mão

As articulações do ombro, do cotovelo e do punho são


apenas dispositivos que contribuem para a utilidade da mão.
A sincronização correta associada a motivação do
indivíduo produz destreza e precisão.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão

Atividade cotidianas requerem um arco de flexão e


extensão 100° cotovelo (30°-130°), 100° rotação do antebraço
(prono e supino).
Complexo do Antebraço, Punho e Mão
Lesão ou doença de estruturas ósseas, articulares ou tecidos
moles podem causar dor e comprometer a mobilidade, força,
estabilidade e o uso funcional do membro superior.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão
Complexo do Antebraço, Punho e Mão

Articulação umeroulnar: dobradiça modificada.


Tróclea (ampuleta) medialmente é convexa, incisura troclear côncava -
flexão e extensão.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão

Articulação umeroradial: dobradiça-pivô. Formada pelo capítulo e


cabeça do rádio. Realizam as movimentos de flexo-extensão e prono- supino,
neste a cabeça do rádio gira sobre o capítulo.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão
Complexo do Antebraço, Punho e Mão

Articulação radioulnar proximal: promove a


supinação.
Nela passa o ligamento anular.
Articulação radioulnar distal: promove a pronação
e supinação.
Separa anatomicamente o rádio da ulna.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão

Função muscular:
Os músculos da região do cotovelo afetam a função do cotovelo,
antebraço, punho e dedos.

Flexão cotovelo Braquial, bíceps braquial,


braquioradial
Extensão do cotovelo Tríceps braquial, ancôneo
Supinação do antebraço Supinador, bíceps braquial,
braquioradial
Pronação do antebraço Pronador redondo e
pronador quadrado
Complexo do Antebraço, Punho e Mão

Músculos do punho e da mão X cotovelo.

Proporcionam estabilidade ao cotovelo, porém movimentam pouco.

Flexor do punho Flexor radial do carpo, flexor


ulnar do carpo, palmar longo,
flexor superficial dos dedos, e
flexor profundo dos dedos
Extensor do punho Extensor radial longo e curto do
carpo, extensor ulnar do carpo, e
extensor dos dedos
Complexo do Antebraço, Punho e Mão

São estruturas funcionalmente relacionadas com o


movimento e determinada articulação, tendo como efeito o
movimento da articulação adjacente.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão

A mão é responsável por 90% da função do


membro superior.
O polegar é envolvido em 40 a 50% da função da
mão, o indicador, 20%, o dedo médio 20% de toda função
da mão e o mais forte, e o anular é o menos envolvido.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão
Articulação radioulnar distal: articulação pivô, que une o rádio, a ulna e
o disco articular.

O processo estilóide é cerca de 1,3 cm mais curto que o radial. Os


ligamentos radioulnar palmar e dorsal fortalecem a cápsula anterior e
posteriormente.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão
Punho
Parte distal do rádio e da ulna, 8 ossos carpais e base de 5 ossos
metacarpais.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão
Articulação radiocarpal: extremidade distal do rádio,
escafoide e semilunar e complexo do triangulo fibrocartilagíneo.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão

Retináculo dos flexores: ligamento transverso do carpo.


Ajuda a manter o arco carpal, controlador contra o
estrangulamento dos tendões dos flexores e protege o
nervo mediano.
Túnel do carpo: conduto para nervo mediano e 9
tendões flexores.
Túnel de Guyon: depressão superficial ao retináculo
dos flexores, serve de passagem para o nervo ulnar.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão
Falanges: 14 falanges.

Articulações metacarpofalangeanas (2º ao 5º dedos)


Articulações carpometacarpais 1ª articulação carpometacarpal
Articulação metacarpofalângica do polegar
Articulações interfalângicas
Complexo do Antebraço, Punho e Mão
Avaliação
ADM:
 Prono e supino do antebraço
 Flexão e extensão de punho e dedos
 Desvio radial e ulnar
 Abdução e adução de dedos

Testes:
 Teste de mobilidade de artic. Radioulnar distal
 Distração da artic. Carpometacarpal
 Teste de mobilidade das artic. Metacarpofalângicas
 Teste de Allen (permeabilidade dos vasos)
 Teste de Phalen (síndrome do túnel do carpo)
 Teste de Finkelstein (tenossinovite)
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas A lesão pode ser
associada a uma
luxação do cotovelo
ou traumatismo de
punho.

Mecanismo: queda ou choque direto no cotovelo

bloqueio antálgico ao movimento, edema.


instabilidade em valgo do cotovelo devido à ruptura
associada do ligamento colateral medial.
lesão da membrana interóssea.
instabilidade da articulação radioulnar distal.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas
Fraturas da cabeça do rádio

Diagnóstico: radiografia simples do


cotovelo fazem o diagnóstico.

Deve-se realizar RX do punho e


antebraço para excluir qualquer
anormalidade associada.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas
Fraturas da cabeça do rádio

Complicações:
Não diagnóstico da lesão da cabeça do rádio ou uma
ruptura do ligamento colateral medial associada.

Instabilidade em
valgo do cotovelo

Ossificação heterotópica e artrite pós-traumática são


outras complicações.
• Tipo I: marginal sem desvio.
• Tipo II: marginal com desvio.
• Tipo III: cominutiva envolve toda cabeça.
• Tipo IV: tipo 3 + luxação.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas
Fraturas da cabeça do rádio

Tratamento conservador:
Fratura tipo I deve ser tratada com imobilização por tala, seguido
de exercícios de movimentação ativa precoce.

Fraturas tipo II sem bloqueio de movimento tratadas da mesma


forma.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas

Fraturas da cabeça do rádio


• Tratamento cirúrgico: algumas fraturas tipo II e todas do tipo III.
• Tipo II: RAFI se o fragmento for grande ou por ressecção se não for
possível fixação.
• Fixação por parafuso biodegradáveis, por placas.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas

Lesão ligamentar, substituição por prótese, com reparo ligamentar associado.


Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas

Fraturas do colo do rádio

Mecanismo: queda sobre o


braço estendido.
pronossupinação antebraço

dor à palpação 1/3 proximal

edema e derrame do cotovelo

dor à rotação passiva e ativa do antebraço


Complexo do Antebraço, Punho e Mão
- Fraturas

Fraturas do colo do rádio

Diagnóstico: radiografia do cotovelo, se a cabeça do rádio


não estiver ossificada e houver suspeita de fratura do colo
do rádio realizar ultrassom ou artrografia da articulação.

Complicações:
Perda de movimento (prono e supino).
Estímulo ao crescimento da cabeça do rádio.
Necrose avascular.
Lesão neurológica.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão
- Fraturas

Fratura do colo do rádio


Tratamento conservador: fratura sem deslocamento ou
deslocamento mínimo, imobilização.
Muitas fraturas com deslocamento se reduz com anestesia geral
por redução fechada com tração longitudinal, estresse em
valgo e pressão sobre a cabeça do rádio; ou fletir o cotovelo a
90° e pressionar diretamente a cabeça do rádio enquanto
realiza a pronação forçada do antebraço.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas
Fratura do colo do rádio
Tratamento cirúrgico: redução aberta com pino de Steinmann ou
Penfield. (percutâneo)
A fixação interna se dá em fraturas reduzidas não estáveis, para
evitar novo deslocamento.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas
Fraturas do rádio distal
Mecanismo: queda sobre o braço estendido.
Complexo do Antebraço, Punho e
Mão - Fraturas

Fraturas do rádio distal


Dor localizada na porção distal
do antebraço

Edema

Dor à palpação

Possível deformidade no local da


fratura
Complexo do Antebraço, Punho e
Mão - Fraturas

Fraturas do rádio distal


Diagnóstico: radiografia do antebraço com o raio na articulação
acima e abaixo da lesão, realiza exame neurológico.
Complicações: síndrome do túnel do carpo, lesão nervosa do
mediano por fratura com deslocamento, distúrbio de crescimento,
má consolidação e distrofia simpático reflexa.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas

Fraturas do rádio distal


Tratamento conservador:
Fratura em galho verde e da porção distal do rádio sem
deslocamento devem ser imobilizadas por 4 semanas com tala ou
gesso.
Fraturas em baloneta são reduzidas se ainda restarem 3
anos de crescimento. A redução é realizada com sedação e
anestesia regional.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas

Tratamento cirúrgico:
Redução fechada e pino percutâneo se a imobilização não for
aceita.
RAFI com pino em fraturas expostas ou a redução não foi aceitável.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas
Fratura de Colles
Fratura da metáfise distal do rádio, 3 a 4 cm as superfície articular,
deslocamento dorsal do fragmento distal e encurtamento radial
concomitante.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas
Fratura de Colles
Mecanismo: queda sobre a mão espalmada.
Objetivo: Proporcionar punho estável e indolor.
Lesões associadas: ruptura do extensor longo do polegar, contusão
do nervo medial (hiperextensão).
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas

Fratura de Colles
Tratamento conservador: redução fechada com gesso para fratura sem
deslocamento.
Tratamento cirúrgico: fixador externo em fraturas cominutivas, com
desvio ou expostas. RAFI com placas e pinos percutâneos e gesso.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas
Fratura de Colles invertida:
• Também conhecida como fratura de Smith, causada por queda
sobre punhos fletidos.
• São menos comuns de ocorrerem.

• Tratamento cirúrgico: cirurgia com implantação de fio de Kirschner


e imobilização gessada.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão -
Fraturas

Fraturas do Escafóide:
Mecanismo: força excessiva ao punho em dorsiflexão.
Dor à palpação na tabaqueira anatômica.
Em fraturas isoladas é raro observar lesão neurovascular.
Diagnóstico: radiografias oblíquas do punho.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Fraturas do escafoide
Complicações: Pseudo-artrose da
fratura por imobilização
insuficiente e má vascularização
no local.
A pseudo-artrose pode provocar
instabilidade periescafóide com
progressão para artrite do punho
pós-traumática.
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Fratura do escafóide
Tratamento conservador:
imobilização gessada do
punho e polegar (luva
gessada, gesso axilopalmar)
Tratamento cirúrgico:
deslocamento ou angulação
da fratura for muito grande,
se
houver fratura com
instabilidade do carpo pode
ser feita RAFI com fio ou
parafuso.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas

Fraturas dos metacarpianos


Mecanismo: colisão automobilística e lesões por
esmagamento ou por proferir um soco em parede ou pessoa.

 Edema do dorso da mão


 Dor à palpação
 Dedos em deformidade
 Incapacidade de realizar flexão
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Fraturas dos Metacarpos


Diagnóstico: radiografias simples da mão.

Complicações: Aderências de tendões com limitação de ADM,


consolidação viciosa e rigidez articular após tratamento conservador,
consolidação em rotação exige osteotomia e colocação de placa
para corrigir deformidade.
Tratamento conservador: fraturas do boxeador pode ser por
redução fechada e tala em goteira ulnar, tala e imobilização
gessada quando não há deformidade rotacional ou angular.
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas

Fraturas dos metacarpos:


Tratamento cirúrgico: quando
houver falha na manutenção do
alinhamento. Se houver
múltiplas fraturas estabilizar
cirurgicamente com pinos ou
placas e parafusos.
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Fraturas das falanges


Mecanismo: Traumatismo da mão, por acidente de trabalho ou
durante prática esportiva, lesão por esmagamento.

 Edema
 Perda de movimento
 Dor à palpação
 Deformidade rotacional ou angular
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Fraturas das falanges
Diagnóstico: radiografia do dedo afetado, se acontecer lesão de outros dedos
realizar radiografia da mão.
Complicações: consolidação viciosa, infecções em lesão aberta, rigidez articular
adjacente pós imobilização.
A artrite pós traumática pode se instalar caso ocorra envolvimento da articulação
na lesão.
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Fratura das falanges


Tratamento conservador: reduzir de forma fechada se possível,
imobilização ou atadura são suficientes.
Tratamento cirúrgico: Se ocorrer incapacidade de redução fechada,
de manter o comprimento, a rotação e a angulação, perda da
congruência articular e fraturas intra-articulares, fraturas instáveis
com lesão de tecidos moles e múltiplas fraturas. Realiza-se redução
fechada com colocação percutânea de pino com fios de Kirschner,
RAFI com parafuso ou placa de minifragmentos .
Complexo do Antebraço, Punho e Mão - Fraturas
Principais Fraturas de MMSS

Bibliografia

Dutton, M. Fisioterapia Ortopédica exame, avaliação e intervenção. 2.ed.


Artemd. Porto Alegre, 2010.

Kisner, C.; Colby, L.A. Exercícios Terapêuticos fundamentos e técnicas. 6.ed.


Manole: Barueri, 2016.

Heckman, J.D.; Schenck, R.C.; Agarwal, A. Ortopedia diagnóstico e


tratamento.

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