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Apostila - Tec Tir.
Apostila - Tec Tir.
MÓDULO 3
TÉCNICA DE TIRO DE
MÍSSEIS E FOGUETES
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1.CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ASTROS
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2. MISSÕES DE TIRO QUE PODEM SER ATRIBUÍDAS AO SISTEMA
A. PREVISTAS:
a)Missões de tiro planejadas para bater alvos previamente designados para uma
determinada unidade do sistema, no Plano de Fogos da unidade ou do escalão superior;
b) Fogos desencadeados a horário, ou quando solicitados;
c) Normalmente há tempo para preparação meticulosa da missão.
B. INOPINADAS:
a) Sem planejamento prévio;
b) Alvos localizados por busca de alvos;
c) Tempo disponível para preparação do tiro é curto;
C. OBSERVADAS:
a) Aérea ou Terrestre
a. Condução do Tiro durante a ajustagem;
b. Busca de alvos;
c. Controle das eficácias (precisão, efetividade, controle de danos)
b) Pelo radar da AV-UCF
a.Determinação dos pontos de impactos dos foguetes, por extrapolação, durante
ajustagens.
b.Determinação do ponto de impacto do primeiro foguete, por extrapolação, durante a
eficácia.
D. NÃO OBSERVADAS
Sem quaisquer meios de observação.
E. AJUSTADAS
a) Eficácias precedidas de ajustagens;
b) Ajustagens poderão preceder, ou não, as missões previstas;
c) Se possível, devem ser efetuadas antes das missões inopinadas. (imprecisões topo)
F. NÃO AJUSTADAS
a) Situação mais normal
b)Em princípio somente missões previstas, em que há tempo para uma completa
preparação do tiro;
c) Fator surpresa é imperioso;
d) Não há tempo para ajustagem;
e) Disponibilidade de dados meteorológicos atuais e precisos.
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3. CONCEITOS BÁSICOS
D. ERRO PROVÁVEL CIRCULAR (CEP): Área circular que contem 50% dos
impactos de uma série de tiros. As dimensões da área variam de acordo com o
alcance e altitude do tiro.
As tabelas de tiro do sistema contem os valores dos raios da área que contem 50% dos
impactos de uma rajada ou série de lançamentos (TAB Nº 3).
Com relação às dimensões das áreas batidas e figuras típicas dos foguetes na
área de impacto, o comportamento do sistema toma por base o comportamento da rajada
completa de uma lançadora atirando em um alvo simples, ou seja, apontando em um
único ponto de pontaria.
No sistema ASTROS a dimensão de uma AEB para uma lançadora equivale à área cujo
raio (RAIO EFICAZ) é o dobro do raio da área do CEP.
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Exemplo:
Considerando a Tabela 3, constante na página anterior, o raio eficaz para o alcance
48000m:
Raio do CEP = 722m
RAIO EFICAZ = 2 x 722 = 1444m
Portanto, considerando a variação da área do CEP, há uma AEB da lançadora para cada
alcance de tiro em uma determinada altitude.
b.Fase Balística: fase iniciada após a queima total do propelente, em que o foguete
assume uma trajetória similar à de um projétil lançado por um obuseiro.
FATORES MENSURÁVEIS
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b. Variação dos ventos de superfície e de baixas camadas
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Nota
Entre a preparação do tiro e a eficácia a variação do vento de superfície não pode ser
superior a 3 nós em velocidade e 300 mils em direção. Caso ocorra a variação o
Comandante da Linha de Fogo pode decidir por realizar outra preparação ou aguardar o
vento retornar para as condições originais, levando em consideração a disponibilidade
do tempo e de meios.
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3) A tabela apresentada a seguir mostra as observações descritas anteriormente:
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d. Pequenas discrepâncias aerodinâmicas
1) As características aerodinâmicas originais dos foguetes devem ser preservadas
para se evitarem alterações no seu desempenho. Os foguetes não devem ser pintados, a
não ser que, durante sua manutenção, a pintura dos mesmos seja considerada
absolutamente necessária. Nesse caso, deve ser feita de acordo com as especificações
contidas no manual de utilização do material.
2) Os parafusos devem ser instalados rentes, acompanhando o perfil aerodinâmico
dos foguetes, os quais devem estar isentos de arranhões, amassamentos ou outros danos
de qualquer natureza. As empenas e outros componentes não devem ser usados para
outros fins que não aqueles para os quais os foguetes foram projetados e fabricados.
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