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A União Económica e Monetária Eoeuro: em Prol Da Estabilidade, Do Crescimento Eda Prosperidade Na Europa
A União Económica e Monetária Eoeuro: em Prol Da Estabilidade, Do Crescimento Eda Prosperidade Na Europa
AS POLÍTICAS
DA UNIÃO
EUROPEIA A União
Em prol da
Económica
estabilidade,
do crescimento
e Monetária
e da e o euro
prosperidade
na Europa
«U m a U n ião E c o n ó m ic a e Mo net ár ia
o p er ant e e um eur o fo r t e e es t ável
s ão o s al ic er c es d o c r es c im ent o
e d o em p r ego na Eur o p a. »
Ação climática
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Agricultura
Ajuda humanitária e proteção civil
Alargamento
Alfândegas
Ambiente Compreender as políticas da União Europeia:
Assuntos marítimos e pescas A União Económica e Monetária e o euro
A União Económica e Monetária e o euro
Comércio Comissão Europeia
Concorrência Direção-Geral da Comunicação
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Cultura e audiovisual 1049 Bruxelas
Desenvolvimento e cooperação BÉLGICA
Educação, formação, juventude e desporto
Emprego e assuntos sociais Manuscrito atualizado em junho de 2014
Empresas
Energia Fotografia da capa e da página 1: © ccvision.de
Fiscalidade
Fronteiras e segurança 20 p. — 21 × 29,7 cm
Investigação e inovação ISBN 978-92-79-35752-7
Justiça, cidadania e direitos fundamentais doi:10.2775/20754
Luta contra a fraude
Mercado interno Luxemburgo: Serviço das Publicações
Migração e asilo da União Europeia, 2014
Orçamento
Política externa e de segurança © União Europeia, 2014
Política regional Reprodução autorizada. As fotografias só podem
Saúde pública ser utilizadas ou reproduzidas mediante a autorização
Segurança dos alimentos prévia dos titulares dos direitos de autor.
Transportes
A U N I Ã O E C O N Ó M I C A E M O N E T Á R I A E O E U R O
3
© Reuters/BSIP
Apesar de já estarmos habituados ao euro, ele não surgiu
do dia para a noite. O lançamento do euro constitui um
marco importante, mas relativamente recente, na história
da integração europeia desde o final da Segunda Guerra
Mundial ― uma história em que os objetivos económicos
e políticos estiveram sempre estreitamente ligados. Tudo
começou no pós‑guerra, quando a prioridade era assegurar
uma paz duradoura e reconstruir a economia europeia
através do reforço da cooperação entre os países,
especialmente em termos de comércio livre.
Mais de 330 milhões de cidadãos da União Europeia utilizam
o euro no seu dia‑a‑dia. Para além da sua dimensão económica, o euro é um
símbolo poderoso e concreto da unidade, identidade
e cooperação europeias. O Tratado de Maastricht lançou
a União Económica e Monetária (UEM) e, ao mesmo tempo,
selou o compromisso da União Europeia de «continuar
O euro: um marco o processo de criação de uma união cada vez mais estreita
na integração europeia entre os povos da Europa». A UEM exigiu um
aprofundamento da integração a nível político e, por
O euro faz parte da vida quotidiana dos cidadãos de 18 conseguinte, uma união mais estreita. Enquanto a União
Estados‑Membros da União Europeia (UE). Em circulação Económica e Monetária abrange todos os Estados‑Membros
desde 2002, o euro é a moeda que mais de 330 milhões de da União Europeia, os Estados‑Membros da área do euro
pessoas utilizam para satisfazer as suas necessidades de devem respeitar uma série de regras específicas devido ao
todos os dias, para poupar para amanhã ou para investir no facto de terem uma moeda comum.
futuro. Atualmente, é a segunda moeda mais importante
do mundo, logo a seguir ao dólar norte‑americano,
constituindo um exemplo único de cooperação monetária
sólida e em grande escala entre países soberanos.
NL PL
Estados-Membros da União Europeia que não
BE DE
utilizam o euro:
LU
CZ
Bulgária (BG), República Checa (CZ), Dinamarca (DK), SK
FR
Croácia (HR), Hungria (HU), Polónia (PL), AT
Roménia (RO), Suécia (SE), Reino Unido (UK) HU
SI RO
IT HR
PT
BG
ES
EL
parte da União Económica e Monetária, mas nem todos usam o euro como
moeda. Por ocasião da assinatura do Tratado de Maastricht, dois
Estados‑Membros (Dinamarca e Reino Unido) decidiram não adotar o euro.
Outros ainda não satisfaziam todos os critérios económicos previstos no
Tratado de Maastricht para poderem adotar o euro, nomeadamente os
relativos à estabilidade dos preços e às taxas de câmbio.
A U N I Ã O E C O N Ó M I C A E M O N E T Á R I A E O E U R O
5
%
Lançamento do euro
5
Inflação média
1 (1999-2014; taxa anual)
0 © Comissão Europeia
© Shutterstock/Gena96
do euro pôs igualmente termo à concorrência entre
políticas monetárias nacionais e eliminou os custos do
câmbio de moeda, reduzindo riscos e aumentando
a disponibilização de capital para investimentos
produtivos. Além disso, a estabilidade dos preços confere
segurança às empresas para fazerem, a mais longo
Todas as moedas de euro têm uma face comum e uma face
prazo, planos e investimentos suscetíveis de melhorar nacional no reverso. As moedas e notas emitidas num
a sua competitividade (*), aspeto particularmente Estado‑Membro da área do euro podem ser utilizadas em
importante nas nossas economias globalizadas, em que qualquer outro Estado‑Membro da área do euro.
as empresas europeias estão em concorrência com
empresas de todos os continentes.
• O euro tem expressão mundial: o euro serve toda Durante a crise financeira (ver capítulo seguinte),
a Europa, dando‑lhe uma voz mais forte e maior peso o euro manteve praticamente o seu valor em
económico no comércio mundial. O euro é uma moeda relação a outras moedas mundiais, como o dólar,
estável, sustentada por um importante bloco económico com 1 euro a valer cerca de 1,3 dólares.
(a área do euro) que é mais resistente aos choques
mundiais. Ora, uma moeda com tal força e estabilidade
potencia a posição da Europa na economia mundial.
A par do dólar, o euro é a moeda de eleição para
transações a nível mundial: é a segunda moeda mais
transacionada nos mercados cambiais, sendo
diariamente utilizada em cerca de 40% das transações
internacionais. Com efeito, estão em circulação mais de
980 000 milhões de euros e mais de cem milhões de
pessoas fora da Europa utilizam moedas que estão
indexadas ao euro. Por último, desde a sua criação,
em 1999, a área do euro tem continuado a atrair
investimento estrangeiro direto de países
de todo o mundo.
A U N I Ã O E C O N Ó M I C A E M O N E T Á R I A E O E U R O
7
Quem gere? O Banco Central Europeu Responsabilidade dos Responsabilidade Responsabilidade dos
(BCE) fixa as taxas de juro governos nacionais. dos governos governos nacionais.
e imprime as notas de euro. ––– nacionais. –––
––– A União Europeia A União Europeia
Os governos nacionais aplica regras comuns coordena e formula
cunham as moedas de aos défices/dívidas recomendações no
euro nas quantidades nacionais. âmbito do Semestre
aprovadas pelo BCE. Europeu.
O CONSELHO EUROPEU ― Composto pelos chefes PARLAMENTO EUROPEU ― Partilha com os ministros
de Estado e de Governo de todos os Estados‑Membros da das Finanças (no Conselho Ecofin) a elaboração das leis
União Europeia, define as principais orientações políticas. e exerce uma supervisão democrática sobre a gestão
da União Económica e Monetária.
A CIMEIRA DO EURO ― Pelo menos duas vezes por ano,
os chefes de Estado e de Governo dos Estados‑Membros GOVERNOS NACIONAIS ― Estabelecem os seus
da área do euro reúnem‑se para coordenar a governação orçamentos nacionais no respeito dos limites acordados
do euro. para os défices/dívidas e executam as decisões tomadas
pelo Conselho de Ministros da União Europeia. São ainda
O CONSELHO DE MINISTROS DA UNIÃO EUROPEIA responsáveis pelas políticas económicas, educativas,
(«CONSELHO ECOFIN») ― O Conselho de Ministros laborais, sociais e em matéria de pensões, para referir
reúne ministros de todos Estados‑Membros da União apenas algumas.
Europeia, variando as formações do Conselho em função
do domínio de política. O Conselho Ecofin é composto pelos BANCO CENTRAL EUROPEU ― Gere, de forma
ministros das finanças de todos os Estados‑Membros da independente, a política monetária na área do euro,
União Europeia e, para além de coordenar, legisla sobre assegurando a estabilidade dos preços através da fixação
a política económica e financeira da UE em vários domínios, das taxas de juros, de modo a controlar a inflação
nomeadamente a coordenação da política económica, a médio prazo.
a supervisão económica, o acompanhamento das políticas
orçamentais e das finanças públicas dos Estados‑Membros
da União Europeia, o euro (aspetos jurídicos, práticos
e internacionais), os mercados financeiros, os movimentos
de capitais e as relações económicas com os países não
pertencentes à União Europeia. Com base nas propostas
da Comissão, os ministros tomam decisões que são
juridicamente vinculativas para os Estados‑Membros
da União Europeia.
A execução destas medidas é acompanhada pela O Semestre Europeu reforça a União Económica e Monetária
Comissão Europeia, pelo Banco Central Europeu no seu conjunto. Da cooperação entre os Estados‑Membros
e pelo FMI, que apresentam relatórios regulares emergem soluções a longo prazo para assegurar
aos seus membros (a Comissão Europeia apresenta a estabilidade e o crescimento, em vez de soluções de
relatórios aos Estados‑Membros da área do euro). recurso para responder a objetivos de curto prazo.
Os credores disponibilizam os empréstimos O Semestre Europeu proporciona ainda um enquadramento
em prestações regulares, na condição de a Grécia e um calendário anual vinculativo para gerir as novas
respeitar os compromissos de reforma assumidos.
A apropriação destas medidas pela Grécia, O CUSTO DOS EMPRÉSTIMOS PARA OS GOVERNOS
bem como a justiça social constituem as prioridades DE CINCO ESTADOS‑MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA
para que o programa de reformas conduza %
à inversão da situação económica. 45
40
35
Com o apoio dos Estados‑Membros da União Europeia
30
e da «task force» (grupo de trabalho) especial que 25
presta assistência técnica específica à Grécia, uma 20
vasta gama de reformas estão a ser levadas a cabo, 15
incluindo a racionalização dos fundos da segurança 10
social, o apoio à estratégia nacional de luta contra 5
NOVEMBRO
DEZEMBRO
FEVEREIRO
SETEMBRO
OUTUBRO
JANEIRO
AGOSTO
MARÇO
JUNHO
JULHO
ABRIL
MAIO
Previsões económicas 1.os dados O Eurostat
Previsões económicas do outono Previsões económicas da primavera valida os
do inverno do Eurostat
sobre a dados sobre
dívida/défice a dívida/
PRIORIDADES GERAIS /défice
AAC
COMISSÃO EUROPEIA
A Comissão publica
a análise anual
do crescimento
RMA
e o relatório sobre
o mecanismo de ANÁLISE ACONSELHAMENTO
CSR
AA
alerta. PORMENORIZADA ORIENTADO
A Comissão recomendações
Área
do €
ORÇAMENTOS publica análises específicas por
Parecer da aprofundadas país aplicáveis
Comissão sobre os sobre os países às políticas
projetos de propostas com potenciais orçamental,
de orçamento riscos económicos económica e social
CONSELHO EUROPEU/
REP
GIP
do €
Os ministros das Os ministros EUROPEU Os ministros EUROPEU
/CONSELHO
AAC
AAC
REP
EUROPEU
específicas por
país
2
Prevenção reforçada de défices 1
e dívidas excessivos... 0
-1
A fim de evitar a acumulação de défices e dívidas -2
excessivos, o Pacto de Estabilidade e Crescimento -3
(ver capítulo anterior) foi reforçado em dezembro de 2011 -4
com a entrada em vigor de um novo pacote legislativo da -5
96 98 00 02 04 06 08 10 12 14
União, que ficou conhecido como «six‑pack» por conter seis
atos legislativos destinados a reforçar a gestão económica
na União Europeia. A crise não só pôs em causa o crescimento económico
equilibrado dos Estados‑Membros da União Europeia como
destruiu muitos dos milhões de postos de trabalho criados
até 2008. O novo enquadramento de gestão económica
conhecido por Semestre Europeu visa promover
o crescimento, criar emprego e evitar crises futuras.
14 C O M P R E E N D E R A S P O L Í T I C A S D A U N I Ã O E U R O P E I A
O Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização é outro Por último, no domínio da política regional, o financiamento
instrumento que foi utilizado para atenuar os efeitos dos projetos de investimento regionais foi concedido com
negativos da crise. O Fundo apoia pessoas que perderam maior rapidez aos Estados‑Membros da área do euro, para
os seus empregos em consequência da globalização (por responder à crise e em especial àqueles que beneficiam de
exemplo, a deslocalização de uma empresa para o exterior pacotes de assistência económica. Além disso, para aliviar
da União Europeia), mas também em consequência da crise a pressão sobre os orçamentos nacionais numa época de
económica e financeira, facultando formação, tutoria restrições orçamentais, a contribuição da União Europeia
e aconselhamento profissional a trabalhadores por conta para projetos regionais foi aumentada e as contribuições
de outrem e independentes. Para o período 2014‑2020, nacionais foram reduzidas.
o Fundo dispõe de um orçamento global superior
a 1 000 milhões de euros.
3. ANTECIPAR E CORRIGIR DESEQUILÍBRIOS o efeito o dinheiro dos contribuintes, o que contribuiu para
ECONÓMICOS SIGNIFICATIVOS agravar as dívidas, a recessão e uma crise social prolongada.
A crise veio revelar a extensão dos desequilíbrios No intuito de construir um enquadramento sólido para
económicos entre certos Estados‑Membros da União a regulamentação do setor financeiro, em 2009, o Conselho
Europeia, nomeadamente em termos de competitividade Europeu recomendou a definição de um «conjunto único de
e de produtividade. Estes desequilíbrios são especialmente regras» aplicável a todas as instituições bancárias do
problemáticos quando envolvem Estados‑Membros da área mercado único da União Europeia. Desde 2010, a Comissão
do euro, na medida em que a cooperação no âmbito propôs quase trinta medidas adicionais para assegurar que
de um sistema comum implica, nomeadamente, todos os agentes, produtos e mercados financeiros dos
que os Estados‑Membros não possam compensar Estados‑Membros da União Europeia sejam devidamente
temporariamente uma perda da competitividade através da supervisionados. Foram criadas novas autoridades
desvalorização das respetivas moedas, ajustando as taxas pan‑europeias (em parte para avaliar a capacidade dos
de câmbio (estas desvalorizações são, porém, normalmente bancos da UE de resistir a eventuais choques financeiros)
seguidas de inflação, que, com o tempo, anula os efeitos com o objetivo de assegurar que os bancos tenham um
da desvalorização competitiva). Quanto menores forem comportamento responsável, possuam capacidade de
os desequilíbrios económicos entre os Estados‑Membros concessão de crédito suficiente e possam garantir os
da União Europeia, mais forte é a UE (e em especial depósitos bancários dos cidadãos da União Europeia.
a área do euro) enquanto bloco económico.
Contudo, os líderes da União reconheceram que um setor
Em consequência, a União Europeia reforçou financeiro mais forte não basta para quebrar o círculo
o acompanhamento das economias dos seus vicioso entre os bancos e as dívidas soberanas, sobretudo
Estados‑Membros, em especial dos da área do euro. nos países da área do euro, onde é necessária uma
O «six‑pack» de 2011 introduziu igualmente um abordagem mais integrada. Por esse motivo, em junho de
procedimento relativo aos desequilíbrios 2012, manifestaram a sua disponibilidade para a criação de
macroeconómicos (*), um novo mecanismo de alerta uma União Bancária (*), tendo posteriormente a Comissão
precoce destinado a identificar e a evitar potenciais apresentado propostas com vista ao seu estabelecimento
desequilíbrios com muito maior antecedência. A Comissão gradual. Por exemplo, a partir de janeiro de 2015, o Banco
acompanha uma série de indicadores económicos suscetíveis Central Europeu tornar‑se‑á o principal responsável pela
de afetar a competitividade global, como os preços da supervisão dos bancos da área do euro. Outras medidas
habitação, os custos da mão‑de‑obra e as exportações para preveem instrumentos da União Europeia para reestruturar
países terceiros e entre Estados‑Membros da União bancos em dificuldades, incluindo um fundo de resgate para
Europeia. Esses desequilíbrios podem ser, por exemplo, bancos da área do euro financiado por impostos cobrados
aumentos salariais não consentâneos com a produtividade, aos bancos a nível nacional, a fim de assegurar que o setor
ou um rápido aumento dos preços da habitação não financeiro paga pelos seus fracassos em vez de apresentar
compatível com o orçamento dos agregados familiares. a fatura aos contribuintes europeus.
Perspetivas
O caminho a seguir: rumo a uma União Económica
e Monetária sólida e genuína
POLÍTICA ECONÓMICA: a nível europeu, a coordenação OBRIGAÇÕES DO ESTADO: empréstimos contraídos por
das decisões e reformas económicas (relativas, por governos nacionais, que vendem obrigações a investidores
exemplo, à educação, aos mercados de produtos, ao para obter receitas e pagar as suas dívidas. Estes
mercado de trabalho e às pensões) com vista a assegurar empréstimos são acompanhados do compromisso
um crescimento económico equilibrado, sustentável de reembolsar o valor nominal na data de vencimento
e inclusivo (ver igualmente a estratégia e de, até então, pagar juros periódicos.
«Europa 2020», infra)
MACROECONOMIA E MICROECONOMIA:
POLÍTICA ORÇAMENTAL: equilíbrio entre a receita do a macroeconomia ocupa‑se do estudo de indicadores
Estado (através da tributação) e a sua despesa, bem como económicos de grande escala, como o rendimento nacional,
a estrutura e a substância dos impostos e da despesa. o desemprego e a inflação, e visa compreender a economia
no seu conjunto. A microeconomia incide sobre agentes
POLÍTICA MONETÁRIA: sistema em que uma autoridade de menor dimensão, como empresas e consumidores
monetária (a nível da União Europeia, o Banco Central de mercados específicos, e sobre a forma como
Europeu, BCE) controla o dinheiro em circulação, o comportamento destes afeta a oferta e a procura
imprimindo as notas e autorizando o volume de moeda e, em consequência, os preços.
a cunhar pelos Estados‑Membros da área do euro,
e controla a inflação, ajustando as taxas de juros de modo CRISE DA DÍVIDA SOBERANA: situação em que os
a garantir a estabilidade dos preços. investidores, receosos de que um governo não consiga
honrar as dívidas contraídas com obrigações do Estado,
MERCADO ÚNICO: sucessor do «mercado comum» reclamam taxas de juros cada vez mais elevadas sobre
das décadas de 1960‑1970, promove a livre circulação essas obrigações, agravando ainda mais o défice e a dívida
de produtos, serviços, pessoas e capitais num bloco soberana desse Estado.
comercial único.
NA-04-14-124-PT-C
C O M P R E E N D E R A S P O L Í T I C A S D A U N I Ã O E U R O P E I A
Mais informações
XX Para uma panorâmica dos assuntos económicos e financeiros da União Europeia:
http://ec.europa.eu/economy_finance/index_pt.htm
XX Para informações sobre o Banco Central Europeu: http://www.ecb.int
XX Perguntas sobre a União Europeia? Europe Direct pode ajudar: 00 800 6 7 8 9 10
http://europa.eu/europedirect/index_pt.htm
ISBN 978-92-79-35752-7
doi:10.2775/20754